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IFE
29/08/2023

IFE 5.794

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
29/08/2023

IFE nº 5.794

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.794

Regulação

Aneel: GD já representa 11% de toda energia gerada no país

A geração de eletricidade pelos próprios consumidores, por meio da geração distribuída (GD), alcançou 23 GW de capacidade instalada em agosto, segundo dados da Aneel. Com o uso de painéis solares, estes consumidores reúnem 11% de toda a geração do país (210,7 GW). Com incentivo financeiro à disposição, a GD assumiu o posto de terceira maior fonte de geração do país, atrás das hidrelétricas, com 52%, e da geração eólica, com 13%. Esta expansão colocou um ingrediente a mais à complexidade para operação do sistema, que já conta com o desafio de gerir geração intermitente dos parques de energia eólica e solar. Questionado na semana passada sobre como lidar com a GD no sistema, o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse que é percebida uma mudança recorrente no “perfil de carga”. “Nós precisamos calcular a carga líquida, que é a diferença entre o que está sendo consumido e o que está sendo injetado pela geração distribuída”, afirmou Ciocchi. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Transição Energética

Transição energética aquece a corrida por insumos estratégicos

O aumento da demanda mundial por energia limpa está acelerando os investimentos na exploração de jazidas dos chamados minerais críticos ou estratégicos no Brasil. Nos próximos cinco anos, o país deve investir aproximadamente US$ 8 bilhões nos principais minerais estratégicos, segundo Júlio Nery, diretor de sustentabilidade e assuntos regulatórios do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). É um avanço natural, aponta Vitor Saback, secretário nacional de geologia, mineração e transformação mineral do MME. “O Brasil tem subsolo rico e grandes chances de ser um dos principais fornecedores de metais como cobre, níquel, cobalto, lítio e elementos de terras raras”, diz ele. “Possui grandes reservas dos principais minerais necessários para transição energética e energia limpa e renovável capaz de implementar um processo verde de produção”, salienta. O lítio, por exemplo, usado para fazer baterias - desde as pequenas para celulares até as de carros e ônibus -, é considerado um metal estratégico devido à sua crescente demanda mundial. O Brasil já se destaca como o quinto maior produtor, com reservas estimadas em 1 milhão de toneladas. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Vale: Planos para substituição de diesel por amônia, hidrogênio verde e etanol

O diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou que a companhia trabalha para substituir o óleo diesel utilizado pela companhia no transporte de minério por trem e caminhão. Ao todo, a companhia consome a cada ano um milhão de litros de diesel, metade no transporte ferroviário, e o restante em caminhões. No caso do transporte ferroviário, Bartolomeo explicou que a Vale pretende substituir o diesel por hidrogênio e amônia verdes. Já nos caminhões o diesel daria lugar ao etanol. Bartolomeo defendeu ainda, durante sua fala inicial no painel de abertura do congresso, uma transição no país do gás natural para o hidrogênio verde. “Tenho certeza que o Brasil vai ser a maior potência de energia limpa do mundo”, afirmou. O executivo lembrou que o país já conta com os minerais necessários para produzir o chamado “aço verde” (cujo processo de fabricação gera muito menos emissões de CO2) e também baterias para VEs. (Valor Econômico - 28.08.2023)
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ExxonMobil: Esforços para descarbonização serão insuficientes para meta traçada para 2050

A ExxonMobil afirma que, mesmo com os esforços globais atuais para redução de emissão de gases estufa, não vai alcançar o objetivo de limitar o aumento da temperatura em até dois graus Celsius até 2050. Em relatório, a petrolífera americana diz que a trajetória atual é que emissões fiquem em 25 bilhões de toneladas cúbicas em 2050, queda de 26% sobre o topo, 34 bilhões de toneladas cúbicas, que será alcançado nesta década. Para alcançar o objetivo da limitação na temperatura global, a ExxonMobil estima que as emissões precisam ser reduzidas para 11 bilhões de toneladas cúbicas até 2050, adicionando que os esforços atuais de redução das emissões já se mostram heroicos. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Vale do Lítio aguarda pelas promessas de mais prosperidade

