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IFE 5.766
Regulação
Aneel mantém repactuação de UHEs, mesmo com descontratação no ACR
A Agência Nacional de Energia Elétrica manteve as condições de repactuação do risco hidrológico das hidrelétricas Teles Pires, Jirau e Santo Antônio, ao avaliar os efeitos da descontratação de uma parte da energia comercializada no ambiente regulado, que foi considerada no acordo feito pelos geradores. Embora uma parcela dessa energia esteja agora no mercado livre, o consumidor do ACR continuará assumindo uma parte do risco de geração dos empreendimentos, em troca do pagamento de um prêmio pelo gerador. A Aneel justificou a decisão alegando que é papel da agência garantir a segurança regulatória e a previsibilidade dos contratos. O argumento é que a regulação existente não restringia a descontratação da energia de usinas repactuadas ou previa revisão das condições de repactuação, em razão da redução contratual. A Companhia Hidrelétrica Teles Pires negociou em 31 de março de 2017 o risco dos contratos regulados da usina, no total de 778,0 MW médios comercializados em leilão de energia nova. Em maio daquele ano, a empresa descontratou 202,115 MW médios, reduzindo em 25,979% o total contratado, por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova (MCSDEN) A4+. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoAneel aprova metodologia de Revisão da RAG
A Aneel aprovou a metodologia de revisão da Receita Anual de Geração (RAG) e do Fator X das usinas hidrelétricas enquadradas no regime de cotas instituído pela Lei nº 12.783/2013. A RAG é formada pela soma das parcelas de Gestão de Ativos de Geração para investimentos em melhorias (GAG Melhorias) e operação e manutenção (GAGO&M), do Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis (Caimi), encargos e prêmios ou descontos pela qualidade do serviço prestado. A primeira revisão da receita, que ocorre a cada cinco anos, foi feita em 2018. As regras estabelecidas passaram agora por alterações, após processo de consulta pública. O resultado global da variação da GAG por empresa, já atualizado pelo IPCA de junho, resultou em correção de 1,6% com trajetória, totalizando R$ 3,1 bilhões. Os valores são diferenciados, com variações negativas, como a da Celgpar, de -9,5%; e também positivas, como a da Chesf, de 2,9%. A lista da Aneel inclui no total 13 geradoras com empreendimentos em regime de cotas. A agência também estabeleceu um Fator-X de 0,7038% a ser descontado da GAG O&M. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoAneel libera mais de 98 MW entre operação comercial e em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início de operação comercial, a partir de 18 de julho, as unidades geradoras UG4 e UG5, da EOL Ventos de São Vitor 13, que juntas somam 9,8 MW de capacidade instalada e a UG1, da EOL Ventos de São Vitor 12, de 6,2 MW, ambas localizadas no estado da Bahia. Além dessas, a Aneel também liberou a UG6, da EOL Serra do Seridó VII, de 5,5 MW, no estado da Paraíba. As unidades geradoras UG1 a UG8, da UFV AC XXI, que juntas somam 39,4 MW, no estado de Minas Gerais e as unidades UG1 a UG3, EOL Cajuína A6 (Antiga Ventos de Santa Tereza 13), que somam 17,1 MW de capacidade instalada, no estado do Rio Grande do Norte. Para operação em teste, a agência liberou a UG5, da EOL Ventos de Santa Leia 01, de 4,5 MW e a UG5, da EOL Ventos de Santa Leia 14, de 4,3 MW, ambas no estado do Rio Grande do Norte. No estado do Piauí, a agência autorizou a unidade geradora UG8, EOL Ventos de São Roque 06, de 5,7 MW e UG1, da EOL Ventos de São Roque 07, de 5,7 MW de capacidade instalada. As deliberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 18 de julho. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoMiniCom/Juscelino: Portaria sobre compartilhamento de postes com elétricas deve sair em agosto
A portaria interministerial que criará a política nacional de compartilhamento de postes, que atenderá as provedoras de internet e as distribuidoras de energia, deve ser publicada até agosto, disse o ministro das Comunicações Juscelino Filho. Segundo ele, a questão está em avaliação no Ministério de Minas e Energia (MME), e recebeu novas contribuições de agentes dos setores envolvidos e com prefeitos de capitais e grandes cidades que pediram para discutir o assunto. “A gente tá avançando bem nessa questão, está bem alinhado”, comentou ao dizer que na última semana teve reunião com o ministro Alexandre Silveira para tratar desse tema. Recentemente, o ministro das Comunicações já havia antecipado que o programa, segundo ele, se chamará Poste Legal e terá princípios como isonomia entre os solicitantes de uso dos postes, transparência no atendimento e remuneração pelo uso baseado em custo. A declaração aconteceu na cerimônia de abertura da Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia, Automação e Conectividade (Fiee), em São Paulo. (Broadcast Energia - 18.07.2023)
