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IFE
01/08/2023

IFE 5.774

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
01/08/2023

IFE nº 5.774

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.774

Regulação

Associações entregam ofício ao MME e à Aneel pedindo valoração ambiental das fontes

As principais associações ligadas ao setor de bioenergia – Unica, Cogen e Abiogás – protocolaram nesta segunda-feira (31/07) no MME e na Aneel um ofício reivindicando a implementação de mecanismos para considerar os atributos ambientais das fontes renováveis. A data para a entrega coincide com o último dia para recebimento de contribuições da consulta pública. (Energia Hoje - 31.07.2023)
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Transição Energética

Empresas de energia e do agronegócios formam associação para desenvolver cadeia do H2V no País

Um grupo de empresas com atuação nos setores de energia e agronegócios se juntou para formar a Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV). A entidade deve atuar no desenvolvimento da produção de hidrogênio verde (H2V) e seus derivados no País, considerado um dos que tem maior potencial para o desenvolvimento de projetos nesse segmento. Entre as empresas que compõem a associação, estão nomes como: Fortescue, Eletrobras, Comerc Energia, European Energy, Air Products, Messer, Voltalia, Yara, Siemens e Thyssenkrupp. (Broadcast Energia - 27.07.2023)
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Glencore: Participação em projeto de cobre na Argentina

A Glencore Plc concordou em comprar participação em um projeto de cobre argentino por US$ 475 milhões, em um momento que a gigante de commodities e mineradora busca aumentar a exposição ao metal. A Glencore comprará a participação de 56,25% da Pan American Silver Corp. no projeto Mara, informou a Pan American em comunicado. As maiores mineradoras estão totalmente otimistas com o cobre, esperando uma demanda crescente nos próximos anos, à medida que um mundo mais verde exige mais do metal em tudo, desde veículos elétricos até novas redes elétricas. Isso já levou a um aumento nas negociações, com o Rio Tinto Group e o BHP Group fechando seus maiores negócios em anos, enquanto a própria Glencore tentou comprar a Teck Resources Ltd. para obter mais cobre. (Valor Econômico - 31.07.2023)
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Reino Unido: Redução do controle sobre emissões de poluentes por grandes empresas

O Reino Unido aprovou nesta segunda-feira medida para diminuir os custos para emissão de elementos poluentes na atmosfera, distanciando o país de metas da União Europeia e dificultando a transição energética do país ao aumentar o nível de gases de efeito estufa que uma empresa pode soltar na atmosfera. O Esquema de Comércio de Emissões do Reino Unido foi lançado em 2021 e se assemelha a programa similar da UE ao precificar os custos das emissões de carbono e ao permitir que grandes empresas poluidoras tenham uma margem para emitir gases de efeitos estufa sem custos adicionais - com a contrapartida de que esses limites diminuam ao longo dos anos. Com a mudança, o Reino Unido aumenta a permissão de emissão de poluentes por grandes empresas em 53,5 milhões de toneladas extras, o equivalente a toda poluição permitida em meio ano pelo acordo anterior. A mudança acabou afetando o mercado de eletricidade do Reino Unido, já que mais permissões de poluição diminuíram a procura por créditos de carbono usados para compensar os gases de efeito estufa. Sem a necessidade de comprar crédito de carbono para compensar as emissões, companhias de energia no país puderam diminuir os custos do produto. (Valor Econômico - 31.07.2023)
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Empresas

