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IFE
10/07/2023

IFE 5.758

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
10/07/2023

IFE nº 5.758

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.758

Regulação

Artigo GESEL: "O Programa de P&D como indutor tecnológico do Setor Elétrico Brasileiro"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, intitulado "O programa de P&D como indutor tecnológico do Setor Brasileiro", Nivalde de Castro (professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Marcelo Maestrini (doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense (PPGE/UFF)) e Renata Lèbre La Rovere (professora do Instituto de Economia da UFRJ e pesquisadora associada do GESEL) discutem o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI) como um indutor tecnológico no Setor Elétrico Brasileiro (SEB) diante dos desafios da transição energética. O programa foi criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como forma de incentivar inovações tecnológicas e promover a substituição dos combustíveis fósseis. O PROPDI introduz mudanças significativas, como a adoção de uma nova metodologia de avaliação que enfoca o portfólio de projetos das empresas e a criação de indicadores para medir o desempenho. Além disso, o programa enfatiza o desenvolvimento de tecnologias maduras e estabelece a meta de 1% de retorno financeiro sobre os investimentos. As empresas do setor elétrico enfrentam o desafio de gerenciar essas mudanças, implementar processos de inovação e formar equipes multidisciplinares. (GESEL-IE-UFRJ – 10.07.2023)
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Setor elétrico pede que energia seja considerada item essencial na reforma tributária

O setor elétrico quer tratamento diferenciado na reforma tributária, que foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados. O principal ponto, que ainda não foi incluído no texto, é a inclusão da energia elétrica na lista de atividades que terão alíquota reduzida dos novos impostos que incidirão sobre consumo de serviços essenciais, como serviços de saúde, combustíveis, educação e transporte. O STF já havia deliberado em 2021 que a energia elétrica não pode ter uma tributação compatível com o bem supérfluo, como cigarro ou bebidas alcoólicas, por exemplo, e definiu que os Estados reduzissem a alíquota dos 27% atuais para 18%, em média. Entretanto, o texto simplifica a estrutura tarifária, unificando vários impostos em apenas três: IBS, IS e a CBS. Se o texto permanecer como está, a Abradee prevê que a conta de luz do brasileiro vai subir, já que o ICMS vai deixar de existir e a energia elétrica não está contemplada como item essencial. “Existe um ambiente preparado para tratar da essencialidade no Senado. Tivemos este compromisso de alguns líderes na Câmara, mas não foi possível fazer essa inclusão. Significa que vamos dar um sinal correto do insumo energia pensando em uma arrecadação mais adequada. É crítico que a PEC é um livro aberto e precisamos preencher estas páginas com os próximos passos com as leis complementares que virão”, diz Ferreira. (Valor Econômico - 07.07.2023)
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Transição Energética

Petrobras: Em evento da Opep, presidente defende transição energética

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu a manutenção das atividades com menor impacto ao meio ambiente e destacou a urgência na mobilização de recursos para fomentar a mudança da transição energética. Prates foi um dos palestrantes do 8º Seminário Internacional da Opep, realizado em Viena, na Áustria. “Só há uma certeza hoje entre as sociedades estatais e estados nacionais exportadores de petróleo: estamos em tempos de transição inexorável que vai custar a todos e todas muito mais no que se refere à descarbonização e reexploração/revitalização, do que para iniciar investimentos em outras fontes. As companhias têm um duplo desafio de repor reservas e produzir hidrocarbonetos, ao mesmo tempo em que se transformam em empresas de energia e investem em novas fontes. Tudo isso com uma preocupação indiscutível de não deixar ninguém para trás - nem trabalhadores, nem consumidores”, afirmou o presidente da Petrobras. (Valor Econômico - 06.07.2023)
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Acelen obtém I-REC e compensa emissões de CO2