Link ExternoTransição Energética
Transição energética é a real independência do Brasil, avalia Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em sua live semanal que o processo de energética pode representar a real independência do Brasil. Ele falou diretamente de Bruxelas, na Bélgica, onde participou da 3ª Cúpula Celac-União Europeia. Lula ressaltou, entre outros temas, que a ambição mundial em torno do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas são dois temas que trazem uma oportunidade que ele classificou como excepcional ao país. De acordo com Lula, o hidrogênio verde é quem traz essa chance ao Brasil e que não pode ser jogada fora. “Esse é o século da verdadeira independência do Brasil”, declarou. “O país está ficando ainda mais importante para o mundo em função da clareza cada vez maior da sua relevância na questão ambiental e da transição energética”, ressaltou. Outro aspecto que pode ajudar o país nesse processo é o discurso da União Europeia sobre estimular os países que possuem minerais e introduzirem processos de transformação desses recursos ao invés de apenas exportarem essas commodities básica. Com isso, continuou o presidente, a meta é convocar os países a investirem e financiarem essas plantas no país. Nesse contexto estão minerais que estão ligados à transição energética. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoHaddad faz ajuste no 'Combustível do Futuro'
Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil) discutiram nesta terça-feira, 18, os últimos detalhes do programa "Combustível do Futuro", que estabelece metas e compromissos para a redução de emissões de carbono pelo setor de transportes do País. Haddad sugeriu um ajuste na política para o diesel verde. O texto atual do projeto estabelece uma escala de metas para a participação desse combustível no total de diesel comercializado no País, começando com 1% em 2027 e chegando a 3% em 2037. O ministro da Fazenda prefere que o porcentual seja definido anualmente pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), desde que obedecendo ao mesmo intervalo entre 1% e 3%. Haddad teria concordado com as demais mudanças propostas no projeto de lei. (Broadcast Energia - 19.07.2023)
Link ExternoCrédito de carbono no Tocantins já é realidade
O Tocantins tornou-se o primeiro estado brasileiro a negociar seus créditos de carbono no mercado internacional. O processo envolve um projeto de qualificação e certificação do Programa de REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação) e foi assinado com a Mercuria Energy Trading, da Suíça. De acordo com o governo estadual, o Tocantins vem se preparando há 15 anos para a iniciativa. As etapas iniciais podem somar investimentos de até R$ 40 milhões. Esse valor inclui R$ 20 milhões sinalizados pela Mercuria em serviços técnicos para o cumprimento dos requisitos de qualificação em um padrão internacional e geração de créditos de carbono, e entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões adicionais no registro desses créditos. (Além da Energia – 19.07.2023)
Link ExternoVotorantim: Acordo com IFC visando redução de emissões
A Votorantim Cimentos anunciou um acordo de financiamento de US$ 150 milhões (R$ 719,9 milhões) com a IFC, membro do Banco Mundial, para ampliar o coprocessamento de combustíveis alternativos em sua fábrica de Salto de Pirapora, a 121 km de São Paulo. O coprocessamento é a substituição do combustível fóssil usado nos fornos para a fabricar o cimento, normalmente coque de petróleo, por materiais como biomassa, cavaco de madeira, carvão vegetal, pneus usados e lixo sólido urbano. A empresa tem a meta de elevar globalmente o uso de combustíveis alternativos ao coque de petróleo para 50% até 2030. A emissão de gás carbônico da VC é atualmente de 579 quilos por tonelada de cimento. Se conseguir reduzir para 530 quilos, o acordo com a IFC prevê queda no custo financeiro do empréstimo, que vai durar 10 anos. A VC quer fazer cimento carbono-neutro até 2050. (Valor Econômico - 20.07.2023)
Link ExternoEUA e Índia avançam em parceria para energia limpa
A secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm, e o ministro de Petróleo e Gás Natural da Índia, Hardeep Singh Puri, realizaram a terceira reunião ministerial da Parceria Estratégica de Energia Limpa EUA-Índia, lançada em setembro de 2021. Este esforço concentra esforços do governo, da indústria e de outras partes interessadas promover a segurança energética, a inovação em energia limpa e os esforços de descarbonização para apoiar a transição energética e, ao mesmo tempo, garantir o acesso à energia limpa. Abaixo está a declaração conjunta divulgada pelos Estados Unidos e Índia. No dia 18 de julho, a reunião ministerial da Parceria Estratégica de Energia Limpa EUA-Índia (SCEP) foi realizada entre o Ministro Indiano de Petróleo e Gás Natural Sua Excelência Hardeep S. Puri e a Secretária de Energia dos EUA Jennifer M. Granholm em Nova Delhi. Durante a reunião, as partes observaram a crescente importância da cooperação bilateral em energia entre os países, destacando a importância crítica do engajamento bilateral em energia limpa e as conquistas do SCEP no fortalecimento da segurança energética, criando oportunidades para inovação em energia limpa, abordando a mudança climática e criando oportunidades de geração de empregos. Nesse contexto, as partes saudaram o crescente comércio de energia entre os países, que vem alcançando novos patamares consistentemente, e saudaram as parcerias comerciais facilitadas pelo SCEP. (EE Online – 19.07.2023)
Link ExternoEmpresas
Petrobras: Jean Paul Prates afirma que empresa não está em crise com o MME
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse não existir qualquer crise institucional com o MME em relação à produção de gás natural. Segundo ele, o papel do ministro é de cobrar e supervisionar os setores, até pelo fato do governo ser o acionista majoritário da companhia. “Não existe crise e nem retórica de crise. Temos que acabar com essa ideia de que o ministro [Alexandre Silveira] está brigando. Ele tem que cuidar de tudo. Ele tem direito de fazer cobranças e eu respeito todos os ministros”, afirmou em entrevista a jornalistas no Centro de Pesquisas da Petrobras. Segundo Prates, a companhia tem como objetivo produzir petróleo e gás, e agora a transição energética: “Vamos atrás do gás onde ele estiver”. (Valor Econômico - 19.07.2023)
Link ExternoPetrobras: Diretor financeiro afirma que estatal não está discutindo recompra da Vibra
O diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Sergio Caetano Leite, disse que a empresa não está discutindo no momento a recompra da Vibra, antigo braço de distribuição de combustíveis (que era chamada de BR Distribuidora), privatizada em 2019. A Petrobras saiu totalmente do controle da empresa em 2021, mas o processo previu a assinatura de um contrato de uso da marca BR nos postos por dez anos. Segundo Leite, vários fundos de investimento estão comprando ações na expectativa de que a petroleira recompre a Vibra, mas essa operação não está em debate na companhia. O que a Petrobras vem analisando, segundo Jean Paul Prates, presidente da companhia, é como desfazer a assinatura do contrato de marca “de forma inteligente”. “Estamos analisando [a revisão do contrato de marca] com parcimônia e tranquilidade. Bater na mesa é muito fácil. Vamos analisar com eles”, disse Prates, em entrevista sobre o balanço dos seis meses de gestão na companhia. Ele ressaltou que a Vibra é o principal cliente e que o que se quer é estabelecer um “diálogo de parceria”. (Valor Econômico - 19.07.2023)
Link ExternoWEG: Segmentos de transmissão e distribuição elevam receita da empresa
Impulsionada pelos grandes projetos de transmissão e distribuição de energia no Brasil e no exterior, a WEG apresentou um resultado no segundo trimestre de 2023, com melhoria no desempenho da receita e números de rentabilidade mais altos do que o esperado pelo mercado. Em termos dinâmicos, o período não foi muito diferente na comparação com o período anterior, com lucro líquido somando R$ 1,3 bilhão, aumento de quase 50% em relação ao mesmo período do ano passado, e a receita avançando 14%, para R$ 8,2 bilhões. O diretor financeiro da companhia, André Rodrigues, explica que o resultado tem a ver, entre outras coisas, com a forte demanda em renováveis. Estes projetos de geração têm cada vez mais necessidade de linhas para escoar a produção para os centros consumidores. No Brasil, são esperados grandes leilões que devem ocorrer até o início de 2024. “Em relação aos segmentos de transmissão e distribuição, a perspectiva é que essa dinâmica vai continuar positiva. A WEG tem antecipado estes movimentos investindo em capacidade. Fizemos a aquisição da fábrica de Betim (MG) e estamos expandindo a capacidade nesta fábrica”, explica Rodrigues. (Valor Econômico - 20.07.2023)
Link ExternoCemig investe R$ 50 mi para modernizar parque de medidores
