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IFE
08/08/2023

IFE 5.779

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
08/08/2023

IFE nº 5.779

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.779

Regulação

Governo assina decreto que autoriza importação da energia da Venezuela

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse à Globonews que o governo vai publicar um decreto autorizando a importação de energia da hidrelétrica de Guri, na Venezuela, interrompida no governo Bolsonaro. Silveira afirmou que será necessário a Venezuela fazer um "retrofit" da linha de transmissão de 700 quilômetros da usina até a divisa do Brasil. Ele estima que as obras podem demorar cerca de um ano. O fornecimento de eletricidade da Venezuela foi interrompido em 2019, no início do governo Bolsonaro, devido a apagões no país vizinho. Por conflitos ideológicos, a retomada do fornecimento não foi negociada nos últimos quatro anos. Ele afirmou que com a finalização da linha ligando Manaus a Boa Vista, a energia da hidrelétrica de Guri poderá servir para ajudar a dar segurança a todo sistema elétrico nacional. "Em momentos de bonança vamos exportar, em tempos de crise, importamos", concluiu. (Broadcast Energia - 04.08.2023)
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Transição Energética

Governo lança programa de descarbonização da Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relançou o programa Luz para Todos nesta sexta-feira, 4 de agosto, durante a cerimônia de inauguração da interligação de Parintins, Itacoatiara (ambas no Amazonas) e Juruti (Pará) ao Sistema interligado Nacional. No evento realizado em Parintins (AM), Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também lançaram o programa de descarbonização Energias da Amazônia e assinaram a ordem de serviço para a obra do Linhão Manaus-Boa Vista, além do decreto de integração elétrica dos países da América do Sul. A interligação dos três municípios ao SIN, por meio do chamado Linhão de Tucuruí, é visto pelo MME como um marco no programa de descarbonização lançado hoje. Em Parintins, que tem 100 mil habitantes, a energia era fornecida por 52 geradores que consumiam 45 milhões de litros de diesel por ano, ao custo médio de R$ 1.650/MWh. O Energias da Amazônia, que foi anunciado como a maior iniciativa de redução de emissões de CO2 do planeta, tem investimento estimado em cerca de R$ 5 bilhões. Ele prevê a substituição de termelétricas a óleo na região amazônica por soluções mais sustentáveis, como a interligação ao SIN por meio de novas linhas, o uso de energias renováveis, especialmente painéis solares, e armazenamento por baterias. A meta é reduzir a participação do óleo diesel na matriz elétrica da região em 70% até 2030, evitando o lançamento de 1,5 milhão de toneladas de gás carbônico na atmosfera. (CanalEnergia - 04.08.2023)
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Petrobras/William França: estudamos células fotovoltaicas nas refinarias para descarbonização

O diretor executivo de processos industriais e produtos da Petrobras, William França, disse na amanhã de sexta-feira, 4, que a companhia estuda implantar células fotovoltaicas nas suas refinarias a fim de descarbonizar a operação das unidades. A medida vem em linha com o foco em descarbonização, preconizado também na mensagem do presidente da petroleira, Jean Paul Prates, em mensagem a investidores no início da teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre com integrantes da diretoria. "Um dos resultados é neutralização das emissões do Escopo 2. Toda a energia elétrica comprada pela Petrobras tem origem comprovadamente renovável", disse Prates em vídeo. Prates destacou a decisão da diretoria aprovada pelo Conselho de Administração (CA) para direcionar até 15% do investimento total da empresa para negócios de baixo carbono, preferencialmente renováveis. O uso de energia solar nas refinarias seria mais um passo nos esforços de redução de emissões da maior empresa do País. No setor de Exploração e Produção de Petróleo, a Petrobras tem buscado expandir o conceito "all eletric", de uso de energia elétrica em plataformas de petróleo para substituir o uso de combustível fóssil para geração de energia nessas unidades. Outras frentes no E&P são a viabilização do hisep, que permite a reinjeção totalmente submarina de gás, e o desenvolvimento de tecnologias de captura de carbono das operações, o CCUS, que também poderá servir às refinarias no futuro. (Broadcast Energia - 04.08.2023) 
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Austrália busca opinião pública em licitações para geração e armazenamento de energia renovável despachável

