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IFE
04/09/2023

IFE 5.798

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
04/09/2023

IFE nº 5.798

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.798

Regulação

Artigo GESEL: "Lições do “apagão” frente à expansão das fontes renováveis no Brasil"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Alessandra Amaral (Consultora do GESEL e ex-diretora da Energisa e Light) e Roberto Brandão (Pesquisador Sênior do GESEL-UFRJ) partem do recente apagão para tratar dos desafios que se colocam para o SEB e em especial para o ONS, com o cenário em que eólica e solar irão representar 93% dos 129,5 GW de acréscimo na capacidade de geração do país com entrada em operação prevista para o período entre 2023 e 2029.Segundo os autores, "há uma certeza, a de que inovações regulatórias precisam ser adotadas para acolher o inevitável e desejável crescimento das fontes renováveis no país, de modo a manter a sua posição exemplar na geração, transmissão e distribuição de uma energia limpa e segura. E nesta direção as usinas hidrelétricas reversíveis terão um papel relevante". (GESEL-IE-UFRJ – 04.09.2023)
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Artigo GESEL/AHK: Financiamento nacional para o desenvolvimento da cadeia de produção do hidrogênio renovável

Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora Plena do GESEL) e Vinícius José da Costa (Pesquisador Jr. do GESEL) é intitulado “Financiamento nacional para o desenvolvimento da cadeia de produção do hidrogênio renovável”. Segundo os autores, “a priorização do financiamento, como evidenciado no PNH2, e a participação ativa de instituições públicas financeiras, com destaque para o BNDES, serão cruciais para impulsionar a promissora indústria do hidrogênio, abrangendo todas as fases da sua cadeia produtiva”. (GESEL-IE-UFRJ – 04.09.2023)
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Transição Energética

EPE: Matriz elétrica brasileira é uma das mais renováveis do mundo

O Caderno de Tecnologias de Geração 2023, elaborado pela EPE em colaboração com o MME, firma que as matrizes energéticas brasileiras apresentaram grande evolução nos últimos tempos, com destaque para as hidrelétricas do país, mas também considerando o avanço de usinas eólicas, fotovoltaicas e termelétricas. Atualmente, segundo o relatório, a matriz elétrica brasileira é uma das mais renováveis do mundo. Conforme aponta o Relatório Síntese do BEN 2023, também da EPE, a matriz energética brasileira manteve seu percentual renovável em 47,4% a partir do investimento nas fontes eólica e solar, além de expansão da fonte hidráulica. O estudo garante que o patamar atingido pelo Brasil é superior ao observado no restante do mundo. (Valor Econômico - 01.09.2023)
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Brasil: Transição ecológica é prioridade política para este semestre

A articulação política do governo já traçou planos para aprovar uma agenda prioritária no Congresso Nacional neste segundo semestre. A estratégia é concentrar forças na chamada agenda de transição ecológica e em temas considerados estratégicos para a atração de investimentos, como o projeto de licenciamento ambiental. A partir disso, o governo espera abrir espaço na pauta para, em seguida, focar nas indicações para o Judiciário e agências reguladoras. Uma das prioridades é destravar o “Plano de Transformação Ecológica”, apresentado no mês passado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Um dos principais pontos desse plano é a regulação do mercado de carbono e a emissão de títulos sustentáveis. Inicialmente, o governo planejava apresentar um texto próprio para discutir o mercado de carbono, mas, nos últimos dias, optou por apoiar uma proposta já em tramitação, relatada pela senadora Leila Barros na Comissão de Meio Ambiente do Senado. A parlamentar aceitou incorporar no texto sugestões da gestão petista. Como o projeto tem caráter terminativo, a expectativa é que seja aprovado até o fim do mês e encaminhado diretamente à Câmara. (Valor Econômico - 04.09.2023)
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PwC: Segmento de minerais críticos lideram negócios de fusões e aquisições em 2022

