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IFE
25/08/2023

IFE 5.792

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
25/08/2023

IFE nº 5.792

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.792

Regulação

Energia elétrica puxa IPCA-15

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do País, subiu 0,28% em agosto, após ter mostrado deflação de -0,07% em julho, informou nesta sexta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação divulgada foi maior que a estimativa feita por analistas do mercado financeiro, que previam inflação de 0,17% no mês.Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,24%, ante 3,19% observados nos 12 meses até junho. Para essa leitura, o consenso dos analistas estava em 4,13%. No ano, o indicador acumula alta de 3,38%. (InfoMoney - 25.08.2023)
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Transição Energética

BNDES capta US$ 500 mi com CDB para investimentos em energia, economia verde e alta tecnologia

O BNDES fechou um contrato de empréstimo externo de US$ 500 milhões com o China Development Bank (CDB) durante a 15ª Cúpula dos Brics, na África do Sul. O empréstimo será utilizado para financiar investimentos do BNDES em várias áreas, incluindo infraestrutura, energia, manufatura, agricultura e mudança climática. Esse acordo representa a retomada das relações de empréstimo entre os dois bancos e é a primeira etapa de um acordo mais amplo que pode chegar a US$ 800 milhões, demonstrando o interesse crescente dos países asiáticos nas oportunidades brasileiras. (Broadcast Energia - 23.08.2023)
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Empresas

Eletrobras: venda de térmicas para se tornar 'green major'

A Eletrobras está em processo de venda de suas usinas térmicas para se transformar em uma "green major", conforme afirmou o vice-presidente sênior, Italo Freitas. A empresa busca alinhar-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e parâmetros de sustentabilidade, visando a rápida transição para uma postura mais verde. Embora sem um prazo definido para o desinvestimento das térmicas, a intenção é concretizar a transformação assim que a venda for realizada. Freitas ressaltou a importância da administração e do corpo técnico da empresa, defendendo o modelo atual da Eletrobras e sua capacidade de liderar a transição energética no Brasil, inclusive explorando o mercado de hidrogênio verde. (Broadcast Energia - 23.08.2023)
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Cemig entrega nova SE para reforço do sistema elétrico

A Cemig iniciou a operação da nova subestação Carmo do Rio Claro 2, bem como a Linha de Distribuição (LD) que liga a instalação ao sistema elétrico regional. O empreendimento recebeu um investimento de R$ 53 milhões e já proporciona, desde o final do mês passado, uma maior disponibilidade e qualidade de energia para 61 mil pessoas que vivem nas cidades de Carmo do Rio Claro, Alpinópolis e Conceição da Aparecida, na região Sudoeste de Minas. De acordo com a distribuidora, inicialmente, serão acrescidos 15 MVA (mega-volt-amperes) de potência ao sistema elétrico regional. A nova subestação, que faz parte do programa Mais Energia, traz outros benefícios, como melhoria nas condições operativas do sistema elétrico, com alívio de carga dos circuitos e eliminação de sobrecargas. Todas as operações da nova subestação serão realizadas remotamente via Centro de Operação da Distribuição. (Agência CanalEnergia - 24.08.2023)
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Engie: empresas que fazem ou têm aval para exportar energia são possível alvo de M&A

A Engie Brasil está considerando fusões e aquisições (M&A) com empresas que já exportam energia ou têm potencial para fazê-lo, assim como agentes que estão saindo do mercado ou desfazendo-se de ativos operacionais. Isso foi revelado pelo diretor jurídico e de ética da empresa, Yuri Ledra, durante o Lefosse Energy Day. Diante do compromisso global de crescimento da Engie e das condições de preços baixos no Brasil, a busca por M&A é intensificada para atingir as metas de entrega de energia do grupo até 2025 e 2030. A empresa tem utilizado essas estratégias para expandir seu portfólio e avançar em direção às usinas greenfield, ao mesmo tempo em que se desfaz de ativos como geração à carvão. (Broadcast Energia - 23.08.2023)
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Patria: Brasil está no radar de investidor para M&A de energia, principalmente, solar