A Cemig investe R$ 50 milhões para substituir 600 mil equipamentos antigos por medidores mais modernos e tecnológicos até o final deste ano. De janeiro a junho deste ano, já foram substituídos mais de 340 mil equipamentos, e a companhia ainda vai visitar mais 260 mil unidades consumidoras nos próximos meses. A iniciativa acontece em toda a área de concessão da Cemig e vai se estender até dezembro. O objetivo da ação é manter o parque de medidores renovado, com equipamentos modernos e que proporcionam benefícios para os clientes e para a companhia, como a agilidade e segurança do processo de medição e leitura, além de facilitar o acompanhamento por parte dos consumidores. A substituição dos medidores está amparada pelo artigo 228 da resolução Aneel 1000, de 07/12/2021, que prevê que a distribuidora “é responsável por instalar, operar, manter e arcar com a responsabilidade técnica e financeira dos medidores e demais equipamentos de medição para fins de faturamento em unidade consumidora e em distribuidora a ela conectada”. Diante deste cenário, somente na capital e na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), até dezembro deste ano, serão 105 mil equipamentos substituídos pela Cemig, totalizando um investimento na região de aproximadamente R$ 10 milhões por parte da companhia. (CanalEnergia - 19.07.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Dcide: após três semanas de alta, índice de longo prazo de energia convencional volta a cair
Após três semanas consecutivas de alta nos preços de referência para a energia de longo prazo (2024-2027), houve queda no índice referente à fonte convencional, segundo levantamento da consultoria Dcide. O indicador foi medido em R$ 88,00 por MWh, o que corresponde a uma redução de 0,46% em relação aos R$ 88,40/MWh anotados na semana anterior. Na comparação mensal, no entanto, o indicador segue registrando alta, de 0,56%, enquanto em relação com o mesmo período de 2022 houve baixa de 47,40%. Já no índice de energia incentivada de longo prazo com desconto de 50% na tarifa fio, a alta se manteve. A consultoria mediu R$ 118,81/MWh, aumento de 0,46% frente os R$ 118,27/MWh da semana passada. Em um mês, o aumento foi maior, de 3,32%, enquanto em um ano o indicador segue apresentando queda, desta vez, de 41,52%.O indicador considera a energia proveniente de usinas eólicas, solares, biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas. (Broadcast Energia - 19.07.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Braspress testa eletrificação da frota para entregas em São Paulo
A empresa de logística Braspress incluiu 30 veículos elétricos na sua frota que faz entregas pela cidade de São Paulo e, em um ano, economizou mais de 40 mil litros de combustível. De acordo com a transportadora, os elétricos apresentam, em média, um custo por quilômetro cerca de 30% menor em comparação aos veículos tradicionais. “Notamos uma considerável redução no consumo de combustível. Além disso, os custos de manutenção também foram reduzidos”, comenta o diretor de frotas da Braspress, Urubatan Helou Jr. Para a iniciativa da Braspress, foram instalados pontos de recarga e softwares para mensurar o consumo energético. Os veículos são abastecidos na capital paulista, em local onde também são realizados o armazenamento, entrega e coleta das encomendas. Com um número mais significativo de veículos elétricos em operação, a transportadora estuda otimizar o sistema de logística e abastecimento para o futuro. (epbr - 19.07.2023)
Link ExternoGM promete acelerar produção de VEs no 2º semestre
A GM tem um plano ambicioso para acelerar a produção e as vendas de carros elétricos globalmente. No entanto, durante o primeiro semestre os números de entregas não foram tão favoráveis nos Estados Unidos. Mas agora, a montadora norte-americana quer recuperar o tempo perdido e aumentar sensivelmente a produção de veículos elétricos neste segundo semestre. Uma matéria do Detroit Free Press relata que a GM está se preparando para isso com a ampliação da capacidade de produção de baterias, entre outras medidas. (Inside EVs - 19.07.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Lula: Quem pode produzir o hidrogênio verde que a Europa precisa é a América do Sul
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as questões climáticas e energéticas despertaram o interesse da União Europeia em investir nos países sul-americanos, destacando que a América do Sul é capaz de produzir o hidrogênio verde que a Europa necessita. Durante a reunião de cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com a União Europeia, ele ressaltou a importância de aproveitar essa oportunidade. (Broadcast Energia - 19.07.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
