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IFE
13/07/2023

IFE 5.761

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
13/07/2023

IFE nº 5.761

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.761

Regulação

Congresso derruba veto que reduziria recursos para eficiência e P&D

O Congresso Nacional derrubou veto ao dispositivo da Lei 14.514, de 2022, que mantém até 31 de dezembro de 2025 o percentual mínimo de 0,5% da receita operacional líquida das distribuidoras para aplicação nos programas de pesquisa e desenvolvimento e de eficiência energética do setor elétrico. A lei é resultante da Medida Provisória 1.133, que autoriza a exploração de minérios nucleares pela iniciativa privada, em parceria com a Indústrias Nucleares do Brasil. O veto do ex-presidente Jair Bolsonaro com o argumento de que a prorrogação de 2022 para 2025 “postergaria as receitas da União que podem apresentar impacto orçamentário e prejuízo ao alcance das metas fiscais” foi rejeitado na sessão desta quarta-feira, 12 de julho. Foram vetados 47 dispositivos da lei, mas o Congresso conseguiu apreciar hoje apenas o que trata do percentual a ser aplicado em P&D e eficiência. (CanalEnergia - 12.07.2023)
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Aneel aprova regras para rescisão de contratos de usinas renováveis sem multas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as regras para a rescisão amigável de contratos entre usinas de energia renovável, como eólica e solar, e empresas de transmissão de energia, sem a aplicação de multas. Essa medida, conhecida como "Dia do Perdão", tem o objetivo de resolver um impasse no setor devido ao fim dos subsídios para esses empreendimentos. A lei que determinou o fim dos benefícios previa um prazo de transição, mas muitos projetos não foram iniciados. As regras aprovadas pela Aneel estabelecem os procedimentos para a rescisão dos contratos e a postergação do prazo de implantação das usinas. Além disso, foi sugerida a criação de um mecanismo de compensação de sobras e déficits para incentivar a adesão ao programa de "anistia". A diretoria da Aneel descartou a abertura de uma segunda fase de consulta pública sobre o tema. (Broadcast Energia - 11.07.2023)
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Aneel discute expansão sobre efeitos da expansão da geração distribuída no sistema elétrico

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está buscando contribuições para alterar as regras relacionadas à micro e minigeração distribuída (MMGD) no planejamento e operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) e na formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou o aumento significativo da participação da MMGD na oferta de energia elétrica, principalmente por meio da energia solar. A Aneel está recebendo contribuições até 18 de agosto e reconhece a necessidade de medidas operacionais para lidar com os impactos dessa realidade nas variáveis do setor elétrico, como demanda de pico, custo operacional e oferta de potência. (Broadcast Energia - 11.07.2023)
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Aberta Tomada de Subsídios sobre o aprimoramento dos mecanismos de garantias dos CUST

Na última sexta-feira (7/7), foi aberta a Tomada de Subsídios nº 11/2023, com o intuito de obter subsídios da sociedade a respeito dos mecanismos de aporte de garantias para a celebração dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão - CUST entre os usuários do sistema de transmissão e o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS. A necessidade desses aprimoramentos de forma urgente foi identificada no âmbito da Consulta Pública nº 52/2022, sob relatoria do Diretor Hélvio Guerra. Dada a urgência no tema e considerando o fato de que o ONS já realizou consulta sobre o tema, o prazo de contribuições estabelecido é de 20 dias, terminando em 26/7 deste ano. (Aneel - 12.07.2023)
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Cogen: mudança em portaria poderia adicionar 2 mil GWh/ano em energia de cogeração

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) levou ao Ministério de Minas e Energia (MME) o pedido para alterar a Portaria 564/2014 da Pasta para possibilitar que empresas que produzem energia a partir de rejeitos de sua produção, a chamada cogeração, possam comercializar 100% de sua geração no mercado livre (ACL). A estimativa da entidade é que a medida destrave a 2 mil gigawatts-hora (GWh) adicionais este ano para o Sistema Interligado Nacional (SIN). O pleito foi levado ao secretário de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, em reunião na semana passada. A mudança solicitada é a retirada da obrigatoriedade para que aproximadamente 30% da energia gerada neste modelo tenha que ser destinada ao Mercado de Curto Prazo (MCP), no qual ela é negociada ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que está atualmente em R$ 69,04 por megawatt-hora (MWh). (Broadcast Energia - 11.07.2023)
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Abeeólica: decisão pró-rescisão amigável da Aneel ajuda a equalizar problemas de empreendedores

