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IFE Diário 5.814
Regulação
Senado/Pacheco: teremos condições de levar PL 412 imediatamente para plenário após comissão
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o projeto de lei 412/2022, que regula o mercado de créditos de carbono, pode ser votado em plenário ainda este ano, possivelmente antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) que acontecerá em Dubai a partir de 30 de novembro. O projeto, atualmente sob relatoria da senadora Leila Barros (PDT-DF), encontra-se na Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado. Pacheco destacou o compromisso do Congresso em apresentar uma legislação madura ainda este ano e considerou positivo que a delegação brasileira na COP possa apresentar uma agenda de realizações positivas. O presidente do Senado fez essas declarações durante sua participação no Fórum Brasileiro de Incorporadoras (Incorpora 2023), um evento que reúne empresários da construção e autoridades públicas, organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). (Broadcast Energia - 26.09.2023)
Link ExternoComissão adia análise de PDL que derruba regras da Aneel que tratam de tarifas de transmissão
A Comissão de Infraestrutura do Senado adiou a análise do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que busca reverter as mudanças nas tarifas de transmissão da Aneel que beneficiam consumidores do Norte e Nordeste. O PDL, relatado pelo senador Otto Alencar, visa anular resoluções que alteraram a metodologia de cálculos das cobranças. A votação foi adiada devido a um pedido de vista feito pelo senador Esperidião Amin, que acredita que o tema requer mais discussão, especialmente em relação a subsídios e outras formas de fomento. As mudanças implementadas pela Aneel têm como objetivo equilibrar a cobrança pelo uso do sistema de transmissão, resultando em tarifas mais baixas para consumidores do Norte e Nordeste. No entanto, empreendimentos nessas regiões pagarão mais pelo custo da transmissão devido à exportação de energia para outros submercados. O debate sobre o assunto chegou ao Congresso no ano passado através de um projeto de lei do deputado Danilo Forte, que argumenta que a revisão das tarifas gera insegurança para investimentos em usinas. O relator do texto na Comissão de Infraestrutura do Senado apoia a aprovação do PDL com a mesma redação aprovada na Câmara dos Deputados. (Broadcast Energia - 26.09.2023)
Link ExternoAneel publica novas regras do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou uma resolução normativa no Diário Oficial da União, que revisa os Módulos de 1 a 7 dos Procedimentos do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI). As novas normas entrarão em vigor a partir de 1º de outubro e podem ser consultadas através do link fornecido. O mesmo documento formaliza a aprovação do Plano Estratégico Quinquenal de Inovação (PEQuI) para o período de 2024 a 2028, do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Aneel. O plano abrange sete temas estratégicos que guiarão os portfólios de projetos das empresas de energia, proporcionando novas oportunidades de investimento. Estes incluem áreas como modernização tarifária, eficiência energética, inovações em transmissão e distribuição, novas tecnologias de suporte (inteligência artificial, realidade virtual, aumentada e Blockchain), digitalização, padrões, interoperabilidade, cibersegurança, eletricidade de baixo carbono, armazenamento de energia e hidrogênio. (Broadcast Energia - 26.09.2023)
Link ExternoAneel: Diretores divergem e sandbox tarifário para serviços ancilares sai de pauta
A diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agnes da Costa, decidiu adiar a proposta de abertura de consulta pública sobre um produto alternativo para prestação de serviços ancilares em ambiente regulatório experimental (sandbox). Esses serviços auxiliares à geração de energia são principalmente fornecidos por usinas hidrelétricas. A proposta inicial visava permitir que agentes de geração de energia atuassem como suporte para o controle de tensão em uma região específica do estado de Minas Gerais, onde o avanço de empreendimentos de geração distribuída tem impactado a tensão do sistema. No entanto, alguns diretores da Aneel demonstraram desconforto em avançar com a proposta, uma vez que o Ministério de Minas e Energia indicou no Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica deste ano que a região em questão necessita de reforços para lidar com o problema, o que poderia ser adiado caso o sandbox fosse implementado. (Broadcast Energia - 26.09.2023)
