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IFE
14/09/2023

IFE Diário 5.804

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
14/09/2023

IFE nº 5.804

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE Diário 5.804

Regulação

Artigo GESEL: "Energia nuclear: Riscos e potencialidades em relação a outras fontes de energia"

O artigo "Energia nuclear: Riscos e potencialidades em relação a outras fontes de energia", escrito pelos pesquisadores Pedro Ludovico, Isadora Verde e João Pedro Gomes do GESEL-UFRJ, fornece uma análise multifacetada da energia nuclear, enquadrando-a no contexto global de transição energética e comparação com outras fontes de energia. Os autores destacam que a energia nuclear apresenta significativas vantagens em termos de eficiência energética, baixas emissões de gases de efeito estufa e menor taxa de mortalidade associada, quando comparada a fontes como o carvão, petróleo e até mesmo a hidroeletricidade. Contudo, também sublinham os riscos inerentes, como desastres nucleares e a complexidade do armazenamento de resíduos. O texto aborda ainda as implicações da desnuclearização na diminuição de padrões de consumo de eletricidade e aumento nos preços de energia, usando o Japão pós-Fukushima como estudo de caso. Conclui que a energia nuclear, apesar de suas complexidades, desempenha um papel estratégico no portfólio energético global e requer uma avaliação meticulosa que considere uma variedade de fatores humanos, ambientais e geopolíticos. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2023)
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MME/Silveira: Prorrogação de outorgas para renováveis deve ser contemplada em Lei Geral da Energia

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou há pouco que a demanda por prorrogação das outorgas de usinas renováveis feita pelos governadores do Nordeste deve ser atendida na chamada “Lei Geral da Energia”, que está sendo formulada pela Pasta e será enviada ao Congresso Nacional ainda este ano. O Consórcio do Nordeste vem pedindo ao governo federal que sejam as outorgas das empresas que apresentaram projetos até o dia 02 de março de 2022, para garantir subsídios que foram encerrados na lei 14.120 de 2021 sejam estendidas ao menos por 36 meses. Eles afirmam que a extensão permitirá conciliar o início das operações dos empreendimentos com a entrada da operação das linhas de transmissão que estão sendo leiloadas. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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MME/Silveira: temos ambiente fértil para aprovar ainda este ano marco legal para eólicas offshore

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, expressou otimismo quanto à aprovação, ainda este ano no Congresso Nacional, de um marco legal para as eólicas offshore, ou seja, aquelas que geram energia no mar. Essa declaração foi feita após sua participação no Brazil Windpower 2023, um evento sobre o setor eólico em São Paulo. Silveira destacou seu envolvimento direto com o Legislativo para impulsionar essa pauta e ressaltou a importância de eliminar obstáculos para o desenvolvimento dessa nova fronteira das energias renováveis no Brasil, proporcionando segurança jurídica para o processo de alocação de áreas e avanço dos projetos. A necessidade de um marco legal é considerada essencial por empreendedores interessados em investir no país, para garantir a segurança jurídica necessária para os aportes. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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MME/Silveira: é fundamental que ONS invista em planejamento e segurança energética

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou ser fundamental que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) invista em planejamento e segurança energética. Durante a abertura do Brazil Windpower 2023, evento sobre o setor eólico que se inicia hoje em São Paulo, o ex-senador disse ser necessário modernizar a entidade setorial, que tem direito privado e é responsável pela operação do Sistema Nacional Interligado (SIN). Questionado, negou que a fala esteja relacionada com o apagão que afetou quase todos os estados do País em agosto. “Nós temos nos dedicado muito ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para que a gente possa dar todos os subsídios e todas as formas de apoio não só ao ONS, mas como a EPE e as outras vinculadas ao Ministério de Minas e Energia para que nós possamos estar preparados na questão da segurança energética”, disse. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Aneel determina que ONS faça consulta pública sobre indicadores de desempenho

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) submeta à consulta pública os indicadores de desempenho do programa de performance organizacional para o biênio 2024/2025. Isso porque a governança do Operador é responsável por definir 50% dos parâmetros, já os demais ficam sob responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que aprovou abertura de uma consulta pública sobre o tema hoje. A realização de uma consulta pública pelo ONS foi defendida pelo relator do processo, diretor Hélvio Neves Guerra, durante a apresentação do tema na reunião colegiada desta terça-feira, 12, sob argumento de que é necessário que haja transparência e ampla discussão sobre todos os indicadores, não apenas dos que são definidos pelo regulador. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Agência aprova normas para apuração e pagamento de restrição de operação por constrained-off de UFVs