O relatório anual de mineração da PwC - que considera o desempenho das 40 maiores companhias de mineração do mundo - apontou um aumento de 151% nas fusões e aquisições com negócios de minerais críticos no ano passado. As transações nesse segmento responderam por 66% do total negociado no ano, ante os 27% de 2021. São considerados minerais críticos ou estratégicos aqueles usados em segmentos de alta relevância, como na produção de carros elétricos, painéis solares e outros equipamentos ligados à transição energética. A lista inclui itens como cobalto, cobre, estanho, lítio, nióbio, níquel, silício, tântalo, titânio, urânio, vanádio e minério de terras raras. Adriano Correia, sócio e líder do setor de energia e serviços de utilidade pública da PwC Brasil, observa que a transição energética e a busca por descarbonização devem orientar a indústria nas próximas décadas. “Aqui há uma preocupação porque muitas mineradoras sequer definiram metas de descarbonização. Outro ponto é a escassez de minerais críticos importantes na redução da pegada de carbono. Há expectativa de escassez de minerais críticos já em 2025 no mundo. (Valor Econômico - 04.09.2023)
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Artigo de Elvira Presta: "Transição energética e a nova agenda para os executivos financeiros"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Elvira Presta, conselheira do IBEF-SP, vice-presidente financeira e de relações com investidores da Eletrobras e presidente do conselho de administração da Santo Antônio Energia, aborda o papel dos CFOs (diretores financeiros, na sigla em inglês) na transição energética das empresas. A autora aponta que uma pesquisa global conduzida pela Deloitte em 2023 com executivos C-level revelou que o assunto “Mudanças Climáticas” está entre os três focos prioritários da Alta Administração. Neste contexto, a agenda dos executivos financeiros mudou. O papel dos CFOs se expandiu para além dos temas tipicamente de sua responsabilidade. O CFO atual precisa ser um dos líderes das ações de sustentabilidade, dentre as quais inclui-se a transição energética. Questões financeiras podem desempenhar um papel fundamental na aceleração ou desaceleração desse processo. Dessa forma, a autora sublinha que os CFOs podem ser protagonistas nessa agenda corporativa, além de serem porta-vozes das suas organizações na divulgação de suas metas e projetos junto aos stakeholders. Podem liderar a avaliação de alocação de capital em distintos projetos, explorar as opções de financiamento disponíveis, bem como colaborar para desenvolver novas soluções sob medida para as crescentes demandas de investimentos sustentáveis.
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Empresas

Eletrobras: PDV contabiliza 353 desligamentos no mês de agosto

A Eletrobras informou que 353 empregados inscritos no plano de demissão voluntária (PDV) da companhia foram desligados em 31 de agosto. Entre junho e julho, 87 funcionários já haviam deixado a companhia. Os 440 desligamentos representam cerca de 30% dos 1.473 inscritos no plano. O PDV, cujas inscrições ocorreram entre 21 de junho e 21 de julho deste ano, levou em conta o acordo coletivo de trabalho (ACT) atualmente em vigor, de acordo com comunicado. A empresa comunica que, para garantir a continuidade de suas operações, até dezembro deste ano não serão feitos desligamentos de profissionais que operam usinas e subestações de transmissão ou que trabalham nas áreas de manutenção ligadas aos seus negócios e em seu centro de serviços compartilhados. A Eletrobras informou ainda que, até esta sexta-feira, foram contratados 102 novos profissionais e que mais 730 serão contratados até dezembro para as áreas de operação e manutenção das empresas do grupo Eletrobras em todo o país. (Valor Econômico - 01.09.2023)
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TST: Suspensão do PDV da Eletrobras por 15 dias

Uma decisão do TST suspendeu por 15 dias o PDV da Eletrobras. Cabe recurso. O PDV previu a saída de até 1.574 colaboradores, em busca de uma economia de R$ 450 milhões a R$ 750 milhões. A primeira versão, realizada no ano passado, teve quase 2.500 inscritos. Os desligamentos foram realizados até abril, e com uma economia anual estimada de R$ 1,1 bilhão. A decisão do relator do processo, ministro Alexandre Agra Belmonte, atende pedido da Fenatema (federação que representa trabalhadores nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia e de água) e da base sindical dos trabalhadores de Furnas, uma das subsidiárias da Eletrobras. “Entendo prudente determinar a suspensão do feito por 15 dias, e igualmente determinar a suspensão dos desligamentos de todos os que aderiram ao PDV 2023 cuja homologação ainda não foi feita, bem como a suspensão das datas-limites do PDV 2023, sob pena de multa de R$ 1.000 por cada trabalhador nesta situação em que a suspensão não seja respeitada, a partir da ciência desta decisão”, afirma o ministro. (Valor Econômico - 02.09.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

