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IFE
23/08/2023

IFE 5.790

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

IFE
23/08/2023

IFE nº 5.79

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin e Sofia Paoli

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IFE 5.790

Regulação

Aneel: Diretor-geral reforça necessidade de mudança no funcionamento do setor elétrico

Uma semana depois do blecaute que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, reforçou a necessidade de promover mudanças na forma de funcionamento do setor elétrico. As declarações, dadas a jornalistas após a reunião semanal da diretoria, vão no mesmo sentido da manifestação de especialistas que alertam para a necessidade de adequar o funcionamento do sistema elétrico brasileiro ao aumento de oferta de energia por fontes renováveis. “Há necessidade de uma mudança sobre o ponto de vista do arranjo regulatório, da remuneração, dos atributos de fontes, e também a condições relacionadas à operação do sistema elétrico”, disse Feitosa. O diretor da agência reguladora ressaltou que a necessidade de “adaptar” o funcionamento do setor é justificada pela “multiplicidade de tecnologias”, que ainda inclui a possibilidade de produção da própria energia, modalidade chamada de mini e micro geração distribuída. Feitosa destacou ainda que o órgão regulador apenas define os “critérios”, nos procedimentos de rede, que devem ser observados pelo ONS para garantir a proteção do sistema elétrico. (Valor Econômico - 22.08.2023)
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Aneel: Redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias para 2023

Com a recuperação do nível dos reservatórios das grandes hidrelétricas, a diretoria da Aneel aprovou a abertura de consulta pública com a proposta de redução dos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelhas 1 e 2. A decisão foi tomada em processo ordinário de atualização dos valores, o que acontece todos os anos. Em razão do regime de chuvas, que permitiu encher os reservatórios, as contas de luz têm sinalizado nos últimos meses a bandeira verde - sem cobrança adicional para o consumidor. A agência prevê a manutenção da cor verde nas faturas até o fim do ano. A proposta de atualização da cobrança adicional prevê a redução de 36,9% no valor da bandeira amarela, caindo de R$ 2,989 para R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha 1, se confirmada o cálculo da área técnica, terá diminuição de 31,3%, de R$ 6,50 para R$ 4,463/100 kWh. Já a bandeira vermelha 2 pode ter o corte de 19,6%, R$ 9,795 para R$ 7,877/100 kWh. Além de a bandeira verde não gerar cobrança adicional para os consumidores, a diretoria da Aneel indicou ainda a possibilidade de "alívio tarifário" nos reajustes tarifários das distribuidoras neste ano, com queda do custo médio da energia de R$ 192,25 para R$ 77,13 MWh. (Valor Econômico - 23.08.2023)
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Polícia Federal: abertura de inquérito para investigar apagão

A Polícia Federal informou hoje que abriu inquérito para investigar as causas da pane que deixou boa parte do país sem fornecimento de energia elétrica, na semana passada. Praticamente todas as regiões do país foram afetadas pelo apagão, ocorrido no último dia 15/08. Na ocasião, o ministro do MME, Alexandre Silveira, informou que havia acionado a PF para que uma investigação apurasse eventual ação humana dolosa no ocorrido. Uma falha em uma linha de transmissão no Ceará foi apontada como a principal causa da queda no fornecimento. "A investigação, que corre em sigilo, apura os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública", informou a Polícia Federal, em nota. (Valor Econômico - 22.08.2023)
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Transição Energética

Petrobras: Foco em ativos renováveis

Apesar das discussões recentes sobre novos tipos de investimento da Petrobras, como energias renováveis, a estatal ainda tem como foco ativos rentáveis, segundo o diretor de E&P (Exploração e Produção), Joelson Falcão Mendes. “A gente sempre vai olhar para a rentabilidade dos ativos com a nossa forma de operar”, disse Mendes a jornalistas após painel na 24ª Conferência Anual Santander. O diretor da Petrobras afirmou que, mesmo com o fim da política de desinvestimento da estatal em discussão pelo atual governo, ainda há espaço para a venda de ativos para as chamadas junior oils (petroleiras independentes e de menor porte). “Já há muitos anos que a gente vem fazendo uma coisa chamada de gestão ativa de portfólio”, disse. “Isso faz parte do ciclo da indústria do petróleo. Chega um determinado momento em que ou você desinveste ou leva até o final e se responsabiliza". Segundo Mendes, portanto, ainda há espaço para a venda de campos de exploração e produção de petróleo para outras companhias do setor. “A gente não está de portas fechadas de forma nenhuma". (Valor Econômico - 22.08.2023)
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P&D analisa inserção de baterias na rede básica de energia

A Quantum Participações está liderando um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em parceria com a USP, PSR, MTRS, Weg e Lactec para validar uma metodologia de análise técnico-econômica para a integração de sistemas de armazenamento de baterias na rede elétrica básica, como alternativa à expansão convencional do sistema de transmissão. O projeto visa aumentar a confiabilidade e resiliência da rede elétrica, fornecendo recursos adicionais ao ONS para lidar com eventos como apagões. O estudo, que conta com a participação ativa da EPE, pretende otimizar a geração, aliviar a congestão da rede, controlar tensão e frequência, e oferecer rápida recomposição do sistema em desligamentos. O projeto busca contribuir com a agenda regulatória da Aneel, e os resultados parciais serão apresentados em um workshop para discussões sobre os próximos passos. (Canal Energia – 21.08.2023)
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Empresas

