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IFE
31/08/2023

IFE 5.796

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
31/08/2023

IFE nº 5.796

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.796

Regulação

Procedimentos de Regulação Tarifária serão discutidos em consulta pública

A Aneel aprovou nesta terça-feira (29/8), a abertura de consulta pública para discutir a revisão dos Submódulos 9.1 e 9.2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET), que tratam da Revisão Periódica da Receita Anual Permitida (RAP) das transmissoras.A proposta engloba a atualização e o aprimoramento dos seguintes itens do PRORET: Juros Sobre Obra em Andamento (JOA); Base de Anuidade Regulatória (BAR); e Custo Anual de Instalações Móveis e Imóveis (CAIMI). Além disso, propõe a alteração do índice de correção monetária dos valores de serviços que compõem o Banco de Preços de Referência da transmissão e da forma de valoração dos investimentos associados a obras de transmissão realizadas em módulos incompletos. A consulta pública será realizada em duas etapas. As contribuições para a Consulta Pública n.º 031/2023 serão recebidas pelo e-mail cp031_2023@aneel.gov.br. Mais informações no link https://www.gov.br/aneel/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultas-publicas. (Aneel - 30.08.2023)
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Aneel aperfeiçoa requisitos e procedimentos para outorgas de PCH e de UHE até 50MW

A Aneel aprovou o aprimoramento dos requisitos e procedimentos para obter autorização de exploração de aproveitamento de potencial hidráulico com características de Pequena Central Hidrelétrica (PCH), visando simplificar os processos e incentivar a competitividade nessa fonte de geração. As mudanças incluem a extensão do prazo do Despacho de Registro de Adequabilidade do Sumário Executivo (DRS-PCH) para oito anos, permitindo vigência indeterminada com diplomas ambientais válidos, a flexibilização da documentação para outorga e a substituição da garantia de fiel cumprimento pela apresentação de CUSD/CUST (Contratos de Uso dos Sistemas de Distribuição e de Transmissão). (Aneel – 29.08.2023)
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Transição Energética

Brasil é um dos únicos países que poderá oferecer H2V a um custo inferior a US$ 1/kg até 2030

O hidrogênio verde desponta nos próximos anos como uma das principais promessas de energéticos para a descarbonização da economia. Com uma matriz em que renováveis como hidrelétricas, solares e eólicas respondem por mais de 80% da eletricidade gerada, o Brasil desponta como potencial força no mapa geopolítico energético mundial. A competitividade do país em energia renovável pode conferir uma vantagem na produção de hidrogênio verde, porque o custo da energia renovável é de 70% do custo da produção do energético. Estudo da BloombergNEF projeta o país como um dos únicos capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a US$ 1 por quilo até 2030. O Brasil pode se tornar um dos maiores produtores mundiais devido ao baixo custo de seus recursos naturais e de sua rede de energia limpa e integrada, que exigem menor investimento em bens de capital. Para completar esse cenário favorável, a demanda doméstica por hidrogênio verde pode representar cerca de 60% da oferta total de energia, segundo estudo da McKinsey. Isso cria um mercado adicional potencial de até US$ 5 bilhões e US$ 20 bilhões em 2030 e 2040, respectivamente. Como combustível e matéria-prima industrial, o hidrogênio verde contribuirá para descarbonizar a matriz energética mundial. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Banco do Brasil revisa plano de sustentabilidade e promete elevar carteira sustentável em 50% até 2030

O Banco do Brasil planeja atualizar seu Plano de Sustentabilidade com metas ambiciosas até 2030. A instituição se compromete a aumentar em mais de 50% sua carteira de crédito sustentável, visando atingir R$ 500 bilhões em sete anos, assim como dobrar a carteira de energia renovável para R$ 30 bilhões e alcançar R$ 200 bilhões na agricultura sustentável. Essas iniciativas fazem parte da Agenda 2030 do BB, que será lançada em um evento, junto a outras metas, incluindo diversidade, eficiência estadual e municipal, inclusão financeira e investimento social. O banco busca se destacar globalmente em práticas sustentáveis e captar recursos para sua agenda verde. (Broadcast Energia - 29.08.2023)
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Com regras, Brasil pode ser protagonista em créditos de carbono

A proposta de um marco legal para créditos de carbono pode colaborar para o protagonismo do Brasil no mercado mundial regulado, com vantagens como maior potencial global de soluções baseadas na natureza. Estudo da McKinsey & Company aponta oportunidades no mercado de compensação (offset), hoje voluntário, graças ao potencial de gerar até 2 gigatoneladas (Gt) de CO2eq por ano, dos quais 80% relacionados a sequestro, com absorção de GEE por meio da natureza. Só 15% a 20% disso devem ser usados para a neutralidade de emissões residuais brasileiras. “O restante pode se tornar commodity de exportação, com divisas anuais acima de US$ 50 bilhões. Um mercado regulado acelera a estruturação dessa cadeia”, diz Henrique Ceotto, sócio e líder da prática de sustentabilidade no Brasil. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Cebds: Brasil foi responsável por 12% do total de créditos de carbono em 2021