Em reunião pública realizada nesta terça-feira (12/9), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu procedimentos e critérios para apuração e pagamento de restrição de operação por constrained-off de Centrais Geradoras Fotovoltaicas (UFVs). A proposta da Aneel para as normas foi objeto de Consulta Pública (CP048/2022), que recebeu contribuições entre 13 de outubro e 28 de novembro do ano passado. A nova resolução destina-se às UFVs com modalidade de operação Tipo I (caso venham a existir), II-B e II-C, que são despachadas centralizadamente ou os conjuntos são considerados na programação pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A classificação dos eventos de restrição de operação por constrained-off de UFVs se dê, a partir da motivação classificada pelo ONS, da seguinte forma: (Aneel – 12.09.2023)
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Revisão extraordinária pode elevar tarifa média do Amapá em 44,41%

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica vai realizar consulta pública para discutir uma proposta de Revisão Tarifária Extraordinária da Equatorial Amapá que pode aumentar as tarifas no estado em 44,41% em média. O impacto médio previsto é de 43,71% na baixa tensão, com os consumidores residenciais pagando 43,90% mais caro; e de 46,70% na alta tensão. Trata-se do maior aumento já proposto esse ano. Os índices são preliminares, pois o resultado definitivo só vai vigorar a partir de 13 de dezembro, após o encerramento e a consolidação das contribuições da consulta. Se forem mantidos, terão efeito importante sobre a conta de energia elétrica das mais de 211 mil unidades consumidoras atendidas pela distribuidora nos 16 municípios do Amapá. (CanalEnergia – 12.09.2023)
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Transição Energética

MME/Silveira: Vamos encaminhar em breve ao Congresso Nacional marco do hidrogênio

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse há pouco que pretende encaminhar em breve ao Congresso Nacional um marco legal do hidrogênio, uma iniciativa que, segundo ele, integra a estratégia para o Brasil liderar a transição energética global. Silveira citou que o nascente setor de hidrogênio já traz “números promissores”, como o registro de cerca de US$ 30 bilhões em investimentos em projetos de baixo carbono. “Vamos criar um círculo virtuoso para investimentos, enxergamos as eólicas e solares como fonte de hidrogênio verde”, disse, citando oportunidades para o combustível na descarbonização da matriz de transporte terrestre e marítimo, bem como na busca de autossuficiência em ureia. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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MME/Silveira: ONS não pode ser óbice à ampliação da nossa matriz limpa e renovável

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou a necessidade de modernizar os recursos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para não limitar a expansão da matriz elétrica brasileira sustentável e renovável. Durante um evento sobre energia eólica em São Paulo, ele reafirmou o compromisso do país em priorizar investimentos em fontes de energia limpa, mantendo um equilíbrio com a segurança energética. Silveira ressaltou que o Brasil, como um importante centro de energia renovável no mundo, buscará maneiras de monetizar os benefícios ambientais de sua matriz limpa globalmente. Ele também destacou que a posição de destaque do Brasil no setor eólico se deve não apenas à qualidade dos ventos, mas também a políticas como o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas (Proinfa), leilões de energia renovável e a presença de um arcabouço regulatório estável e respeitador de contratos, elogiando o papel das lideranças do setor. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Petrobras/Tolmasquim: em 2030, Brasil poderá ter um dos menores custos para o hidrogênio verde

O diretor de sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, afirmou que tem acompanhado a divulgação de estudos que apontam o potencial para o Brasil ter um dos menores custos na produção do hidrogênio verde em relação aos pares globais a partir do ano de 2030. O executivo classificou o hidrogênio verde como uma energia disruptiva e reconheceu um forte potencial na comercialização do produto, uma vez que ele está na cadeia de diversos setores industriais. Ele avaliou que para o longo prazo o hidrogênio verde poderá ter um potencial de mercado maior em relação a outras fontes de oferta energética renovável. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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BCG: Hidrogênio verde pode gerar até US$ 5 bi ao Brasil por ano

