ESCONDER ÍNDICE
IFE
19/09/2023

IFE Diário 5.807

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
19/09/2023

IFE nº 5.807

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

Ver índice

IFE Diário 5.807

Regulação

MME descarta mudar indicadores de qualidade, mas negará renovação de contrato a quem descumprir

O Ministério de Minas e Energia (MME) indicou a intenção de impor regras mais rigorosas para as distribuidoras que não atendem aos padrões de qualidade no serviço prestado. Uma das propostas em discussão prevê que as concessionárias que não cumpram os requisitos terão automaticamente seus pedidos de renovação de concessão reprovados, sendo a transferência de controle a única alternativa para não perder a concessão. Essa regra está contida na nota técnica com diretrizes para renovação de concessões de distribuição que expiram entre 2025 e 2031, representando mais de 60% do mercado, enviada para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). A nota também demonstra uma preocupação em modernizar o processo, embora pontos controversos, como a separação de fio e energia, não tenham sido incluídos. Essas medidas buscam adaptar o setor às peculiaridades de cada área de concessão e estão inspiradas em legislações de outros setores. (Broadcast Energia - 15.09.2023)
Link Externo

PCH Santo Cristo é contemplada com redução de ICMS

A Creral e a Líder Energias Renováveis, ambas sediadas em Erechim, assinaram um contrato com o governo de Santa Catarina para obter benefícios fiscais para a construção da PCH Santo Cristo, localizada em Lages (SC). O acordo faz parte do programa Pró-emprego, visando impulsionar a geração de empregos e renda por meio de incentivos fiscais, incluindo a redução de ICMS na aquisição de equipamentos e serviços de empresas no estado. A construção da usina, iniciada em junho com um investimento estimado de R$ 175 milhões e uma capacidade instalada de 19,5 MW, prevê a criação de 250 empregos diretos no pico das obras, além de empregos indiretos em indústrias de equipamentos. A usina deve entrar em operação no primeiro semestre de 2025, e a energia produzida será comercializada em leilões do setor elétrico previstos para o próximo ano. (CanalEnergia - 15.09.2023)
Link Externo

Transição Energética

Ministério da Fazenda: Convite à investidores estrangeiros para o Plano de Transformação Ecológica

Em meio aos esforços para apresentar ao mundo o Plano de Transformação Ecológica, anunciado na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, escreveu um artigo publicado nesta segunda-feira pelo jornal britânico “Financial Times” prometendo uma abordagem abrangente para transformar a economia e a sociedade brasileiras por meio de medidas “verdes” na infraestrutura, na agricultura sustentável, com reflorestamento e economia circular. A promessa é que o plano respeitará os limites fiscais do país. “Nosso plano já está em andamento. É diferente do America’s Inflation Reduction Act, que mobilizou uma grande quantidade de recursos orçamentais para distribuir por uma miríade de setores. Em vez disso, o nosso funcionará como um mosaico de políticas regulatórias e tributárias que serão aprovadas pelo Congresso de forma gradual, mas de forma intensiva”, afirma Haddad no artigo. O artigo de Haddad no FT diz que ainda que empresários que quiserem descarbonizar suas cadeias de produção serão bem-vindos para investir no Brasil para acelerar essa “nova fase do desenvolvimento brasileiro”. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link Externo

Haddad espera discutir sobre ‘energia limpa’ em NY para ampliar investimentos estrangeiros no Brasil

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância da agenda verde durante sua viagem a Nova York com a comitiva do presidente Lula para a Assembleia Geral da ONU e a semana do clima na cidade. Haddad ressaltou que a energia limpa é fundamental para o Brasil atrair investimento estrangeiro e impulsionar a reindustrialização do país. Ele mencionou a intenção de seguir o modelo dos Estados Unidos, buscando canalizar recursos para iniciativas sustentáveis. Além disso, Haddad previu que o jantar em homenagem a Lula promovido pela FIESP atrairá mais investidores do que empresários e enfatizou a importância da reunião bilateral entre Lula e Biden. Nesta agenda, estão previstos temas restritos aos dois países, embora não tenham sido fornecidos detalhes específicos. (O Estadão - 15.09.2023)
Link Externo