A gerente de clima do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Letícia Lorentz, diz que em 2021 o mundo emitiu 380 milhões de créditos de carbono (cada crédito corresponde a uma tonelada de CO2eq). O Brasil respondeu por 12% do total, concentrados em energia e uso do solo, como agricultura e floresta, contra 3% em 2019. A natureza jurídica e tributária do crédito regulado está em pauta. “A tendência é um ativo fungível do mercado de capitais, com tributação de renda variável”, avalia Carlos Takahashi, vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O diretor de economia e inteligência setorial da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Luciano Rodrigues, defende alguma compatibilização com o modelo adotado do programa Renovabio e isonomia tributária com os Cbios, créditos que correspondem a toneladas de CO2 não emitidas e são pagos pelas distribuidoras de combustíveis fósseis. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Consolidação do mercado de carbono demanda segurança jurídica

A falta de regulação gera insegurança jurídica e desestimula a redução de emissões por preocupação com a incompatibilidade com obrigação futura, afirma Luciana Gil, sócia da área ambiental da Bichara Advogados. A inclusão dos créditos de carbono voluntários (VCM, em inglês), auxiliaria a precificação dos ativos, o fomento do comércio dos créditos e a ampliação de sua credibilidade, acrescenta Marcio Pereira, sócio da BMA Advogados. A ausência de integridade gera gargalos, como a dupla contagem, com um crédito de carbono contabilizado em duas situações diferentes, e o “greenwashing”, afastando investimentos neste mercado, diz Vladimir Abreu, sócio do escritório TozziniFreire. E, mesmo que definições mais acuradas fiquem para regulamentações posteriores, o instrumento deve ter fungibilidade para ser reconhecido e transacionado em outros mercados, defende Renata Amaral, sócia de meio ambiente, mudanças climáticas e sustentabilidade do Trench Rossi Watanabe. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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EPE: Emissões brasileiras no consumo de energia caem 5% em 2022

As emissões de GEE associadas à produção e consumo de energia no Brasil caíram 5% no ano passado em comparação com 2021, mostra o Boletim Energético Nacional (BEN) elaborado pela EPE. Em 2022, a matriz energética brasileira atingiu 423 milhões de toneladas de CO2 equivalente, a maior parte vinda do setor de transportes, que emitiu 210 MtCO2eq. Nos últimos dez anos, o setor avançou mantendo suas emissões de efeito estufa sob controle. Os dados da EPE apontam que em 2013 chegaram a 53 milhões de toneladas de dióxido de carbono, atingiram o pico em 2014, com 71 milhões, e caíram para 22 milhões de toneladas no ano passado. Em 2021, quando na crise hídrica as térmicas a gás natural chegaram a responder por 30% da geração de eletricidade do país, ficaram em 55 milhões de toneladas. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Ember: participação dos combustíveis fósseis no mix energético da UE está no nível mais baixo já registrado

Os combustíveis fósseis produziram apenas 33% da energia da UE no primeiro semestre deste ano, a percentagem mais baixa já registada com base em dados que remontam a 1990, disseram investigadores na quarta-feira. A principal razão foi a menor procura de electricidade, o que significa que o aumento da produção de energia renovável poderia satisfazer uma proporção maior da procura de electricidade, disse o think tank Ember. O clima ameno, as políticas de redução do consumo e os elevados preços do gás e da energia, na sequência da redução das entregas de gás à Europa pela Rússia no ano passado, incentivaram as indústrias e os consumidores a reduzirem o uso de energia. Saiba mais na página do Ember: https://ember-climate.org/. (Reuters - 30.08.2023)
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Empresas

Eletrobras: Companhia defende mudança do papel das hidrelétricas no setor elétrico

A Eletrobras defendeu a adoção de mudanças regulatórias que alterem o papel das hidrelétricas no sistema elétrico brasileiro. Dona de 35 hidrelétricas, a empresa vê espaço para que as hidrelétricas sejam remuneradas para atuar como “baterias naturais”, num modelo diferente do atual, no qual essas usinas respondem por cerca de dois terços da geração de eletricidade brasileira. Segundo Italo Freitas, vice-presidente executivo de engenharia de expansão e comercialização da Eletrobras, o Brasil tem sido visto como um dos três países com melhores condições para produção de hidrogênio verde, por ter um sistema de transmissão robusto e que integra o país, bem como uma grande e barata produção de energia hídrica. Porém, um dos desafios para o hidrogênio verde, afirmou, é a resiliência do sistema. Freitas observou que uma das possíveis causas do apagão ocorrido no dia 15 de agosto é a falta de inércia, que em linhas gerais é um dos fenômenos elétricos que garantem o equilíbrio do sistema de transmissão. Freitas destacou que as hidrelétricas são as únicas fontes que podem garantir a inércia do sistema, mas para isso, precisa ser remunerada por esse papel. “Isso permeia a competitividade do hidrogênio”, disse Freitas. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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Eletrobras: MME requisita suspensão de PDV