Link ExternoMME/Silveira sobre Poste Legal: estamos falando de maior segurança e redução de custos
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o programa "Poste Legal" trará benefícios significativos, incluindo a redução de custos para os consumidores e uma maior segurança para as cidades. Em colaboração com o Ministério das Comunicações (MCom), o projeto foi oficialmente lançado, com a assinatura de uma portaria interministerial. Silveira enfatizou a importância da iniciativa, ressaltando que a organização eficiente da ocupação dos postes de energia elétrica resultará em maior segurança para os cidadãos que transitam pelas ruas, além de proporcionar economia para os consumidores de energia e usuários. O programa visa promover uma gestão equitativa, não discriminatória e transparente do acesso à infraestrutura por parte das prestadoras de serviços de telecomunicações. Todas as diretrizes estabelecidas na portaria serão incorporadas à regulamentação conjunta da Anatel e Aneel. (Broadcast Energia - 26.09.2023)
Link ExternoComunicações/Juscelino Filho: esperamos que regulação do Poste Legal seja finalizada este ano
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, anunciou que espera a conclusão da regulamentação do programa "Poste Legal" ainda este ano. Em colaboração com o Ministério de Minas e Energia (MME), o projeto está sendo oficialmente lançado, com a assinatura de uma portaria interministerial. O "Poste Legal" tem como objetivo organizar a ocupação dos postes de energia elétrica de maneira eficiente, promovendo uma gestão equitativa, não discriminatória e transparente do acesso à infraestrutura para prestadoras de serviços de telecomunicações. Todas as diretrizes estabelecidas na portaria serão incorporadas à regulamentação conjunta da Anatel e Aneel. Juscelino Filho destacou a importância do programa, ressaltando que os postes desempenham um papel crucial tanto na telefonia quanto na internet, e que a transparência no acesso a eles é um dos principais objetivos dessa iniciativa, visando promover a conectividade em regiões remotas do país. (Broadcast Energia - 26.09.2023)
Link ExternoAneel decide fiscalizar distribuidoras da Energisa depois de erro de faturamento na Paraíba
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu um processo de fiscalização para investigar todas as distribuidoras do Grupo Energisa, que atende 862 municípios no Brasil, após ter identificado um erro de faturamento na Paraíba. O Grupo admitiu que o sistema utilizado para gerir o faturamento arredondava os valores até o final de 2021, o que resultava em faturas excessivas ou menores, dependendo do arredondamento. A Aneel considerou o descumprimento das regras de faturamento como algo grave e determinou que o Grupo devolva à Sociedade de Ensino Superior da Paraíba o valor equivocado de 9.448,068 kWh na ponta e 3.627,078 kWh fora da ponta, referentes ao período de agosto de 2009 a dezembro de 2021. A Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica também irá investigar se as correções no sistema foram feitas em 2022, conforme alegado pela empresa. (Broadcast Energia - 25.09.2023)
Link ExternoTransição Energética
Cemig fará estudos sobre a produção de hidrogênio verde em Minas Gerais
A Cemig iniciou o mapeamento de oportunidades em Minas Gerais para a produção de hidrogênio verde (H2V) no Estado. A iniciativa acontece por meio do Inova Cemig, programa que financia projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PDI) com incentivo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e acelera startups. Segundo a empresa, o objetivo do programa desenvolver estudos até o final de 2024 que norteará a difusão do H2V nos diversos setores produtivos do Estado, além de desenvolver uma metodologia para o planejamento estratégico desse insumo no contexto das empresas do setor elétrico. (Broadcast Energia - 25.09.2023)
