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IFE
11/09/2023

IFE 5.801

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
11/09/2023

IFE nº 5.801

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.801

Regulação

Governo lança regras para venda de títulos verdes

O governo brasileiro lançou nesta terça-feira, 5, o conjunto de regras para a venda no mercado internacional da primeira emissão de títulos verdes do Tesouro Nacional, com o selo de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança, mais conhecidas pela sigla ESG. O documento é uma espécie de “carta de visita” para os investidores estrangeiros comprarem o título do Brasil com base numa lista das despesas em programas ambientais e sociais do Orçamento, que vão lastrear os papéis. Entre elas estão o controle do desmatamento da Amazônia e Cerrado, fomento ao Fundo Clima, produção de energia renovável, eficiência energética e gestão sustentável dos recursos naturais, saneamento, acesso à habitação e programas sociais de combate à pobreza e segurança alimentar. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
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Feitosa prevê cenário pessimista para tarifas na Região Norte

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Sandoval Feitosa, afirmou nesta terça-feira, 5 de setembro, que o cenário de tarifas de energia elétrica na Região Norte continuará não muito otimista nos próximos anos, em função da necessidade urgente de investimentos na melhoria do serviço de distribuição . “Esses investimentos perdurarão 30 anos na base [de remuneração das distribuidoras], razão pela qual urge a necessidade de medidas legislativas e de governo. A agência está à disposição para discutir esses temas com o poder concedente e com o legislativo federal”, disse, ao comentar as propostas de revisão tarifária da Energisa Acre e da Energisa Rondônia. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Tarifas podem subir 22,07% no AC e 16,18% em RO

A proposta de revisão tarifária da Energisa Acre pode levar a um aumento médio na conta de energia dos consumidores do estado de 22,07%. Já a da Energisa Rondônia prevê um efeito médio de 16,18% para todos os clientes da área de concessão da distribuidora. Os índices são preliminares e ficarão em consulta pública na página da Agência Nacional de Energia Elétrica de 6 de setembro a 20 de outubro, com reuniões públicas presenciais marcadas para 5 de outubro, na cidade de Rio Branco (AC), e 11 de outubro, em Porto Velho (RO). Os resultados finais serão calculados e aprovados posteriormente pela Aneel, para serem aplicados a partir de 13 de dezembro. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Transição Energética

Novo plano estratégico da Petrobras deve prever mais de R$ 120 mi a créditos de carbono

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, disse ao Estadão/Broadcast que o próximo Plano Estratégico da companhia, até 2028, vai elevar a previsão de investimento em créditos de carbono, ultrapassando a atual previsão de R$ 120 milhões. A Petrobras anunciou nesta terça-feira, 5, a primeira compra desses créditos de sua história: 175 mil créditos de carbono, cada um equivalente a 1 tonelada de gás carbônico (CO₂) evitado na atmosfera por meio de preservação florestal. A entrada da estatal nesse mercado foi antecipada pelo Estadão/Broadcast em 17 de agosto. O pedaço dos investimentos voltados a descarbonização vai saltar de 5% para algo entre 5% e 15%, mas mais próximo da banda superior. As prioridades devem ser investimentos em biocombustíveis de última geração, tecnologias de captura de carbono (CCS e CCUS), investimentos em energias renováveis, como eólica e solar, além, é claro, da participação no mercado de créditos de carbono. (O Estadão – 05.09.2023)
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Laboratório de H2V com módulos fotovoltaicos BYD é inaugurado

A Universidade Federal de Santa Catarina, o Ministério de Minas e Energia e a Cooperação Brasil – Alemanha inauguraram no dia 25 de agosto, o primeiro laboratório de hidrogênio verde com total integração fotovoltaica do tipo BIPV (Building-Integrated Photovoltaic System). O objetivo do projeto é apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) no país. Além disso, uma das coberturas fotovoltaicas será utilizada como elemento sombreador da laje da edificação, minimizando significativamente os efeitos térmicos. Estima-se ainda que haverá 61% de redução de carga térmica, 71% de economia no sistema de condicionamento de ar e 52% de redução de potência instalada de iluminação. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Brasil lança aliança global de biocombustíveis e reforça críticas a 'colonialismo ambiental' europeu

O Brasil reforçou sua cruzada contra o que considera ser um neocolonialismo ambiental da União Europeia. O governo brasileiro incluiu no comunicado do G20 uma crítica à legislação europeia antidesmatamento, com apoio da Indonésia, outra potência florestal, e às exigências ambientais que a UE quer incluir em seu acordo comercial com o Mercosul. O documento ressalta a necessidade de evitar políticas ambientais discriminatórias, que violem regras da OMC (Organização Mundial do Comércio). A lei europeia, que entrou em vigor em junho, prevê sanções contra países que não comprovarem que exportações de óleo de palma, soja, café, cacau, carne e outros não estão ligadas a desmatamento ocorrido após 31 de dezembro de 2020. (Folha de São Paulo – 09.07.2023)
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G20: Lançamento de aliança global para biocombustíveis

