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IFE
18/08/2023

IFE 5.787

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
18/08/2023

IFE nº 5.787

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.787

Regulação

Aneel/Vieira: Armazenamento e usinas reversíveis devem ganhar mais espaço na pauta do regulador

O uso de sistemas de armazenamento em baterias e as usinas reversíveis como meios de mitigar os problemas de escoamento e alocação de energia devem ganhar espaço na pauta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo a assessora da diretoria do órgão regulador, Isabela Vieira. Segundo ela, o setor elétrico está em transformação e tem desafios interessantes pela frente, devido ao crescimento exponencial das renováveis no Nordeste e à expansão da geração distribuída (GD). "A eólica e a fotovoltaica trouxeram um conjunto de desafios operacionais de expansão e margem de escoamento", comentou. (Broadcast Energia - 16.08.2023)
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Setor elétrico cobra agilidade para modernização de marco regulatório

A necessidade de avançar com rapidez na discussão de uma reforma estrutural do marco regulatório do setor elétrico ganhou os holofotes no evento Setor Elétrico, Desafios para o Novo Modelo, realizado hoje pelo Broadcast Energia em parceria com o escritório de advocacia MattosFilho. A avaliação de representantes de diferentes instituições e segmentos do setor é que o governo precisa avançar em normas que permitam ajustar os desequilíbrios observados hoje no setor e fazer frente aos avanços tecnológicos e os desafios colocados na transição energética. Participantes defenderam a retomada do Projeto de Lei 414/2021, que já tramita no Legislativo e trata da modernização do setor elétrico, com tratamento a questões relevantes para o setor, como a abertura do mercado livre de energia e seus reflexos nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização. (Broadcast Energia - 16.08.2023)
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Aneel libera mais de 55 MW entre operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início de operação comercial, a partir de 16 de agosto, as unidades geradoras UG1 a UG268, da UFV Ciranda, que juntas somam 49,4 MW, no estado de Pernambuco. Para operação em teste, a agência liberou as unidades geradoras UG1, da EOL Ventos de São Roque 19, de 5,7 MW, no estado do Piauí. As deliberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 16 de agosto. (CanalEnergia – 16.08.2023)
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Transição Energética

MME/Barral: Temos US$ 30 bi mapeados em projetos considerando hidrogênio em larga escala

O secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, disse há pouco que o governo deve fazer um evento na tarde de hoje para debater os principais pontos que serão abordados no programa nacional do hidrogênio verde, visando a consolidação do Brasil como um dos principais produtores da molécula até 2030. A expectativa, segundo ele, é criar uma regulação que dê segurança jurídica para os projetos que estão surgindo, e permitir que se desenvolvam plantas de produção a molécula em larga escala. Ele disse, ainda, que é preciso avançar em relação às competências de certificação e como a certificação do hidrogênio de baixo carbono vai dialogar, e que já existem US$ 30 bilhões em projetos mapeados para serem implantados no País. “Espero abrir esse debate no curto prazo, já com algumas balizas para que possamos avançar nisso”, disse ele durante o evento Setor Elétrico Desafios para o Novo Modelo, promovido pelo Broadcast Energia em parceria com o escritório de advocacia Mattos Filho. (Broadcast Energia - 16.08.2023)
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Prates destaca histórico positivo da Petrobras em áreas sensíveis e lembra do potencial da margem equatorial em petróleo e eólicas

Durante uma audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu a liberação das atividades de óleo e gás na Margem Equatorial, ressaltando o histórico positivo da empresa em áreas ambientalmente sensíveis e citando a exploração anterior na foz do Rio Amazonas. Ele enfatizou o potencial da região não apenas para exploração de energia fóssil, mas também para energia eólica offshore. Prates abordou a política de preços de combustíveis da Petrobras, explicando os recentes aumentos e afirmando que não houve interferência do governo na decisão da empresa. Além disso, mencionou que a estatal aguarda licença ambiental para perfurar um poço na costa do Amapá, na região da Margem Equatorial. (Petronotícias – 17.08.2023)
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Lula e Biden conversam ao telefone sobre crise climática, incêndios no Havaí e ação conjunta na ONU

O presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone nesta quarta-feira, dia 16, sobre a crise climática, incêndios florestais no Havaí e iniciativas conjuntas relacionadas ao tema do trabalho para a Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula do G20, na Índia. Lula manifestou solidariedade por causa dos incêndios florestais no Havaí, segundo Biden os piores da história dos EUA. A Casa Branca classificou os incêndios como “mortais” e disse que houve “perda devastadora de vidas e terras” na ilha. Biden viaja na próxima segunda-feira, dia 21, a Maui, para acompanhar a resposta aos incêndios, conversar com sobreviventes e vistoriar o trabalho de socorro a vítimas. Segundo o Palácio do Planalto, a chamada telefônica durou 30 minutos. A Casa Branca informou que eles também trataram de temas regionais e se comprometeram a manter contato a respeito das crises políticas e sociais na Venezuela e no Haiti, sem detalhes. Os EUA querem mais envolvimento do Brasil nos dois casos. (O Estadão – 17.08.2023)
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EUA/Biden: esperamos ter 81% de energia limpa em 2030

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, em discurso nesta quarta-feira, que 81% da energia elétrica do país será limpa até 2030. Segundo ele, com o Ato de Redução da Inflação, que completa um ano hoje, os consumidores americanos vão economizar US$ 27 bilhões em eletricidade até o fim desta década. “Estamos aumentando a segurança energética dos EUA”, afirmou Biden durante discurso. (Broadcast Energia - 16.08.2023)
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EUA/Yellen: Investimento em energia limpa implica na redução da dependência em autocracias

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, destacou em um artigo no Wall Street Journal que a construção de uma economia de energia limpa envolve a diminuição da dependência em combustíveis fósseis e da exposição a regimes autocráticos que os controlam. Ela abordou a Lei de Redução da Inflação, que busca investir na descarbonização da economia, enfatizando que fortalecer a segurança energética do país implica em reduzir riscos de interrupções nas cadeias de fornecimento de produtos essenciais para a energia limpa, através de parcerias confiáveis e cadeias de abastecimento globais seguras. (Broadcast Energia - 15.08.2023)
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Cooperação além das fronteiras é fundamental para a construção de sistemas de energia interconectados do futuro

Os projetistas de sistemas de energia tradicionalmente pensam local ou nacionalmente. Mas, à medida que a adoção de energia renovável cresce rapidamente, a construção de sistemas de energia que operam além das fronteiras se tornará cada vez mais essencial. A integração de sistemas de energia em escala regional pode trazer muitos benefícios, como aumentar a segurança energética e facilitar o acesso mais amplo à eletricidade limpa e acessível. Conectar os sistemas de energia juntos significa que uma faixa maior de capacidade de geração pode ser usada para atender à demanda e manter uma frequência estável. Isso diminui a dependência de geradores específicos e permite que as reservas sejam compartilhadas, aumentando a resiliência do sistema mais amplo. Além disso, sistemas de energia maiores podem integrar maiores volumes de energia renovável, cujo fornecimento pode variar de acordo com as condições climáticas. A integração de mercados também cria uma base de clientes expandida, o que ajuda a atrair investidores e impulsiona a adoção de energias renováveis. Desta forma, aliada a políticas de descarbonização, a interligação contribui para a redução das emissões de dióxido de carbono. (EE Online – 17.08.2023)
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Empresas

Eletrobras: Governo exclui ações da empresa de programa de desestatização

O governo federal excluiu do Programa Nacional de Desestatização (PND) as ações remanescentes da Eletrobras detidas pela União, que atualmente é da ordem de 43%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabeleceu a medida. O decreto 11.643 foi publicado na edição desta quinta-feira (17) do Diário Oficial da União. A Eletrobras informou que identificou o desligamento da linha de transmissão Quixadá II/Fortaleza II, que opera em tensão de 500 kV por atuação indevida do sistema de proteção. Segundo a empresa, de forma isolada, esse desligamento não seria suficiente para a abrangência do ocorrido. (Valor Econômico - 17.08.2023)
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Aprovação de reajuste tarifário de 11,07% para Equatorial Pará

