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IFE
27/09/2023

IFE Diário 5.813

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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27/09/2023

IFE nº 5.813

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.813

Regulação

Aneel: Senado adia votação de projeto que susta normas técnicas da agência

Os senadores da Comissão de Infraestrutura adiaram a votação do Projeto de Decreto Legislativo, o PDL 365/22, que susta os efeitos de normas técnicas da Aneel. Com pedido de vista coletivo, a proposta voltará a ser analisada na próxima reunião do colegiado, programada para a semana que vem. De autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), o PDL já foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Criticado por gerar percepção de risco regulatório para os investidores do setor, com enfraquecimento da autonomia de órgãos reguladores, o projeto busca invalidar a decisão da Aneel que alterou forma de rateio do custo de transmissão de energia, a rede de alta tensão que passou a ser mais demandada pelos projetos de geração eólica e solar. (Valor Econômico - 26.09.2023)
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Transição Energética

Consórcio Nordeste e Banco Mundial assinaram memorando de entendimento para projetos de energia limpa e hidrogênio

O Consórcio Nordeste e o Banco Mundial assinaram nesta segunda-feira (25) um memorando de entendimento de olho no desenvolvimento de projetos voltados à energia limpa, água e saneamento, meio ambiente e conectividade. Dentre os eixos de atuação estabelecidos no documento, estão projetos relacionados ao uso de hidrogênio de baixo teor de carbono e a distribuição de energia solar que permita o envolvimento de comunidades. O documento foi assinado pelo presidente do Consórcio Nordeste e governador da Paraíba, João Azevêdo, e pelo diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, em Brasília. O evento contou também com a participação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que destacou que a nova parceria fortalece as políticas públicas já desenvolvidas pelo Governo Federal. “O Ministério de Minas e Energia já vem desenvolvendo políticas para o desenvolvimento do hidrogênio de baixa emissão de carbono no Brasil. Esse acordo é mais uma oportunidade para que tenhamos uma maior segurança energética no Brasil, para novos empregos e para a descarbonização da indústria e dos transportes”, disse. (Petronotícias - 25.09.2023)
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Vale: Construção de hub de descarbonização no Porto do Açu

A Vale informou, em comunicado, que a assinatura de memorando de entendimento com Porto do Açu Operações, parceria entre a Prumo Logística, controlada pelo EIG, e o Porto de Antuérpia-Bruges Internacional, tem a intenção de desenvolver um “hub” voltado para descarbonização de cadeia siderúrgica no porto, localizado na região norte do Estado do Rio de Janeiro. O projeto, segundo a Vale, abrange estudo técnico coordenado pelo Porto do Açu e acadêmicos do setor. No estudo, se propõe uso de ferro-esponja como carga parcial nos alto-fornos. Isso, segundo a Vale, reduz a emissão de gases de efeito estufa e aumenta a produtividade do processo siderúrgico, sem necessidade de substituição dos ativos produtivos existentes, como os próprios alto-fornos e as aciarias. (Valor Econômico - 26.09.2023)
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Kearney: Brasil pode gerar receita de 12 bi de euros com exportação de combustível sintético

Em 2035, pouco mais de 20% da frota mundial de carros de passageiros será de veículos elétricos, enquanto cerca de 75% serão de automóveis de passeio movidos a combustíveis fósseis e 3%, híbridos. As projeções, da consultoria Kearney, indicam um mercado potencial para combustíveis sintéticos - produzidos a partir de água e CO2 - que pode gerar receita de € 12 bilhões para o Brasil dentro de 12 anos. Nesse contexto, o Brasil estaria bem posicionado para fabricar gasolina, diesel e até querosene sintéticos devido ao preço competitivo de sua energia e à participação expressiva de fontes renováveis na matriz. O Brasil tem potencial para fabricar dez bilhões de litros de combustível sintético em 2035. A estimativa se baseia na premissa de que o país registrará naquele ano superávit de 176 TWh, na esteira do avanço da energia renovável. Pelos cálculos da Kearney, a essa altura, a matriz energética brasileira será composta por 95,9% de fontes renováveis. (Valor Econômico - 27.09.2023)
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Produção de H2 verde acelera mesmo com lenta implantação, aponta AIE