A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) comemorou a decisão da Aneel de permitir a rescisão amigável de contratos de uso do sistema de transmissão para empreendimentos de geração que não poderão ser concluídos. A associação considera essa medida importante para equalizar os problemas enfrentados pelos empreendedores e viabilizar projetos que estavam restritos. Embora alguns pontos do pleito não tenham sido totalmente atendidos, a Abeeólica considera o calendário proposto adequado para o setor. (Broadcast Energia - 11.07.2023)
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Transição Energética

Comissão de Meio Ambiente do Senado discute regulação do mercado de carbono

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado brasileiro promoveu audiência pública interativa (que permite a participação online de cidadãos) para discutir o Projeto de Lei (PL) 412/2022. O PL tem como objetivo regulamentar o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE) e demais assuntos que tramitam conjuntamente. A proposta contempla a segurança jurídica de todos os integrantes do mercado de créditos de carbono. De relatoria de Leila Barros (PDT-DF), o projeto prevê que empresas ou iniciativas tenham a possibilidade de neutralizar as emissões de gases causadores do efeito estufa por meio da compra de créditos de carbono. O Projeto de Lei 412/2022, em tramitação desde novembro de 2022, cita a importância da transição para uma economia baseada na baixa emissão de carbono. A regulamentação do mercado de carbono vai de encontro à urgência das razões ambientais e, ao mesmo tempo, surge como alternativa para o uso de combustíveis fósseis, um dos principais responsáveis pelos gases causadores do efeito estufa. (Além da Energia – 12.07.2023)
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Mercado voluntário de carbono avança para tomada de medidas práticas

A McKinsey, que coordena o conteúdo da Iniciativa Brasileira para o Mercado Voluntário de Carbono, declarou recentemente que o projeto tem avançado e está na etapa de implementação de ações. De acordo com a instituição, a proposta central é potencializar o financiamento da restauração florestal e a geração de benefícios socioeconômicos para o Brasil, a partir da geração de créditos de carbono. O mercado voluntário de carbono é uma iniciativa que envolve ações voluntárias de empresas que possuem metas climáticas para neutralizar suas emissões. De acordo com a McKinsey, o Brasil tem potencial para liderar a agenda voluntária global do mercado de carbono, uma vez que concentra 15% da oferta de soluções naturais. Ou seja, o país consegue contribuir efetivamente para um crescimento sustentável e inclusivo. Comparado a outros países, como Peru (4%) e Estados Unidos (3%), isto significa a existência de mercado de até US$ 26 bilhões. (Além da Energia – 13.07.2023)
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UE dá sinal verde para novas metas de eficiência energética

Os deputados do Parlamento Europeu aprovaram a mais recente Diretiva de Eficiência Energética, já acordada com o Conselho Europeu, que estabelece novas metas de poupança de energia para 2030, no âmbito do European Green Deal. A lei estabelecerá metas de economia de energia no consumo de energia primária e final na UE. Com a diretiva, os estados membros terão que garantir coletivamente uma redução no consumo de energia de pelo menos 11,7% a nível da UE até 2030 (face às projeções do Cenário de Referência 2020). Um mecanismo de monitoramento e execução acompanhará esse objetivo para garantir que os Estados membros cumpram suas contribuições nacionais para essa meta obrigatória da UE. (Smart Energy – 12.07.2023)
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IRENA: diversificação na mineração poderá sustentar transição energética

Relatório divulgado pela Agência Internacional de Energias Renováveis sinaliza que a diversificação da cadeia reduzirá riscos, embora não exista escassez. Segundo o documento ‘Geopolitics of the Energy Transition: Critical Materials‘, a mineração e o processamento dos minerais está concentrada geograficamente e as empresas mais importantes desempenham protagonismo. Impactos externos, o nacionalismo dos recursos, as restrições de exportação, os cartéis de minerais, a instabilidade e a manipulação do mercado podem aumentar os risos das interrupções de suprimento. De acordo com o documento, a mineração de materiais críticos está altamente concentrada em localizações geográficas específicas. Austrália (lítio), China (grafite e terras raras), Chile (cobre e lítio), República Democrática do Congo (cobalto), Indonésia (níquel) e África do Sul (platina e irídio) são os operadores dominantes. O processamento é ainda mais concentrado geograficamente, com a China respondendo por mais de 50% do suprimento refinado mundial de grafite, disprósio (uma terra rara), cobalto, lítio e manganês. Sobre a concentração, o estudo mostra que as cinco maiores mineradoras controlam 61% da produção de lítio e 56% da produção de cobalto. (CanalEnergia - 12.07.2023)
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Empresas