Durante a reunião do G20, Brasil, EUA e Índia irão lançar uma aliança global de biocombustíveis. O ato de lançamento reunirá o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente americano, Joe Biden, e o brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, com quem se reunirão os representantes de outros países, como Argentina, África do Sul, Bangladesh, Itália, Canadá, Paraguai, Uganda, Emirados Árabes, ilhas Maurício e Seychelles. Cada um tem um interesse nesta aliança. No Brasil, a iniciativa tanto visa a garantir um mercado mundial para os produtores de cana-de-açúcar, defendidos nesta aliança pela Única, quanto preservar o mercado de motores flex e híbrido flex ante o avanço do carro 100% elétrico. A iniciativa busca, ainda, levar os países produtores de açúcar a ter uma alternativa para evitar que o mercado internacional, inundado de açúcar, derrube os preços. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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G20: Planos para triplicar a capacidade de energia renovável até 2030

O G20 vai se comprometer a triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, mas também pretende apoiar tecnologias para sustentar o uso de combustíveis fósseis — uma concessão à Rússia e à Arábia Saudita, que haviam bloqueado um acordo anterior sobre o tema. Os países membros assumirão o compromisso de “buscar e encorajar” esforços para cumprir a meta de aumentar a geração de energia limpa, de acordo com pessoas familiarizadas com as negociações. Por outro lado, o bloco também exigirá um impulso semelhante de tecnologias como captura de carbono, que podem reduzir as emissões provenientes do uso de gás natural, carvão e petróleo, e com isso prolongar a aceitação e uso desses combustíveis. (Valor Econômico - 06.09.2023)
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UNFCCC: Mundo está na rota para aquecer de 2,4°C a 2,6°C

A UNFCCC (sigla em inglês para Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) publicou uma abrangente avaliaçã sobre o andamento do combate à crise climática que aponta que, apesar de avanços ao redor do mundo desde a assinatura do Acordo de Paris, muito mais é necessário. O mundo não caminha para a limitar o aquecimento planetário ao preferível 1,5°C ou a 2°C. Levando em conta os anúncios na última conferência climática, a indicação é que a humanidade caminha para entre 2,4°C e 2,6°C. Segundo a análise, se os compromissos de longo prazo de neutralidade climática apresentados na COP27, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas que ocorreu ano passado, no Egito, forem totalmente implementados, o mundo tem a possibilidade de limitar o aquecimento entre 1,7°C e 2,1°C. O documento aponta que a janela para aumentar ambição climática e implementar os compromissos atuais para limitar o aquecimento global a 1,5°C está se estreitando rapidamente. A avaliação destaca que, para alcançar uma redução de emissões de gases-estufa de 43% até 2030, 60% até 2035 (em comparação a 2019) para finalmente chegar ao chamado "net zero" global em 2050, "muito mais ambição em ação e suporte para implementação de medidas domésticas [internas, dos países] é necessária", além de metas mais ambiciosas. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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Global Stocktate: Balanço global de ações mostra que o mundo está longe de cumprir as metas climáticas

A Convenção do Clima das Nações Unidas divulgou os resultados do primeiro Global Stocktake, instrumento-chave previsto no Acordo de Paris. O GST, como é conhecido, é uma radiografia do atual momento climático global em promessas de mitigação de gases-estufa, adaptação aos impactos, financiamento e transferência de tecnologia. O resultado do balanço global é o que já se sabe: o mundo está fora de curso em todos os quesitos, o que levará a catástrofes climáticas ainda mais intensas e frequentes do que as de hoje e despreparo para lidar com elas. “O mais importante do relatório é o choque de realidade que ele dá à humanidade”, diz uma fonte do governo brasileiro. “Não adianta ter promessa e narrativas sem agir de uma maneira que a atmosfera reaja". Ele acredita que só uma espécie de grande Plano Marshall climático pode fazer frente à emergência. “Para se ter a mudança que o mundo precisa há que haver uma distribuição sem precedentes dos recursos financeiros globais. A cooperação internacional tem que aumentar de maneira sem precedentes também. O desafio climático irá exigir a união da humanidade também de uma maneira que nunca aconteceu antes”. (Valor Econômico - 10.09.2023)
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Blended finance: Mecanismo financeiro visa apoiar o clima e o desenvolvimento