O MME voltou a pedir à Eletrobras que avalie a possibilidade de suspender seu plano de demissão voluntária (PDV), “respeitadas as regras de governança e natureza jurídica”, até que a Pasta pudesse examinar o plano de investimentos e o plano de ação para prestação dos serviços. O ofício foi enviado pelo ministro Alexandre Silveira ao presidente da companhia, Ivan Monteiro. Nele, Silveira afirma que não teve resposta de um primeiro documento, datado de 20 de julho, no qual pedia que a empresa reavaliasse o PDV, considerando o potencial impacto do quadro de trabalhadores que farão adesão ao plano. Também pediu o plano de investimentos futuros nos segmentos de geração e transmissão, com esclarecimentos de como a empresa o executará sem essa força de trabalho. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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Aliança Energia avança na modernização da UHE de Funil

A Aliança Energia está prosseguindo com a modernização da Usina Hidrelétrica de Funil, localizada no Rio Grande, no Sul de Minas Gerais. Com uma potência de 180 MW, a usina está passando pela terceira fase de modernização, que inclui a atualização da Unidade Geradora 3, vertedouro e tomada d'água. A modernização abrange sistemas de supervisão, controle, proteção, regulação de velocidade e tensão, bem como instrumentação completa, visando aumentar a eficiência e o controle operacional. A obra tem previsão de duração de 90 dias e envolve cerca de 50 colaboradores especializados. (Canal Energia – 29.08.2023)
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Prumo: Investimento de R$ 15 bi em projetos sustentáveis

A Prumo está estruturando projetos sustentáveis que vão totalizar investimentos de R$ 15 bilhões em dez anos, segundo Rogério Zampronha, presidente da empresa. Segundo Zampronha, serão R$ 5 bilhões para o projeto de HBI, conhecido como briquete verde, usado para descarbonizar os processos de altos fornos; uma planta de biogás, em que a primeira fase é estimada em R$ 300 milhões, e que deve ter continuidade; R$ 4 bilhões em gasodutos, que vai levar o gás de Cabiúnas até o Porto do Açu, que ainda não tem a rota final definida, mas que já tem licenciamento; projeto de tancagem de líquidos, de R$ 300 milhões, o Tancagem de Líquidos do Açu (TLA); projeto Spot, que levará óleo cru para refinarias selecionadas por oleodutos, estimado em R$ 2 bilhões; os demais R$ 2 bilhões virão de bases logísticas para eólicas offshore, que a Prumo já tem parcerias com outras companhias, como a Total. Segundo o presidente, em um cenário mais otimista, os investimentos podem se materializar em prazo menor que os dez anos, em cerca de oito anos. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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Controladas da Brookfield se unem em nova marca para cadeia da geração distribuída

A Aldo Solar e a Sol Agora, ambas controladas pela Brookfield, foram incorporadas à marca Descarbonize, formando um ecossistema abrangente de soluções para o mercado de geração solar fotovoltaica. A intenção é manter as operações e denominações separadas para atender nichos específicos e promover colaboração. A Aldo oferece expertise em importação de placas solares, enquanto a Sol Agora se destaca por serviços personalizados e financiamento com parcelas pré-fixadas. A Descarbonize também lançou uma frente de assistência técnica e planeja expandir para outras áreas, como baterias e carregamento de carros elétricos. O movimento não é uma reação ao marco legal da geração distribuída e visa agregar negócios de mesma espinha dorsal. (Broadcast Energia - 29.08.2023)
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Tecnogera: diversificação de atividades e novas frentes de atuação

Conhecida pela locação de geradores de energia movidos a óleo diesel, a Tecnogera entrou no segmento de plataformas para trabalho em altura, apostando numa diversificação de atividades com sinergias entre os dois ramos. O modelo do novo negócio, porém, é baseado na locação de plataformas movidas a eletricidade e equipadas com baterias de lítio, capazes de se mover em qualquer terreno. A empresa mira segmentos como construção civil e indústria. A perspectiva é de que a nova unidade de negócios corresponda, ainda este ano, a uma faixa entre 20% e 30% do faturamento total, que deve ultrapassar R$ 300 milhões. Entre o início dos estudos e a decisão, a empresa levou quase dez anos avaliando o mercado, segundo o presidente da Tecnogera, Arthur Lavieri. Para estruturar a nova unidade de serviços, foram investidos quase US$ 60 milhões. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Leilões