Governo anuncia programa de combustiveis para descarbonização

O governo lançou o Projeto de Lei do Programa Combustível do Futuro, em cerimônia nesta quinta-feira, 14 de setembro, no Palácio do Planalto. O texto enviado à Câmara dos Deputados inclui um conjunto de iniciativas para descarbonização da matriz de transportes no país, além de propor marcos regulatórios para as atividades de captura e estocagem de carbono e para os combustíveis sintéticos no Brasil. O texto do PL foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na presença de ministros, empresários e parlamentares, entre eles o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o vice-presidente do Senado Veneziano Vital do Rego (MDB-PB). (CanalEnergia - 15.09.2023)
Link Externo

Projeto de lei Combustível do Futuro apresenta novidades para estocagem de carbono, mistura de etanol e diesel verde

O projeto de lei "Combustível do Futuro" apresentado pelo governo federal traz medidas significativas para a descarbonização do setor de transportes. Uma das principais é a regulamentação da captura e estocagem de carbono (CCS), que será autorizada pela ANP e consiste em injetar dióxido de carbono em reservatórios geológicos, combatendo o efeito estufa. O projeto também propõe aumentar os limites do teor de etanol anidro na gasolina, visando elevar a octanagem e reduzir a emissão de carbono. Além disso, introduz o Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV), incentivando a produção de um combustível com baixa emissão de carbono a partir de matérias-primas renováveis. O CNPE definirá anualmente a participação mínima obrigatória do diesel verde em relação ao derivado de petróleo, considerando disponibilidade de matéria-prima e capacidade de produção. (Petronotícias - 15.09.2023)
Link Externo

Abiove: Produção de biodiesel vai atrair R$ 6 bi em investimento

A indústria da soja deverá investir R$ 6 bilhões na expansão e construção de novas unidades processadoras no ano que vem, segundo projeções da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). De acordo com o economista-chefe da entidade, Daniel Amaral, grande parte desse crescimento se deve à nova política para o biodiesel. Em março, o CNPE aprovou a elevação da mistura de biodiesel ao diesel fóssil de 10% para 12% a partir de abril, subindo gradualmente até 15% em 2026. (Valor Econômico - 19.09.2023)
Link Externo

BNDES a postos para financiar a transição energética

Tradicional financiador do setor eólico brasileiro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social também quer atuar no crédito às novas tecnologias renováveis. Carla Primavera, Superintendente da Área de Energia do banco, revelou em painel no Brazil Windpower na última quinta-feira, 14 de setembro, em São Paulo (SP), que foram lançadas duas linhas de crédito: que podem contemplar as novas tecnologias do setor, como eólicas offshore e hidrogênio verde: uma é a que dispõe de 1% dos recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador, mediante remuneração pela Taxa Referencial, para projetos de inovação e digitalização, que pode chegar a R$ 5 bilhões por ano. A outra é o Fundo Clima, linha de crédito para projetos relacionados à redução de emissões e adaptação às mudanças climáticas, que pode dispor de aportes do tesouro até R$ 10 bilhões. (CanalEnergia - 15.09.2023)
Link Externo

Emissão de títulos verdes do Tesouro deve movimentar perto de US$ 1,5 bi

A esperada emissão de títulos de dívida “verdes” (“green bonds”) do Tesouro deve movimentar em torno de US$ 1,5 bilhão, segundo fontes próximas à operação. A oferta é a primeira desse tipo do Tesouro e deve servir como referência para emissões corporativas. A expectativa é que a operação seja feita até novembro, mas dependerá das condições de mercado. Os nomes dos bancos que coordenarão a emissão ainda não foram definidos, mas é provável que na lista apareçam J.P. Morgan, Santander e Itaú BBA, considerando que os três atuaram nas reuniões com investidores realizadas na última semana para apresentação da futura oferta. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link Externo

Combinar social e ambiental é preponderante para a transição justa

É urgente combinar as agendas ambiental e social com o desenvolvimento econômico. E mais: essas agendas devem ser elementos-base da transição justa para a economia de baixo carbono. No Brasil, especificamente, os temas estão ainda mais conectados, pois há um grande número de populações vulneráveis que vivem em áreas com floresta densa e que, em muitos casos, convivem com empreendimentos importantes para a economia do país. O desafio de combinar as agendas social e ambiental foi tema do Brazil Climate Summit 2023, realizado em Nova Iorque em setembro. Para comentá-lo, especialistas da ENGIE, da Vale, da Sigma Lithium e da Water Equity explicaram como a iniciativa privada vem atuando nesse sentido, e mostraram parte do impacto que ela causa na sociedade. (Além da Energia – 18.09.2023)
Link Externo