Link ExternoChina: Pico na demanda por petróleo terá impactos amplos
A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) prevê que a demanda chinesa por petróleo se estabilizará por volta de 2027 e atingirá seu teto em 2030, como parte da tendência geral de afastamento em relação a todos os combustíveis fósseis. Ciarán Healy, analista de mercado de petróleo da IEA, afirma que o “mercado chinês é um microcosmo do mundo: "o que ocorre lá é um reflexo das mudanças no mercado mundial de petróleo". No cerne da diminuição do apetite chinês por petróleo está a rápida adoção dos VEs no país, segmento liderado pelas próprias montadoras locais. Os VEs representaram 37% de todas as vendas de carros novos na China em agosto, segundo dados do HSBC Global Research. Neste cenário, calcula-se que que o país cumprirá suas metas climáticas, mas a tensão entre a transição verde e a segurança energética continua sendo um desafio. “A segurança energética tornou-se uma prioridade para o país desde o ano passado, por questões geopolíticas”, disse Evan Li, chefe de análises de transição energética na região Ásia-Pacífico do HSBC. (Valor Econômico - 28.09.2023)
Link ExternoClimate Policy Initiative: Eventos climáticos causaram perdas de mais de US$ 500 bi em 2022
Os desastres climáticos estão se tornando mais frequentes, cada vez mais intensos e menos previsíveis, afirmou a diretora-geral da Climate Policy Initiative, Barbara Buchner. Segundo a especialista, os eventos climáticos causaram perdas de mais de US$ 500 bilhões no ano passado. Buchner também afirmou que 50% dessas perdas não são seguradas. E, em países de baixa renda, o percentual sobe para 80%. Na visão de Buchner, "cabe ao setor de seguros lidar com a questão de riscos climáticos e transferir esses riscos". Essa ação do setor "traz apoio ao crescimento econômico, não apenas pelo ressarcimento das perdas, mas também por meio de mitigação e na prevenção dos efeitos das catástrofes". A especialista citou o exemplo do Brasil de como o setor segurador pode se tornar mais relevante como agente de mitigação de riscos. "No Brasil, 80% da área agrícola não são seguradas e sabemos o quanto a agricultura está vulneravel à mudança climática. Vimos grandes secas em 2021 e 2022 que levaram a pagamentos de indenizações altíssimas. Além disso, o país enfrentou eventos catastróficos como enchentes com prejuízos de mais de US$ 1,3 bilhão e mais de 300 óbitos". (Valor Econômico - 26.09.2023)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Ministro Silveira afirma que foi surpreendido com mudança na companhia
O ministro do MME, Alexandre Silveira, afirmou que novamente não foi informado pela Eletrobras sobre a troca de executivos em postos de comando da companhia privatizada. Em fato relevante divulgado, a Eletrobras informou que a vice-presidente financeira e de relações com investidores, Elvira Cavalcanti Presta, renunciou ao cargo. Silveira já havia criticado a companhia este ano por não informar sobre a saída e substituição do seu antigo presidente, Wilson Ferreira Júnior. “Eu fui, mais uma vez, surpreendido pela imprensa com a mudança da diretora, a CFO, da Eletrobras. É uma demonstração de que as críticas, que tenho feito sobre a relação da Eletrobras com o governo federal [após a privatização], são oportunas e tem fundamento”, disse o ministro. O ministro defende que a Eletrobras, por responder pela maior parte do setor de transmissão e geração do país, é uma empresa “estratégica”, que precisa dar satisfação ao governo de suas decisões. Para ele, isso é reforçado pelo fato de a União deter grande participação no capital social da companhia. (Valor Econômico - 26.09.2023)
Link ExternoEletrobras: Finalização de operação de permuta com a Neoenergia
A Eletrobras confirmou que finalizou a operação de permuta de ativos com a Neoenergia, anunciada originalmente em dezembro de 2022, após a implementação das condições precedentes e obtenção de anuências cabíveis. A Neoenergia transferiu à Eletrobras uma participação de 50,5% no capital social total na Teles Pires Participações S.A. e 0,9% no capital social total da Companhia Hidrelétrica Teles Pires. Com isso, a Eletrobras consolidou 100% da operação da Usina Hidrelétrica de Teles Pires, no Mato Grosso, com potência instalada total de 1.820 MW. Além disso, com a cessão de 49% na UHE Dardanelos à Neoenergia e a consolidação de Teles Pires, a Eletrobras agrega R$ 315 milhões de Ebitda e R$ 2,4 bilhões de dívida líquida. (Valor Econômico - 27.09.2023)
