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IFE
17/08/2023

IFE 5.786

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
17/08/2023

IFE nº 5.786

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.786

Regulação

Artigo GESEL/AHK: Passos para desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde no Brasil

Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL) e Sayonara Eliziário (Professora da Universidade Federal da Paraíba e pesquisadora associada do GESEL) é intitulado “Passos para desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde no Brasil”. Segundo os autores, "há um consenso sobre a necessidade da definição de políticas públicas e diretrizes voltadas ao hidrogênio e seus derivados, no âmbito regulatório, incluindo o estabelecimento de metas, normas e padrões bem definidos. Deste modo, as normas estabelecidas a partir da ABNT devem ser atualizadas em harmonia à regulamentação internacional”. Para ler o artigo na íntegra, acesse: https://www.h2verdebrasil.com.br/noticia/passos-para-desenvolvimento-da-industria-de-hidrogenio-verde-no-brasil/ (GESEL-IE-UFRJ – 17.08.2023)
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MME/Silveira: Erro de programação levou a apagão no país, afirma ministro

O ministro do MME, Alexandre Silveira, informou que houve um “erro de programação” no sistema elétrico brasileiro que levou à interrupção no fornecimento de energia em 25 Estados e no Distrito Federal na terça-feira (15). Após participar de reuniões com técnicos do setor, o ministro disse que o apagão teve início numa falha identificada na linha de transmissão, entre Quixadá e Fortaleza, no Ceará, operada pela Chesf, subsidiária da Eletrobras. De acordo com a avaliação preliminar, o problema detectado na rede de alta tensão da Chesf foi capaz de gerar uma “série de eventos” subsequentes que levou o blecaute a alcançar a proporção que teve. “Foi um erro de programação, porque o sistema não se protegeu, como deveria ter acontecido”, disse Silveira. A segunda falha, reconhecida pelo governo no dia do apagão, ainda não pode ser detalhada pelo ONS. A entidade, agora, descarta que tenha ocorrido um segundo problema específico, mas um efeito cascata. A própria Chesf já reconheceu oficialmente, junto ao governo, que ocorreu uma falha na operação da linha no Ceará. O problema é chamado pelo ONS como o “evento zero”, que deu origem ao colapso do sistema em maiores proporções. (Valor Econômico - 17.08.2023)
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MME/Silveira: Sistema tem que se aperfeiçoar e adaptar às energias limpas e renováveis

Durante uma coletiva de imprensa sobre o apagão que afetou 25 estados e o Distrito Federal, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou a necessidade de aprimorar e ajustar o sistema elétrico para incorporar energias limpas e renováveis. Ele destacou a importância da transição energética e o papel crucial das fontes renováveis, como solar e eólica. Embora as causas do apagão ainda estejam sendo investigadas, Silveira ressaltou a robustez do sistema e os esforços contínuos para reforçar a transmissão de energia. Ele também enfatizou a relevância das hidrelétricas como fonte predominante no setor elétrico e defendeu o uso estratégico dos reservatórios para garantir a segurança energética do país, mencionando que a exportação de energia hidráulica está vedada durante períodos de vertimento de água. As regiões Norte e Nordeste enfrentaram maiores desafios na recuperação do fornecimento de energia devido ao epicentro do incidente estar localizado no Ceará, no Nordeste. (Broadcast Energia 15.08.2023)
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Novo PAC: Geração de energia tem previstos R$ 75,7 bi em investimentos

Um dos eixos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é a realização de investimentos em projetos de energia. Assim como nas edições anteriores do PAC, o governo consolidou uma lista de projetos que serão realizados nos próximos quatro anos: serão 343 novos empreendimentos que totalizam 18.474 MW, com demanda de R$ 75,7 bilhões em recursos até 2026. A diferença em relação a outras versões do programa é que os projetos são concentrados em energias renováveis, sem a presença das grandes hidrelétricas construídas na Amazônia (Belo Monte, Santo Antônio e Jirau). A maior parte dos projetos listados está em andamento, em diferentes fases de implantação. A maior dúvida do pacote era a presença da usina nuclear Angra 3 no PAC. Ela não foi incluída no programa, o que retiraria a prioridade do governo para o projeto. No programa, o governo indicou a realização de um “estudo de viabilidade técnica, econômica e socioambiental” da usina. (Valor Econômico - 15.08.2023)
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Aras apoia União em pedido pelo voto proporcional na Eletrobras

