Ver índice
IFE 5.800
Transição Energética
Governo brasileiro lança regras para títulos soberanos sustentáveis
O governo brasileiro lançou o chamado "Arcabouço Brasileiro Para Títulos Soberanos Sustentáveis", documento que guiará a emissão de títulos públicos verdes pelo Tesouro Nacional no mercado externo. Um O arcabouço lançado nesta terça traz os compromissos do Brasil nas agendas ambiental, social, de governança e de finanças. Também contém as regras que o país coloca para si mesmo para emitir os títulos. Ou seja, as obrigações que o Tesouro deve cumprir como emissor de títulos soberanos sustentáveis. De acordo com o documento, o Brasil pode emitir três tipos de papéis: títulos verdes (green bonds), cujos recursos líquidos devem ser usados exclusivamente para financiar, total ou parcialmente, despesas de impacto ambiental positivo; títulos sociais (social bonds), para financiar despesas de impacto social positivo; e títulos sustentáveis (sustainability bonds), para despesas que combinem impactos ambientais e sociais positivos. (Valor Econômico - 05.09.2023)
Link ExternoLira: ‘pauta verde’ será prioridade na Câmara no 2º semestre, com três agendas no curto prazo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira, 4, que a “pauta verde” estará entre as grandes prioridades do Poder Legislativo neste segundo semestre. Lira disse que, em acordo com lideranças da Casa, há um planejamento para dar andamento às deliberações de matérias relacionadas à economia sustentável. Ele afirmou que três temas estão no horizonte para serem apreciados pela Câmara no curto prazo: regulamentação do mercado de carbono, distribuição de energia renovável para outros países e criação de incentivos às fontes alternativas de produção de biocombustíveis, em paralelo com a discussão sobre marcos regulatórios. O discurso foi feito durante solenidade de abertura do Fórum Nordeste 2023, em Recife (PE). Em relação ao mercado de carbono, o presidente da Câmara reforçou que o objetivo é garantir que as indústrias, por meio de incentivos econômicos, incorporem a busca por energia limpa nos processos produtivos. (O Estadão – 04.09.2023)
Link ExternoPetrobras: Alocação de US$ 120 mi para créditos de carbono
Com US$ 120 milhões previstos para compra de créditos de carbono nos próximos cinco anos, a Petrobras quer utilizar mais o recurso como instrumento para avançar na descarbonização. A prioridade será a aquisição de créditos de soluções baseadas na natureza, com foco em regiões na Amazônia, região que sofre com desmatamento e queimadas. O montante financeiro está previsto no plano de negócios da companhia que está em vigor. Para o diretor de transição energética e energias renováveis da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, o país tem potencial elevado de negócios com créditos de carbono, tanto com o reflorestamento de grandes áreas como a preservação de áreas florestais. “Um terço da oportunidade mundial de reflorestamento está no Brasil. E um quarto das oportunidades de conservação das florestas está aqui”, disse. Além disso, uma possível consequência é a atuação da companhia como indutora do mercado de carbono, atraindo outras empresas para realizar novas operações do tipo, apesar de não haver uma regulação do mercado de créditos. (Valor Econômico - 06.09.2023)
Link ExternoPetrobras: Aquisição de 175 mil créditos de carbono
A Petrobras comprou 175 mil créditos de carbono, o correspondente à preservação de uma área de 570 hectares da Amazônia, marcando sua entrada neste mercado. Os créditos foram adquiridos junto ao Projeto Envira Amazônia, em Feijó (AC), dedicado à preservação da floresta amazônica e ao desenvolvimento de ações em prol das comunidades da região. O atual plano estratégico da Petrobras prevê outras operações do tipo e investimentos de até US$ 120 milhões em créditos de carbono até 2027. O propósito da transação é complementar a estratégia de descarbonização da empresa. Os créditos adquiridos são de são de alta integridade e com benefícios socioeconômicos, certificados com rigoroso protocolo global. (Valor Econômico - 05.09.2023)
Link ExternoVale: Parceria com startup visando alavancar a produção de H2V
