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IFE
13/09/2023

IFE 5.803

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
13/09/2023

IFE nº 5.803

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.803

Regulação

MME: Marco legal das eólicas em alto-mar sai até o fim do ano

O ministro do MME, Alexandre Silveira, disse que o marco legal para energia eólica em alto-mar (offshore) sai até o fim do ano. Segundo Silveira, o governo está articulando com o congresso nacional para destravar o PL 576/2021, que trata do marco legal, para dar condições ao desenvolvimento dessa fonte de geração de eletricidade. As conversas, segundo o ministro, já estão avançadas e a expectativa de Silveira é que até o fim do ano o novo marco seja anunciado. O ministro afirmou que se reuniu recentemente com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, autor do projeto, e com o deputado Zé Vitor, relator do projeto, e que as barreiras serão eliminadas. “Estou atuando na articulação com o Congresso Nacional para a instituição do marco legal das eólicas offshore (...). Queremos trazer segurança jurídica para a cessão de áreas e avanço de estudos dos projetos”, disse Silveira. (Valor Econômico - 12.09.2023)
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Transição Energética

Governo cria mesa para mediar conflitos envolvendo projetos de energia renovável

A Secretaria-Geral da Presidência da República publicou portaria de criação da Mesa de Diálogo “Energia Renovável: direitos e impacto”, para promover o processo de interlocução sobre os empreendimentos de geração renovável, com espaços que articulem Governo Federal, sociedade civil e os setores diretamente envolvidos ou afetados. Entre os objetivos da mesa temática instituída pela Portaria 165 está a construção de um “espaço dialógico” entre governo e sociedade civil sobre os conflitos e impactos ambientais, fundiários, sociais, econômicos, de saúde e de segurança das comunidades e territórios onde são instalados projetos de produção de energia. Conflitos desse tipo tem sido apontados por populações que vivem próximas, por exemplo, a parques eólicos na região Nordeste, onde tem surgido denúncias de problemas de saúde provocados pelos ruídos das pás. (CanalEnergia – 11.09.2023)
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MME: Energias renováveis podem impulsionar a reindustrialização do Brasil

Em evento sobre energia eólica em São Paulo, o ministro do MME, Alexandre Silveira, disse que as energias renováveis podem impulsionar o processo de reindustrialização do Brasil. O ministro lembrou que o desenvolvimento do setor eólico no Brasil, hoje, conta com mais de 26 GW de capacidade instalada em energia eólica distribuídos em mais de 900 parques eólicos, por conta das políticas de incentivo iniciadas no Proinfa. O setor eólico no Brasil prevê que a capacidade instalada inserida no SIN terá recorde em 2023 em relação a 2022, que também superou o ano de 2021. Silveira acrescentou ainda que o desenvolvimento de eólica offshore — modalidade de geração de eletricidade em alto-mar — tem condições de apoiar o desenvolvimento e a produção do hidrogênio verde a fim de que o país deixe para trás a dependência de fertilizantes. “Neste eixo, o Brasil prevê mais de R$ 600 bilhões em ações do Novo PAC, que inclui acabar com a pobreza energética (...). “Já anunciamos mais de R$ 30 bilhões em projetos de hidrogênio verde”. (Valor Econômico - 12.09.2023)
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Banco do Brasil: 'Negociamos R$ 23 bi para financiar projetos verdes no País'

O Banco do Brasil está buscando captar R$ 23 bilhões junto a organizações financeiras internacionais até meados de 2024 para financiar projetos verdes no Brasil, desde energia renovável até a recuperação de áreas degradadas. O banco vê essas captações como uma fonte crucial de recursos para financiar a expansão do agronegócio, uma vez que o Plano Safra e os recursos do banco são limitados. O vice-presidente de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, destaca que o Brasil tem se destacado em relação a outros países emergentes em termos de avanço de reformas, o que tem despertado interesse de estrangeiros em investir no crescimento sustentável do país. (Broadcast Energia - 08.09.2023)
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GWEC: Ex-Ibama é anunciada como nova diretora de políticas do Brasil