A dinâmica por trás do hidrogênio de baixas emissões continua a crescer, apesar da lenta implementação de incentivos financeiros e das persistentes pressões de custos que ameaçam atrasar os projetos. Essa é uma das constatações de relatório Global Hydrogen Review 2023, publicado pela Agência Internacional de Energia e disponível para dowload em inglês, que aponta ainda que os níveis de produção ainda podem aumentar substancialmente até 2030 se todos os projetos anunciados forem realizados e forem feitos maiores esforços para incentivar a adesão. Segundo a entidade, mais de 40 países em todo o mundo já definiram estratégias nacionais para o combustível. No entanto, a capacidade instalada e os volumes permanecem baixos, uma vez que os promotores aguardam o apoio do governo antes de fazerem investimentos. Como tal, o hidrogênio de baixas emissões ainda representa menos de 1% da produção e utilização global. (CanalEnergia - 25.09.2023)
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Falta de apoio político e pressões sobre custos estão trazendo riscos para o desenvolvimento de projetos de hidrogênio limpo

A lenta implementação de incentivos financeiros e das persistentes pressões de custos que ameaçam atrasar os projetos podem afetar a dinâmica por trás de empreendimentos de hidrogênio de baixa emissões. Mas os níveis de produção ainda podem aumentar substancialmente até 2030 se todos os projetos anunciados forem realizados. É o que afirma um novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). O número de projetos anunciados para o hidrogênio com baixas emissões continua a expandir-se rapidamente, enquanto mais de 40 países em todo o mundo definiram estratégias nacionais para o hidrogénio até à data. No entanto, a capacidade instalada e os volumes permanecem baixos, uma vez que os empreendedores aguardam o apoio do governo antes de fazerem investimentos. Como tal, o hidrogênio de baixas emissões ainda representa menos de 1% da produção e utilização global de hidrogênio, afirma a agência. Num contexto de crise energética global, inflação elevada e perturbações na cadeia de abastecimento, os novos projetos enfrentam custos crescentes, pelo menos temporariamente, que ameaçam a rentabilidade a longo prazo. (Petronotícias - 25.09.2023)
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IEA: Demanda por combustíveis fósseis deve cair 25% até 2030 para limitar aquecimento global

Em novo relatório publicado, a IEA aponta que a demanda por combustíveis fósseis precisa cair 25% até o fim de 2030, se os governos quiserem limitar o crescimento do aquecimento global a 1,5°C em comparação à era pré-industrial. Segundo o documento, as economias avançadas, como Estados Unidos e União Europeia, deverão antecipar em cinco anos - de 2050 a 2045 - a meta de neutralidade de carbono, e a China, em 10 anos, a 2050, para que consigam cumprir o Acordo de Paris de 2015. "O setor de energia evolui mais rápido do que muitos pensam, mas ainda há muito por fazer e o tempo está acabando", disse a IEA. (Valor Econômico - 26.09.2023)
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Nearshoring traz oportunidades, mas não bastam acordos e subsídios, diz CEO da Tupy

Fabricante de peças para a indústria de bens de capital, a Tupy tem reposicionado seus negócios para se acomodar à recente movimentação das placas tectônicas do comércio internacional. Com quase 80% de seu faturamento proveniente de exportações, a empresa tem vivido de perto mudanças como o nearshoring, o novo Nafta e a Lei de Combate à Inflação dos Estados Unidos, que têm colocado caminhões de dinheiro para trazer para perto a fabricação de itens consumidos em seu mercado interno, bem como produtos mais verdes. Na Europa, a transformação também tem sido na linha de promover demanda atrelada à sustentabilidade. Assim, a Tupy espera que suas fábricas mexicanas, que atendem a indústrias de máquinas de construção, agrícolas e de mineração nos EUA, gerem receita extra de R$ 650 milhões naquele país, a partir de 2025. “Não estamos tirando qualquer investimento do Brasil e levando para o México: na verdade, estamos ganhando novos projetos, hoje fabricados por outras empresas na Ásia e Europa”, diz Fernando de Rizzo, CEO da Tupy. “Se tenho opção, forneço produtos do Brasil, que são mais competitivos nos EUA.” (O Estadão - 25.09.2023)
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Empresas

