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IFE
14/08/2023

IFE 5.783

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
14/08/2023

IFE nº 5.783

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.783

Regulação

Gesel na mídia: Investimentos da Eletrobras para os próximos anos irão contribuir para transição energética brasileira

A Eletrobras anunciou recentemente que irá investir entre 70 e 80 bilhões de reais nos próximos cinco anos. Cerca de 17 bilhões de reais já foram destinados à projetos de geração e transmissão de eletricidade. De acordo com Alessandra Amaral, consultora do GESEL-UFRJ, dada a sua dimensão e relevância, a Eletrobras apresenta um enorme potencial contribuinte para a transição energética brasileira. Com relação aos objetivos ambientais, a empresa pretende reduzir suas emissões de dióxido de carbono de 5,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e), em 2022, para 0,56 milhão de tCO2e em 2030. Além disso, a empresa vem estudando a ampliação de fusões e aquisições (M&A) em projetos de geração (hídrica, eólica e solar) e transmissão. A Eletrobras também vem explorando o desenvolvimento de projetos de geração híbrida (hídrica mais solar e eólica mais solar), armazenamento de energia, mercado de capacidade, geração não convencional (solar flutuante, geração offshore e microrredes) e etc. A consultora do GESEL também aponta que outra contribuição substancial da companhia para a transição energética brasileira pode vir do hidrogênio limpo, um importante impulsionador da transição energética, pois permite a descarbonização de processos que não podem ser eletrificados. O Brasil possui condições fundamentais para desenvolver o mercado de hidrogênio limpo, como abundância de energia renovável e baixos custos de produção em comparação com outros países. (The Dialogue - 14.08.2023) 
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PL 414: Comissão especial é vista como uma resposta de Lira ao MME

Duas semanas depois de o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciar que o governo pode substituir o PL 414 por um novo projeto de modernização do setor elétrico, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu criar uma comissão especial para analisar a matéria. O gesto foi entendido no setor como uma demonstração pública de quem manda na agenda da casa. O ato de Lira, que até então tinha sinalizado para a votação do projeto diretamente em plenário, sem, no entanto, pautar o tema, foi oficializado na última terça-feira, 8 de agosto. O PL 414 altera o modelo regulatório e comercial do setor elétrico e é focado na expansão do mercado livre, mas já teve temas incluídos na Lei 14.300, que criou o novo marco da micro e minigeração distribuída. Em tese, o projeto terá uma tramitação mais rápida na comissão especial do que se tivesse de passar por várias comissões permanentes até chegar ao plenário. Para quem acompanha o Legislativo, no entanto, está claro que ele não é prioridade na pauta da Câmara. (CanalEnergia - 10.08.2023)
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MME: Integração energética na América é fundamental

O ministro do MME, Alexandre Silveira, defendeu a interligação da infraestrutura de distribuição de eletricidade e gás entre países da América Latina. Ele deu a declaração em entrevista coletiva após a cerimônia de lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Theatro Municipal. Com a interligação, argumentou Silveira, o Brasil poderá exportar energia e gás em momentos de excesso de oferta e importar esses insumos quando houver escassez no país. (Valor Econômico - 11.08.2023)
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Transição Energética

Governador de SP lança planta de estação de abastecimento de hidrogênio renovável

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou nesta quinta-feira, 10, do lançamento da planta-piloto de uma estação de abastecimento de hidrogênio renovável. O combustível é gerado a partir da transformação do etanol. Segundo o governo paulista, essa é a primeira estação do tipo no mundo. A tecnologia foi criada pela Universidade de São Paulo, em parceria com a Fapesp e empresas do setor de energia. Do lado de fora do evento, estudantes fizeram manifestação contra o governador. Aos gritos de “Fora Tarcísio”, eles criticaram a Operação Escudo, da Polícia Militar, que culminou em 16 mortes no litoral do Estado. (Broadcast Energia - 10.08.2023)
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BR Aviation mostrará na Labace 2023 o empenho das companhias aéreas pelo combustível sustentável da aviação

A marca de aviação da Petrobras, BR Aviation, participa da Labace, uma renomada feira de aviação executiva em São Paulo, onde apresenta o Programa de Relacionamento BR Aviation Club, o BR Aviation Card e o aplicativo Hangarar: Beyond EFB. A empresa está focada em fortalecer o relacionamento com clientes e oferecer serviços inovadores, incluindo a palestra sobre Sustainable Aviation Fuel (SAF), destacando seu compromisso com a sustentabilidade e redução de emissões de carbono na aviação. Raphael Benirschke Terra, da Vibra Energia, falará sobre o SAF e suas perspectivas para o futuro da aviação no Brasil, mostrando o pioneirismo da BR Aviation em promover uma aviação mais limpa e eficiente. (Petronotícias – 08.08.2023)
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Energia verde fica mais cara após anos de queda nos preços