A consultoria BCG, em relatório publicado recentemente, destaca que o Brasil possui um dos melhores custos-benefícios do mundo fornecimento de hidrogênio de baixo carbono para outros países, especialmente os europeus. O documento, intitulado de “Unleashing Brazil low carbon hydrogen potential”, traz que o Brasil tem o potencial de mercado para o uso de hidrogênio verde que pode chegar 1,5 megatoneladas em 2030, tanto para o uso em transportes de longa distância, quanto para fertilizantes, enriquecimento de materiais e como substituição a combustíveis fósseis em indústrias. A estimativa é que a exportação brasileira represente 15% do comércio global. Em dinheiro, isso pode significar ganhos entre US$ 3 bilhões e 5 bilhões por ano. A estimativa do BCG é que o país exporte mais de 1 milhão de toneladas de hidrogênio de baixo carbono em 2030, especialmente os derivados amônia e metanol verde, usado em fertilizantes (no caso da amônia) e transportes (em ambos). (Valor Econômico - 13.09.2023)
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Aneel fala sobre transformação energética na 14ª edição do Brazil Windpower

Com o objetivo de debater a expansão dos parques eólicos, o potencial das plataformas offshore e novas tecnologias, como a do hidrogênio renovável, a Aneel, representada pelo Diretor-Geral Sandoval Feitosa, participou, na tarde desta terça-feira (12), do primeiro dia do Brazil Windpower. Feitosa, que integrou o painel “Transformação Energética: Novas Composições de Matriz”, na Arena ONSHORE, ressaltou que ""a transição energética não é uma pauta apenas do setor elétrico, mas sim uma pauta multissetorial que precisará do engajamento do Governo e de toda sociedade para que os próximos governos continuem desenvolvendo essa transformação. Assim, o benefício dessas ações se tornarão um legado para as próximas gerações." Também ressaltou a eficiência do modelo dos Leilões de transmissão. "Não há um arranjo tão bem sucedido quanto o modelo brasileiro de leilões. Esse modelo traz segurança, previsibilidade, altos deságios e o compromisso de entrega dos empreendimentos". (Aneel – 12.09.2023)
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ABEEólica: fonte será principal alavanca para transição energética

Durante a abertura do Brazil Windpower 2023, realizada na manhã desta terça-feira, 12 de setembro, em São Paulo (SP), o presidente do conselho de administração da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias, Fernando Elias, revelou que a fonte eólica será o principal meio para alavancar a transição energética e tornar o pais líder no processo. De acordo com ele, está nas mãos de todos criar um ambiente seguro para os novos investimentos em commodities verde que virão. Para ele, nem os EUA ou os demais países do G-20 tem um grid tão limpo e competitivo quanto o brasileiro, o que desestimula qualquer tipo de hesitação, executando as boas intenções em ações de fato. “Temos que tirar os projetos do papel. o Brasil deve ser protagonista e não coadjuvante”, avisa. O Brazil Wind Power é realizado pelo Grupo CanalEnergia/ Informa Markets em parceria com a ABEEólica e GWEC. (CanalEnergia – 12.09.2023)
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Elbia Gannoum crê em pacotão regulatório aprovado antes da COP 28

Dependendo de uma definição das leis que irão nortear sua exploração no país, as pautas envolvendo o avanço da eólica offshore e hidrogênio renovável ganharam um novo alento com a sinalização do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A previsão é de que os projetos de cunho ambiental serão votados ainda nesse semestre pela casa. “Os PLs virão nos próximos dias e há intenções de aprovações antes da próxima COP, envolvendo offshore, hidrogênio, mercado de carbono, economia circular e combustível do futuro, num pacotão do congresso nacional”, disse a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Gannoum, durante um dos painéis da tarde desta terça-feira, 12 de setembro, do Brazil Windpower. Para ela, o mercado de H2 já está acontecendo no país, citando a primeira fábrica de grande porte a ser inaugurada nesse ano na Bahia, além da efetivação de um projeto piloto em Pecém (CE) em 2022. A indústria é tão dinâmica que os investimentos vêm acontecendo mesmo sem a regulamentação, com diversos contratos sendo assinados, projetos de lei pensados e estudos empreendidos para avaliar os possíveis incentivos e medidas para uma lógica de política pública ampliada. (CanalEnergia – 12.09.2023)
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Transição energética pode gerar investimentos de US$ 196 tri até 2050, aponta BNEF

O tripé fundamental da transição energética se baseia em tecnologia, investimentos e políticas públicas. A head of country transition research da BloombergNEF, Sofia Maia, destacou que para fazer a transição energética de acordo com o NET Zero e alcançar uma economia de baixo carbono há uma oportunidade de investimentos na ordem de US$ 196 trilhões até 2050. “A maior parte da oferta será para os investimentos para energia de baixo carbono aliado aos realizados em infraestrutura e redes”, disse. Ela ainda destacou durante o primeiro dia do Brazil Windpower 2023, que quase 50% desses investimentos será direcionado para a venda de veículos elétricos. “Mas os investimentos devem triplicar até o final da década de 2020 para entrar nos trilhos. A partir de 2023 é necessário cerca de US$ 4,5 trilhões por ano até 2030 e em seguida aumentar cada vez mais. E tudo isso de acordo com o NET Zero”, afirmou Sofia. (CanalEnergia – 12.09.2023)
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CAF: América Latina e União Europeia precisam estreitar agenda verde