Aneel endurece regras de leilão de transmissão e aprova minuta de edital do 1º certame de 2024

A Aneel decidiu endurecer os requisitos para as empresas que quiserem participar do leilão de transmissão previsto para 28 de março de 2024, cuja minuta do edital foi aprovada pela diretoria da própria agência nesta terça-feira, 29, e será submetida a consulta pública. Entre as mudanças, está proposta de que as empresas, ou as companhias que as representem para execução do contrato, comprovem a execução anterior de obra similar com pelo menos 30% do porte dos empreendimentos que se sagrarem vencedores na fase de habilitação. Na mesma etapa, será exigida a apresentação de demonstrações contábeis acompanhadas de parecer de auditor independente registrado da Comissão de Valores Imobiliários (CVM). A agência reguladora quer alterar também as regras para o caso de o proponente apresentar a melhor oferta não ser habilitado. (Broadcast Energia - 29.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Número dos reservatórios pelo Brasil

O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 79,3% na última terça-feira, 29 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 162178 MW mês e a ENA é de 19.486 MW med, valor que corresponde a 89% da MLT. Furnas admite 93,78% e a usina de Nova Ponte marca 77,85%. A Região Sul baixou 1 p.p e está operando com 85,6% da capacidade. A energia armazenada marca 17.513 MW mês e ENA é de 5.648 MW med, equivalente a 79% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 92,46% e 95,04% respectivamente. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,3 ponto percentual e estão com 82,1% da capacidade. A energia armazenada marca 12.562 MW mês e ENA é de 1.967 MW med, equivalente a 71% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UH E Tucuruí segue com 74,12%.A Região Nordeste contou com níveis estáveis e operava com 74% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.242 MW mês e a energia natural afluente computa 2.169 MW med, correspondendo a 66% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 70,93%. (CanalEnergia - 30.08.2023) 
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Mobilidade Elétrica

ABVE: VEs ganham tração no mercado brasileiro

Números da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) mostram que os VEs vêm ganhando tração no mercado brasileiro. Em julho deste ano, os emplacamentos de veículos eletrificados representaram 3,5% do total, com um aumento de 87% em relação à participação de 1,9% no ano passado. Neste sentido, ampliar a circulação de veículos com menos pegada de carbono é relevante para o Brasil cumprir o compromisso assumido no Acordo de Paris de reduzir emissões de CO2 em 50% até 2030 em relação a 2005. A meta é um desafio, porque o setor de transportes é o quarto maior emissor de CO2 no país, respondendo por mais de 13% das emissões totais no território nacional. O processo de descarbonização, no entanto, está caminhando. Circulam pelas ruas brasileiras mais de 200 modelos elétricos e híbridos, que contam com recarga em eletropostos públicos de 3,5 mil equipamentos. Também consta na agenda governamental incluir infraestrutura adequada nas rodovias para recarga de VEs nas próximas concessões ao setor privado, de acordo com o Ministério dos Transportes. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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BYD: Montadora enxerga Brasil como mercado promissor de VEs

Montadoras que operam no mercado brasileiro têm apostas diferentes, mas vêm estabelecendo metas de descarbonização em linha com a agenda ESG. A BYD, que negocia com o governo da Bahia a compra da fábrica devolvida pela Ford em Camaçari, comemora o sucesso de vendas do Dolphin, lançado há um mês, por R$ 150 mil. “Em menos de um mês, vendemos 3 mil carros, três vezes mais do que prevíamos”, diz Henrique Antunes, diretor de vendas da empresa, que entrou com carros 100% elétricos no país, em 2021, com modelos sofisticados, de cerca de R$ 500 mil e que se volta agora para os mais acessíveis. “Viemos para ser protagonistas”, afirma Antunes. Os planos incluem transformar o Brasil em plataforma de exportação, inclusive de baterias, atualmente concentradas na China. O Dolphin, ainda importado, será produzido na fábrica na Bahia, no primeiro semestre de 2025. “Até um ano atrás, o carro elétrico mais barato custava mais de R$ 300 mil. A queda de preço vai se acelerar no Brasil quando houver maior oferta do produto. O Dolphin vendeu muito porque tem custo equivalente a um carro a combustão”, afirma Antunes. A ideia é produzir cada vez mais modelos no Brasil com várias faixas de preços. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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VWCO: VEs produzidos no Brasil devem ter igualdade tributária com importados