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) anunciou a contratação de Roberta Cox para ocupar o cargo de diretora de políticas no Brasil. A nova executiva deixa o Ibama, onde atuava desde 2009 e encontrava-se licenciada. Ela estava cedida ao Ministério do Meio Ambiente onde foi assessora especial para assuntos de transição energética e industrialização verde. No ano passado, integrou o conselho gestor do Programa Nacional de Hidrogênio. Cox é engenheira ambiental, graduada pela Universidade Federal de Itajubá e cursando mestrado em Gestão Econômica do Meio Ambiente no departamento de economia da UnB. No órgão ambiental, foi coordenadora de licenciamento ambiental de portos e estruturas marítimas, área responsável pelo recebimento de pedidos de cadastro para licenciamento de eólicas offshore. (Valor Econômico - 12.09.2023)
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Líderes do G20 endossam recomendações da IRENA para adoção global de energias renováveis

Os líderes do G20 concordaram em acelerar os esforços para triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030, alinhando-se com as recomendações da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) sobre como o mundo pode avançar em linha com as metas do Acordo de Paris. Numa declaração adotada no sábado (9 de setembro), o Grupo cita um relatório conjunto entre a IRENA e a presidência indiana do G20, intitulado “ Financiamento de baixo custo para transições energéticas ”, que estima a necessidade de mais de 4 biliões de dólares em investimentos anuais até 2030. De acordo com o “ World Energy Transitions Outlook 2023 ” da IRENA, divulgado no início deste ano, em junho, o mundo precisa triplicar a capacidade global de energia renovável para pouco mais de 11.000 GW até 2030 para manter a possibilidade de limitar o aquecimento global a 1,5° C . do G20 apoia este objetivo. (EE Online - 12.09.2023)
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G20: transição energética precisa de investimentos na casa dos trilhões para cumprir metas

Membros do G20 apontam necessidade de elevar investimentos em sustentabilidade para a casa dos trilhões de dólares a fim de atingir as metas estabelecidas no Acordo de Paris. Em comunicado divulgado neste sábado, 9, durante a conferência do grupo realizada na capital indiana de Nova Delhi, os países defenderam um fluxo financeiro de cerca de US$ 5,8 trilhões para os países em desenvolvimento, até 2030, para o alcance das metas ambientais, bem como investimentos de US$ 4 trilhões por ano para tecnologias de energia limpa a fim de que se chegue a 2050 com emissões zeradas. Os membros reiteraram a importância de uma combinação de políticas que consista em mecanismos fiscais, de mercado e regulatórios, incluindo o uso de medidas de precificação e não precificação de carbono. "Reconhecemos as necessidades, vulnerabilidades, prioridades e diferentes circunstâncias nacionais dos países em desenvolvimento", escreveram, ratificando que as nações em desenvolvimento precisam ser apoiadas nas suas transições para baixas emissões de carbono. (Broadcast Energia - 09.09.2023)
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CAF: Crise climática pode ampliar desigualdade na América Latina

A mudança climática pode exacerbar as desigualdades sociais na América Latina e Caribe, caso não sejam adotadas medidas que contenham o desmatamento, modifique as práticas agropecuárias e impulsione a transição energética, aponta relatório do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF). Também são necessárias políticas para regenerar ecossistema e a biodiversidade da região, investimentos em infraestrutura e medidas regulatórias. O estudo faz um diagnóstico sobre o impacto da mudança climática para o planeta e para a região e sugere algumas propostas para amenizar o cenário e alavancar o desenvolvimento econômico. “Cada país deverá encontrar seu portfólio de políticas ponderando os custos e os benefícios das distintas alternativas, a viabilidade política das ações e os impactos sobre a equidade e o crescimento. Em forma coletiva, os países da América Latina e Caribe podem se beneficiar consideravelmente de uma intensa coordenação regional para garantir que suas vozes e preocupações cheguem com eco nas negociações internacionais”, informa o relatório. (Valor Econômico - 13.09.2023)
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IEA: Mundo está no começo do fim da era dos combustíveis fósseis