EPE: Demanda por energia sobe 1,7% em julho

O consumo de energia elétrica atingiu 41.942 GWh em julho, alta de 1,7% em comparação com mesmo mês do ano passado, sendo o oitavo mês consecutivo de crescimento segundo o último levantamento mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Novamente a classe residencial puxou o crescimento, com 4,7%, seguida pela classe comercial (1,9%), enquanto a indústria retraiu 0,7%. No acumulado em 12 meses, a demanda nacional chegou a 516.796 GWh, subindo 2% em relação ao período imediatamente anterior. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre registrou crescimento de 2,5% no consumo do mês, enquanto o cativo das distribuidoras ampliou em 1,2% suas demandas. De acordo com a EPE, temperaturas mais elevadas e a melhora da confiança do consumidor podem ter impulsionado o resultado. No caso do recuo no segmento industrial, a região Sul, Sudeste e o Centro-Oeste puxaram o índice negativamente, com 2,4%, 1,9% e 1,4%, enquanto o Nordeste (5,9%) e o Norte (1%) consumiram mais. (Canal Energia – 01.09.2023)  
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EPE: Consumo de energia elétrica pela indústria tem primeira queda do ano em julho, de 0,7%

O consumo de energia elétrica pelas indústrias caiu pela primeira vez este ano em julho, segundo informa a Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), cedendo 0,7% em relação há um ano. A queda foi puxada principalmente pelos setores químico, minerais não metálicos e têxtil. Já o consumo de eletricidade residencial manteve a liderança da trajetória de alta, registrando mais 4,7% do que em julho de 2022. A classe comercial também se manteve positiva, avançando 1,9% na mesma comparação, a menor taxa desde fevereiro. De acordo com a EPE, no total o País teve aumento de 1,7% no consumo de energia elétrica em julho, oitava alta consecutiva, chegando a 41.942 gigawatts-hora (GWh). O mercado cativo subiu 1,2% em relação há um ano e o mercado livre, 2,5%. (Broadcast Energia - 01.09.2023) 
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ONS: linha mais consistente de investigação mantém geradoras como 2º desencadeador de apagão

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a linha de investigação mais consistente sobre as causas do apagão do último dia 15, que afetou 25 estados e o Distrito Federal, aponta o desempenho abaixo do esperado de alguns geradores no controle de tensão como “um segundo evento que desencadeou todo o processo de desligamentos que aconteceram em seguida”. A avaliação consta em nota publicada após o encerramento da segunda reunião realizada pelo órgão setorial para apurar e consolidar informações que constarão em relatório sobre o evento. O documento é chamado formalmente de Relatório de Análise de Perturbação (RAP) e, segundo o ONS, tem como prazo máximo de divulgação o dia 17 de outubro. (Broadcast Energia - 01.09.2023) 
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ONS aumenta projeção de consumo de energia elétrica para setembro e espera alta de 5,4%

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) atualizou sua projeção de consumo de energia para setembro e espera uma alta maior do que a divulgada inicialmente, segundo informe da Programação Mensal de Operação (PMO) da semana de 02 a 08 de setembro. O ONS adicionou 251 MWmed à carga estimada para o mês e atualizou a projeção para 74.924 MWmed que, se confirmada, representará alta de 5,4% ante o mesmo período do ano passado. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, o consumo esperado é de 42.415 MWmed, que equivale a um aumento de 5,2% na base atual. No Sul, a projeção é de 12.392 MWmed, que se reportada de fato será 3,6% maior que a carga de setembro passado. No Nordeste, a expectativa é de 12.440 MWmed consumidos no mês, alta de 4,9% ante o mesmo mês de 2022. Por fim, no Norte, a carga esperada para o mês vigente é de 7.677 MWmed, aumento de 10,1% frente ao registrado em setembro passado. (Broadcast Energia - 01.09.2023) 
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ONS: custo marginal de operação segue zerado na semana de 02 a 08 de setembro

O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana operativa de 02 a 08 de setembro foi mantido em R$ 0,00 por MWh em todos os subsistemas, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO), divulgado nesta sexta-feira, 01. O CMO representa o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e está nesse patamar devido aos altos níveis de água armazenados nos reservatórios das hidrelétricas. Na reunião mensal do PMO realizada na semana passada, o ONS já havia sinalizado a manutenção dos preços zerados ao longo deste mês. (Broadcast Energia - 01.09.2023) 
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ONS: previsão de afluência segue abaixo da média em três dos quatro submercados do País