A Vale está fazendo um movimento para impulsionar, no Brasil, a produção de hidrogênio verde. A mineradora assinou recentemente um acordo com a empresa sueca H2 Green Steel para estudar a construção, no país, de uma planta de HBI, produto intermediário da siderurgia usado na fabricação de aço, com zero emissão de carbono. O memorando de entendimentos firmado entre a Vale e a H2 Green Steel prevê um cronograma de trabalhos. Local e investimentos das fábricas de HBI e de hidrogênio verde ainda serão definidos, mas estimativas preliminares indicam que as duas unidades poderiam demandar, no mínimo, US$ 1,7 bilhão (R$ 8,5 bilhões). A ideia é que as duas plantas façam parte de um complexo industrial que a mineradora chama de “megahub”. “Com essa parceria [com a H2], a Vale dá seus primeiros passos no mercado de hidrogênio verde. Essa iniciativa reforça o papel da Vale como indutora da ‘neoindustrialização’ do Brasil, que será baseada na indústria de baixa emissão de carbono, cumprindo sua vocação de âncora do desenvolvimento regional, como sempre fez ao longo de sua história", disse Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale. (Valor Econômico - 06.09.2023)
Link ExternoAssociações listam 17 ações estruturantes para o hidrogênio no Brasil
Integrantes do Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável entregaram ao representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) uma lista com 17 propostas de políticas públicas para o desenvolvimento e aprimoramento do mercado nacional de hidrogênio renovável (H2R). Assinam o documento a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Associação Brasileira do Biogás (Abiogás) e Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio). Entre as medidas estruturantes para o fomento da produção e uso do vetor energético propostas pelo grupo durante a Intersolar South America, realizada na última semana em São Paulo, destacam-se a inserção do H2R na Política Energética Nacional, condições mais favoráveis de financiamento e redução da carga tributária (PIS/COFINS, ICMS, IPI, II, IR e CSLL) e créditos fiscais para a cadeia produtiva da produção do hidrogênio de fonte renovável, entre outras. (Canal Energia – 04.09.2023)
Link ExternoDebatedores apontam hidrogênio verde como alternativa para produção limpa de fertilizantes
Em audiência pública da Comissão Especial da Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, especialistas apontaram o hidrogênio verde como alternativa para vários segmentos, inclusive para produzir os insumos agrícolas. Eles lembraram que o Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes, indispensáveis para a produção de alimentos. Assista a audiênciana íntegra no canal de YouTube da Câmara dos dos Deputados: aqui. (Agência Câmara de Notícias - 06.09.2023)
Link ExternoChevron: Importação de matérias-primas da América Latina visando combustíveis verdes
A Chevron está planejando adquirir matérias-primas da América Latina para alimentar seus planos de diesel renovável nos EUA, de acordo com o chefe de energia renovável da gigante petrolífera. “A indústria na América Latina ainda não está realmente desenvolvida, mas posso ver isso acontecendo”, disse Kevin Lucke, presidente do Grupo Chevron de Energia Renovável. A Chevron já importa algumas matérias-primas para biocombustíveis da região, mas Lucke disse que vê a oportunidade de importar mais materiais, como óleo de cozinha usado, gordura animal e óleo de milho de destilação, derivado da produção de etanol à base de milho. No entanto, a Chevron teria menos probabilidade de adquirir soja do Brasil, acrescentou. (Valor Econômico - 05.09.2023)
Link ExternoCOP28: Emirados Árabes afirmam que combustíveis fósseis são necessários para transição energética
Os combustíveis fósseis continuarão a ser um recurso necessário à medida que o mundo acelera sua transição para as energias limpas, segundo o embaixador dos Emirados Árabes Unidos, três meses antes do país sediar a cúpula do clima COP28. “Não podemos acabar com os combustíveis fósseis porque a demanda não vai simplesmente desaparecer”, disse Alfaheem. “No final das contas, é preciso manter o aparelho de ar-condicionado funcionando. Temos que ser realistas". Mais de 100 membros do Congresso dos Estados Unidos e do Parlamento Europeu protestaram em maio contra a nomeação do sultão Al Jaber, presidente-executivo da Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc, na sigla em inglês) como presidente da COP28. Um grupo de países liderado por Alemanha e Canadá publicou em julho carta no “Financial Times” pedindo a Al Jaber que use a conferência para se concentrar no fim progressivo dos combustíveis fósseis. Pouco depois, Al Jaber disse que “a redução gradual da demanda e oferta de todos os combustíveis fósseis é inevitável e essencial”. (Valor Econômico - 05.09.2023)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras confirma venda de sua participação total na Copel por R$ 125,3 mi