Considerado essencial para a transição energética e para atender a indústria de tecnologia na fabricação de baterias, ligas metálicas, cerâmica e vidro e na produção de fármacos, o lítio chegou em novembro à cotação recorde de US$ 84 mil por tonelada. No Brasil, um dos países com maior potencial de extração, retirou da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) o controle sobre o mineral em julho de 2022, liberando sua exportação e as de seus derivados. Esses fatores geraram uma corrida de projetos para exploração na região batizada pelo governo de Minas Gerais como Vale do Lítio, composta por 14 cidades do médio Vale do Jequitinhonha. A área reúne cerca de 45 depósitos do mineral, segundo estudos do Serviço Geológico do Brasil. Para o governo mineiro, a região pode se desenvolver com a exploração. “Queremos que o Vale do Jequitinhonha se transforme no vale da tecnologia para a produção de baterias e demais produtos de valor agregado”, disse o governador Romeu Zema em maio, no lançamento do Vale do Lítio. O governo mineiro afirma que já foram confirmados investimentos de mais de R$ 5 bilhões para a região, com potencial de criar mais de 3.000 empregos. As projeções até 2030 situam-se entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões em investimentos. Os interessados incluem as nacionais Sigma Lithium e Companhia Brasileira de Lítio (CBL), a americana Atlas Lithium, a australiana Latin Resources, a canadense Lithium Ionic e a holandesa AMG Critical Materials, que já opera como AMG Brasil no limite dos municípios de Nazareno e São Tiago. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Demanda por minerais estratégicos impulsiona a indústria

A indústria mineral programa investimentos de US$ 50,4 bilhões no Brasil entre 2023 e 2027 e esse valor, o maior em uma década, está aquém do potencial de recursos que o país pode atrair. Lideranças setoriais calculam que os investimentos podem dobrar, chegar à casa dos US$ 100 bilhões em próximos períodos quinquenais. “Estamos diante de uma enorme janela de oportunidades. Cabe ao Brasil saber aproveitá-la”, diz Raul Jungmann, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). As oportunidades estão relacionadas à expansão exponencial do consumo de minerais classificados como estratégicos para a transição energética por meio do uso de fontes renováveis como energia eólica e solar fotovoltaica e VEs. A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) estima que nos próximos 20 anos, para atender a essa demanda, a produção de lítio deverá crescer mais de 40 vezes, e a necessidade de níquel, cobalto e grafite vai ser entre 20 e 25 vezes maior do que a atual. O mercado global de minerais críticos pode saltar de US$ 320 bilhões para US$ 1 trilhão já em 2030. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Empresas

CPFL: Desempenho financeiro positivo em 2022 e investimento visando longo prazo

Com atuação nas áreas de geração, transmissão, distribuição, comercialização e serviços, a CPFL Energia, apresentou desempenho financeiro e operacional positivo em 2022, apesar do cenário macroeconômico considerado instável. A empresa teve receita líquida de R$ 39,35 bilhões no ano passado, com um leve avanço de 0,5% sobre 2021, enquanto o lucro líquido aumentou 7,5%, para R$ 5,22 bilhões. Entregamos os melhores indicadores financeiros e operacionais da história da companhia”, afirma Gustavo Estrella, presidente da CPFL Energia. No segmento de distribuição, a companhia vem destinando recursos à expansão da rede, já que atua em cidades do interior, onde o crescimento da base de clientes é um pouco maior que o dos grandes centros urbanos. Os projetos contemplaram também a modernização dos equipamentos (11.565 transformadores foram reformados) e a automatização da rede, com a instalação de religadores automáticos e de chaves telecomandadas, para garantir mais rapidez no retorno do fornecimento de energia no caso de falhas do sistema. (Valor Econômico - 28.08.2023)
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Energisa: consumo total de energia reduz 1,1% em julho ante mesmo mês de 2022

O Grupo Energisa reportou que o consumo consolidado de energia elétrica em suas áreas de concessão atingiu 2.982,4 GWh em julho deste ano, representando uma queda de 1,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As vendas no mercado cativo de energia elétrica também diminuíram em 3,9%, totalizando 2.243,4 GWh. O consumo por classes de consumo variou: o segmento rural caiu 6%, as indústrias aumentaram 1%, o segmento comercial reduziu 4,6%, as residências cresceram 0,3% e a classe "Outros" teve um aumento de 0,5%. A classe rural viu queda devido ao aumento da geração distribuída, enquanto a classe "Outros" foi beneficiada pelo retorno de servidores de secretarias estaduais e universidades federais. O consumo residencial aumentou devido ao clima quente, mas foi limitado pelo clima frio e calendário. O crescimento da classe industrial foi impulsionado por indústrias de alimentos, papel e metal. No mês anterior, cinco das nove distribuidoras do grupo registraram redução no consumo, principalmente a EMT, EMS e EMG, com a classe comercial apresentando a maior queda de consumo, influenciada por calendário, geração distribuída e clima frio. (Broadcast Energia - 25.08.2023)
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EDF Renewables inicia operação comercial em 100% da usina na PB e avança na expansão