A Conferência Anual do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), destacou a necessidade de estreitar as relações entre os países da região e a União Europeia para avançar nas políticas de transição ecológica e de transformação digital de forma a garantir um crescimento econômico sustentável e mais inclusivo. Na conferência houve consenso entre representantes de vários países sobre a necessidade de implementação de políticas que reduzam o impacto dos efeitos das alterações climáticas para os países. Porém, também ficou claro que alguns empecilhos ainda precisam ser superados. O professor e pesquisador sênior global da Universidade Columbia Maurício Cárdenas destacou que um limitador de investimento nos países da América Latina e Caribe é o alto custo do capital. Por isso, segundo ele, a necessidade de desenvolvimento de novos mecanismos de financiamento direcionados para projetos de transição energética, que normalmente exigem recursos vultosos. A ministra de Assuntos Econômicos e Transformação Digital da Espanha, Nadia Calviño, destacou que a “Europa tem a América Latina e Caribe como um sócio-chave para a nova ordem internacional baseada no multilateralismo, em valores democráticos e no desenvolvimento com crescimento sustentável para todos”. (Valor Econômico - 14.09.2023)
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EUA: Lei na Califórnia prevê que bancos terão de calcular emissão de carbono ligada a empréstimos

Grandes bancos estão se preparando para uma nova e abrangente lei climática na Califórnia que, pela primeira vez, os forçará a calcular e divulgar as emissões de carbono associadas a empréstimos. As duas câmaras da legislatura estadual da Califórnia aprovaram a Lei de Responsabilidade de Dados Climáticos Corporativos, encaminhando-a ao governador Gavin Newsom. A lei exigirá que companhias abertas e fechadas com mais de US$ 1 bilhão em receitas anuais e que fazem negócios no estado revelem as emissões. A partir de 2027, as empresas terão de informar as chamadas emissões de carbono de escopo 3, que estão associadas aos fornecedores e clientes de uma companhia. Para os bancos, a lei exige a elaboração de relatórios sobre as “emissões financiadas” - a poluição por carbono associada aos seus tomadores de empréstimos -, o que está suscitando preocupações no setor financeiro. “É extremamente difícil para as instituições financeiras calcular e informar as emissões de escopo 3 com um grau de confiança”, diz Sonja Gibbs, diretora-gerente e chefe de finanças sustentáveis do Institute of International Finance (IIF), uma associação do setor. (Valor Econômico - 14.09.2023)
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Empresas

Petrobras: Aqusição de projetos renováveis prontos visa ganho de tempo

Colocando em prática a intenção de entrar em projetos de energia renovável, a Petrobras busca projetos renováveis operacionais para aquisição como forma de “ganhar tempo” para descarbonização de seu portfólio que hoje ainda não conta com empreendimentos de geração limpa e renovável. O diretor executivo de transição energética, Maurício Tolmasquim, disse que uma das estratégias da empresa é investir em energias renováveis em parcerias com grandes empresas para acelerar o processo de transição energética. No primeiro momento, a estatal estuda a aquisição de projetos renováveis operacionais (“brownfield”). A empresa já possui diversos acordos de confidencialidade e MOUs assinados com empresas para desenvolvimento de projetos de geração renovável. “A gente já quer ativos prontos para ganhar tempo e que tenham associados projetos de expansão. Estamos falando com muita gente, estamos avaliando projetos e parcerias tanto para M&A quanto para investimento novo para offshore quanto onshore”, declarou Tolmasquim. (Valor Econômico - 13.09.2023)
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Petrobras/Tolmasquim: Um mandato é fundamental para impulsionar produção de renováveis

Mauricio Tolmasquim, diretor de sustentabilidade da Petrobras, enfatizou a importância do desenvolvimento de um mandato para a produção de diesel R, um combustível obtido por meio do coprocessamento de óleo fóssil e vegetal. Ele explicou que o biodiesel tem limitações em relação à durabilidade nos veículos, enquanto o diesel renovável produzido pela Petrobras mantém as mesmas características do diesel convencional. Tolmasquim afirmou que o diesel R não substituirá o biodiesel no mercado e ressaltou a necessidade do mandato para impulsionar a produção dessa forma de diesel. Ele identificou como um dos principais desafios a busca por fontes de matéria-prima para expandir a oferta de óleo renovável, mas destacou que o Brasil possui vastas terras, o que representa uma oportunidade significativa nesse contexto. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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WEG: Produção de novo aerogerador de 7 MW deve ter início em 2025