BB inaugura 12º usina solar em Goiás e chega a 43,5 GWh gerados desde 2020
O Banco do Brasil inaugurou na segunda-feira a 12ª usina de energia solar do banco, em Iaciara (GO). O empreendimento tem capacidade instalada de 2 GWh por ano, e vai gerar energia que compensará o consumo de 28 agências do banco no Estado. O BB calcula que deixarão de ser emitidas 58 toneladas de gás carbônico por ano. O banco começou a inaugurar usinas para suprir a demanda das agências em 2020, e desde então, elas geraram cerca de 43,5 GWh, evitando a emissão de mais de 4,2 mil toneladas de CO2. Segundo o BB, isso equivale ao plantio de 30 mil árvores. Ao todo, o banco compensa o consumo de energia de 781 agências em nove Estados e no Distrito Federal através das usinas. O banco espera que ao longo dos 15 anos do contrato das usinas, reduzirá em aproximadamente R$ 16 milhões o desembolso com energia elétrica. Em outro projeto, iniciado em 2019, o banco público leva energia limpa para grandes prédios, com a migração para o chamado mercado livre de energia. Ao todo, 63 deles já foram transferidos para o sistema, em um modelo que prevê a aquisição certificada de energia de fontes 100% renováveis. (Broadcast Energia - 19.07.2023)
Link ExternoUnioeste terá campus autossuficiente em energia
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná inicia nos próximos dias a geração de energia fotovoltaica por meio de painéis solares em Foz do Iguaçu, no Oeste. Esse será o primeiro campus universitário autossuficiente em relação à energia. A usina recebeu investimento de R$ 1,04 milhão, aprovado no Programa de Eficiência Energética da Copel (PR). De acordo com o reitor Alexandre Weber, a Unioeste desenvolveu um projeto de eficiência energética que contempla todos os campi da instituição. A proposta vai além da geração de energia por uma fonte sustentável, envolve ações de economia de energia e ações de conscientização e divulgação socioambientais. Com a usina em funcionamento, o objetivo é gerar toda a energia utilizada no próprio campus com a instalação de 572 painéis solares de 550 Watts. Além da usina, e de ações de conscientização para consumo eficiente, a Universidade fará a troca de 2.505 lâmpadas fluorescentes por lâmpadas e luminárias com tecnologia LED. Outras três universidades estaduais, a UEL, a UEM e a Unicentro, já produzem energia fotovoltaica há mais de três anos. Todas foram contempladas no Programa de Eficiência Energética da Copel. (CanalEnergia - 19.07.2023)
Link ExternoEDP Renováveis implantará usina solar de 2 MW na sede da Lufthansa Technik Puerto Rico
A EDP Renováveis (EDPR) fechou um contrato com a Lufthansa Technik Puerto Rico (LTPR) para instalar um sistema de energia solar fotovoltaica com 2 megawatts (MW) no telhado da unidade da empresa de aviação na cidade de Aguadilla. A estrutura fornecerá entre 95-100% das necessidades anuais de energia do local e economizará mais de US$ 10 milhões em custos operacionais. O sistema também vai gerar, aproximadamente, 3 milhões de kWh por ano, reduzindo 2.126 toneladas métricas de emissões de carbono, anualmente, nas próximas duas décadas. (Broadcast Energia - 19.07.2023)
Link ExternoOmega e EDF Renewables assinam memorando para permuta de participações em ativos
A Omega Energia informou em comunicado ao mercado nesta terça-feira, 19 de julho, que assinou com a EDF Renewables memorando de entendimentos em bases não vinculantes, relacionado a potencial operação de permuta de participações societárias detidas pelas companhias nas sociedades dos ativos do Complexo Solar Pirapora e do Complexo Eólico Ventos da Bahia. De acordo com o comunicado, caso a negociação se concretize, a Omega passará a deter 100% das participações societárias dos ativos de Ventos da Bahia – incluindo as Fases 1, 2 e 3 e a EDFR passará a deter 100% das participações societárias dos ativos do Complexo Solar Pirapora, também incluindo as fases 1, 2 e 3, encerrando as joint ventures entre as duas. O complexo solar Pirapora tem 400 MWp e fica na cidade de mesmo nome em Minas Gerais. Em dezembro de 2018 a Omega comprou 50% do empreendimento. Já o complexo eólico Ventos da Bahia, que está em operação desde 2017, tem potência de 365 MW e fica localizado no município de Mulungu do Morro e Bonito. A Omega adquiriu 50% das fases 1 e 2 em dezembro de 2020 e em julho de 2021 foi a vez da fase 3. Segundo o memorando, não há direito ou obrigação das partes em realizar a potencial operação, sendo que isso só existirá caso elas decidam celebrar documentos definitivos e vinculantes relacionados a negociação.