A EDF Renewables, braço de energias renováveis da EDF francesa, alcançou a operação comercial completa da primeira fase do Parque Eólico Serra do Seridó, um projeto de 242 MW na Paraíba, com investimento de cerca de R$ 1,4 bilhão. Quando a segunda fase estiver operacional no próximo ano, o complexo totalizará cerca de 500 MW, tornando-se o maior da EDF na América Latina. Embora a primeira fase tenha conquistado contratos de fornecimento de energia por leilão, a maior parte da garantia física está direcionada ao mercado livre, aumentando a rentabilidade. A empresa continua focada na expansão, apesar do cenário de oferta excessiva de energia no Brasil, visando triplicar seu portfólio para mais de 6 GW até 2030. (Broadcast Energia - 25.08.2023)
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Isa Cteep: Autorização para projetos na BA e em MG

A Isa Cteep foi habilitada para o Lote 1 do Leilão de Transmissão nº 01/2023, com a confirmação de sua participação no processo para a Aneel. Assim, foram concluídas as etapas de governança necessárias para dar continuidade ao processo. Como consequência, companhia sai vencedora do Lote 1 com lance de Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 284 milhões para a execução do projeto que está localizado na Bahia e em Minas Gerais e que conta com investimento Aneel de R$ 3,15 bilhões, três subestações e construção de 1.093 km de linhas de transmissão. “A companhia reforça o seu compromisso de geração de valor sustentável com projetos que contribuem para a expansão e a segurança do sistema de transmissão de energia elétrica do Brasil”, afirma em comunicado. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Leilões

Aneel habilita Isa Cteep e Rialma para lotes pendentes do leilão de transmissão de junho

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu habilitar a Isa Cteep e Rialma Administração e Participações como as proponentes classificadas para os lotes 1 e 8, respectivamente, do leilão de transmissão realizado em 30 de junho. A decisão foi publicada na edição desta segunda-feira, 28, do Diário Oficial da União (DOU). As duas empresas haviam feito a segunda melhor oferta de Receita Anual Permitida (RAP) para os lotes citados, mas foram vencidas, na ocasião, pelo Consórcio Gênesis, formado pelas companhias The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli. O grupo, no entanto, foi inabilitado pela Aneel por inconsistências em sua documentação. O lote 1 foi o segundo maior do certame, com 1.116 quilômetros de linhas de transmissão entre a Bahia e Minas Gerais, que exigirão R$ 3,156 bilhões em investimentos. Já o lote 8 contemplou uma linha da região metropolitana de Recife, com investimentos estimados em R$ 259,46 milhões. (Broadcast Energia - 28.08.2023) 
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Isa Cteep: com assunção de novo lote, decidimos não participar do leilão de dezembro

O diretor-presidente da Isa Cteep, Rui Chammas, afirmou que a empresa não participará do leilão de transmissão marcado para dezembro diante da habilitação da companhia como vencedora do lote 1 do certame realizado em junho, que foi formalizada nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Nós havíamos tomado a decisão de não participar do leilão dos projetos conectados diretamente em corrente contínua, existia uma possibilidade de participar de outros lotes menores. Com essa conquista, nós entendemos que não faz sentido para a companhia buscar novos projetos quanto ao leilão de dezembro", afirmou. A empresa havia saído do certame de junho como vencedora de dois lotes, mas foi habilitada para o terceiro diante da reprovação da documentação enviada pelo Consórcio Gênesis, formado pelas companhias The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli, à Aneel. (Broadcast Energia - 28.08.2023) 
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Usina emergencial terá que pagar penalidade para rescindir contrato amigavelmente com governo