Bancos públicos de investimento, organizações de filantropia e fundos privados de impacto buscam unir recursos e experiências para promover ações climáticas e de desenvolvimento sustentável. Iniciativas de “blended finance” - termo que ganhou espaço no setor financeiro de desenvolvimento e combina ajuda oficial com outras fontes públicas e privadas - pode ser um dos caminhos do futuro dos bancos públicos de desenvolvimento. É um setor que, junto, engloba mais de US$ 23 trilhões em ativos e US$ 2,7 trilhões em investimentos anuais (o que representou mais de 12% de todo o fluxo global de investimentos em 2020). São 522 instituições financeiras de desenvolvimento no mundo, sendo 34 no Brasil. Se enquadram nestas iniciativas projetos de energia gerada a partir do lixo, emissão de títulos sustentáveis ODS, emissões de títulos verdes para agricultura de baixo carbono, inovação de materiais para infraestrutura adaptada à mudança do clima e outros. “São exemplos que podem ser ampliados e surgiram da carteira de projetos que os bancos de desenvolvimento financiaram”, diz Sergio Gusmão Suchodolski, do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). (Valor Econômico - 08.09.2023)
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Artigo de Isabela Morbach: "Investimentos em energias renováveis começam a sair do papel, mas regulação ainda é entrave"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Isabela Morbach, coordenadora do GT de Transição Energética da LACLIMA, advogada e cofundadora da CCS Brasil, aborda a questão do porquê a regulação ainda é um obstáculo para a transição energética se expandir no Brasil. Primeiramente, a autora destaca as inúmeras dificuldades em realizar investimentos efetivos em energias renováveis. Ela destaca que o Novo PAC prevê investimentos de R$540 bilhões em transição e segurança energética, com relevante aporte do setor privado. "Se ainda são números que estão longe do ideal, é preciso dizer que, aos poucos, os investimentos em busca da transição energética começam a se destravar. A expectativa é que esses números cresçam muito mais". No entanto, a advogada aponta que a regulação ainda é um gargalo significativo para promoção do investimento. Os diversos PLs em tramitação no Congresso Nacional buscam responder alguns dos gargalos que ainda demandam solução. Entretanto, a autora aponta que "ainda há muitas incertezas em relação ao papel e à competência dos diferentes órgãos, instituições e agências federais na regulamentação e fiscalização, em relação à redução da carga tributária e à possibilidade de realização de incentivos fiscais sobre tributos federais para municípios com interesse em investir no hidrogênio verde, além de outros pontos relacionados à infraestrutura, definições jurídicas e possibilidades de financiamento". Por fim, Morbach indica que parece haver uma concertação no sentido de estabelecer bases jurídicas sólidas. "Os investimentos são necessários, mas também é preciso criar um ambiente favorável e de estímulo para que o poder público se interesse pelas energias renováveis e por novas fontes de substituição dos combustíveis fósseis". (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2023)
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Empresas

Aeris: Planos para captação visando ajuste de balanço

A fabricante de pás eólicas Aeris Energy, da família Negrão, estuda uma captação que deverá ser via oferta de ações. A companhia está, ao longo dos últimos meses, conversando com credores e a alta cúpula já tinha sinalizado um aumento de capital para garantir que os covenants financeiros não sejam quebrados, disseram fontes. De acordo com uma fonte a par do assunto, a oferta seria de no mínimo R$ 250 milhões, montante considerado suficiente para a empresa ganhar um fôlego para este ano. O mercado de pás no Brasil é bastante concentrado. Apenas a Aeris e a LM Wind Power produzem. A Aeris é a principal delas, mas a pressão sobre as cadeias produtivas que pesa nas fabricantes do setor se intensificou com a pandemia, houve sucessivos choques no câmbio, inflação de commodities, tensões geopolíticas e gargalo internacional na logística. Esse cenário afetou todas as fabricantes do segmento eólico e tem castigado os papéis da Aeris, que desvalorizaram mais de 90% desde janeiro de 2021. (Valor Econômico - 11.09.2023)
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C6 Bank e Nextron se unem para incentivar uso de energia limpa

O C6 Bank está oferecendo aos clientes pessoa física a oportunidade de aderir ao serviço de energia renovável em parceria com a Nextron. Os clientes que gastam no mínimo R$ 150 com a conta de luz podem se cadastrar e obter até 15% de desconto na conta de energia. A Nextron conecta usinas solares às distribuidoras de energia, permitindo que os clientes economizem na conta de luz sem custos adicionais ou prazos de fidelidade. A energia gerada de forma sustentável é injetada na rede elétrica e revertida em desconto, e a empresa atua em 11 estados brasileiros. Os clientes podem gerenciar o consumo, acessar a fatura e realizar pagamentos de forma integrada por meio do app ou site do C6 Bank. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Pierre Bernard assume como CEO da EDF Brasil

A EDF Brasil anunciou Pierre Bernard como seu novo CEO, assumindo o cargo em 1º de setembro após três anos como diretor de Novos Negócios da empresa. Com uma trajetória de uma década no Grupo EDF, ele desenvolveu sua carreira na Dalkia, subsidiária de serviços de energia do grupo na França, e também acumulou experiência na China e na Espanha. Sua chegada ocorre em um período de reestruturação da empresa, que busca diversificar seus negócios no Brasil e alinhar-se com as ambições do Grupo EDF, focadas na unificação de projetos de geração, transmissão de energia e serviços para impulsionar a transição energética e modernização do setor elétrico brasileiro. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Leilões

