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Regulação
GESEL na Globo News
Na última terça-feira, dia 15/08/2023, o Professor Nivalde de Castro, Coordenador do GESEL, deu entrevista para o programa "Edição das 18h" da Globo News. Castro comentou o desligamento realizado pelo ONS em decorrência de problemas no Sistema Elétrico. (GESEL-IE-UFRJ - 16.08.2023)
Link ExternoGESEL: Geração eólica confere maior complexidade à operação do sistema, afirma Roberto Brandão
A geração de eletricidade pelas usinas eólicas do Nordeste, que segurava a carga de 17,065 GW às 8h02 desta terça-feira, contou com uma queda abrupta, de quase 15 GW, no fornecimento de eletricidade ao SIN no momento do megablecaute que atingiu não só os consumidores nordestinos como também da região Norte. Foram as hidrelétricas que ajudaram o ONS a restabelecer parte do suprimento na região. Às 8h30, antes do blecaute, as usinas geravam 2,541 GW. Este volume caiu para menos da metade (1.074 GW) às 8h51. Porém, pouco tempo depois, a água represada nos reservatórios já recuperava a capacidade de oferta de energia, que ainda segue crescendo. Às 13h58, por exemplo, a geração hidráulica respondia por 3,726 GW - oferta superior ao registrado antes do apagão. O pesquisador sênior do grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ), Roberto Brandão, disse que a geração eólica oferece maior complexidade ao ONS na hora de sincronizar as frequências de carga e recompor a oferta dentro do sistema. Segundo ele, o contrário ocorre com as hidrelétricas, que “estão sempre prontas, quando chamadas a operar”. (Valor Econômico - 15.08.2023)
Link ExternoApagão afeta 30 milhões, e governo vê 2 falhas no sistema
O apagão que afetou quase todos os Estados e cerca de 30 milhões de pessoas foi causado por duas falhas simultâneas no sistema. Uma delas foi a sobrecarga em uma linha de transmissão no Ceará e outra ainda estava em investigação até a noite desta terça-feira. O ministro do MME, Alexandre Silveira, informou em entrevista à imprensa que as autoridades do setor ainda apuram os detalhes sobre o que causou o incidente e prometeu divulgar um relatório técnico em 48 horas. Silveira não descartou a possibilidade de que a interrupção tenha sido causada intecionalmente e disse que acionaria a Polícia Federal e a Abin para que os órgãos investiguem o episódio. O blecaute ocorreu por volta das 8h30m e atingiu 25 Estados, além do Distrito Federal - somente Roraima não foi afetado. O sistema só voltou a operar dentro da normalidade seis horas depois, às 14h49m, após as falhas terem sido contornadas. Embora as causas do blecaute ainda estejam sendo investigadas, o governo não descarta a possibilidade de dolo - ou seja, que o episódio tenha sido provocado intencionalmente. (Valor Econômico - 16.08.2023)
Link ExternoBrasil tem 'sobra de energia', e apagão foi motivado por 'erro técnico', diz Rui Costa
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quarta-feira (16) que o apagão que afetou 26 unidades da Federação nesta terça (15) foi resultado de "erro técnico, falha técnica" – e que o governo tem urgência para saber o que houve. Ainda de acordo com Rui Costa, o Brasil tem "sobra de energia" atualmente e, por isso, o apagão não se assemelha a episódios anteriores já vividos pelo país. (G1 -16.08.2023)
Link ExternoAneel: Sistema elétrico é sofisticado e causas do apagão precisam ser avaliadas
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, defendeu que o setor elétrico conta com sistema de "transmissão sofisticado" com diversos agentes que atuam ainda nos segmentos de geração e distribuição de energia elétrica. A declaração foi dada quando questionado sobre as causas do blecaute de grandes proporções que atingiu especialmente as regiões Norte e Nordeste do país. Após encerrar a reunião semanal da diretoria, Feitosa afirmou que a agência ainda não tem informações preliminares sobre as causas do apagão. O diretor também não quis se manifestar sobre possíveis sanções que poderão ser aplicadas pelo órgão regulador às empresas responsáveis pela falha no suprimento de energia elétrica. "Em eventos [blecautes] de grandes proporções, queremos identificar primeiro as causas para evitá-las no futuro", disse Feitosa (Valor Econômico - 15.08.2023)
Link ExternoFalta governança no setor elétrico, dizem especialistas