Depois de mais de uma década de queda nos preços da energia eólica e solar, o custo das energias renováveis aumentou, impulsionado por tudo, desde forças macroeconômicas até tentativas dos países de assumir o controle de suas cadeias de suprimento de energia. O custo da energia solar e eólica em larga escala aumentou até 20% no ano passado em relação ao ano anterior na maior parte do mundo, disse a Agência Internacional de Energia em um relatório de junho. Nos Estados Unidos, o amplamente observado relatório da empresa de serviços financeiros Lazard sobre o custo da geração de energia registrou seu primeiro aumento para energias renováveis este ano desde que começou a rastreá-lo há quase 15 anos. O choque foi particularmente ruim entre os desenvolvedores de energias renováveis nos EUA, muitos dos quais reescreveram contratos para se manterem viáveis. O preço que estão cobrando dos compradores de longo prazo por sua eletricidade dobrou desde a pandemia e aumentou quase 30% somente no ano passado, de acordo com o mercado de energia limpa LevelTen Energy. (Valor Econômico - 13.08.2023)
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Blackstone: Captação de US$ 7 bi para financiamento de energia limpa

A Blackstone levantou US$ 7,1 bilhões para um fundo destinado a financiar empresas de energia solar, fabricantes de peças de VEs e tecnologia para reduzir emissões de carbono. O Blackstone Green Private Credit Fund III superou a própria meta de US$ 6 bilhões. E marca a maior reserva do grupo para uma aposta de que a economia dependerá menos de petróleo e gás — e que empresas por trás da transição para fontes de baixo carbono precisarão de financiamento. Os principais fundos da Blackstone prometeram não apoiar a exploração e produção de petróleo e gás em 2022, marcando uma retração de um ano após oscilações dos retornos de algumas apostas em energia. A Blackstone tem como meta investir US$ 100 bilhões em uma ampla categoria de empresas prontas para crescer com o surgimento de fontes alternativas de energia. (Valor Econômico - 10.08.2023)
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Empresas

Light tem lucro de R$ 109 mi no 2º trimestre do ano

A Light apresentou lucro líquido consolidado de R$ 109 milhões no segundo trimestre. A empresa reverteu o prejuízo do mesmo período do ano passado. Já na base anual a companhia reportou ganhos de R$ 216,5 milhões, também saindo do prejuízo de R$186,1 milhões de 2022. De acordo com o balanço da companhia, que está em recuperação judicial, o problema está no resultado da distribuidora. Na concessionária, que atende a capital do estado, o resultado foi negativo em R$ 14 milhões no trimestre e no ano acumula perdas de R$ 168,5 milhões. O resultado positivo está nos segmentos de geração e de comercialização que no trimestre somaram R$ 133,1 milhões ante os R$ 48,2 mi do ano passado, alta de 176%. O resultado ebtida consolidado recuou 28% para R$ 482 milhões no trimestre. Somente em distribuição a retração foi de 31%, já em geração e comercialização aumentou 14%. A receita operacional bruta do grupo somou R$ 5,2 bilhões, queda de 9,9% no trimestre. Nos seis meses soma R$ 10,6 bilhões, retração de 11,3% ante o ano de 2022. (CanalEnergia - 11.08.2023) 
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Light: Presidente afirma que companhia segue dentro dos indicadores estabelecidos pela Aneel

Passados três meses do pedido de recuperação judicial, a operação da Light segue dentro da normalidade, segundo os indicadores de qualidade para o fornecimento de energia estabelecidos pela Aneel, afirmou o presidente da companhia, Octavio Pereira Lopes. Em participação de teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre de 2023, a companhia permanece fazendo os investimentos necessários para manter a operação com qualidade. A atual gestão vem redefinindo, desde 2022, a estratégia de investimentos da companhia para o plano de combate a perdas, priorizando medidas que produzam retorno de curto prazo, dentro do atual prazo de concessão, que se encerra em 2026. "Importante ressaltar que esta redução de investimentos não afetou nossas frentes de atendimento a clientes, qualidade e segurança". Exemplo de resultados das medidas implementadas pela gestão da Light, segundo Lopes, foi o pagamento de R$ 700 milhões em juros e amortizações só em 2023 e mais de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos, mesmo com a companhia em recuperação judicial. "Sem o início da reestruturação financeira e os efeitos do "stay period" para as dívidas da distribuidora e da geradora, a Light já poderia ter colapsado, comprometendo o atendimento da população do Rio de Janeiro", disse Lopes. (Valor Econômico - 11.08.2023)
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Eneva lucra R$ 372 mi no 2º trimestre e exportação segue no radar