O governo da Austrália abriu uma consulta pública para o Esquema de Investimento em Capacidade, amplamente esperado para ser um divisor de águas na implantação de tecnologias de energia limpa no país. Os entrevistados têm até o final de agosto para oferecer sua opinião sobre o esquema, que subscreverá receitas para geração de energia renovável despachável. Dada a necessidade de armazenamento de energia para tornar essa geração despachável, o esquema foi descrito como uma meta “de fato” para armazenamento de energia, pelo ministro da energia, Chris Bowen. A consulta foi lançada após a publicação na sexta-feira de um Documento de Consulta Pública do Departamento de Mudanças Climáticas, Energia, Meio Ambiente e Água, definindo a abordagem proposta e o desenho do esquema. O governo pretende fornecer pelo menos 6 GW de geração de energia limpa por meio do esquema, gerando um investimento estimado de AU$ 10 bilhões (US$ 6,58 bilhões) no setor de energia até 2030. (Energy Storage – 07.08.2023)
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Empresas

Cemig/Magalhães: vamos investir R$ 1 bi em tecnologia e automação para digitalização até 2027

A Cemig quer avançar nos investimentos em tecnologia e automação, focando em digitalização dos serviços da companhia. No período 2022/2027 a companhia estima que aportará R$ 1 bilhão nessa área. “Temos investimentos em segurança, porque ataques cibernéticos acontecem com cada vez mais frequência, e também no desenvolvimento de plataformas”, comentou o diretor Financeiro da empresa, Leonargo George de Magalhães, durante teleconferência de resultados do segundo trimestre deste ano. (Broadcast Energia - 04.08.2023) 
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Energisa aporta R$ 60 mi e adquire empresa de biofertilizantes

A Energisa adquiriu 83,33% do capital social total da empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizantes Agric Adubos e Gestão de Resíduos Industriais e Comerciais, localizada em Santa Catarina. A operação foi realizada por meio da subsidiária Energisa Biogás e envolveu o pagamento de R$ 6,5 milhões e de um aporte na sociedade no montante de R$ 53,5 milhões. Segundo comunicado, o capital aplicado será utilizado para investimentos na melhoria do sistema de compostagem e novo projeto de produção de biogás e biometano. O negócio também representa a entrada do grupo no setor de produção e comercialização de gás natural renovável, em linha com a estratégia de diversificação do portfólio e com sinergias operacionais e administrativas com os demais segmentos da companhia. (CanalEnergia - 07.08.2023) 
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Copel instala medidores inteligentes em Ponta Grossa

O Programa Rede Elétrica Inteligente da Copel está chegando a Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A partir de 15 de agosto, cerca de 40 equipes de profissionais visitarão residências e estabelecimentos comerciais para fazer a troca dos equipamentos, em um ritmo que deve chegar a 800 unidades consumidoras por dia. Por ser o maior município até o momento a receber o Programa Rede Elétrica Inteligente, Ponta Grossa traz desafios que vão desde a geografia da cidade até características locais da rede elétrica. A previsão, segundo a companhia, é de que no município serão trocados mais de 150 mil medidores, em uma operação que exige bastante apoio da população. A substituição dos medidores convencionais para os medidores inteligentes é feita sem custo ao consumidor por eletricistas uniformizados e identificados pelo crachá da empresa contratada Eleng. O tempo médio para executar o serviço é de uma hora. Com a nova tecnologia, os casos de desligamentos ou falhas na rede serão detectados com mais agilidade, fazendo com que o restabelecimento da energia ocorra mais rápido. O novo sistema também permite que a leitura de consumo seja remota, o que facilita o controle de toda a rede elétrica, desde a subestação até o consumidor final. Com a rede elétrica inteligente, o consumidor passa a ter autonomia para monitorar o seu uso de energia por meio do aplicativo da Copel para celular. (CanalEnergia - 07.08.2023) 
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Comerc completa aquisição da Soma Energia de olho no mercado de 2024

O grupo Comerc Energia concluiu a aquisição da cearense Soma Energia, gestora e consultora de soluções em energia com atuação na região Nordeste. A Comerc havia adquirido 70% da Soma em setembro do ano passado, e no fim de julho de 2023, completou a operação. Na época da primeira aquisição veiculou-se que a operação custou R$ 20 milhões. A Comerc não fornece os valores. O presidente do grupo Comerc, André Dorf, afirmou ao Broadcast Energia que a iniciativa permitiu "assegurar uma entrada mais orgânica da Comerc e sua plataforma de serviços nessa região em um momento muito importante para o ACL (Ambiente de Contratação Livre), que é a abertura para o grupo A em janeiro de 2024", disse em referência à possibilidade, a partir desta data, de todos os consumidores atendidos em alta tensão escolherem seu fornecedor de energia. Hoje, isso só é possível para parte desses clientes. (Broadcast Energia - 04.08.2023) 
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Sterlite entrega Marituba de olho em waiver da Aneel