A Acelen, empresa de energia criada pelo fundo Mubadala Capital, adquiriu a certificação internacional de energia renovável, o reconhecido I-REC, que funciona como uma chancela, atestando que a energia elétrica é 100% proveniente de fontes limpas e renováveis. Ao todo, foram adquiridos 893,5 mil certificados da EDP, emitidos pela I-REC Standard Foundation, considerada um sólido padrão de rastreamento de utilização de energia renovável. Segundo a empresa, o montante adquirido reflete a totalidade de energia comprada para as operações da Refinaria de Mataripe, abrangendo os anos de 2022, 2023 e 2024. O objetivo é compensar as emissões de escopo 2, termo usado para definir as emissões associadas à geração da eletricidade que foi consumida por uma empresa, reduzindo o seu impacto e, ao mesmo tempo, incentivando a produção de energia renovável no país. Com a iniciativa, apenas com o consumo de energia na Refinaria de Mataripe em 2022, a empresa compensou a emissão de 12 mil toneladas de CO2. A ação se soma às medidas de redução de emissões de GEE colocadas em prática pela Acelen. Considerando a aquisição do certificado para compensação das emissões pelo uso de energia elétrica, o montante reduzido já chega a 280 mil toneladas de CO2. (CanalEnergia - 10.07.2023) 
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Acordo de transporte marítimo tem potencial de alterar rota do comércio mundial

O acordo fechado pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) a respeito da neutralidade de carbono do transporte marítimo até 2050 tem potencial de alterar a rota do comércio mundial. Além disso, definirá investimentos em combustíveis alternativos, deve afetar a estrutura dos portos e a logística do setor. Está sendo considerado um acordo histórico pelos governos, embora não ambicioso o suficiente na visão dos ambientalistas. Pode ser o maior pacto climático de 2023. O acordo possui como signatários o Brasil, a China, os Estados Unidos, a União Europeia, a Índia, o Japão, o Reino Unido, o México, o Canadá, a Noruega e as pequenas ilhas do Pacífico. O transporte marítimo é a espinha dorsal do comércio global. Entre 80% e 90% de todas as mercadorias, incluindo alimentos e remédios, são levadas por navios. O setor é responsável por 3% das emissões globais de gases-estufa, algo equivalente às da Alemanha, a maior economia da zona do euro. (Valor Econômico - 08.07.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no piso mínimo de R$ 69,04 por MWh em todos os submercados

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta sexta-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase dez meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 07.07.2023)  
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ONS: Custo Marginal da Operação para a semana de 08 a 14 de julho segue zerado

O Custo Marginal da Operação (CMO) válido para a semana de 08 a 14 de julho segue zerado em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN), informou o ONS. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor zerado reflete o alto nível dos reservatórios das hidrelétricas em todo País, mesmo diante do início do período seco, no qual são esperadas menos chuvas e a redução nos níveis de armazenamento. (Broadcast Energia - 07.07.2023) 
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ONS reduz previsão de afluência em três dos quatro submercados do País para julho

O ONS alterou a previsão de afluências para o mês de julho, de acordo com o mais recente informe do Programa Mensal de Operação (PMO). A instituição reduziu a expectativa de Energia Natural Afluente (ENA) nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte e aumentou as estimativas para o Nordeste em comparação a previsões anteriores. No Sudeste/Centro-Oeste, considerado como a caixa d'água do sistema elétrico do País por responder por 70% da capacidade de armazenamento nacional, a ENA prevista passou de 86% da média de longo termo (MLT) para 84%, redução de 579 MWmed. Com isso, agora são esperados 21.577 MWmed. Já no Nordeste, a expectativa subiu 74 MWmed, ou 1 ponto porcentual (p.p.), para 2.132 MWmed, o correspondente a 56% da MLT. No subsistema Sul, houve uma redução de 1.359 MWmed, ou 12 p.p., para 5.687 MWmed, 52% da média histórica para o período. Por fim, no Norte também houve baixa na projeção de ENA, de 48 MWmed, ou 1 p.p., para 79% da MLT (ou 4.141 MWmed). (Broadcast Energia - 07.07.2023) 
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ONS reduz previsão de crescimento da carga de energia no País para 1,2% em julho