Eletrobras aposta forte na comercialização

Com a autorização para atuar como agente comercializador de energia, a Eletrobras está apostando forte nessa atividade. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 12 de julho, o CEO da empresa, Wilson Ferreira Junior, salientou que a holding até então não fazia operações de compra e venda, o que a excluía da possibilidade de ter um resultado operacional que a permitisse usar créditos fiscais. Segundo ele, a comercialização poderá absorver cerca de R$ 4 bilhões dessa créditos em dez anos. Ainda segundo ele, as subsidiárias possuem um nome forte no mercado, com presença regional forte. Aliando isso a estratégias de risco e criação de produtos estruturados, potencializa as vendas de energia. “Antes as empresas vinham até nós, agora nós é que estamos indo, montando equipes de vendas na empresas para poder fazer isso de forma organizada”, explica. A ex-estatal olha para a abertura de mercado, que trará no ano que vem mais 100 mil clientes. Para o executivo, haverá uma disputa por esses consumidores, que são menores mas não devem ser considerados pequenos, uma vez que poderão equivaler a 15% de volume de vendas brasileiras. “Faz muito sentido ter estratégia de marketing, B2B, B2C, proximidade com consumidores e bons produtos, a companhia está se estruturando para isso”, avisa. Com foco no cliente de grande porte (corporate) a empresa está usando armas para fechar contratos, como oferecer prazos e flexibilidade, além de usar inteligência de mercado e artificial para identificar clientes representativos que podem agregar. O grupo B também está nos planos da Eletrobras. Ferreira Junior conta com a abertura total em 2026, como previsto no Projeto de Lei 414. Para isso, seriam necessárias outras ferramentas de aproximação, como plataformas de negociação, mais digitalização e customização de produtos. Segundo ele, a abertura para esse público, de mais de 80 milhões de clientes, deverá ser gradual. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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EDP conclui OPA de R$ 4,4 bi e prepara saída da B3

A EDP Portugal informou que o leilão da Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) realizado na B3 na última terça-feira, 11 de julho, contou com adesão expressiva para a deslistagem da companhia e fechamento de seu capital no Brasil. A controladora adquiriu 185.169.240 ações de emissão de sua subsidiária brasileira por R$ 4,4 bilhões, representando 31,86% de seu capital social total pelo preço de R$ 23,73 por ação. Com a liquidação do certame, que deve ocorrer em 14 de julho, permanecem em circulação 55.699.225 ações ordinárias, com representação de 9,58%. Segundo a empresa, os acionistas que não alienaram as suas ações durante o leilão e desejarem vendê-las à EDP, poderão fazer isto por meio de negociações no segmento básico da B3, até que seja efetivada a conversão de registro para categoria B, ou em até três meses após o leilão, ou seja, até 11 de outubro, por meio de pedido ao escriturador. A OPA faz parte da estratégia da empresa de acelerar e reforçar sua posição no Brasil, uma vez que os ativos possuem alto valor agregado e estratégico ao negócio, traduzindo-se como uma aposta neste mercado, além de demonstrar a confiança na economia brasileira, em suas instituições e no ambiente regulatório estável e estruturado do país. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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Tokio Marine anuncia parceria com a canadense Clir

A Tokio Marine anunciou parceria com a empresa canadense Clir, especialista em gestão de riscos de operações do mercado de energia renovável. A consultoria será gratuita para os clientes da carteira de produtos Pessoa Jurídica da seguradora, hoje composta por 50 parques de energia renovável em todo o território nacional. Entre as vantagens do serviço estão mapeamento remoto de todas as informações relacionadas ao risco e subscrição ainda mais precisa. Segundo a Clir, saber identificar, analisar e resolver os mais variados tipos de incidentes é o que realmente faz a diferença no mercado de seguros corporativos. É por meio desse serviço que o cliente recebe a orientação necessária sobre os riscos e como se proteger da melhor forma. Atualmente, a Tokio Marine tem em sua carteira 28 apólices de energia eólica e 22 de fotovoltaica. A parceria com a Clir, segundo a seguradora, demonstra o interesse da proteção de projetos de geração, distribuição e transmissão de energia e está em sinergia com o compromisso mundial do Grupo Tokio Marine com práticas ESG. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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Metrô de SP terá autoprodução de energia em busca de gasto mais eficiente