A Eneva registrou um lucro líquido de R$ 372,3 milhões no segundo trimestre de 2023, uma alta de 152% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado anual aponta para ganhos de R$ 595,2 milhões, aumento de 79,2% ante os seis primeiros meses de 2022. Já a receita operacional líquida da empresa somou R$ 2,5 bilhões no trimestre e no ano soma quase R$ 5 bilhões no período. O resultado ebitda ajustado trimestral ficou em R$ 1,2 bilhão e no ano R$ 2,4 bilhões, um avanço de cerca de 130% ante os mesmos períodos de comparação com 2022. O aumento observado no ebitda é devido basicamente às duas aquisições realizadas no segundo semestre de 2022 (Celsepar e CGTF). As aquisições, em conjunto, geraram um ebitda de R$ 575,3 milhões no 2T23. O resultado financeiro líquido da companhia ficou negativo em R$ 308,3 milhões no 2T23, comparado ao resultado negativo de R$ 158,3 milhões no mesmo período do ano anterior. Os principais efeitos foram os R$ 283,3 milhões em despesas com juros sobre debêntures, R$ 121,5 milhões em despesas com encargos de dívida. Sendo parcialmente compensadas pelo impacto positivo de R$ 58,4 milhões em receitas com aplicações financeiras. O volume de energia gerada pela empresa ficou em 1.418 GWh, volume informado pela companhia no início do mês de agosto. A dívida bruta consolidada (líquida do saldo de depósitos vinculados aos contratos de financiamento e custos de transação) da Eneva, no final de junho de 2023, totalizava R$ 18,2 bilhões, comparada à dívida de R$ 18,5 bilhões registrada no final de março de 2023, e de R$ 18,6 bilhões registrada no final de dezembro de 2022. Por fim, no 2T23, os investimentos da companhia totalizaram R$ 682,7 milhões, dos quais 60,5% foram destinados aos projetos em construção. (CanalEnergia - 11.08.2023) 
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Equatorial fecha 2º trimestre com lucro líquido de R$ 227 mi

A Equatorial Energia registrou no segundo trimestre do ano lucro líquido de R$ 227 milhões, com aumento de 49% em relação ao segundo trimestre de 2022. O Ebitda consolidado alcançou R$ 2,3 bilhões, com crescimento de 49% na comparação com o mesmo período do ano passado, e a relação divida liquida/ geração de caixa teve a segunda queda trimestral consecutiva, refletindo a estratégia da companhia de reduzir a alavancagem. Já os investimentos cresceram 126,1%, ficando em cerca de R$ 2,7 bilhões. Os destaques foram o segmento de distribuição, com R$ 900 milhões investidos em companhias que passarão por revisão tarifária, e os projetos de geração renovável, com R$ 600 milhões. A melhora na performance das distribuidoras foi um dos pontos destacadas pela Equatorial, durante a teleconferência de avaliação dos resultados. As perdas totais acumuladas nos últimos 12 meses recuaram 18,6%, posicionando o grupo a 0,6 ponto porcentual do nível regulatório consolidado. Foi registrada também redução no indicador de qualidade DEC, que mede a duração das interrupções no fornecimento de energia elétrica, em todas as distribuidoras do grupo. A que mais se destacou nesse quesito foi a Equatorial Maranhão, que reduziu o tempo em 12,5 horas, seguida de Amapá (9h), Alagoas (7,4h), Piauí (4h) e Pará (4h). Na parte de geração, destaque para o crescimento em 6,4% na energia gerada líquida, que totalizou 897 GWh. (CanalEnergia - 11.08.2023) 
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Energisa: Lucro diminui para R$ 656,7 mi no segundo trimestre

O Grupo Energisa encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 656,7 milhões, diminuindo em 33,6% o resultado frente aos R$ 989,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado. No semestre o lucro teve queda de 20,6%, ficando em R$ 1,1 bilhão. As demonstrações financeiras apresentadas também apontam crescimento de 3,6% na receita bruta, para pouco mais de R$ 9,2 bilhões, enquanto o Ebitda aumentou 4,6%, atingindo R$ 1,7 bilhão no trimestre. Os investimentos consolidados da empresa avançaram 8,1%, chegando a R$ 1,7 bilhão e 2,8% no acumulado de seis meses, passando R$ 3 bilhões. Custos e despesas operacionais controláveis, excluindo os custos de construção, totalizaram R$ 908,3 milhões no período, incremento de 9,9%. Já as perdas totais nas distribuidoras representaram 12,29% da energia injetada, mantendo-se abaixo do patamar regulatório (13,13%), assim como os indicadores de qualidade DEC e FEC. O braço de geração distribuída do grupo, (re)energisa, encerrou o trimestre com 286,2 MWp de potência instalada e 76 plantas operacionais em Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Até a publicação deste relatório, a capacidade instalada era de 307 MWp em 79 usinas. Os aportes somaram R$ 415,5 milhões no período, dos quais R$ 409,9 milhões destinados à GD. Por fim, a Energisa aprovou a distribuição de R$ 284,9 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,14 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,70 por unit. O pagamento será efetuado em 29 de agosto para os acionistas na base da companhia. (CanalEnergia - 11.08.2023) 
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CPFL: Consumo de energia residencial deve estagnar em 2023