A demanda por combustíveis gerada pela queima de petróleo, carvão e gás natural irá atingir o pico antes de 2030 e deverá começar a cair nos anos seguintes, segundo o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol. Segundo a IEA, o consumo de carvão, que se mantém forte mesmo em momento de transição climática, tende a diminuir na próxima década, especialmente devido ao fim de investimentos no produto fora da China, exaltando a importância do aumento da geração de energia eólica e solar. A entidade também vê uma queda na demanda do petróleo devido ao aumento da frota de VEs no mundo, e o fim da “Era do Gás de Ouro”, período iniciado em 2011, segundo a IEA, que foi marcado pela ampla oferta de gás natural barato, situação que acabou depois da guerra da Ucrânia e do uso do produto como arma de coerção da Rússia contra países europeus aliados de Kiev. “As quedas na demanda também não serão lineares. Embora os combustíveis fósseis devam atingir os seus picos de consumo nesta década, ainda pode haver picos, quedas e patamares na descida”, afirmou Birol. (Valor Econômico - 12.09.2023)
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Empresas

Light: Credores entram com reclamação na CVM contra diretor financeiro

Gestores de fundos e outros investidores em debêntures da distribuidora Light Serviços de Eletricidade protocolaram na CVM um pedido de instauração de inquérito administrativo para apurar infrações que teriam sido cometidas pelo diretor financeiro e de relações com investidores da Light, Eduardo Gotilla. No documento, o grupo de credores da Light requer que sejam averiguadas possíveis infrações relacionadas ao fornecimento de informações falsas aos assessores jurídicos contratados pelo Grupo Light e ao descumprimento das condutas e obrigações relacionadas aos cargos de diretor financeiro e de relações com investidores. De acordo com a reclamação protocolada junto à CVM, o grupo de credores realizou oito assembleias gerais de debenturistas (AGDs) nas quais foram deliberadas a contratação de assessores legais, financeiro e de imprensa. Em resposta, o Grupo Light apresentou três petições nos autos do processo de recuperação judicial impugnando o resultado de todas as AGDs em que houve contratação de assessores pelos debenturistas. Os credores alegam que as petições protocoladas pelo Grupo Light continham informações falsas, “em ataque aos direitos dos investidores”, sendo “inconcebível” que os documentos “tenham sido produzidas sem a participação ativa do representante da empresa que não é só diretor financeiro, mas também diretor de relação com investidores”. (Valor Econômico - 12.09.2023)
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Revisão Tarifária da Equatorial Piauí será tema de audiência pública

O processo de Revisão Tarifária da Equatorial Piauí Distribuidora de Energia S.A. será tema de audiência pública promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na próxima quinta-feira (14), às 9h, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), localizada no Edifício Albano Franco, Avenida Industrial Gil Martins, 1810 – Redenção. A Equatorial Piauí é concessionária do serviço de distribuição de energia elétrica e atende a mais de 1,4 milhão de unidades consumidoras em todos os municípios do estado do Piauí. A audiência será presidida pelo Diretor da Aneel Fernando Mosna. Durante a audiência serão obtidas contribuições para aprimorar a proposta de Revisão Tarifária da Equatorial Piauí, que entrará em vigor a partir de 2 de dezembro de 2023, e definidos os correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) para o período de 2024 a 2028. (Aneel – 11.09.2023)
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Grupo Energisa abre chamada para seleção de projetos de eficiência energética

O Grupo Energisa lançou uma chamada pública para o Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel, destinando mais de R$ 30 milhões para iniciativas nas nove distribuidoras do Grupo em vários estados do Brasil. A iniciativa busca impulsionar a eficiência energética, promover o desenvolvimento de novas tecnologias e incentivar o consumo racional de energia elétrica. O programa abrange projetos em diversas áreas, incluindo rural, infraestrutura de iluminação pública, organizações sociais, empresas e órgãos públicos, com os resultados dos projetos selecionados a serem divulgados em 2 de fevereiro de 2024. Os clientes das áreas de concessão das distribuidoras podem participar até 6 de novembro através do link disponibilizado. (CanalEnergia – 11.09.2023)
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Leilões

Contratos do leilão de LTs de junho serão assinados no fim do mês

A Isa Cteep e a Rialma Administração e Participações vão assinar os contratos de concessão dos lotes 1 e 8 do leilão de transmissão de junho na mesma data dos demais empreendimentos do certame. A assinatura dos contratos está marcada para 29 de setembro, quando os vencedores dos nove lotes leiloados assinarão o documento com a Aneel. As duas empresas, que ficaram em segundo lugar na disputa pelos dois lotes, foram convocadas pela Aneel para assumir os projetos, após a desclassificação do Consórcio Gênesis. Ambas foram habilitadas pela Comissão Especial de Licitação da agência, e a decisão foi confirmada no último dia 5 de setembro pela diretoria colegiada do órgão regulador. A Cteep venceu a disputa pelos lotes 7 e 9, e vai ficar também com a concessão do Lote 1. A Rialma foi o vencedora do Lote 2 e vai assumir também a outorga do Lote 8. O certame ofertou empreendimentos nos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Pernambuco, com investimento previsto em torno de R$ 16 bilhões. (CanalEnergia – 12.09.2023)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de onze meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 12.09.2023)  
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CNI: Eólicas offshore podem ampliar em 3,6 vezes capacidade de energia no Brasil