MME disponibiliza sistema para declaração de compra de energia nos leilões A-4 e A-6 de 2024

O Ministério de Minas e Energia (MME) disponibilizou o Sistema de Declaração Digital (DDIG), que receberá as previsões de compra de energia elétrica nos leilões A-4 e A-6, que acontecerão em 2024. No sistema serão fornecidos os modelos de "Declaração de Necessidades de Compra de Energia Elétrica" e o documento "Termo de Compromisso de Compra de Energia Elétrica" do Agente de Distribuição. Segundo o MME, as declarações ajudam na elaboração do certame e devem ser enviadas até 15 de setembro. A previsão é que os leilões aconteçam em agosto do ano que vem. (Broadcast Energia - 07.09.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: com troca de produtos, preços de referência para energia de longo prazo aumentam

Os preços de referência para a energia de longo prazo tiveram alta semanal, após semanas de queda, tanto na fonte convencional quanto na incentivada, proveniente de usinas eólicas, solares, biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com desconto de 50% na tarifa fio. As informações são do levantamento da consultoria Dcide. Assim, o índice de energia convencional de longo prazo, que considera contratos para os anos de 2025 a 2028, foi medido em R$ 96,62 por MWh, o que corresponde a um aumento de 13,35% em relação aos R$ 85,24 por MWh anotados na semana anterior. Na comparação mensal, a alta é de 10,1%, enquanto em relação com o mesmo período de 2022 há redução de 39,13%. Já o índice de energia incentivada de longo prazo foi medido em R$ 128,18 por MWh, alta de 9,06% frente os R$ 117,53 por MWh da semana passada. (Broadcast Energia - 06.09.2023) 
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CCEE: PLD termina mais uma semana no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no valor regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta sexta-feira, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de onze meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O PLD não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 08.09.2023) 
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CCEE e Dcide: Acordo para divulgação de curva futura de preços de energia

A CCEE e a empresa de informações de mercado Dcide assinaram um memorando de entendimentos para divulgação de curva futura de preços de energia, no âmbito de um processo de fortalecimento de segurança nas operações de compra e venda de energia elétrica no mercado livre. A curva futura será calculada pela Dcide para o mês atual e para os seis meses de suprimento futuros. A ferramenta, segundo a CCEE, é utilizada para gestões de riscos e ações de marcação a mercado. A curva futura estará disponível para os agentes que ingressarem numa nova plataforma de monitoramento de mercado, assim que estiver disponível. Esse sistema vai calcular os níveis de alavancagem presentes no setor e possibilitar uma visão antecipada de riscos, bem como eventuais ações de mitigação. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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Jirau: Hidrelétrica se torna fundamental para o sistema elétrico

Ao completar dez anos de operação comercial, a hidrelétrica de Jirau se tornou, segundo especialistas do setor, fundamental para a segurança energética do Brasil e para a modicidade tarifária dos consumidores. Mas ainda desperta críticas dos ambientalistas. Com 50 unidades geradoras, a usina tem capacidade instalada de 3.750 MW e faz parte do complexo do Rio Madeira, há cerca de 120 quilômetros de Porto Velho, em Rondônia, além de ser responsável por suprir 2,6% do consumo de eletricidade do país com energia renovável. Neste período, a quarta maior hidrelétrica 100% brasileira, produziu mais de 128 milhões MWh de energia, o que em equivalências energéticas seria suficiente para abastecer toda a região Norte por mais de dois anos, além de contribuir com mais de R$ 700 milhões em compensações financeiras pelo uso dos recursos hídricos. Esses recursos foram destinados ao governo federal, ao Estado de Rondônia e ao município de Porto Velho. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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ONS: Custo Marginal da Operação se mantém zerado para a semana de 09 a 15/09

O Custo Marginal da Operação (CMO) seguiu a tendência que tem apresentado desde o começo deste ano e segue em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) para a semana de 09 a 15 de setembro, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O patamar desta semana é o mesmo registrado desde o final 2022. (Broadcast Energia - 06.09.2023) 
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ONS: Carga de energia do SIN deve terminar setembro em 75.075 MW médios, alta de 5,6%

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar setembro em 75.075 MWmed, alta de 5,6% em base anual de comparação, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do Pais, a expectativa é que o consumo aumente 6,0%, para 42.724 MWmed. No Sul, a estimativa é que a demanda aumente 2,4%, para 12.251 MWmed. Para o Nordeste, a estimativa é que a carga seja de 12.418 MWmed, alta de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no Norte, o consumo deve chegar a 7.682 MWmed, aumento de 10,2%. (Broadcast Energia - 07.09.2023)  
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ONS: Energia Natural Afluente deve alcançar 90% da média no Sudeste/Centro-Oeste até fim do mês