A CPFL Energia projeta piora no mercado residencial de eletricidade até o fim do ano devido a dois efeitos: a estagnação do consumo e o avanço da chamada geração distribuída, simbolizada pelos painéis solares nos telhados dos imóveis. Apesar do consumo residencial ter crescido 2,2% no primeiro semestre, a perspectiva da companhia é de estagnação, com um PIB mais baixo nos próximos meses. O aumento da massa de renda verificado na primeira metade do ano não deve se repetir, segundo o presidente da concessionária, Gustavo Estrella. Além disso, explicou, a instalação de painéis solares nas residências reduz a necessidade de uso da rede, o que impacta nos números de consumo da empresa. A geração distribuída tem ainda outro efeito, de acordo com o executivo: os preços baixos da energia. Como há uma capacidade de geração adicional e um consumo que não avança, há uma sobra de oferta que reflete em preços baixos nos próximos anos, destacou. A isso se soma a hidrologia positiva, com reservatórios cheios. Por outro lado, a empresa vê espaço para grande movimentação de novos clientes em direção ao mercado livre, no qual o consumidor pode escolher o fornecedor da energia. Estrella ressaltou que esse novo cliente, conectado em alta tensão com carga abaixo de 0,5 MW, poderá migrar a partir de janeiro com preço baixo e energia abundante e barata. (Valor Econômico - 11.08.2023)
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Cemig aliena 15 usinas hídricas por R$ 100,5 mi

A Cemig alienou 15 usinas de geração hídrica, PCHs e CGHs, sendo 12 ativos da área de GT e três da sua subsidiária integral Horizontes Energia. O lance vencedor no leilão foi de R$ 100,5 milhões, com ágio de 108,6% em relação ao preço mínimo de R$ 48,2 milhões. As próximas etapas seguirão conforme o cronograma do edital publicado, com a assinatura do Contrato de Compra e Venda de Ativos e a obtenção das anuências da Aneel e do Cade. A operação visa atender às diretrizes do planejamento estratégico da companhia, que preconiza a otimização do portfólio e melhor alocação de capital. (CanalEnergia - 11.08.2023) 
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CGT Eletrosul antecipa reforço de subestação em 15 meses

A CGT Eletrosul energizou o novo transformador trifásico de 230/138 kV e 150 MVA da subestação Blumenau (SC). A troca do equipamento por uma versão mais moderna recebeu investimento de R$ 10,3 milhões e proporcionará Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 2,6 milhões para a empresa. As obras foram concluídas de maneira antecipada, com mais de 15 meses frente ao prazo estabelecido pela Aneel. Com 1.962 MVA de capacidade de transformação, o empreendimento é responsável por abastecer energeticamente as regiões do Vale do Itajaí, Norte, Sul e Litorânea de Santa Catarina, além de atender o Sistema Interligado Nacional (SIN). No total, 14 linhas de transmissão se conectam ao empreendimento: Biguaçu, Curitiba, Campos Novos e Curitiba Leste (525 kV); Joinville Norte, Joinville, Gaspar 2-1, Gaspar 2-2, Itajaí 1 e 2 (230 kV); Blumenau 1 e 2, Ilhota e Gaspar (138 kV). (CanalEnergia - 11.08.2023) 
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Isa Cteep é listada no FTSE4Good pelo 2º ano consecutivo

A Isa Cteep foi listada pelo segundo ano consecutivo, na carteira do FTSE4Good, um dos índices internacionais de sustentabilidade, aferido pela Financial Times Stock Exchange (FTSE) Russell, divisão da Bolsa de Valores de Londres. Composto por companhias de capital aberto, o FTSE4Good dispõe de mais de 300 indicadores para avaliar o desempenho de empresas comprometidas com as práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ASG). A companhia destacou que por meio do Programa Conexão Jaguar, desenvolvido com o propósito de promover a conservação da biodiversidade, a empresa apoiou o primeiro projeto certificado para a emissão de créditos de carbono no Pantanal. Ainda, desde 2019, a Isa Cteep informou ser carbono neutro nos Escopos 1 e 2 (excluindo as perdas técnicas da transmissão) e possui a meta de reduzir a emissão de 2 milhões de toneladas de CO² no planeta até 2030 por meio do Programa Conexão Jaguar, medidas de ecoeficiência e novos negócios de energia, além de ter sido a primeira transmissora a emitir debêntures verdes no Brasil, no valor de R$ 672,5 milhões. No âmbito social, a companhia apoia, atualmente, cerca de 10 projetos sociais em diversos estados brasileiros, os quais fomentam a prática do esporte, o acesso à cultura e à formação cidadã de professores e estudantes. A transmissora também desenvolve o Programa Outros Olhares, que norteia a estratégia e as ações da empresa para a promoção de um ambiente diverso e inclusivo. (CanalEnergia - 11.08.2023) 
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Leilões

Aneel: Recurso do Consórcio Gênesis sobre leilão está em análise; não há expectativa de atraso

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que o recurso apresentado pelo Consórcio Gênesis, formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli, está em análise e que a iniciativa "está prevista no edital com rito definido". O consórcio arrematou dois lotes no leilão de transmissão realizado no fim de junho, mas não foi habilitado pela agência reguladora, que identificou uma série de inconsistências na documentação apresentada pelas empresas. Em nota, a Aneel disse seguir os termos do edital e preceitos legais da legislação associada à realização dos certames e contratações públicas, conforme aval do Tribunal de Contas da União (TCU). "Caso não seja reconsiderada a inabilitação pela Comissão, o processo será enviado para análise da diretoria da Aneel", afirmou. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
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Eneva: Termelétricas continuam em vantagem para atender leilão de reserva de capacidade