O procurador-geral da República, Augusto Aras, opinou pela inconstitucionalidade parcial, sem redução de texto, de dispositivos da lei de desestatização da Eletrobras, que reduziram, sem nenhum tipo de compensação, o poder de voto da União nas decisões da empresa. Na manifestação enviada ao STF, Augusto Aras sustenta que essa limitação violou o direito constitucional de propriedade da União – que detém mais de 40% do capital da Eletrobras – em benefício de acionistas privados, todos com menos de 10% de participação societária. O parecer foi na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.385, proposta pela Presidência da República contra os trechos da Lei 14.182/2021 que trouxeram essa limitação. Segundo Aras, a decisão de alterar o peso dos votos dos acionistas foi tomada em assembleia geral que não contou com a participação da União e sem nenhum tipo de compensação para o poder público, o que acarretou depreciação indevida do patrimônio brasileiro. Por isso, defende que a limitação seja aplicada apenas ao direito de voto das ações adquiridas depois da privatização, conservando o poder da União proporcional às ações mantidas pelo ente. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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Aneel publica novos prazos de extensão de outorga de UHEs

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (15/8) um ajuste nos prazos de extensão de outorga de usinas hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Os cálculos dos prazos foram reprocessados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para atender a dispositivos legais. A finalidade é contemplar a compensação do risco hidrológico (GSF) por meio do deslocamento do prazo de outorga previsto na Resolução Normativa nº 1.035, de 2022, considerando a decisão trazida no Despacho nº 921, de 5 de abril de 2022. Foram alterados os prazos de 152 empreendimentos que constam nos anexos das Resoluções Homologatórias 2.919/ 2021 e 2.932/2021 e que se enquadraram nos ajustes reconhecidos no Despacho nº 921/2022. (Aneel - 15.08.2023)
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Transição Energética

CAF: Foco no financiamento de energias renováveis para o Brasil

O Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, mais conhecido como CAF, está negociando o repasse de até US$ 600 milhões para o BNDES e Banco do Nordeste. O recurso deve ser utilizado como funding para linhas de crédito para investimentos em plantas industriais de energia verde. Segundo vice-presidente de setor privado do CAF, Jorge Arbache, as negociações ainda não foram finalizadas porém a tendência é de que sejam destinados US$ 500 milhões para o BNDES e entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões para o BNB. No caso do BNB, o economista-chefe da instituição financeira Luiz Esteves destacou que a demanda por recursos para viabilização de plantas industriais de energia limpa e renovável tem sido cada vez maior e, atualmente, os recursos disponíveis não insuficientes. Por isso, a negociação com o CAF e outros órgãos multilaterais. (Valor Econômico - 15.08.2023)
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Tesouro/Viviane: regulação de ESG será referência para mercado e financiamento público

A secretária-adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, salientou há pouco que a regulação de critérios ambientais, sociais e de governança (conhecida pela sigla em inglês ESG) pelo governo é fundamental para gerar referência para mercado privado e também para financiamento de políticas públicas. “É importante trabalhar com questões relativas à taxonomia. Há demanda do mercado por essa regulação”, disse durante o evento “Sob o Olhar Delas”, organizado pela XP, em Brasília. No mês passado, o Broadcast registrou que a intenção do Ministério da Fazenda é iniciar o Plano de Transição Ecológica com a criação de uma taxonomia nacional. Sobre a primeira emissão de títulos sustentáveis, prevista para ocorrer a partir do mês que vem até novembro, a secretária-adjunta acredita que os papéis terão mais atratividade para o mercado local e internacional do que os títulos tradicionais. (Broadcast Energia 15.08.2023)
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ESG: Especialista destaca oportunidades para gestoras de fundos no Brasil

