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IFE
24/07/2023

IFE 5.768

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
24/07/2023

IFE nº 5.768

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.768

Regulação

Entrevista com Joisa Dutra: Modelo de formação de preços precisa mudar

Para que haja uma abertura no mercado de energia que possa beneficiar todos os consumidores é necessário definir novos parâmetros de formação de preço, separando a tarifa de fio - aquela que é paga pelos consumidores pelo uso da infraestrutura de distribuição - e a da energia, propriamente. Em entrevista ao Valor Econômico, Joisa Dutra, ex-diretora da Aneel entre 2005 e 2009 e atual diretora da FGV/Ceri afirmou que “o processo de formação de preço não se aperfeiçoou. Com isso, os preços não sinalizam adequadamente quais são as condições de oferta e demanda, são cheios de ruídos”, afirma Joisa Dutra. Dutra diz diz que a regulação do setor de energia não caminhou no mesmo ritmo das evoluções do mercado. “Temos alguns desafios bem importantes contratados ali na esquina", afirma a ex-diretora da Aneel. Acesse a entrevista na íntegra aqui. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Transição Energética

Petrobras: Preparação de refinarias para transição energética

A Petrobras está preparando as refinarias da companhia para que assumam papel relevante na transição energética, com investimentos em eficiência no consumo de energia e no controle de emissões das operações, afirmou o diretor de processos industriais e produtos, Wiliam França. O executivo elencou investimentos no refino e reforçou a participação da área na estratégia da estatal durante cerimônia de posse do novo gerente geral da refinaria de Paulínia (Replan), Raphael Franco de Campos. A Replan iniciou em junho a operação de um novo sistema de tratamento de gases que possibilita a captura de material particulado presente no gás pela aplicação de um forte campo elétrico, evitando emissão de cerca de 30 toneladas de particulados finos. Está em construção uma nova unidade de hidrotratamento de óleo diesel, com capacidade de produzir 10 milhões de litros do combustível do tipo S-10, com baixo teor de enxofre. A perspectiva é de que a unidade entre em operação em 2025. (Valor Econômico - 21.07.2023)
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Ministro Silveira fala sobre experiência do Brasil com biocombustíveis em seminário na Índia

O ministro Alexandre Silveira, do Ministério de Minas e Energia, discutiu a atuação do Brasil em tecnologia de biocombustíveis e geração de energia elétrica limpa e renovável durante um seminário sobre sustentabilidade na Índia. Ele destacou o papel dos países do Sul na descarbonização. Silveira também vai liderar o grupo de trabalho de energia no G20 quando o Brasil assumir a presidência temporária do grupo a partir de 1º de dezembro de 2023. Os indianos mostraram interesse em conhecer a experiência brasileira com biocombustíveis, especialmente o etanol, já que atualmente eles coordenam o grupo de trabalho de energia. (Folha de São Paulo – 20.07.2023)
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Abeeólica: Fontes renováveis precisam de uma política industrial verde

Diante de um forte movimento global na busca de uma economia de baixo carbono, o Brasil precisa de uma política industrial verde que dê sinais claros para o desenvolvimento do setor. No tabuleiro de transição energética, para presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum, importa ao Brasil se apresentar como peça-chave, uma vez que possui abundância de recursos naturais necessários em comparação com as demais economias do mundo. Entretanto, segundo ela, a indústria de renováveis vive um paradoxo: ao passo que cresce com força competitividade, esse mesmo setor está fadado a ciclos de crises, se alguns ajustes não forem feitos. “Por ser uma indústria de capital intensivo, ela é uma indústria de longo prazo. As decisões de hoje trazem resultados depois de anos. Se quisermos ter uma indústria perene, é preciso alimentar e retroalimentar essa cadeia de inovação”, alerta. Nas palavras da dirigente, o meio para evitar ciclos de investimentos seguidos de crises, é necessário um “braço forte de políticas de renováveis nas economias” direcionando ao segmento. (Valor Econômico - 21.07.2023)
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Alemanha: Thyssenkrupp e ArcelorMittal receberão auxílio estatal para descarbonização

A Thyssenkrupp e a ArcelorMittal receberão um auxílio estatal da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, no valor combinado de 2,85 bilhões de euros (US$ 3,19 bilhões) para descarbonizar suas operações. A comissão aprovou um auxílio até 550 milhões de euros para o negócio Steel Europe da Thyssenkrupp, bem como um mecanismo de pagamento condicional de até 1,45 bilhão de euros para a siderúrgica alemã. O auxílio irá para a construção e instalação de uma usina de redução direta e duas unidades de fundição em Duisburg, que substituirão um alto-forno existente. O uso de gás natural será eventualmente eliminado e, até 2037, a usina será alimentada apenas por hidrogênio renovável, segundo a comissão. (Valor Econômico - 20.07.2023)
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Empresas estrangeiras são as que mais ganham com lei climática dos EUA