A Eletrobras anunciou a conclusão da venda de sua participação de 15.307.740 ações ordinárias na Companhia Paranaense de Energia (Copel) por R$ 125,3 milhões, como parte de sua estratégia para reduzir participações minoritárias não estratégicas e simplificar seu portfólio. Com essa transação, a empresa reduziu seu número de participações minoritárias em empresas coligadas e participadas para 19. (Broadcast Energia - 04.09.2023)
Link ExternoLight: Aprovação de nova estratégia para reerguer companhia
O conselho de administração da Light aprovou uma nova estratégia para tentar reerguer a companhia. Ao invés de seguir o embate na recuperação judicial, os conselheiros querem acelerar o acordo com os principais credores e, assim, desistir do processo de recuperação judicial. O novo plano tem várias etapas e eventos, como desatar primeiro a geradora, depois retirar o vínculo da distribuidora do processo de recuperação judicial e, finalmente, encerrar o processo na holding. A negociação está sendo conduzida pelo banco BR Partners e, segundo uma fonte, “está progredindo”. “Com o acordo alinhavado, a Light desiste da recuperação judicial”, afirma a fonte, explicitando que se trata de condicionante. (Valor Econômico - 06.09.2023)
Link ExternoLight: Desistência do pedido de recuperação judicial depende de acordo com credores
Uma possível desistência da Light de seguir com seu processo de recuperação judicial, dependeria de manifestação dos credores da companhia reunidos em assembleia, explicam fontes do meio jurídico. Em seu artigo número 52, a Lei de Recuperação de Empresas e Falência, estipula que o devedor não poderá desistir do pedido de recuperação judicial após o deferimento de seu processamento, “salvo se obtiver aprovação da desistência na assembleia geral de credores”, lembra André Edelstein, sócio do escritório Edelstein Advogados. “A desistência da ação depende da manifestação dos credores”, resumiu uma fonte que acompanha de perto o processo, mas prefere não ter seu nome citado. Uma segunda fonte, também sob condição de anonimato, confirma que a desistência dependeria de aprovação dos credores. “Vão colocar pressão nos credores”, acrescenta o especialista em recuperação judicial. (Valor Econômico - 05.09.2023)
Link ExternoLeilões
Aneel aprova Isa Cteep e Rialma como vencedoras do leilão de transmissão de junho
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou nesta terça-feira, 05, as empresas Isa Cteep e Rialma Administração e Participações como vencedoras, respectivamente, dos Lotes 1 e 8 do leilão de transmissão realizado em junho. As empresas, que apresentaram as segundas melhores propostas para os projetos no certame, foram chamadas a assumi-los depois que o Consórcio Gênesis foi inabilitado por inconsistências em sua documentação. Formado pelas companhias The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli, o consórcio foi inabilitado pela Aneel no início de agosto. A decisão foi mantida em 22 de agosto, quando o regulador homologou parcialmente o resultado referente aos demais lotes do certame e abriu processo administrativo para investigar o consórcio. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD segue no piso regulatório de R$ 69,04/MWh em todo o País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de onze meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
Link ExternoNúmero dos reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sul cresceram 3,7 ponto percentual na última segunda-feira, 04 de setembro, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 87,2% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.831 MW mês e ENA é de 30.576 MW med, equivalente a 88% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste caiu 0,2 p.p e está operando com 72,9% de sua capacidade. A energia retida é de 37.664 MW mês e ENA aponta 2.205 MW med, valor que corresponde a 74% da MLT. A Região Norte diminuiu 0,3 p.p e trabalha com 80,5%. A energia armazenada indica 12.314 MW mês e a energia natural afluente computa 1.820 MW med, correspondendo a 80% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste recuou 0,1 p.p e operava com 78,4% do armazenamento. A energia armazenada mostra 160.316 MW mês e a ENA aparece com 19.339 MW med, o mesmo que 99% da MLT. (CanalEnergia – 05.09.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Anfavea: Entidade defende aplicação de imposto de importação para VEs