José Pugas, sócio e líder de Investimentos Responsáveis e Engajamento da JGP Asset Management, afirma que há uma pressão crescente para as empresas se descarbonizarem e ajudarem sua cadeia na transição para economia mais verde. Isso é a “grande oportunidade” para a geração atual de investidores e gestores de investimentos. “Há uma pressão por regulações climáticas, de combate ao desmatamento, que estão fazendo o ESG se tornar mainstream”, comenta. Pugas destaca ainda que a Cúpula da Amazônia, que aconteceu em Belém na semana passada, foi um espaço importante para mostrar a investidores – “infelizmente, maioria estrangeiros”, pontua – que o Brasil tem um mercado de gestão de ativo profissional e muitas oportunidades de investimento nos temas de descarbonização e bioeconomia. “Temos a oportunidade de criar novos fluxos de capital e inovar. Adoramos discutir transição de economia e temos uma equipe só pra inovação financeira. Nos expomos, sim, a riscos altos, que tentamos administrar com estrutura de blended finance, que também não é fácil estruturar, mas observamos uma grande oportunidade na transição, principalmente em setores de grande cadeia”, diz. (Valor Econômico - 16.08.2023)
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Ocyan: Oportunidades de negócios em bioenergia

A transição energética está no radar da Ocyan, que ajustou o modelo de negócios para prestar serviços de engenharia para novas energias. A companhia decidiu direcionar esforços para a bioenergia, já com alguns projetos em andamento, de olho nas futuras oportunidades de negócios, diante de um cenário de um esperado declínio na demanda por petróleo e derivados nas próximas décadas. Segundo o presidente da Ocyan, Roberto Prisco Ramos, o fato de o Brasil ser o segundo maior produtor mundial de etanol, deter grande potencial de geração de energia renovável e ter espaço para novas rotas tecnológicas de processamento de biogás abrem oportunidades para a empresa se posicionar na “transformação energética”, como ele prefere classificar a atual transição das energias. “Começam a aparecer outras formas de continuar gerando energia com menos agressão ao meio ambiente. E ao fazer isso, abrem-se muitos potenciais de novos negócios”, diz Ramos. (Valor Econômico - 17.08.2023)
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Waycarbon: Lançamento de ferramenta que monitora evolução da descarbonização de empresas

A Waycarbon, empresa de soluções para o mercado de carbono, lançou uma nova ferramenta que tem o objetivo de quase ‘desenhar’ para as empresas o que elas precisam fazer para alcançar suas metas para chegar ao “net zero”. A neutralidade líquida de emissões de GEE exige esforços tanto para reduzir a poluição decorrente das operações como compensar comprando créditos de carbono no mercado voluntário, se não conseguir atingir a meta com a diminuição de gastos. Chamado de Net Zero, a nova ferramenta é um novo módulo que está disponível dentro do software da WayCarbon Climas, que já possui funcionalidades de acompanhamento de inventário de carbono, entre outros indicadores ESG. Entre as funcionalidades da ferramenta Net Zero, é possível, a partir dos dados de emissões do inventário (o módulo 1 da plataforma Climas), simular o impacto de cada ação da companhia na meta geral de redução de emissões, como, por exemplo, substituição de matérias-primas, substituição de fontes de origem fóssil por energia renovável, substituição do combustível de frota de veículos por etanol ou trocá-la para carros elétricos, entre outras tantas possibilidades que faça sentido para cada companhia. A ideia, com isso, é que os responsáveis pela estratégia de net zero consigam comparar o esforço de tempo e investimento em cada ação com o impacto estimado e possam, com isso, priorizar programas. (Valor Econômico - 17.08.2023)
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Net zero: setor marítimo faz aposta para 2050

Ao contrário do movimento global que visa reduzir o tempo para atingir a meta climática, o setor marítimo estima que a redução de emissões aconteça somente por volta de 2050. Apesar do encontro ter sido focado em acelerar a transição energética, o resultado foi apontado depois de muita negociação entre os 175 Estados-membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), que aconteceu em Londres, em julho (2023). De acordo com notícia do Capital Reset, a descarbonização do setor é considerada delicada, uma vez que, assim como os aviões, a maioria dos navios de grande porte não podem ser movidos a eletricidade. Nestes casos, as variantes peso versus duração de baterias inviabilizam a solução. (Além da Energia – 16.08.2023)
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Empresas

