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IFE
09/08/2023

IFE 5.780

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
09/08/2023

IFE nº 5.780

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.780

Regulação

Governo publica decretos sobre Luz para Todos e importação da Venezuela

O governo publicou os decretos 11.628, de relançamento do Programa Luz para Todos, e o 11.629, que amplia as possibilidades de intercâmbio de energia elétrica com países que fazem fronteira com o Brasil, autorizando a retomada da importação de energia da Venezuela para abastecer Roraima. Os atos foram assinados em Parintins (AM) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante o lançamento do programa de descarbonização da Amazônia na última sexta-feira, 4 de agosto. O programa de universalização do acesso à energia elétrica terá duração até 31 de dezembro de 2026 para a população do meio rural e 31 de dezembro de 2028 para atendimento a regiões remotas da Amazônia Legal. Os recursos necessários para custeio virão de agentes do setor elétrico, da Conta de Desenvolvimento Energético e de outras fontes autorizadas por lei. A nova fase do Luz para Todos tem como meta beneficiar mais de 350 mil famílias, mas pode alcançar 500 mil até 2026, segundo o MME. O programa foi lançado no primeiro mandato de Lula em 2003, substituindo o então Luz no Campo, e já beneficiou 17,2 milhões de moradores de áreas rurais e sistemas isolados. Os investimentos realizados desde então somam R$ 23 bilhões. (CanalEnergia - 07.08.2023)
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Programa Luz para Todos terá duração até 2026 no campo e 2028 na Amazônia

O novo Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos – terá duração até 31 de dezembro de 2026, para o atendimento à população do meio rural; e 31 de dezembro de 2028, para o atendimento à população residente em regiões remotas da Amazônia Legal. A data consta em decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicado no DOU que prevê ainda que O Luz para todos será financiado por recursos dos agentes do setor elétrico; da CDE e de outras fontes autorizadas por lei. Segundo o decreto, as concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica terão que apresentar ao MME o planejamento para o atendimento da totalidade das demandas por acesso à energia elétrica em sua área de concessão ou permissão, considerado o prazo de duração do Programa Luz para Todos. O MME estabelecerá as metas e os prazos do programa de acordo com as metas de universalização dos serviços públicos de energia elétrica estabelecidas pela Aneel, em cada área de concessão ou permissão de distribuição de energia elétrica. (Valor Econômico - 07.08.2023)
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DOU: Governo prevê inclusão de armazenamento e importação de energia em encargo de combustíveis

O governo federal autorizou em decreto publicado nesta segunda-feira, 07, que empreendimentos novos ou existentes de armazenamento de energia, eficiência energética e importação de energia elétrica sejam pagos via Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) mediante "comprovação da efetiva redução" de seu custo. A CCC concentra recursos que custeiam a geração de sistemas isolados, ou seja, de áreas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e deve fechar o ano em cerca de R$ 12 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A verba é rateada entre os consumidores. Segundo o decreto, a importação a ser contemplada deve ser aprovada pela Aneel, após manifestação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) e deliberação pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), quanto a preço, volume e eventuais diretrizes adicionais. (Broadcast Energia - 07.08.2023)
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Famílias em áreas isoladas poderão ter auxílio para energia, gás e combustível

As famílias de baixa renda que vivem em localidades isoladas não conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) poderão receber um auxílio para atenuar os custos da energia, dos combustíveis e do gás de cozinha. Esse é o teor de um projeto de lei que o senador Mecias de Jesus (Republicanos-AP) acaba de apresentar. A matéria (PL 2.826/2023) aguarda a designação de relator na Comissão de Infraestrutura (CI). A proposta cria o Auxílio às Famílias que vivem no Isolamento Energético Brasileiro (Afieb). Até que essas localidades tenham acesso à energia gerada no SIN, o Afieb será́ pago em parcelas mensais de meio salário mínimo. Terão direito ao auxílio as famílias beneficiárias do Bolsa Família ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O projeto ainda trata das fontes para o auxílio e das regras para o crédito, além de prever a regulamentação da futura lei pelo Executivo. (Agência Senado - 07.08.2023)
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Angra 3 pode ficar de fora de novo PAC