Westinghouse assina acordo com a ucraniana Energoatom para implantação de pequenos reatores modulares

A Energoatom da Ucrânia e a empresa norte-americana Westinghouse firmaram um memorando de entendimento para desenvolver e implementar pequenos reatores modulares AP300 (SMRs) no país. Além disso, as empresas também acordaram aprofundar a cooperação na construção de nove unidades AP1000 planejadas. O CEO da Westinghouse, Patrick Fragman, destacou a honra de ser um parceiro confiável para a Ucrânia, abrangendo desde o combustível nuclear até a geração de eletricidade. O presidente da Energoatom, Petro Kotin, ressaltou a importância desses projetos para a segurança energética do país, visando um futuro livre de carbono. O Ministro da Energia da Ucrânia, Herman Halushchenko, enfatizou que os acordos incluem a produção local e indicou a perspectiva de se tornar líder em energia limpa, expandindo a capacidade de geração nuclear com a introdução de SMRs nos próximos 10 anos. (Petronotícias - 17.09.2023)
Link Externo

Empresas

Jirau: Restrições à usina causam perda de receita

Ano após ano, a hidrelétrica de Jirau tem gerado menos energia. Fundamental para a segurança energética do Brasil e para a modicidade tarifária do consumidor, a usina tem perdido espaço e responsabiliza o excesso de subsídios dado a fontes renováveis. Esses benefícios estariam reduzindo a capacidade comercial da empresa em valores que chegam até R$ 400 milhões por ano. Segundo o presidente de Jirau, Edson Silva, a expansão das fontes renováveis, por meio de subsídios, faz com que a geração da usina esteja abaixo do ideal não por problemas de hidrologia, mas por falta de demanda. “A expansão desenfreada das renováveis, tanto da centralizada (grande porte) quanto da geração distribuída, por meio de subsídios, faz com que a geração das hidrelétricas esteja abaixo não por problemas de hidrologia, mas porque parte significativa do crescimento da demanda tem sido suprido pelo crescimento dos painéis solares". (Valor Econômico - 19.09.2023)
Link Externo

Isa Cteep: Troca de torres de energia na Serra do Mar

Depois de quase cinco décadas em operação, a Isa Cteep vai reconstruir 22 torres de energia que sustentam 9,6 quilômetros de linhas de transmissão na Serra do Mar (SP). A obra é para a renovação de parte da linha de 345 kV Baixada Santista-Tijuco Preto C3, que foi energizada no ano de 1975 e está localizada entre os municípios de Santo André e Cubatão (SP). A obra vai custar cerca de R$ 45 milhões autorizados pela Aneel. O valor é restituído para a empresa por meio de um incremento de RAP, pago pelo consumidor. O diretor-executivo de projetos da empresa, Dayron Urrego, explica que neste caso, o novo empreendimento tem o objetivo de preservar a segurança e a confiabilidade no fornecimento de energia elétrica para a região Sudeste. “É um projeto que está trocando uma linha de 1975 por uma linha nova. Precisávamos fazer isso pelas condições, já que ela fica perto do mar e há o processo de corrosão e por segurança ela precisava ser trocada. Será a mesma linha, só que com mais confiabilidade”, explica Urrego. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está há pouco mais de um ano no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 19.09.2023) 
Link Externo

MME: Até agosto, foram adicionados 7 GW em nova geração de energia ao SIN

Entre janeiro e agosto deste ano foram adicionados 7 gigawatts (GW) em novas usinas de geração de energia à matriz elétrica brasileira, desconsiderando a instalação de sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD). A meta para o ano é adicionar 10,3 GW ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com isso, segundo a Pasta, as fontes renováveis respondem por 83,79% da energia produzida no País, informou o Ministério de Minas e Energia (MME), em nota. Das novas usinas, 6,2 GW são das fontes eólica, que respondeu por 46% das novas usinas, e solar fotovoltaica, que correspondeu pelos outros 43,9% solar, configurando o maior incremento de geração centralizada desta fonte, com 2,8 GW. As usinas hídricas ainda respondem pela maior parte da energia produzida no Brasil, representando 56,17% da capacidade instalada. (Broadcast Energia - 18.09.2023) 
Link Externo