Embora exista uma discussão sobre neutralidade tecnológica para o próximo leilão de reserva de capacidade, as termelétricas continuam em vantagem para atender a esse certame, uma vez que têm as melhores características para fornecer confiabilidade para o sistema, disse o diretor Financeiro da Eneva, Marcelo Habibe, durante teleconferência de resultados do segundo trimestre deste ano. “Por mais que a consulta venha a buscar trazer outros ângulos para que haja neutralidade tecnológica, a gente acredita que para esse fim a termelétrica vai continuar sendo a mais comprada”, disse o executivo. Segundo ele, as perspectivas de carga líquida do sistema estão razoavelmente iguais àquelas já apresentadas pela companhia e informadas no início do ano, de ter um necessidade de potência para o final de 2027 ou 2028, em torno de 8 gigawatts (GW) a 9 GW. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no piso regulatório de R$ 69,04/MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta sexta-feira, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O PLD está no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70/MWh, há quase onze meses. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 10.08.2023)  
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ONS: Consumo de energia no SIN deve aumentar 3,3% em agosto, a 72.821 MW médios

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve aumentar 3,3% para 72.821 MWmed, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No Sudeste/Centro-Oste, que responde por mais de 70% da carga, ela deve ficar em 40.910 MWmed, alta de 2,4%. No Sul, ela deve aumentar 0,8% a 12.286 MWmed, no Nordeste a expectativa é que a carga alcance 12.097 MWmed, alta de 4,3%. No Norte, espera-se que ela aumente 7.528 MWmed, com elevação de 10,9%. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
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ONS: Custo Marginal da Operação segue zerado na semana de 12 a 18 de agosto

O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana operativa de 12 a 18 de agosto foi mantido em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh) em todos os subsistemas, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO). O CMO representa o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e está nesse patamar desde o final de 2022, devido aos altos níveis de água armazenados nos reservatórios das hidrelétricas. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
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ONS: Em agosto, ENA deve ficar em 87% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que a Energia Natural Afluente (ENA) deve alcançar 87% da média de longo termo (MLT) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste ao final de agosto. Caso a projeção se confirme, a energia armazenada nos reservatórios das hidrelétricas deve alcançar 78,4% no final do mês. Se confirmada, será a maior ENA para o mês desde 2016, quando chegou a 104% da média histórica. No Sul, a expectativa é que a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas fique em 65% da MLT até o fim do mês, e o armazenamento deve alcançar 85%. Para o Nordeste, a previsão é que ela alcance 62% no período, enquanto o armazenamento foi estimado em 73,6% no mês. Já no Norte a expectativa é que a ENA alcance 70%, com os níveis armazenados em 88%, segundo o ONS. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
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CMSE: ONS aponta cenário favorável de armazenamento no SIN em agosto

O armazenamento dos reservatórios do Sistema Interligado fechou o mês de julho em 84,5%, e a previsão para o fim de agosto é de que o nível fique entre 78,0% no cenário inferior (menos favorável) e 80,6% no cenário superior. Os dados do ONS apontam para a melhor condição de armazenamento no SIN de todo o histórico, segundo nota divulgada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). A apresentação realizada pelo ONS na última quarta-feira, 9 de agosto, na reunião mensal do CMSE, mostrou níveis de armazenamento de 84% no Sudeste/Centro-Oeste; de 94% no Sul; de 79% no Nordeste e de 92% no Norte. Uma situação confortável do ponto de vista de operação do sistema, que deverá ser mantida em agosto. (CanalEnergia - 10.08.2023) 
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Número dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste apresentaram recuo de 0,2 ponto percentual e estão operando com 77,5% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 09 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 40.069 MW mês e ENA de 2.018 MW med, equivalente a 64% da MLT. A região Norte diminuiu 0,3 p.p e os reservatórios trabalham com 89,3% da capacidade. A energia retida é de 13.664 MW mês e ENA de 2.595 MW med, valor que corresponde a 84% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste caiu 0,2 p.p e a capacidade está em 83,1%. A energia armazenada mostra 170.039 MW mês e a ENA é de 19.849 MW med, valor que corresponde a 94% da MLT. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,4 p.p. e operam com 89,2%. A energia armazenada é de 18.243 MW mês e a energia natural afluente marca 5.667 MW med, correspondendo a 57% da MLT. (CanalEnergia - 10.08.2023) 
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Mobilidade Elétrica

BYD: Construção de fábrica de VEs na Bahia depende de acerto político

O governo da Bahia é o novo dono da fábrica de veículos de Camaçari que até recentemente pertencia à Ford. É com o governo estadual, portanto, que a montadora chinesa BYD passa a negociar daqui em diante para instalar ali uma nova fábrica. Após a frustrada tentativa de negociação entre Ford e BYD, ao longo de meses, governo baiano e a montadora americana encontraram uma solução legal que permite abrir caminho para a montadora chinesa se instalar na Bahia. Em comunicado, a BYD informou que segue com o planejamento de investir em Camaçari, “mantendo as negociações necessárias com o governo da Bahia”. A BYD anunciou investimento inicial de R$ 3 bilhões para produzir carros e veículos pesados elétricos, além de um centro de pesquisa e produção de minérios, como lítio, essencial para a produção de baterias. A ideia é abrir mil postos de trabalho para produzir 150 mil veículos por ano, inicialmente. A chegada da BYD representa passo importante rumo à eletrificação dos veículos e também muda o cenário de competição entre marcas. (Valor Econômico - 14.08.2023)
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Ford devolve fábrica de Camaçari para o Governo e favorece projeto da BYD