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, recentemente fez uma contundente queixa sobre a concorrência das marcas chinesas, com duras críticas à isenção do Imposto de Importação para carros 100% elétricos, em vigor no país desde 2015. “Defendemos 35% (alíquota cheia) de Imposto de Importação, com cotas livres do tributo para veículos elétricos”, disse, durante a divulgação dos resultados do setor em agosto. O dirigente considera “uma invasão” a entrada de marcas chinesas não só no mercado brasileiro, como em toda a região: “Temos uma 'invasão' de produtos asiáticos, principalmente chineses, na América Latina”. Segundo a Anfavea, a participação dos chineses no mercado de veículos da América Latina saiu de 4,6% em 2013 para 21,2% em 2022. Ao mesmo tempo, a venda do Brasil na região caiu de 22,5% para 19,4%. “Estamos perdendo competitividade no nosso quintal”, destaca Leite. (Valor Econômico - 06.09.2023)
Link ExternoVibra Energia: Investimento de R$ 10 mi na EZVolt
A Vibra Energia anunciou recentemente um investimento de R$ 10 milhões na EZVolt, startup que desenvolve produtos para recarga de veículos elétricos. O aporte foi feito pelo fundo Vibra Ventures. Esse é o segundo investimento que a antiga BR Distribuidora faz na EZVolt. Em fevereiro de 2022, a empresa já havia realizado um aporte de R$ 5 milhões para impulsionar o crescimento da startup. Desde então, segundo a Vibra, o mercado viu a EZVolt ganhar relevância e escala, alcançando a liderança de diversos segmentos do mercado da eletromobilidade com a conquista de grandes clientes corporativos. A Vibra também vem instalando estações de carregamento da EZVolt nos postos Petrobras, com energia fornecida pela Comerc, que também integra o portfólio de energia renovável da empresa. (Valor Econômico - 05.09.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Descarbonize chega ao mercado para oferecer soluções na área solar
A geração solar distribuída no Brasil atingiu a marca de 22,5 GW no início de agosto, com a energia solar representando mais de 98% do total em geração distribuída, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). A Descarbonize, uma empresa do portfólio de private equity da Brookfield Asset Management, entrou no mercado como uma energytech, oferecendo soluções complementares às já existentes da Aldo Solar e Sol Agora. Essas soluções incluem softwares, monitoramento de projetos, suporte técnico, regulamentação, Big Data e educação, com o foco em atender integradores, distribuidores e clientes finais. A empresa também planeja lançar uma terceira marca e, eventualmente, uma quarta para serviços de monitoramento de usinas, aproveitando as oportunidades no mercado de geração distribuída. Para 2024, a empresa planeja expandir sua operação de assistência técnica e continuar a desenvolver sua plataforma de monitoramento, além de observar tendências, como carregadores veiculares e armazenamento de energia. (Canal Energia – 04.09.2023)
Link ExternoCustos de geração de energia renovável em 2022
Em 2022, o custo nivelado médio ponderado global da eletricidade (LCOE) proveniente da recém-comissionada energia solar fotovoltaica (PV), da energia eólica onshore, da energia solar concentrada (CSP), da bioenergia e da energia geotérmica caiu, apesar do aumento dos custos de materiais e equipamentos. Para projetos eólicos onshore recentemente comissionados, o LCOE médio ponderado global caiu 5% entre 2021 e 2022, de 0,035 USD/kWh para 0,033 USD/kWh; enquanto para projetos solares fotovoltaicos de grande escala, diminuiu 3% em relação ao ano anterior em 2022, para 0,049 dólares/kWh. Para a energia eólica offshore, o custo da eletricidade dos novos projetos aumentou 2%, em comparação com 2021, passando de 0,079 USD/kWh para 0,081 USD/kWh em 2022. A China foi o principal impulsionador do declínio global dos custos da energia solar fotovoltaica e da energia eólica onshore em 2022, com outros mercados a registar um conjunto de resultados muito mais heterogéneo que viu os custos aumentarem em muitos dos principais mercados. (EE Online – 05.09.2023)
Link ExternoPetrobras e fundo Mubadala querem investir em um projeto de biocombustíveis na Bahia