O Metrô de São Paulo lançou, na quarta-feira, 12, o edital de chamamento público para a autoprodução de energia elétrica. O objetivo é trazer mais previsibilidade para os gastos e também reduzi-los por meio da desoneração de tributos prevista para geradores. No ano passado, o custo da companhia com energia elétrica foi de aproximadamente R$ 196 milhões. Ainda não há uma projeção de quanto o Metrô de São Paulo deve economizar com a autoprodução, já que a empresa vai aguardar pelas propostas do mercado após o lançamento do edital no Diário Oficial. No entanto, a meta é gerar até 40% da energia usada para a operação dos trens, com a compra de 20 MW de energia de fontes renováveis anualmente, em contratos de 15 a 20 anos. As empresas interessadas deverão apresentar propostas de arranjos jurídicos e regulatórios. Devem apresentar contratos de parceria que possibilitem, ao mesmo tempo, o enquadramento do Metrô como autoprodutor de energia elétrica e a garantia de estabilidade de preço no longo prazo, assim como a redução de custos com encargos setoriais. (Broadcast Energia - 11.07.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Preços de referência para energia de longo prazo têm alta pela 3ª semana consecutiva

Os preços de referência para a energia nos próximos quatro anos apresentaram alta pela terceira semana consecutiva considerando a fonte convencional e a incentivada, que é proveniente de usinas eólicas, solares, biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com desconto de 50% na tarifa fio. O índice de energia convencional de longo prazo, que considera contratos para os anos de 2024 a 2027, foi medido em R$ 88,40 por MWh, o que corresponde a um aumento de 0,63% em relação aos R$ 87,85/MWh anotados na semana anterior. Na comparação mensal, no entanto, o indicador segue registrando queda, de 0,1%, enquanto em relação com o mesmo período de 2022 a baixa é de 47,45%. Já o índice de energia incentivada de longo prazo foi medido em R$ 118,27/MWh, alta de 1,26% frente os R$ 116,80/MWh da semana passada. Em um mês, o aumento é maior, de 2,56%, enquanto em um ano o indicador segue apresentando queda de 42,19%. (Broadcast Energia - 12.07.2023)
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CCEE: PLD médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta quarta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase dez meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 12.07.2023)
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Região SE/CO conta com 85,8% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste apresentou queda de 0,1 ponto percentual e a capacidade está em 85,8% na última terça-feira, 11 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 175.620 MW mês e a ENA é de 24.241 MW med, valor que corresponde a 91% da MLT. A Região Sul teve aumento de 1,1 p.p e está operando com 89% da capacidade. A energia armazenada marca 18.207 MW mês e ENA é de 24.233 MW med, equivalente a 64% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte diminuíram 0,1 ponto percentual e estão com 95,8% da capacidade. A energia armazenada marca 14.656 MW mês e ENA é de 4.481 MW med, equivalente a 91% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve recuo de 0,2 p.p e operava com 82,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 42.763 MW mês e a energia natural afluente computa 2.089 MW med, correspondendo a 56% da MLT. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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Mobilidade Elétrica