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.029 MWmed em julho, alta de 1,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o ONS no mais recente informe do Programa Mensal da Operação (PMO). O montante é 1.203 MWmed menor em relação à estimativa anterior. Entre os submercados, houve redução das projeções de crescimento na maior parte do SIN, exceto no Sul. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, a previsão diminuiu em 1.137 MWmed, passando de um aumento de 1,2% para uma redução de 1,7%, a 38.880 Mwmed. Para o Nordeste, a estimativa foi reduzida em 71 Mwmed passando a projeção de alta de 4,9% para 4,3%, a 11,641 Mwmed. No Norte, o aumento esperado foi reduzido em 0,1 ponto porcentual (-10 MWmed), para 12,7%, a 7.270 Mwmed. No Sul, por sua vez, houve elevação de 15 MWmed na previsão de carga para julho, ou alta de 0,2 ponto porcentual na taxa de crescimento, para 12.238 Mwmed, o que corresponde a um aumento de 1,5% em comparação a julho de 2022. (Broadcast Energia - 07.07.2023) 
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Região Sul opera com 87,4% do nível dos reservatórios

O submercado do Sul apresentou queda de 0,5 ponto percentual e estava operando com 87,4% da capacidade, na última quinta-feira, 06 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 17.874 MW mês e ENA é de 4.681 MW med, equivalente a 51% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e está em 86%. A energia armazenada mostra 176.012 MW mês e a ENA é de 23.204 MW med, valor que corresponde a 91% da MLT. Os reservatórios do Norte caíram 0,2 p.p e operam com 96,8% da capacidade. A energia armazenada marca 14.809 MW mês e ENA é de 5.019 MW med, equivalente a 98% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste baixou 0,3 p.p e opera com 83,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 43.230 MW mês e a energia natural afluente computa 2.066 MW med, correspondendo a 56% da MLT. (CanalEnergia - 07.07.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Bank of America: Ford e GM irão ganhar participação da Tesla no mercado de VEs

Espera-se que a Tesla perca uma participação significativa no mercado de veículos elétricos dos Estados Unidos para a Ford, GM e Stellantis nos próximos quatro anos, de acordo com o recente estudo Car Wars do Bank Of America (BofA). Embora as montadoras tradicionais devam ganhar, o setor pode continuar a ser imprevisível, de acordo com o estudo. "Os próximos quatro anos podem ser alguns dos mais incertos e voláteis para a estratégia de produtos de todos os tempos", afirma o relatório. A previsão do BofA afirma que "o domínio do motor a combustão acabou", com a projeção de que os veículos elétricos representem uma fatia maior dos lançamentos de novos modelos de 2024 a 2027. Durante esse período, 46% dos novos lançamentos serão de veículos elétricos, 35% provavelmente serão de veículos com motor de combustão interna e 18% serão híbridos. A participação projetada no mercado de carros elétricos em 2026 será de quase um quarto do total de vendas de automóveis nos EUA, de acordo com o relatório Car Wars. Graças à Lei de Redução da Inflação (Inflation Reduction Act) e à redução dos custos de baterias e componentes, os veículos elétricos devem se tornar mais acessíveis nos EUA. O resultado dos incentivos e da redução dos custos pode aumentar a participação no mercado de veículos elétricos dos EUA para 26% até 2026, afirma o relatório. De acordo com um analista, a Tesla pode enfrentar condições de negócios desafiadoras no futuro, já que não lança um modelo totalmente novo há muito tempo. Enquanto isso, Ford e GM devem lançar vários modelos em um futuro próximo. (CanalEnergia - 09.07.2023) 
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Toyota: Emissão de títulos para VEs

A Toyota anunciou que irá emitir US$ 1,5 bilhão em títulos de sustentabilidade, usando o dinheiro para apoiar projetos ambientais e sociais, como o desenvolvimento de VEs e novas tecnologias de segurança. A montadora japonesa recentemente apresentou documentos para a emissão junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Esta é a primeira oferta em dólares da Toyota desses títulos em dois anos. A empresa emite títulos de sustentabilidade sob o nome "Woven Planet Bond" desde 2021. Em 2021, a Toyota emitiu 430 bilhões de ienes (US$ 3,02 bilhões nas taxas atuais) em títulos de sustentabilidade, divididos entre notas denominadas em dólares e ienes. (Valor Econômico - 10.07.2023)
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GM compra empresa de software para aumentar segurança das baterias