Eletrobras: Desligamento de linha de transmissão ocorreu por falha no sistema de proteção

A Eletrobras informou que identificou o desligamento da linha de transmissão Quixadá II/Fortaleza II, que opera em tensão de 500 kV, por atuação indevida do sistema de proteção. O corte de carga conhecido como ERAC é um esquema de proteção utilizado em situações em que linhas de transmissão apresentam sobrecarga — são cortes promovidos automaticamente para evitar um colapso maior do sistema. Em nota, a companhia afirmou que a interrupção da operação foi verificada “milissegundos antes da ocorrência” que resultou no apagão de cerca de seis horas, iniciado às 8:31 horas da terça-feira. Segundo ainda a Eletrobras, a manutenção dessa linha de transmissão está em conformidade com as normas técnicas associadas. A companhia destacou que as redes de transmissão doSIN são planejadas pelo chamado critério de confiabilidade “N-1”, ou seja, em caso de desligamento de componentes, o sistema elétrico deve ser capaz de permanecer operando sem interromper o fornecimento de energia. (Valor Econômico - 16.08.2023)
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Cemig, Copel e Light informam retomada total do fornecimento de energia após apagão

As distribuidoras de energia elétrica Cemig, Copel e Light anunciaram a total retomada dos serviços em suas áreas de concessão após uma ocorrência que interrompeu o fornecimento de energia em grande parte do país por volta das 08h31. A Cemig retomou às 08h46 sob autorização do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), enquanto a Copel inicialmente foi afetada com 21% de suas unidades consumidoras no Paraná, e a Light enfrentou a interrupção em partes do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, com a normalização em cerca de uma hora. As empresas destacaram que a interrupção foi resultado do acionamento do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) pelo ONS, e as causas estão sendo investigadas. (Broadcast Energia 15.08.2023)
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Copel e CPFL Energia entram para o novo índice de diversidade da B3

A Copel e a CPFL Energia entraram para um novo índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Trata-se do IDIVERSA B3, primeiro índice latino-americano composto por empresas que se destacam quanto a diversidade de gênero e raça em seu quadro de colaboradores. O índice foi criado para promover no mercado maior representatividade de grupos de minorias sociais e ampliar a estratégia de uma agenda ESG. O índice IDIVERSA B3 passou a valer na terça-feira, 15 agosto, com uma carteira contendo 75 empresas de dez setores econômicos. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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Energisa: Fornecimento de energia nas 9 áreas de concessão do grupo foi totalmente restabelecido

O grupo Energisa anunciou que conseguiu restabelecer totalmente o fornecimento de energia elétrica em todas as nove áreas de concessão abrangidas por suas distribuidoras, após o apagão que afetou amplamente o país no dia 15. O grupo, que inclui empresas como Energisa Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Acre, Rondônia, Paraíba, Sergipe, Sul-Sudeste e Minas Rio, explicou que a retomada ocorreu gradualmente com a autorização do Operador Nacional do Sistema (ONS), seguindo rigorosos protocolos técnicos e de segurança. (Broadcast Energia 15.08.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: preço de referência para energia incentivada de longo prazo volta a cair

O preço de referência para a energia incentivada, que tem 50% de desconto no fio, no longo prazo (2024-2027) voltou a cair na comparação semanal, depois de uma leve alta na semana passada. A informação é do levantamento semanal feito pela consultoria Dcide, divulgado nesta quarta-feira, 16. O índice, que considera a energia proveniente de usinas eólicas, solares, biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), ficou em R$ 119,10 por MWh, queda de 0,31% ante os R$ 119,47 por MWh da semana passada. No mês, houve alta de 0,7%, mas na comparação anual mantém-se a queda, desta vez, de 39,87%. Já o preço de referência para a energia convencional com entrega nos próximos quatro anos foi medido em R$ 87,25 por MWh, queda semanal de 0,38% ante os R$ 87,58 por MWh da semana passada. Em um mês, o indicador caiu 1,3%. Na base anual, segue o cenário de redução, desta vez, de 46,6%. (Broadcast Energia - 16.08.2023) 
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CCEE: PLD médio diário continua no piso regulatório de R$ 69,04/MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta quarta-feira, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O PLD está no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70/MWh, há onze meses. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 16.08.2023) 
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ONS: redução de carga no SIN com apagão atingiu 18,9 GW, que corresponde a 27% do total