Um estudo feito pela CNI apontou que a energia eólica offshore pode ampliar em até 3,6 vezes a capacidade de energia no Brasil. O documento aponta que a consolidação dessa cadeia de valor pode impulsionar a economia e facilitar a retomada da industrialização, além de estimular o desenvolvimento tecnológico e científico e apoiar a promoção do hidrogênio de baixo carbono no país. O Brasil tem cerca de 8 mil km de costa e o relatório mapeou uma faixa com as regiões com maiores oportunidades de exploração. No Nordeste, é observada uma grande área de viabilidade na costa entre o Estado do Piauí, do Ceará e do Rio Grande do Norte. Há também uma área de grande interesse no Sudeste, entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Já na região Sul, observa-se uma área no Estado do Rio Grande do Sul, na Lagoa dos Patos. “Temos no Brasil um potencial de 700 GW totalmente inexplorado, mas que pode mudar radicalmente o panorama energético do Brasil, principalmente quando conectado com outras agendas, como o hidrogênio sustentável, o qual o Brasil tem grandes vantagens comparativas de produção e atendimento da demanda”, diz gerente-executivo de meio ambiente e sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo. Os setores da indústria que mais podem ser beneficiados com o hidrogênio de baixo carbono são a siderurgia e refinarias, além da produção de metanol e fertilizantes. (Valor Econômico - 12.09.2023)
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Mobilidade Elétrica

Arábia Saudita negocia fornecer metais para EUA impulsionarem produção de carros elétricos

A Casa Branca e a Arábia Saudita estão em negociações para adquirir metais essenciais da África para impulsionar suas transições energéticas. Enquanto os EUA buscam reduzir a influência da China na cadeia de suprimentos de veículos elétricos, a Arábia Saudita planeja investir US$ 15 bilhões para adquirir participações em empresas de mineração. Um acordo potencial poderia fortalecer a posição dos EUA na competição global por cobalto, lítio e outros metais vitais para baterias recarregáveis de lítio, utilizadas em carros elétricos, dispositivos portáteis e smartphones. As negociações incluem a possível compra de participações em ativos de mineração em países africanos como República Democrática do Congo, Guiné e Namíbia pelos sauditas, com empresas americanas tendo a opção de adquirir parte da produção dessas empresas. A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo do G7 para investir em projetos de infraestrutura global em nações em desenvolvimento. A China atualmente domina a cadeia de abastecimento de veículos elétricos, principalmente através de aquisições de produção em países africanos como o Congo, e a Arábia Saudita busca seguir esse exemplo para fortalecer sua posição no mercado de metais cruciais. (Broadcast Energia - 10.09.2023)
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Montadoras se unem em plataforma de serviços de carga para VEs

Honda, BMW e Ford formarão uma joint venture unindo fabricantes de automóveis e empresas de energia para otimizar os serviços de rede de VEs para motoristas norte-americanos. Cada uma das três montadoras terá uma participação igual na ChargeScape. O empreendimento deve começar a operar no início de 2024, dependendo das aprovações regulatórias. A ideia é criar uma plataforma onde concessionárias de serviços públicos, montadoras e motoristas de VEs dos Estados Unidos e do Canadá compartilhem informações sobre carregamento dos automóveis. Os condutores utilizariam estes dados para planejar os melhores horários para carregar os seus veículos, com as concessionárias ajustando a produção para garantir um fornecimento de energia estável. A plataforma também poderá eventualmente ser utilizada em aplicações V2G, onde os veículos servem essencialmente como baterias de armazenamento que alimentam a rede. (Valor Econômico - 13.09.2023)
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Toyota inicia teste com carro híbrido plug-in que poderá rodar com eletricidade, etanol ou gasolina

