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IFE
10/08/2023

IFE 5.781

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
10/08/2023

IFE nº 5.781

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.781

Regulação

GESEL promove visita técnica a usinas nucleares de Angra

Aconteceu no último dia 08/08/2023 uma visita técnica a usinas nucleares de Angra dos Reis. Estiveram presentes pesquisadores do GESEL junto a alunos da disciplina eletiva de graduação oferecida pelo Professor Nivalde de Castro, Coordenador do GESEL. (GESEL-IE-UFRJ - 10.08.2023) 
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GESEL no Rio Pipeline 2023

O Coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, participou como palestrante da Rio Pipeline 2023 no último dia 9 de agosto. Castro fez parte do Workshop número 01, "A mudança e os desafios no uso do H2 como combustível", junto a Paulo Emílio Valadão de Miranda (UFRJ/COPPE), Clarissa Petrachini Gonçalves (Power Generation Manager Of Energ) e Gabriela Andri Pagotto Yoshida (Czarnikow Group Limited). (GESEL-IE-UFRJ - 10.08.2023) 
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Governo vai incluir estudos sobre obras da usina de Angra 3 no Novo PAC

O governo decidiu incluir a análise sobre as obras para conclusão da usina de Angra 3, localizada no Rio de Janeiro, no pacote do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado nesta sexta-feira, 11. O portfólio do programa irá prever a realização de estudo de viabilidade técnico-socioeconômica das obras para finalizar o empreendimento. A princípio, havia a possibilidade do projeto ficar de fora da lista que será anunciada pelo governo. Contudo, conforme apurou a reportagem, a inclusão sobre a continuidade do projeto no Novo PAC foi defendida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a partir de demandas da bancada do Rio de Janeiro no Congresso. O projeto localizado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, é cotado para ser a terceira usina nuclear do País, com capacidade de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. (Broadcast Energia - 09.08.2023) 
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MME/Silveira: Brasil tem distorções no sistema elétrico que devem ser resolvidas

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou que o sistema elétrico enfrenta “distorções” que criaram um fenômeno que ele considera um “monstrengo”: apesar da elevada produção nacional, a energia doméstica é muito cara para o consumidor. Durante fala à imprensa na Cúpula da Amazônia, Silveira recorreu a essa questão para justificar a pesquisa de petróleo e minerais críticos na foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial. Segundo ele, o modelo tarifário no País têm “problemas graves” que precisam ser resolvidos. Apesar dos esforços para exploração do petróleo, o ministro alegou que o Brasil é “protagonista da questão energética” e não “transigirá” da questão ambiental. “Trabalhamos para melhorar a já limpa matriz energética”, ressaltou ele. Silveira também evitou responder diretamente às críticas do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, à exploração do petróleo. De acordo com ele, a economia global ainda não sabe quando vai ter condições de abrir mão da commodity. (Broadcast Energia - 08.08.2023)
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Aneel divulga quotas da CDE e Proinfa para transmissoras

A superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de junho de 2023, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 99.752.362,56 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de setembro de 2023. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), para o mês de outubro de 2023. A relação é para as concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à ENBPar até 10 de setembro de 2023 no valor total de R$ 35.046.441,08. (CanalEnergia - 08.08.2023)
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Transição Energética

Conjunto Eólico Trairi realiza primeira emissão de créditos de carbono

A Engie Brasil Energia concluiu sua primeira emissão de créditos de carbono por meio do Conjunto Eólico Trairi no Ceará, envolvendo quatro usinas eólicas com um total de 212,6 MW de potência instalada. Essa emissão gerou 1.238.487 créditos de carbono ao longo de sete anos, cada um equivalendo a uma tonelada de CO2 evitada, suficientes para compensar as emissões de energia anual do Estado do Ceará por 5 anos. Os quatro parques emitentes são Guajiru, Fleixeiras, Mundaú e Trairi. (CanalEnergia - 08.08.2023)
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Governo do Canadá lança visão para construir um sistema de eletricidade limpo

À medida que mais canadenses usam transporte público eletrificado e mudam para veículos elétricos, mais proprietários adotam bombas de calor elétricas e mais empresas e indústrias tornam suas operações mais verdes, um suprimento abundante de eletricidade limpa, confiável e acessível será necessário. O Canadá construiu um dos sistemas de eletricidade mais limpos do mundo, com mais de 80% de nossa energia proveniente de fontes não emissoras, e estamos bem posicionados para continuar na liderança. A oportunidade para esta geração é descarbonizar o que resta enquanto aumentamos drasticamente nosso fornecimento de eletricidade limpa, confiável e acessível para aproveitar as oportunidades econômicas e de criação de empregos de um futuro zero carbono. (EE Online – 09.08.2023)
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Empresas

Eletrobras: Companhia vê espaço para ser ressarcida em caso de desistência de Angra 3