Audiência Pública discute revisão tarifária da Equatorial Amapá

O processo de Revisão Tarifária Extraordinária da Equatorial Energia Amapá, antiga Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), será tema de audiência pública promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na próxima quarta-feira (27), às 14h, no auditório da OAB Amapá, localizado na Rua Binga Uchôa, 26 - Central. A audiência será presidida pelo Diretor da Aneel Fernando Mosna. A Equatorial Amapá é concessionária do serviço de distribuição de energia elétrica e atende a mais de 211 mil de unidades consumidoras em 16 municípios amapaenses. Os itens que mais impactaram a revisão tarifária extraordinária da empresa foram: custos com encargos setoriais, pressionados pelo empréstimo da conta escassez hídrica que, no caso da Equatorial Amapá, também se prestou a pagar diferimentos ocorridos em anos anteriores; custos das atividades de distribuição da concessionária e dos investimentos realizados na área de concessão desde 2017, em função da característica regional de baixa densidade demográfica e unidades consumidoras dispersas; e a retirada de componentes financeiros do processo tarifário anterior, que continham medidas mitigadoras utilizadas para amenizar os efeitos do reajuste do ano passado. (Aneel - 25.09.2023)
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Isa Cteep: Bateria em leilão de energia depende de regras

A transmissora colombiana Isa Cteep vê como promissor o segmento de baterias para trazer mais resiliência ao setor elétrico, já que possibilitam integrar soluções de armazenamento de energia ao sistema elétrico. Entretanto, o potencial competitivo das baterias em um eventual leilão de reserva de capacidade vai depender dos requisitos a serem definidos no edital. A regulação, contudo, está em discussão e deixa dúvidas. O presidente da empresa, Rui Chammas, não sabe ao certo se o projeto poderia ser colocado como fonte para reserva de capacidade, já que o enquadramento regulatório faz parte do reforço da transmissão e é uma situação inédita no setor. “O que estamos estudando é o que outras características das baterias de Registro (SP) podem trazer ao sistema (...). O uso pode resolver quantidade importante de problemas num sistema integrado com cada vez mais renováveis. Tem várias vantagens. Estamos usando uma”, diz Chammas. Caso saiam do papel, os certames dariam impulso para desenvolver um mercado hoje incipiente no Brasil. A diretora executiva de estratégia e desenvolvimento de negócios da empresa, Silvia Wada, acrescenta que o modelo não deveria ficar restrito a um único segmento de atuação, já que os sistemas de armazenamento são versáteis e de múltiplas utilidades. (Valor Econômico - 27.09.2023)
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Isa Cteep: Ficaremos fora do próximo leilão de transmissão

Após levar o lote 1 do último leilão de transmissão, a Isa Cteep deve ficar de fora do certame que será realizado no final do ano pela Aneel, disse o diretor-presidente da companhia, Rui Chammas. Segundo ele, anteriormente a empresa tinha decidido que não participaria da disputa pela rede de HVDC, principal projeto a ser ofertado no certame do próximo 15 de dezembro, mas analisaria os lotes menores. No entanto, após a desclassificação do Consórcio Gênesis, que inicialmente tinha feito a melhor proposta pelo lote 1, e a convocação da Isa Cteep, segunda melhor colocada na disputa, a companhia preferiu centrar esforços na conclusão dessas obras. O lote 1 foi o segundo maior do leilão de junho, com 1.116 quilômetros de linhas de transmissão entre a Bahia e Minas Gerais, que exigirão R$ 3,156 bilhões em investimentos, segundo estimativas da Aneel. Com a assunção do trecho, a empresa soma três lotes adquiridos no leilão de junho, com aporte de quase R$ 5,6 bilhões, segundo a agência reguladora. (Broadcast Energia - 26.09.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD sobe pela primeira vez em mais de um ano e chega à média diária de R$ 102,71 por MWh