O Brasil desperta interesse entre investidores que planejam realizar fusões e aquisições (M&A) no setor de energia, de acordo com Frederico Sarmento, diretor-geral do Pátria Investimentos. Ele destacou a vasta capacidade instalada do país e seu potencial de crescimento significativo, colocando-o no radar dos investidores. Embora o mercado brasileiro de energia sempre tenha sido ativo, Sarmento observa um aumento recente na atividade, especialmente no campo das energias renováveis, com um foco crescente na energia solar fotovoltaica. No entanto, ele aponta que a questão cambial, e a preferência por exposição ao dólar por parte dos investidores, pode ser um desafio. (Broadcast Energia - 23.08.2023)
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Leilões

Aneel inicia trabalhos de convocação dos segundos do leilão de junho, Isa Cteep e Rialma

Após a confirmação da inabilitação do Consórcio Gênesis (formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli) para assumir dos lotes do leilão de transmissão realizado em junho, a Aneel iniciou os trabalhos de convocação dos segundos colocados - Isa Cteep e Grupo Rialma - para habilitação nos lotes 1 e 8, respectivamente, do leilão de transmissão realizado em junho. Durante a reunião da diretoria colegiada realizada na última terça-feira, 22, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, sinalizou que o processo de habilitação das duas empresas deve ser rápido, uma vez que as duas companhias já foram avaliadas para a assunção dos lotes que conquistaram no mesmo certame. (Broadcast Energia - 24.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Aneel: não é possível apontar culpa e penalidades neste momento sobre apagão

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou nesta quinta-feira, 24, que não é possível, neste momento, apontar culpa, responsabilidades ou penalidades relacionadas ao apagão que atingiu quase todos os estados brasileiros na última semana. Segundo ele, o regulador irá participar da elaboração de um relatório mais detalhado sobre a ocorrência e também fará ficalizações e inspeções locais para identificar eventuais responsabilidades. (O Dia - 24.08.2023)
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ONS/PMO: Apagão levou à importação de energia elétrica da Argentina e do Uruguai

O apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal no último dia 15 fez com que o Brasil importasse energia elétrica da Argentina e do Uruguai para garantir o fornecimento interno. De acordo com o ONS, na ocasião, a Argentina exportou 216 MWmed, enquanto o Uruguai enviou 40 MWmed. As informações foram passadas durante a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) referente a setembro, que está em andamento. Durante o encontro, técnicos do ONS informaram que a importação se deu em caráter emergencial, o que está previsto em acordo entre estes países. Eles declararam ainda que o Brasil tinha saldo para receber esta energia. Por conta das condições favoráveis de geração de energia elétrica no País nos últimos meses, o Brasil tem exportado energia elétrica a estes dois países. Essa tendência se manteve durante agosto, com exceção do dia do apagão, sobretudo com a Argentina, que chegou a receber 513 Mwmed. (Broadcast Energia - 24.08.2023) 
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ONS/PMO: Carga do SIN deve crescer 2% em agosto, chegando a 71.923 MW médios

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), em agosto, deve alcançar os 71.923 MWmed. Se confirmado, o consumo representará uma alta de 2,0% ante o mesmo mês de 2022, informou o ONS, durante reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) referente ao próximo mês. Para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, o ONS passou a prever um volume de 40.659 MWmed, redução de 0,4% na comparação com agosto do ano passado. Na região Nordeste, a carga esperada é de 11.856 MWmed, aumento de 2,2% frente ao mesmo mês do ano passado. Para o subsistema Norte, a previsão é de carga de 7.535 MWmed, alta de 10,9%. No Sul, o valor estimado é de 11.880 MWmed, redução de 2,5% em comparação com agosto de 2022. (Broadcast Energia - 24.08.2023) 
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ONS/PMO: Alta na carga do SIN deve superar os 5% em setembro e outubro