A lei dos Estados Unidos para o clima, aprovada em 2022, desencadeou uma onda de subsídios governamentais para incentivar o país a construir indústrias de energia limpa. As maiores beneficiárias até o momento são empresas estrangeiras. A também chamada de Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) impulsionou quase US$ 110 bilhões em projetos de energia limpa nos EUA desde que foi aprovada, há quase um ano, segundo análise do Wall Street Journal. Empresas com sede no exterior, principalmente na Coreia do Sul, Japão e China, estão envolvidas em projetos que respondem por mais de 60% desses investimentos. Quinze dos 20 maiores investimentos, quase todos em fábricas de baterias, envolvem empresas estrangeiras, de acordo com a análise. (Broadcast Energia - 20.07.2023)
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Relatório de Sustentabilidade de 2023 da Constellation destaca o progresso na transição para energia limpa e impacto na comunidade

A Constellation (Nasdaq: CEG), maior produtora de energia livre de carbono do país, divulgou hoje seu Relatório de Sustentabilidade de 2023 , detalhando marcos na missão da empresa de liderar a luta contra a crise climática com energia limpa, confiável e acessível. O relatório também mede o progresso da Constellation em cumprir seus compromissos com o desenvolvimento da força de trabalho, bem como diversidade, equidade e inclusão para ajudar a garantir que os ganhos econômicos e ambientais da transição energética beneficiem todas as comunidades, incluindo aquelas historicamente mal atendidas. No primeiro ano completo da Constellation como uma empresa autônoma da Fortune 200, o valor exclusivo de sua frota de energia livre de carbono foi afirmado com a aprovação da Lei de Redução da Inflação (IRA), que reconheceu o papel vital que a energia nuclear desempenhará no atendimento à demanda do consumidor por eletricidade limpa e confiável. Como destaca o relatório, a frota de ativos nucleares, hidrelétricos, solares e eólicos da Constellation foi responsável por mais de 10% da energia limpa do país no ano passado. Cerca de 90% da energia Constellation produzida em 2022 foi livre de carbono e a empresa continua focada em sua meta de alcançar 100% de geração livre de carbono até 2040. (EE Online – 21.07.2023)
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Empresas

Equinor acerta compra da Rio Energy

A petroleira norueguesa Equinor assinou acordo com a Denham Capital para adquirir a Rio Energy, empresa de energia renovável onshore no Brasil. A transação inclui ativos selecionados e funcionários com a Denham mantendo alguns ativos. Com a aquisição, a companhia reforça sua posição como uma empresa de energia no mercado brasileiro. A operação está em conformidade com a estratégia de incluir o crescimento do negócio em energias renováveis onshore em mercados selecionados através da aquisição de empresas locais com equipes de elevada capacidade técnica que já contam com um portfólio de projetos. Nos últimos anos, a Equinor adquiriu a Wento na Polónia, a BeGreen na Dinamarca, a Noriker Power no Reino Unido e a East Point Energy nos EUA. De acordo com a country manager da Equinor no Brasil, Veronica Coelho, ter a Rio Energy a bordo irá acelerar a capacidade de desenvolver ainda mais o portfólio como uma empresa de energia no Brasil. Marcos Meireles, CEO e cofundador da Rio Energy, considera que agora é o momento certo para avançar com a Equinor, já que a geradora se esforçou para cumprir o compromisso de trazer um futuro mais sustentável para o Brasil. Após a exclusão de alguns ativos pela Denham Capital, a Equinor terá 100% da Rio Energy, mantendo a atual diretoria e um total de 140 funcionários. O portfólio adquirido é constituído pelo parque eólico onshore Serra da Babilônia 1 ( BA – 200 MW), uma carteira de projetos solares fotovoltaica em pré-construção de 0,6 GW além de uma carteira de projetos de cerca de 1,2 GW em solar e eólica onshore. (CanalEnergia - 24.07.2023) 
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Renova publica edital de leilão de Cordilheira dos Ventos – Remanescente

A Renova Energia informou em comunicado o mercado nesta sexta-feira, 21 de julho, que publicou o edital de Leilão por Proposta Fechada da Unidade Produtiva Isolada Cordilheira dos Ventos – Remanescente, formada pelos ativos que compõem o potencial eólico desenvolvido em 73 terrenos arrendados nos municípios de Cerro Corá, Lajes e São Tomé, localizados no Rio Grande do Norte. O edital está disponível neste link. De acordo com a companhia, o acordo está em linha com o Plano de Recuperação Judicial da Renova. Os interessados poderão acessar as informações da UPI Cordilheira dos Ventos – Remanescente por meio do Data Room e poderão manifestar interesse até o próximo dia 28 de julho com a apresentação de Proposta Fechada até 11 de agosto. A audiência para abertura das Propostas Fechadas será realizada em ambiente virtual, por meio da plataforma “WEBEX”, no dia 15 de agosto de 2023, às 14 horas. (CanalEnergia - 24.07.2023) 
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Norte Energia avança na emissão de I-RECs