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que a Energia Natural Afluente (ENA) para setembro deve ficar em 90% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste. A ENA é a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas para se transformar em energia. Com isso, os níveis de água armazenados devem chegar a 73,5%. No Sul, a previsão é que a ENA seja de 193% da média histórica, fazendo com que as hidrelétricas da região encerrem o mês em 91,7% de capacidade. Para o Nordeste, a previsão é que a ENA seja de 79% da média, com reservatórios em 69,1% de capacidade ao final do período. Já no Norte, a quantidade de água que chega aos reservatórios deve terminar o mês em 64% da média, com os volumes armazenados em 71,5%. (Broadcast Energia - 07.09.2023) 
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Nível dos reservatórios pelo Brasil

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 78,2% na última terça-feira, 05 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 159.992 MW mês e a ENA é de 20.673 MW med, valor que corresponde a 100% da MLT. A Região Sul crescer 1,4 p.p e está operando com 88,6% da capacidade. A energia armazenada marca 18.122 MW mês e ENA é de 44.673 MW med, equivalente a 111% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,3 ponto percentual e estão com 80,2% da capacidade. A energia armazenada marca 12.274 MW mês e ENA é de 1.947 MW med, equivalente a 81% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve recuo de 0,4 p.p e operava com 72,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 37.451 MW mês e a energia natural afluente computa 2.197 MW med, correspondendo a 75% da MLT. (Canal Energia – 06.09.2023) 
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Mobilidade Elétrica

VEs chineses lideram transição da indústria automotiva brasileira

A América do Sul tornou-se porta de acesso dos chineses no Ocidente e o Brasil, com relações diplomáticas cada vez mais amigáveis com o país asiático, desponta como lugar seguro para atrair seus investimentos em fábricas de VEs e dar fôlego nessa expansão global. Quatro marcas chinesas decidiram apostar com mais força no Brasil - Chery, BYD, Great Wall e JAC Motors. Sob controle do grupo brasileiro CAOA, os carros da Chery já são produzidos no país e bem conhecidos pelo consumidor. BYD e Great Wall se preparam para começar a produzir em 2024. “A China transformou-se numa potência automotiva e enquanto as montadoras veteranas têm, agora, as velhas estruturas do motor a combustão para resolver, as chinesas amadureceram no tempo da eletrificação. Politicamente, o Brasil é uma localização segura e que interessa a essas marcas; é um caminho sem volta”, destaca Olivier Murguet, ex-presidente da Renault do Brasil e hoje no comando da consultoria OM International. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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Volkswagen vai produzir carros elétricos no Brasil, mas só depois de 2026

O Salão do Automóvel de Munique na Alemanha apresentou o ID GTI Concept, o primeiro modelo elétrico da linha esportiva da Volkswagen, como uma das principais estreias. O CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer, anunciou que a montadora planeja produzir carros elétricos no Brasil após 2026, com foco inicial na tecnologia híbrida flex devido à geração de energia limpa no país. A produção nacional ainda carece de detalhes específicos, incluindo modelos e versões, mas o ID GTI deverá ser introduzido no mercado brasileiro quando se tornar um carro de produção. Atualmente, a Volkswagen oferece o ID.4 no Brasil, mas apenas por meio de assinatura. O ID GTI Concept busca manter o legado esportivo da marca mesmo na era dos veículos elétricos, com detalhes de design e tecnologia inovadores, embora as especificações técnicas ainda não tenham sido reveladas. (O Estadão – 05.09.2023)
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Vibra aporta mais R$ 10 mi na startup de eletromobilidade EZVolt

A maior distribuidora de combustíveis do Brasil, a Vibra, anunciou um novo investimento de R$ 10 milhões na startup EZVolt, que oferece infraestrutura de abastecimento de carros elétricos para pessoas físicas. Esse financiamento vem do "Vibra Ventures", um fundo de investimento da Vibra destinado a startups de energia, mobilidade, logística, fintechs e varejo, com um total de R$ 150 milhões disponíveis para apoiar a inovação aberta. A EZVolt faz parte dos esforços da Vibra em energias renováveis e da sua estratégia de se tornar uma "plataforma multienergia". Os eletropostos da EZVolt, atualmente em locais como condomínios e supermercados, serão expandidos para os postos de gasolina da Petrobras, e o objetivo é eletrificar 9 mil quilômetros de estradas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, até Brasília, onde se concentra a incipiente frota de carros elétricos no Brasil. A Vibra busca ser uma protagonista na transição energética no país. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
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Arval: Companhias miram frotas de veículos mais verdes