Agosto apresenta expansão de 1,2 GW de capacidade instalada

O mês de agosto apresentou uma ampliação de 1.238,6 MW na capacidade instalada, sendo que as fontes solar e eólica representaram juntas 97,5% do acréscimo. Até o final de agosto, o crescimento verificado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2023 foi de 6.925,1 MW. A matriz elétrica brasileira registrou no mesmo período um total de 195,6 GW. Em agosto, entraram em operação 36 usinas, sendo 18 eólicas (462,8 MW), 15 solares (744,7 MW), três térmicas (17,1 MW)e uma PCH (14 MW). Os destaques do ano, em ordem decrescente, são Minas Gerais, com 1.815,7 MW; Bahia, com 1.752,1 MW; o Rio Grande do Norte, com 1.664,5 MW; e o Piauí, com 460,9 MW. (CanalEnergia - 18.09.2023) 
Link Externo

Nível dos reservatórios pelo Brasil

A Região Norte apresentou níveis estáveis, no último domingo, 17 de setembro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema está operando com 78,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 11.990 MW mês e a ENA aparece com 1.737 MW med, o mesmo que 80% da MLT. O subsistema do Nordeste caiu 0,2 ponto percentual e opera com 69,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 35.962 MW mês e a energia natural afluente computa 2.069 MW med, correspondendo a 72% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste teve queda de 0,1 p.p e está com 76%. A energia armazenada mostra 155.512 MW mês e a ENA aparece com 16.503 MW med, o mesmo que 96% da MLT. A Região Sul diminuiu 0,1 p.p. e está operando com 91,9% da capacidade. A energia armazenada marca 18.800 MW mês e ENA é de 9.876 MW med, equivalente a 114% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 18.09.2023) 
Link Externo

ABGD: Estado de São Paulo atinge a marca de 400 mil consumidores com mini ou microgeração

O Estado de São Paulo ultrapassou 400 mil unidades consumidoras que utilizam energia proveniente de sistemas de micro ou minigeração distribuída (MMGD), colocando-se ao lado de Minas Gerais como um dos principais líderes dessa modalidade no Brasil. A maioria desses consumidores, mais de 397 mil, adota a energia solar. Além disso, São Paulo lidera em número de usinas de MMGD, com mais de 340 mil instaladas em todo o estado, totalizando 3,2 gigawatts (GW) em capacidade instalada, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A aplicação principal dessa energia é residencial, representando cerca de 80% das unidades beneficiadas por esse sistema. Em segundo lugar estão as conexões comerciais, com 12% das unidades consumidoras, seguidas pelas conexões rurais, com 4%. O presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída, Guilherme Chrispim, destaca que os incentivos, como a atualização no regulamento do ICMS para serviços relacionados à bioenergia pelo governo paulista, impulsionam o crescimento da geração de energia limpa no estado, prevendo um aumento contínuo com a equidade fiscal. (Broadcast Energia - 15.09.2023)
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Frota de 50 ônibus elétricos começa a operar em São Paulo

A capital paulista começa a operar 50 novos ônibus elétricos 100% a bateria e com participação da indústria nacional, no primeiro passo de um plano que prevê chegar a 2,6 mil unidades até o fim de 2024. A frota total de São Paulo é de cerca de 13 mil ônibus e até agora apenas 18 eram elétricos, rodando em projetos-pilotos. Os ônibus que entram hoje em operação são dois modelos da Eletra, de 12,5 metros e 15 metros, com carroceria Caio e baterias WEG, todas empresas brasileiras. A tecnologia de carregamento é da Enel X. Ambiental, Transwollfe e Transppass são os concessionários que vão operar essa primeira frota de elétricos na cidade. Nas estimativas dos envolvidos nessa transição energética, cada ônibus elétrico em circulação evita a emissão de até 118 toneladas de CO2 por ano, além de reduzir a poluição sonora. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link Externo