A Norte Energia, concessionária da UHE Belo Monte (PA -11.233 MW) emitiu 1,65 milhão de certificados de energia renovável (I-RECs) em pouco mais de um ano. A quantidade é suficiente para neutralizar o consumo de energia médio anual de 826 mil residências brasileiras, equivalente a soma de todos os domicílios registrados em Belém, Altamira e Vitória do Xingu, onde a usina está instalada, e nos outros 10 municípios de atuação direta e indireta do empreendimento. O cálculo foi feito com base nos dados divulgados recentemente pelo Censo 2022. Só no ano passado, a companhia negociou cerca de 840 mil I-RECs. Este ano, até o mês de junho, a Norte Energia já havia comercializado 809 mil certificados, sendo 145 mil certificados para unidades consumidoras em países da América Latina e para a Austrália. A iniciativa reforça o compromisso da empresa com o meio ambiente e contribui com a política ESG de clientes que queiram neutralizar suas emissões de carbono, independentemente do porte de consumo. (CanalEnergia - 24.07.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece no piso regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) termina mais uma semana no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já mais de dez meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 21.07.2023)
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ONS: Carga de energia do SIN deve terminar junho em 69.855 MW médios (MWmed), alta de 0,9%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar julho em 69.855 MWmed, alta de 0,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. A informação foi divulgada hoje pelo ONS, no mais recente boletim do Programa Mensal da Operação (PMO). No Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve ficar em 39.931 MWmed, redução de 1,5% em base anual de comparação. No Sul, ela deve alcançar 12.020 MWmed, queda de 0,4%. A estimativa do ONS é que no Nordeste a carga de energia alcance 11.702 MWmed, elevação de 4,9%, enquanto para o Norte a estimativa é de 7.202 MWmed, avanço de 11,6%. (Broadcast Energia - 21.07.2023)
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ONS: Revisão quadrimensal da carga está prevista para 10/08, mas pode ser antecipada

A segunda Revisão Quadrimensal da carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve ser divulgada no dia 10/08, mas as entidades que elaboram a projeção trabalham para antecipar essa data, informou o ONS. A revisão da carga é feita pelo ONS em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). (Broadcast Energia - 21.07.2023)
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ONS: CMO segue em R$ 0,00 por MWh em todos os subsistemas

O Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana de 22 a 28 de julho foi mantido em R$ 0,00 por MWh, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente boletim do Programa Mensal da Operação (PMO). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Ele permanece zerado desde o final de 2022, devido ao alto nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. (Broadcast Energia - 21.07.2023)
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ONS: ENA deve fechar julho em 88% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste

O ONS projeta que a Energia Natural Afluente (ENA) nos reservatórios das hidrelétricas que atendem ao Sistema Interligado Nacional (SIN) alcance 88% da média de longo termo (MLT) ao final de julho. Com isso, os reservatórios devem alcançar 83,7% de capacidade no período. No Sul, a estimativa é que a ENA seja de 144% da MLT, com o armazenamento chegando a 93,4%. Para o Nordeste, a estimativa é que a quantidade de água que chega aos reservatórios para se transformar em energia seja de 55%, com o armazenamento em 78,9%. Já no Norte a projeção é de ENA em, 76% da média histórica, com os volumes armazenados em 93,2%. (Broadcast Energia - 21.07.2023)
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Reservatórios do Sul crescem 0,4 p.p e contam com 92,5% da capacidade

O submercado da região Sul apresentou alta de 0,4 ponto percentual no nível de armazenamento dos reservatórios, com 92,5% da capacidade na última quinta-feira, 20 de julho, se comparado ao dia anterior. A região Sul aumentou 0,4 ponto percentual e operava com 92,5%. A energia armazenada marca 18.915 MW mês e a energia natural afluente (ENA) é de 17.008 MW med, equivalente a 88% da MLT. A região Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,1 p.p. e opera com 85,2% da capacidade. A energia armazenada somou 174.355 MW mês e a ENA 23.439 MW med, valor que corresponde a 91% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte apresentaram queda de 0,1 p.p. e operam com 94,2% da capacidade. A energia armazenada marca 14.412 MW mês e ENA é de 3.691 MW med, equivalente a 83% da média de longo termo armazenável no mês até o dia de ontem. A Região Nordeste contou com perdas de 0,1 p.p. está com 81,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 41.923 MW mês e a energia natural afluente computa 2.212 MW med, correspondendo a 57% da MLT. (CanalEnergia – 24.07.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Volkswagen fecha acordo com a Solar Coca-Cola para entrega de mais de 100 caminhões elétricos

A fabricante de automóveis Volkswagen (VW) fechou um acordo com a Solar Coca-Cola para a venda de 25 unidades de caminhões elétricos e a locação de outros 100 veículos. Os valores do acordo não foram divulgados. Em comunicado a VW informou que nesta negociação a empresa do ramo de bebidas vai se beneficiar do ganho de produtividade em capacidade de carga e economia de combustível para distribuir seus produtos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. (Broadcast Energia - 20.07.2023) 
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NeoCharge: Toyota responde por mais da metade dos veículos elétricos do País