Isa Cteep: Lucro regulatório cresce 253% no 2º trimestre

A transmissora de energia ISA Cteep registrou um lucro líquido (ajustado pela participação do acionista não controlador) de R$ 261,2 milhões no segundo trimestre de 2023, um crescimento de 252,6% frente aos R$ 74,1 milhões registrados no mesmo período de 2022, conforme os indicadores regulatórios informados pela companhia. A receita líquida regulatória teve avanço de 21,7% na comparação anual, indo para R$ 891,7 milhões no período, ante R$ 732,9 milhões em 2022. Já o Ebitda do trimestre totalizou R$ 686,8 milhões, alta de 23,8% em relação ao trimestre anterior. Entre os destaques do período está o primeiro grande leilão de transmissão promovido pela Aneel no dia 30 de junho de 2023. A companhia obteve sucesso nos lotes 7 e 9 lotes, que juntos adicionarão R$ 226,3 milhões de RAP e R$ 2,43 bilhões de investimentos à carteira de projetos, com prazo de construção de 66 e 36 meses, respectivamente. Com isso, a empresa totaliza cerca de R$ 12 bilhões de investimentos em curso. (Valor Econômico - 31.07.2023)
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Isa Cteep: Avaliação de oportunidades em leilão de transmissão

O destaque no segundo trimestre da transmissora de energia Isa Cteep, nesta temporada de balanços, foi ter arrematado os lotes 7 e 9 lotes do grande leilão de transmissão promovido pela Aneel no dia 30 de junho de 2023. Juntos vão adicionar R$ 226,3 milhões de RAP e R$ 2,43 bilhões de investimentos à carteira de projetos, com prazo de construção de 66 e 36 meses, respectivamente. Com isso, a empresa totaliza mais de R$ 12 bilhões de investimentos em curso. O desafio agora será construir 522 quilômetros de linhas de transmissão em circuito duplo, o que totaliza 1.044 quilômetros de infraestrutura que cruza os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O diretor-presidente da empresa, Rui Chammas, explica que faz parte de uma estratégia que começa a se materializar. “Continuamos investindo em reforços e melhorias. Nosso objetivo é investir algo próximo de R$ 1 bilhão por ano, ganhamos dois lotes no último leilão de transmissão, o que vai nos permitir investir mais”, diz Chammas. De 2017 até hoje, a empresa arrematou lotes em quase todos os anos - menos 2021. No horizonte, o Brasil tem mais um certame para dezembro de 2023 e outro para março de 2024. Segundo Chammas, a companhia vai seguir acompanhando a eventual participação destes leilões. (Valor Econômico - 01.08.2023)
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Light: Preço da ação quadruplicou desde a mínima do ano

O investidor Nelson Tanure aposta que a Light vai gerar ganhos elevados para seus acionistas, apesar de os investidores em títulos de dívida vislumbrarem uma perda de cerca de metade de seus recursos. Tanure, que em maio detinha menos de 10% da Light, vem comprando ações em um ritmo frenético, elevando a fatia total para pelo menos um terço da concessionária de energia do Rio de Janeiro. Sua participação vale R$ 895 milhões agora, já que sua onda de compras ajudou a impulsionar um rali de 73% nas ações este ano e ganhos de cerca de 316% desde as mínimas do ano. Os investidores da dívida da companhia, por sua vez, veem muito com o que se preocupar. A empresa propôs um plano neste mês para melhorar seu balanço, o que pode resultar em uma perda de pelo menos US$ 0,60 para os detentores de títulos. As notas da empresa despencaram, com os títulos em dólar com vencimento em 2026 sendo negociados a cerca de US$ 0,45, ante cerca de US$ 0,84 no final do ano passado. (Valor Econômico - 31.07.2023)
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Engie obtém liberação comercial para aerogerador de 6,2 MW

A Engie Brasil obteve parecer positivo da Aneel e já pode iniciar a operação comercial de uma turbina de 6,2 MW de capacidade instalada da central Santo Agostinho 13, localizada na cidade de Lajes (RN). Outra aprovação comercial foi para um módulo fotovoltaico de 400 kW da planta Rede Zeferino, da Rede de Distribuição Zeferino, em Itapira (SP). Já para testes, o regulador deliberou um aerogerador de 5,7 MW do parque Cajuina B14, de posse da AES Brasil em Lajes (RN), além de uma unidade de 990 kW da usina Jorge Batista & Cia, de titularidade da Jorge Batista & Cia no município de Floriano (PI). (CanalEnergia – 31.07.2023)  
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Copel vence licitação e vai fornecer energia à Sanepar por quase 6 anos