O Sistema Interligado Nacional (SIN) deve ter carga de 74.673 MWmed em setembro, segundo previsão do ONS, durante reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) referente ao próximo mês, cujo primeiro dia está em andamento nesta tarde. Se confirmado, este consumo representará uma alta de 5,1% ante o mesmo mês de 2022. Para outubro, o porcentual pode ser maior, de 5,3% se registrados os 76.782 MW médios esperados para o mês. O maior consumo é esperado, principalmente, por conta do aumento da temperatura neste período do ano. De acordo com técnicos do ONS, o fenômeno climático El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico em sua porção equatorial, deve trazer as temperaturas para cima da média na maior parte do País. Eles afirmaram ainda que 90% dos modelos consultados indicam manutenção do fenômeno até o início de 2024. (Broadcast Energia - 24.08.2023) 
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CCEE: PLD diário segue no piso de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh durante todo o dia nesta quinta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são onze meses no mínimo regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. Não há oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 24.08.2023) 
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Dcide: Preço de referência para energia de longo prazo cai 47% em um ano

Os preços para energia convencional de longo prazo seguem em queda, em meio ao cenário de hidrelétricas com reservatórios cheios e lenta retomada da carga. O valor de referência para o MWh com entrega para o período 2024-2027, calculado pela consultoria Dcide, registrou baixa adicional de 0,66% na medição desta semana, para R$ 86,67 por MWh. Com isso, o indicador já acumula baixa de 46,63% em um ano, informou o mais recente levantamento feito pela empresa. Já o preço de referência para a energia incentivada com entrega nos próximos quatro anos foi medido em R$ 101,80 por Mwh, queda semanal de 0,19%. No ano, a baixa acumulada é de 39,72%. Considerando apenas os preços dos componentes comuns aos índices de longo prazo desta semana e de seus pares no ano anterior, a queda anual é ainda mais elevada, nos dois índices: chega a 50,27% na fonte convencional e a 42,46% na fonte incentivada. (Broadcast Energia - 24.08.2023) 
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Energias Renováveis

GWEC: Índia pode ser potência em cadeia de produção eólica

A Índia pode tornar-se uma potência da cadeia de abastecimento global ao acelerar o seu mercado interno de energia eólica. A conclusão está no relatório From local wind power to global ezport hub: 'índia Wind Energy Market Outlook 2023-2027 publicado nesta quinta-feira, 24 de agosto, pelo Global Wind Energy Council (GWEC) e MEC Inteligência.O relatório enfatiza as oportunidades da cadeia de abastecimento para a Índia no mercado de exportação, que são classificadas como enormes. E ainda, analisa os desafios internos de acelerar a implantação da energia eólica nesta década para cumprir metas ambiciosas. (Agência CanalEnergia - 24.08.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Abertura da alta tensão em 2024 incentiva LUZ a buscar novos consumidores

De olho na abertura do mercado livre a todos os consumidores da alta tensão a partir de 2024, a comercializadora LUZ, do Grupo Delta Energia, tem prospectado potenciais contratos entre pequenas e médias empresas que poderão escolher seu fornecedor de energia a partir de janeiro do ano que vem, disse o presidente da empresa, Rafael Maia. Segundo ele, além da busca por esses contratos, a comercializadora também tem atuado junto a consumidores de menor carga, como residências e pequenos comércios, que ainda não podem migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), com soluções de geração distribuída (GD). Hoje a empresa tem três fazendas solares em funcionamento, outras sete em implantação, e a intenção é expandir a atuação nesse modelo com outras 40 usinas de GD que devem ser desenvolvidas nos próximos anos, mesmo com a redução gradual dos incentivos para essa modalidade aos longo dos próximos anos. (Broadcast Energia - 24.08.2023)  
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