A Eletrobras vê espaço para ser ressarcida caso seja obrigada a honrar com os financiamentos da usina nuclear Angra 3 numa eventual desistência da implantação da central. A companhia, porém, trabalha com o cenário de que a usina será concluída e avalia que a continuidade das obras não depende de inclui-la no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A empresa é a garantidora dos financiamentos junto ao BNDES e à Caixa Econômica Federal, da ordem de R$ 6 bilhões. Porém, segundo Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, a empresa só seria acionada para honrar a dívida para a construção de Angra 3 caso a Eletronuclear, dona da usina, não pudesse cumprir com os pagamentos. Porém, conforme destacou o vice-presidente de regulação e relações institucionais da Eletrobras, Rodrigo Limp, a companhia não é o devedor principal, e sim a Eletronuclear, controlada pela estatal ENBpar. Com a privatização, a Eletronuclear foi transferida para a ENBpar pois a atividade nuclear é monopólio da União. A Eletrobras, como parte do processo de privatização, fez um aporte de cerca de R$ 3,5 bilhões na Eletronuclear, ficando com 36% de participação na estatal de energia nuclear. Para Limp, a empresa entende que poderia buscar, posteriormente, o ressarcimento dos recursos após aportar as garantias. (Valor Econômico - 10.08.2023)
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Eletrobras vê número de clientes no ACL disparar

A Eletrobras viu seu número de clientes no mercado livre disparar. Passou de 32 para 162 ao final do segundo trimestre do ano. Esse aumento reflete a aposta da empresa nesse segmento que poderá receber mais de 100 mil novos clientes a partir de janeiro. O CEO da empresa, Wilson Ferreira Júnior, afirmou que a estratégia da companhia é a de diversificar o número de clientes e operar de forma integrada. Nesse caminho, disse ele em entrevista coletiva, está a concepção de novos produtos padronizados que são de interesse de clientes. Ou ainda estruturar produtos de acordo com especificidade de clientes. Ele comentou que a Eletrobras vem trabalhando com equipes de vendas que estão sendo treinadas para se apresentarem aos consumidores e que podem ofertar produtos estruturados atendendo a necessidades, por exemplo, de sazonalidade ou flexibilidade. O executivo destacou a capacidade da empresa em oferecer volume de energia e preços que ele classificou como única no mercado por atender a qualquer região do país, a prazos e preços. Ao final do segundo trimestre, a Eletrobras reportou aumento de 8% no volume de energia comercializada chegando aos 17.067 MW médios. Desse volume houve um incremento de vendas no ACL de 2 pontos porcentuais, passando de 4.760 MW médios para 5.420 MW médios. O preço médio passou de R$ 191,52 por MWh para R$ 198,26/ MWh. A participação do ACL sob o total de energia gerada da Eletrobras ficou em 32% e representou a maior parcela de destino da geração, superando até mesmo as cotas de garantia física que proporcionalmente representaram 31% do volume produzido. (CanalEnergia - 09.08.2023) 
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Eletrobras quer o linhão HVDC do leilão de dezembro

A Eletrobras está avaliando todos os lotes que serão colocados em disputa no leilão de transmissão de dezembro. O CEO da companhia, Wilson Ferreira Jr, destacou a atuação da empresa em quase todos os ativos em HVDC no país e essa condição pode colocá-la em posição de destaque em termos de competitividade. Aliás, nesse segmento que é estratégico para a empresa, o objetivo é atuar em projetos greenfield. “A companhia está avançando em competitividade e pela segunda vez poderemos participar de forma competitiva como foi no leilão de junho. Temos avaliado as alternativas no mercado, mas a prioridade onde vemos criação de valor está em projetos greenfield”, comentou o executivo. Inclusive, mais cedo, durante a teleconferência de resultados, Elio Wolff, VP de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios, afirmou que a Eletrobras vem estudando todos os lotes do certame de dezembro com foco em HVDC. Sobre o Linhão Manaus-Boa Vista, cuja ordem de serviço, o governo assinou na semana passada em evento na região Norte, a obra está em andamento. Serão cerca de R$ 3 bilhões em investimentos e quase 3 anos até que termine. O executivo apontou que há três canteiros de obras sendo viabilizados e outras frentes que deverão também avançar. Ele acredita que essa assinatura poderá trazer maior arranque para a atividade de construção da linha que interligará Roraima ao Sistema Interligado Nacional. (CanalEnergia - 09.08.2023) 
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Eletrobras: Lentidão no PDV represou economia de R$ 100 mi

O primeiro programa de desligamento voluntário (PDV) da Eletrobras teve um ritmo menor de demissões do que o esperado, afirmou o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr, durante participação em teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre. Isso significou um represamento de R$ 100 milhões em economia de gastos para a companhia. O motivo, segundo o executivo, foi a derrubada de torres de linhas de transmissão no início do ano, no âmbito dos atos antidemocráticos, que levou a empresa a retardar a saída de funcionários pelo PDV. Assim, a economia prevista de R$ 890 milhões com o PDV para este ano foi revista pela Eletrobras, passando para R$ 790 milhões. Mas o deslocamento de R$ 100 milhões na economia com o PDV foi compensado pela garantia da confiabilidade do sistema, disse Ferreira. Já o segundo PDV tem economia estimada de R$ 688 milhões e retorno para a Eletrobras (“payback”) de 8,7 meses, melhor que o primeiro programa, destacou o executivo. A empresa deve chegar ao fim do ano com 7.250 funcionários, com entrada de 800 funcionários e a conclusão dos dois PDVs. (Valor Econômico - 09.08.2023)
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Alupar: Lucro líquido de R$ 222 mi no 2º trimestre