XP: PEC do governo de MG é positiva para Cemig e Copasa como passo rumo à privatização

A XP avalia positivamente a iniciativa do governo de Minas Gerais de apresentar uma PEC visando agilizar o processo de privatização, considerando-a como um primeiro passo no percurso para a privatização da Cemig e Copasa. A proposta busca eliminar a necessidade de referendo e reduzir a exigência de votos para aprovação de privatizações na Assembleia Legislativa. A corretora destaca que embora o governo esteja confiante na aprovação, ainda há desafios a enfrentar, incluindo aprovações legislativas e resoluções sobre modelos regulatórios e de privatização para as empresas envolvidas. O governo de Minas almeja concluir as privatizações antes de 2026, mas a XP ressalta que há vários obstáculos a superar, justificando um cronograma cauteloso. (Broadcast Energia - 22.08.2023)
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Renan Filho: Braskem não pode ser vendida sem restituir o dano que causou em Alagoas

O ministro dos Transportes, Renan Filho, não se opõe à venda da Braskem, porém, ele destaca que a empresa deve primeiro compensar os danos causados em Alagoas, estado afetado por um desastre ambiental decorrente da atividade da Braskem. A operação foi considerada um passo positivo, mas ele ressalta a necessidade de reparar as dívidas com o estado. Ele menciona que a Braskem é essencial para Alagoas, mas possui uma grande dívida com o estado devido à catástrofe. O ministro também aborda sua relação com o presidente da Câmara, Arthur Lira, mencionando adversidade, mas não inimizade, e destaca o diálogo com a Câmara para o progresso dos projetos do Ministério dos Transportes. (Broadcast Energia - 21.08.2023)
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Taesa: licença prévia para trecho no Paraná

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) comunicou que o Instituto Água e Terra da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável do Estado do Paraná concedeu a licença prévia para o trecho 525kV Bateias– Curitiba Leste (C1/C2). O trecho tem extensão aproximada de 75 quilômetros, incluindo as obras de ampliação das Subestações SE Bateias e SE Curitiba Leste a serem interligadas, referentes às instalações da concessão Ananaí Transmissora de Energia Elétrica (Ananaí). Segundo a companhia, Ananaí é um empreendimento referente ao lote 1 do leilão de transmissão, realizado em dezembro de 2021, controlada inteiramente pela Taesa. Está localizado nos Estados de São Paulo e Paraná, com extensão aproximadamente de 363 km de linhas de transmissão. O prazo estipulado pela Aneel para energização de Ananaí é março de 2027. (Valor Econômico - 23.08.2023)
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Com aporte de R$ 15 mi, Dcelt começa a operar alimentador entre Xanxerê e Xaxim

A distribuidora Dcelt, do grupo Bid Energy, lançou uma nova operação em sua rede de distribuição que atende mais de 40 mil unidades consumidoras em sete cidades de Santa Catarina. O novo alimentador de média tensão, spanning 20 quilômetros entre Xanxerê e Xaxim, promete aumentar a confiabilidade da rede e reduzir perdas, trazendo benefícios para cerca de 15 mil consumidores. A empresa investiu R$ 15 milhões nessa iniciativa, incluindo a aquisição de religadores para modernizar seus dispositivos. (Broadcast Energia - 21.08.2023) 
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Leilões

MME divulga cronograma de leilões de transmissão e adiciona requisito

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou portaria na qual atualiza o cronograma de leilões de transmissão previstos até o fim de 2025 e adiciona requisito para participação em parte dos certames. Segundo a portaria, estão previstos leilões do segmento em dezembro deste ano, março e setembro de 2024 e nos mesmos meses em 2025. A pasta determinou ainda que até o dia 31 de dezembro de cada ano sejam publicadas as datas dos leilões para os três anos seguintes. As assinaturas devem ser feitas em leilões de transmissão que incluam transformadores de potência com tensão primária igual ou superior a 230 quilovolts (kV) e tensões secundária e terciária inferiores a 230 kV, além de conexões e demais equipamentos ligados ao terciário. (Broadcast Energia - 22.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD diário permanece no piso de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por Mwh durante todo o dia nesta quarta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são onze meses no mínimo regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. Não há oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 23.08.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Revisão do Plano Diretor e veículos elétricos