A previsão de afluência para em setembro segue abaixo da média em três dos quatro submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN), de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que atualizou as projeções para setembro no mais recente informe do Programa Mensal de Operação (PMO). Segundo a revisão divulgada hoje, a única região que registrará Energia Natural Afluente (ENA) acima da média histórica para o período é a Sul, na qual se espera 12.398 megawatts-médios (MWmed), o equivalente a 106% da média de longo termo (MLT). No submercado Sudeste/Centro-Oeste, considerada a caixa d'água do setor elétrico, a projeção é de 16.799 MWmed, que representa 85% da MLT. No Nordeste, a expectativa é de 2.231 MWmed ou 76% da MLT. Já no Norte, a projeção é de 1.529 MWmed, que equivale a 67% da MLT. Em comunicado à imprensa, o Operador Nacional destacou que os dados são "compatíveis com o período tipicamente seco em curso". (Broadcast Energia - 01.09.2023)  
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Número dos reservatórios pelo Brasil

O submercado do Sul apresentou recuo de 1 ponto percentual e estava operando com 83,6% da capacidade, na última quinta-feira, 31 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 17.104 MW mês e ENA é de 5.113 MW med, equivalente a 77% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e está em 78,9%. A energia armazenada mostra 161.359 MW mês e a ENA é de 19.499 MW med, valor que corresponde a 89% da MLT. Os reservatórios do Norte caíram 0,2 p.p e operam com 81,6% da capacidade. A energia armazenada marca 12.485 MW mês e ENA é de 1.865 MW med, equivalente a 70% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste baixou 0,2 p.p e opera com 73,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.043 MW mês e a energia natural afluente computa 2.170 MW med, correspondendo a 66% da MLT. (Canal Energia – 01.09.2023) 
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ONS realiza segunda reunião com agentes para consolidar relatório sobre apagão

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) realizou na última sexta- feira, a segunda reunião com agentes do setor para apurar e consolidar informações que constarão em relatório sobre o apagão do último dia 15, que atingiu quase todas as unidades federativas do País. Assim como no primeiro encontro, realizado na semana passada, está prevista a participação de membros do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de agentes de geração, transmissão e distribuição envolvidos. O ONS espera entregar o documento, chamado formalmente de Relatório de Análise de Perturbação (RAP), até outubro. Conforme informou o Operador, a pauta desta segunda reunião técnica foi concentrada na análise do comportamento do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), com manifestações do próprio ONS e de algumas empresas. (Broadcast Energia - 01.09.2023)  
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CCEE: PLD encerra mais uma semana no piso regulatório de R$ 69,04/MWh, em todo País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no valor regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta sexta-feira, de acordo com informações disponibilizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de onze meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O PLD não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 01.09.2023) 
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Mobilidade Elétrica

China: Participação na exportação de VEs cresce 8 vezes em 5 anos

A presença da China no mercado internacional de veículos eléctricos está crescendo à medida que a sua quota nas exportações globais de veículos elétricos aumentou oito vezes nos últimos cinco anos. A BYD, que se expande rapidamente na produção de VEs acessíveis, é uma força motriz por trás desta tendência. E à medida que o consumo diminui na China, os fabricantes buscam aumentar as exportações para o Sudeste Asiático, invadindo um reduto tradicional dos fabricantes de automóveis japoneses. A China foi responsável por 35% das exportações globais de VEs em 2022, em comparação com apenas 4,2% em 2018, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Os fabricantes chineses estão de olho na Europa como destino de exportação. De acordo com a Associação de Informação do Mercado de Automóveis de Passageiros da China, as exportações de veículos de baixo carbono para a Europa, de janeiro a junho totalizaram cerca de 350 mil unidades, cerca de 25% do total de VEs e híbridos plug-in vendidos na Europa durante esse período. (Valor Econômico - 04.09.2023)
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Sigma Lithium: Exportação de 15 mil toneladas de lítio para China

A canadense Sigma Lithium, que opera mineração e industrialização de lítio grau bateria no Brasil, informou em comunicado que está apta a fazer o segundo embarque de concentrado de lítio — 15 mil toneladas — para sua cliente chinesa YaHua International Investment and Development. A carga já se encontra no porto de Vitória, no Espírito Santo, de onde sairá rumo a um porto asiático. Com isso, a empresa estará completando venda de 30 mil toneladas de lítio grau bateria (que qualifica de triplo zero verde). O primeiro despacho ocorreu no fim de julho. Foram embarcadas também 16,5 mil toneladas de ultrafinos (rejeitos do processamento do mineral de lítio). A capacidade instalada para produção da fase 1, segundo a empresa, é de 270 mil toneladas ao ano de concentrado de lítio, contendo 36,7 mil toneladas de carbonato de lítio equivalente. Esse material é refinado na China e destinado aos fabricantes de baterias para VEs locais e de outros países. (Valor Econômico - 02.09.2023)
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Energias Renováveis