Link ExternoReceita de UHEs cotistas cai, mas tarifa aumenta para R$168,71/MWh
A Receita Anual de Geração (RAG) das usinas hidrelétricas em regime de cotas sofrerá uma redução de 5,94% nos próximos 12 meses, caindo de R$ 10,466 bilhões para R$ 9,844 bilhões. Por outro lado, a tarifa que o consumidor do mercado regulado pagará, incluindo tributos, aumentou de R$ 145,41/MWh para R$ 168,71/MWh. A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou a RAG para o período 2023/2024, sendo influenciada pela mudança de algumas usinas do regime de cotas para o de Produção Independente de Energia, devido à privatização da estatal gaúcha CEEE-G. A descotização das UHEs da Eletrobras também teve papel significativo no resultado, com 80% da potência cotizada em 2023 sendo proveniente das usinas da empresa, que sairão completamente do regime atual em 2026. Este ciclo contará com 59 empreendimentos recebendo a RAG, incluindo usinas com concessões prorrogadas em 2013, as operadas por designação, a UHE Três Irmãos e um grupo de 29 usinas licitadas em leilões de 2015 e 2017. O pagamento da outorga das UHEs leiloadas corresponde a 37,9% da receita homologada, e os custos de gestão dos ativos de geração delas a 13,5%. O transporte (transmissão) representa 20,9% da receita, enquanto a GAG das usinas com concessões prorrogadas, temporárias e de Três Irmãos soma 24%, e o restante refere-se a outros custos. (CanalEnergia - 18.07.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Petrobras: Redução de 7,1% no preço do gás natural
A Petrobras anunciou a redução nos preços do gás natural para as distribuidoras, em média, em 7,1%, medida que passa a vigorar a partir de 1º de agosto. A queda nos preços considerou a variação da cotação da molécula e do transporte por dutos. Os contratos de gás da estatal são atualizados a cada três meses e a redução foi motivada por critérios técnicos, segundo a companhia, mas a queda nos preços acontece em meio a divergências explícitas entre o MME e a companhia sobre a política para o gás natural no país, discussões essas que se desenrolam desde o início do atual governo. As atualizações contratuais são vinculadas às oscilações do petróleo tipo Brent e da taxa de câmbio em relação ao trimestre anterior. No último trimestre, o petróleo teve queda de 3,8% e o câmbio, alta de 4,8%. Com a atualização, o preço do gás natural vendido pela Petrobras para as distribuidoras acumula redução de 25% nos preços em 2023, disse ontem o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em entrevista à imprensa sobre os seis primeiros meses da gestão dele à frente da companhia. (Valor Econômico - 20.07.2023)
Link ExternoANP: Investimentos em exploração vão atingir R$ 21 bi até 2027, sendo 29% em 2023
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) informou que, até 2027, as petroleiras que operam no País vão investir R$ 21 bilhões somente na fase de exploração, etapa que precede a produção. Desse total, R$ 5,6 bilhões de reais (29%) estão previstos para ocorrer em 2023 e R$ 7 bilhões (34%) em 2024, informou a ANP. As informações foram apresentadas nesta quarta-feira durante apresentação do "Relatório Anual de Exploração 2022 - Diagnóstico e Perspectivas da Exploração de Petróleo e Gás Natural no Brasil". Segundo o relatório, o número de notificações de descobertas no Brasil aumentou aproximadamente 54% no ano passado quando comparado ao ano de 2021. Foram 20 notificações em 2022, contra 13 no ano anterior. (Broadcast Energia - 19.07.2023)
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