BNDES estuda eletrificação no transporte urbano em mais de 30 cidades

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está olhando para a eletrificação do transporte urbano em mais de 30 cidades brasileiras, segundo a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, Luciana Costa. Ela participou na terça (12/7) de um evento do banco para apresentar a ambição climática na área de infraestrutura. A instituição de fomento está desenvolvendo uma carteira de projetos para as 21 regiões metropolitanas do país. A diretora conta que o BNDES enxerga um potencial enorme nessa área, do ponto de vista de investimentos, com espaço para diferentes players atuarem – setor privado, bancos, mercado de capitais, instituições multilaterais e fundos de investimentos. Com uma frota de 107 mil ônibus, o Brasil tem atualmente cerca de 350 veículos eletrificados no transporte público. Renovar toda essa frota levaria 13 anos, a um custo de cerca de R$ 214 bilhões. “O desafio da eletrificação é a estruturação do Capex, porque o Opex é muito favorável. É uma tendência mundial. 43% da poluição dos grandes centros urbanos vem de ônibus e não só de gases do efeito estufa, mas de material particulado, que faz muito mal para saúde”, comenta. A eletrificação também deve entrar no plano de transição ecológica do Ministério da Fazenda. De acordo com o G1, Lula quer apresentá-lo na cúpula que vai reunir países da América do Sul e da União Europeia semana que vem na Bélgica. (epbr - 12.07.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Hidrogênio combustível brasileiro não deve ficar restrito ao “verde”, dizem debatedores

A segunda audiência pública da comissão especial da Câmara dos Deputados encarregada de propor um marco regulatório para a produção de hidrogênio no Brasil concluiu que a meta deve ser a baixa emissão de gases do efeito estufa, independentemente da matéria-prima e da tecnologia utilizada. Os participantes defenderam a abordagem de um modelo econômico baseado na redução de emissões, enfatizando a transição energética, a conservação florestal, o mercado de carbono e a economia circular. A diversificação de rotas de produção foi destacada, buscando maximizar o volume e a competitividade. A discussão incluiu a importância de considerar a realidade local, a matriz energética ampla e complexa do país, o potencial do sertão para a produção de cana-de-açúcar e agave, e a geração de empregos. Além disso, foi mencionado o potencial do Brasil em exportar serviços e produtos relacionados ao hidrogênio para ajudar a reduzir gases poluentes globalmente. (Câmara de Notícias - 11.07.2023)
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Fluke lança equipamento que verifica segurança de sistemas fotovoltaicos

A Fluke do Brasil, empresa de teste e medição, lançou no mercado brasileiro seu novo analisador fotovoltaico multifuncional SMFT-1000, equipamento que permite verificar o desempenho e a segurança de sistemas fotovoltaicos, além de agilizar a elaboração de relatórios. De acordo com a empresa, a tecnologia foi desenvolvida especialmente para profissionais do setor fotovoltaico que prestam serviços de instalação, comissionamento e manutenção de sistemas que operam em 1000V DC ou menos, o SMFT-1000 está em conformidade com os padrões internacionais IEC62446-1 para testes e documentação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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Energias Renováveis

Complexo solar vai testar 347,2 MW em MG

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou o início da operação em teste das unidades geradoras (UG1 a UG16) das usinas fotovoltaicas Hélio Valgas 4 a 10, com capacidade instalada total de 347,2 MW, localizadas em Minas Gerais. Além disso, a Aneel autorizou a operação comercial das unidades UG9 a UG12 e UG15 e UG16 da usina fotovoltaica Serra do Mato IV, com capacidade instalada de 19,8 MW, localizada no Ceará. (CanalEnergia – 11.07.2023)
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Lemon Energia inaugura três usinas fotovoltaicas na área de concessão da CPFL Paulista

A Lemon Energia conectou três usinas de geração distribuída (GD) na fonte solar fotovoltaica no interior de São Paulo, na área de concessão da CPFL Paulista, e pretende ampliar sua oferta de energia no Estado. Em nota a empresa informou que espera atender aproximadamente dois mil novos clientes nos segmentos de pequenas e médias empresas (PMEs) com o modelo de energia por assinatura. Entre as cidades onde a empresa poderá atender com as novas usinas está Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, Piracicaba e Franca. (Broadcast Energia - 11.07.2023) 
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Cela lança plataforma analítica sobre atratividade da GD solar

A consultoria Clean Energy Latin America (Cela) lançou uma plataforma inteligente que mostra a atratividade financeira dos projetos de energia solar na geração distribuída, tanto em telhados quanto em usinas remotas. A ferramenta engloba o histórico dos mais de dez anos do mercado de GD no Brasil e integra as mudanças regulatórias trazidas pela Lei 14.300/2022, que passou a vigor em janeiro deste ano. A solução será inicialmente gratuita aos usuários, mas por tempo limitado, sendo destinada a investidores, fundos, empresas e instituições financeiras que investem ou pretendem investir na modalidade, sendo um indicador para a tomada de decisão de fusões e aquisições. Também atenderá credores, organizações e instituições financeiras que financiam projetos na área ou que desejam avaliar a viabilidade dos diferentes modelos de negócios. Segundo a Cela, o sistema de inteligência de mercado implantado na plataforma contempla atualizações mensais com base nas tarifas publicadas para cada área de distribuição de energia, tornando os indicadores de atratividade vivo, dinâmico e sincronizado a partir do cronograma regulatório do país, no intuito de mostrar em tempo real as tendências para o mercado de GD. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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Por que investir em energia solar é uma boa estratégia ESG?