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a redução na carga do Sistema Interligado Nacional no momento do apagão foi de aproximadamente 18,9 gigawatts (GW), o que correspondeu a 27% do total no momento do episódio. Sem detalhar as causas, o Operador Nacional reiterou que houve a separação elétrica das regiões Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, com abertura das interligações entre as regiões. O termo "abertura" é utilizado quando uma linha de transmissão sai de operação. (Broadcast Energia - 16.08.2023) 
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ONS aponta que atuação de sistema de proteção para evitar efeito maior do apagão foi correta

Em um relatório inicial sobre o apagão que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal, o ONS apontou que os mecanismos automáticos para proteger o sistema atuaram de forma "correta". Além disso, o uso dessas proteções sistêmicas, adotadas para evitar um colapso no sistema, contribuíram para o rápido restabelecimento do fornecimento de energia elétrica nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em aproximadamente uma hora após a interrupção. "As proteções sistêmicas, que são mecanismos automáticos de intervenção no SIN, com destaque para a proteção de perda de sincronismo (PPS) e o Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), foram sensibilizadas de modo a evitar oscilações no sistema após a ocorrência do distúrbio inicial. As indicações preliminares são de que a atuação dessas proteções foi correta. Além disso, cabe destacar que a atuação do ERAC foi uma das razões que permitiu o rápido restabelecimento de 100% da carga no Sul e no Sudeste/Centro-Oeste em aproximadamente uma hora", informou o ONS. (Broadcast Energia - 16.08.2023) 
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Apagão levanta debate sobre tamanho das renováveis na matriz elétrica brasileira

O apagão que afetou o fornecimento de energia elétrica em quase todo o País na terça-feira, 15, ainda não teve as causas divulgadas, mas provocou um debate entre agentes do setor sobre a participação das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira e seus impactos para a operação. Nos últimos anos, o Nordeste se destacou na geração de energia eólica e solar, exportando para o Sudeste/Centro-Oeste. Porém, a intermitência dessas fontes e a expansão das redes de transmissão são pontos de discussão. A Associação de Empresas de Gás enfatiza a necessidade de expandir o uso de combustíveis fósseis. Especialistas divergem, com alguns a favor das renováveis e outros preocupados com sobreinvestimento e geração de energia. O governo defende as renováveis, destacando sua importância na transição energética. (Broadcast Energia - 16.08.2023) 
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Abradee: apagão de fornecimento de energia no País não envolveu distribuidoras

O apagão que afetou 25% do fornecimento de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) nesta terça-feira, não envolveu o segmento de distribuição, informou há pouco a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), citando avaliações preliminares do Ministério de Minas e Energia. "Assim que a interrupção foi identificada, as distribuidoras atuaram imediatamente para o restabelecimento do fornecimento aos clientes, conforme orientações do Operador Nacional do Sistema (ONS). As distribuidoras levam energia de qualidade para 99,8% dos lares brasileiros e trabalham para manter o fornecimento de mais de 87 milhões de clientes", afirmou o presidente da Abradee, Marcos Madureira. (Broadcast Energia - 15.08.2023) 
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Reservatórios do Sul tem crescimento de 1 p.p e contam com 92,5% da capacidade

Os reservatórios do Sul tiveram aumento de 1 ponto percentual na última segunda-feira, 14 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 92,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 18.921 MW mês e ENA é de 15.743 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste caiu 0,2 p.p e está operando com 76,6% de sua capacidade. A energia retida é de 39.601 MW mês e ENA aponta 2.204 MW med, valor que corresponde a 65% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste também recuou 0,2 p.p e operava com 82,4% do armazenamento. A energia armazenada mostra 168.562 MW mês e a ENA aparece com 18.407 MW med, o mesmo que 92% da MLT. A Região Norte foi outra que diminuiu 0,2 p.p e trabalha com 88,1%. A energia armazenada indica 13.482 MW mês e a energia natural afluente computa 2.282 MW med, correspondendo a 81% da MLT. (CanalEnergia - 15.08.2023) 
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Entrevista com Luiz Eduardo Barata: ‘É preciso ter cabeça fria para não fazer bobagem’, diz ex-diretor do ONS