A usina termelétrica Fênix, uma das vencedoras do chamado leilão emergencial, terá que pagar uma penalidade para dar prosseguimento ao processo de rescisão amigável do contrato com o governo federal. A determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 28. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que ainda aguardava o despacho do regulador para calcular o valor a ser pago pela empresa. O montante, de acordo com a área técnica da agência reguladora, é referente aos desvios negativos entre a energia gerada e a energia contratada. Isso porque a usina deixou de atender parcialmente o montante de energia contratada no período entre 1º de maio a 5 de julho. Pelas estimativas da Aneel, o valor histórico - não atualizado - do "preço de venda", totaliza o montante de R$ 992.175,48. (Broadcast Energia - 28.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Apagão: usinas de geração desencadearam desligamentos, apontam dados preliminares do ONS

As análises preliminares sobre o apagão de energia no dia 15 que deixou consumidores de 25 Estados e do Distrito Federal sem energia pela manhã indicam que as usinas de geração de energia influenciaram na dimensão da ocorrência. O apagão interrompeu mais de 22 mil MW no sistema elétrico nacional. Segundo o ONS, avaliações preliminares mais aprofundadas sobre os fatos subsequentes ao desligamento da linha de transmissão Quixadá - Fortaleza II identificaram “sinais de que as fontes de geração próximas a esta linha de transmissão não apresentaram o desempenho esperado no que diz respeito ao controle de tensão”. O desligamento da linha de transmissão citada, de propriedade da Chesf/Eletrobras, é considerado o “evento zero” que provocou o apagão. O Operador salientou que o problema identificado não tem relação direta com o tipo de fonte de geração de energia. Também reiterou que permanece aprofundando as análises e que realizará nova reunião sobre o apagão no dia 1º de setembro, quando será discutida a atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC). (O Estadão – 26.08.2023) 
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Ciocchi: Relatório do apagão será o mais importante da história do ONS

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, declarou que o relatório final sobre as causas do apagão ocorrido em 15 de agosto pode ser o mais importante na história do ONS. Ciocchi acredita que a investigação detalhada do incidente, que durou milissegundos, pode trazer valiosas lições para o setor elétrico brasileiro e até para o mundo. O evento foi causado por uma falha na proteção da linha Quixadá-Fortaleza, levando a interrupções em várias regiões. O relatório, conhecido como Relatório de Análise de Perturbação (RAP), está em andamento e busca entender as complexas causas e os desdobramentos do apagão. Ciocchi também discutiu a necessidade de transformações no setor elétrico, especialmente devido à crescente geração de energia intermitente a partir de fontes renováveis. (Canal Energia – 25.08.2023) 
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ONS: SE/CO deve terminar setembro com quase 74% de armazenamento

Os reservatórios do Sudeste-Centro/Oeste do país devem terminar setembro com 73,9% de energia armazenada, segundo projeções da Programação Mensal da Operação do ONS, divulgada nesta sexta-feira, 25 de agosto. Para o Nordeste a perspectiva é de níveis em 68,9%, enquanto Norte e Sul aparecem com 74,1% e 92% da capacidade. Para a semana operativa que vai até 1º de setembro é esperada a ascensão nas afluências do subsistema Norte, recessão no SE/CO e Sul e estabilidade no NE. Nordeste, com chuvas acima da média histórica apenas para a região Sul. Quanto a Energia Natural Afluente, as projeções apontam a caixa d’água do país com 85% da Média de Longo Termo, enquanto Nordeste, Norte e Sul constam no relatório com 72%, 62% e 121% da MLT. O despacho térmico deve totalizar 4.937 MW médios no período, com mais da metade vindo do SE/CO. A próxima semana operativa também tem declaração da oferta de importação de energia do Uruguai pelo BTG Pactual, de 500 MW. Enquanto isso, o Custo Marginal de Operação (CMO) segue zerado. (Canal Energia -25.08.2023)  
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Número dos reservatórios pelo Brasil

O submercado do Sul apresentou recuo de 0,9 ponto percentual e estava operando com 89,5% da capacidade, na última quinta-feira, 24 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 18.313 MW mês e ENA é de 7.135 MW med, equivalente a 82% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,3 p.p e está em 80,2%. A energia armazenada mostra 164.103 MW mês e a ENA é de 17.384 MW med, valor que corresponde a 90% da MLT. Os reservatórios do Norte caíram 0,5 p.p e operam com 83,9% da capacidade. A energia armazenada marca 12.833 MW mês e ENA é de 1.786 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste baixou 0,2 p.p e opera com 74,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 38.562 MW mês e a energia natural afluente computa 2.090 MW med, correspondendo a 66% da MLT. (Canal Energia – 25.08.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Montadoras buscam parcerias para suprimento de minerais críticos para VEs