A Toyota responde por mais da metade dos veículos elétricos do País, aponta levantamento feito pela NeoCharge, empresa de soluções para recarga desses veículos, com dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) referentes a maio. Conforme a pesquisa, 51,11% dos veículos no Brasil são da fabricante, com 76.401 unidades. A empresa é seguida pela Volto, com 12,9% dos veículos (19.285) e pela Caoa Chery, que responde por 8,29% da frota nacional (12.393). O levantamento considera veículos híbridos (101.896 unidades), híbridos plug-in (33.326) e totalmente elétricos (14.351), totalizando 149.483 veículos. (Broadcast Energia - 20.07.2023) 
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VoltBras capta R$ 12 mi e pretende impulsionar mercado de eletromobilidade

A VoltBras captou R$12 milhões em rodada séria A de investimento, liderada pela MSW Capital, através do fundo MSW MultiCorp2. Domo Invest, Perseo (CVC da Iberdrola Espanha) e EDP Ventures. Com o objetivo de trazer mais dinamismo e uma infraestrutura mais sólida ao mercado de eletromobilidade, a VoltBras possibilita a gestão de pontos de recargas de veículos através de plataforma white label que proporciona o total controle e liberdade para criar modelos tarifários personalizados e adaptados ao modelo de negócios e ao público de seus clientes. Com ele, é possível atualizar os custos em tempo real e acompanhar os lucros da rede de recargas, entre diversas outras possibilidades. Para os motoristas, a Voltbras possibilita acompanhar o histórico de recargas, planejar novos abastecimentos e desbloquear equipamentos para uso, tudo por meio de um aplicativo com a marca do cliente. Atualmente, a startup conta com diversos clientes, entre eles: Ipiranga, WeCharge, Neoenergia, Multiplan e EDP. Segundo CEO e fundador da VoltBras, Bernardo Durieux, o mercado de eletromobilidade no Brasil está em forte e constante crescimento. Por ter uma tecnologia customizável e compatível com diferentes fabricantes de carregadores, a VoltBras está em uma posição estratégica que permite aproveitar as oportunidades atuais, bem como as que vão surgir com o crescimento desse mercado. Ele ainda afirmou que com o investimento, a companhia pretende fortalecer ainda mais a sua tecnologia, promover a base atual e expandir o suporte de vendas para a conquista de novos clientes. (CanalEnergia - 24.07.2023) 
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Multinacional farmacêutica adota frota de carros elétricos no Brasil

A Galderma, multinacional especialista em soluções para cuidados com a pele, acaba de iniciar a implementação de uma frota de veículos elétricos no Brasil. O país é o primeiro da América Latina a realizar entregas dos produtos da companhia utilizando veículos de zero emissão. De acordo com Rogério Oliveira, Gerente de Logística e Customer Service da Galderma, a iniciativa reforça o compromisso da Galderma em estar cada vez mais alinhada aos pilares da agenda ESG. Nesta primeira etapa do projeto, que está sendo implementada em conjunto com a transportadora ExpertLog, a companhia irá operar uma frota composta por 15 veículos elétricos. Em comum, todos os veículos atuam na chamada “last mile”, trajeto entre o centro logístico e o destino final dos produtos, que irão circular por capitais do Sul, Nordeste, Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país. A meta, segundo a empresa, é ter 100% veículos elétricos circulando até 2024 para a entrega de produtos de estética, e para os produtos de RX e OTX expandir na medida que a infraestrutura para trajetos mais longos permitir. (Inside EVs - 23.07.2023) 
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Tesla indica mais cortes de preços e produção à frente

Os cortes de preços da Tesla não prejudicaram o crescimento do lucro da montadora no segundo trimestre tanto quanto alguns em Wall Street temiam. Ainda assim, o CEO da empresa, Elon Musk, alertou aos investidores ontem que ainda mais reduções podem ser necessárias e que a empresa diminuirá a produção neste terceiro trimestre, à medida que atualiza suas fábricas. A Tesla já cortou os preços iniciais nos EUA entre 14% e 28% este ano, dependendo do modelo. "Simplesmente não controlamos as condições macro", disse Musk a analistas. "Se as condições macro estiverem estáveis, acho que os preços ficarão estáveis. E se não estiverem estáveis, teremos que baixar os preços", afirmou, após a Tesla revelar crescimento no lucro do segundo trimestre. Musk alertou que a produção do terceiro trimestre "ficará um pouco mais baixa" à medida que a empresa atualiza suas fábricas durante o verão, mas indicou que isso não afetaria a capacidade da Tesla de atingir sua meta de entregar 1,8 milhão de veículos aos clientes este ano. A adoção da tecnologia de carregamento de veículos elétricos da Tesla, anunciada nos últimos meses por General Motors, Ford Motor e outras montadoras, expôs as vantagens de Musk no mercado de veículos elétricos, especialmente porque os rivais mostram sinais de aumento de estoque. (Broadcast Energia - 20.07.2023) 
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Stellantis quer revolucionar carros elétricos com bateria integrada