A falta de informações claras sobre as causas do apagão e o protagonismo do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em uma entrevista coletiva que deveria ser técnica para explicar as causas do apagão são um sinal de que há falta de governança e liderança no setor elétrico, cuja complexidade técnica e importância requerem transparência, dizem fontes a par do tema. O desligamento ocorrido na manhã da terça (15), que retirou quase 20 GW de carga do sistema elétrico, teria sido causado “por uma contingência no Ceará” e uma segunda falha, num ponto não revelado pelo ministro, que participou da entrevista. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, e o secretário de planejamento e desenvolvimento energético do MME, Thiago Barral, participaram da entrevista, mas não se manifestaram, contrariando uma prática comum em blecautes de grandes dimensões. Para uma fonte do setor elétrico, causou surpresa que uma questão técnica tenha sido respondida de forma política, o que abre espaço para aparelhamento das autoridades responsáveis pelo funcionamento do setor elétrico. Para essa fonte, as características do apagão indicam uma relação com linhas de longa distância, que conectam regiões do país, como um dos bipolos de Belo Monte. Uma linha transporta a energia do Xingu até Araraquara (SP), e outra, até a região de Resende (RJ). Essas linhas têm alta capacidade de transmissão, e em tecnologia de corrente contínua. “Uma falha no Ceará não derruba um sistema inteiro", disse a fonte, para quem o apagão tem sinais de que foi causado por falha operacional, seja humana, seja de equipamento. (Valor Econômico - 16.08.2023)
Link ExternoTransição Energética
Governo promete revolucionar economia com plano verde
Anunciado durante o lançamento do novo PAC, o plano verde brasileiro atende, no momento, por duas denominações - Plano de Transformação Ecológica e Plano de Transição Ecológica. “Nossa ambição é que o Plano de Transformação Ecológica brasileiro seja o mais ambicioso, pelo menos entre os países em desenvolvimento”, diz um dos arquitetos do plano verde brasileiro, Rafael Ramalho Dubeux, assessor especial do ministro da Fazenda Fernando Haddad. “Não é um plano apenas de descarbonização da economia. Trata-se, fundamentalmente, de um plano de desenvolvimento econômico". O plano tem três grandes objetivos: aumentar a produtividade da economia brasileira incorporando inovação e tecnologia, produzir crescimento a partir de uma nova relação com o ambiente e de modo a proporcionar “que todos ganhem”, diz Dubeux. “É um plano para promover o crescimento econômico do Brasil, um crescimento mais distributivo e que busca estabelecer uma nova relação com o meio ambiente”, diz Dubeux, doutor em relações internacionais com tese sobre inovação em energia de baixo carbono. (Valor Econômico - 16.08.2023)
Link ExternoFundo Clima ficará com parte de captação de títulos verdes
A emissão de títulos públicos sustentáveis no mercado externo pelo Tesouro Nacional deve render R$ 10 bilhões ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, mais conhecido como Fundo Clima. O fundo é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e disponibiliza recursos em duas modalidades: reembolsável, administrado pelo BNDES, e não reembolsáveis, operados pelo MMA. A ideia de vincular parte dos recursos que serão captados com a emissão dos títulos verdes ao Fundo Clima foi apresentada pelo MMA e aprovada em julho pelo Comitê de Finanças Sustentáveis Soberanas, órgão do governo composto por dez ministérios e liderado pelo Tesouro. O repasse de R$ 10 bilhões foi uma proposta do Tesouro e corresponde a uma parte do que se espera levantar com a emissão - o valor exato da emissão é guardado em segredo. A maior parte da demanda relatada pelo BNDES é para projetos de transição energética (biometano, eficiência energética, energia eólica, energia solar e geração distribuída isolada), infraestrutura verde (eletrificação de frotas de ônibus, ferrovia) e gestão de resíduos sólidos. Mas também haveria interesse por projetos associados à área de florestas, desenvolvimento urbano e sustentável, descarbonização de cadeias agroindustriais e indústria verde. (Valor Econômico - 16.08.2023)
Link ExternoEmpresas
Aprovadas novas tarifas de energia para a Equatorial Pará