O aerogerador eólico onshore que será desenvolvido pela fabricante de equipamentos WEG e a Petrobras deve começar a ser produzido em série a partir de 2025, disse o diretor superintendente da WEG, João Paulo Gualberto da Silva. O projeto de 7 MW e 172 metros de diâmetro de rotor é o maior equipamento desenvolvido no Brasil atualmente. O executivo disse que a máquina começou a ser desenvolvida no começo de 2021 e anunciada em maio de 2022. Na época, foi o maior aerogerador do mundo para aplicações em terra. “A Petrobras tem R$ 23 bilhões em verba de P&D e nós tínhamos que pagar 100% do projeto e amortizar isso depois nas vendas. Então procuramos empresas do setor de óleo e gás para participação deles em verba. Conseguimos atrair a Petrobras. O custo do projeto é de R$ 382 milhões e eles vão entrar com R$ 130 [milhões] e receber royalties pelo que a gente vender”, disse o superintendente da WEG, João Paulo Gualberto da Silva. (Valor Econômico - 13.09.2023)
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Cemig GT e Horizontes: Venda de usinas para Mang por R$ 100,5 mi

A Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) e a sua subsidiária integral Horizontes Energia assinaram acordo para venda de 15 PCHs e CGHs de geração híbrida para a Mang Participações e Agropecuária, vencedora do leilão público, por R$ 100,5 milhões. Do total de usinas, 12 são da Cemig GT e três são da Horizontes. As informações foram divulgadas pela Cemig. De acordo com a companhia, o acordo está em linha com o planejamento estratégico da Cemig, com o objetivo de otimizar o portfólio e melhorar a alocação de capital. O fechamento da operação está sujeito ao cumprimento das condições suspensivas usuais e definidas no contrato de compra e venda, que incluem a obtenção das anuências da Aneel e do Cade. (Valor Econômico - 13.09.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD mantém-se no mínimo regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta quarta-feira, de acordo com informações disponibilizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de onze meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 13.09.2023) 
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Mobilidade Elétrica

VEs são destaque em evento nos EUA

Um ano depois de o governo dos Estados Unidos lançar um mega plano para promover a descarbonização no país, a indústria automobilística usa o Salão do Automóvel, em Detroit, berço da linha de montagem, para mostrar seu engajamento nos esforços do presidente Joe Biden para conter as mudanças climáticas. Praticamente metade do pavilhão do Huntington Place, o centro de exposições localizado no centro da cidade, oferece pistas para test drives. Carros de passeio, picapes e utilitários esportivos híbridos ou 100% elétricos estarão à disposição para serem testados pelos visitantes. Há espaços para os testes compartilhados por várias marcas e outros exclusivos. Todos incluem pistas que permitem acelerar o veículo a altas velocidades e enormes estruturas, de dez metros, em média, que simulam as regiões montanhosas por onde os veículos “off-road” passam na vida real. “A experiência não é apenas com a eletrificação, mas com toda a conectividade e tecnologia que envolvem os veículos hoje”, afirma o vice-presidente da Ford América do Sul, Rogélio Golfarb. A exposição estática dos veículos, nos históricos salões de automóveis não serve mais para mostrar a transformação do automóvel. (Valor Econômico - 14.09.2023)
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União Europeia: Abertura de investigação dos subsídios chineses para VEs

A União Europeia (UE) anunciou uma investigação antissubsídio sobre os VEs da China, na tentativa de proteger as fabricantes europeias antes que sejam alijadas do mercado, por menor competitividade dos preços, pelas rivais chinesas. Embora os VEs importados da China representem atualmente apenas uma pequena parcela do mercado do bloco, seu volume está crescendo rapidamente e poderá atingir 15% em dois anos — numa reedição do que a UE vivenciou com os painéis solares mais de dez anos atrás. “Não podemos perder nossa indústria automobilística” disse um diplomata da UE. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a investigação, o que marca uma nova escalada das tensões com Pequim em torno de uma série de políticas destinadas a reduzir a dependência do bloco em relação à potência asiática. “Os mercados globais estão agora inundados com carros elétricos chineses mais baratos”, disse Von der Leyen. “Enormes subsídios estatais” estão mantendo os preços artificialmente baixos e distorcendo o mercado europeu, disse ela. (Valor Econômico - 13.09.2023)
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Inovação e Tecnologia