A Stellantis, que atua em várias frentes para acelerar o desenvolvimento de veículos elétricos mais acessíveis. E isso passa, naturalmente, pela evolução da bateria, seu item mais caro. Desenvolvido com a Saft French, o novo projeto integra em único módulo bateria, inversor e carregador para criar uma bateria mais eficiente. Isso promete aumentar a autonomia do carro elétrico, além de reduzir o custo final da bateria e liberar espaço no veículo. Apresentado como protótipo, chama-se Ibis (Intelligent battery integrated system) e tem como objetivo reduzir ainda mais a quantidade de componentes no veículo elétricos. Neste acumulador, as placas de marcha à ré são montadas o mais próximo possível dos componentes da bateria de íons de lítio para permitir que o sistema de controle produza diretamente a corrente alternada que impulsionará o motor. Como próximo passo, os engenheiros da Stellantis irão trabalhar no protótipo de carro elétrico para ser testado nas pistas de testes do grupo. O objetivo é trazer essas novas invenções ao mercado até o final da década. (Inside EVs - 21.07.2023) 
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Stellantis e Samsung: Construção de fábrica de baterias nos EUA

Stellantis e Samsung SDI anunciaram que assinaram um memorando de entendimento para estabelecer uma segunda fábrica de baterias nos Estados Unidos, sob a joint venture existente StarPlus Energy. Prevista para iniciar a produção em 2027, a planta pretende ter uma capacidade de produção anual inicial de 34 GWh. Em maio de 2022, a Stellantis e a Samsung SDI anunciaram seu compromisso de construir a primeira fábrica de baterias em Kokomo, Indiana. Com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2025, a usina terá produção anual de 33 GWh, acima da meta inicial de 23 GWh. “Esta nova instalação contribuirá para atingir nossa meta agressiva de oferecer pelo menos 25 novos veículos elétricos a bateria para o mercado norte-americano até o final da década”, disse o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, em nota conjunta das empresas sobre o anúncio. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Energias Renováveis

Energia solar tem custos em declínio

O crescimento da oferta acima do ritmo da demanda e o grande número de projetos lançados nos últimos anos baratearam o custo da energia solar. Com os preços de leilões abaixo do necessário para viabilizar projetos, os desenvolvedores buscaram o mercado livre com foco em arranjos com grandes consumidores. Entre eles, PPAs ou de autoprodução, neste caso com participação societária ou em consórcio para redução de encargos como a CDE, destinada a apoiar o setor. A queda no preço dos equipamentos também ajudou e já voltou ao patamar pré-covid, inclusive por conta do câmbio favorável. Já o preço da energia nos leilões no mercado regulado despencou de US$ 103 por MWh, em 2013, para US$ 17,62, em 2019. O último leilão de 2022 fechou em US$ 32,34. Com isso, projetos com construção ainda não iniciada, mais de 100 GW, perderam capacidade de alavancar investimentos. Parte deles deve aproveitar anistia da Aneel a projetos de renováveis com outorga de geração, que assinaram contratos de uso do sistema de transmissão (Cust), mas não entraram em operação comercial e, agora, podem rescindir outorga e Cust sem multas. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Pan American Energy: Investimento de R$ 3 bi em parques eólicos na BA

A argentina Pan American Energy (PAE) decidiu entrar no Brasil para implantar o maior complexo eólico do portfólio da companhia. Com atuação em cinco países da América Latina - Argentina, Bolívia, México, Paraguai e Uruguai -, a PAE vai investir R$ 3 bilhões na construção de parques eólicos que vão ocupar áreas em seis municípios no centro do Estado da Bahia: Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã. O investimento da PAE será aplicado nos parques eólicos e na infraestrutura do entorno, como a construção de estradas, melhoria de vias existentes e contrapartidas socioambientais - caso da contratação de mão de obra local, capacitação técnica e educação ambiental, além de cursos de formação e qualificação profissional. A companhia informa que começou a estudar a possibilidade de atuar no Brasil em 2020: “O Brasil é um player global forte na transição energética, com recursos naturais e um grande mercado”, diz Enrique Lusso, vice-presidente de desenvolvimento internacional da PAE. “Acreditamos que este é um bom momento para começar a atuar no país pelo nível de expertise da própria empresa. Nosso mandato no país é para crescer em renováveis por cerca de 30 a 40 anos. O primeiro investimento é na Bahia, mas não é o último. Acreditamos que temos conhecimento para atuar em outros mercados". (Valor Econômico - 21.07.2023)
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Alupar: Autorização para operação de parque eólico no RN

A Eólica do Agreste Potiguar I (EAP I), controlada pela Alupar Investimento, obteve autorização da Aneel para início da operação comercial do parque eólico AW São João, em Jandaíra, no Rio Grande do Norte. A EAP I é responsável por implantar e explorar o parque eólico, que é composto por seis unidades geradoras de 4,2 MW, totalizando potência instalada de 25,2 MW e garantia física de 14,1 MW médios. A fase de testes do parque eólico teve início em 6 de junho de 2023, atendendo ao SIN. No período, a empresa foi remunerada PLD (Submercado Nordeste) sobre a energia efetivamente gerada, acrescentou a Alupar em comunicado. (Valor Econômico - 21.07.2023)
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Neoenergia: Operação comercial de unidade geradora de usina é suspensa por dano em pá eólica