A Alupar registrou lucro líquido de R$ 222,2 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 23% na comparação anual, quando apurou R$ 180 milhões, segundo balanço divulgado pela empresa. A receita líquida da empresa teve um recuo de 33%, para R$ 780,2 milhões, ante R$ 1,17 bilhão verificado em igual trimestre em 2022. O Ebidta teve queda de 27% no período, para R$ 636,1 milhões. Segundo os dados da empresa, considerando os indicadores dos resultados regulatórios, o lucro líquido quadruplicou no segundo trimestre, em relação a igual período no ano passado, ao totalizar, respectivamente, R$ 203,1 milhões ante R$ 50,2 milhões. A receita líquida regulatória avançou 15% no trimestre passado, para R$ 808,7 milhões, enquanto o Ebitda regulatório cresceu 14%, para R$ 680,7 milhões. (Valor Econômico - 09.08.2023)
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EMAE: Lucro líquido fica em R$ 37,8 mi no segundo trimestre

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 37,8 milhões, subindo 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre o resultado é de R$ 56,7 milhões, alta de 2,4%. A companhia apresentou suas demonstrações financeiras nessa quarta-feira, 9 de agosto, mostrando receita operacional líquida de R$ 138,8 milhões e Ebitda de R$ 12,1 milhões, com crescimentos de 22,1% e 227% respectivamente. Os gastos com serviços de energia elétrica atingiram R$ 109,5 milhões no período, aumento de 19,4% na comparação anual, devido principalmente ao incremento com a construção de ativos da concessão e custos de pessoal. Já a geração de caixa avançou R$ 27,7 milhões para R$ 54,1 milhões, com incremento de 95,3%. Ao final de junho, as disponibilidades da companhia eram de R$ 468,83 milhões, 7,3% a mais do que ao final 2022, continuando a operar sem endividamento. O desempenho operacional da UHE Henry Borden, principal hidrelétrica sob gestão da empresa, é aferido pelo indicador de disponibilidade e está em linha com a sua meta do ano. No primeiro semestre a UHE Porto Góes registrou a geração média de 12,01 MW médios e a UHE Rasgão produziu 11,89 MW médios, ambas atendendo também aos respectivos indicadores regulatórios. A PCH Pirapora, que atua como produtora independente de energia, gerou 15,49 MW médios no semestre, acima da meta de geração de referência para 2023, de 12,88 MW médios. (CanalEnergia - 09.08.2023) 
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Omega Energia tem prejuízo de R$ 101 mi no trimestre

A Omega Energia registrou um prejuízo líquido de R$ 101 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), cerca de R$ 8,1 milhões acima do 2T22. Segundo a companhia, o resultado deve-se, principalmente, ao aumento de 51% no resultado operacional, que foi mais do que compensado pelo aumento planejado de 21% no resultado financeiro, dado o plano de investimento em andamento para os ativos recém operacionais e em implantação, que devem entrar em operação comercial plena ao longo 2023, incluindo Assuruá 4 -operacional em meados de fevereiro -, Assuruá 5 e Goodnight 1 – com operação comercial esperada até o final do ano. Diante deste cenário, o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 229 milhões no 2T23, 16% acima do 2T22 e 6% acima do 1T23. Já o ebitda ajustado da companhia totalizou R$ 290 milhões, 23% acima do 2T22. De acordo com a Omega, o resultado é explicado principalmente pelos novos ativos, um aumento no lucro bruto de energia e uma variação anual de receitas e despesas não recorrentes. O lucro bruto de energia ajustado alcançou R$ 431 milhões no 2T23, 21% acima 2T22 e 6% acima do 1T23. Já a produção de energia no 2T23 atingiu 1.659,8 GWh, 31% acima do 2T22. A dívida líquida ajustada da Omega atingiu R$ 8,9 bilhões, um aumento de 9% em relação ao 1T23. (CanalEnergia - 09.08.2023) 
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Copel: Operação de privatização teve a terceira maior oferta do setor elétrico no mundo em 2023

A oferta subsequente de ações (“follow-on”) da companhia paranaense do setor elétrico Copel atingiu alguns marcos além de ter sido a segunda maior transação do ano até aqui, ao movimentar R$ 5,2 bilhões. Precificada no dia 08/08, a Copel foi a primeira estatal estadual a ser privatizada por meio de uma oferta em bolsa. Outro destaque foi ter sido a terceira maior oferta do setor elétrico em todo o mundo em 2023. Outras empresas estatais controladas por Estados devem buscar a bolsa, via oferta de ações, rumo à privatização. A Sabesp, do governo do Estado de São Paulo, já tornou público que esse será o caminho a ser trilhado. No ano passado a Eletrobras foi privatizada por meio de um follow-on, mas, no seu caso, tratava-se de uma empresa da União. A demanda pela oferta da Copel chegou em R$ 15 bilhões, ou seja, superou em três vezes o total do volume ofertado, disseram fontes. Ao final, houve 75 ordens, e a alocação final ficou 70% com investidores locais e 30% com estrangeiros, sendo 80% com os chamados fundos “long”, que são aqueles que são conhecidos por ficarem comprados na ação no longo prazo. (Valor Econômico - 09.08.2023)
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Engie: Exportação de energia das UHEs avança na agenda do governo