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio diário teve alta de 48,77% e chegou aos R$ 102,71 por MWh nesta terça-feira, 26, em todos os submercados do País, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). É a primeira vez que o indicador deixa o piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, desde 14 de setembro do ano passado, quando o patamar mínimo era de R$ 55,70 por MWh. Ao longo desta terça-feira, o PLD segue no piso até às 15 horas. Sobe gradualmente a partir das 16h, chegando ao valor máximo diário de R$ 232,45 por MWh às 18 horas em todos os submercados do País. Retorna ao patamar mínimo às 23 horas. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 26.09.2023) 
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CCEE: Temperatura mais quente eleva em 3,9% a carga de energia do SIN em agosto

O consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 3,9% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, alcançando 66.235 megawatts médios (MWmed), informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) no boletim quinzenal InfoMercado. No período, o mercado regulado, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, apresentou crescimento de 5,0% no consumo, para 41.179 MWmed. Já o mercado livre, onde é possível escolher o fornecedor de energia, observou uma alta de 2,2%, para 25.056 MWmed. Segundo a CCEE, o aumento na demanda por energia é decorrente dos dias mais quentes observados este ano, o que leva a um uso mais intensivo de equipamentos de refrigeração, especialmente no mercado regulado. (Broadcast Energia - 26.09.2023) 
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Aneel fixa PLD máximo de 2024 e deixa alterações de cálculo para 2025

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu há pouco que o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) máximo de 2024 será o montante vigente neste ano atualizado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023. No ano passado, o colegiado determinou que, para este ano, o PLD máximo estrutural seria de R$ 684,73 por megawatt-hora (MWh) e o PLD máximo horário em R$ 1.404,77 por MWh, de modo que serão estes os valores corrigidos pela inflação. O PLD reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas e é utilizado no mercado de curto prazo de energia, além de ser incorporado em alguns encargos setoriais. (Broadcast Energia - 26.09.2023) 
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ONS: Investigação aponta falha em equipamentos como causa de apagão

A causa do apagão ocorrido no dia 15 de agosto que afetou 25 Estados, além do Distrito Federal — somente Roraima não foi afetado — e deixou cerca de 30 milhões de consumidores sem energia elétrica foi o desempenho dos equipamentos de controle de tensão em campo de diversos parques eólicos e fotovoltaicos, no perímetro da Linha de Transmissão Quixadá-Fortaleza II, no Ceará, segundo o ONS. De acordo com o órgão, estes dispositivos das usinas deveriam compensar automaticamente a queda de tensão decorrente da abertura da linha de transmissão, porém o desempenho no momento da ocorrência ficou abaixo do previsto nos modelos matemáticos fornecidos pelos agentes e testados em simulações pelo ONS. O Operador encaminhou aos agentes a minuta do Relatório de Análise de Perturbação (RAP), apontando a principal causa raiz do problema. “A análise da perturbação permitiu constatar que o desempenho dos controles em campo, de usinas eólicas e solares, em especial no que tange à capacidade de suporte dinâmico de potência reativa, foi muito aquém dos modelos matemáticos fornecidos pelos agentes e representados na base de dados oficial de transitórios eletromecânicos”, diz o relatório de 495 páginas. (Valor Econômico - 26.09.2023)
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Angra 2 é desconectada do SIN por 30 dias para reabastecimento e manutenção

A partir desta segunda-feira, 25, a usina nuclear Angra 2 será desligada do Sistema Interligado Nacional (SIN) para reabastecimento de combustível, retirando do sistema o fornecimento diário de 1,350 gigawatt (GW) de energia. Serão realizadas mais de 5 mil atividades de manutenção e inspeção de equipamentos que não podem ser isolados durante a operação da usina, e também a substituição de 52 - de um total de 193 - elementos combustíveis no núcleo do reator. A previsão é de que o trabalho dure 30 dias. As principais ações previstas são a revisão do gerador elétrico principal, a inspeção do vaso de pressão do reator e a troca de combustível. Entre os especialistas envolvidos, estarão aproximadamente 1.300 pessoas contratadas exclusivamente para as tarefas, 500 empregados da Eletronuclear e 200 estrangeiros. (Broadcast Energia - 25.09.2023) 
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Número dos reservatórios pelo Brasil