Link ExternoSantander: aquisição da Regal Rexnorb pela Weg é positiva e pode gerar até R$ 8 bi em valor
A aquisição da Regal Rexnord pela Weg por US$ 400 milhões foi bem recebida pelos analistas do Santander, que destacam os benefícios da operação para a posição global da empresa. Estima-se que a transação possa gerar até R$ 8 bilhões em valor patrimonial, representando cerca de 5% do valor atual da companhia. Além de fortalecer a presença da Weg nos setores de motores elétricos e geradores, a operação pode levá-la a se tornar a principal fornecedora global de motores de baixa tensão e suprimentos. Os analistas também observam que a aquisição reflete uma tendência de saída de grandes fornecedores industriais do mercado de motores elétricos, ao passo que a Weg expande sua participação nesse segmento. Adicionalmente, a empresa provavelmente buscará elevar sua atual margem Ebitda de 9,5% para um patamar entre 18% e 20%. O anúncio da aquisição impulsionou as ações da Weg, resultando em um aumento de mais de R$ 6 bilhões em valor de mercado e posicionando o papel como líder nas altas do Ibovespa, com quase 18 mil negociações. (Broadcast Energia - 25.09.2023)
Link ExternoAudiência Pública discute revisão tarifária da Equatorial Amapá
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá uma audiência pública para discutir a Revisão Tarifária Extraordinária da Equatorial Energia Amapá, antiga Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), presidida pelo Diretor Fernando Mosna. A Equatorial Amapá é responsável pelo serviço de distribuição de energia elétrica em 16 municípios amapaenses, atendendo a mais de 211 mil unidades consumidoras. A revisão proposta pela Aneel prevê um aumento de 43,90% para os consumidores residenciais da classe B1. Os principais fatores que influenciaram essa revisão foram os custos com encargos setoriais, relacionados ao empréstimo da conta escassez hídrica, investimentos em distribuição e despesas associadas à baixa densidade demográfica na região. A audiência está vinculada à consulta pública 035/2023, que aceita contribuições até 27 de outubro. (Aneel - 25.09.2023)
Link ExternoEnergisa Acre sofrerá penalidade por não cumprir metas de universalização
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu aplicar uma penalidade contra a distribuidora Energisa Acre devido ao não cumprimento das metas de ligações estabelecidas no Plano de Universalização Rural para o período de 2019 a 2022. A penalidade, cujo valor será determinado pela Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica da Aneel, resultará na redução dos níveis tarifários a serem aplicados na próxima revisão tarifária periódica da distribuidora. A Energisa Acre está passando por um processo de revisão tarifária, com uma proposta inicial de reajuste médio de 22,07% em consulta pública até 20 de outubro. A decisão final será tomada pela diretoria da agência antes de 13 de dezembro, data em que os novos valores entrarão em vigor. (Broadcast Energia - 26.09.2023)
Link ExternoIsa Cteep/Wada: Para termos mais baterias no sistema, precisamos avançar regulação
A diretora-executiva de estratégia e desenvolvimento de negócios da Isa Cteep, Silvia Wada, destacou a necessidade de avanços na regulação para impulsionar o desenvolvimento de projetos de armazenamento de energia em baterias. Ela espera que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promova uma consulta pública sobre o tema ao longo de 2024, com foco na definição da neutralidade de agente e tecnologia. Wada argumenta que o uso desses sistemas não deve ser restrito a um único segmento do setor, dada a variedade de aplicações das baterias. Além disso, ressaltou a importância de otimizar a carga tributária sobre esses equipamentos e de ajustar o planejamento setorial para integrar eficientemente essa tecnologia ao sistema, destacando os inúmeros benefícios proporcionados, como resposta imediata e rápida implementação, que contribuem para a confiabilidade do sistema elétrico. (Broadcast Energia - 26.09.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário sobe 80,3% e fica em R$ 185,18 por MWh em todo o País nesta quarta