Enel X: Formação de novos negócios com ônibus elétricos

A entrada em operação de 50 ônibus elétricos movidos a baterias na capital paulista é o principal passo da Enel X no segmento de mobilidade urbana no Brasil. Braço do grupo italiano Enel para serviços avançados em energia elétrica, a empresa será responsável pela infraestrutura de recarregamento dos veículos nessa primeira fase do programa da prefeitura paulistana, que prevê 2,6 mil ônibus elétricos até o fim de 2024. “Eletrificar a frota de ônibus na maior metrópole do Brasil é um passo fundamental para criar um modelo de cidades mais sustentáveis no país. A Enel X está empregando toda sua experiência em mobilidade elétrica na América Latina para impulsionar a eletrificação do transporte coletivo no país”, afirma Francisco Scroffa, executivo responsável pela Enel X Brasil. (Valor Econômico - 19.09.2023)
Link Externo

Volvo: Investimento na expansão da infraestrutura de recarga no Brasil

A Volvo anunciou investimento de R$ 50 milhões na expansão da sua infraestrutura de recarga de veículos elétricos no país. Com mais esse aporte, a infraestrutura de recarga da empresa já absorveu investimento total de R$ 70 milhões. Com os novos recursos, serão adicionados à rede da marca mais 73 novos pontos, totalizando 101 eletropostos que atingirão todas as regiões do país. A Volvo também anunciou hoje melhorias no desenvolvimento de aplicativo para que o motorista possa não apenas localizar o carregador mais próximo, mas saber se está funcionando, qual tipo de conector possui e até agendar uma reserva minutos antes de sua chegada ao local. “Isso facilita quem planeja uma viagem e também o que optou por utilizar um VE no dia a dia”, afirmou, por meio de nota, Guilherme Galhardo, diretor de tecnologia da informação da Volvo Car América Latina. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link Externo

Atlas: Produção de lítio em MG

A empresa americana Atlas Lithium vai investir até US$ 200 milhões em Araçuaí (MG), no Vale do Jequitinhonha, onde também atua a Sigma Lithium, para extração e industrialização de lítio, um dos minerais estratégicos para a transição energética global. O empreendimento deverá produzir 300 mil toneladas por ano de concentrado de lítio grau bateria, extraído de mina a céu aberto. “Creio que nosso projeto será o último com mineral aflorado, com extração na superfície no ‘Vale do Lítio’, com profundidade de até 250 metros. Os demais estão previstos com lavra subterrânea. É um diferencial de custo”, diz o CEO da empresa, Marc Fogassa. (Valor Econômico - 19.09.2023)
Link Externo

Baterias de ferro surgem como alternativa as baterias de lítio nos EUA

Mais de US$ 58 bilhões foram investidos em baterias de longa duração em todo o mundo entre 2020 e 2022, segundo da Wood Mackenzie. O governo de Joe Biden destinou US$ 505 milhões para o desenvolvimento de armazenagem de longa duração na lei de infraestrutura de 2021, e a Lei da Redução da Inflação (IRA) contém créditos fiscais substanciais para projetos de fabricação de baterias de longa duração. “À medida que obtemos mais energias renováveis, precisamos de durações cada vez mais longas, e é aí entra o armazenamento de longa duração”, diz Susan Babinec, líder de pesquisa de armazenamento de baterias estacionárias do Laboratório Nacional de Argone. A inovação do momento é a produção de baterias de ferro alimentadas por energia verde. Em vez de se transformar em aço, o ferro enferruja quando exposto ao oxigênio. A reação química descarrega eletricidade que pode alimentar residências e empresas por 100 horas consecutivas, segundo a companhia. Quando essas baterias de ferro forem esgotadas, elas serão recarregadas com energia renovável, transformando a ferrugem novamente em ferro. As baterias são projetadas para absorver grandes quantidades de eletricidade quando o sol está brilhando e o vento sopra, adicionando resiliência às redes elétricas. A companhia Form Energy, desenvolvedora de baterias, afirma que suas baterias de ferro podem armazenar energia por menos de um décimo do custo da tecnologia de baterias de lítio. (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link Externo

Tesla mira securitização de pelo menos US$ 1 bi lastreado em veículos elétricos arrendados