As iniciativas de sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG) estão se tornando populares entre as empresas brasileiras, com 76% delas já incorporando essas práticas em suas estratégias de negócio, de acordo com a KPMG. O uso da energia solar é uma maneira eficaz para alcançar objetivos ESG, pois é limpa, renovável e reduz as emissões de gases do efeito estufa. Além disso, o investimento em energia solar melhora a reputação da empresa, demonstrando compromisso com práticas sustentáveis. A energia solar é uma opção de baixo custo e oferece retornos garantidos, além de ser fácil de implementar em diferentes tipos de negócios. Com o imenso potencial solar do Brasil, é uma escolha viável tecnicamente e economicamente, e cada vez mais empresas estão investindo nessa forma de geração para reduzir custos e atingir metas ambientais. (Canal Energia – 11.07.2023)
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ICMBio cria GT para orientar renovação de LO de Belo Monte

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou uma portaria para a criação de um Grupo de Trabalho (GT) responsável por orientar o processo de definição, negociação, implementação, monitoramento e avaliação das atividades relacionadas ao cumprimento de condicionantes da Licença de Operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada no Pará. O GT será composto por representantes do ICMBio, associações comunitárias, universidades, organizações socioambientais e outras entidades, e terá a função de planejar, monitorar e avaliar as ações de mitigação previstas, além de acompanhar a implantação das medidas e avaliar os resultados. O grupo será coordenado por um servidor do ICMBio e poderá convidar especialistas e representantes de outras instituições para contribuir com os trabalhos. (CanalEnergia – 11.07.2023)
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Logum vai inaugurar mais um trecho da expansão de seu etanolduto em São Paulo

A Logum Logística celebrará a conclusão da expansão do sistema dutoviário exclusivo para o transporte de etanol no Brasil, com um evento em Guarulhos, São Paulo. O projeto envolveu a construção de um trecho de 128 quilômetros que atende aos polos de distribuição de combustíveis de Guarulhos, São Caetano do Sul e São José dos Campos. Com um investimento de R$ 1,2 bilhão, a expansão começou em 2019 e agora foi concluída, permitindo a entrega de etanol de forma eficiente e sustentável. O evento contará com a presença de autoridades governamentais e representantes da Logum Logística. (Petronotícias – 11.07.2023)
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Apex Brasil faz convênio com a UNEM para exportar o farelo e promover o etanol de milho

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) lançaram um projeto de promoção das exportações de milho e seus produtos, como o etanol. A parceria tem como objetivo fortalecer a cadeia produtiva do etanol e promover o milho como alternativa energética no mercado internacional. A iniciativa busca agregar valor às exportações do agronegócio brasileiro e está alinhada com a estratégia do país de promover a transição energética e modelos sustentáveis. O Brasil é um dos principais produtores de milho do mundo e está explorando o potencial do etanol de milho para impulsionar suas exportações e contribuir para a sustentabilidade ambiental global. A ApexBrasil já apoia o setor de etanol por meio de parcerias com outras entidades, e essa nova iniciativa consolida o reconhecimento da importância do setor de bioenergia do milho. A produção de etanol de milho é realizada com a segunda safra do grão, reduzindo significativamente as emissões de carbono e aproveitando o potencial da economia circular ao utilizar subprodutos como o farelo de milho na pecuária e avicultura. (Petronotícias – 10.07.2023)
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Gás e Termelétricas