As conversas para exportação da energia de hidrelétricas que não estão necessariamente em processo de vertimento avança na agenda do governo. A avaliação foi feita nessa quarta-feira, 9 de agosto, pelo diretor financeiro da Engie Brasil, Eduardo Takamori. “É um dinheiro relevante na mesa e que ajuda na balança comercial do país, numa operação ganha-ganha muito clara”, disse o executivo durante a teleconferência de resultados da empresa, mostrando-se esperançoso no acolhimento da questão pelo poder executivo, afirmando que muitos players estão envolvidos nas discussões, sem entrar em mais detalhes. A possibilidade pode somar-se a venda do excedente turbinável, um dos benefícios que o Brasil colheu ao longo do período úmido do ano passado. Segundo dados da CCEE, no acumulado de janeiro a abril, as usinas do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) deverão ter uma receita adicional de quase R$ 500 milhões com a energia exportada para Argentina e para o Uruguai, com os valores até março desse ano somando R$ 342,5 milhões com a exportação. (CanalEnergia - 09.08.2023)  
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Engie: Sobreoferta e leilões

Questionado sobre uma eventual evolução em investimentos em geração sem PPAs considerando preços no mercado livre, o diretor financeiro da Engie Brasil, Eduardo Takamori, classificou a questão como difícil, dado os compromissos significativos e contratos de longo prazo já estabelecidos, num contexto de pouco sentido em dar mais passos sem sinalização efetiva da demanda e uma visão um pouco mais racional do governo em limitar subsídios. “Por isso temos menos apetite para investir em geração para além dos compromissos que temos em casa, o que não quer dizer que não vamos analisar negócios de fusões e aquisições”, pontua. Sobre leilões, Eduardo salientou a série de compromissos financeiros comprometidos, cerca de R$ 14 bilhões em recursos e que tendem a aumentar, o que naturalmente não impedirá a companhia de participar dos próximos leilões, vendo mais apetite para o de transmissão previsto para o ano que vem assim como o de potência, através dos poços vazios em duas hidrelétricas e que somam 1 GW. “Essa não será a única alternativa de monetizar esses espaços ociosos nas usinas, com estudos sendo feitos”, acrescenta. (CanalEnergia - 09.08.2023) 
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Engie Brasil: Novas metas de redução da intensidade de emissões de GEE

A Engie Brasil Energia lançou novas metas de descarbonização, por meio de seu programa Jornada pelo Clima, para cortar em 30% a intensidade das emissões de gases de efeito estufa até 2030, disse Rafael Bóssio, gerente de relações com investidores da companhia. A intensidade de emissões é a parcela de emissões totais em relação à demanda final e ao consumo intermediário. Bóssio afirmou que a Engie tem como meta engajar 100% dos fornecedores para o cumprimento das metas da companhia. No âmbito dos investimentos, a Engie projeta um volume de investimentos que totaliza R$ 14 bilhões entre 2023 e 2025, de acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Eduardo Takamori. Segundo ele, o ano de 2024 concentra a maior parte dos investimentos no período, com quase R$ 7 bilhões a serem aportados. (Valor Econômico - 09.08.2023)
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Atiaia Renováveis conclui operação de ações preferenciais com o Itaú

A Atiaia Renováveis concluiu a operação de emissão de ações preferenciais com o Itaú Unibanco S.A. A emissão de ações preferenciais resgatáveis rendeu à companhia um aporte de R$ 330 milhões pelo banco Itaú. Os recursos captados permitirão que a companhia possa investir em seus empreendimentos de energia solar, hídrica e eólica e atingir 1 GW de capacidade instalada até 2030. O Itaú é um parceiro estratégico da Atiaia Renováveis e é a segunda emissão de ações preferenciais da companhia compradas pelo Itaú. Por questões de confidencialidade, a Atiaia não informou o percentual da participação adquirida pelo Itaú. A companhia destacou que a agenda ESG é um pilar estratégico dentro da empresa e que trabalham para uma transformação energética em busca de um mundo mais sustentável. Além da diversificação de fontes de energias renováveis, a Atiaia também contribui para uma economia de baixo carbono e para a transição energética brasileira, atenuando os efeitos das mudanças climáticas. A empresa ressaltou ainda que adota medidas ecologicamente sustentáveis, como a gestão de resíduos sólidos, o monitoramento dos recursos hídricos e de áreas de preservação permanentes, desenvolve campanhas de educação, incentivo e de boas práticas em gestão ambiental, entre outras. (CanalEnergia - 09.08.2023) 
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Evolua Energia anuncia parceria com a RV Digital