A Aneel decidiu suspender a operação comercial da unidade geradora 05, de 5,5 MW, da usina eólica Oitis 08, da Neoenergia. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 20. De acordo com nota técnica da agência reguladora, a decisão segue resolução que determina a suspensão em casos de ocorrência grave ou a indisponibilidade. Neste caso, a empresa comunicou a indisponibilidade em decorrência da queda de uma das pás do aerogerador desta unidade em dezembro de 2022 impactando o empreendimento, localizado em Dom Inocêncio, no Piauí, que soma 49,5 MW. A previsão inicial de retorno estava programada para março deste ano, mas foi adiada para 31 de agosto. No documento, a área técnica ressalta não tratar-se de medida punitiva e afirma que a operação comercial será restabelecida tão logo os reparos sejam concluídos e haja pedido por parte do agente. (Broadcast Energia - 24.07.2023) 
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Abeeólica: Geradores de energia eólica reforçam investimentos

Geradores e fornecedores de energia eólica estão reforçando investimentos para uma nova fase de arranque no setor de renováveis. Em outubro do ano passado, o governo federal ampliou a abertura do mercado livre de energia para empresas ligadas à alta tensão, que poderão escolher seus fornecedores a partir de 2024. De acordo com um levantamento da consultoria Exata Energia, até março de 2023, 48% da energia produzida por parques eólicos já foram destinados a consumidores do ACL. “Até 2029, teremos mais de 30,7 GW de projetos eólicos firmados com contratos no mercado livre”, afirma Elbia Gannoum, presidente executiva da Abeeólica. “E já podemos estimar um valor de mais de R$ 215 bilhões, em investimentos, nesses projetos”, diz Gannoum. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Cemig manifesta interesse por renovar concessões de três UHEs

A Cemig GT protocolou na quinta-feira, 20 de julho, a sua manifestação de interesse em prorrogar a concessão da UHE Sá Carvalho. O documento foi apresentado ao MME e à Agência Nacional de Energia Elétrica e segue o que determina o artigo 11 da Lei n° 12.783/2013. A prorrogação da concessão se daria no regime de Cotas de Garantia Física. A central tem potência instalada de 78 MW, com energia destinada ao serviço público, nos termos do Contrato de Concessão nº 01/2004, com vencimento em 27/08/2026. A manifestação também se dá pelo regime de Cotas de Garantia Física, das concessões das UHEs Emborcação (GO/MG, 1.192 MW) e Nova Ponte (MG,510 MW) de 1997. A meta, explicou a empresa, é de assegurar seu direito em eventual prorrogação do Contrato de Concessão nº 01/2004 e reafirmar o mesmo interesse no Contrato de Concessão nº 07/1997. E salientou que qualquer decisão sobre o tema somente ocorrerá após a divulgação pelo MME e pela agência reguladora de todas as condições para a prorrogação das concessões, que deverá ser submetida à deliberação da Governança da companhia. Mas destacou que essa manifestação de interesse não suspenderá a análise de alternativas legais, em andamento, para a prorrogação das concessões. (CanalEnergia - 24.07.2023) 
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Expansão dos serviços de assinatura de geração distribuída

O crescimento da geração distribuída vem rendendo negócios baseados em assinatura, sem instalação de placas solares. A Órigo oferece planos digitais de créditos de energia limpa para clientes residenciais e pequenas e médias empresas (PMEs), com programa de bônus por indicações de clientes. Produz mais de 260 MW de energia em fazendas solares, inseridos na rede da distribuidora local. A Juntos Energia também vende assinatura para PMEs com programa de descontos por indicação de novos clientes. Tem 8.000 assinantes ativos, com 20 mil usuários, serviços para geradores, com 23 MW de ativos de geração solar sob gestão, e rede de parceiros para atender usinas de mini (entre 75 kW e 5 MW) e microgeração (até 75 kW). Na Lemon, o serviço de assinatura de energia deve alcançar 10 mil clientes este ano. Funciona como um “aluguel” de um pedaço de usina próxima ao consumo e atende PMEs com conta mensal a partir de R$ 500. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Gás e Termelétricas

Abegás leva a consórcio de governadores do Nordeste propostas para desenvolver mercado de gás

Durante encontro com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) apresentou cinco propostas que serão levadas ao consórcio dos governadores do Nordeste, para melhorar o desenvolvimento do mercado de gás no Brasil. As propostas apresentadas são: a criação de corredores azuis em modais de transporte de carga e para ônibus municipais, em substituição ao diesel; a viabilização da exploração da margem equatorial; o aumento da oferta de gás nacional, viabilizando novos entrantes no mercado, para aumentar a competitividade da molécula; ampliação da infraestrutura de escoamento da produção, estação de tratamento de gás natural (UPGN) e gasodutos de transporte; e a viabilização de gás natural para a indústria química. (Broadcast Energia - 21.07.2023)
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Usina termelétrica Ibirité, da Petrobras, tem custo variável unitário revisado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acatou parcialmente pedido de revisão do Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica Ibirité, que pertence à Petrobras, segundo despacho publicado no Diário Oficial. A agência autorizou o CVU de R$ 531,47 por MWh, sem os custos fixos. Com essas despesas, o valor vai a R$ 596,78/MWh. O segundo valor vale até que a usina gere 656.541 MWh, montante necessário para a recuperação destes custos. Os valores deverão ser aplicados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação (PMO) após a publicação do despacho. (Broadcast Energia - 21.07.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre de energia tem migração recorde, mas indústria cobra regulação