Inovação pode abrir caminho para descarbonizar o calor de alta temperatura nas indústrias

Nesta fase da corrida rumo à descarbonização dos nossos sistemas energéticos até 2050, todos concordamos que a eletricidade é o principal vetor da transição energética. A razão para isso é tripla; em primeiro lugar, as tecnologias eólica e solar registaram uma rápida redução de custos que as torna hoje competitivas; em segundo lugar, a eletricidade é um vetor energético versátil e de alta qualidade. Por último, a eletrificação permite a utilização de tecnologias mais eficientes, como bombas de calor ou veículos elétricos que consomem um terço das tecnologias legadas correspondentes. A eletricidade pode ser transformada em energia mecânica, energia potencial ou térmica utilizando tecnologias de conversão existentes, como geradores, bombas ou aquecedores elétricos. Estas tecnologias deverão ser suficientes para cobrir uma grande parte das necessidades de eletricidade que são automaticamente descarbonizadas se a eletricidade fornecida vier da energia eólica e solar. (IRENA – 13.09.2023)
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Energias Renováveis

Aneel: Energia solar já tem 5,27% da potência outorgada no País

A energia solar fotovoltaica atingiu 5,27% da potência total autorizada no Sistema Interligado Nacional (SIN), com uma capacidade instalada de 10,4 gigawatts (GW), conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No final de agosto, havia 18,1 mil unidades de centrais geradoras solares fotovoltaicas em operação, focadas em usinas centralizadas. Durante o mesmo mês, 15 novos empreendimentos entraram em operação, somando 744,7 megawatts (MW). Além disso, os sistemas de micro e minigeração distribuída alcançaram uma potência instalada de 23,5 GW, através de mais de 2,1 milhões de sistemas com painéis solares em funcionamento, beneficiando mais de 3 milhões de unidades consumidoras com créditos compensados na fatura da distribuidora local. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Aneel aprova regras para ressarcir usinas solares por cortes de geração

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os procedimentos e critérios para apuração e ressarcimento de interrupções na geração de usinas solares centralizadas devido a razões técnicas, conhecidas como "constrained-off". Essas situações ocorrem quando o sistema elétrico não consegue absorver toda a energia produzida, muitas vezes devido a restrições na capacidade de transmissão. Os pagamentos pelos eventos de restrição serão feitos através dos Encargos de Serviço do Sistema (ESS) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e a alocação será proporcional ao consumo de energia dos agentes. As regras foram baseadas na resolução que definiu o pagamento para usinas eólicas e visam garantir isonomia entre as fontes. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) será responsável por calcular a referência da frustração de geração, com base nos dados fornecidos pelas usinas. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Aneel cadastra 248,8 MW de geração solar fotovoltaica como produção independente em MG

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização à Grande Sertão Rumo Norte para a implementação e operação de seis usinas de energia com uma capacidade total de 248,8 megawatts (MW) como Produção Independente de Energia Elétrica (PIE). Essas usinas serão construídas em Montes Claros, Minas Gerais, e terão um prazo de outorga de 35 anos, conforme despachos publicados no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, 12 de setembro. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Grupo Fictor investe na produção de energia solar no coração da Amazônia construindo duas usinas fotovoltaicas

O Grupo Fictor, uma holding de investimentos e gestão empresarial, lançou a divisão Fictor Energia, focada em projetos de energia alinhados com ações de ESG. A nova divisão busca identificar oportunidades em energia renovável e infraestrutura, priorizando benefícios econômicos, sociais e ambientais. Uma parceria com o grupo Enerwatt visa a execução de projetos de transição energética na Amazônia. Atualmente, a construção de usinas fotovoltaicas no Amazonas visa substituir até 40% da geração de termelétricas a diesel, contribuindo para uma matriz energética mais sustentável. A Fictor Energia também está comprometida com práticas ESG em todas as fases dos projetos, visando reduzir impactos ambientais e envolver as comunidades locais. A expectativa é que as usinas estejam operacionais até dezembro deste ano, gerando mais de 7 mil MWh de energia e reduzindo emissões de CO² em mais de 5 mil toneladas no primeiro ano. (Petronotícias – 12.09.2023)
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Petrobras: Planos para liderar a geração eólica offshore no Brasil