A Sterlite Power Brasil entregou mais um projeto de seu portfolio. Dessa vez, a linha de transmissão e subestações associadas ao projeto Marituba, no Pará. Com 344 km de extensão foi classificado como o empreendimento mais desafiador desde que começou a arrematar lotes de transmissão no Brasil, em 2017. O empreendimento foi colocado em leilão pela Agência Nacional de Energia Elétrica em junho de 2018 como Lote 15, ligando Tucuruí a Marituba. O prazo de conclusão era de 54 meses e investimentos estimados à época em R$ 560,5 milhões. A subsidiária da empresa indiana ofertou deságio de 32,42% ante a RAP máxima de R$ 91,2 milhões. Foi apenas um dos seis lotes conquistados à época. Agora o empreendimento está operacional, mas com três meses de atraso e essa questão será levada pela empresa à Aneel porque a pandemia de covid-19 atrasou o licenciamento e, consequentemente, toda a obra. (CanalEnergia - 07.08.2023) 
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CGN Brasil conquista certificação ISO 37001 – Sistema de Gestão Antissuborno

A CGN Brasil conquistou a certificação ISO 37001 – Sistema de Gestão Antissuborno, de reconhecimento nacional e internacional, que confirma sua adesão a padrões mundiais para evitar a prática de subornos. Agora, a CGN Brasil integra o grupo de 2.900 empresas certificadas pelo mundo, sendo apenas 161 no Brasil. A companhia destacou que a certificação reflete a cultura de conformidade e veio para consagrar o trabalho detalhado e comprometido que resultou na construção de um programa e um sistema de gestão de compliance sólido e maduro, sendo uma ferramenta da CGN Brasil para seguir atingindo seus objetivos de forma sustentável. (CanalEnergia - 07.08.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no patamar mínimo regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta segunda-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase onze meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 07.08.2023) 
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Atualização do PMO sinaliza aceleração da carga em agosto

A primeira revisão semanal do PMO de agosto aponta um crescimento da carga em 3,6% para o mês. Esse índice atualizado representa uma leve alta em comparação com a estimativa de sete dias atrás que era de 3,4%. O maior crescimento esperado está no Norte com 10,6%, depois vem o Nordeste com 4,6%, Sudeste/Centro-Oeste com 2,8% e o Sul com alta de 1,5% ante mesmo período de 2022. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, para as capitais dos subsistemas SE/CO e Sul, as sinalizações meteorológicas indicam elevação nas temperaturas máximas na próxima semana, em especial em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Campo Grande. Já nas capitais dos outros dois subsistemas, a previsão é de estabilidade nas condições meteorológicas em relação ao observado na semana que está terminando. Há um cenário de manutenção de precipitação no litoral entre a Bahia e o Rio Grande do Norte e a ausência de precipitação nas capitais do subsistema Norte. (CanalEnergia - 04.08.2023) 
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Número dos reservatórios pelo Brasil

O submercado do Sul apresentou recuo de 0,6 ponto percentual e estava operando com 92,2% da capacidade, na última quinta-feira, 03 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 18.872 MW mês e ENA é de 6.224 MW med, equivalente a 66% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,2 p.p e está em 83,9%. A energia armazenada mostra 171.723 MW mês e a ENA é de 19.938 MW med, valor que corresponde a 95% da MLT. Os reservatórios do Norte caíram 0,1 p.p e operam com 90,8% da capacidade. A energia armazenada marca 13.893 MW mês e ENA é de 2.904 MW med, equivalente a 89% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste baixou 0,2 p.p e opera com 78,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 40.647 MW mês e a energia natural afluente computa 2.177 MW med, correspondendo a 64% da MLT. (CanalEnergia - 04.08.2023) 
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Furnas alerta que queimadas podem afetar o fornecimento de energia