O aquecimento do mercado de VEs tem levado as montadoras a buscarem alternativas de suprimento de minerais críticos. Com isso, a Stellantis expandiu para até 65 mil toneladas anuais o contrato para a compra de hidróxido de lítio monoidratado, assinado junto à CTR em 2022. “Hoje, temos parcerias para garantir um fornecimento estável de materiais importantes para um futuro eletrificado”, diz Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul. A Stellantis não é a única. Desde 2021, a GM fechou acordo de fornecimento com a CTR e também com a americana Livent, para ter acesso à produção de lítio na América do Sul. E em janeiro deste ano, fechou novo investimento de US$ 650 milhões, desta vez com a canadense Lithium Americas, para o desenvolvimento da mina Thacker Pass, em Nevada. A Ford, por sua vez, fez acordos com a chilena SQM, com a americana Albermale e com a canadense Nemaska Lithium. Na Europa, a Renault tem um contrato com a Vulcan Energy para compra de um volume entre 6 e 17 mil toneladas métricas anuais de lítio, com entregas previstas a partir de 2026. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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BYD: Crescimento da montadora desacelera em meio a guerra de preços na China

A BYD Co. relatou seu crescimento de receita mais fraco em mais de um ano, em um possível sinal dos danos que os descontos causaram na China, o maior mercado automotivo do mundo. A receita aumentou apenas 67%, para cerca de 140 bilhões de yuans (US$ 17,8 bilhões), nos três meses encerrados em junho, de acordo com cálculos da Bloomberg baseados nos lucros do primeiro semestre publicados na segunda-feira. Ainda assim, o lucro líquido mais do que duplicou depois de a empresa ter vendido um número recorde de veículos híbridos plug-in e totalmente eléctricos. O mercado automóvel da China esteve envolvido numa feroz guerra de preços este ano. O desempenho financeiro ainda robusto da BYD irá ajudá-la à medida que atravessa outro período de descontos de mercado com uma estratégia preferencial de redução de preços no lançamento de novos modelos. (Valor Econômico - 28.08.2023)
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Energias Renováveis

UFPA: Projeto de microrrede combina geração solar com baterias

Um projeto-piloto desenvolvido por pesquisadores e alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA) propõe a criação de um modelo de fornecimento de energia a localidades isoladas da Amazônia, com uso de geração solar e sistemas de armazenamento de eletricidade. Elaborado em parceria com a Norte Energia, dona da hidrelétrica Belo Monte, o projeto pretende simular em tamanho real o sistema em uma localidade do entorno da usina, em Altamira (PA). O projeto, com prazo de 30 meses, surge na esteira do anúncio do governo de um plano para descarbonizar a geração de energia na Amazônia, no lugar de combustíveis fósseis. O projeto, que está sendo implementado no âmbito do programa de P&D da Aneel, envolve a instalação de uma pequena usina solar, de 100 kWp, de uma microrrede local de distribuição de energia e um sistema híbrido de armazenamento da eletricidade. Esse sistema envolve a instalação de baterias de lítio e bancos de supercapacitores, equipamentos que têm como principal característica carregar e descarregar rapidamente grandes quantidades de energia. A miniusina solar, as baterias e os supercapacitores serão instalados em uma área ao lado da subestação Pimental, em Belo Monte. A Norte Energia investiu R$ 5,96 milhões em recursos do programa de P&D da Aneel. (Valor Econômico - 29.08.2023)
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Sun Mobi e GreenYellow fecham acordo para ofertar energia solar a 223 cidades de SP

A Energytech Sun Mobi e a empresa francesa GreenYellow assinaram um acordo para expandir a oferta de energia solar por assinatura em 223 cidades paulistas na área de concessão da Neoenergia Elektro. Essa expansão será viabilizada por uma nova usina de cinco megawatts em Américo de Campos, São Paulo, com investimento de R$ 30 milhões da GreenYellow. Enquanto a GreenYellow cuida da implantação e operação da planta, a SunMobi ficará responsável pela comercialização das assinaturas de energia solar compartilhada. Com essa parceria, a Sun Mobi passará a atender 274 municípios em São Paulo e 399 cidades no Paraná. Essa abordagem contratual beneficia ambas as empresas e os consumidores finais, oferecendo uma alternativa econômica à geração de eletricidade própria e aproveitando as boas condições de geração no país, o que também reduz parte dos custos de infraestrutura das distribuidoras. (Broadcast Energia - 25.08.2023)
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Gás e Termelétricas