O apagão que afetou 25 Estados e o Distrito Federal, em diferentes magnitudes, por cerca de seis horas da terça-feira (15) até o restabelecimento total do fornecimento de energia, despertou a ação de “especialistas de ocasião”. Estes realizaram diagnósticos do que aconteceu no sistema elétrico antes mesmo de um parecer do ONS, disse em entrevista Luiz Eduardo Barata, ex-diretor-geral do órgão responsável pela gestão do SIN. Para ele, o momento requer cautela com tais constatações, que embutem propostas que podem onerar ainda mais os consumidores de energia, e defendeu que se aguarde um parecer, ainda que prévio, por parte do ONS, o que é esperado para esta quinta-feira (17). Barata, que foi diretor de operações do ONS por seis anos, depois exercendo mandato de quatro anos como diretor-geral, criticou certos posicionamentos, classificando como “oportunismo” a ação de grupos com a intenção de aproveitar a situação de crise para fazer prevalecer interesses setoriais. (GESEL-IE-UFRJ – 17.08.2023)
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Mobilidade Elétrica

Eneva investe R$ 4,5 mi em soluções de mobilidade elétrica

A Eneva realizou um aporte de R$ 4,5 milhões na Voltta, startup de soluções em eletromobilidade e que já integra o portfólio da companhia. A ação faz parte do plano estratégico de investir em teses inovadoras ligadas à transição energética e com potencial de agregar novos negócios, produtos e serviços nas frentes de crescimento da companhia. A Voltta possui soluções como plataformas de gerenciamento de frotas de veículos elétricos e de infraestrutura de recarga, com mais de 300 MWh transacionados. E o investimento, segundo a Eneva, é mais um passo importante em direção à diversificação e evolução de modelos de negócios e processos da empresa. Diante disso, a companhia busca criar parcerias inovadoras a fim promover o desenvolvimento de soluções para gerar valor para os clientes, acionistas, bem como fomentar a descarbonização do setor e contribuir para o avanço do ambiente de startups no país. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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Shineray: Nova plataforma de vendas de VEs

Após o lançamento bem-sucedido da Top Locações, sua marca de aluguéis de motocicletas no Brasil, a Shineray agora expande ainda mais sua presença no mercado nacional com o lançamento de uma plataforma digital de vendas focada em veículos elétricos. A iniciativa reúne uma variedade de opções, incluindo motos, scooters e bicicletas elétricas, com preços que variam de R$ 9.190 (Shi-Bike) a R$ 19.990 (She-S). Na plataforma de vendas da Shineray, os consumidores têm a liberdade de escolher entre diversos veículos elétricos prontos para entrega, com a conveniência do frete grátis para todo o país. Além disso, o site de vendas oferece facilidades no pagamento, permitindo que os clientes dividam suas compras em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito, optem por financiamento de fábrica (uma alternativa para aqueles com limite de crédito mais baixo) ou façam uso do Pix. (Click Petróleo e Gás - 14.08.2023)  
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CATL revela bateria que adiciona 400 km de alcance em 10 minutos

A CATL, maior fabricante mundial de baterias, revelou na quarta-feira (16) uma bateria de fosfato de lítio (LFP) chamada Shenxing. A nova bateria terá início de produção em massa até o final de 2023 e estará disponível para as montadoras de carros elétricos no primeiro trimestre de 2024. Aplicável a qualquer tipo de veículo, de acordo com a CATL, a bateria apresenta um novo ânodo de grafite, nova formulação de eletrólitos, separador mais fino e seguro e melhor transporte de íons. O acumulador possui ainda geração de calor reduzida e está equipado com um novo sistema avançado de gerenciamento de bateria (BMS). Pelo cronograma, o primeiro fabricante VEs a utilizar a nova bateria será a Avatr, uma joint venture da CATL e da Changan com a participação da Huawei. (Inside EVs - 16.08.2023) 
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Energias Renováveis