Um levanto realizado por Furnas apontou que de janeiro de 2018 a dezembro de 2022 foram registrados 497 desligamentos da sua rede elétrica por conta de incêndios sob as linhas de transmissão causados por queimadas. Com o início do período seco (junho a novembro), o aumento do número de queimadas, traz preocupação às autoridades do setor elétrico. São Paulo é o Estado com mais desligamentos, 191, seguido de Minas Gerais com 137, Goiás com 103, Paraná com 26 e Rio de Janeiro com 16. Dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mostram que só no ano de 2023, de janeiro até maio, o Brasil registrou 14.759 focos de queimadas. A companhia destacou que além de constituir crime, queimadas podem provocar o desligamento de linhas de transmissão e interromper o fornecimento de energia, impactando não somente famílias em suas residências, mas também indústrias, hospitais, comércio e outros serviços essenciais. A empresa opera e mantém cerca de 21 mil km de linhas de transmissão de Norte a Sul do país, e realiza anualmente campanhas educativas para conscientizar a população sobre o risco que queimadas e balões representam para o setor elétrico. (CanalEnergia - 07.08.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Fiat terá carro elétrico popular para enfrentar Kwid E-Tech e chineses

A Stellantis, um dos maiores grupos automotivos do mundo, revelou seus planos ambiciosos de entrar no mercado de carros elétricos acessíveis com um modelo inspirado no icônico Fiat Panda. A estratégia da empresa visa criar um modelo para competir diretamente com outros veículos elétricos de baixo custo, como o popular Dacia Spring, que é vendido no Brasil como Renault Kwid E-Tech, e os carros elétricos chineses de entrada que têm ganhado destaque no mercado global. A Stellantis, um dos maiores grupos automotivos do mundo, revelou seus planos ambiciosos de entrar no mercado de carros elétricos acessíveis com um modelo inspirado no icônico Fiat Panda. A estratégia da empresa visa criar um modelo para competir diretamente com outros veículos elétricos de baixo custo, como o popular Dacia Spring, que é vendido no Brasil como Renault Kwid E-Tech, e os carros elétricos chineses de entrada que têm ganhado destaque no mercado global. De acordo com o CEO da marca Fiat, Olivier Francois em uma entrevista recente, o futuro carro elétrico será apresentado em julho de 2024 e terá um preço alvo abaixo de 25.000 euros sem considerar os incentivos. (Inside EVs - 07.08.2023) 
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NY Times: Donos de VEs estão usando baterias para fornecer energia a residências durante apagões

Alguns especialistas em energia dizem que os veículos movidos a bateria ajudarão cada vez mais a manter as luzes acesas e apoiar as redes elétricas, em vez de sobrecarregá-las. A previsão é que muito mais pessoas utilizem as baterias de seu veículo elétrico como fonte reserva de energia para sua casa, nos próximos anos, uma vez que as empresas automobilísticas e de energia facilitam o aproveitamento da energia dos carros elétricos para outras finalidades além de dirigir. As redes elétricas têm sofrido cada vez mais com as condições meteorológicas extremas ligadas às mudanças climáticas, incluindo ondas de calor prolongadas, tempestades intensas e enchentes devastadoras. Para lidar com essas situações, muita gente comprou um gerador ou um sistema doméstico de energia solar e de bateria, muitas vezes com altos custos. Para alguns, um veículo elétrico é uma alternativa melhor, por servir a várias funções. O uso de veículos elétricos como fonte de energia tem despertado o interesse de executivos do setor de energia elétrica, incluindo Pedro Pizarro, presidente do Edison Electric Institute, principal empresa do setor, e CEO da Edison International, que fornece energia a milhões de residências e empresas no sul da Califórnia. Além da empresa de Pizarro, outras concessionárias de serviços públicos estão avaliando se é prático e seguro enviar energia de veículos elétricos para a rede de abastecimento. Segundo ele, ao absorver a energia excedente da rede e liberá-la em momentos de escassez, os veículos elétricos representariam uma reserva de emergência para lidar com quedas de energia diárias e semanais. Quanto mais as concessionárias e os usuários utilizarem os veículos elétricos dessa forma, maior o potencial de redução das emissões de gases que causam o aquecimento do planeta, pois isso aumentará o uso de fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica, que são intermitentes. Por enquanto, poucos veículos elétricos são capazes de fornecer essa energia reserva, mas os executivos das principais montadoras, incluindo a Tesla, principal empresa de carros elétricos, afirmaram estar desenvolvendo atualizações para que muitos outros carros possam desempenhar essa função. (O Estadão – 01.08.2023) 
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Energias Renováveis