Eneva anuncia descoberta de gás e óleo em bloco na Bacia do Amazonas

A Eneva notificou a Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre indícios de gás e petróleo encontrados no bloco AM-T-84, na Bacia do Amazonas. A descoberta aconteceu por meio do poço 3-ENV-43D-AM, que começou a ser perfurado em julho. Esta foi a quarta descoberta da empresa em 2023 – e todas aconteceram na Bacia do Amazonas. Em maio, a empresa notificou a descoberta de gás no poço 3-ENV-41D-AM, dentro do bloco AM-T-85. No mês anterior, naquele mesmo bloco, a companhia também anunciou uma descoberta de gás por meio do poço 3-ENV-40D-AM. Ainda dentro do AM-T-85, em março, a Eneva notificou uma descoberta de gás pelo poço 3-ENV-39D-AM. Os blocos AM-T-84 e AM-T-85 foram adquiridos pela Eneva no final de 2020, durante o Segundo Ciclo da Oferta Permanente. No momento, a empresa tem sete campos em produção na Bacia do Parnaíba. (Petronotícias – 25.08.2023) 
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Moratória em gasodutos nos EUA pesa no negócio de captura de carbono

A Carbon TerraVault, uma joint venture atualizada pela Brookfield e California Resources, enfrenta desafios devido a uma moratória em novos gasodutos de CO2 na Califórnia, afetando seu negócio de captura de carbono. A empresa inicialmente planejava capturar e armazenar emissões de fábricas existentes, mas uma lei estadual proibiu temporariamente o fluxo de CO2 para novos gases até que os padrões federais de segurança fossem estabelecidos. Isso forçou a Carbon TerraVault a mudar seu foco para projetos “greenfield”, onde clientes industriais constroem novas fábricas próximas a locais de armazenamento de CO2. Vários acordos foram fechados, incluindo um com a Lone Cypress Energy Services, mas as limitações de gasodutos prejudicam clientes mais distantes. (Broadcast Energia - 28.08.2023) 
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Embargo Americano faz o Paquistão desistir de continuar construindo gasoduto que receberia gás direto do Irã

O Paquistão suspendeu a construção de um gasoduto vindo do Irã devido às ameaças de sanções dos Estados Unidos, em decorrência do cerco econômico ao Irã. Embora o governo paquistanês buscasse arbitragem, o Irã recusou e estendeu o prazo em uma década para colaboração. O projeto, concebido em 1950, tinha o objetivo de transportar gás do Irã para o Paquistão, porém, o Paquistão enfrentava uma penalidade de US$ 18 bilhões dos EUA após a suspensão do projeto. A carência energética no Paquistão causa frequentes apagões, afetando produção e preços. Com o gasoduto paralisado, alternativas como projetos de energia da Ásia Central e o gasoduto TAPI são considerados. A suspensão pode levar o Paquistão a depender mais do GNL americano, beneficiando os EUA e afetando a geopolítica energética global. (Petronotícias – 26.08.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abraceel: mercado livre responde por 92% da geração centralizada planejada até 2029

O mercado livre de energia já responde por 92% da expansão da geração centralizada de energia prevista para o período entre 2023 e 2029. O porcentual foi informado em atualização de estudo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Do total de 129,5 GW de energia elétrica centralizada já outorgada, com previsão de operação dentro dos próximos cinco anos, 92% estão ou 119,1 GW serão destinados ao ambiente de contratação livre (ACL). Considerando apenas as usinas com obras em andamento e licença de instalação vigente, o que soma 18,5 GW no banco de dados da Aneel, o mercado livre de energia segue como ambiente majoritário para os novos investimentos, pois concentra 77% da geração centralizada em expansão até 2029. Segundo a Abraceel, a parcela de novos investimentos via mercado livre relacionada a essa expansão representa mais de R$ 384 bilhões de investimentos no período, 90,5% de um total de R$ 424 bilhões previstos para todo o segmento de geração de energia no período. (Broadcast Energia - 28.08.2023) 
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