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário teve alta de 80,29% em relação a ontem e chegou aos R$ 185,18 por MWh nesta quarta-feira, 27, em todos os submercados do País, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). É o segundo dia consecutivo de alta depois de uma temporada de pouco mais de um ano no piso regulatório, que em 2023 é de R$ 69,04 por MWh. Ao longo desta quarta-feira, o PLD segue no piso até às 09 horas. Tem uma leve elevação entre 10h e 11h e cai ao patamar mínimo novamente às 12 horas. Depois, sobe gradualmente, chegando ao valor máximo diário de R$ 349,58 por MWh às 17 horas em todos os submercados do País. O indicador chega a ter uma nova queda, mas encerra o dia aos R$ 292,60 por MWh no Sul e aos R$ 262,61 por MWh nos demais subsistemas. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
Link ExternoDcide: preços de referência de energia no curto e no longo prazo apresentam alta semanal
Os preços de referência para a energia convencional e incentivada no curto e no longo prazo apresentaram alta semanal, em movimento contrário ao observado na semana passada, de acordo com o boletim divulgado pela consultoria Dcide.. No curto prazo, o índice convencional trimestral ficou em R$ 69,98 por MWh, o que representa alta de 0,49% ante os R$ 69,64 por MWh da semana passada. Já para a energia incentivada, o preço de referência para entrega nos próximos três meses (outubro a dezembro) subiu 0,12% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 101,14 por MWh para R$ 101,26 por MWh. Nos indicadores de longo prazo, que consideram a energia entregue de 2025 a 2028, também houve alta semanal. O indicador para a energia convencional de longo prazo teve alta de 1,27% ao passar de R$ 95,58 por MWh para R$ 96,79 por MWh. O índice de energia incentivada de longo prazo, por sua vez, apresentou aumento de 1,01% saindo de R$ 127,24 por MWh por R$ 128,53 por MWh. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
Link ExternoFitch: Preços de energia devem permanecer próximos ao pisto do PLD até o fim de 2024
A Fitch Ratings estima que os preços de energia no mercado livre permanecerão baixos até o final de 2024, com uma retomada a partir de 2025, disse a diretor para a área de financiamento de projetos de infraestrutura da agência de classificação de riscos, Marta Veloso. Essa mudança no cenário deve acontecer principalmente devido ao fenômeno climático El Niño, que reduz os volumes de chuvas nas regiões Norte e Nordeste, deixando a pluviometria irregular no Sudeste/Centro-Oeste, e elevando as precipitações no Sul. Segundo ela, contudo, essa condição pode ter efeito sobre a geração hídrica, que responde pela maior parte da produção de energia do País, mas tem como efeito aumentar os recursos para a geração eólica e solar no Nordeste, mantendo os preços ainda em patamares baixos, especialmente neste submercado que terá excesso de energia produzido por essas fontes. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
Link ExternoONS faz reunião mensal sobre condições de operação do SIN
Em meio às temperaturas elevadas que têm puxado para cima o consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) realiza na tarde de hoje a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO). Durante o evento são apresentadas as projeções da operação do sistema para outubro em relação à carga, Energia Natural Afluente (ENA) e nível de armazenamento nos reservatórios. Também são mostradas as expectativas para a primavera e início do período considerado úmido, o que pode influenciar na geração de energia. (Broadcast Energia - 28.09.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Montadoras chinesas se aproximam do governo em meio a impasse na Anfavea