A Toyota, pioneira na produção de carros híbridos no Brasil há uma década, está agora conduzindo testes internos que combinam etanol com sua tecnologia híbrida plug-in. Este sistema utiliza um motor elétrico recarregável na tomada, em conjunto com um motor a combustão que opera com etanol. Além disso, a empresa está explorando a aplicação de etanol em modelos de célula de combustível. Estes testes estão alinhados com os planos de investimento da Toyota no Brasil para o próximo ciclo, que inclui a produção nacional de veículos híbridos plug-in flex fuel (PHEV-FFV) que podem ser abastecidos tanto com etanol quanto com gasolina. Os resultados indicam uma eficiência energética cerca de 70% maior em comparação com veículos movidos exclusivamente a combustíveis fósseis. A Toyota destaca o potencial do etanol combinado com eletrificação, contribuindo para a sustentabilidade e crescimento da indústria automotiva no Brasil. A empresa também está envolvida em pesquisas sobre o uso de hidrogênio derivado de etanol para veículos de passageiros, reforçando seu compromisso com a inovação e crescimento sustentável na indústria nacional. (O Estadão – 11.09.2023)
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Energias Renováveis

Envolvida em 55% dos projetos eólicos offshore no mundo, Ramboll vê o setor no Brasil como um pré-sal da energia

A Ramboll, consultoria multinacional especializada em engenharia e projetos A Ramboll, líder global em energia eólica offshore, está envolvida em mais de metade dos projetos eólicos offshore em operação no mundo e destaca seu papel no Brasil, onde realizou estudos para 20% dos parques em avaliação pelo IBAMA. Um desses projetos é o complexo Asa Branca no Ceará, que terá capacidade de geração de 10.800 MW. Com a capacidade das turbinas offshore sendo até três vezes maior do que as terrestres, o potencial de geração no mar é significativamente maior. No entanto, desafios como a regulamentação e infraestrutura portuária precisam ser superados para impulsionar o setor no país. A Ramboll destaca a importância do desenvolvimento de uma forte cadeia de fornecedores e infraestrutura portuária para a viabilidade da geração offshore. (Petronotícias – 11.09.2023)
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AES Brasil: Novo projeto eólico no RN é previsto para 2027

Prevendo uma melhora nos preços da energia e no aumento do interesse de clientes por energia limpa e renovável, a AES Brasil prevê que um novo projeto eólico pode operar por volta de 2027. Trata-se do parque eólico de Cajuína 3, no Rio Grande do Norte, com pipeline a ser desenvolvido de 739,5 MW. Os baixos preços no mercado de energia estão provocando uma corrida dos consumidores por contratos. Neste cenário, o CEO da empresa, Rogério Jorge, espera que novos contratos de fornecimento sejam negociados para em um momento seguinte iniciar a construção. “A gente só constrói os parques vendidos. Tucano está todo vendido e Cajuína 2 também. Temos que vender Cajuína 3 para começar a construir, já que a empresa não constrói descontratada (...). Se vendermos a energia de Cajuína 3, vamos comprar as máquinas e o parque deve ser inaugurado por volta do segundo semestre de 2026. A entrada em operação comercial será por volta de 2027 e é neste horizonte que vemos os preços da energia se recuperando”, diz. (Valor Econômico - 13.09.2023)
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Com presença na Brazil Windpower 2023, Nordex espera chegar a marca de mil geradores instalados

O Grupo Nordex, um dos principais fabricantes globais de aerogeradores, participará da Brazil Windpower 2023, o maior evento de energia eólica na América Latina, e destaca sua expansão no Brasil. A empresa está prestes a alcançar a marca de 1.000 aerogeradores instalados em 19 parques eólicos em cinco estados brasileiros e tem planos de instalar mais 240 turbinas até 2025. O modelo Delta N163/5.X tem sido um destaque, superando as expectativas de vendas e contribuindo para o sucesso da Nordex no mercado brasileiro. A empresa também assinou um contrato para fornecer 34 aerogeradores na região de Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. O Grupo Nordex tem sido um importante impulsionador do crescimento da capacidade eólica no Brasil, que saltou de 1 GW em 2011 para 25 GW em fevereiro de 2023. Para atender à crescente demanda, a Nordex investiu na expansão de sua fábrica em Simões Filho (BA) e mantém três fábricas de torres de concreto em regiões estratégicas. (Petronotícias – 11.09.2023)  
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GWEC: Mundo precisa atingir 8 TW em eólicas até 2050 para cumprir metas climáticas