Montadoras que operam no mercado brasileiro têm apostas diferentes, mas vêm estabelecendo metas de descarbonização em linha com a agenda ESG. A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) desenvolveu o e-Delivery, produzido no Brasil, para entregas urbanas e vendido para empresas como Ambev, Magalu, Coca-Cola, Heineken, que adotaram metas de descarbonização. Com mais de 500 veículos elétricos vendidos, a empresa aposta na renovação da frota de caminhões para ampliar sua presença. “Hoje, os importados têm isenções fiscais, mas os nacionais têm carga tributária no Brasil. Temos tido muito diálogo com o governo para que valorizem as empresas que desenvolveram aqui para que tenham igualdade de tratamento fiscal”, afirma Rodrigo Chaves, vice-presidente de engenharia. A montadora, que participará da licitação para compra de ônibus urbanos de emissão zero em São Paulo, utiliza baterias de lítio, que têm programa de reciclagem. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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GM: Brasil terá coexistência de tecnologias para VEs

Montadoras que operam no mercado brasileiro têm apostas diferentes, mas vêm estabelecendo metas de descarbonização em linha com a agenda ESG. A GM tem meta de se tornar neutra em carbono até 2040, e importou 450 veículos elétricos vendidos no Brasil, com preço de R$ 279 mil. O país, no entanto, pode se tornar polo de produção, segundo Glaucia Raveri, gerente de desenvolvimento de infraestrutura de veículos elétricos da GM América do Sul. Isso com políticas públicas que tornem claro o caminho da eletrificação. Raveri também vê espaço para o desenvolvimento de baterias na região, aproveitando a matriz elétrica brasileira limpa e renovável. “O veículo 100% elétrico é o único que é zero emissões”, diz. A seu ver, haverá no Brasil uma coexistência de tecnologias. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Raízen: Brasil possui vocação para modelos híbridos de VEs

Montadoras que operam no mercado brasileiro têm apostas diferentes, mas vêm estabelecendo metas de descarbonização em linha com a agenda ESG. A Raízen, empresa de energia produtora de etanol, defende, naturalmente, o modelo híbrido. “Europa e China não têm alternativa para descarbonização. O Brasil foi por caminho diferente por produzir etanol de cana. Temos toda a rede de distribuição desenvolvida. Quando comparamos emissões de carro do berço à roda, as de um carro 100% etanol no Brasil são menores que as de um carro elétrico na Europa, porque a energia que supre os carros de lá não é tão renovável”, diz Paula Kovarsky, vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da empresa. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Prefeito quer acabar com trólebus em SP: vale a pena abandonar ônibus ligados à rede elétrica?

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, expressou a intenção de eliminar os trólebus, que compõem um sistema de transporte antigo com hastes ligadas à rede elétrica, devido aos altos custos de manutenção. Esse sistema consiste em 201 veículos em dez linhas, com 168,42 km de rede elétrica, transportando 8 milhões de passageiros por mês. Enquanto alguns apoiam a mudança, outros apontam que os trólebus têm vantagens ambientais e de eficiência em comparação com os ônibus elétricos. O prefeito planeja substituir os trólebus por 2 mil novos veículos elétricos até o final de 2023 e enfatiza a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na cidade. A prefeitura abriu uma licitação para melhorias na rede de alimentação dos trólebus, mesmo com a intenção de eliminá-los. (O Estadão – 29.08.2023)
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Energias Renováveis

Renováveis ficam mais competitivas mesmo com inflação de custos, aponta Irena

A crise dos preços dos combustíveis fósseis impulsionou a competitividade das energias renováveis, com 86% (187 GW) da nova capacidade de energia renovável comissionada em 2022 tendo custos mais baixos do que a eletricidade de fontes fósseis, de acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). A energia renovável adicionada em 2022 reduziu a fatura de combustível global do setor elétrico em pelo menos US$ 520 bilhões, contribuindo para a diminuição das emissões de CO2 e dos poluentes atmosféricos. A energia solar e eólica se tornaram competitivas em relação aos combustíveis fósseis, com custos significativamente reduzidos ao longo dos anos, protegendo os consumidores contra choques nos preços dos combustíveis e fortalecendo a segurança energética. (Canal Energia – 29.08.2023)
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Pesquisadores brasileiros desenvolvem projeto que levará energia renovável para locais isolados do Brasil

A Universidade Federal do Pará (UFPA) colaborou com a Norte Energia para desenvolver um projeto inovador que visa levar energia renovável a áreas remotas do Brasil e contribuir para a descarbonização da Amazônia. Esse sistema, concebido sob o projeto de Supercapacitores da UFPA, emprega um sistema fotovoltaico híbrido com armazenamento de energia por baterias e bancos de supercapacitores para microrredes autônomas, garantindo fornecimento de energia local. O diferencial é um conversor eletrônico que gerencia o armazenamento e a distribuição da energia por meio de um algoritmo e um software que evita falhas no sistema por meio de simulações em tempo real. O projeto tem potencial para atender os 4 milhões de brasileiros sem acesso à eletricidade. (Petronotícias – 29.08.2023)
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Petroleiras realizam aportes em fontes renováveis