A Equatorial Energia comunicou ao mercado que a Aneel aprovou o aumento médio de 11,07% na fatura dos consumidores da Equatorial Pará a partir de 17 de agosto, com efeito retroativo à data de aniversário do processo tarifário, 7 de agosto. Para os consumidores de baixa tensão, o aumento será de 15,79%, e para os atendidos em alta tensão, que inclui os consumidores de grande porte, o reajuste será de 9,89%, como resultado definitivo da sexta revisão tarifária periódica, diz a empresa, em comunicado enviado à CVM. Segundo a Equatorial Energia, o processo deste ano teve um diferimento de R$ 270 milhões, referente à postergação de parte do diferimento de Parcela A, de custos não gerenciáveis, realizada no reajuste tarifário de 2022. Quanto às perdas regulatórias reconhecidas na tarifa da companhia, a Equatorial diz que a Aneel aprovou o percentual de 11,87% para o índice de perdas técnicas sobre energia injetada e de 33,73% para as perdas não técnicas sobre mercado de baixa tensão, com trajetória de -0,57 ponto percentual por ano até 2026, quando o nível de perdas não técnicas sobre mercado de baixa tensão chegará a 32%. (Valor Econômico - 17.08.2023)
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Leilões

ANP marca leilões da oferta permanente de partilha e de concessão para 13 de dezembro

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê para 13 de dezembro a realização das ofertas de áreas de petróleo e gás natural que receberam interesse de investidores. Nesta quinta-feira, 17, a ANP publicou os cronogramas do 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC) e o 2º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção (OPP). Segundo a agência, 82 empresas se inscreveram na Oferta Permanente de Concessão. As áreas oferecidas no leilão serão divulgadas no dia 16 de outubro, mas farão parte a área com acumulação de gás natural de Japiim, no Amazonas, e 955 blocos exploratórios localizados em diversas bacias sedimentares. (Broadcast Energia 17.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no piso regulatório de R$ 69,04/MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta quinta-feira, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O PLD está no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70/MWh, há onze meses. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia 17.08.2023) 
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ONS: Apagão separou sistema elétrico brasileiro em três áreas

Proteções instaladas na malha de transmissão de energia separaram o SIN em três áreas elétricas, 600 milissegundos após a linha de transmissão Quixadá II – Fortaleza II, da Chesf, "abrir" — jargão do setor que significa que a linha foi desligada —, de acordo com um relatório de análise preliminar divulgado pelo ONS sobre o apagão ocorrido na terça-feira (15). No documento, denominado “Informe Preliminar de Interrupção de Energia no Sistema Interligado Nacional”, o ONS afirmou que a linha de transmissão operava dentro dos limites de transporte de eletricidade e que não houve incidência de curto-circuito no setor elétrico. Também não havia registro de queimadas nem tempo severo no momento do que é chamado de perturbação. O ONS reitera que a saída da linha não é suficiente para causar o apagão na dimensão que se verificou na ocasião. Segundo o ONS, após a abertura da linha, foi observado "afundamento brusco de tensão", com propagação do efeito para linhas próximas, causando oscilações elétricas, como variação de tensão e frequência. O ONS informou ainda que está analisando desligamentos de equipamentos que incluem cerca de 3 mil arquivos com informações de mais de 250 subestações. (Valor Econômico - 17.08.2023)
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Após apagão, ONS adota postura conservadora