A revisão parcial do Plano Diretor de São Paulo tem levantado discussões sobre o impacto das mudanças climáticas e do meio ambiente, especialmente devido às emissões veiculares. O Projeto de Lei n.º 127/2023 propõe inovações ambientais como a promoção de infraestrutura para postos de recarga de baterias e a micromobilidade. No entanto, medidas similares já estavam previstas na versão anterior do Plano Diretor, e o avanço em mobilidade sustentável tem sido lento. Atualmente, apenas 3,4% do mercado de veículos leves é composto por veículos elétricos e híbridos. Apesar do incentivo aos carros elétricos, é essencial investir em infraestrutura, como a criação de uma rede de carregamento eficaz, e considerar tecnologias alternativas de baixo carbono, como o uso de biocombustíveis derivados do etanol, para promover a transição sustentável da frota e redução de emissões de gases de efeito estufa. É crucial uma colaboração efetiva entre o poder público e o setor privado para abordar essa complexa questão. (O Estado de São Paulo – 20.08.2023)
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Stellantis aposta na combinação entre etanol e eletrificação com Bio-Hybrid

A Stellantis apresentou o Bio-Hybrid, uma inovação tecnológica brasileira para a indústria automotiva, que combina energia térmica flex com eletrificação e visa a eletrificação gradual da frota brasileira, usando o etanol como um ativo valioso. Desenvolvido no Brasil em colaboração com parceiros como USP, PSR, MTRS, Weg e Lactec, o Bio-Hybrid será aplicado nos produtos do grupo Stellantis, incluindo marcas como Fiat, Jeep e Peugeot. O objetivo é otimizar a geração, aliviar a congestão da rede e proporcionar maior flexibilidade e resiliência ao sistema, utilizando o etanol como fonte renovável. O projeto se alinha ao plano estratégico global de descarbonização da Stellantis, visando uma mobilidade mais sustentável. O Bio-Hybrid é um passo na rota tecnológica de mobilidade acessível e sustentável da empresa e promove a reindustrialização no setor automotivo brasileiro. (O Estado de São Paulo – 20.08.2023)
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Gás e Termelétricas

Eletrobras contrata Morgan Stanley para vender térmicas

A Eletrobras mandatou o banco Morgan Stanley para encontrar compradores para suas térmicas, dando início ao processo para desinvestimento dos ativos a gás. A companhia já tinha sinalizado ao mercado a intenção de desinvestimento e, no mês passado, informou que ia começar a estruturar o lançamento da venda. O portfólio é composto pelas operações Mauá 3, Aparecida, Santa Cruz, Complexo Interior (conjunto que inclui Anamã, Caapiranga, Codajás e Anori), além dos direitos de reversão, em 2025, do Complexo PIEs (Cristiano Rocha, Tambaqui, Manauara, Ponta Negra e Jaraqui) e o projeto de Rio Negro. (Broadcast Energia - 22.08.2023) 
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Gás natural cai 9% na Europa, com menor risco para o abastecimento

Os contratos mais líquidos de gás natural europeu recuam na manhã desta quarta-feira, após ganhos recentes. Hoje, influi a diminuição do risco de abastecimento na Europa ao longo do inverno. Segundo o Julius Baer, os estoques de gás natural europeu estão elevados, e a maior probabilidade é que o inverno local não seja rigoroso o suficiente para provocar problemas de abastecimento, mesmo sem as exportações australianas, caso estas sejam paralisadas por uma greve no setor do país da Oceania. Às 7h48 (de Brasília), o contrato do gás natural Dutch TTF para setembro caía 9,31%, a 38,910 euros por megawatt-hora, na ICE. (Broadcast Energia - 23.08.2023) 
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Usina Nuclear Vogtle 4 começa a receber combustível e entrará em operação em alguns meses

O carregamento de combustível da Usina Nuclear Vogtle 4 teve início após a confirmação da Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos de que todas as exigências da licença de construção e operação foram cumpridas. O processo envolve transferir os 157 conjuntos de combustível para o núcleo do reator AP1000, com data de operação projetada para o final de 2023 ou início de 2024. Cada conjunto contém 264 barras de combustível fabricadas na Carolina do Sul. Esse reator segue o Vogtle 3, recentemente operacionalizado, e será o sexto AP1000 em operação globalmente. Após o carregamento, serão realizados testes de inicialização para demonstrar o funcionamento integrado dos sistemas de refrigeração e fornecimento de vapor. O projeto é gerenciado pela Southern Nuclear e a Georgia Power, subsidiárias da Southern Company, desde 2017 após a reestruturação da Westinghouse, que saiu do Capítulo 11 de falência em 2018. (Petronotícias – 20.08.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Solarprime acerta parceria com 2W Ecobank para embarcar na expansão do Mercado Livre

 Em linha com a estratégia de se reposicionar e em busca da consolidação de ser fornecedora de soluções de energia limpa, a rede de franquias Solarprime fechou uma parceria estratégica com a comercializadora 2W Ecobank que permitirá às franqueadas passar a oferecer aos clientes opções de adesão ao mercado livre de energia. A ideia é atender especialmente pequenas e médias empresas do chamado "grupo A", consumidores de energia elétrica atendidos em alta e média tensão. O movimento ocorre em um momento em que o mercado livre de energia vive uma aceleração dos negócios relacionados a migrações provenientes de clientes até então atendidos pelas distribuidoras, já refletindo a mudança das regras prevista para ser efetivada em 2024, quando todos os consumidores do grupo A poderão aderir ao Ambiente de Contratação Livre (ACL). (Broadcast Energia - 22.08.2023)  
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