Grandes petroleiras têm investido em fontes renováveis e posicionado o Brasil como um de seus centros de investimentos na área. Energia solar, ampliação do mercado livre e eólicas offshore são as três vertentes que impulsionam o interesse. No Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2023 a 2027, a eólica offshore é um dos segmentos prioritários para estudos aprofundados. O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, afirma que a estatal está em conversas com empresas estrangeiras sobre investimentos conjuntos em hidrogênio e energia eólica dentro e fora do país. “Estamos conversando com várias empresas”, destaca. Já a gigante global Shell, que atende a 3% da demanda de energia mundial e pretende ser uma das líderes em eletricidade do mundo, tem o país como uma prioridade. Recentemente, adquiriu no Brasil a Prime Energy, que atua nas áreas de comercialização de energia e geração distribuída solar. A francesa TotalEnergies, por sua vez, anunciou no fim do ano passado uma joint venture que vai reunir os ativos já operacionais de geração eólica da Casa dos Ventos, bem como projetos em fase avançada de desenvolvimento. Com o acordo, a petroleira francesa detém 34% do segmento de geração de energia da Casa dos Ventos. Com a sociedade, as empresas expandem a capacidade de atuação em novas fronteiras como hidrogênio, amônia e eólica offshore. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Absolar: Fonte solar atinge marca de 1 milhão de empregos e 33,5 GW de potência instalada

O setor de energia solar no Brasil atingiu 1 milhão de empregos e mais de R$ 163 bilhões de investimentos desde 2012, com 33,5 gigawatts de potência instalada, equivalente a 15% da matriz elétrica do país, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A energia solar, sendo a fonte renovável mais competitiva, contribui para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, gerando empregos, atraindo investimentos e diversificando a matriz elétrica, além de evitar emissões de CO2 e aliviar os custos das famílias e setores produtivos. O crescimento é liderado pela geração distribuída, com 23 GW, e geração centralizada, com 10,5 GW. (Broadcast Energia - 29.08.2023)
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Absolar: Brasil ultrapassa 10 GW em geração solar de grande porte

Em agosto, o país ultrapassou a marca histórica de 10 GW de potência operacional nas grandes usinas solares. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012, o segmento trouxe mais de R$ 44 bilhões em novos investimentos. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade de desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, diz Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da entidade. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Comerc: Início da operação comercial de usina solar em MG

A Comerc anunciou que entrou em operação no mês de agosto o Complexo Fotovoltaico de Hélio Valgas, localizado em Várzea da Palma (MG). A empresa, controlada pela Vibra Energia, diz que essa é a maior usina solar em capacidade instalada do seu portfólio e o quinto maior parque solar do Brasil. O complexo é formado por dez outorgas, que entraram em operação comercial gradualmente entre os dias 4 e 19 de agosto, alcançando 662 MWp. Segundo a Comerc, a implantação do complexo foi executada com sucesso, atendendo ao seu planejamento físico-financeiro e exigências regulatórias e ambientais. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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Cemig instala usina fotovoltaica no Hospital Sofia Feldman

O Hospital Sofia Feldman em Belo Horizonte, conhecido por sua assistência humanizada ao parto e cuidados à mulher e ao recém-nascido, está sendo beneficiado pelo projeto "Cemig nos Hospitais", parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemig, regulado pela Aneel. Além da instalação de uma usina fotovoltaica que terá cerca de 20 anos de vida útil, o projeto também incluiu a substituição de uma autoclave de 140 litros no local, com investimentos de aproximadamente R$ 800 mil provenientes do PEE. O projeto, que visa modernizar mais de 350 hospitais na área de concessão da Cemig, contemplará a instalação de 30 usinas fotovoltaicas, substituição de lâmpadas, autoclaves, calandras, secadoras e focos cirúrgicos, com um investimento total de R$ 70 milhões entre 2022 e 2024. (Canal Energia – 29.08.2023)
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Brasil ocupa a sexta posição no ranking de capacidade instalada de energia eólica

O Brasil hoje está em sexto lugar no ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica onshore (terra), com 26 GW. Em 2012, o país estava em 15º lugar. Com ventos contínuos e intensos, as usinas eólicas nordestinas chegam a operar em boa parte do tempo com fator de capacidade superior a 60%, o dobro da média mundial. As instalações eólicas até junho de 2023 foram de 2,3 GW, representando 44,5% das adições à matriz elétrica nacional. Segundo dados da Aneel, 153 parques eólicos estão em construção atualmente no Brasil, com potência projetada de 6 GW. “A demanda da eólica é forte no Brasil nos próximos cinco a seis anos”, diz Alexandre Negrão, presidente da Aeris, fornecedora de equipamentos para o setor. (Valor Econômico - 31.08.2023)
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Eólica offshore bate recorde global em 2022, aponta GWEC