Às vésperas da publicação de um novo programa de incentivo para o setor automotivo, as fabricantes de veículos têm feito movimentos desarticulados. As divisões dentro da Anfavea abriram espaço para as fabricantes chinesas, que não fazem parte da entidade, apresentarem suas propostas ao governo. Há cerca de dez dias, representantes da GWM se reuniram com Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do MDIC. Em nota, a GWM disse "apoiar a estratégia do governo de não se limitar apenas a discutir a alteração ou não da alíquota de importação para veículos elétricos". "Acreditamos que o governo vai apresentar um programa robusto, capaz de promover uma verdadeira reindustrialização do setor automotivo brasileiro", disse Ricardo Bastos, diretor de Assuntos Institucionais da GWM. "A GWM entende que ainda não chegou o momento de discutir a revisão das alíquotas de imposto de importação, pois esses volumes ainda são muito baixos", diz a nota enviada pela montadora chinesa. "Para que os consumidores brasileiros tenham acesso a novas tecnologias, é importante não desestimular o crescimento do mercado de veículos eletrificados". (Valor Econômico - 27.09.2023)
Link ExternoMercedes-Benz: Eletrificação de veículos pesados avança mais rápido do que infraestrutura na Europa
Karin Rådström, chefe global de caminhões Mercedes-Benz, prevê que a Europa precisará de 13 mil estações de recarga nas rodovias até 2025 e de até 45 mil até 2030. Hoje não há mais do que algumas centenas de pontos, segundo ela. “Não vemos esse aumento acontecendo rápido o suficiente”, diz. Na Europa há incentivos para quem compra caminhões elétricos. Mas os benefícios são distintos em cada país, segundo Rådström. Na Alemanha, o governo criou um programa que subsidia 80% da diferença entre o valor de um modelo elétrico e o similar a combustão. O movido a eletricidade custa em torno de duas vezes e meia mais que um a combustão. Mas o processo para receber incentivos ainda é lento, segundo a executiva. (Valor Econômico - 28.09.2023)
Link ExternoJapão: Capital Tóquio terá mais mil novos pontos de recarga para VEs
A startup japonesa Terra Motors irá instalar mil estações de carregamento rápido para VEs em Tóquio, mais do que o número de postos de gasolina, nos próximos 18 meses, como parte de um esforço crescente para ampliar a infraestrutura de carregamento no país. O plano da startup elevaria o número total de postos de carregamento rápido na capital para cerca de 1.500 – mais de 50% a mais do que os cerca de 900 postos de gasolina constantes ao fim de março. “Com tantas estações de carregamento, podemos eliminar as preocupações dos usuários sobre onde carregar os seus veículos”, disse o fundador e presidente da Terra, Toru Tokushige. Os planos da Terra poderiam ajudar a encorajar uma maior adopção de VEs, que atualmente representam cerca de 2% das vendas de automóveis de passageiros no Japão. (Valor Econômico - 27.09.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Helexia consegue financiamento do BNDES para projetos de usinas fotovoltaicas
A Helexia obteve a liberação de desembolso do financiamento do BNDES para os primeiros projetos de Geração Distribuída na modalidade Project Finance. O financiamento, no valor de R$ 90 milhões, abrange 17 usinas fotovoltaicas com capacidade instalada de 25,3 MWp, que já estão operacionais desde o primeiro semestre deste ano. Esses projetos foram desenvolvidos em parceria com a Telefônica, abrangendo cinco cidades em diferentes estados do Brasil. Com esses projetos, a Helexia contribui para o roteiro de transição energética da Telefônica, que prevê a operação de 87 MWp em capacidade total a partir do próximo ano. A Helexia agora está trabalhando na estruturação de uma segunda rodada de financiamento com o BNDES, que incluirá 31 projetos em vários estados do Brasil e contemplará não apenas os projetos da Telefônica, mas também projetos de outros clientes. (CanalEnergia - 25.09.2023)
Link ExternoGrupo uruguaio Brillacom Light Defi e a Solatio se unem para construção de planta fotovoltaica