A Mubadala Capital e a Petrobrás assinaram um Memorando de Entendimento (MOU) para explorar um possível investimento da Petrobras em um projeto de biocombustível em desenvolvimento pela Mubadala Capital na Bahia. O projeto de biorrefinaria visa produzir diesel renovável e combustível de aviação sustentável a partir da macaúba, uma árvore nativa brasileira. Ambas as empresas destacaram seu compromisso com a transição energética e a visão de um futuro mais sustentável, com a Petrobras buscando diversificar seu portfólio e alcançar a neutralidade de emissões até 2050. (Petronotícias – 04.09.2023)
Link ExternoNúmero de plantas de biometano aumentou 82% em 2022
O Brasil experimentou um crescimento significativo na geração de biogás e biometano em 2022, impulsionado pelo aumento dos investimentos e pela demanda por fontes alternativas de energia e biocombustíveis. Segundo o Panorama do Biogás no Brasil em 2022, divulgado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), foram registradas 114 novas plantas de biogás em operação, representando um aumento de 15% em relação a 2021, totalizando 936 unidades instaladas. A geração de energia elétrica foi responsável por aproximadamente 86% das plantas em operação, enquanto o biometano teve um crescimento de 82% no número de unidades, convertendo 22% do biogás produzido no país em biometano. Apesar do crescimento nas plantas de biogás agropecuário, o setor de saneamento liderou a utilização de biogás em 2022, aproveitando cerca de 74% da produção nacional. Minas Gerais manteve sua liderança no número de plantas, seguido pelo Paraná e São Paulo, este último com um crescimento notável. Para o futuro, as expectativas são positivas, especialmente para biometano e energia elétrica, contanto que políticas públicas e financiamento adequado continuem a apoiar o setor. (Canal Energia – 04.09.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Comercializadoras relatam dificuldades de consumidores na migração para mercado livre
Consumidores de energia interessados em aderir ao mercado livre, estimulados pela prevista abertura do Ambiente de Comercialização Livre (ACL) a todo o grupo A (média e alta tensão) a partir de janeiro de 2024, têm enfrentado dificuldades no processo de migração. É o que aponta levantamento da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel). A entidade criou um canal exclusivo para receber relatos das associadas sobre casos concretos de dificuldades enfrentadas pelos consumidores no processo de migração. Em apenas 30 dias, recebeu 148 relatos, de 20 empresas diferentes. Os casos reportados estão distribuídos por todo o Brasil, com concentração em São Paulo, onde há maior presença de empresas consumidoras de energia em alta tensão nesse estado, informou a Abraceel. Com base nos relatos registrados, a associação quer propor soluções que resolvam a maioria dos casos existentes e previnam dificuldades futuras. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Ultragaz: Vemos GLP como boa energia para transição energética
O Presidente da Ultragaz, Tabajara Bertelli Costa, afirmou que a empresa enxerga o gás liquefeito de petróleo (GLP) como um combustível importante para o processo de transição energética. Segundo o executivo, a Ultragaz tem avançado para se posicionar como uma plataforma de energia, participando ativamente do processo de descarbonização. Costa citou como exemplo o investimento da empresa em geração distribuída e aportes para a operação com gás natural comprimido (GNC), a partir do biometano. Na área de energia, Costa destacou a evolução do número de clientes consumidores de energia elétrica de 19 mil, em dezembro de 2022, para 33 mil em julho de 2023, após a aquisição recente de uma plataforma de geração distribuída. Quanto ao GNC, o executivo apontou para a recente aquisição da NEOgás, citando que a empresa já possui contratos para a produção de biometano e já deve iniciar ainda neste ano operações com o combustível renovável. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
Link ExternoVitol prevê envio de 50 milhões de toneladas de GNL para Europa em 2023
O CEO da exportadora de energia Vitol, Russell Hardy, disse que 50 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) serão remanejadas para a Europa em 2023. O anúncio foi feito na Gastech, evento do setor de energia que acontece em Cingapura. (Broadcast Energia - 05.09.2023)
Link Externo