O governo irá anunciar o novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), reedição de um conjunto de obras de infraestrutura considerado prioritário pelo Planalto para a geração de empregos e renda. A nova versão do PAC pode não contar, porém, com a que é tida como uma das maiores obras do país: a usina nuclear Angra 3, com investimentos estimados em mais de R$ 20 bilhões para conclui-la. A informação, que circula nos bastidores do setor de energia, tem despertado temores na área nuclear de que as obras, retomadas no fim de 2022, sejam abandonadas de vez. A construção da usina ficou parada por sete anos depois de irregularidades investigadas pela Lava-Jato. O alto custo da geração da planta e o volume de recursos necessário para concluir o empreendimento são os principais motivos apontados por quem defende a desistência da usina. A Casa Civil da Presidência da República, responsável pela elaboração e anúncio do novo PAC, disse que a inclusão de Angra 3 no pacote não está definida. A Eletronuclear afirmou em nota que a decisão sobre a presença da usina no PAC é de responsabilidade do governo federal. O presidente da Abdan, Celso Cunha, afirma que a tarifa de R$750/MWh de Angra 3 é resultado da demora na conclusão da usina. A unidade começou a ser construída em 2010, mas os equipamentos foram comprados na década de 1980. Uma das saídas, propõe, seria a cobrança de um bônus de outorga das 20 distribuidoras de energia elétrica que renovarão as concessões. Os recursos levantados seriam destinados para cobrir parte dos custos da energia, o que ajudaria a reduzir os preços. (Valor Econômico - 08.08.2023)
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Transição Energética

Câmara dos Deputados terá pauta verde como prioridade

Com a reforma tributária aprovada, o presidente da Câmara, Arthur Lira, definiu que a “pauta verde” será prioridade dos deputados até o fim do ano. Três temas estão no radar: a regulamentação do mercado de carbono, das eólicas offshore e um marco legal do hidrogênio verde. A ideia é estabelecer uma pauta econômica positiva para a imagem do Congresso e que dialoga com a agenda do governo federal. Ainda não está definido como será a tramitação de todos esses projetos. O tema do hidrogênio verde tem uma comissão especial instalada desde maio para tentar unificar os diversos projetos protocolados. O deputado Bacelar, que é o relator, diz que as audiências públicas ainda estão no começo e a meta é concluir o parecer até novembro. “Queremos construir um marco regulatório da transição energética com ênfase no uso de hidrogênio. Não é apenas o verde, focado em energia solar e eólica, mas também o azul e cinza, com uso de gás natural”, afirma. (Valor Econômico - 08.08.2023)
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Governo do Ceará adere ao Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável

O governo do Ceará vai assinar na próxima quarta-feira, 9 de agosto, a adesão ao Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável, composto pela Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Associação Brasileira do Biogás (Abiogás) e Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio). O pacto tem o propósito de acelerar o desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio renovável (H2R), em especial no estado cearense. A assinatura do termo de adesão acontecerá em cerimônia oficial no Palácio do Governo do Ceará e terá as presenças do próprio governador Elmano de Freitas, da vice-presidente de Investimentos e Hidrogênio Verde da Absolar, Camila Ramos, do Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da AHK Rio, Ansgar Pinkowski, e dos representantes da Abeeólica Sandro Yamamoto e André Themoteo, além da presença da Abiogás pela Bruna Jardim Ribeiro. (CanalEnergia - 07.08.2023)
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Descarbonização na indústria: eficiência como fator-chave

O ENGIE Day, realizado no Museu do Amanhã, em 2 de agosto, foi palco de discussões sobre a descarbonização na indústria. Com destaque para o painel que reuniu especialistas do setor, Venilton Tadini, presidente da Abdib; Luciana Nabarrete, diretora de Pessoas, Processos e Sustentabilidade da ENGIE Brasil Energia; e João Pínola, diretor de Utilities da ENGIE, que compartilharam as visões da indústria para entender e acelerar a jornada rumo a um futuro mais sustentável. Tadini destacou a relevância da eficiência energética como fator-chave na descarbonização industrial. Ele enfatizou a ligação entre processos produtivos e fontes de energia, ressaltando que a eficiência não diz respeito apenas à quantidade de energia consumida, mas também à forma como é utilizada. Tadini explorou ainda os entraves logísticos que afetam a indústria, enfatizando a importância da integração ferroviária e da infraestrutura para garantir um suprimento eficiente. Ele reforçou ainda a necessidade de um planejamento mais claro e estratégico, além do papel vital de políticas públicas específicas para impulsionar a inovação. (Além da Energia – 08.08.2023)
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Indústria de lítio precisa de US$ 116 bi para alcançar um aumento de 5,7 vezes para as metas de 2030