Uma pesquisa feita pela Arval, empresa do grupo BNP Paribas, que administra frotas corporativas, aponta que as discussões em torno da necessidade de reduzir emissões poluentes para conter o aquecimento global estão levando muitas empresas a considerarem o uso de tecnologias alternativas de combustíveis nos veículos de suas frotas no médio prazo. Segundo o Barômetro de Frotas & Mobilidade 2023, em termos globais, 70% das empresas já implementaram ou estão considerando utilizar ao menos um tipo dessas tecnologias em sua frota de carros de passageiros nos próximos três anos. No levantamento de 2022, essa fatia era menor, de 59%. Entre as brasileiras, 43% consideram ter carros movidos a eletricidade ou com etanol no serviço de deslocamento de funcionários nos próximos três anos e 13% disseram já usar pelo menos uma dessas tecnologias. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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Marcopolo: vemos boas oportunidades em elétricos para frente, tanto com parceiros como integral

A Marcopolo está otimista em relação às oportunidades no mercado de veículos elétricos, tanto por meio de parcerias quanto pela produção própria, dada a percepção de que o setor ainda tem um grande potencial. Embora sua presença histórica em São Paulo seja limitada devido à forte concorrência local, a empresa destaca sua liderança global em projetos de ônibus elétricos e novas propulsões, destacando sua preparação para atender a demanda no Brasil e em outros mercados. Além disso, a empresa vê oportunidades no pós-vendas e nas tecnologias associadas a veículos de propulsão alternativa nesse segmento. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
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Inovação e Tecnologia

Reciclagem de baterias recebe incentivo nos EUA e atrai investidores

Investidores institucionais, como BlackRock e Goldman Sachs Asset Management, estão focando em startups de reciclagem de baterias como uma oportunidade promissora no setor de energia limpa dos Estados Unidos, em resposta à Lei Climática do país. A lei oferece incentivos para projetos sustentáveis e está impulsionando o mercado de reciclagem de baterias, já que a tecnologia fotovoltaica está sendo vista como uma maneira crucial de reduzir a dependência da China na produção de baterias. Esses investidores acreditam que as startups de reciclagem de baterias sobreviverão a um mercado turbulento e continuarão a ser procuradas quando os incentivos governamentais se esgotarem. A Ascend Elements, uma startup de reciclagem de baterias, recentemente levantou US$ 460 milhões em financiamento, avaliando a empresa em cerca de US$ 1,5 bilhão, enquanto a Redwood Materials, uma startup rival, arrecadou US$ 1 bilhão e atingiu uma avaliação de mais de US$ 5 bilhões. A reciclagem de baterias é vista como vital para os EUA reduzirem a dependência da China na cadeia de suprimentos de veículos elétricos. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
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Honeywell apresenta sistema de armazenamento de energia de bateria

A Honeywell lançou o Honeywell IonicTM, um sistema modular de armazenamento de energia em bateria (BESS) com densidade aprimorada e uma ferramenta de gerenciamento de energia. Esse dispositivo utiliza células de íon-lítio e integra os sistemas de gerenciamento de energia Experion da Honeywell e o sistema de gerenciamento de bateria (BMS) independente de química. O Experion otimiza o uso de energia, melhorando o tempo de atividade e permitindo a criação de uma usina virtual, enquanto o BMS fornece informações de desempenho no nível da célula e ajuda a evitar riscos futuros na cadeia de suprimentos da bateria. A arquitetura modular reduz os custos de instalação e oferece maior armazenamento de energia por metro quadrado, com a capacidade de expansão gradual, conforme necessário. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Energias Renováveis

Solar residencial ultrapassa 11 GW no Brasil

A energia solar instalada em telhados residenciais no Brasil atingiu mais de 11 GW de potência instalada, com investimentos acumulados superando R$ 56 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A tecnologia fotovoltaica está presente em mais de 1,5 milhão de residências em todo o país, abastecendo cerca de 2 milhões de unidades consumidoras residenciais. No entanto, a Absolar destaca que cerca de 1 GW de projetos fotovoltaicos tiveram suas conexões canceladas ou suspensas devido a entraves impostos pelas distribuidoras de energia, representando um prejuízo estimado de R$ 3 bilhões. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Aneel debate devolução de crédito tributário e restrição à operação de usina solar

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza sua reunião semanal a partir das 9h, na qual será discutido o resultado da Consulta Pública sobre o tratamento a ser dado pelas distribuidoras de energia elétrica aos Créditos Tributários decorrentes da exclusão do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do Pis/Pasep e da Cofins. Também será avaliado o resultado da Consulta Pública referente à norma sobre procedimentos e critérios para apuração e pagamento de restrição de operação por constrained-off de usinas fotovoltaicas, isto é, quando uma usina tem sua geração reduzida em relação à ordem de mérito para atender a critérios energéticos ou operacionais (desvios negativos da ordem de mérito)”, segundo definição da CCEE. (Broadcast Energia - 04.09.2023)
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Complexo empresarial vai investir R$ 25 mi em um dos maiores parques solares na cidade de São Paulo