O relatório Global Offshore Wind Report 2023, publicado pelo Global Wind Energy Council (GWEC), destaca que a indústria eólica offshore global teve o segundo melhor ano em termos de nova capacidade em 2022, com 8,8 GW conectados à rede mundialmente. O relatório projeta a construção de 380 GW em nova energia eólica offshore até 2032, com quase metade desses projetos concentrados na região Ásia-Pacífico. A Austrália lidera com mais de 50 GW identificados. O relatório enfatiza a necessidade de colaboração global para superar desafios regulatórios e de cadeia de abastecimento, e aponta os riscos políticos e regulatórios que afetaram previsões de curto prazo na Europa e América do Norte. No Brasil, o relatório destaca o potencial de 700 GW em locais de até 50 metros de profundidade, enfatizando a importância da regulamentação adequada e estratégica para a indústria eólica offshore no país. (Canal Energia – 29.08.2023)
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TotalEnergies: Mercado de eólicas offshore não está maduro

O diretor-geral da TotalEnergies no Brasil, Charles Fernandes, afirmou que a companhia está observando o mercado de eólicas offshore, mas pondera que o mercado ainda não está maduro. “Eólicas offshore ainda são emergentes. Ainda não estamos maduros em como o processo de licenciamento vai ser feito". Segundo Fernandes, citando estudo da WoodMackenzie, serão necessários cerca de US$ 26 bilhões em investimentos globais até 2026, excluindo a China, para que as eólicas offshore alcancem um patamar importante. O presidente da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, afirma que deve levar cerca de quatro a cinco anos para que projetos de eólicas offshore se tornem mais concretos, mas garante que existe demanda: “isso vai levar anos para se desenvolver e ainda temos muita oferta onshore. Um projeto eólico offshore leva cerca de 38 meses entre a construção e o início da operação". (Valor Econômico - 30.08.2023)
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Prumo estudará com Geo Biogás planta de Biogás no Porto do Açu

O presidente da Prumo, Rogério Zampronha, anunciou hoje que fechou com a Geo Biogás acordo para realizar estudos de viabilidade para a instalação de uma planta de biogás nas imediações do Porto do Açu, no Rio de Janeiro. Segundo ele, as empresas querem aproveitar as grandes áreas disponíveis no entorno do Porto para plantação de biomassa. "Quero anunciar em primeira mão uma nova aliança com a Geo Biogás para estudos de viabilidade para planta de biogás na região de influência do Porto do Açu. Mais um exemplo como o açu é uma plataforma", disse Zampronha durante o Prumo Day, que está sendo realizado hoje no Rio de Janeiro. O biogás está sendo considerado uma opção para aumentar a oferta de gás no País, com a vantagem de emitir menos gases de efeito estufa (GEE) do que o gás natural. (Broadcast Energia - 30.08.2023)
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Gás e Termelétricas

ANP: Produção de petróleo e gás no Brasil bate recorde em julho e atinge 4,482 mi boe/d

O Brasil bateu recordes de produção de petróleo e gás natural no mês de julho, assim como no pré-sal, informou há pouco a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A produção total de petróleo e gás atingiu 4,482 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), 3,6% acima do mês anterior. Do total, foram 3,513 milhões de barris de petróleo e 154 milhões de metros cúbicos de gás natural, altas de 4,3% e 1,2%, respectivamente, em comparação a junho deste ano. A produção do pré-sal foi responsável por 3,359 milhões de boe/d, 3,5% a mais do que no mês anterior, sendo 2,638 milhões de barris de petróleo e 114,8 milhões de metros cúbicos de gás natural. A produção do pré-sal representou 74,9% da produção brasileira. (Broadcast Energia - 30.08.2023) 
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Superintendência do Cade recomenda condenação de Ultragaz e Copagaz em cartel de GLP em MS

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) encaminhou ao tribunal do órgão os autos de processo que apura a prática de cartel nos mercados de distribuição e revenda de GLP na região de Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul, com a recomendação de condenação de uma lista de pessoas físicas e empresas, incluindo Ultragaz e Copagaz. Se condenadas, as empresas participantes do cartel poderão pagar multas administrativas que podem variar de 0,1 a 20% do valor do faturamento no ramo de atividade em que ocorreu a infração, além de outras penas, como a publicação da decisão em jornal de grande circulação, a proibição de contratar com instituições financeiras oficiais e de participar de licitações públicas, a cisão de ativos, entre outras. Agora, o caso será julgado pelo tribunal de conselheiros do Cade, que pautará o processo e poderá acatar ou não a recomendação da Superintendência. (Broadcast Energia - 30.08.2023) 
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UE: Recorde de importação de GNL da Rússia