Por um valor de contrato de R$ 200,8 milhões, a comercializadora da Copel venceu a licitação para atender ao fornecimento de energia elétrica da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) via mercado livre de energia, incluindo prestação de serviços de gestão e representação junto à CCEE. Segundo comunicado da companhia, o acordo vale por 70 meses e terá reajuste a cada 12 meses pelo IPCA. A aquisição de energia acontecerá por meio de fonte convencional e incentivada especial. O certame contou com a participação de cinco concorrentes, com a estatal paranaense apresentando um desconto de 8,43% em relação ao preço máximo admitido, compatível com os valores praticados no mercado. (CanalEnergia – 31.07.2023) 
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Eletronorte registra incêndio em transformador elevador da usina de Tucuruí

A Eletronorte, controlada da Eletrobras, registrou no domingo, 30, um incidente na usina hidrelétrica Tucuruí, localizada no Rio Tocantins, no município de Tucuruí, no Pará. Em nota, a empresa afirmou que houve um incêndio, por volta das 15h, no transformador elevador número 19 da usina, no momento em que o equipamento, juntamente com a sua respectiva unidade geradora, retornavam à operação. A companhia disse que todos os sistemas de proteção e controle contra incêndios atuaram a tempo e que não houve vítimas nem "riscos à comunidade local". "Imediatamente, os bombeiros civis da UHE Tucuruí foram acionados e, por volta das 16h, a situação foi totalmente controlada na usina", informou. (Broadcast Energia - 31.07.2023) 
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Cooperativa de energia compartilhada mira crescimento em São Paulo

A cooperativa de energia compartilhada Cogecom desembarca no estado de São Paulo e pretende alcançar 100 MW de energia contratada e 20 mil consumidores atendidos até o final do ano e para 2024 espera dobrar esse número. Segundo o presidente da cooperativa, Roberto Corrêa, serão investidos cerca de R$ 2 milhões neste ano no estado. “São Paulo é uma vitrine para o restante do país e possui a maior economia do Brasil”, disse. O executivo também destacou o mercado ainda está em desenvolvimento em São Paulo e com isso os resultados irão demorar um pouco para aparecer. “O mercado ainda não está maduro e estamos começando a implantar um modelo de cooperativa no estado de São Paulo, mas a perspectiva de crescimento é muito boa porque São Paulo tem 30% do PIB do país e isso traz uma expectativa de crescimento muito grande no curto prazo”, ressaltou. A cooperativa avalia São Paulo como o principal mercado do país, tanto em volume de usinas como potencial de novos clientes associados para sua compensação de energia e fundamental no plano de expansão nacional. E uma das principais metas no estado é o contato com usinas para uma expansão dos negócios. Usinas geradoras de energia renovável, empresas de projetos e implantação de usinas renováveis (integradores de energia solar) e consumidores finais preocupados com o tema ESG. A meta é atingir 500 novas usinas de geração no estado. (CanalEnergia – 31.07.2023) 
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Santiago Peña/Paraguai: Objetivo de Itaipu não é apenas energia

O presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, afirmou em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, que o objetivo do tratado de Itaipu já não é somente geração de energia, mas um projeto de desenvolvimento conjunto do Brasil e do Paraguai. Isso significa, segundo Peña, mais apoio a investimentos na agroindústria, na indústria no geral e no setor de serviços. “Para isso, temos uma empresa binacional que tem a capacidade de dar as condições para esses investimentos, porque a energia barata é um artigo importante, mas o investimento tem um retorno muito mais alto que o preço da energia,” explicou o economista, que será empossado no próximo dia 15 de agosto. Em sua avaliação, o que o Paraguai necessita não é vender a energia que hoje é adquirida pelo Brasil para outros países, na renegociação das condições comerciais do tratado da usina, mas gerar energia que não seja somente hidrelétrica. “Temos que pensar em energia solar, eólica. Temos muitas oportunidades, mas temos que pensar em um projeto de integração onde Paraguai e Brasil tem que estar juntos”, disse, incluindo mais tarde na lista de possibilidades o hidrogênio verde. A revisão do chamado Anexo C do tratado de Itaipu foi tema do encontro de Santiago Peña e o presidente Luiz Inácio da Silva na última sexta-feira, 28 de julho, em Brasília. Os dois países discutem a revisão das bases financeiras do acordo, no ano em que o tratado completa 50 anos e o financiamento para construção da hidrelétrica está totalmente pago. (CanalEnergia – 31.07.2023) 
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Petrobras abre seleção para gerir programa de bolsas acadêmicas visando inovação da cadeia