O relatório de análise preliminar divulgado pelo ONS confirmou que a falha na linha de transmissão Quixadá II - Fortaleza II, da Chesf, uma subsidiária da Eletrobras, produziu um efeito técnico que “separou” o país em três áreas elétricas no apagão ocorrido na terça-feira (15). Segundo o “Informe Preliminar de Interrupção de Energia no Sistema Interligado Nacional”, o fenômeno ocorreu 600 milissegundos após a linha “abrir” (sair de operação). Enquanto apura as causas do apagão, o ONS adotou uma postura mais conservadora na operação do sistema e, segundo agentes do setor, uma das medidas foi limitar o envio de energia renovável do Nordeste para o restante do país. A iniciativa reforça a suspeita no mercado de que um excesso momentâneo de geração eólica e solar e um possível erro de cálculo no planejamento da operação do SIN causaram falhas na transmissão que resultaram no apagão que afetou grande parte do país. O excesso de geração renovável é uma situação operacional, que requer procedimentos técnicos específicos para que não haja desequilíbrio do sistema elétrico. Até o momento, o ONS aponta como marco zero do apagão a falha na linha Quixadá II - Fortaleza II. Uma segunda falha chegou a ser cogitada inicialmente, o que foi descartado posteriormente pelo ONS. No relatório preliminar do apagão, o ONS afirmou que o sistema está sendo operado “em condições mais conservadoras” para garantir a segurança do atendimento e não descarta adotar critérios mais restritivos. Como consequência, as usinas “giram no vazio” (a energia produzida é perdida), com possíveis impactos financeiros, ainda não mensurados. Ao reduzir a exportação da energia do Nordeste, mantendo a quantidade de geração hidrelétrica e térmica, tecnicamente, o ONS elevou a chamada “inércia” do sistema elétrico, situação que não existia no momento do blecaute. (Valor Econômico - 17.08.2023)
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ONS deve concluir avaliação detalhada sobre o apagão até outubro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve concluir até o fim de outubro a avaliação detalhada do apagão ocorrido na terça-feira, 15, que deixou consumidores de 25 Estados e do Distrito Federal sem luz. Embora já tenha indicado que o ponto de partida foi uma atuação incorreta no sistema de proteção de uma linha de transmissão no Ceará operada pela Chesf, subsidiária da Eletrobras, a instituição afirma que isso, de forma isolada, não seria suficiente para gerar tamanho impacto no sistema. Enquanto segue nas análises, o ONS tem operado o sistema em condições "mais conservadoras", disse a instituição. O objetivo é "garantir a segurança do atendimento conforme previsto nos Procedimentos de Rede". Entre as medidas tomadas estão a redução no carregamento das linhas de transmissão e a postergação de manutenções programadas, explicou o ONS, em nota divulgada na noite desta quinta-feira, 17. (Broadcast Energia 17.08.2023) 
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“Evento zero”, que iniciou apagão, começou em linha da Chesf, diz ONS

O "evento zero" que desencadeou um apagamento na grande parte do Brasil, afetando 25 estados e o Distrito Federal, teve origem na linha de transmissão Quixadá-Fortaleza, de propriedade da Chesf. Considerado de pequena magnitude, esse erro de programação causa uma série de falhas subsequentes no Sistema Interligado Nacional. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, convocou reuniões para investigar a situação, com destaque para a participação ativa da Polícia Federal. A Chesf sofreu uma falha sistêmica, mas a investigação continuará para determinar as causas precisas. O incidente desligou quase 20 mil MW de carga em todo o país, exceto em Roraima, e medidas legais podem ser tomadas dependendo das especificações. O relatório completo será apresentado em até 45 dias. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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Rui Costa diz que apagão ocorreu por erro ou falha técnica

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o apagão ocorrido no Brasil foi provavelmente causado por um erro ou falha técnica, descartando a falta de capacidade de geração. Ele enfatizou que os reservatórios estão cheios e as fontes eólicas e solares geram energia em excesso. O ministro destacou que é crucial identificar a causa e esperar uma resposta clara e rápida por parte dos operadores do sistema. O apagão durou seis horas, afetando 25 estados e o Distrito Federal. Uma reunião do CMSE foi convocada para discutir o assunto com a liderança do setor. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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Horário do apagão mostra nova tendência do setor, avalia Marangon

O apagão ocorrido no Brasil reflete uma nova tendência no setor elétrico devido ao aumento da geração solar e eólica, juntamente com a formação incompleta da carga do SIN. José Marangon, da MC&E, demonstrou que a complexidade do sistema contribuiu para o evento e destacou a importância do controle na interligação entre as regiões. Ele mencionou o potencial do linhão HVDC planejado para melhorar o controle e lidar com casos semelhantes no futuro. Marangon enfatizou que as renováveis ​​não são o problema e enfatizou a necessidade de investimentos em equipamentos e tecnologia para evitar eventos como esse. A entrevista completa está disponível nas redes sociais do CanalEnergia. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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Número dos reservatórios pelo Brasil