A indústria do lítio precisa de US$ 116 bilhões em investimentos para alcançar o aumento de 5,7 vezes na produção necessária para as metas de descarbonização de 2030, e os preços podem permanecer 'apertados' nos próximos anos. Esse valor de investimento está em um 'cenário de alto risco' na análise da Benchmark Mineral Intelligence, que se baseia na produção de veículos elétricos e nas taxas de penetração atingindo as metas de 2030 definidas pelos formuladores de políticas em todo o mundo. A análise engloba dados da Rho Motion e da Agência Internacional de Energia (IEA) e mostra que a indústria precisaria chegar a 5,3 milhões de toneladas de carbonato de lítio equivalente (LCE), 5,7 vezes mais do que a produção de 915 mil toneladas de LCE em operação hoje. (Energy Storage – 08.08.2023)
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Empresas

Eletrobras tem lucro de R$ 1,6 bi no segundo trimestre

A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre de 2023. Esse resultado é 16% superior ao lucro líquido de R$ 1,4 bilhão obtido no segundo trimestre de 2022 e mais de duas vezes superior ao resultado quando se analisa apenas operações continuadas, que somou R$ 501 milhões no mesmo período do ano passado. O Ebitda ficou em R$ 6,5 bilhões no trimestre encerrado em junho, 59% maior que os R$ 4,1 bilhões no mesmo trimestre de 2022 e 103% acima do valor de R$ 3,2 bilhões de operações continuadas. A dívida líquida ajustada da empresa aumentou 152% na comparação com o mesmo período do ano passado. Está em R$ 38 bilhões uma importante parcela do aumento está relacionada à consolidação de Santo Antônio no seu balanço. Os investimentos da companhia no semestre somaram R$ 1,4 bilhão, valor 46% menor do que no ano anterior. A geração líquida de energia foi 22% inferior ao mesmo período de 2022 em razão dos efeitos da privatização com a desconsolidação da Eletronuclear e venda de Itaipu, manutenções não programadas para melhorias de desempenho nas UTEs Aparecida e Mauá 3, e aumento na frequência de revisões anuais programadas ao longo do ano na UTE Santa Cruz. Já no segmento de comercialização, as empresas da Eletrobras venderam 31,6 TWh nos três meses encerrados em junho, contra 31,3 TWh negociados no mesmo período do ano anterior, alta de 0,9%. No acumulado do ano a empresa teve queda de 51% no lucro líquido, para R$ 2 bilhões, ante os R$ 4,1 bilhões de 2022. O Ebitda no semestre aumentou 48%, para R$ 11,2 bilhões. Já a receita operacional líquida fechou com alta de 8% para R$ 18,5 bilhões. Os investimentos nesse período ficaram em R$ 2,5 bilhões, nível 18% menor do que no registrado de janeiro a junho do ano passado. No ano a receita de geração da Eletrobras tem alta de 22% para R$ 13 bilhões enquanto em transmissão essa linha do balanço apresentou queda de 4%, chegando a R$ 8,8 bilhões. (CanalEnergia - 08.08.2023) 
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Eletrobras avalia captar até R$ 10,7 bi

O conselho de administração da Eletrobras aprovou a seleção e contratação do sindicato de instituições financeiras que ficará responsável por estruturar a possível operação da sua 4ª emissão de debêntures simples. O valor total que a operação poderá chegar á de R$ 7 bilhões. A ideia é a emissão em duas séries, não conversíveis em ações. A primeira ao montante de R$ 4 bilhões e a segunda os R$ 3 bilhões restantes. Em comunicado, a empresa informou ainda da realização de captação por Furnas na possível 1ª emissão de notas comerciais escriturais, em cinco séries, com garantia fidejussória da holding, para distribuição pública, ao valor total de R$ 3,5 bilhões. Esse montante seria dividido em três de R$ 500 milhões e duas de R$ 1 bilhão cada. A CGT Eletrosul também poderá captar mas um valor de R$ 250 milhões. A Eletrobras informou que as ofertas, se e quando efetivadas, serão realizadas nos termos da Resolução da CVM nº 160, de 13 de julho de 2022, conforme alterada. E que o processo de contratação do Sindicato pela companhia ainda está em andamento e se encontra em tratativas preliminares nas três empresas. (CanalEnergia - 08.08.2023) 
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Eletrobras diz não ter sido comunicada pelo governo sobre não-inclusão de Angra 3 no PAC