Em evento sobre energia eólica em São Paulo, o presidente do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), Ben Backwell, disse que o mundo precisa alcançar 8 TW de capacidade instalada até 2050 para conseguir atingir as metas de NET Zero. Em junho de 2023, o mundo passou a marca de 1 TW de capacidade instalada no mundo, fato que levou 40 anos. O próximo terawatt levará apenas sete anos. Entretanto, o executivo alerta que o mundo deve enfrentar escassez de equipamentos por conta da desarticulação das cadeias de suprimento. Para os anos de 2025 e 2026, os EUA e a Europa devem enfrentar falta de equipamentos para energia. Hoje, 60% da capacidade industrial do setor está na China, 19% na Europa e apenas 4% na América Latina, principalmente no Brasil. Os reflexos da pandemia, a alta demanda global, a inflação de commodities, entre outras coisas, têm impactado os fabricantes do setor. Segundo o executivo, o mundo está abrindo novas fábricas, mas não o suficiente para atender a demanda. (Valor Econômico - 12.09.2023)
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Gás e Termelétricas

Petrobras avalia compra de blocos de gás na Colômbia, diz CEO da Ecopetrol

Petrobras e Shell estão entre as grandes petrolíferas internacionais interessadas em expandir projetos considerados promissores de gás natural na costa caribenha da Colômbia, segundo o CEO da Ecopetrol, Ricardo Roa. Descobertas recentes em águas profundas revelaram grandes volumes de gás que poderiam eventualmente transformar a Colômbia em um exportador do combustível, e as duas empresas estão entre as que manifestaram interesse em ampliar sua participação nesses projetos, disse Roa em entrevista. "Informamos aos diferentes participantes do mercado sobre a nossa disponibilidade para permitir a entrada de novos players, ou players existentes, nessas áreas de exploração", afirmou Roa. "Temos incorporado e recebido muito interesse em participar". (Broadcast Energia - 12.09.2023) 
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Compass vê a demanda por gás continuar crescendo

O presidente da Compass, Nelson Gomes, afirmou que vê a continuidade do crescimento da demanda por gás natural no País. O executivo avaliou que o Brasil segue sendo um importador de gás, mas ressaltou que vê potencial para adição de uma maior oferta por meio do pré-sal, apesar de reconhecer as dificuldades relacionadas aos investimentos para levar o gás da bacia até a costa brasileira, citando o projeto Rota-3, da Petrobras, como exemplo. Segundo o executivo, a empresa tem como estratégia focar na região Centro-Sul, o que significa que a companhia deixará parte de suas operações no Nordeste. Gomes avaliou que os ativos na região Nordeste possuem bons resultados, mas o movimento faz parte da estratégia de concentração geográfica da companhia. “É possível alcançarmos um mercado de gás igual ao dos EUA”, afirmou o presidente da Compass durante a apresentação do Cosan Day, que ocorreu nesta terça-feira, 12. (Broadcast Energia - 12.09.2023)  
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Proposta de PL do governo deve endereçar custos da migração para o mercado livre

O governo trabalha para endereçar a abertura do mercado livre de energia, hoje restrito a grandes consumidores, por meio de projeto de lei para a reestruturação do setor elétrico, conforme tem prometido o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A proposta, segundo apurou o Broadcast Energia, deve trazer um olhar mais atento aos custos remanescentes que a migração de consumidores para o ambiente de contratação livre (ACL) ocasionou no passado para o mercado regulado (atendido pelas distribuidoras) e também nos custos que podem vir a ser gerados na continuidade do processo de abertura. Desde que assumiu o cargo, Silveira diversas vezes falou que é necessário repensar o equilíbrio do setor elétrico e que, em sua visão, a flexibilização para adesão ao mercado livre penalizou e trouxe desequilíbrios, sobretudo para consumidores que seguem sendo atendidos pelas distribuidoras. Por outro lado, tanto o ministro quanto sua equipe não se colocam contra permitir que todos possam escolher seu fornecedor de energia, mas ressaltam que isso não deve ser feito sem medir as consequências. (Broadcast Energia - 12.09.2023) 
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