Sun Mobi contrata usina solar de 2,5 MW para atender clientes em SP

A Sun Mobi firmou um contrato de locação de uma usina fotovoltaica de 2,5 MW, expandindo seus serviços de fornecimento digital de eletricidade limpa e renovável para pequenos e médios negócios na capital paulista e região metropolitana, englobando 24 cidades. A usina solar foi instalada em telhados de galpões empresariais no Distribution Center Cajamar, com 8.207 painéis solares cobrindo cerca de 16,5 mil metros quadrados. Esse passo faz parte da estratégia da Sun Mobi de democratizar o acesso à energia solar, oferecendo eletricidade verde e econômica para consumidores que não podem ou não desejam instalar seus próprios painéis solares, focando em pequenas empresas e consumidores residenciais. (CanalEnergia - 04.08.2023)
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Energisa Biogás compra 83% da Agric por R$ 60 mi e ingressa na produção de gás renovável

A Energisa informou hoje que sua controlada Energisa Biogás passou a ser titular de 83,33% do capital social total da Agric Adubos e Gestão de Resíduos Industriais e Comerciais Ltda, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante, localizada em Santa Catarina. O controle da Agric foi consumado por meio do pagamento de R$ 6,5 milhões e de um aporte de capital na sociedade no montante de R$ 53,5 milhões, somando R$ 60 milhões. O capital aportado será utilizado para investimentos na melhoria do sistema de compostagem e novo projeto de produção de biogás e metano, segundo a Energisa. (Broadcast Energia - 07.08.2023) 
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Eólica pesa e Siemens Energy tem prejuízo de € 2,9 bi no trimestre fiscal

A divisão eólica da Siemens Energy pesou e afetou o resultado da companhia alemã. A empresa encerrou o período com prejuízo de pouco ais de € 2,9 bilhões no terceiro trimestre fiscal, patamar impulsionado pelos encargos na Siemens Gamesa totalizando € 2,2 bilhões. Esses custos citados se relacionam principalmente com questões de qualidade de certos plataformas onshore, bem como aumento dos custos do produto e desafios de ramp-up no negócio offshore. No geral, a empresa registrou aumento de 8% na receita em uma base comparável para € 7,5 bilhões. O fluxo de caixa livre antes dos impostos melhorou para € 27 milhões positivos, de € 25 milhões negativos no trimestre do ano anterior. A empresa destacou que continua a se beneficiar de um ambiente de mercado favorável. Pedidos de € 14,9 bilhões, crescimento de 54,2% em base comparável (excluindo conversão de moeda e efeitos de portfólio), impulsionados principalmente por grandes pedidos da Siemens Gamesa e Grid Technologies (GT). O índice Book-to-bill (relação entre pedidos e receita) ficou em 1,98 e levou a carteira de pedidos a um novo recorde de € 109 bilhões. Em decorrência dos efeitos da Siemens Gamesa, a empresa ajustou as perspectivas para a Siemens Energy. Devido aos desafios no mercado eólico, a administração agora espera que o crescimento de receita comparável do Siemens Energy Group esteja na faixa de 9% a 11%, um lucro margem antes de itens especiais entre 10% negativos e 8% negativos e uma perda líquida de cerca de € 4,5 bilhões. (CanalEnergia - 07.08.2023) 
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Gás e Termelétricas

Petrobras/Prates: queremos ser player importante de gás na Bolívia e analisamos Argentina

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reafirmou que pretende voltar a ser um player importante de gás natural na Bolívia, e que também tem interesse pelo mesmo insumo na Argentina. No caso da Bolívia, ressaltou, é preciso melhorar o ambiente fiscal e contratual. Desde 2016, as petroleiras só podem atuar na Bolívia como prestadoras de serviços. "Na Argentina, de uma certa forma, é o mesmo, mas a estrutura ainda não nos alcança, teria que ter gasoduto", disse Prates durante coletiva para comentar o resultado da estatal no segundo trimestre do ano. Prates explicou ainda que a ideia é de que as reservas de gás natural desses países e do Brasil sejam conectadas "como um anel", para acessar o insumo quando necessário. "Mas enquanto isso não acontece, estamos ajudando e colaborando com esse desenho, olhando com interesse para os países vizinhos". Segundo ele, nesta sexta-feira executivos da Petrobras e da boliviana YPFB estão reunidos em Brasília tratando sobre as possibilidades futuras entre as duas companhias. (Broadcast Energia - 04.08.2023)
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CNPE estabelecerá diretrizes para a importação e a exportação de petróleo e gás natural