O E-business Park, um complexo empresarial na zona oeste de São Paulo, planeja abrigar um dos maiores parques solares da cidade para neutralizar 100% das emissões de carbono até 2030. O projeto envolve um investimento de aproximadamente R$ 25 milhões e a instalação de placas solares em 30.000 metros quadrados dos telhados dos edifícios do local. Atualmente, o complexo já possui energia solar em 630m² de telhados, gerando 135,49 MWh por ano, com planos de expandir para mais 632m² até o final deste ano. Com o objetivo de zerar suas emissões de carbono, o complexo, que abriga escritórios de várias empresas, pretende utilizar a energia solar gerada para atender suas necessidades energéticas. (Petronotícias – 05.09.2023)
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Energia eólica e produção de hidrogênio verde são os principais temas da Brazil Wind Power 2023

O Brazil WindPower 2023, maior evento de energia eólica da América Latina, destacará o potencial de investimentos em energia eólica e hidrogênio verde, bem como a importância da diversificação da matriz energética brasileira. No evento, serão discutidos temas como a atratividade de investimentos no setor eólico no Brasil, que apresenta crescimento significativo, e o potencial do hidrogênio verde para a transição energética. O Brasil está em terceiro lugar no mundo em instalações de energia eólica, e a capacidade de energia eólica no país continua a crescer. Além disso, o hidrogênio verde é considerado uma promissora solução para descarbonizar diversos setores industriais e de transporte. Estima-se que o Brasil possa investir US$ 200 bilhões até 2040 na produção de hidrogênio verde, incluindo infraestrutura relacionada. (Petronotícias – 05.09.2023)
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Nordex: Recorde na instalação de aerogeradores no Brasil

A fabricante alemã de aerogeradores Nordex prevê ultrapassar, em 2023, a marca dos 1.000 aerogeradores instalados no Brasil. Os equipamentos estão instalados em 19 parques eólicos distribuídos por cinco Estados, nos quais também presta serviços de operação e manutenção. As turbinas eólicas estão em produção em parques da Statkraft, Enel Green Power, AES Brasil, Green Investment Group, TODA Investimentos, EDP Renováveis, entre outros. “Com 1000 aerogeradores de diferentes potências, vamos chegar a 4 GW de capacidade instalada operacional. Em 2023, estamos consolidando nossa atuação no mercado brasileiro baseado no desempenho da turbina Delta N163/5.X. Este modelo se adequou bem às velocidades e alturas dos ventos no Brasil”, disse o diretor-presidente do grupo Nordex no Brasil, Felipe Ramalho. (Valor Econômico - 11.09.2023)
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BNDES mira cofinanciamento de € 1 bi para projetos sustentáveis no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o KfW IPEX-Bank, banco alemão de financiamento de projetos e exportações, assinaram um memorando de entendimento (MoU) para expandir sua cooperação comercial e cofinanciar projetos no Brasil, com um apoio potencial de até € 1 bilhão nos próximos cinco anos. O foco da parceria está em financiamentos com impacto ambiental positivo, transição energética, clima e proteção ambiental, abrangendo setores sustentáveis, como energias renováveis, captura de carbono, frotas de ônibus eletrificados, logística, digitalização, semicondutores e saneamento. O KfW IPEX-Bank priorizará oportunidades de investimento envolvendo empresas alemãs e europeias para promover suas atividades comerciais no Brasil. Além disso, o BNDES assinou outro Memorando de Entendimento visando à promoção de treinamentos, capacitação, pesquisas acadêmicas e colaboração em temas relacionados ao desenvolvimento das economias brasileira e latino-americana. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Grupo Fictor entra em energia renovável e avalia iniciativas que podem superar R$ 1 bi

O Grupo Fictor, especializado em commodities agrícolas, alimentícias e imobiliárias, está expandindo sua atuação para o setor de energia, com um foco na transição energética. A empresa planeja investir mais de R$ 1 bilhão até o final do próximo ano, com iniciativas direcionadas à descarbonização da Amazônia, substituindo a energia gerada por termelétricas a diesel por energia solar. A Fictor está em parceria com o grupo Enerwatt para desenvolver projetos de geração limpa em sistemas isolados da região, o que inclui a construção de usinas fotovoltaicas ao lado das termelétricas a diesel para reduzir o consumo de combustível. As primeiras usinas, de 2 MW cada, já estão em construção e devem operar até dezembro, substituindo até 40% da capacidade das termelétricas em duas localidades. Além disso, a empresa está envolvida em projetos de energia solar no programa Luz para Todos e considera a instalação de usinas de biogás em lixões no Pará, bem como projetos de energia a gás natural no Nordeste. A Fictor busca um papel relevante na transição energética no Brasil. (O Estadão – 05.09.2023)
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Gás e Termelétricas

ANP estende prazo de consulta pública sobre gasoduto Subida da Serra, da Comgás, por 10 dias