A Tesla está se preparando para uma securitização de pelo menos US$ 1,021 bilhão em títulos lastreados em ativos associados a arrendamentos de carros elétricos produzidos pela empresa. Esses títulos serão garantidos pelos pagamentos de arrendamentos originados pela subsidiária Tesla Finance LLC e constituem a oitava emissão desse tipo desde 2018. A estrutura inclui cinco classes de ativos com vencimentos entre 2024 e 2027, e os ativos subjacentes apresentam mutuários com boa qualidade de crédito, embora haja um risco de concentração de modelos devido à linha limitada de veículos da Tesla. A Fitch Ratings observou que a recente redução de preços da Tesla pode impactar os valores residuais da transação, especialmente nos Modelos S e X. No entanto, a agência acredita que esse impacto será mitigado por proteções estruturais e premissas conservadoras de perda. (Broadcast Energia - 15.09.2023)
Link Externo

Energias Renováveis

Bonö Energia e Klabin inauguram usina solar em Paranaguá

A Klabin inaugurou a primeira operação de energia solar em um terminal portuário no Brasil, localizado em Paranaguá (PR). A execução do projeto foi realizada pela Bonö Energia, seguindo os regulamentos do terminal e as diretrizes da Klabin. O sistema gera aproximadamente 270 MWh/ano e proporciona uma economia de energia elétrica de mais de R$ 100 mil anualmente. Além disso, a Bonö Energia implementou um programa de treinamento para a equipe da Klabin, permitindo a manutenção dos painéis solares para protegê-los dos efeitos da maresia. (CanalEnergia - 15.09.2023)
Link Externo

Petrobras: Eólicas serão conectadas a hidrogênio verde para exportação

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que os projetos de eólicas offshore da companhia serão conectados à produção de hidrogênio verde para exportação. Segundo o executivo em postagens nas redes sociais, posteriormente a produção servirá de “backup” para o abastecimento elétrico nacional. “Temos a missão de ser os pioneiros e líderes mar adentro, já que somos a melhor empresa de operações offshore do mundo”, disse Prates. De acordo com o presidente da estatal, após ficar dez anos sem iniciativa relevante de energias renováveis, a Petrobras agora quer montar um portfólio em terra, com solar e eólica conectada a leilões, no mercado livre ou na produção de hidrogênio. “Estamos abrindo caminho, sendo pioneiros e gerando possibilidades de ainda mais capacitação, desenvolvimento tecnológico autóctone, emprego, renda e receitas governamentais". (Valor Econômico - 18.09.2023)
Link Externo

Petrobras assina com TotalEnergies e Casa dos Ventos memorando para avaliar projetos renováveis

A Petrobras assinou um memorando de entendimento não vinculante com a TotalEnergies e Casa dos Ventos para explorar projetos de energias renováveis no Brasil. O acordo tem o objetivo de conduzir estudos conjuntos para analisar oportunidades em energia eólica onshore e offshore, solar e hidrogênio de baixo carbono no país, capitalizando as especialidades de cada empresa. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que esse passo representa um avanço significativo na transição energética, visando impulsionar investimentos em negócios de baixo carbono. A Casa dos Ventos também contribuirá com soluções customizadas para empresas de diferentes setores, atendendo à crescente demanda por energia renovável como parte da descarbonização dos processos produtivos e cumprimento de protocolos ESG. O acordo terá uma duração inicial de dois anos, com a possibilidade de prorrogação, e os projetos viáveis serão implementados por meio de acordos vinculantes. (CanalEnergia - 15.09.2023)
Link Externo

Obras do complexo eólico da Pan American Energy avançam e atingem 70% de conclusão

O Complexo Eólico Novo Horizonte, primeiro ativo da Pan American Energy (PAE) no Brasil, está na fase final de construção na Bahia, com 70% das obras concluídas. O empreendimento, formado por 10 parques eólicos em seis municípios baianos, terá uma capacidade instalada de 423 MW, suficiente para abastecer cerca de 1 milhão de residências. Com investimentos totalizando R$ 3 bilhões, parte deles proveniente de empréstimos do BNDES e Banco do Nordeste, a operação está prevista para o primeiro trimestre de 2024. Além da geração de empregos, a PAE ressalta seu compromisso com a sustentabilidade e a transição energética global. A empresa também já contratou parte da energia gerada e está avançando no registro do projeto para emissão de créditos de carbono. Durante o pico da construção, foram criados 2.600 empregos. (Petronotícias - 17.09.2023)
Link Externo