Petrobras: Avanço nos estudos de eólicas offshore

A Petrobras iniciou a instalação de dispositivos de medição eólica para avaliar áreas com potencial de desenvolvimento de parques offshore. Os dispositivos chamados LiDAR (Light detection and ranging, detecção e alcance por luz) ficarão em seis plataformas em águas rasas no litoral dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Espírito Sano e integram campanhas de medição que irão durar três anos. Os sensores serão alimentados por placas solares ou pelos sistemas próprios das plataformas. "Estamos focados no que há de mais moderno em tecnologias para produção de energias e investimos em pesquisa e desenvolvimento, ligadas à transição energética justa e inclusiva, visando o futuro da companhia", disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em nota. O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, explica que além de ser mais ágil, a instalação dos equipamentos em plataformas da companhia reduz custos: “A campanha de medição é a primeira etapa para o desenvolvimento de projetos de energia eólica e o uso de equipamentos instalados nas plataformas fixas traz maior agilidade e menores custos aos estudos que, nesse caso, dispensam a instalação de torres anemométricas ou boias", diz em nota. (Valor Econômico - 02.09.2023)
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Prefeitura do Rio de Janeiro adquire energia renovável para abastecimento da sede

A prefeitura do Rio de Janeiro começou a comprar energia renovável para abastecer a sede do Executivo carioca. O projeto surgiu com a meta de reduzir os gastos sem fazer novos investimentos e foi idealizado pela subsecretária de gente e gestão compartilhada, Roberta Guimarães. A nova modalidade de fornecimento de energia elétrica no prédio da prefeitura, iniciada em 1º de setembro, vai gerar uma economia de R$ 30 milhões em cinco anos e evitar a emissão de 40 mil toneladas de gás carbônico, segundo contas de Guimarães. “A ideia surgiu com a busca de ser eficiente nos gastos já que assumimos com as contas no vermelho”, diz. Ela explica que, quando começou a fazer pesquisas sobre o assunto, percebeu que não havia outro órgão público no país que comprasse energia diretamente do mercado livre. Com a migração, a prefeitura passará a ser abastecida de energia, a partir de fontes renováveis, fornecida pela 2W Ecobank, vencedora da licitação pública aberta pela gestão municipal para comprar 76 mil MWh por 60 meses. O preço da tarifa é de R$ 143,55 por megawatt/hora. A Light seguirá como distribuidora da energia para as unidades da prefeitura. (Valor Econômico - 04.09.2023)
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AES Brasil e Microsoft: Parceria visando fornecimento de energia limpa

A AES Brasil irá fornecer energia renovável para instalações da Microsoft no Brasil. A parceria foi assinada nesta semana e tem prazo de quinze anos, com início em julho de 2024. A AES irá fornecer à Microsoft a energia gerada a partir do complexo eólico Cajuína, que está em construção no Rio Grande do Norte e entra em operação neste ano. Segundo a AES Brasil, foi investido R$ 1 bilhão no projeto que terá 154 MW de capacidade eólica instalada, o que seria suficiente para gerar energia para 250 mil residências e evita anualmente a emissão de 28,7 mil toneladas de gases de efeito estufa. “Trabalhamos junto com a Microsoft para a elaboração desse contrato altamente personalizado e, assim, podemos observar como soluções customizadas de energia e pensamento inovador podem ajudar organizações de todos os tipos a descarbonizar suas operações”, diz o presidente da AES Brasil, Rogério Jorge, em nota. (Valor Econômico - 02.09.2023)
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CIBiogás: Estudo mostra expansão do biogás e do biometano