A Ford anunciou na sexta-feira (11) a celebração de um acordo com o governo da Bahia para a venda da fábrica de automóveis localizada em Camaçari. Segundo informado pela montadora norte-americana, a "reversão" seguirá a legislação vigente com o pagamento de uma indenização em valores de mercado. "A Ford e Governo do Estado da Bahia celebraram um acordo para reversão da propriedade da fábrica de Camaçari para o Estado da Bahia. Esse processo seguirá a legislação vigente, que prevê posterior indenização para a empresa em valores compatíveis com o mercado. O acordo tem a finalidade de simplificar e agilizar o processo de transição de propriedade da fábrica, contribuindo para geração de valor ao Estado e à comunidade baiana." Com o ponto final nas longas discussões sobre o destino da fábrica de Camaçari, o governo da Bahia pode negociar com um novo dono para assumir as instalações. E considerando os anúncios recentes, tanto do estado, quando da BYD, tudo indica que a gigante chinesa deve se instalar no local. (Inside EVs - 11.08.2023) 
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Hyundai fornecerá baterias para os novos carros elétricos da Volkswagen

A Hyundai Mobis (divisão do Hyundai Motor Group) anunciou recentemente que conseguiu um contrato em grande escala no exterior para fornecer componentes de veículos elétricos para o Grupo Volkswagen. O acordo está especificamente relacionado ao Conjunto do Sistema de Bateria (BSA), que a Hyundai Mobis descreve como "um produto completo que combina uma bateria com o sistema de gerenciamento de bateria (BMS) e outros componentes, para garantir a operação segura e eficiente da bateria em um veículo elétrico". De acordo com o fornecedor sul-coreano, seu BSA será integrado à plataforma de veículos elétricos de última geração da Volkswagen. E não é apenas isso. A Hyundai Mobis construirá uma nova base de produção local na Espanha, perto da fábrica do cliente. (Inside EVs - 12.08.2023) 
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Baterias de lítio já têm processo de reciclagem mais limpo e sustentável

Um grupo de pesquisadores da China desenvolveu uma nova tecnologia para a reciclagem de baterias de lítio-ferro-fosfato (LFP). Ela se baseia em um sistema eletroquímico e em um nanogerador triboelétrico chamado (TENG), que é capaz de se autoalimentar por meio do uso da energia eólica. Trata-se de um pequeno dispositivo com lâminas movidas pelo vento, combinado com o TENG, que gera a energia necessária para operar todo o complexo mecanismo. No reator de reciclagem eletroquímica, uma solução de cloreto de sódio é usada como mediador redox para iniciar uma reação química que leva à formação de fosfato férrico (FePO4) e lítio (Li+). Todo o processo é particularmente ecológico porque não requer produtos químicos adicionais. O sistema proposto pela equipe chinesa tem alta eficiência, baixos custos e alta pureza das substâncias recuperadas. Especificamente, 99,7% de carbonato de lítio (Li2CO3) e 99,75% de fosfato férrico (FePO4). O sistema de reciclagem de baterias da China é considerado particularmente importante porque as baterias de lítio-ferro-fosfato representam atualmente 32% da participação no mercado global e, até agora, os principais métodos de recuperação e reciclagem eram baseados em lixiviação eletroquímica ou química, um método particularmente poluente e com enorme consumo de eletricidade e produtos químicos. (Inside EVs - 12.08.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Petrobras, USP e COPPE/UFRJ testam eólica offshore para reduzir emissão por plataformas do pré-sal

A Petrobras testou a viabilidade de uma tecnologia eólica offshore inovadora no Brasil, desenvolvida em colaboração com a Escola Politécnica da USP, visando à transição energética. O teste avaliou um sistema eólico flutuante em escala reduzida, com um aerogerador em uma estrutura semi submersível, simulando condições do pré-sal da bacia de Santos. Com capacidade de até 15 MW, cada sistema flutuante poderá suprir 10% a 30% da energia de uma plataforma. A tecnologia visa conectar a geração eólica a plataformas de petróleo por meio de cabo elétrico. O presidente da Petrobras destacou a colaboração acadêmica para impulsionar a transição energética, e os resultados ajudarão na estratégia de descarbonização da empresa. A Petrobras vê a eólica offshore como parte vital do seu plano estratégico de baixo carbono, tendo colaborado com a Equinor para projetos similares. (Broadcast Energia - 10.08.2023)
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Laboratório afirma ter repetido energia de fusão com maior rendimento na busca por energia limpa