A Evolua Energia acaba de ter os seus serviços integrados aos sistemas de venda da RV Digital, marketplace de produtos digitais e financeiros. Graças ao acordo, a rede de multisserviços passa a oferecer aos seus parceiros o benefício de consumir uma energia de fonte renovável e mais econômica, que não exige a instalação de placas solares. Segundo a Evolua Energia, a parceria entre as empresas é resultado de uma relação ganha-ganha, tendo em vista que a união dos serviços fortalece a posição de ambas no mercado. Para a RV Digital, a parceria visualiza a oportunidade de se aproximar do mercado de energia limpa e oferecer aos seus clientes um serviço inovador que gera economia. Além do Ceará, em breve os parceiros da RV Digital localizados em Pernambuco e Minas Gerais, estados nos quais a Evolua mantém operação atualmente, também podem ser beneficiados com o acordo. De acordo com a empresa, a meta é fornecer uma energia limpa e mais barata para cada vez mais brasileiros. A aliança com a RV terá um papel importante nesse desenvolvimento. (CanalEnergia - 09.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta quarta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase onze meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 09.08.2023) 
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Número dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul tiveram baixa de 0,6 ponto percentual na última segunda-feira, 07 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 90,5% de sua capacidade. A energia armazenada marca 18.521 MW mês e ENA é de 5.048 MW med, equivalente a 58% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste caiu 0,2 p.p e está operando com 78% de sua capacidade. A energia retida é de 40.321 MW mês e ENA aponta 2.124 MW med, valor que corresponde a 64% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste também recuou 0,2 p.p e operava com 83,4% do armazenamento. A energia armazenada mostra 170.694 MW mês e a ENA aparece com 18.821 MW med, o mesmo que 94% da MLT. A Região Norte diminuiu 0,2 p.p e trabalha com 90%. A energia armazenada indica 13.770 MW mês e a energia natural afluente computa 2.615 MW med, correspondendo a 86% da MLT. (CanalEnergia - 08.08.2023) 
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Mobilidade Elétrica

BMW anuncia condições especiais e taxa zero para VEs no Brasil 

A BMW anunciou condições especiais de compra para os modelos BMW iX3, BMW i4 e BMW iX em todas as suas versões que valem até o dia 28 de agosto. A iniciativa BMW Electric Now, feita em parceria com a BMW Serviços Financeiros, oferece toda a linha de veículos elétricos da marca com pronta entrega com taxa 0% a.m. para financiamento de até 24 meses e entrada a partir de 50% do valor do veículo. Além disso, há também condições especiais para financiamentos com prazo de 36 meses e valorização de até R$ 30 mil na troca de um veículo seminovo por um BMW elétrico, obedecendo a alguns critérios definidos pela rede de concessionárias. A BMW também informa que todos os modelos vêm com dois carregadores de fábrica (Wallbox e Flex Charger) e BMW Service Inclusive Standard, pelo período de três anos ou 40.000 km (o que ocorrer primeiro). Quem comprar um veículo elétrico da BMW conta com o BMW Service Inclusive (BSI), um programa que oferece serviços de manutenção com cobertura mundial na rede de concessionárias autorizadas, sem custo adicional dos serviços cobertos. A promoção vale para toda a linha de elétricos da BMW, exceto o novo BMW iX1, recém-lançado por R$ 421.950 como o veículo elétrico mais acessível da linha aqui no Brasil. (Inside EVs - 09.08.2023) 
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GM: todos os carros elétricos poderão fornecer energia para residências 

A GM quer ampliar o sistema de recarga bidirecional para seus próximos veículos elétricos baseados na plataforma Ultium com a funcionalidade (V2H) que permite aos usuários exportar energia das baterias de alta tensão dos carros para suas casas, essencialmente transformando os veículos em geradores de reserva. Vale a pena observar que a GM disse especificamente que os novos veículos elétricos baseados na Ultium, o que significa que o GMC Hummer EV não está incluído na lista, ao menos por enquanto. No entanto, em março, a GM anunciou que tanto a picape quanto as variantes de SUV do Hummer EV 2024 receberão um carregador de bordo de nível 2 mais potente como item de série em algumas versões de acabamento que permite a funcionalidade veículo para carga (V2L), permitindo que os usuários exportem energia da bateria em até 6 kW por meio de um adaptador. Para utilizar o recurso V2H dos veículos, os clientes precisam atualizar suas residências com um dos três pacotes de equipamentos revelados pela GM Energy no mês passado: Ultium Home V2H Bundle, Ultium Home Energy System ou Ultium Home Energy Storage Bundle. (Inside EVs - 09.08.2023) 
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Recarga de VEs poderá ser cobrada em breve