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,2 ponto percentual e a capacidade está em 82,2% na última terça-feira, 15 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 168.150 MW mês e a ENA é de 18.526 MW med, valor que corresponde a 92% da MLT. A Região Sul teve crescimento de 0,1 p.p e está operando com 92,6% da capacidade. A energia armazenada marca 18.955 MW mês e ENA é de 14.020 MW med, equivalente a 80% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,3 ponto percentual e estão com 87,8% da capacidade. A energia armazenada marca 13.430 MW mês e ENA é de 2.223 MW med, equivalente a 80% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste caiu 0,2 p.p e operava com 76,4% da sua capacidade. A energia armazenada indica 39.481 MW mês e a energia natural afluente computa 2.193 MW med, correspondendo a 65% da MLT. (CanalEnergia – 16.08.2023)  
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Mobilidade Elétrica

Eneva anuncia aporte de R$ 4,5 mi em startup de mobilidade elétrica

A Eneva anunciou um investimento de R$ 4,5 milhões na startup de mobilidade elétrica Voltta, que se dedica ao gerenciamento de frotas de veículos elétricos e infraestrutura de recarga, tendo transacionado mais de 300 megawatt-hora (MWh). Essa ação está alinhada com a estratégia da Eneva de investir na transição energética e expandir seu portfólio com negócios, produtos e serviços relacionados ao setor, incluindo outras empresas como Beenx, Sunne e Pix Force. (Broadcast Energia - 16.08.2023)
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Kia EV5, novo SUV elétrico de entrada, surge em versão final pronto para a estreia

O próximo SUV compacto elétrico da Kia, o EV5, teve sua versão de produção revelada por meio de imagens de patentes do Ministério da Indústria da China. Previsto para estrear na Ásia em breve, o modelo substituirá o Soul EV como a entrada elétrica da marca e pode chegar ao Brasil por volta de 2025. O design do EV5 mantém grande parte das características do conceito original, com rodas de 18 ou 19 polegadas e ajustes nas maçanetas, faróis de LED e bocal de carregamento. Embora a parte interna ainda não tenha sido mostrada, espera-se que se inspire no EV9 em termos estéticos e tecnológicos. O veículo possui dimensões semelhantes ao Sportage e utiliza a plataforma E-GMP, com um motor elétrico de 215 cv e baterias Blade de fosfato de ferro e lítio. Sua estreia global está programada para o Chengdu Motor Show em 25 de agosto deste ano. (O Estadão – 16.08.2023)
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Tesla volta a anunciar corte de preços de veículos elétricos vendidos na China

A Tesla reduziu os preços dos modelos S e X em seu estoque na China, seguindo a recente diminuição no valor do modelo Y. O preço do modelo S foi ajustado para 754.900 yuans e o do modelo X para 836.900 yuans, enquanto a empresa também havia cortado os preços do modelo Y anteriormente. Essa movimentação ocorre em um contexto de concorrência no mercado chinês, onde outras empresas como Leapmotor e SAIC-Volkswagen já haviam reduzido seus preços, levantando a possibilidade de que a maior fabricante chinesa de veículos elétricos, BYD, também faça cortes em breve. Fonte: Dow Jones Newswires. (Broadcast Energia - 16.08.2023)
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China: leilões de lítio chegam a lances 1,3 mil vezes acima dos preços iniciais

As empresas chinesas têm investido pesadamente em fontes domésticas do de lítio enquanto tentam garantir o acesso ao metal. O leilão da mina de lítio Jiada fechou no início desta semana com o equivalente a cerca de US$ 580 milhões - 1.300 vezes mais do que seu preço inicial, de acordo com dados do Sichuan Public Resources Trading Center, administrado pelo governo da China. Na semana passada, um leilão para a mina de lítio Lijiagoubei, também em Sichuan, fechou em mais de 1.700 vezes o lance inicial. A licitação frenética reflete as expectativas dos participantes do mercado de que a demanda por baterias de lítio continuará a crescer. Nos primeiros cinco meses de 2023, as exportações de baterias de lítio da China atingiram US$ 26,7 bilhões, um salto de 66% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da alfândega chinesa. (Broadcast Energia 17.08.2023) 
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Energias Renováveis

Atvos fará investimento em programa para desenvolver negócios e tecnologias para os biocombustíveis e o agronegócio