A Região Norte apresentou redução de 0,3 ponto percentual, no último domingo, 24 de setembro, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 76% da capacidade. A energia armazenada mostra 11.629 MW mês e a ENA aparece com 1.381 MW med, o mesmo que 77% da MLT. O subsistema do Nordeste caiu 0,1 ponto percentual e opera com 68,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 35.324 MW mês e a energia natural afluente computa 1.824 MW med, correspondendo a 70% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste teve queda de 0,3 p.p e está com 74%. A energia armazenada mostra 151.340 MW mês e a ENA aparece com 14.261 MW med, o mesmo que 91% da MLT. A Região Sul diminuiu 0,2 p.p. e está operando com 90,6% da capacidade. A energia armazenada marca 18.536 MW mês e ENA é de 11.427 MW med, equivalente a 105% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 25.09.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Ford: Suspensão da construção de fábrica de baterias no EUA

A Ford Motor Co. interrompeu a construção de uma fábrica de baterias de US$ 3,5 bilhões em Michigan. A fábrica deverá empregar 2.500 trabalhadores e produzir baterias suficientes para alimentar 400 mil VEs por ano. Mas a decisão da Ford na segunda-feira coloca a instalação – e seus empregos – no limbo. A fábrica teria licenciado tecnologia da Contemporary Amperex Technology Co. Ltd. da China, que alguns legisladores acusaram de ser afiliada ao Partido Comunista Chinês. “Estamos pausando o trabalho e limitando os gastos com a construção do projeto Marshall até que estejamos confiantes sobre nossa capacidade de operar a usina de forma competitiva. Ainda não tomamos nenhuma decisão final sobre o investimento na fábrica”, disse T.R. Reid, porta-voz da Ford. (Valor Econômico - 26.09.2023)
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Malásia: Criação de gigante automotiva para competição na indústria de VEs

A indústria automotiva da Malásia está passando por uma megafusão liderada pelo governo, reunindo dois conglomerados que controlam mais de metade do mercado para acompanhar a mudança do resto do mundo para VEs. Nos termos de um acordo anunciado em agosto, o grupo malaio Sime Darby comprará a participação de 61,2% da empresa estatal de investimentos Permodalan Nasional na UMW Holdings por 3,57 bilhões de ringgits (US$ 761 milhões). O grupo planeja fazer uma oferta também pelas ações restantes e retirar a UMW da Bolsa de Valores da Malásia. “Este é um movimento estratégico para ampliar e fortalecer ainda mais a nossa presença no setor automotivo da Malásia, adicionando duas marcas de alto desempenho ao nosso portfólio, a Toyota e a Perodua. O acordo consolidará a posição da Sime Darby como principal player automotivo da Malásia”, disse o CEO do grupo Sime Darby, Jeffri Salim Davidson. (Valor Econômico - 27.09.2023)
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Energias Renováveis

ABSOLAR promove encontro para falar sobre oportunidades e investimentos em energia fotovoltaica no Nordeste

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) promoverá o ABSOLAR Meeting Nordeste em Recife (PE) no dia 28 deste mês, reunindo empresários, consultores, autoridades e especialistas para discutir os progressos e desafios da energia solar na Região Nordeste e no Brasil. O evento visa explorar novas oportunidades de negócios e investimentos no setor, tanto em escala nacional como no contexto regional. Pernambuco, por exemplo, já atraiu mais de R$ 5,7 bilhões em investimentos e gerou mais de 36,6 mil empregos graças à fonte solar, ultrapassando recentemente 1,2 gigawatt (GW) de potência instalada. O encontro também busca facilitar o networking e a colaboração entre os diversos elos da cadeia produtiva da energia solar. Painéis e palestras abordarão temas como avanços tecnológicos, desenvolvimento econômico e ambiental, modelos de financiamento e empreendedorismo no setor. A fintech Meu Financiamento Solar será a anfitriã do evento. (Petronotícias - 24.092023)
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Helexia consegue financiamento do BNDES para projetos de usinas fotovoltaicas