O CEO da Easy Volt, Gustavo Tannure, avalia que a tendência é que a recarga de VEs em estabelecimentos comerciais, como shoppings e supermercados passe a ser cobrada, uma vez que os contratos entre as montadoras (que bancavam a implantação dos eletropostos) e os estabelecimentos começam a vencer. “O custo de implantação desses pontos gira em torno de R$ 20 mil, e cada carro consome, em média, R$ 30 em recarga. É uma conta que se paga em dois ou três anos”, diz Tannure. O Shopping Bourbon, em São Paulo, por exemplo, instalou dez estações gratuitas em abril. “O projeto atual prevê mais de 50 carregadores instalados em menos de um ano, e ao menos em mais três empreendimentos da rede”, diz Roberto Manuel Zaffari, diretor da Airaz, que administra o mall, galerias comerciais e outros dez shoppings. “O tempo que o consumidor fica nos shoppings onde há pontos de recargas é 30% maior na comparação aos que não oferecem essa opção”, diz Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá Energia, citando pesquisa da empresa. (Valor Econômico -10.08.2023) 
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BorgWarner: Primeira parceria para fornecimento de motor elétrico integrado na China 

A BorgWarner, tradicional fornecedor automotivo global, anunciou a primeira parceria para fornecimento do módulo integrado (iDM) de veículos elétricos na China. O acordo firmado com a montadora Li Auto representa um passo importante nos negócios da empresa ao ampliar sua atuação no maior mercado de veículos elétricos do mundo. Conforme o anúncio, o BorgWarner irá fornecer à Li Auto o seu módulo de propulsão integrado avançado (iDM220) para os veículos elétricos da empresa. Trata-se do primeiro negócio com o iDM na China, que será instalado em duas das linhas de produção de modelos da Li Auto, incluindo o veículo elétrico L8 e L9 (REEV). Ampliando sua presença global, a BorgWarner também está avançando com projetos voltados para a mobilidade elétrica no Brasil. Por aqui, a empresa instalou recentemente uma linha de montagem para baterias de ônibus e caminhões elétricos em Piracicaba, no interior de São Paulo. (Inside EVs - 09.08.2023) 
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Kombi elétrica ajuda Volkswagen a superar vendas da Tesla na Alemanha 

A Volkswagen recuperou a coroa de vendas de veículos elétricos na Alemanha nos primeiros sete meses do ano, ultrapassando a Tesla e o trio de marcas nacionais premium - Mercedes-Benz, Audi e BMW. A Volkswagen ultrapassou a Tesla em emplacamentos de carros elétricos de janeiro a julho, graças ao volume adicional de seus modelos recém-lançados, especialmente a van de passageiros ID. Buzz (Kombi elétrica) e sua variante comercial, o ID. Buzz Cargo. De acordo com dados da Autoridade Federal de Transporte Motorizado da Alemanha (KBA) compartilhados pela Automobilwoche (via Electrek), a Volkswagen vendeu 41.475 veículos elétricos na Alemanha até julho, enquanto a Tesla vendeu 40.289 unidades. Cada uma das duas marcas vendeu mais que o dobro de veículos elétricos do que a Mercedes-Benz, que ficou em terceiro lugar com 20.613 emplacamentos. A Audi e a BMW ficaram em quarto e quinto lugares, com 16.786 e 15.987 registros, respectivamente, e a Hyundai ficou em sexto lugar, com 15.411 vendas. (Inside EVs - 09.08.2023) 
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Energias Renováveis

Cemig: Recomendação de novas áreas para usinas solares

A Cemig está preocupada com o quadro do escoamento de energia elétrica na região norte do Estado de Minas Gerais, bem como no triângulo mineiro, por causa das restrições na infraestrutura da região. Redes da empresa e linhas de transmissão que escoam a energia gerada por painéis solares de diferentes portes não têm espaço para transportar mais eletricidade e estão sob risco de sobrecarga e mesmo cortes no fornecimento. Uma nota técnica do ONS divulgada há cerca de 15 dias aponta gargalos relevantes na região, tanto nas redes de distribuição da Cemig quanto em linhas de transmissão de maior capacidade, chamada “rede básica”. Para evitar maiores problemas, enquanto a expansão da rede na região está em fase de planejamento, a Cemig vem recomendando a empreendedores que busquem outras regiões de Minas para implantar projetos solares, como o sul do Estado e a Mantiqueira. Segundo o diretor de distribuição da estatal, Marney Antunes, a empresa tem planos de investimento de R$ 18,3 bilhões nos próximos cinco anos em redes de distribuição, incluindo a construção de 200 novas subestações de energia e mais 3 mil quilômetros de novas redes. (Valor Econômico - 10.08.2023)
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Aneel autoriza implantação e exploração de 351 MW na fonte solar

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a implantação e exploração das UFVs Jurupaiti I a UFV Jurupaiti VIII, da Central Geradora Solar Fotovoltaica Jurupaiti SPE, que juntas somam mais 351 MW de potência instalada sob o regime de produção independente de energia elétrica. Todas as usinas estão localizadas em Currais Novos, no Rio Grande do Norte. (CanalEnergia - 08.08.2023)
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Conexão WSJ: Energia eólica tropeça em aumento de custos e problemas logísticos