O Brasil registrou recorde de migrações de consumidores ao mercado livre de energia no primeiro semestre, em meio a um cenário de preços baixos e maior oferta, mas a indústria tem reclamado da demora na regulamentação para adesão ao mercado livre a partir do ano que vem. Segundo dados antecipados à agência Reuters pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), entre janeiro e junho, o ambiente de contratação livre de energia ganhou 3.330 novas unidades consumidoras, recorde para o período e um avanço de 52% frente à primeira metade de 2022. (Folha de São Paulo – 21.07.2023)
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Abracel: Mais de 5 milhões de consumidores de baixa renda podem ter acesso a energia mais barata

Um estudo elaborado pela Abraceel estima que mais de 5 milhões de consumidores de baixa renda poderiam ter acesso a energia mais barata com o mercado livre de energia, com potencial redução entre 7,5% e 10% dos custos da conta de luz. Somadas, as mais de 14 milhões de unidades de consumo desse segmento equivaleriam a uma economia de R$ 880,9 milhões anuais. Se considerados todos os setores a economia projetada é de R$ 35,8 bilhões. Rodrigo Ferreira, presidente da Abraceel, explica que o estudo aponta a abertura do mercado livre para esses consumidores como um instrumento de justiça social, na medida em que o mercado livre existe há 20 anos e está restrito a grandes consumidores. “O cliente de baixa renda tem descontos que variam entre 10% e 65% na conta de luz. São 15 milhões assistidos por esse tipo de tarifa escalonada por faixas”, afirma. “Quando a gente faz uma análise de 33 distribuidoras, percebemos um volume muito grande de casos em que vale a pena o consumidor abrir mão do desconto e comprar energia no mercado livre porque o desconto que ele vai obter é maior do que o garantido pela política pública”, observa. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Abracel: Abertura integral do mercado de energia elétrica poderia acontecer em 2026

Realidade em mercados maduros, como Europa, Ásia e Oceania, a abertura integral do mercado de energia elétrica, o mercado livre, pode fazer parte do dia a dia dos consumidores brasileiros ainda nesta década. Na opinião de Rodrigo Ferreira, presidente executivo da Abraceel, essa mudança poderia, em grande parte, acontecer a partir de 2026. Hoje, só tem acesso ao ACL a unidade consumidora com demanda de, no mínimo, 500 kW. A abertura total depende ainda de decisões de governo. Uma das sinalizações sobre a necessidade de se adaptar ao novo contexto do setor elétrico está na proposta para renovar as concessões de distribuição, publicada pelo MME em 22 de junho para consulta pública. Na nota técnica 14/2023/SAER/SE, o MME contextualiza o novo ambiente de negócios em que a oferta descentralizada ganha espaço e coloca o consumidor como protagonista. Enquanto mercados mais maduros perseguem a descarbonização da matriz energética, Ferreira ressalta que a composição da matriz brasileira é um ativo em termos de sustentabilidade. “Quando se fala em transição energética, nosso desafio não é igual ao de Europa e Ásia, onde os mercados não são verdes, mas são descentralizados e digitalizados. Nosso grande desafio no que tange à eletricidade não é descarbonizar, é digitalizar e descentralizar, e é aí que entra o mercado livre”, afirma Ferreira. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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CCEE: PA e MG concentram a maior participação no ambiente aberto

O consumo de energia do mercado livre cresceu, de janeiro a maio, na comparação com os cinco primeiros meses do ano passado, em 22 Estados brasileiros e no Distrito Federal. O levantamento é da CCEE. O crescimento médio foi de 15,8%. Houve queda na Paraíba (-1,5%), em São Paulo (-0,2%) e, com destaque, em Pernambuco, onde recuou 6,2%. Não há dados de Roraima porque o Estado não é integrado ao SIN. No ranking da entidade, Pará e Minas Gerais despontam com a maior participação do mercado livre no consumo total de energia, com 57% e 53%, respectivamente. Maranhão com 45%, Paraná com 43%, São Paulo com 39% e Espírito Santo e Santa Catarina com 38%, cada, aparecem depois. No total de energia consumida do mercado livre nos primeiros cinco meses do ano, São Paulo absorveu 6.811 MWmed, Minas Gerais somou 3.997 MWmed, Paraná atingiu 1.865 MWmed e o Pará registrou 1.648 MWmed. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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CNI: Abertura do mercado de energia deve estimular novas migrações no setor industrial