A Petrobras está entrando com firme disposição na corrida pela transição energética. A companhia anunciou que protocolou no Ibama - órgão federal de meio ambiente - um pedido para dar início ao processo de licenciamento ambiental de dez áreas na costa brasileira destinadas ao desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore, que somados têm um potencial de 23 GW de capacidade. O montante se soma a sua participação em parceria existente com a Equinor e marca a virada de atuação da estatal petroleira para se tornar uma empresa de energia, contabilizando mais de 30 GW nessa modalidade de projetos. O presidente da empresa, Jean Paul Prates, ressalta que a companhia mudou seu plano estratégico para se adaptar ao novo contexto e que detém conhecimento do ambiente offshore brasileiro com tradição em operações marítimas. “A iniciativa marca a entrada da Petrobras no segmento de eólica offshore com a campanha de medição de ventos em alto-mar em plataformas fixas da empresa no mar do Ceará e do Espírito Santo”, disse Prates. (Valor Econômico - 14.09.2023)
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Petrobras e WEG: Parceria visa apoio a cadeia produtiva do setor eólico

A parceria entre a Petrobras e a fabricante de equipamentos WEG, para o desenvolvimento de um aerogerador em terra de 7 MW, deve colaborar no desenvolvimento da cadeia produtiva do setor eólico no país. Segundo o presidente da estatal, Jean Paul Prates, a empresa trabalha para reintroduzir a Petrobras no setor eólico e quer se tornar a maior desenvolvedora de projetos eólicos do Brasil. “Vamos desenvolver com a WEG o maior aerogerador produzido no Brasil com capacidade de gerar energia para 16.880 pessoas. E o equipamento poderá ser produzido em série em 2025 (...). Vamos ter ganhos tecnológicos [com o investimento na WEG] e vamos ser competitivos”, disse. O presidente da WEG, Harry Schmelzer Jr, diz que a Petrobras terá preferência na aquisição dos equipamentos. Já o diretor superintendente da WEG, João Paulo Gualberto da Silva, acrescenta que a Petrobras receberá royalties com a venda do equipamento desenvolvido com a fabricante catarinense. (Valor Econômico - 14.09.2023)
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Nordeste reúne R$ 180 bi em novos investimentos eólicos

O Rio Grande do Norte se destaca como líder na geração eólica no Brasil, com 261 parques em operação, e a governadora Fátima Bezerra enfatiza o foco estratégico do estado na expansão das energias renováveis, incluindo a fronteira offshore e o projeto Porto Indústria Verde. Atualmente, o RN produz 8,4 GW de energia eólica, com mais de R$ 30 bilhões em novos projetos contratados, visando atingir 13,4 GW até 2026. Além disso, a governadora destaca iniciativas como a planta piloto de H2 verde e estudos para a transmissão de energia offshore. No âmbito da justiça social, ela sublinha a importância de regulamentações claras e tributação equitativa na transição energética. Em Alagoas, Laura Petri, representante do governador Paulo Dantas, destaca a liderança do estado na biomassa eólica e solar, com planos para diversificar a matriz energética e explorar projetos de tecnologia verde. A CASAL também está em conversas avançadas com a Equatorial Energia para participar da chamada pública estratégica da Aneel para projetos de hidrogênio. (CanalEnergia – 12.09.2023)
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Neoenergia faz investimentos para instalar no litoral do Rio Grande do Norte a primeira usina eólica offshore no Brasil

A Neoenergia e o Governo do Rio Grande do Norte firmaram um memorando de entendimento para realizar estudos visando o desenvolvimento de geração eólica offshore na costa do estado. O acordo também inclui colaboração em aspectos socioeconômicos, ambientais, técnicos e regulatórios. O diretor de Hidráulica e Offshore da Neoenergia, Marcelo Lopes, destacou a importância de um marco regulatório para impulsionar o mercado de energia eólica em alto-mar no Brasil. A governadora Fátima Bezerra ressaltou a intenção de manter o Rio Grande do Norte na liderança da produção de energia limpa e destacou a relevância do memorando para o desenvolvimento de projetos offshore. Esta é a quarta parceria da Neoenergia para projetos eólicos em alto-mar no país, com estudos também em andamento nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará. Atualmente, a Neoenergia possui 5,2 GW de capacidade instalada em geração, sendo 90% de fontes renováveis. (Petronotícias – 12.09.2023)
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Prumo e Ocean Winds assinam MOU para viabilizar ao menos 1 GW de eólica offshore no Porto do Açu