 A Eletrobras informou instantes atrás que tomou conhecimento pela mídia de uma suposta decisão de não-inclusão das obras da Usina Termonuclear de Angra 3 no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o governo anuncia na próxima sexta-feira, 11. A empresa afirma que não recebeu, até o momento, qualquer decisão oficial do governo federal acerca do tema. "Outrossim, a companhia esclarece que entende não haver vinculação formal da continuidade do projeto da UTN Angra 3 à sua inclusão no PAC", informou em comunicado ao mercado. Por fim, acerca da Eletronuclear, sociedade de economia mista responsável pelo projeto da UTN Angra 3, a Eletrobras cumpre informar que é atualmente controlada pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e que a Eletrobras detém participação de 67,947% do seu capital social total, sendo titular de 35,901% de suas ações ordinárias e 99,993% de suas ações preferenciais. Em entrevista ao Broadcast Energia na semana passada, o presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), Celso Cunha, se mostrava preocupado com a possibilidade de Angra 3 ficar fora do PAC. Para ele, seria um sinal de que o governo não está interessado em dar continuidade ao programa nuclear brasileiro. No pregão de 3 de agosto, um dia após os ruídos, as ações de Eletrobras tombaram mais de 4%. (Broadcast Energia - 07.08.2023) 
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Engie Brasil registra lucro líquido de R$ 733 mi no 2º tri

A Engie Brasil Energia registrou uma alta de 85,6% no lucro líquido do segundo trimestre, para R$ 733 milhões. No acumulado do ano, o ganho ficou em R$ 1,615 bilhão, ou 55,3% maior que em 2022. O lucro líquido ajustado da companhia atingiu R$ 806 milhões no trimestre (+56,8%) e R$ 1,688 bilhão no ano (-46,8%). O ebtida da companhia ficou em R$ 1,710 bilhão de abril a junho, em linha com os iguais meses anteriores. O ebtida acumula em seis meses alta de 4,6%, chegando a R$ 3,774 bilhões. Segundo a empresa, o indicador foi impactado negativamente pela redução dos volumes de vendas, por menor receita com a remuneração dos ativos de contrato e efeitos da revisão tarifária periódica dos ativos de transmissão. Entretanto, esses fatores foram atenuados pelo reconhecimento de valores relativos à extensão de concessão da UHE Estreito, redução de compras de energia e aumento do preço médio líquido de venda de energia. A receita operacional líquida da Engie alcançou R$ 2,610 bilhões no segundo trimestre, com queda de 12,9% sobre igual período anterior. Nos seis primeiros meses do ano, a queda ficou em 8,8% para R$ 5,523 bilhões. A dívida líquida da empresa fechou em R$ 13,890 bilhões, 15% menor que em junho do ano passado. A produção bruta da energia somou 3.396 MW médios no trimestre, com recuou de 28%. No ano, a produção cai 3,9% para 3.852 MW médios. A energia vendida alcançou 4.253 MW médios, com queda de 4,1% no segundo trimestre. No ano, a venda diminuiu 1,3% para 4.268 MWmed. O preço da energia no trimestre ficou em R$ 219,80/MWh, com alta de 1,5%; e, no ano, em R$ 226,19/MWh, incremento de 2,1%. (CanalEnergia - 08.08.2023) 
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Engie Brasil: Redução de dividendos visando aquisições no mercado

A Engie Brasil Energia reduziu o montante a ser pago a título de dividendos para criar uma espécie de reserva, de olho em oportunidades de negócios disponíveis no mercado. A empresa pretende distribuir aos acionistas o equivalente a 55% do lucro líquido do primeiro semestre, o que corresponde a R$ 767,2 milhões. O restante será mantido em caixa para aproveitar eventuais oportunidades de curto prazo. Segundo o presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, a empresa tem foco em projetos de geração renovável e em linhas de transmissão. O executivo não citou quais negócios estariam na mira da companhia, mas defendeu o uso inteligente dos recursos. “Existem oportunidades de mercado que podemos capturar. É melhor do que ter um caixa magro e fazer financiamento. Entre os negócios no radar estão usinas de geração renovável, outras linhas de transmissão e ativos de infraestrutura de gás natural. (Valor Econômico - 09.08.2023)
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Copel: Privatização da companhia movimentou R$ 5,2 bi

A companhia paranaense de distribuição e geração de energia elétrica Copel foi privatizada, após concluir sua oferta subsequente de ações (“follow-on”). A empresa precificou na noite de ontem suas ações em R$ 8,25, com uma oferta que movimentou, no total, R$ 5,21 bilhões, a maior oferta de ações do ano até aqui. A elevada procura por parte de investidores permitiu que todas as ações do lote suplementar fossem também vendidas. Isso, é claro, além da tranche principal. Com isso, o Estado do Paraná embolsou R$ 3,16 bilhões com a oferta, na qual vendeu parte de suas ações, deixando, ao final, o controle da empresa. Por sua vez, a Copel aproveitou a operação para reforçar seu caixa, ganhando fôlego para fazer frente aos investimentos já contratados e levou R$ 2,04 bilhões da operação. Com esses recursos, a companhia pagará o bônus de outorga para renovação das concessões à União. (Valor Econômico - 09.08.2023)
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Light: Credores defendem capitalização da empresa em reunião com Aneel