A Aneel aprovou na terça-feira (15/8) a Revisão Tarifária Periódica da Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A. Sediada na capital paraense, a empresa atende 2,9 milhões de unidades consumidoras no estado. Uma medida importante para o resultado deste processo tarifário foi a reversão parcial do diferimento aprovado em 2022. Com a postergação de parte do valor, a Agência conseguiu amenizar o impacto do diferimento nesta revisão. Para o diretor-geral, Sandoval Feitosa, “ao postergar parte do diferimento aprovado em 2022, estamos conciliando o respeito aos contratos, a capacidade de pagamento da população e o tempo necessário para o debate e aprovação de medidas estruturais para a definição das tarifas de energia elétrica”. (Aneel - 15.08.2023)
Link ExternoCelesc Distribuição: Aneel aprova reajuste de 2,3% nas tarifas
A Aneel aprovou o reajuste médio de 2,3% na tarifa praticada pela Celesc Distribuição. O reajuste será válido a partir de 22 de agosto. O valor do reajuste foi calculando com base nas altas de 1,31% em encargos setoriais, 3,15% em custos com transmissão, 0,69% com os custos da distribuidora e 4,87% relativos à retirada dos componentes financeiros do processo ordinário anterior, subtraídas as quedas de 1,20% com despesas de energia, 0,09% com receitas irrecuperáveis e 6,42% relativas aos componentes financeiros do processo atual. Na composição da receita líquida para o período 2023-2024, a parcela A, de custos não gerenciáveis com encargos, transmissão e energia, participa com 80,60%. Já a Parcela B, de custos gerenciáveis, representa 19,4%, definida no valor de R$ 2,32 bilhões. (Valor Econômico - 15.08.2023)
Link ExternoCopel reverte prejuízo no 2º trimestre do ano
A Copel, que viu a participação do estado em seu capital recuar de 69,66% das ações com direito a voto para cerca de 32,32% com a capitalização da empresa no modelo corporation, reverteu o prejuízo de mais de R$ 522 milhões do segundo trimestre de 2022 para um lucro líquido de R$ 307,7 milhões nesse ano. A receita operacional líquida da companhia totalizou R$ 5,3 bilhões, um crescimento de 1,9% em relação aos R$ 5,2 bilhões registrados no 2T22. O ebitda ajustado atingiu R$ 1,3 bilhão, montante 14,7% inferior ao mesmo período do ano passado e 2% na análise semestral, reflexo sobretudo, da menor remuneração sobre ativos de transmissão como destaque operacional o mercado fio da distribuidora cresceu mais de 4% no período. No 2T23 o resultado financeiro foi negativo em R$ 243,5 milhões, ante R$ 267,4 milhões negativo registrado no 2T22, representando um melhor resultado no comparativo entre períodos. As receitas financeiras apresentaram um acréscimo de R$ 42,4 milhões. Por fim, foram investidos R$ 549,0 milhões no trimestre, sendo R$ 478,4 milhões alocados na Copel Distribuição, R$ 69,6 milhões na Copel Geração e Transmissão, R$ 0,6 milhão na Copel Holding e R$ 0,4 milhão na Copel Comercialização. No acumulado do ano, o montante realizado de investimento foi de R$ 1 bilhão. (CanalEnergia - 15.08.2023)
Link ExternoCopel quer focar nos ativos de renováveis após privatização
A Copel realizou na terça-feira, 15 de agosto, a sua primeira teleconferência com investidores no formato de Corporation. O CEO da companhia, Daniel Pimentel Slaviero, destacou que desde a apresentação do projeto de lei na assembleia legislativa do estado do Paraná, em 21 de novembro do ano passado, foram exatas 38 semanas para tornar a empresa privada. E com isso, o resultado foi a precificação da oferta no valor de R$ 8,25 por ação, um desconto de meio por cento do preço de tela do dia 8 de agosto, que foi o dia do fechamento. “Se considerarmos o desempenho das ações desde o lançamento da oferta, em 24 de julho, a performance ficou em 5,7%”. Segundo o executivo, a demanda do papel foi muito alta e eles tem observado inclusive no volume financeiro após a oferta e com investidores nacionais e internacionais. Ele destacou que as prioridades são pessoas, papel da holding, eficiência operacional e alocação de capital. E ainda afirmou que a consequência de renovação das suas três maiores usinas era o melhor caminho para o futuro da Copel. O CEO declarou que tem certeza que os novos acionistas tem um amplo conhecimento do setor elétrico e uma visão de longo prazo e irão colaborar para colocar a Copel em outro patamar entre todas as