A Atvos, uma das principais produtoras de biocombustíveis do Brasil, lança o programa Inov@tvos, destinado a impulsionar a inovação e o empreendedorismo no agronegócio, com foco na transformação digital. O programa receberá parte dos R$ 3 bilhões de investimento planejados pela empresa para os próximos três anos, visando à eficiência operacional, mitigação de riscos e redução de custos. A iniciativa busca atrair startups e empresas para colaborar em projetos que abrangem aprimoramentos na micrologística no campo e no acionamento inteligente dos serviços de apoio. O diretor tecnológico da Atvos, Alexandre Maganhato, destaca a abertura para parcerias que beneficiarão não só a empresa, mas também toda a cadeia do agronegócio. As inscrições para o programa estão abertas até 15 de setembro de 2023 por meio do site atvos.com/inovatvos. (Petronotícias – 16.08.2023)
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Caramuru alimentos revoluciona e cria o etanol de soja para ser mais um biocombustível brasileiro

A Caramuru Alimentos, uma das principais processadoras de soja, milho, girassol e canola do Brasil, anuncia o lançamento do programa Inov@tvos, que visa promover inovação e empreendedorismo no agronegócio. Com um investimento previsto de R$ 3 bilhões nos próximos três anos, a iniciativa busca atrair startups e empresas para colaborar em projetos de transformação digital e eficiência operacional. A primeira edição do programa se concentra na otimização da micrologística no campo e no acionamento inteligente dos serviços de apoio, abrindo espaço para soluções criativas em áreas chave da atividade sucroenergética. As inscrições estão abertas até 15 de setembro de 2023, com previsão de início das iniciativas escolhidas em até 90 dias. O presidente da empresa, Júlio Costa, destaca a importância dessa nova abordagem no setor agroindustrial, permitindo o crescimento e aprimoramento contínuos. (Petronotícias – 16.08.2023) 
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Gás e Termelétricas

TAG planeja investir R$ 20 bi em expansão de gasodutos

Quem questionar a evolução do mercado de gás natural desde a aprovação da Lei do Gás, há dois anos, para o presidente da Transportadora Associada de Gás (TAG), Gustavo Labanca, ficará sem argumentos. Nos últimos dois anos, a empresa passou de um para 20 clientes e 40 contratos, transportando, entre entradas e saídas, cerca de 13,5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. A empresa tem planos para expandir a malha de gasodutos com projetos que podem chegar a R$ 20 bilhões. Até 2027, estão garantidos R$ 3,3 bilhões,segundo Labanca, que vê na expansão o melhor caminho para reduzir o preço do gás natural no Brasil. Segundo Labanca, a demanda tem evoluído na área atendida pela empresa, que pertencia à Petrobras e foi privatizada em 2019. No início, os contratos eram anuais. Posteriormente, mensais e semanais. Agora, existe demanda até para compras diárias, contrato que será oferecido ao mercado até o fim deste ano pela TAG. (Broadcast Energia 17.08.2023) 
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UE: reservatórios de gás natural estão perto de atingir meta dois meses antes do previsto

Os reservatórios de gás natural da União Europeia estão perto de atingir a meta para o inverno dois meses antes do previsto, um impulso para a economia do bloco depois que os acordos energéticos com a Rússia foram suspensos. Os números mostram que os reservatórios da UE podem atingir a capacidade de 100 bilhões de metros cúbicos, o que cobre 25% a 30% do gás consumido na região durante o inverno. Ainda assim, a segurança energética da Europa ainda é frágil e depende de importações de gás natural líquido. O alto estoque reflete, em partes, a fragilidade econômica da UE, já que a demanda industrial por gás, que caiu no ano passado, não se recuperou depois que empresas da manufatura foram para regiões com contas de energia mais baratas. (Broadcast Energia 17.08.2023)  
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Vektor Energia lança tecnologias de gestão para o mercado livre

A Vektor Energia, com sede em Joinville (SC), lançou o aplicativo Easy Energy e a plataforma de dados Insight Energy, como parte de um projeto para oferecer informações abrangentes sobre o mercado livre de energia. A Insight Energy ajuda na tomada de decisão, permitindo aos usuários compreender a influência das variáveis ​​no preço da energia. A empresa já facilitou a migração de mais de 300 empresas para o mercado livre e pretende crescer 500% nos próximos dois anos, visando 1.500 clientes até meados de 2024. A empresa obteve uma linha de crédito de R$ 3,5 milhões do BRDE e enxerga um cenário positivo com 72 mil unidades de consumidores como elegíveis para o mercado livre nos próximos anos. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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