Levantamento feito pelo Centro Internacional de Energias Renováveis e Biogás (CIBiogás) mostrou que 114 novas unidades de biogás começaram a operar em 2022, o que representou expansão de 15%, em relação a 2021. De acordo com os dados do estudo, hoje o Brasil possui 936 plantas instaladas, sendo que 885 estão em operação produzindo aproximadamente 2,8 bilhões de m3/ano de biogás com aproveitamento energético. Denominado “Panorama do Biogás no Brasil em 2022”, o documento mostra que entre as aplicações energéticas do biogás, o destaque foi para produção de biometano - obtido a partir da purificação do biogás - com crescimento de 82% no número de unidades no país, registrando um total de 20 plantas em operação em 2022. Apesar do número pequeno de unidades produtoras, elas convertem 22% do biogás produzido no Brasil em cerca de 359,8 m3/ano de biometano, o suficiente para rodar 900 milhões quilômetros por ano com veículos pesados. Outro destaque foi para a geração de energia elétrica, que apresentou aproximadamente 86% das plantas em operação no Brasil, o que representa a geração de 2,08 bilhões de m³/ano, ou seja, 72% do biogás em 2022. (Valor Econômico - 04.09.2023)
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Gás e Termelétricas

Brasil terá que mudar estratégia de produção de gás depois que o presidente boliviano anunciou o fim das reservas em seu país

O presidente boliviano, Luis Arce, anunciou a suspensão das exportações de gás para Brasil e Argentina devido à exaustão das reservas. A produção de gás caiu de 59,6 milhões para 36 milhões de metros cúbicos por dia. A estatal YPFB planeja investir US$ 324 milhões para aumentar a produção, mas os resultados levarão de três a seis anos. Um relatório da Wood Mackenzie prevê uma queda mais rápida na produção, chegando a 11 milhões de metros cúbicos por dia em 2030. Isso afetará significativamente as exportações bolivianas, que representam 70% das vendas de gás e 20% das exportações totais, obrigando o Brasil a compensar sua estratégia em relação ao gás boliviano. (Petronotícias – 02.09.2023) 
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Egito quis virar uma potência do gás natural, mas ficou sem luz

O Egito, que buscou se tornar uma potência do gás natural, enfrentou apagões devido a uma escassez de energia durante um verão escaldante. O governo aumentou as exportações de gás natural, mas o aumento da demanda interna e os problemas nos campos de gás causaram cortes de energia aleatórios em todo o país. A população sofre com a falta de eletricidade, afetando a vida diária e os negócios. O governo tomou medidas para poupar energia, mas a crise continua a desafiar o país. O presidente Abdel Fatah El-Sisi, que prometeu melhorias na infraestrutura, enfrenta um descontentamento público crescente. Planos de expansão do campo de gás de Zohr e exportações de gás de Israel podem ajudar a resolver a crise. (O Estadão – 02.09.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Cemig emite cerca de 12 mi de RECs no mercado livre

A Cemig já emitiu cerca de 12 milhões de Certificados de Energia Renovável (RECs) para seus clientes no mercado livre de energia desde 2019. Essas certificações comprovam a utilização de energia limpa, renovável e rastreável que segue em total consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU relacionados à produção de energia e à preservação do meio ambiente. O Ambiente de Contratação Livre (ACL) permite que o cliente tenha liberdade na escolha de quem deseja comprar energia, possibilitando aquisição do produto a preços inferiores aos do Ambiente de Contratação Regulado (ACR), também conhecido como mercado cativo. A Cemig destacou que conta com uma participação de mais de 15% no ACL em todo o Brasil. Neste sentido, a Cemig vem expandindo a comercialização dos certificados de energia renovável I-REC e Cemig-REC no mercado livre, garantindo a produção de energia limpa das principais usinas hidrelétricas da companhia e de dois parques eólicos no Ceará: Volta do Rio e Parajuru. (Canal Energia – 01.09.2023)  
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Com proposta de R$ 81,2 mi, Lightcom vence leilão de 15,27MWm da Cedae

A Lightcom, comercializadora de energia do Grupo Light, venceu o leilão de compra de energia no mercado livre, realizado hoje pela Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), para redistribuir 15,27MWm de carga que estão na área de atuação da distribuidora Enel RJ. A Lightcom venceu o leilão com uma proposta de R$ 81,2 milhões (valor do contrato) e deságio de 0,61% sobre o lance inicial (preço atual de mercado). Participaram do evento outras cinco empresas, disputando a compra de energia que representa 15% da carga total da Cedae, contemplando o Sistema Laranjal (na Estrada do Laranjal, em Nova Iguaçu) e a Captação de água de lmunana (na Estrada do Contorno, em Itaboraí). (Broadcast Energia - 01.09.2023)
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