A Petrobras vai ampliar o programa de bolsas acadêmicas, passando a investir na capacitação de toda cadeia de inovação, desde a formação de mão de obra até a preparação de fornecedores. Para isso, lançou uma chamada a fim de selecionar instituições para conceber, gerir e executar o programa, que devem enviar suas propostas até o próximo dia 4. Poderão participar instituições nacionais públicas, privadas sem fins lucrativos ou organizações sociais, sendo permitida a formação de consórcios. A previsão da estatal é de que, no horizonte de cinco anos, sejam concedidas quatro mil bolsas de estudos, criadas 400 novas empresas de base tecnológica nacionais, e desenvolvidos mais de 100 novos fornecedores para a indústria. A empresa vai utilizar os recursos de P&D para financiar o programa. O programa visa a aceleração da maturidade de tecnologias com alto potencial de aplicação, aumento da capacidade de resposta, inovação, competitividade e robustez do mercado nacional - empresas e profissionais - na entrega de soluções tecnológicas. Ele irá somar-se às outras iniciativas voltadas para o desenvolvimento do ecossistema de inovação mantidas pela Petrobras. A capacitação da cadeia de inovação prevê desde a concessão de bolsas acadêmicas, capacitação em gestão de inovação e empreendedorismo; pré-incubação de empresas; pré-aceleração de novas empresas de base tecnológica e capacitação para desenvolvimento de fornecedores. (Broadcast Energia - 31.07.2023) 
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Leilões

Aneel habilita vencedores de sete dos nove lotes do leilão de transmissão de junho

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) habilitou nesta segunda-feira, 31, os vencedores de sete dos nove lotes arrematados no leilão de transmissão realizado no fim de junho. Foram habilitadas as empresas e consórcios que fizeram as melhores ofertas para os lotes 2 a 7 e 9, ficando de fora o consórcio Gênesis, formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli, que arrematou o lote 1, o segundo maior do certame, e o lote 8, superando propostas de outros seis grupos. Em um deles, o deságio oferecido superou os 60% ante o estabelecido pela Aneel. O consórcio é composto por empresas desconhecidas do setor, o que gerou desconfiança por parte dos agentes. Segundo o despacho, a habilitação dos proponentes dos demais lotes se dá "sem prejuízo da análise dos documentos de habilitação da proponente vencedora remanescente". (Broadcast Energia - 31.07.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta segunda-feira, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de dez meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 31.07.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Chevrolet: Baterias de VEs já são 95% recicláveis

A GM demonstrou que suas baterias já possuem um alto índice de reciclabilidade de 95%. Vale destacar que as baterias dos carros elétricos possuem sistemas próprios de gerenciamento da carga e de controle da temperatura que contribuem para elevar sua durabilidade, por isso são capazes de durar até mais tempo que a vida útil do próprio veículo. Dessa forma, elas tendem a durar muito mais que os 8 anos de garantia padrão das montadoras. Além disso, após seu uso nos carros, as baterias podem ser reaproveitadas em armazenamento estacionário de energia, como um super power bank para indústrias e para fazendas solares, entre muitas outras aplicações que irão surgir. Mas elas também podem ser recicladas. Hoje, aproximadamente 95% da matéria-prima das baterias de carros elétricos da GM tem como ser reaproveitada, reduzindo em 75% as emissões e 90% o uso de água quando comparado à extração destes materiais através da mineração. “O gerenciamento do ciclo de vida sustentável da bateria dos veículos elétricos da Chevrolet também faz parte do compromisso da GM em promover uma economia circular e um futuro zero emissão”, conta Glaucia Roveri, gerente de Desenvolvimento de Infraestrutura para EVs da GM América do Sul. (Inside EVs - 30.07.2023) 
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Volkswagen mira crescimento na China