Credores da Light defenderam em reunião virtual com a Aneel a capitalização da companhia pelos seus acionistas, independentemente do processo de recuperação judicial em curso. Pelo lado do regulador, as discussões foram capitaneadas pelo diretor Hélvio Guerra, responsável por relatar processo administrativo que pode resultar na caducidade da concessão da distribuidora Light Serviços de Eletricidade S.A (Light SESA). O argumento principal de credores presentes à reunião foi de que uma nova injeção de recursos por parte dos acionistas da companhia seria necessária para garantir a sustentabilidade econômico-financeira da companhia. “No cumprimento das obrigações regulatórias, o aporte de capital é necessário em concessões de distribuição, na concessão de distribuição de energia elétrica da Light SESA, inclusive, como o caminho convencional para a correção da estrutura de capital visando à recuperação da sustentabilidade econômico-financeira”, sustenta representante de um grupo de debenturistas. De acordo com relatos de credores, Hélvio Guerra se disse disposto a ouvir todas as partes envolvidas na recuperação judicial e informou já ter conversado com representantes da Light. (Valor Econômico - 09.08.2023)
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Revisão tarifária da EDP São Paulo será debatida em São José dos Campos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará audiência pública na próxima quinta-feira (10/8) para debater a Revisão Tarifária Periódica (RTP) da EDP São Paulo Distribuição de Energia. A sessão terá início às 9h na Escola Senai Santos Dumont, no município de São José dos Campos (SP). O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública). O índice médio proposto na revisão tarifária da empresa foi impactado pelos custos com transmissão de energia e componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, que vigoraram até a presente revisão. O debate público incluirá ainda a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), para o período de 2024 a 2027. (Aneel - 07.08.2023)
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EDP inicia modernização da subestação Salesópolis, em São Paulo

A EDP iniciou as obras de modernização da subestação de energia Salesópolis, na região do Alto Tietê, em São Paulo. As melhorias nas instalações custarão R$ 23 milhões e devem ser concluídas até o final deste ano. A conclusão das obras e o início da operação com o reforço energético estão previstos para o último trimestre deste ano. De acordo com a EDP Brasil, será feita uma ampliação na capacidade e na qualidade do fornecimento de energia aos clientes já existentes as obras beneficiarão diretamente mais de 30 mil pessoas na região. A subestação contará com a instalação de um transformador de 9,4 MVA de potência e três alimentadores, e terão a operação 100% digitalizada, com supervisão, comando, controle e proteção realizados de forma remota. O novo transformador que será instalado utiliza óleo vegetal isolante em vez de óleo derivado de petróleo, o que reduz impactos ao meio ambiente. As melhorias estruturais na subestação também incluem um sistema de reaproveitamento da água da chuva, contribuindo para a preservação desse recurso natural. A EDP informou, ainda, que os investimentos também envolvem a instalação de 25 km de rede na média tensão para conexão da subestação à rede de distribuição local. (Broadcast Energia - 07.08.2023) 
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Santo Antônio: Prejuízo fica em R$ 350 mi no segundo trimestre

A Santo Antônio Energia terminou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 350 milhões, 15,7% maior ao prejuízo verificado no mesmo período do ano passado. A companhia apresentou suas demonstrações financeiras nessa terça-feira, 8 de agosto, reportando incremento de 1,8% na receita líquida, que atingiu R$ 980 milhões, e queda de 29,7% no Ebitda, que somou R$ 531 milhões no período. Os custos operacionais apresentaram aumento de 65,8% no trimestre na comparação anual, passando de R$ 369 milhões para R$ 612 milhões, decorrente do estorno que houve no montante de R$ 146 milhões em 2022 da provisão da Tust pela decisão favorável à geradora no processo de afastamento do período de transição para aplicação de nova tarifa. O GSF Bruto foi de R$ 19,72 milhões, sendo neutralizado pela repactuação de R$ 19,38 milhões, resultando num desembolso efetivo de R$ 0,34 milhão. Quanto a exportação de realocação de energia vertida turbinável, processo teve início em janeiro de 2023, totalizou um impacto positivo de R$ 9,2 milhões para a empresa no segundo trimestre. (CanalEnergia - 08.08.2023)  
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Siemens Energy: Divisão de turbinas eólicas causa prejuízo bilionário