A crise no setor de energias renováveis está impactando investimentos de mais de US$ 30 bilhões, com a energia eólica em particular enfrentando dificuldades. Problemas como aumento de preços, desafios logísticos e atrasos têm levado desenvolvedores e compradores a cancelar contratos e adiar projetos. A crise afeta tanto projetos eólicos offshore quanto onshore, com cerca de US$ 33 bilhões em investimentos planejados adiados nos EUA e Europa. Essa situação coloca em risco as metas climáticas e energéticas de governos como o dos EUA e de países europeus, que contam com a energia eólica para a transição de combustíveis fósseis para fontes mais limpas. (Broadcast Energia - 08.08.2023)
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EOL Ventos de Santa Leia recebe liberação de 39,5 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou o início da operação comercial das unidades geradoras UG5, UG6, UG11 a UG15 da EOL Ventos de Santa Leia 12, totalizando 30,5 MW, e também das unidades UG14 e UG15 da EOL Ventos de Santa Leia 13, com 9 MW, ambas localizadas no Rio Grande do Norte. Com essa aprovação, um total de 39,5 MW foi liberado para operação. (CanalEnergia - 08.08.2023)
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Gás e Termelétricas

De olho em gás natural, Prates marca para setembro visita técnica da Petrobras à Bolívia

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, pré-agendou com o presidente da Bolívia, Luis Arce, uma visita técnica da Petrobras à Bolívia em setembro. Prates tem interesse em aumentar a produção do gás boliviano para elevar o fornecimento ao Brasil. Atualmente, o país vizinho tem enviado metade do volume do contrato inicial, de 30 milhões de metros cúbicos diários m3/d), feito em 1999. Há um ano, a estatal boliviana YPFB e a Petrobras fecharam um acordo para reduzir o envio do insumo em 10 milhões de m3/d, além de condicionar a entrega à sazonalidade e disponibilidade. A estatal brasileira importou, em média, no segundo trimestre de 2023, 15 milhões de m3/d de gás natural da Bolívia, informou a Petrobras. Desde que mudou o regime de contrato com as petroleiras, em 2016, que passaram a ser apenas prestadoras de serviços, a Bolívia tem tido dificuldade de aumentar a produção de gás. Para que a Petrobras volte a atuar como produtora no país vizinho, Prates já afirmou que seria necessário alterar a regulação boliviana. (Broadcast Energia - 09.08.2023) 
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MME: Emirados Árabes Unidos têm muito interesse em investir no gás natural do Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que os Emirados Árabes Unidos têm “muito interesse” em investir no setor brasileiro de gás natural, com apoio à produção e ao transporte da commodity. "Eles entendem que ajudar o desenvolvimento da indústria de gás natural no Brasil é um insumo estratégico e tem um papel muito relevante na transição energética dada a baixa pegada de carbono", afirmou Silveira, que se reuniu com autoridades do país do Oriente Médio ontem, às margens da Cúpula da Amazônia, em Belém. Em junho, o ministério já havia firmado com os Emirados Árabes um memorando de entendimento para ampliar a cooperação nas áreas de energia renovável, hidrogênio verde e baixo carbono. (Broadcast Energia - 09.08.2023) 
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Indústria discute os próximos desafios do setor brasileiro de dutos na abertura da feira Rio Pipeline

Começou oficialmente a Rio Pipeline 2023, edição que marca o retorno do evento à modalidade presencial. A cerimônia de abertura foi realizada na manhã desta terça-feira (8), no centro de convenções ExpoMag, no Rio de Janeiro, e contou com a presença de alguns dos principais nomes da indústria de óleo e gás do país. A tônica da abertura do evento girou em torno dos novos desafios do setor dutoviário brasileiro, que passou recentemente por um processo de abertura e diversificação de atores. O presidente do IBP, Roberto Ardenghy, lembrou da relevância da indústria petrolífera para o país e frisou a importância da exploração de novas fronteiras exploratórias. (Petronotícias – 08.08.2023) 
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TAG aposta na Rio Pipeline para mostrar suas tecnologias e inovações no transporte de gás natural

A Transportadora Associada de Gás (TAG), que detém a mais extensa rede de gasodutos de transporte do país, terá um destaque na Rio Pipeline 2023. Atualmente, são aproximadamente 4.500 km, que atravessam quase 200 municípios de dez estados brasileiros. São 3.700 km na região costeira do Brasil – nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro -, e outros 800 km no Amazonas. Na exposição, a empresa quer mostrar a sua transformação nos últimos anos e como pode apoiar a indústria brasileira por meio de seu portfólio diversificado de produtos de oferta de capacidade e soluções logísticas em transporte de gás natural. Além do seu conhecimento técnico no setor de gás natural, a TAG apresentará em seu estande um simulador da sua Central de Supervisão e Controle (CSC), uma das mais modernas da América do Sul e responsável pela gestão remota do transporte de gás natural da empresa. (Petronotícias – 08.08.2023) 
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Eletrobras: Companhia aguarda proposta por usina térmica