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) decidiu estender o prazo para participação na consulta pública referente ao Gasoduto Subida da Serra, da Comgás, de acordo com publicação no Diário Oficial da União (DOU). O período para envio de contribuições se encerraria em 04 de setembro, mas foi estendido até dia 14 deste mês. A audiência pública sobre o tema, marcada para 20 de setembro, se mantém na mesma data. A iniciativa possibilita a discussão da minuta de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) sobre a classificação do gasoduto. (Broadcast Energia - 08.09.2023) 
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Eletrobras: Venda do complexo termelétrico de Candiota

A Eletrobras assinou o contrato de venda do complexo termelétrico de Candiota, o único ativo a carvão do grupo, para a Âmbar Energia. O valor da transação foi de R$ 72 milhões. Com base nos valores registrados em Candiota em junho de 2023 e no valor proposto para alienação, a Eletrobras estima que essa transação gerará um impacto contábil para a companhia negativo de cerca de R$ 56 milhões no terceiro trimestre. (Valor Econômico - 08.09.2023)
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Sidnei Bispo assume como diretor de Gestão Administrativa da Eletronuclear

Sidnei Bispo, o novo diretor de Gestão Administrativa da Eletronuclear, assumiu o cargo em 4 de setembro, substituindo Hélio Garcia. Com uma formação em engenharia elétrica e eletrônica, ele possui várias especializações em administração, gestão de riscos empresariais, segurança eletrônica, telecomunicações, eficiência energética, e planejamento estratégico. Além disso, ele é membro suplente do Conselho Fiscal da Petrobras e possui ampla experiência na gestão de projetos de engenharia elétrica, geração distribuída e energias renováveis, além de ser qualificado como conselheiro de administração e fiscal. (CanalEnergia – 05.09.2023)
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Austrália: trabalhadores da Chevron iniciam ação de greve em duas plantas de gás natural

Os trabalhadores de duas grandes plantas de gás natural geridas pela Chevron na Austrália iniciaram uma ação de greve parcial nesta sexta-feira, intensificando uma disputa que abalou os mercados globais da commodity. Uma semana de negociações entre a Chevron e os funcionários das suas instalações de gás natural liquefeito em Gorgon e Wheatstone não conseguiu produzir um acordo sobre questões como salários. A greve estava originalmente planejada para começar ontem, mas foi adiada para permitir a continuação das conversas. A Chevron afirmou que negociou de boa fé, mas que não podia aceitar as exigências dos representantes dos cerca de 500 trabalhadores. (Broadcast Energia - 06.09.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE: Volume de energia transacionado em agosto soma 25.634 GWh, alta de 23,5%

Em agosto foram transacionados por meio das plataformas da BBCE 25.634 GWh, alta de 23,5% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a BBCE, das operações realizadas em agosto, 76% foram com ativos de curto prazo, e a energia convencional para entrega no Sudeste foi o ativo mais negociado em tela. O volume financeiro das transações totalizou R$ 2,2 bilhões, redução de 12,8% em base anual de comparação, devido ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) baixo ao longo deste ano. Contudo, em relação a julho, houve aumento de 26,8%. No total, foram fechados 1.772 contratos, redução de 64,8% em relação ao mesmo mês de 2022 e alta de 7,4% em comparação com julho. O perfil de operações resultou em tíquete médio - que é o valor médio da energia transacionada em cada operação - elevado, de 14,5 GWh. (Broadcast Energia - 06.09.2023) 
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Prefeitura do Rio prevê economia de R$ 150 mi no mercado livre até 2026

A Prefeitura do Rio começou a utilizar energia oriunda de fontes renováveis em sua sede e no prédio anexo do Centro Administrativo São Sebastião, por meio de um contrato junto à 2W Ecobank no mercado livre, após licitação pública para contratação na modalidade varejista. O período é de 60 meses, com aquisição de até 1,46 MW médios e mais de 76 mil MWh no total. A economia prevista será superior a R$ 30 milhões nas despesas energéticas da administração municipal, com impacto de 56% na redução da eletricidade comprada, evitando também a emissão de 40 mil toneladas de CO2. Em maio, a iniciativa que integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) rendeu à autarquia o Prêmio InovaCidade 2023, realizado pelo Instituto Smart City America Business, na categoria Inovação e Sustentabilidade Ambiental. A próxima etapa é expandir o atendimento para 20 unidades de saúde. A prefeitura informou ainda que para essa fase é estimada economia de R$ 115 milhões em cinco anos, além de 74 mil toneladas de Gases de Efeito Estufa evitadas. No Centro de Operações Rio (COR), equipamento emblemático da cidade, a economia será de aproximadamente R$ 5,5 milhões. (Canal Energia – 06.09.2023) 
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Biblioteca Virtual

MORBACH, Isabela. "Investimentos em energias renováveis começam a sair do papel, mas regulação ainda é entrave".

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