O governo federal publicou decreto no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 07, no qual determina que cabe ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) - órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de políticas e diretrizes de energia - estabelecer diretrizes para a importação e a exportação de petróleo, gás natural e condensado, a fim de atender as necessidades de consumo interno. O colegiado também teve reiterada a competência para fixar o percentual de adição de etanol anidro combustível à gasolina e de definir orientações para o estabelecimento de políticas nacionais de integração do sistema elétrico e de integração eletroenergética com outros países, entre outras funções relacionadas. A medida se dá em meio à declarações da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) de que a janela de importação estaria fechada desde a mudança da política de preços da Petrobras. (Broadcast Energia - 07.08.2023) 
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Usina termelétrica Juiz de Fora, da Petrobras, tem custo variável unitário revisado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atendeu a Petrobras e revisou o Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica Juiz de Fora, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 07. A agência autorizou o CVU de R$ 747,88 por MWh, sem os custos fixos. Com essas despesas, o valor vai a R$ 862,42/MWh. O segundo valor vale até que a usina gere 235.362,34 MWh, montante necessário para a recuperação destes custos. Os valores deverão ser aplicados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) após a publicação do despacho. (Broadcast Energia - 07.08.2023) 
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Conselho político da China decide construir mais seis usinas nucleares no país

O Conselho de Estado da China aprovou a construção de seis novas unidades de energia nuclear, sendo duas na usina de Ningde, Fujian, duas na fábrica de Shidaowan, Shandong, e duas na fábrica de Xudabao, Liaoning. Essa aprovação marca as primeiras aprovações de projetos de energia nuclear na China em 2023. O programa RenovaBio da China visa a expansão da energia nuclear, e os Créditos de Descarbonização (CBIOs) são emitidos por produtores de biocombustíveis em quantidade proporcional à eficiência de produção e volume de biocombustível. Os CBIOs são comercializados e adquiridos por distribuidoras para cumprir metas de emissões. O programa desempenha um papel crucial na mitigação de emissões de gases de efeito estufa. (Petronotícias – 01.08.2023)
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Diretor da Rosatom visita Bangladesh para ver o andamento da construção das usinas nucleares de Rooppur

O Diretor Geral da Rosatom, Alexey Likhachev, e a Primeira Ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, realizaram uma reunião para discutir o progresso da construção da Usina Nuclear de Rooppur. Durante o encontro, foram abordados detalhes sobre a construção da usina, com destaque para a entrega de combustível para a Unidade 1, um marco significativo para o projeto. Essa entrega marcará a transição da usina em construção para o status de instalação nuclear, tornando Bangladesh parte da "comunidade nuclear" de países que utilizam a energia nuclear para fins pacíficos. A usina, equipada com dois reatores VVER-1200 de 2400 MW, está sendo construída de acordo com um projeto russo semelhante ao usado com sucesso em outras unidades. A Rosatom está ativamente envolvida em projetos internacionais de energia, apesar das restrições externas, enquanto a Divisão de Engenharia da Rosatom lidera em volume de pedidos e número de usinas nucleares em construção no mundo, com foco em projetos complexos e tecnologias inovadoras. (Petronotícias – 01.08.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE vê mudança de tendência em julho, com mais contratos mensais; volume cai

Os negócios registrados na BBCE em julho sinalizaram uma mudança na tendência de alongamento dos prazos de contratos que vinha sendo observada desde o início deste ano. Foram negociados no mês passado, por meio dos serviços da empresa, 20.213 GWh, volume 1,2% menor em relação ao mesmo mês de 2022 e 13% abaixo do anotado em junho de 2023. Desse total, 72,3% correspondem a produtos com vencimento de até 30 dias, enquanto a participação de ativos superiores a um ano representou 23,22% do total. No primeiro semestre deste ano, 41,6% do total transacionado tinha vencimento superior a 2024 e 62,6% envolviam produtos anuais. Um comportamento diferente do que tradicionalmente ocorria até o primeiro semestre do ano passado, quando preponderavam os ativos mensais e com vencimento para os meses subsequentes. (Broadcast Energia - 07.08.2023) 
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