A Siemens Energy estima que terá um prejuízo de 4,5 bilhões de euros em 2023, em função das dificuldades para consertar sua fabricante deficitária de turbinas eólicas. A Siemens Energy destacou que os problemas em sua fabricante de turbinas, a Siemens Gamesa, “demonstram os desafios” de revitalizar uma divisão cujas dificuldades já haviam desintegrado mais de 6 bilhões de euros do valor da empresa. A empresa ressaltou que os problemas com as turbinas eólicas terrestres da Siemens Gamesa se referem às pás do rotor e aos rolamentos principais das plataformas 4.X e 5.X, seus modelos terrestres mais novos. Jochen Eickholt, executivo-chefe da Siemens Gamesa, deu exemplos de “rugas” em algumas das camadas das pás do rotor da turbina. “Uma pá do rotor tem mais de 150 camadas de fibras de vidro. Descobrimos que, no processo de produção, algumas dessas camadas tinham rugas e isso pode levar a irregularidades”, disse Eickholt. O executivo disse que a empresa está aplicando um processo mais rigoroso para seus fornecedores e que alguns foram excluídos. Além dos problemas com as turbinas eólicas terrestres, a Siemens Energy informou que a Siemens Gamesa enfrenta dificuldades para expandir seus negócios de turbinas eólicas marítimas. Eickholt disse que a empresa se tornou “vítima” das “próprias ambições”. (Valor Econômico - 07.08.2023)
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Lead Energy cria tecnologia que calcula economia e troca do fornecedor de energia

A Lead Energy, startup fundada em junho de 2020, chegou ao mercado com a promessa de ajudar o consumidor a traduzir a conta de energia, auxiliando ele a entender o que realmente está sendo pago, além de apontar soluções que reduzem os custos, como a troca do fornecedor e outras alternativas sustentáveis.O usuário da plataforma da startup, que antes poderia baixar sua conta no site e visualizar todas as tarifas pagas no documento, agora, após o lançamento de um novo recurso, poderá trocar o fornecedor de energia, reservar a nova tarifa e visualizar o valor exato que será pago após a troca. Segundo a empresa, essa é a primeira vez que o consumidor possui autonomia total sobre a própria conta. De acordo com a startup, no mesmo sistema, o consumidor recebe uma explicação personalizada em vídeo dos problemas contidos na conta e pode dar continuidade ao processo, reservando os valores da nova tarifa e trocando a fonte de energia. A partir daí, o valor exato apresentado pela plataforma já está válido e o responsável só precisa assinar a proposta formalizada, que chega de forma automática no endereço de e-mail. Até o momento, o recurso está disponível para empresas que gastem mais de R$5 mil nas contas de energia e que estejam classificadas no grupo A. Os dados de contato do cliente, entretanto, só são coletados após o mesmo demonstrar interesse na proposta oferecida, dando além de tudo, privacidade ao usuário. (CanalEnergia - 08.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD permanece no mínimo regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase onze meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O PLD não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 08.08.2023) 
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Número dos reservatórios pelo Brasil

A Região Norte apresentou recuo de 0,1 ponto percentual, no último domingo, 06 de agosto, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 90,2% da capacidade. A energia armazenada mostra 13.805 MW mês e a ENA aparece com 2.643 MW med, o mesmo que 87% da MLT. O subsistema do Nordeste caiu 0,1 ponto percentual e opera com 78,2% da sua capacidade. A energia armazenada indica 40.401 MW mês e a energia natural afluente computa 2.171 MW med, correspondendo a 64% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e está com 83,6%. A energia armazenada mostra 171.114 MW mês e a ENA aparece com 19.156 MW med, o mesmo que 94% da MLT. A Região Sul teve baixou 0,1 p.p. e está operando com 91,1% da capacidade. A energia armazenada marca 18.635 MW mês e ENA é de 5.040 MW med, equivalente a 60% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 07.08.2023) 
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El Niño impactará setor elétrico de forma diferenciada, aponta Moody’s

A agência Moody's alertou sobre a chegada iminente do El Niño após anos de La Niña na América Latina, destacando a menor flexibilidade financeira de governo e empresas para lidar com eventos climáticos devido a dívidas acumuladas, custos de juros e riscos políticos. Embora muitos países e setores resistam ao impacto, há riscos, como despesas de estímulo e reconstrução de infraestrutura, além de aumento dos custos de concessões. A Moody's também apontou para possíveis impactos nos mercados agrícolas e de mineração, incluindo preços mais altos de alimentos e restrições na oferta de metais. No setor elétrico, o El Niño afeta a produção hidrelétrica, os preços da eletricidade e geração renovável, com chuvas acima da média no sul do Brasil podendo causar danos e preços mais baixos prejudicando produções sem contratos de curto prazo. Geradores com contratos vigentes estão mais protegidos. A Moody's destaca uma queda nos preços de energia para os próximos anos. (CanalEnergia - 07.08.2023)  
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Mobilidade Elétrica