empresas do mesmo segmento. Quando questionado sobre o PLR do trimestre, o executivo da companhia afirmou que ele continuará em linha com os anos anteriores a 2022, pois no ano passado teve a questão do PIS e Confins que influenciou e fez zerar o PLR, mas estão confiantes que irá retomar aos patamares normais. Na visão 2030 da Copel, o foco será nos ativos de renováveis, principalmente geração, transmissão e também na distribuição. Eles têm boas expectativas. Quando questionados sobre as oportunidades de expansão em greenfield e brownfield, os executivos declararam que Copel teve oportunidades, considerando investimentos em distribuição e que apesar de robustos vão aumentar na reta final do ciclo, porém, eles ainda são insuficientes para da geração de caixa da companhia. (CanalEnergia - 15.08.2023)
Link ExternoRenova registra prejuízo de R$ 42 mi no 2º trimestre
A Renova Energia apresentou prejuízo líquido de R$ 42,7 milhões no segundo trimestre de 2023, uma queda de 138% em relação ao lucro de R$ 110 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Já no semestre, o prejuízo foi de R$ 87 milhões, uma queda de mais de 200% em relação a 2022. Ainda no trimestre, o ebitda ajustado foi positivo em R$ 17 milhões, representando um aumento de 40% comparado ao mesmo período do ano anterior, excluindo os ganhos na venda de ativos realizadas no período. Já a receita operacional líquida do trimestre ficou em R$ 53,9 milhões, um aumento de 11,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido ao término da obra do AS III – Fase A e a comercialização de energia proveniente de sua entrada em operação. A companhia apresentou um resultado líquido financeiro negativo no montante de R$ 40,1 milhões, redução de 40,5% comparado ao mesmo período do ano anterior. Já as receitas financeiras totalizaram R$ 523 mil nesse segundo trimestre, uma redução de 89,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido à redução do saldo médio de caixa. As despesas financeiras reduziram 43,8% em comparação ao segundo trimestre de 2022 devido à redução do endividamento da companhia. (CanalEnergia - 15.08.2023)
Link ExternoRenova quer finalizar processo de recuperação judicial ainda esse ano
Apesar de registrar um prejuízo líquido de R$ 42,7 milhões no segundo trimestre de 2023, a Renova Energia está positiva e de olho na finalização do processo de recuperação judicial. Segundo o CEO, Daniel Gallo, a saída desse processo depende muito da negociação que a companhia está levando junto aos bancos, porém a previsão é que até o final do ano ela consiga sair. Quando questionado na teleconferência com investidores de terça-feira, 15 de agosto, sobre o preço das ações da Renova, que apresentou uma desvalorização do ativo ano após ano, Gallo afirmou que eles acreditam que o valor não reflete o valor da companhia no momento, mas eles não tem interferência nenhuma nas negociação e acredita que isso é o que o mercado enxerga da empresa. Com relação a vender mais patrimônio da empresa para pagamento de dívidas no curto prazo, o executivo afirmou que isso vai depender da conclusão da negociação com os bancos e da reestruturação e perfilhamento da dívida do acordo, porém declarou que seguramente algum projeto pode ser vendido. O executivo ainda afirmou que a companhia está olhando a questão de redução de custo. Por fim, o executivo afirmou que a Renova está sempre atenta as oportunidades de mercado e podem existir investimentos de terceiros, pois a companhia tem recursos e isso atrai sempre positivas conversas. “Acreditamos que no futuro próximo podemos voltar a executar investimentos em geração para continuar crescendo em geração de energia”, finalizou. (CanalEnergia - 15.08.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são onze meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia 15.08.2023)
Link ExternoONS: Causas do apagão poderão ser divulgadas em 48 horas