A empresa Ocean Winds (OW) firma um memorando de entendimentos com a Prumo Logística, controladora do Porto do Açu, visando colaborar no desenvolvimento de projetos de eólicas offshore na costa do Estado do Rio de Janeiro, com uma capacidade instalada mínima de 1 gigawatt (GW). A região é promissora devido à qualidade dos ventos e à sua localização estratégica no Sudeste do Brasil. A OW considera diversas opções para a energia gerada, incluindo leilões no mercado interno, mercado livre e o abastecimento de futuras cadeias de produção de hidrogênio verde. A regulação específica é vista como um desafio, mas seu estabelecimento pode impulsionar a competitividade e viabilizar projetos. O Brasil tem potencial para abrigar cerca de 183 GW em eólicas offshore, representando um salto significativo em relação aos atuais 24,1 GW em eólicas onshore. O Porto do Açu busca desenvolver uma cadeia voltada para energia, facilitando a integração de fornecedores e o compartilhamento de conhecimentos. A área adjacente ao porto já possui 33 GW em projetos de eólicas offshore em processo de licenciamento ambiental. A Prumo também estabeleceu colaborações com outras empresas do setor. Além de promover um cluster de energia, o porto está capacitado para compartilhar informações relevantes para os projetos, como dados sobre a fauna marinha e questões ambientais. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Auren e Ferbasa fecham parceria para exploração de parques eólicos

A Auren Energia fechou um contrato com a Cia de Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa) para explorar os parques eólicos Ventos de São Ciro e Ventos de São Bernardo, visando o consumo interno da Ferbasa em suas instalações sob o regime de autoprodução por equiparação (APE). Além disso, a parceria inclui contratos futuros de fornecimento de energia que garantem à Ferbasa 35MW médios por 20 anos a partir de 2025, sujeito à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (CanalEnergia – 12.09.2023)
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GWEC: Brasil tem potencial para atrair cadeia de produção eólica e não ser apenas gerador

O diretor-presidente do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), Ben Backwell, enfatizou que o Brasil deve enxergar a indústria eólica não apenas como uma fornecedora de energia, mas também como uma oportunidade para atrair fabricantes de equipamentos e garantir autonomia no setor. Ele ressaltou o rápido crescimento da capacidade instalada de energia eólica, prevendo que o próximo terawatt (TW) será alcançado em sete anos, em comparação com os 40 anos anteriores para atingir 1 TW, alcançado em 2023. Backwell também alertou para a possibilidade de escassez de equipamentos nos EUA e Europa já em 2025 e 2026, e enfatizou a importância de se preparar para aproveitar o momento especial em que o Brasil se encontra, como anfitrião do G20 e da COP na Amazônia, com uma matriz energética majoritariamente renovável e sendo um importante exportador de commodities verdes. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Setor eólico debate panorama atual e desafios futuros

A 14ª edição do Brazil Windpower teve início hoje em São Paulo, com a participação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na abertura oficial do evento. Silveira aproveitará a ocasião para discutir seus esforços em apoio ao desenvolvimento das eólicas offshore no país, um segmento que tem atraído interesse da iniciativa privada, porém, a falta de regulamentação ainda impede investimentos significativos. Durante os três dias de conferência, haverá uma arena dedicada à discussão do tema das eólicas offshore, com destaque para o debate sobre a regulação através do Projeto de Lei 576/2021, atualmente em tramitação no Congresso Nacional. Além disso, serão abordados avanços em novas tecnologias, como o Hidrogênio Verde (H2V), incluindo a criação de uma cadeia produtiva e de hubs de desenvolvimento. (Broadcast Energia - 12.09.2023)
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Sinal regulatório é necessário para começar a trabalhar a cadeia de offshore, avaliam especialistas

No Brazil Windpower 2023, especialistas ressaltaram a importância de estabelecer políticas públicas de longo prazo e um ambiente confiável para acelerar o desenvolvimento de parques eólicos offshore e hidrogênio verde no Brasil. O representante do governo britânico, Renato Cordeiro, destacou a experiência do Reino Unido, enfatizando a necessidade de ouvir a indústria e garantir retorno ao investidor. Bruno Leinio, da agência norueguesa de fomento comercial, viu oportunidades no Brasil devido à indústria de óleo e gás já existente. Renata Ferreira, do consulado da Holanda, sublinhou a colaboração entre governo e investidores como fator-chave para o sucesso no setor eólico offshore. Quanto ao hidrogênio verde, Liz Burdock, presidente da rede de negócios para energia eólica offshore, destacou a necessidade global desse recurso e citou iniciativas nos Estados Unidos para promovê-lo. (CanalEnergia – 12.09.2023)
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Biblioteca Virtual

Artigo GESEL: "Energia nuclear: Riscos e potencialidades em relação a outras fontes de energia".

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