AES e Construtora Quebec iniciam obras da UFV Água Vermelha VII

A AES Brasil e a construtora Quebec iniciaram as obras da usina fotovoltaica Água Vermelha VII, no município de Ouroeste, em São Paulo. O projeto faz parte da hibridização da Usina Hidrelétrica Água Vermelha e só ele, contará com 41 MWp. Este é o segundo projeto solar que a Quebec S/A executa no estado de São Paulo e com ele, a construtora atingirá a marca de mais de 1.100MWp executados em energias renováveis. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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GreenYellow firma parceria com a Jundu Carbon

A GreenYellow estabeleceu parceria junto à startup brasileira Jundu Carbon, que permite à multinacional francesa emitir e comercializar créditos de carbono de usinas fotovoltaicas no Brasil. Por meio desse acordo, além da geração de créditos, a GreenYellow passa, também, a atuar na gestão dos certificados para seus clientes. De acordo com a gerente de marketing e inovação da GreenYellow, Marília Damião, a inclusão do serviço de neutralização de carbono no portfólio se encaixa perfeitamente no rol de ofertas de descarbonização, que já conta com soluções de consumo inteligente de energia e com geração de recurso energético de fonte renovável (fotovoltaica). A primeira transação realizada pela GreenYellow, com suporte da Jundu, aconteceu no primeiro trimestre de 2023, com o total de 960 créditos de carbono, junto ao Grupo Soma. Para o analista de sustentabilidade do Grupo Soma, Rafael Carvalho, eles já conseguiram ver resultados das ações refletidas no aumento da pontuação do CDP (Carbon Disclosure Project) da companhia, que subiu de C- para B no ano passado.( CanalEnergia – 16.08.2023)  
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Heineken facilita acesso à energia renovável para residências, bares e restaurantes

Através do programa Heineken Energia Verde, a Heineken, o Grupo Ultragaz, a Raízen Power e a M.O.E (My Own Energy) visam simplificar o acesso à energia renovável, oferecendo descontos de até 20% nas contas de luz de pessoas físicas, bares e restaurantes. O programa, lançado em 2021, já estabeleceu 22 mil contratos, abastecidos por cerca de 140 mil placas solares, resultando em uma economia de R$ 1,3 milhão para os participantes. Com o objetivo de atingir metade dos pontos de venda em 19 capitais até 2030, a iniciativa permite inscrições gratuitas por meio da plataforma Heineken Energia Verde. A adesão é digital e exige CNPJ/CPF, uma foto ou cópia da conta de energia, além de um valor médio mensal de R$ 200 na conta. O desconto é viabilizado por compensação energética através de fontes renováveis como solar, eólica, biomassa e biogás, gerando energia direcionada para os endereços registrados no programa. (CanalEnergia - 15.08.2023)
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Usinas com Selo Energia Verde vão gerar eletricidade para mais de 6 milhões de residências

Mais de 70 usinas e comercializadoras foram agraciadas com o Selo Energia Verde pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) em 2023, como parte do Programa de Certificação da Bioeletricidade. Entre elas, 63 usinas, sete comercializadoras e um consumidor livre receberam a certificação, totalizando 71 agentes do setor elétrico reconhecidos. A Unica estima que essas usinas certificadas produzirão cerca de 12 mil GWh no ano, equivalente a duas vezes a geração de carvão mineral do ano anterior ou ao atendimento de mais de 6 milhões de residências, evitando a emissão de aproximadamente 2,5 milhões de toneladas de CO2, algo que demandaria o plantio de 17,3 milhões de árvores nativas em duas décadas. Entre os grupos econômicos certificados estão Tereos, Cerradinho Bioenergia, Cofco International, entre outros, e também comercializadoras como Itaú Unibanco e Nova Energia, além da Motorola Mobility como consumidor no mercado livre. (CanalEnergia - 15.08.2023)
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Grupo Orizon e Compass criam joint venture para projeto de biometano