A Volkswagen mira a China. Durante a apresentação dos resultados semestrais, o grupo explicou exatamente que no gigante asiático é onde mais pretende crescer. Quer se tornar a primeira fabricante internacional e entre as três maiores do mercado automotivo do mundo. A montadora alemã também explicou que tentará atingir os objetivos firmando duas parcerias com fabricantes locais. Um, estratégico, ligará o grupo Wolfsburg à Xpeng, o outro, mais operacional, verá a Audi consolidar a relação existente com a FAW e a SAIC. As colaborações anunciadas durante o Capital Market Day, realizado em 27 de julho, servirão para expandir a gama de produtos atualmente à venda na China. O grupo alemão prestará especial atenção às tendências do mercado e tentará supervisionar com carros desenvolvidos internamente os nichos mais promissores, ou seja, com maiores margens ou maiores taxas de crescimento. Nesse sentido, a Volkswagen batizou sua estratégia no país de "Na China para a China", justamente para ressaltar a atenção a uma linha de produtos expressamente pensada para aquele mercado. A medida faz parte da reorganização mais ampla das plataformas, especialmente aquelas destinadas a modelos com emissão zero. (Inside EVs - 30.07.2023) 
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Energias Renováveis

EGP obtém aprovação para testar 26,7 MW solares e eólicos

A Aneel aprovou a operação em regime de testes de 21 MW de capacidade instalada entre cinco módulos fotovoltaicos da usina Horizonte MP 11, da Enel Green Power em Tabocas do Brejo Velho (BA). Além disso, a empresa também recebeu autorização para testar um aerogerador de 5,7 MW no parque Ventos de São Roque 07, em Dom Inocêncio (PI). A Casa dos Ventos obteve pareceres positivos para testar duas unidades da central Ventos de Santa Leia 14, totalizando 9 MW, e uma turbina de 4,5 MW na planta Ventos de Santa Leia 01, localizada em Caiçara do Rio do Vento e São Tomé (RN). Essas aprovações representam um avanço na expansão da geração de energia renovável nessas regiões. (CanalEnergia - 28.07.2023)
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AE Solar prevê crescer 100% neste ano e prepara lançamento de módulo bifacial para o agrovoltaico

A fabricante alemã AE Solar tem planos ambiciosos de expansão no Brasil, impulsionados pelo otimismo com o setor fotovoltaico em 2023. Com a geração distribuída em crescimento, a empresa espera crescer cerca de 100% este ano em relação a 2022. O Brasil é visto como um mercado chave para a AE Solar, e a expectativa é fortalecer as parcerias existentes e buscar novas no segmento de distribuição fotovoltaica. A empresa também está preparando lançamentos, incluindo um módulo bifacial voltado para o mercado agrovoltaico, que deve ser comercializado em breve. O país representa o segundo maior mercado para a AE Solar em todo o mundo, e a empresa vê a América Latina ganhando mais relevância em suas operações. (Petronotícias – 31.07.2023)
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Conferência internacional é palco para a subsidiária da Rosatom mostrar o desempenho do seu combustível nuclear

Especialistas da TVEL, divisão de combustível da Rosatom, apresentaram resultados positivos sobre o combustível nuclear TVS-K projetado para reatores de água pressurizada de design ocidental (PWRs). Eles destacaram o excelente desempenho do TVS-K em condições operacionais comerciais, oferecendo vantagens como maior desempenho das unidades de energia, maior segurança operacional e estabilidade nas cadeias de abastecimento de combustível. A empresa demonstrou que o TVS-K pode ser introduzido com maior enriquecimento de urânio e um absorvedor incinerável integrado, aumentando o ciclo de combustível e tornando a operação das usinas nucleares mais econômica. A TVEL também apresentou sua estratégia de desenvolvimento de combustível para reatores VVER russos e pequenos reatores modulares. (Petronotícias – 29.07.2023)
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Greener convida o mercado a participar de novo estudo sobre o setor solar