O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que em 48 horas o órgão terá condições de dizer qual foi a origem exata da "perturbação no sistema" que causou o apagão que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal nesta terça-feira (15). Ciocchi ressaltou que o que se sabe até o momento é que houve uma "variação profunda e não programada de frequência" em uma região elétrica no Ceará. O diretor-geral destacou ainda que, na área, operam diversas empresas donas de subestações, linhas de transmissão e equipamentos de geração. Ou seja, ainda não é possível identificar se o problema se originou do equipamento de alguma empresa específica. "É difícil saber exatamente o que aconteceu", disse Ciocchi. "Não é uma única linha, não é uma única subestação. É um conjunto de linhas e geradores", acrescentou. O diretor-geral do ONS afirmou também que uma avaliação mais profunda será feita ainda num horizonte mais longo, de um mês, por meio de um Relatório de Análise de Perturbação (RAP), que detalhará de forma definitiva as causas do incidente. (Valor Econômico - 15.08.2023)
Link ExternoAneel: Sandoval afirma que apagão em alguns Estados é "evento de grande porte"
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, classificou o apagão que atinge Estados do País como um "evento de grande porte". Segundo ele, a agência, o Ministério de Minas e Energia (MME), o ONS e as empresas envolvidas estão acompanhando e tomando providências para estabelecimento rápido do serviço. "O Ministério de Minas e Energia já comunicou a agência e aos demais agentes que instituirá um grupo para analisar e estudar as causas deste evento, que é um evento, sim, de grande porte, que envolve as regiões Norte, Nordeste e algumas áreas da região Sudeste e Centro-Oeste do País", afirmou durante reunião pública do órgão. Uma ocorrência nesta manhã levou a separação elétrica do Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste, com abertura das interligações entre essas regiões. Segundo o ONS, pelo menos 16 mil MW de energia foram interrompidos, dos quais 7 mil já haviam sido recompostos até 10h09. (Broadcast Energia 15.08.2023)
Link ExternoAneel: ainda não há informações sobre a causa do apagão em alguns Estados
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que ainda não há informações sobre a causa do apagão que afetou as regiões Norte e Nordeste, além de localidades nas demais regiões do País. Feitosa explicou que todas as ocorrências de grande porte no sistema de transmissão têm uma regulamentação para avaliação das causas. "O sistema de transmissão brasileiro é sofisticado, com diversos agentes de transmissão, distribuição e geração. Um evento dessas proporções precisa ser avaliado com critérios para que possamos depois atribuir alguma causa específica. Nesse momento, não temos nenhuma causa repassada", afirmou. Feitosa reforçou que a prioridade das autoridades e órgãos do setor elétrico é retomar o suprimento de energia elétrica em todas as localidades que foram afetadas pelo apagão ao longo desta manhã. Segundo ele, eventual instauração de processos para aplicação de sanções só será analisada após a normalização no Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia 15.08.2023)
Link ExternoMME: Sistema nacional de energia foi restabelecido, às 14h30
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou há pouco que o sistema nacional de energia foi restabelecido nesta tarde, às 14h30. Segundo a pasta, restam ajustes pontuais a serem realizados pelas distribuidoras em algumas cidades. Uma ocorrência nesta manhã levou a separação elétrica do Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste, com abertura das interligações entre essas regiões. Segundo o ONS, pelo menos 16 mil MW de energia foram interrompidos, afetando principalmente as regiões Norte e Nordeste, além de algumas localidades nas outras regiões do País. "O Ministério de Minas e Energia (MME), em atualização à situação de atendimento elétrico brasileiro, informa que o sistema nacional de energia foi restabelecido, às 14h30, restando ajustes pontuais a serem realizados pelas distribuidoras em algumas cidades", informou a pasta. (Broadcast Energia 15.08.2023)
Link ExternoMME: ocorrido não tem nada a ver com suprimento energético e segurança energética
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou há pouco que o apagão registrado em estados do Norte, Nordeste e parte dos demais, não tem relação com suprimento energético ou com a segurança do sistema no País. A informação foi dada em coletiva de imprensa que está sendo realizada neste momento. "Antes de tudo, precisamos destacar que o ocorrido não tem nada a ver com o suprimento energético. Vivemos um momento de abundância dos reservatórios", afirmou o ministro. O ministério afirma que restabeleceu o fornecimento às 14h30 em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), restando ajustes pontuais a serem realizados em algumas cidades. (Broadcast Energia 15.08.2023)