A Brillacom Light DeFi e a Solatio estão colaborando para a construção de uma usina fotovoltaica, com um cronograma de até seis meses para a conclusão do primeiro módulo da planta. O projeto inclui a escolha do terreno, processos de conexão à rede, projeto da usina, orçamentos, instalação dos equipamentos, testes e início da geração de energia. A PS Soluções, parceira do projeto, será o primeiro cliente a ser atendido com energia 100% renovável proveniente desta usina. O projeto visa avançar de maneira escalável, impulsionando o desenvolvimento de novas instalações a cada módulo construído. As taxas transacionais do token Light Defi desempenham um papel essencial nesse processo, fornecendo os recursos necessários para acelerar o progresso em direção a um futuro mais sustentável. Com essa parceria, os primeiros kWh gerados poderão ser convertidos em cashback para os detentores do ativo Light DeFi por meio da tecnologia Blockchain. Esse valor será distribuído com base na proporção das carteiras dos detentores do token, incentivando a adoção da Brillacom Light Defi e recompensando os investidores à medida que a usina se torna lucrativa. O token Light DeFi valorizou mais de 277% nos últimos 7 dias como resultado desse novo empreendimento. (Petronotícias - 25.09.2023)
Link ExternoEDP Renováveis inaugura projeto solar na Polônia
A EDP Renováveis inaugurou a sua maior central solar fotovoltaica na Europa, localizada na Polônia, com capacidade instalada de 200 MWp e produção anual de cerca de 220 GWh de energia limpa, o que evita a emissão de mais de 208 mil toneladas de CO2. Este parque fotovoltaico é o segundo maior do país e possui aproximadamente 308 mil painéis bifaciais, capazes de aproveitar a radiação solar de ambos os lados para maximizar a geração de energia limpa. Além disso, esta central está instalada no mesmo local onde anteriormente existia uma mina de carvão, representando uma importante transição para fontes de energia mais sustentáveis. Com esta instalação, a EDP Renováveis alcançará uma capacidade acumulada de energia solar de mais de 280 MWp na Polônia. Na Europa, a EDP Renováveis já possui uma capacidade instalada de cerca de 5,5 GW em projetos eólicos e solares. (CanalEnergia - 25.09.2023)
Link ExternoCemig: Acordo para fornecimento de energia renovável para Tubos Tigre
A Cemig assinou um contrato de fornecimento de energia com a Tubos Tigre-ADS do Brasil, empresa que fabrica tubos. No novo contrato, celebrado dentro do ambiente do Mercado Livre de Energia, a Cemig irá fornecer energia incentivada com desconto na tarifa de uso da rede das distribuidoras, a chamada Tusd, para a fábrica da Tigre, em Rio Claro (SP), entre janeiro de 2024 a dezembro de 2026. Segundo a Cemig, o contrato prevê a disponibilidade de energia elétrica a partir de fontes renováveis, flexibilidades elevadas e possibilidade de sazonalizar energia até 200% do montante contratado. “O contrato reforça o compromisso da Cemig no fornecimento de energia gerada por fontes renováveis, o que agrega essa importância também aos clientes que contratam com a Cemig”, disse em nota o superintendente de prospecção e relacionamento comercial com clientes corporativos da Cemig, Túlio Randazzo Rabelo. (Valor Econômico - 27.09.2023)
Link ExternoJalles e Albioma vão inaugurar planta de biogás
A Jalles, agroindústria do setor sucroenergético, e a Albioma, empresa francesa especializada em geração de energia a partir da biomassa, estão programando a inauguração da primeira planta de biogás a partir da vinhaça no estado de Goiás para o dia 29 de setembro. Este empreendimento representa um investimento de R$30 milhões e está localizado na Unidade Otávio Lage, em Goianésia/GO, onde são produzidos açúcar, etanol e energia elétrica a partir da cana-de-açúcar. A planta utiliza a vinhaça, subproduto da produção de etanol, como matéria-prima para a geração de biogás em um reator anaeróbio. O biogás produzido é então utilizado na caldeira, junto com o bagaço de cana, para gerar energia elétrica. A capacidade de produção do reator é de 6.000 m³/h, e a energia gerada é suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 30 mil habitantes por ano. (CanalEnergia - 25.09.2023)
Link ExternoProdutoras de biometano refinam estratégias para mercado em expansão