Empresa instala 8 carregadores rápidos para VEs em SP

Os investimentos em infraestrutura de carregamento para carros elétricos continuam se multiplicando no Brasil. Desta vez, quem inaugurou um hub de carregadores rápidos em uma das estradas mais movimentadas do Brasil foi a Go Electric, uma companhia que atua nos segmentos de energia solar fotovoltaica e térmica que desde 2019 oferece soluções completas para carregamento de veículos híbridos e elétricos. O eletroposto fica na Rodovia Anhanguera (SP 330) no km 237, no município de Santa Rita do Passa Quatro, sentido Ribeirão Preto-São Paulo. No local, há cinco terminais com espaço para dois veículos, somando dez carregadores: oito rápidos de até 120 kWh (seis com conectores padrão europeu, um com padrão chinês e o último com padrão japonês), além de duas estações de 22 kWh com conectores Tipo 2 para carros híbridos – e elétricos também. Ao todo, o cluster pode gerar até 524 kWh de energia. O aporte total é de cerca de R$ 2 milhões. (AutoEsporte - 08.08.2023) 
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CATL: Ameaça à posição de líder da indústria de baterias de VEs

A chinesa CATL, fornecedora líder mundial de baterias para veículos elétricos, está tentando evitar três riscos para seus negócios, garantindo minerais cruciais, buscando mais compradores estrangeiros e expandindo-se além da indústria automobilística. A CATL tomou uma série de medidas na frente da cadeia de suprimentos, uma área que os investidores estão observando de perto. Em uma apresentação para investidores, a CATL disse que compartilharia os benefícios de seu programa de mineração com "clientes estratégicos" e promoveria o desenvolvimento da cadeia industrial. No âmbito da busca por novas minas, o governo da Bolívia anunciou em junho que a CATL lideraria um projeto de US$ 1,4 bilhão para construir usinas de extração de lítio em duas salinas. O investimento total no projeto ultrapassará US$ 9,9 bilhões, disse o governo. A CATL está envolvida em cerca de 20 projetos em todo o mundo para mineração de lítio, cobalto, níquel e outros materiais, de acordo com a Soochow Securities. A CATL também está sob pressão para explorar usos de bateria além dos automóveis. A empresa já desenvolveu tecnologia semelhante às baterias de estado semissólido, uma precursora das baterias de estado sólido. Um possível uso é na aviação. A CATL estabeleceu uma joint venture com a Commercial Aircraft Corp. da China em julho, informou a mídia chinesa. (Valor Econômico - 08.08.2023)
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Inovação e Tecnologia

Siemens: Gêmeos digitais

Na apresentação do Full-stack Developer da Siemens, Thiago Ribeiro, a tônica foi para os benefícios e oportunidades trazidas pelos chamados gêmeos digitais, que trazem aplicações para simulações avançadas de processos, excelência operacional, design/manufatura inteligente e o ciclo de vida dos produtos. O desenvolvedor também trouxe um case da Renom, uma geradora de energia renovável, que almeja um crescimento de seis vezes, passando de 500 MW para 3 GW de capacidade instalada. No caso a companhia utilizou o gêmeo digital do produto junto com ferramentas de ioT para capturar dados da operação, prevendo o comportamento dos sistemas com antecedência e fazendo as intervenções pertinentes. Como resultado houve o aumento de 20% da resposta efetiva na manutenção e 12% do custo operacional. Outro caso trazido na palestra é da movimentação na indústria metalúrgica, sobretudo de alumínio, em busca da melhor gestão energética e redução da pegada de carbono. De acordo com Ribeiro, as empresas têm buscado ferramentas de conectividade com sistemas de automação para transformar os dados em informação, utilizando inteligência artificial para pontos de melhoria e personalização de relatórios. (CanalEnergia - 08.08.2023) 
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Energias Renováveis

Inter: El Niño deve favorecer geração eólica no Nordeste e beneficiar a Omega Geração

Com a confirmação do fenômeno climático El Niño e a atual situação de preços reduzidos de energia, o Banco Inter ajustou suas perspectivas para as geradoras de energia. A recomendação foi reforçada para Omega Energia e Engie, devido às vantagens das condições de produção de energia e à diversificação de portfólio, respectivamente. Porém, a AES Brasil teve sua recomendação rebaixada para neutra, dada sua exposição a contratos de menor duração no mercado livre e à pressão recente nos preços de energia. Enquanto Omega e Engie estão bem contratadas para os próximos três anos, a AES pode ser mais afetada se os preços baixos persistirem. O relatório também destaca preços-alvo para as ações: R$ 14,00 para Omega, R$ 49,00 para Engie e R$ 12,00 para AES. (Broadcast Energia - 07.08.2023)
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Siemens projeta consumo 100% renovável até o fim do ano no Brasil