Eletrobras: previsão é que Angra 3 comece a operar em junho de 2029

Mais uma vez, o início da operação da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro, foi adiado. O novo prazo é junho de 2029, prorrogando por mais um ano a expectativa da entrada da unidade, que será a terceira usina nuclear do País, com capacidade instalada de 1,4 GW. Segundo a Eletrobras, que apesar de privatizada continuou sócia da Eletronuclear, controladora de Angra 3, o orçamento será concluído este mês e até março de 2024 será definido o novo preço da usina, quando será feita a seleção da empresa para a finalização da obra que será iniciada em maio de 2025. As obras de Angra 3 começaram em 1984 e foram interrompidas em vários governos, sendo a última vez em 2015 por indícios de corrupção nas contratações, com 70% da obra pronta. No ano passado, a Eletronuclear começou as obras civis, o chamado caminho crítico. A preparação para o reinício da concretagem se iniciou em fevereiro deste ano. (Broadcast Energia - 12.07.2023)
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Eletrobras espera concluir venda de Candiota 3 até o fim do ano

Eletrobras espera concluir ainda este ano a venda da termelétrica a carvão de Candiota 3 (RS – 350 MW). Em coletiva a jornalistas realizada nesta quarta-feira, 12 de julho, o CEO Wilson Ferreira Junior disse que a venda faz parte da estratégia da empresa, que também decidiu se desfazer de ativos térmicos movidos a gás. A meta é ser Net Zero até 2030 e para isso ativos que somam cerca de 2 GW – e incluem as UTEs Santa Cruz e Mauá 3 – serão oferecidos ao mercado. O executivo salientou que mesmo com o fim do contrato da UTE em 2024, isso não significaria a sua desativação. A usina poderia funcionar como merchant, a exemplo de outras termelétricas, sendo despachada de forma oportuna. A proximidade da carga na região favorece a permanência do ativo. Outro destino que Candiota pode ter é o de ser exportadora de energia para outros países da América do Sul, atividade que se intensificou este ano. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Aneel autoriza Eletrobras a atuar como comercializadora

A Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações dos Serviços de Energia Elétrica da Aneel autorizou na última terça-feira, 11 de julho, a Eletrobras a atuar como Agente Comercializador de Energia Elétrica no âmbito da CCEE. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e com isso, a Eletrobras fica obrigada a atender às disposições relativas ao exercício da atividade. Em comunicado, a companhia anunciou que manterá o mercado informado sobre o assunto. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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Negócios na BBCE crescem 21,5% no primeiro semestre

Com preços no piso e baixa volatilidade, a BBCE fechou o primeiro semestre com crescimento de 21,5% no volume transacionado, viabilizando 159 mil GWh em operações. Na avaliação do gerente de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, Marcelo Bianchini, a alta reflete o elevado alongamento de prazos e a maior busca por energia incentivada, com a estabilidade dos preços trazendo uma tendência pela busca de prazos mais longos. Do total, 41,6% do volume possui vencimento superior a 2024 e 62,6% envolvem produtos anuais. Bianchini explica que os volumes cresceram concentrados em menos operações, o que resulta também no maior tíquete médio por contrato em um semestre. O resultado dos movimentos somados aos preços no piso levou à retração de 24,3% no montante financeiro transacionado em comparação ao mesmo período do ano passado e de 8,8% em relação ao segundo semestre do ano passado. Ao todo foram negociados R$ 14 bilhões nos seis primeiros meses de 2023, divididos em 9.499 contratos. (CanalEnergia - 12.07.2023)
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Mercado Livre vai impulsionar eólica onshore na América do Sul, diz Wood Mackenzie

O mercado livre de energia será o principal fator de expansão da fonte eólica onshore na América do Sul nos próximos dez anos. De acordo com nova análise da Wood Mackenzie, o mercado eólico total deve adicionar 41,2 GW de projetos onshore até 2032. Segundo a análise, a atividade resultará em uma capacidade cumulativa de 75 GW até 2032, acima dos quase 34 GW no final de 2022, de acordo com o relatório “South America onshore Power Outlook” da Wood Mackenzie. A liderança nesse período ficará com o Brasil, com 23 GW e 56% de todo o crescimento, seguido pelo Chile. Para Kárys Prado, Analista de Pesquisa Sênior, Energia e Renováveis da Wood Mackenzie, grandes offtakers dos setores comercial e industrial abandonarão os leilões e migração para o mercado livre em busca de acordos favoráveis de compra de energia. Com isso, haverá um impulsionamento na América do Sul, principalmente na Argentina, Brasil, Chile e Peru. (CanalEnergia - 12.07.2023) 
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