Link ExternoMME: um terço dos consumidores brasileiros foi atingido por apagão
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o apagão que atingiu 25 estados do País e o Distrito Federal afetou um terço dos consumidores brasileiros nesta terça-feira, 25. Apenas Roraima, que não está conectada ainda ao Sistema Interligado Nacional (SIN), não foi afetado. O ex-senador afirmou que, por determinação do presidente Lula, a prioridade do governo, junto aos órgãos setoriais, foi o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica e reiterou que o ONS deve apurar e diagnosticar as causas do evento em até 48 horas. O ONS informou que o SIN foi recomposto totalmente às 14h49, mas que distribuidoras têm que fazer algumas adaptações imediatas nas subestações que podem levar mais tempo. “Nós temos a expectativa de que até final da tarde, 100% dos consumidores de energia estejam restabelecidos”, disse. (Broadcast Energia 15.08.2023)
Link ExternoCinco turbinas de Santo Antônio saíram do sistema elétrico, dizem fontes
Cinco das 50 turbinas da hidrelétrica de Santo Antônio saíram do sistema elétrico com o desligamento de interconexão Norte-Sudeste, afirmaram fontes a par do tema. A usina se localiza no rio Madeira, em Rondônia. O ONS confirmou a ocorrência de um apagão em vários Estados do país, especialmente no Norte e Nordeste. Há suspeitas de que o apagão ocorreu por causa de falha em instalações em um dos linhões que transmitem energia do Norte do país para o Sudeste, possívelmente o de Belo Monte. Segundo o operador, a interrupção ocorreu devido a uma "abertura" da interligação Norte-Sudeste, às 8h31. Abertura é o jargão utilizado quando uma linha de transmissão sai do sistema elétrico. (Valor Econômico - 15.08.2023)
Link ExternoNúmero dos reservatórios pelo Brasil
A Região Norte apresentou recuo de 0,1 ponto percentual, no último domingo, 13 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 88,3% da capacidade. A energia armazenada mostra 13.505 MW mês e a ENA aparece com 2.323 MW med, o mesmo que 81% da MLT. O subsistema do Nordeste caiu 0,1 ponto percentual e opera com 76,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 39.695 MW mês e a energia natural afluente computa 2.198 MW med, correspondendo a 65% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste contou com níveis estáveis e está com 82,6%. A energia armazenada mostra 168.977 MW mês e a ENA aparece com 18.052 MW med, o mesmo que 92% da MLT. A Região Sul teve crescimento de 1,1 p.p. e está operando com 91,5% da capacidade. A energia armazenada marca 18.729 MW mês e ENA é de 16.830 MW med, equivalente a 71% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 14.08.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
BYD e GWM impõem novo ritmo no mercado de elétricos e híbridos no Brasil
Com vendas em alta no Brasil, BYD e GWM começam a provocar mudanças importantes no mercado automotivo. Em comum, as duas montadoras chinesas vendem exclusivamente modelos elétricos e híbridos, e com uma estratégia agressiva de posicionamento, preços e conteúdos, já começam a incomodar os fabricantes tradicionais. Começando pela GWM, trata-se de uma das montadoras que defende uma solução eclética para a transição energética, isso dentro da eletrificação, ao oferecer modelos híbridos (HEV) e híbridos plug-in (PHEV), sem deixar de lado os totalmente elétricos (BEV), que serão representados pela submarca ORA, bem como os movidos a hidrogênio, ainda que em aplicações mais específicas. Já a BYD encerrou de forma definitiva a produção de modelos exclusivamente a combustão no ano passado, se concentrando apenas nos híbridos plug-in (PHEV) e elétricos a bateria (BEV). Maior montadora global em vendas de eletrificados, a gigante chinesa está mudando o seu mix para uma participação cada vez maior dos totalmente elétricos. Tudo isso é só o começo de uma mudança profunda no mercado, sobretudo de modelos eletrificados, influenciado pelas montadoras chinesas que terão produção nacional a partir do ano que vem. (Inside EVs - 15.08.2023)
Link ExternoBYD convoca fabricantes chineses para aliança nacional