Imbuída em ter 100% de suas operações atendidas por fontes renováveis no país, a Siemens avança para transformar sua sede em São Paulo em um exemplo de gestão e eficiência energética, descarbonização, entre outros pontos, utilizando suas próprias soluções digitais. Segundo o vice-presidente da Smart Infrastructure da Siemens no Brasil, William Pereira, atualmente a multinacional alemã tem 92% da sua energia elétrica vindo de tecnologias ambientalmente mais amigáveis, como eólica e solar, o que já acontece em sua unidade em Jundiaí (SP), que compra eletricidade no mercado livre. Pereira foi o primeiro a falar no evento de inovação da Siemens que acontece nessa terça-feira, 8 de agosto, no Rio de Janeiro, destacando que a planta em Jundiaí contou também com a instalação de um sistema de sensoriamento para iluminação que reduziu em 50% o uso da energia para tal, com o mesmo sistema e software de gerenciamento a ser aplicado na unidade de Anhanguera, além de avançar na eletrificação de sua frota de veículos corporativos. De acordo com o VP, os clientes industriais da companhia conseguiram uma economia de material de 50% com a digitalização de processos e de 30% na área de infraestrutura, como no conceito dos edifícios inteligentes, na eletrificação de caldeiras e escolha pelo consumidor do melhor mix para sua matriz energética. “Dá para conectar todos os elementos da indústria, infraestrutura e energia”, complementa. (CanalEnergia - 08.08.2023) 
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JBS abastecerá lojas da Swift com geradores a biogás

A JBS, empresa de alimentos, está estabelecendo uma parceria com a Âmbar Energia para abastecer dez lojas da Swift no estado de São Paulo com energia elétrica proveniente de geradores a biogás. Essa iniciativa se soma às mais de 150 lojas da marca que já utilizam energia solar, com 4.801 painéis solares instalados. Em 2022, esses painéis geraram 1,618 milhão de kWh, evitando a emissão de 546 toneladas de CO2. Além disso, a Swift também recebe energia de fazendas solares e usinas fotovoltaicas. A JBS investiu R$ 54 milhões em biodigestores para aproveitar o biogás produzido em nove unidades da Friboi, com previsão de entrada em operação comercial dos geradores alimentados pelo biogás em dezembro de 2023. A energia será direcionada para as lojas da Swift em diversas cidades. (CanalEnergia - 07.08.2023)
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Gás e Termelétricas

ANP autoriza projeto piloto de geração de energia elétrica com gás de cozinha

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou nesta terça-feira, 08, o desenvolvimento de um projeto piloto que envolve a geração de energia elétrica com Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha. Os equipamentos são da Cavagna Group do Brasil. Também participam da iniciativa a Copa Energia Distribuidora de Gás, que doará 21.730 quilos de GLP ao projeto, e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Segundo a Cavagna, as três instituições desenvolvem em conjunto pesquisas sobre a aplicação experimental do GLP e outras fontes de energia para usos alternativos como suprimento energético. O GLP, informou a companhia, pode "reduzir custos operacionais para empresas e o mercado do agronegócio, além de indicar oportunidades de atendimento como fonte energética em locais onde não há rede de energia elétrica". (Broadcast Energia - 08.08.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Kinsol faz parceria para entrar no mercado livre, no qual espera faturar R$ 40 mi

A Kinsol, integradora com mais de 250 franqueados no País, anunciou a entrada no mercado livre de energia elétrica, de olho na abertura prevista para janeiro de 2024, quando todos os consumidores atendidos em alta tensão - o chamado "Grupo A" - serão autorizados a escolher seu fornecedor de energia elétrica, assim como acontece no segmento de telefonia, por exemplo. Com R$ 57 milhões faturados em 2022, a Kinsol é parceira da fabricante de equipamentos WEG e atua na instalação de painéis solares. Como diferencial, a rede de franquias oferecerá desconto de 20% na aquisição do sistema solar fotovoltaico para quem migrar para o mercado livre por meio da rede de franquias. A companhia espera faturar só neste ano R$ 70 milhões considerando vendas de equipamento solar fotovoltaico e de mobilidade elétrica. (Broadcast Energia - 08.08.2023)  
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