WEG: Planos para fabricação de novos produtos pro segmento eólico

A fabricante de equipamentos catarinense WEG planeja entrar com mais firmeza no mercado de energia eólica no Brasil e no mundo com a meta de instalar 3 GW de potência de aerogeradores por ano até 2025. A meta é ganhar mais mercado principalmente com novos equipamentos. A empresa recentemente fechou parceria com a Petrobras para o desenvolvimento de um aerogerador em terra de 7 MW. O executivo crê que. com a plataforma atual, poderá capturar mais de participação de mercado. “Temos 10% [de ‘market share’]. Com o que temos em construção dá um pouco mais. Chegamos a ter 25% em alguns anos. O dado flutua muito e depende de como o mercado está. Se pensarmos no número de fabricantes que temos hoje, a WEG tem um pouco mais de ‘market share’ com a plataforma atual. Com a nova plataforma, a gente pretende ter participação um pouco maior no Brasil e também ter outros mercados”, afirma o diretor superintendente da WEG, João Paulo Gualberto da Silva. (Valor Econômico - 19.09.2023)
Link Externo

Consolidação da cadeia da eólica offshore pode impulsionar economia, diz CNI

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) destaca que a consolidação da cadeia de valor da geração eólica offshore no Brasil pode impulsionar a economia, promover a reindustrialização e fornecer energia limpa e renovável. O mapeamento mostra áreas de viabilidade ao longo da costa do Nordeste, entre o Piauí e o Rio Grande do Norte, além de regiões no Sudeste, entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, e na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul. O estudo ressalta que o país possui cadeias de suprimento maduras nos setores de energia eólica onshore e de petróleo e gás, proporcionando uma base de experiência para impulsionar a produção offshore. Para se destacar globalmente, a indústria enfatiza a importância de um marco regulatório que ofereça previsibilidade e regras claras, além do desenvolvimento de infraestrutura para a produção de hidrogênio de baixo carbono. (CanalEnergia - 15.09.2023)
Link Externo

Diálogo com a comunidade pode facilitar a aceitação social de eólicas offshore, dizem especialistas

A implantação de parques eólicos offshore no Brasil pode trazer benefícios significativos para as comunidades locais, pescadores e a economia regional, segundo Lauren Spence, da TotalEnergies. Ela ressaltou a importância do governo em garantir que as comunidades não se sintam negligenciadas durante o desenvolvimento da energia offshore. Spence enfatizou que o momento atual é oportuno para o setor e que o Brasil pode promover impactos sociais positivos ao incentivar processos de licitação mais amplos. Além disso, destacou a necessidade de segurança, escuta ativa e adaptação às particularidades de cada comunidade para garantir uma aceitação bem-sucedida. (CanalEnergia - 15.09.2023)
Link Externo

Usina Henry Borden poderá comercializar certificados de energia renovável

A Usina Henry Borden, com 889 MW de potência instalada e operada pela EMAE em Cubatão, São Paulo, recebeu a certificação da The International REC Standard Foundation para emitir certificados de energia renovável. Esses selos I-REC são internacionalmente reconhecidos, assegurando a natureza limpa e sustentável da energia produzida na usina. Empresas podem adquiri-los para compensar suas emissões de gases de efeito estufa e demonstrar responsabilidade socioambiental. (CanalEnergia - 15.09.2023)
Link Externo

Mercado Livre de Energia Elétrica

Abraceel: Brasil já tem 35.142 unidades consumidoras atendidas no mercado livre

Levantamento feito pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) aponta que o Brasil já tem 35.142 unidades consumidoras no mercado livre (ACL), agrupadas em 12.005 empresas. Nos últimos 12 meses até julho, segundo a associação, houve a adesão de 5.883 novas unidades consumidores ao ACL, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. O consumo total no mercado livre já responde por aproximadamente 25.852 megawatts médios (MWmed), o equivalente a 39% da demanda nacional. Em relação ao consumo de energia, segundo a Abraceel, o mercado livre continua a ser o principal indutor das fontes renováveis, absorvendo 57% da geração consolidada das fontes renováveis incentivadas, aumento de 21% nos últimos 12 meses. O ACL respondeu, por exemplo, por 67% do que é produzido por biomassa, 59% da energia proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), 49% das eólicas e 58% da geração de usinas solares centralizadas. (Broadcast Energia - 18.09.2023) 
Link Externo