Cientistas do Laboratório Nacional de Lawrence Livermore, nos EUA, relatam ter alcançado novamente uma reação de fusão nuclear que produziu mais energia do que foi inserida, superando o sucesso anterior de dezembro. Embora represente um passo crucial em direção à energia de fusão, a jornada ainda pode levar décadas para ser concluída. A fusão, que funde átomos, é uma fonte potencialmente ilimitada de energia limpa, ao contrário da fissão nuclear. O desafio agora é desenvolver eficiência para criar uma usina comercialmente viável de fusão capaz de produzir energia repetidamente em escala, um passo crucial para uma futura fonte de energia limpa e barata. (O Estadão – 08.08.2023)
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Pela segunda vez pesquisadores americanos conseguem alcançar a ignição por fusão nuclear

Após sete meses, cientistas do National Ignition Facility (NIF) no Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL), Califórnia, alcançaram um ganho líquido de energia na reação de fusão nuclear. Utilizando feixes de laser poderosos, o NIF conseguiu produzir energia de fusão maior do que a energia fornecida pelo laser, marcando um avanço significativo na busca pela energia de fusão controlada. Este marco, alcançado através da técnica de confinamento inercial, tem o potencial de revolucionar a geração de energia e é saudado como um grande avanço científico. (Petronotícias – 08.08.2023)
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Energias Renováveis

Minas Gerais sai na frente em projetos de aproveitamento da terra nas instalações dos painéis fotovoltaicos

Minas Gerais está desenvolvendo o primeiro projeto agrivoltaico do Brasil, em parceria entre a Cemig, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e o CPQD, para integrar a geração de energia solar com a produção agropecuária. A iniciativa busca resolver o desafio de espaço territorial nas usinas de energia solar e prejudicar o agronegócio. O projeto visa explorar áreas comuns para ambas as atividades, aumentando o valor do uso do solo e fomentando modelos de negócios inovadores. Com um investimento total de cerca de R$ 10,5 milhões, as pesquisas serão realizadas ao longo de 30 meses. Esse esforço coloca Minas Gerais na vanguarda tecnológica e sustentável no uso conjunto de geração fotovoltaica e produção agropecuária, promovendo um modelo inovador de agricultura e geração de energia. (Petronotícias – 07.08.2023)
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Importação de sistemas UFV cai 21% no semestre, aponta Greener

No primeiro semestre de 2023, as importações de sistemas fotovoltaicos no Brasil diminuíram 21,2%, totalizando 7,8 GW em comparação aos 9,9 GW do mesmo período em 2022, conforme relatório da consultoria Greener. Essa redução é menor do que o esperado, atribuída principalmente a empreendimentos de geração centralizada que serão construídos e iniciados até 2024. O mercado de geração distribuída (GD), por sua vez, mostrou cautela nos investimentos devido a incertezas regulatórias e econômicas, levando a uma diminuição nas vendas de sistemas fotovoltaicos no primeiro trimestre. No entanto, a redução de preços nos kits e o aumento da capacidade de produção chinesa têm potencial para impulsionar o setor, visto que o silício, componente essencial dos módulos, teve seu valor reduzido em mais de 70%. Isso, combinado com a valorização do real em relação ao dólar, pode estimular a recuperação do mercado fotovoltaico no país. (CanalEnergia - 10.08.2023)
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Aneel: Rio Grande do Norte lidera geração eólica no Brasil

A produção de energia eólica é a que mais cresce dentre as fontes de eletricidade no Brasil nos últimos anos, segundo a Aneel. Atualmente, é responsável pela geração de 13% da matriz elétrica brasileira, com produção de 26 GW. O número é contestado pela ABEEólica, que diz que a agência considera tipo de usina e não a fonte de energia (eólica, solar, biomassa, gás natural, etc). Sob essas condições apontadas pela associação, a energia eólica é a segunda maior do país, atrás apenas da hidrelétrica. Os líderes de geração no Brasil são o Rio Grande do Norte e a Bahia, com respectivamente 248 e 276 parques em funcionamento. Apesar de ter menos parques, o Rio Grande do Norte conta com 163 aerogeradores a mais que a Bahia, lhe garantindo o topo do ranking de produção. Conforme explica Elbia Gannoum, presidente-executiva da ABEEólica, a disparada também se deve ao pioneirismo do Rio Grande do Norte em investir na tecnologia. "No passado, os primeiros estados a se movimentarem neste sentido foram o Rio Grande do Norte, o Ceará e a Bahia, onde houve incentivo governamental", diz. (Valor Econômico - 11.08.2023)
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Eólicas respondem por 80% da expansão da geração em julho

No mês de julho, empreendimentos eólicos representaram 80,1% da expansão da capacidade de geração de energia no Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Dos 525,5 MW de potência adicionados ao sistema, 421,2 MW vieram de 18 novas usinas eólicas, com destaque para sete no Rio Grande do Norte. A Aneel também registrou a entrada em operação de usinas solares fotovoltaicas (93,6 MW), termelétricas (10 MW) e pequenas centrais hidrelétricas (0,7 MW). De janeiro a julho, a expansão totalizou 5.673,9 MW, principalmente impulsionada por fontes renováveis como energia eólica e solar, que somadas representam 88,3% da potência instalada. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, ressaltou o crescimento favorável do setor e a trajetória positiva para atingir as metas de expansão, incluindo os 10,3 GW previstos para este ano. (CanalEnergia - 10.08.2023)
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Helexia: Ampliação de presença no segmento de GD