A Eletrobras já recebeu manifestação de interesse por uma das térmicas movidas a combustíveis fósseis que serão vendidas no âmbito do plano de descarbonização da companhia, afirmou Wilson Ferreira Junior, presidente da empresa. Ferreira destacou que tem expectativa de que a companhia receba a proposta pelo ativo ainda neste mês. Mas não sinalizou qual é o ativo em questão. A meta da empresa é alcançar a marca de carbono zero na geração até 2030. Segundo Ferreira, a companhia tem 97% da geração oriunda de fontes renováveis. Para alcançar os 100%, optou por vender as usinas fósseis, movidas a gás natural e a carvão mineral. “Somos a segunda maior [companhia] em termos globais, em geração de energia renovável. Queremos ser a primeira empresa do mundo a chegar no net zero em geração até 2030”, disse. Sobre a estratégia de expansão da Eletrobras, a prioridade são os investimentos na transmissão por meio de leilões de novos projetos (“greenfield”), disse Ferreira. (Valor Econômico - 09.08.2023) 
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ANP: Usina termelétrica GNA II poderá importar 3,9 milhões de metros cúbicos de GNL por ano

A usina termelétrica GNA II, da Gás Natural Açu (GNA) - joint venture entre a Prumo Logística, bp, Siemens e SPIC Brasil - foi autorizada pela a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a importar 3,9 metros cúbicos de Gás Natural Liquefeito (GNL) por ano. O aval foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 09. Segundo a autorização, o insumo tem como mercado a própria usina e será importado de vários países via transporte marítimo. A entrega será feita no Terminal de GNL e na unidade de regaseificação localizados no Terminal 2 do Porto do Açu em São João da Barra, no Rio de Janeiro. O aval é válido por dois anos e limita-se exclusivamente à importação de gás natural na forma liquefeita. (Broadcast Energia - 09.08.2023) 
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Trabalhadores do setor de gás natural da Austrália ameaçam entrar em greve

Trabalhadores da Chevron e do Woodside Energy Group, na Austrália, decidiram aderir a uma greve que pode paralisar parte do fornecimento de gás natural liquefeito (GLN) pelo país. Com isso, compradores asiáticos “provavelmente aumentarão as importações de GNL” para substituir as exportações australianas se houver interrupções, o que também beneficia a Europa, afirma o diretor da consultoria Inspired, Nick Campbell. Hoje, os contratos mais líquidos do gás natural europeu subiam mais de 20%. (Broadcast Energia - 09.08.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE registra maior contrato mensal de sua história

O volume de ativos de energia transacionados no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) em julho se manteve estável quando comparado ao mesmo mês de 2022. Foram negociadas 20.249 GWh, redução de 1,2% na comparação anual e queda de 13,1% em relação ao mês anterior. O tíquete médio dos contratos encerrou o período em 12,25 GWh, o que supera em 187% o mesmo período de 2022, seguindo nesse ano com grandes volumes concentrados em poucas operações. Como resultado, foi fechado em tela o maior contrato de produto com vencimento mensal da história da mesa. Com o preço de liquidação das diferenças (PLD) no piso ao longo de todo o ano, o volume financeiro movimentado segue bem abaixo dos patamares de 2022 e atingiu R$ 1,8 bilhão no fechamento do mês. Houve retração de 35,5% em comparação com julho de 2022 e uma alta de 15,5% em relação a junho deste ano. (CanalEnergia - 08.08.2023) 
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CCEE: Liquidação financeira do Mercado de Curto Prazo de junho movimenta R$ 401,6 mi

A liquidação financeira das operações realizadas no Mercado de Curto Prazo (MCP) em junho movimentou R$ 401,6 milhões, do total de R$ 1,92 bilhão contabilizados, informou hoje a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segue represado R$ 1,05 bilhão ainda represado por causa de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no ambiente de contratação livre. Os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, responderam por R$ 154,6 milhões e a inadimplência efetiva somou cerca de R$ 31,6 milhões, menos de 2% do total contabilizado, salientou a CCEE em nota. Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 73,3%. (Broadcast Energia - 09.08.2023) 
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Engie: Mercado livre

Quanto a estratégia no mercado livre, o diretor financeiro da Engie Brasil, Eduardo Takamori destacou que a empresa buscou fazer uma otimização no portfólio para maximizar resultado sem tomar risco adicional, com a contratação sendo antecipada. Ele disse que naturalmente com os preços baixos no cenário atual, a companhia avalia continuamente se vale a pena continuar atendendo e que não irá assumir compromissos que tragam arrependimentos no longo prazo. “Estamos agora mais seletivos nas operações. Não é mais um processos de antecipação e corrida desenfreada para venda de energia, passamos dessa etapa”, analisa. No mercado varejista, o executivo destacou a iminente abertura como fundamental e talvez a forma mais eficiente de conter os subsídios dados à geração distribuída e aliviar o excedente energético atual, criando também valor para o consumidor final. “Iniciamos um processo de reestruturação interna no passado para reduzir custos de transação e simplificar contratos para ser mais eficiente”, lembra, ponderando que os canais de comunicação e plano de marketing diferenciados são apenas as pontas de um iceberg que o mercado consegue ver. (CanalEnergia - 09.08.2023) 
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