A BYD não só quer se estabelecer como a principal montadora do mundo no segmento de carros elétricos (ela é a única capaz de desafiar a Tesla no momento), mas agora também está se propondo como líder de uma aliança de fabricantes nacionais para organizar uma espécie de coalizão e conquistar o mercado global. A atitude é bastante agressiva. A BYD está convidando outros fabricantes chineses a unir forças para estabelecer seu país como uma potência automotiva global."Acredito que este é o momento para as marcas chinesas se estabelecerem no mundo", disse o presidente e fundador da BYD, Wang Chuanfu. Ele acrescentou: "Há 1,4 bilhão de pessoas que precisam emocionalmente ver uma marca de seu país se tornar líder em escala global." Ao fazer seu apelo, Chuangfu mostrou uma imagem com 12 logotipos de outros tantos fabricantes de automóveis, que comentaram a solicitação de forma desigual. Alguns, de fato, aprovaram a iniciativa, enquanto outros a viram com desconfiança.Para os primeiros, a ideia da BYD pode servir para acabar com a batalha de preços que está agitando o mercado doméstico e ajudar a unir os fabricantes chineses na busca de um objetivo comum. Para os últimos, por outro lado, a ideia da BYD pode ser vista como uma ameaça e pode levar a Europa e os EUA a tomar contramedidas de exportação mais rígidas. (Inside EVs - 15.08.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Absolar: Brasil ultrapassa 10 GW de geração solar centralizada e deve crescer mais
O Brasil atingiu um marco histórico ao superar 10 GW de capacidade operacional em grandes usinas solares, equivalente a mais da metade da potência de Itaipu. Somando 22,5 GW de geração solar distribuída, o país tem agora 32,5 GW de capacidade instalada, ocupando o segundo lugar após a energia eólica. A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) ressalta que o crescimento rápido da energia solar é uma tendência global e destaca o potencial para produção de hidrogênio verde, prevendo investimentos de cerca de R$ 1 trilhão até 2040 para uma nova matriz elétrica voltada ao H2V. Desde 2012, o setor solar trouxe mais de R$ 44 bilhões em investimentos, gerou mais de 304,1 mil empregos e contribuiu com R$ 16 bilhões em arrecadação pública. A maior integração da energia solar em usinas é vista como essencial para fortalecer a economia e impulsionar a transição energética e reindustrialização do país, promovendo oportunidades e desenvolvimento. (Broadcast Energia - 14.08.2023)
Link ExternoGrandes usinas solares atingem 10 GW, aponta Absolar
O Brasil alcançou mais de 10 GW de capacidade operacional em usinas solares, superando metade da potência da hidrelétrica de Itaipu. Esse setor gerou mais de R$ 44 bilhões em investimentos desde 2012, resultando em mais de 304,1 mil empregos e cerca de R$ 16 bilhões em receitas públicas. A expansão da energia solar em grandes usinas é crucial para fortalecer a economia, impulsionar a transição energética e reindustrialização do país, visando uma matriz elétrica voltada para produção de H2V até 2040. A Associação prevê que o Brasil receberá aproximadamente R$ 1 trilhão em investimentos para essa transformação, incluindo geração de eletricidade, infraestrutura de produção de combustível e instalações associadas. (CanalEnergia - 14.08.2023)
Link ExternoDemanda por inversores solares dispara 48% em 2022, aponta Wood Mackenzie
Os 10 principais fornecedores globais de inversores solares fotovoltaicos representaram 86% da participação de mercado em 2022. Segundo levantamento da consultoria Wood Mackenzie, representa um aumento de 4% ano a ano desde 2021. A demanda global foi de 201 GW de corrente alternada (GWac) em 2022. Esse volume contribuiu para um crescimento de 48% ano a ano para inversores fotovoltaicos. Em termos de remessas desses equipamentos foi registrado crescimento na Europa, Ásia-Pacífico e Estados Unidos, onde o apoio do governo reforçado para atender às metas de energia limpa, levou a um total de 333 GWac. Os cinco principais fornecedores foram Huawei, Sungrow, Ginlong Solis, Growatt e GoodWe. Essas empresas, somadas, enviaram mais de 200 GWac e representaram 71% do total de remessas globais de inversores fotovoltaicos em 2022, crescendo 8% em relação a 2021. (CanalEnergia - 14.08.2023)
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