A Helexia, empresa subsidiária do grupo francês Voltalia, assinou um contrato de 20 anos no segmento de geração distribuída (GD) com a Exata Energia, empresa do grupo Prime Energy. O acordo prevê a entrega de projetos em diferentes Estados, com 46 MWp de capacidade instalada. Com a parceria, a Helexia desenvolverá usinas fotovoltaicas com capacidade instalada de 13 MWp no Paraná, 26 MWp em São Paulo e 7 MWp em Goiás. Ao todo, serão construídas 14 plantas fotovoltaicas de forma pulverizada, com usinas de potência de 5 MWac, 2,5 MWac, e 1 MWac nas áreas de concessão da Copel, CPFL Paulista, Elektro e Enel Goiás. O contrato prevê a produção de aproximadamente 95 GWh por ano. Com base no consumo médio de energia de cada unidade consumidora, as empresas estimam que será possível suprir a necessidade de cerca de 6500 clientes. O CEO da Helexia Brasil, Aurélien Maudonnet, diz que na fase de construção o investimento é 100% equity da empresa, sendo o aporte total de R$ 230 milhões para os 46 MWp da Prime Energy. (Valor Econômico - 14.08.2023)
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Mineradora Rio Tinto vai construir a maior usina de energia solar do Canadá

A mineradora de diamantes Diavik, controlada pela Rio Tinto no Canadá, planeja construir a maior usina solar do país, composta por mais de 6.600 painéis fotovoltaicos, para gerar anualmente 4.200 megawatts por hora de eletricidade livre de carbono. A usina, que operará a partir do primeiro semestre de 2024, abastecerá mais de 25% das necessidades energéticas da mina, contribuindo para a redução significativa do uso de diesel e das emissões de CO2, enquanto é apoiada por incentivos governamentais à energia limpa. (Broadcast Energia - 10.08.2023)
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Gás e Termelétricas

Estatal argentina de energia cancela remessa de gás natural por baixa demanda

A companhia de energia estatal argentina Enarsa cancelou a importação de mais uma remessa de gás natural liquefeito, disse uma fonte. O motivo seria a baixa demanda, resultada de um inverno mais quente que o normal no país. A compra seria feita da empresa francesa TotalEnergies. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
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Itália licita para desmantelar a usina nuclear de Garigliano e recuperar elementos radioativos da central de Latina

A empresa estatal italiana Societa Gestione Impianti Nucleari SpA (Sogin), encarregada do descomissionamento das usinas nucleares do país, lançou uma licitação para o desmantelamento do reator e partes internas da usina nuclear de Garigliano. Com um custo aproximado de US$ 39 milhões, o processo ocorrerá debaixo d'água para proteger os trabalhadores durante a segmentação e extração dos componentes altamente contaminados. O desmantelamento, com conclusão prevista para 2027, representa a fase final do descomissionamento da usina e produzirá cerca de 268 mil toneladas de materiais, dos quais cerca de 96% serão destinados à reciclagem. A Sogin também lançou outra licitação para a construção de uma instalação de tratamento de resíduos radioativos da liga Magnox na central nuclear de Latina. (Petronotícias – 07.08.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Governo cita redução de subsídios e abertura do ACL como "ajustes regulatórios" no novo PAC

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo nesta sexta-feira, 11, traz a previsão de aperfeiçoamento no marco regulatório do setor elétrico. Entre os pontos listados estão pautas caras para o segmento, como a redução de encargos e subsídios, e a abertura do mercado livre de energia (ACL) para todos os consumidores. A lista de medidas contempla um dos pontos mais sensíveis do setor elétrico: os benefícios para alguns segmentos embutidos na conta de luz. O governo fala em "racionalização e redução" dos encargos e subsídios com objetivo de redução de custos de energia elétrica. Apenas em 2023, os consumidores terão que pagar R$ 29,6 bilhões para cobrir subsídios. Outra pauta antiga do setor elétrico, a abertura do mercado livre, também foi mencionada. O Executivo fala na revisão dos atos sobre a ampliação do mercado livre de energia, inclusive para consumidores de baixa tensão, "mitigando os impactos sobre os consumidores do mercado regulado". (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
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Exportação de energia soma R$ 750 mi no primeiro semestre

A exportação de energia para Argentina e Uruguai arrecadou R$ 750 milhões no primeiro semestre de 2023, segundo balanço da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O resultado apresentado na reunião mensal do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico nesta quarta-feira, 9 de agosto, mostra que as transações alcançaram 1.440 MW médios e beneficiaram o consumidor brasileiro tanto na geração, quanto na redução dos custos de transmissão. Foram vendidos, no total, 880 MW médios em excedentes hidrelétricos, que geraram R$ 665 milhões em benefícios. A Argentina absorveu 75% desse montante e o Uruguai os 25% restantes. Já a exportação proveniente de termelétricas chegou a 560 MW médios, com benefício de R$ 86 milhões para os consumidores regulados. O mercado argentino absorveu 82% dessa carga. (CanalEnergia - 10.08.2023) 
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