Segundo Roberto Wagner Pereira, gerente de energia, saneamento e telecomunicações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o mercado livre já responde por aproximadamente 85% do consumo de energia elétrica no setor industrial. No ambiente aberto, estão concentradas as 10,5 mil maiores empresas do país. “A expectativa é que a abertura do mercado livre para todos os consumidores de alta tensão, a partir de janeiro de 2024, atraia mais de 25 mil indústrias que hoje estão no mercado cativo, o ambiente mais comum de comercialização e distribuição de energia”, diz Pereira. Pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) indica que o número de consumidores ligados em alta tensão que podem migrar para o mercado livre é de 6.277, dos quais 1.843 da classe industrial. “Isso representa 30,5% do total de consumidores da indústria”, afirma Jurandir Picanço Jr., consultor de energia da Fiec. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Grandes consumidores optam pela autoprodução

Vanguarda do processo de migração dos consumidores brasileiros para o mercado livre de energia, até pelo desenho da abertura, do topo para a base da pirâmide, as grandes corporações adotam a estratégia da autoprodução como alternativa para reduzir os custos e assegurar o acesso a energia limpa, com foco na descarbonização. As parcerias na modalidade PPA, envolvendo um produtor de energia renovável e um grande consumidor do mercado livre, ganham força porque reduzem os custos de suprimento energético das grandes corporações e porque trilham o caminho da descarbonização. Lucas Araripe, diretor de novos negócios da geradora Casa dos Ventos, explica que a autoprodução completa um tripé de competitividade do mercado livre para os grandes consumidores. A primeira perna é do preço da energia em si, 69% mais barata do que no mercado cativo de distribuição, segundo dados da OCDE divulgados pela Abraceel. A segunda decorre do fato de que as fontes renováveis, além de serem mais baratas, ainda contam com um desconto de 50% no CUST. E o tripé se completa, segundo Araripe, com isenções de encargos setoriais que beneficiam o autoprodutor. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Clientes residenciais terão que esperar abertura do mercado até 2028

Os clientes residenciais - aqueles conectados à baixa tensão e com consumo médio mensal de 0,5% kW - terão de esperar até pelo menos 2028 para terem acesso ao mercado livre, conforme o projeto de lei 414/2021, aprovado no Senado e em fase de recebimento de emendas na Câmara. A proposta, conforme analistas, não deve ter os mesmos níveis de redução de preço da energia experimentado pelos grandes consumidores, uma vez que o PL traz mecanismos para que a migração se dê de forma sustentável para as distribuidoras. Em linhas gerais, o PL discute a portabilidade da conta de luz e moderniza o marco regulatório do setor para ampliar o mercado livre, prevendo a separação do que é o preço do sistema e o que é a parcela de energia. O projeto está paralisado e, na avaliação de parlamentares, perde tração com o avanço da geração distribuída. Não há expectativa de aprovação em 2023. Para Marcos Madureira, presidente da Abradee, o prazo de cinco anos para a abertura total é necessário para que se adotem medidas que evitem que os que saem do mercado regulado deixem custos para os que ficam. Ele explica que a diferença entre os preços do mercado livre e do mercado regulado se deve, em parte, aos subsídios. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Relação com cliente será essencial para o futuro das distribuidoras

A respeito do processo de abertura do mercado livre de energia, os especialistas têm uma certeza: no novo cenário que se desenha para o setor de distribuição, que tende a ficar mais competitivo, levarão vantagem as distribuidoras que melhor se planejarem para as mudanças em curso, especialmente no que diz respeito às relações com os seus clientes. Com a dinâmica do movimento de retenção e de expansão da carteira, as distribuidoras terão o desafio de conhecer bem o perfil de consumo dos clientes para suprir as suas necessidades. “Novas configurações de negociação surgirão porque estamos falando de produtos e serviços diferentes”, acredita Franceli Jodas, sócia da consultoria KPMG. Na avaliação de Guilherme Lockmann, responsável pelo setor de Power & Utilities da consultoria Deloitte, as distribuidoras de energia terão a oportunidade de estabelecer uma relação de parceria com os clientes. Com base nas informações de consumo dos clientes que dispõem, poderão estimular o uso inteligente de energia, exemplifica. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Gestores defendem medidas para aperfeiçoar o mercado livre de energia

A permissão para a entrada de todos os consumidores de alta tensão no mercado livre de energia a partir de janeiro de 2024 gera a expectativa de maior concorrência entre as comercializadoras e de redução de custos na conta de indústrias e grandes varejistas, entre outros. No entanto, algumas definições regulatórias ainda precisam ser feitas para que haja uma determinação mais clara dos papéis dos atores desse ambiente e para se evitar inseguranças jurídicas. Para Victor Hugo Iocca, diretor de energia elétrica da Abrace, há preocupação com relação à situação dos subsídios às energias renováveis, hoje, em grande oferta no setor. Segundo ele, não faz mais sentido manter o mesmo desconto para os novos consumidores do mercado livre. Bruna Correia, do BMA Advogados, ressalta que, além do rateio dos subsídios, está em jogo a distribuição da conta de outros custos do setor como de energia de reserva, de potência e de rede. Com a saída de grandes consumidores de alta tensão da clientela das distribuidoras, esse peso tende a recair sobre o consumidor final de baixa tensão, que também deve migrar para o mercado livre no futuro. (Valor Econômico - 24.07.2023)
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Biblioteca Virtual

Entrevista com Joisa Dutra: "Modelo de formação de preços precisa mudar".

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