A Helexia recebeu a liberação de desembolso do financiamento do BNDES para seus primeiros projetos de Geração Distribuída na modalidade Project Finance, totalizando R$ 90 milhões. Esses recursos foram destinados a 17 usinas fotovoltaicas com capacidade de 25,3 MWp, todas já em operação no primeiro semestre deste ano. Os projetos foram desenvolvidos em parceria com a Telefônica e estão distribuídos em cinco cidades: Cidade Gaúcha, Loanda e Alto Paraná no Paraná; Rolim de Moura em Rondônia; e Paranaíba no Mato Grosso do Sul. Com essas iniciativas, a Helexia contribui significativamente para o ambicioso plano de transição energética da Telefônica. Além disso, a empresa planeja uma segunda rodada de financiamento com o BNDES para mais 31 projetos em diversos estados, indicando um otimismo quanto à expansão de seus empreendimentos no setor de energia solar. (CanalEnergia - 22.092023)
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Mackenzie e Huawei inauguram laboratório de geração fotovoltaica

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e a Huawei Digital Power inauguraram uma usina solar fotovoltaica com laboratório no campus Higienópolis, com investimento de R$ 1,7 milhão e capacidade de 20 KWp para abastecer parte do sistema de ar-condicionado do prédio. O projeto, chamado Inova Solar Huawei – Mackenzie, foca na geração de energia solar urbana e será incorporado ao currículo da UPM para estudo do comportamento do sistema em tempo real. O laboratório também testa equipamentos quanto à segurança em instalações residenciais e comerciais, visando aprimorar os padrões brasileiros. Adicionalmente, um treinamento para o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo foi desenvolvido para abordar segurança em instalações solares fotovoltaicas, preenchendo uma lacuna de conhecimento sobre riscos em casos de incêndio. Este projeto visa contribuir para a transformação digital no setor de geração de energia solar, enquanto promove a segurança e conformidade com normas. (CanalEnergia - 22.09.2023)
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Gás e Termelétricas

UTE Pau Ferro I e Termomanaus tem CVU retificado pela Aneel

A diretoria da Aneel deu provimento ao pedido de retificação apresentado pelas Centrais Elétricas de Pernambuco para alterar os valores do Custo Variável Unitário (CVU) das usinas termelétricas Pau Ferro I e Termomanaus, no valor de R$ 1.314,48/MWh. A agência reguladora determinou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informe à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), para que seja realizada a devida recontabilização dos valores, a potência e os montantes de geração ocorridos fora da ordem de mérito de custo no período de 5 de outubro de 2021 a 31 de dezembro de 2021. Ficou determinado também à CCEE que proceda à recontabilização considerando o valor de CVU acima e negue o pedido para retroatividade do CVU em data anterior ao Despacho nº 3.123, de 5 de outubro de 2021. (CanalEnergia - 25.09.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Migrações para o mercado livre de energia batem recorde e superam marca de 2022

De janeiro a agosto deste ano, mais de 4,8 mil unidades consumidoras deixaram o mercado regulado de energia, no qual são atendidas por distribuidoras, e migraram para o mercado livre, ambiente no qual podem escolher seu fornecedor de energia elétrica, informou há pouco a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em nota, a entidade afirmou que o montante é recorde para o período e superior ao acumulado em 2022, quando 4,6 mil unidades consumidoras migraram. "Com esse recorde, o ambiente acumula 35.542 consumidores e já responde por cerca de 37% do consumo total de energia do país", declarou a instituição. Para a vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE, Talita Porto, a alta é explicada pelo cenário climático favorável e o baixo da demanda nos últimos anos, que reduziram os preços, "tornando as negociações no segmento muito competitivas". (Broadcast Energia - 25.09.2023) 
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