A empresa Greener está conduzindo um estudo sobre o mercado fotovoltaico brasileiro, com o objetivo de traçar um panorama do setor no primeiro semestre de 2023, incluindo oportunidades, desafios, tendências e expectativas para os próximos meses. A pesquisa conta com a colaboração de integradoras de sistemas solares em todo o país e aborda temas como sistemas de armazenamento, mercado livre de energia, capacitação do mercado fotovoltaico, ferramentas digitais de vendas e desativação de módulos fotovoltaicos. Os resultados parciais serão disponibilizados em tempo real para os participantes, e o estudo completo será lançado em setembro e estará disponível gratuitamente no site da Greener. (Petronotícias – 29.07.2023)
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Statkraft registra recorde de comercialização de energia renovável no Brasil

Em 2023, a empresa norueguesa Statkraft alcançou um marco significativo em suas operações no Brasil, comercializando um volume recorde de 21 TWh de energia renovável. Esse resultado reforça os planos de crescimento do grupo no país, que atende mais de 100 consumidores finais e realizou mais de 550 transações de compra e venda de energia ao longo do ano. A empresa se destaca como um importante player no mercado energético brasileiro, oferecendo soluções customizadas para diversos segmentos e sendo pioneira na oferta de energia renovável rastreável por meio do Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC). (Petronotícias – 29.07.2023)
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Criação de engenheiros americanos permite que várias fontes de energia sejam integradas para locais remotos

Engenheiros do Laboratório Nacional de Idaho (INL) desenvolveram um sistema autônomo chamado RAPID MIB, que integra várias fontes de energia, incluindo pequenos reatores nucleares (SMRs), para garantir fornecimento confiável de energia em locais remotos ou durante emergências. O sistema utiliza inversores e armazenamento de bateria para coordenar a distribuição de eletricidade e pode ser usado em vários cenários, desde comunidades rurais até bases militares e hospitais durante blecautes. O DOE dos EUA está desenvolvendo o MARVEL, um microrreator resfriado a sódio-potássio, para integrar com outras tecnologias e construir a primeira microrrede nuclear até 2024. (Petronotícias – 30 .07.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Ampliação do mercado livre de energia abre frente de debate

O ministro do MME, Alexandre Silveira, se reuniu recentemente com representantes do setor elétrico e anunciou a intenção de elaborar uma proposta de reforma regulatória do setor elétrico em 90 dias. A proposta irá tratar, dentre vários temas, do futuro do mercado brasileiro de energia e da expansão do mercado livre. A pauta na mesa envolve temas espinhosos, como os subsídios cruzados do setor e como consertar erros de governos passados que jogaram no bolso do consumidor a conta de manobras para reduzir os preços, e como acabar com o paradoxo de os clientes cativos, geralmente os menores e os residenciais, terem de arcar com os principais custos do sistema enquanto os consumidores livres - as grandes empresas - pagam tarifas mais baixas. A partir de 1º de janeiro de 2024, todas as empresas ligadas à alta tensão, com contas de pelo menos R$ 5 mil por mês, poderão entrar nesse grupo privilegiado. Como resultado, o ambiente de livre comercialização deverá receber mais de 70 mil a 100 mil empresas, estima a CCEE. Os clientes residenciais, a maioria dos cerca de 90 milhões de consumidores de energia, conectados à baixa tensão, terão de esperar até pelo menos 2028 para terem acesso ao mercado livre, segundo o Projeto de Lei 414/2021, aprovado no Senado e em fase de recebimento de emendas na Câmara. No entanto, há indicações que os consumidores residenciais não deverão gozar dos mesmos níveis de redução de preço da energia experimentado pelos grandes consumidores. O PL objetiva que a migração se dê de “forma sustentável” para as distribuidoras, ou seja, que não acarrete perdas para elas. (Valor Econômico - 01.08.2023)
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