A crescente demanda pela descarbonização de operações empresariais elevou a presença do biometano na matriz energética. Neste contexto, as produtoras de biometano querem avançar com a forte demanda de produtos verdes por parte de empresas que precisam cumprir metas de menor emissão de carbono, deixando de lado o uso de combustíveis fósseis. Projeção da Abiogás indica produção de 6,6 milhões de m³/dia de biometano em 2030. Atualmente, os aterros sanitários são responsáveis pela produção de maior parte do biometano ofertado. Porém, produtoras buscam outras rotas tecnológicas ou pretendem otimizar a captação do biogás nos aterros. A GNR Fortaleza, dona do aterro sanitário de Cauaia (CE), contabiliza produção de 2 milhões de m³/mês e enxerga potencial para processar mais de 1,5 milhão de m³/mês em outros aterros da empresa. A presidente da MDC Energia, Manuela Kayath, destacou que a empresa estuda a biodigestão de outras biomassas, como resíduos agropecuários. “Há uma oportunidade grande neste momento. Os donos da biomassa na agropecuária estão buscando essa fonte adicional de receita, proporcionando gestão de resíduos e economia circular”, afirma Kayath. (Valor Econômico - 28.09.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
UTE Pau Ferro I e Termomanaus tem CVU retificado pela Aneel
A diretoria da Aneel acatou o pedido de retificação das Centrais Elétricas de Pernambuco para modificar os valores do Custo Variável Unitário (CVU) das usinas Pau Ferro I e Termomanaus, estabelecendo-o em R$ 1.314,48/MWh. A agência determinou que o ONS informe à CCEE para reavaliar os valores, potência e geração ocorridos fora da ordem de mérito de custo entre 5 de outubro de 2021 e 31 de dezembro de 2021. Além disso, a CCEE deve recontabilizar com base no novo CVU e recusar a retroatividade anterior ao Despacho nº 3.123, de 5 de outubro de 2021. (CanalEnergia - 25.09.2023)
Link ExternoNucor e Helion Energy: Construção de usina de fusão nuclear nos EUA
A Nucor, maior siderúrgica dos Estados Unidos, está apostando na fusão nuclear para ajudá-la a eliminar emissões de carbono em um dos processos produtivos que mais faz uso intensivo de energia elétrica. A companhia anunciou uma parceria com a Helion Energy para desenvolver uma usina de fusão nuclear, com potência de 500 MW que abasteceria uma das fábricas da Nucor a partir de 2030. Atualmente, a tecnologia ainda é mais teórica do que prática. Iniciativas de fusão nuclear ainda não têm aplicação comercial, necessitando de mais energia para realizar a reação do que a própria usina gera. A Helion tem acordo semelhante com a Microsoft, para construir uma usina de fusão nuclear que é 10 vezes menor, até 2028. Ainda não se sabe onde a usina da Nucor seria construída e o projeto depende de incentivos fiscais federais e estaduais. (Valor Econômico - 27.09.2023)
Link ExternoPolônia avança em acordo com EUA para desenvolver sua primeira central nuclear
Autoridades da Polônia e dos EUA assinaram um acordo hoje em Varsóvia para permitir a construção da primeira central nuclear polonesa, como parte de um esforço do país europeu para reduzir a dependência de combustíveis fósseis poluentes. Um consórcio formado pelas empresas Westinghouse Bechtel assinou o acordo com a empresa pública polaca que supervisiona o programa nuclear, Polskie Elektrownie Jadrowe. O local planejado fica a cerca de 280 quilômetros da fronteira com a Alemanha, que fechou os últimos reatores nucleares em abril. A Polônia planeja gastar US$ 40 bilhões para construir duas centrais nucleares com três reatores cada, com o último para ser lançado em 2043. O acordo com os EUA fala sobre os três primeiros reatores, que deverá começar a produzir eletricidade em 2033. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Itaú BBA: Retomada da volatilidade no ACL pode beneficiar geradores hídricos e térmicas
A volatilidade nos preços de energia no mercado livre está beneficiando geradoras hídricas descontratadas, como a Eletrobras, e usinas térmicas de baixo custo, como a Eneva, de acordo com o Itaú BBA. Isso ocorre devido a fatores como temperaturas mais altas, manutenção em Angra 2 e restrições na exportação de energia para o Sudeste. Possíveis decisões do Operador Nacional do Sistema Elétrico podem aumentar a volatilidade. A demanda por energia permanecerá alta, e o clima acima da média histórica até 2024. A restrição deve terminar em novembro, mas pode ser adiada, com o PLD variando entre R$ 69,04/MWh e R$ 232/MWh, devido ao risco de falhas futuras. (Broadcast Energia - 27.09.2023)
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