O Grupo Orizon e a Compass criaram uma joint venture que vai trabalhar com a purificação do biogás gerado no Ecoparque de Paulínia e transformação em biometano, contribuindo para transição energética do país. O início da operação está previsto para 2025. A Compass investirá até R$ 355 milhões e terá 51% da companhia, sendo R$ 235 milhões no estágio inicial da parceria, dos quais R$ 100 milhões aportados na joint venture, além de R$ 135 milhões em secundária para o Grupo Orizon. O montante adicional de R$ 120 milhões está condicionado à entrega de um maior volume de biogás. O acordo prevê a venda do biogás por 20 anos. O Grupo Orizon entra na nova companhia com 49%, garantindo o fornecimento do biogás e a expertise de implantação do empreendimento. A produção do biometano deste projeto se dará a partir do biogás proveniente do Ecoparque do Grupo Orizon em Paulínia, com volume inicial de cerca de 180 mil m3/d e potencial de chegar em 300 mil m3/d, com investimentos iniciais estimados em até R$ 450 milhões. E o volume de biometano a ser produzido pelo Ecoparque de Paulínia equivalerá ao consumo residencial de gás natural de aproximadamente 550.000 pessoas, de acordo com as informações disponíveis no site da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo. (CanalEnergia – 16.08.2023) 
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Gás e Termelétricas

Cade aprova consórcio entre Ultragaz e SGB, condicionado a acordo com 'remédios'

Por maioria de votos, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, 16, o consórcio entre a Ultragaz e a Supergasbras (SGB) para compartilhamento operacional de parte de suas estruturas de produção de GLP, o gás de cozinha, envasado e a granel. O aval ficou condicionado a um acordo de controle de concentração (ACC), que prevê 'remédios' que buscam inibir preocupações concorrenciais levantadas pelo conselho. Em março, a Superintendência-Geral (SG) do Cade chegou a aprovar a operação sem restrições. A maioria do Cade, por sua vez, se posicionou por um caminho intermediário, autorizando o consórcio aliado a algumas limitações. Entre as principais estão a exclusão da operação de compartilhamento nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná, e a redução do prazo do contrato para 13 anos. Originalmente, o negócio duraria 35 anos. (Broadcast Energia - 16.08.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Potencial de migração a partir de 2024 é de 72 mil unidades com carga de 2,8 GWmed

A abertura do mercado livre de energia para consumidores do Grupo A, a partir de 2024, tem um potencial de alcançar 2,8 GWmed de carga, com aproximadamente 72 mil unidades consumidoras migrando ao longo do tempo, disse a vice-presidente do Conselho de Administração e Diretora de Gestão do Mercado da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Talita Porto. Segundo ela, das 165 mil unidades que estarão elegíveis ao mercado livre, com capacidade total de 6,5 GWmed, 37 mil já estão na CCEE. Das que sobram, nem todas terão interesse em migrar, especialmente os consumidores de categorias como irrigação, que têm subsídio de 80% na tarifa. (Broadcast Energia - 16.08.2023) 
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BBCE lança nova funcionalidade para grandes volumes de energia

A BBCE lançou na última segunda-feira, 14 de agosto, a BBCE Oferta Iceberg, nova solução para compra e venda de energia no Ambiente de Contratação Livre. A aplicação está voltada a ordens de grandes volumes para compra ou venda no EHub elas sejam quebradas igualmente em diferentes lotes. Segundo a empresa, dentre as vantagens está a maior liquidez e agilidade da negociação, além da proteção da estratégia da operação. Em nota, Marcelo Bianchini, gerente de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, aponta que essa modalidade está consolidada em mercados maduros. E que a funcionalidade lançada facilita a ação aos agentes que consigam negociar mais rápido a energia, reduzindo o impacto de preços. De acordo com a plataforma, a BBCE Oferta Iceberg vem complementar o portfólio de possibilidades de negociação que já inclui negociação em tela, leilões, além de formalização de negócios por meio da BBCE Boleta Eletrônica. (CanalEnergia - 15.08.2023) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde José de; ELIZIÁRIO, Sayonara. "Passos para desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde no Brasil".

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Entrevista com Luiz Eduardo Barata: ‘É preciso ter cabeça fria para não fazer bobagem’.

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