Países da União Europeia (UE) estão importando volumes recordes de gás natural liquefeito (GNL) da Rússia, segundo levantamento do ONG Global Witness. O relatório mostrou que, entre janeiro e julho deste ano, países da UE compraram 40% a mais de GNL do que no mesmo período de 2021 – antes do início da guerra na Ucrânia. A alta das compras pela UE de GNL russo foi maior do que o aumento na média global, de 6% durante o mesmo período, segundo a Global Witness. O volume maior foi favorecido por uma base de comparação baixa, já que, até a guerra, grande parte do gás russo vendido para a Europa era encanado. A situação mudou depois que Moscou fechou o fornecimento deste tipo de gás como forma de pressionar países europeus a reduzir sanções impostas pela invasão da Ucrânia. A alta nas vendas de GNL acontecem no momento em que o bloco estabeleceu a meta de acabar com o consumo de combustíveis fósseis russos até 2027. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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Capital Economics: demanda chinesa por petróleo e gás natural deve avançar em 2024

A demanda por petróleo e gás natural na China deve aumentar mais um pouco em 2024, afirma a Capital Economics. Segundo a consultoria, a demanda de petróleo vai crescer 2% em 2024, na esteira do avanço esperado para o setor de aviação do país, que ainda não se recuperou completamente das perdas da pandemia e deve voltar ao seu total potencial em breve. Apesar disso, a Capital avalia que a procura de energia pela China tem sido forte, mas está provavelmente próxima do seu limite este ano, "dada a desaceleração no setor industrial e a fraqueza total no setor imobiliário". (Broadcast Energia - 30.08.2023) 
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Congresso nuclear no México debate o uso de pequenos reatores nucleares com a participação da Rosatom

A estatal russa de energia nuclear, Rosatom, está participando do congresso anual da Sociedade Nuclear Mexicana, onde destaca os benefícios da tecnologia de pequenos reatores modulares (SMR). A Rosatom já coopera com o México no fornecimento de urânio enriquecido e planeja expandir essa cooperação para a modernização da central nuclear de Laguna Verde e gestão de resíduos radioativos. A empresa é líder na indústria global de energia nuclear e também está envolvida em áreas como energia de hidrogênio, armazenamento de energia, medicina nuclear e energia eólica, além de ser pioneira no desenvolvimento de usinas nucleares de pequeno porte, incluindo a usina nuclear flutuante Akademik Lomonosov e um projeto de usina nuclear terrestre de baixa potência em Yakutia, Rússia. (Petronotícias – 29.08.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Neoenergia: Abertura do mercado carece de mudanças regulatórias

O presidente da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, afirmou que são necessárias mudanças regulatórias para a abertura do mercado de energia. Entre elas, adoção de regras que estabeleçam mais segurança na comercialização de energia, com exigência de garantias mais rígidas e comprovação de lastro (contratos) para evitar situações como quebra de “traders” que quebraram nos últimos anos por causa de choques de preço, para cima ou para baixo. “A regulação tem que ser mais exigente”, disse. Um dos problemas é a disparidade dos preços da energia dos contratos firmados com as distribuidoras, em média de R$ 300/MWh com os do mercado livre, da ordem de R$ 160/MWh. Esse cenário faria com que as migrações tornem-se mais atrativas, o que pode desequilibrar a distribuição, que faz a gestão dos contratos de seus clientes – a compra de energia para suprir as áreas de concessão é obrigatória, com prazos que variam entre 15 e 30 anos. (Valor Econômico - 30.08.2023)
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Abraceel: aprimoramento da comercialização varejista vai acelerar processo de migração

Os aprimoramento propostos na regulamentação da comercialização varejista de energia, colocados hoje em consulta pública, deve simplificar e acelerar o processo de migração para o mercado livre de energia (ACL) de consumidores do chamado Grupo A, conectados em alta e média tensão, e que passarão a poder aderir ao ACL a partir de 2024. A avaliação é da Abraceel. Para a entidade, as regras propostas simplificam etapas e preenchem lacunas regulatórias. A partir do ano que vem, todos os consumidores de energia em média e alta tensão passarão a poder optar pelo mercado livre, segmento até agora restrito àqueles com demanda superior a 500 kW. A adesão desses consumidores de menor porte, no entanto, deve ser feita via um comercializador varejista. Esse agente fica responsável por representar consumidores junto à CCEE e assume as tarefas relacionadas a atendimento de normas, cadastros, prazos entre outras obrigações. (Broadcast Energia - 30.08.2023) 
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