A GM anunciou a compra da empresa israelense Algolion. Trata-se de uma startup especializada em desenvolver software que pode detectar problemas e mau funcionamento das baterias de veículos elétricos. A montadora norte-americana disse que, graças a esse software, ela poderá detectar falhas nas baterias de seus carros elétricos em tempo hábil. Isso permitirá que ela intervenha mais cedo, economizando nos custos de reparo. Especificamente, o software da Algolion monitora a temperatura das células individuais em tempo real e sinaliza imediatamente anomalias e superaquecimento, permitindo que o sistema se adapte ou se proteja. (CanalEnergia - 08.07.2023)  
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Inovação e Tecnologia

Cooperação Brasil-Alemanha anuncia startups vencedoras em H2V

A Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável anunciou oito empresas selecionadas para o seu terceiro ciclo de aceleração dedicado a startups que se destacam no desenvolvimento da energia renovável. A seleção foi realizada por uma banca composta por especialistas renomados do mercado. São elas: Delphys Partners S.A, Protium Dynamics, NovoCell Sistemas de Energia S.A, Aquapower, Rio Petróleo, Tecnoagro, Eidee Inova e Pix Force. O programa é uma iniciativa do projeto H2Brasil, implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ Brasil) e pelo Ministério de Minas e Energia, com financiamento do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ). A realização é da Aliança Brasil-Alemanha para o Hidrogênio Verde, composta pelas Câmaras Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro e São Paulo, por iniciativa do projeto H2Brasil. Ao todo 24 empresas tiveram a oportunidade de serem aceleradas, com suporte técnico e regulatório. As vencedoras receberão apoio para impulsionar seus negócios e promover a inovação aberta. Será desenvolvido um projeto-piloto focado na cadeia de Hidrogênio Verde, proporcionando acesso ao mercado e suporte em todas as etapas do desenvolvimento. (CanalEnergia - 10.07.2023) 
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Thyssenkrupp lista hidrogênio na bolsa de valores de Frankfurt

A thyssenkrupp lançou seu negócio de fornecimento de plantas de eletrólise para produção de hidrogênio verde na Bolsa de Valores de Frankfurt (Prime Standard). A receita bruta do IPO, de cerca de € 526 milhões, será investida no crescimento do negócio de hidrogênio. Sujeito à alocação de mais ações para estabilizar preços (opção greenshoe), o grupo manterá uma participação de pelo menos 50,2% na thyssenkrupp nucera, cuja capitalização de mercado é de € 2,53 bilhões. Durante a operação, mais de 30 milhões de ações foram disponibilizadas, das quais mais de 26 milhões eram novas, com preço fixado em € 20 por ação. Além disso, a receita bruta acumulada pela empresa com a venda das novas ações chega a cerca de € 526 milhões. O fundo soberano da Arábia Saudita (PIF) e outro do banco francês BNP Paribas garantiram uma parte substancial do volume da emissão e estão atuando como investidores fundamentais nesse processo. A parceira de joint venture, De Nora, manterá uma participação de pelo menos 25,9%, sujeita à alocação de mais ações para estabilizar o preço das ações. A thyssenkrupp nucera possui uma carteira de pedidos de aproximadamente € 1,4 bilhão. Os projetos contratados têm uma capacidade combinada e instalada de eletrólise para mais de 3 GW, incluindo uma das maiores plantas de eletrólise planejadas do mundo, localizada na Arábia Saudita, com capacidade de mais de 2 GW; uma planta de 200 MW para a Shell, no Porto de Roterdã, na Holanda; e uma de 700 MW para uma siderúrgica na Suécia. Apenas no campo de negócios de eletrólise alcalina de água, a empresa espera faturar cerca de €600 a € 700 milhões no ano fiscal de 2023/24. (CanalEnergia - 07.07.2023)  
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Energias Renováveis

Absolar preocupada com os encaminhamentos da reforma tributária

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) expressou preocupação com a iminente reforma tributária que será votada na Câmara dos Deputados. A associação tem trabalhado em parceria com outras fontes renováveis para abordar essa questão e produziu um documento conjunto para apresentar ao deputado relator. O objetivo principal é preservar os negócios existentes e garantir que a indústria solar não seja prejudicada por mudanças tributárias desfavoráveis. Além disso, a Absolar destacou a importância de manter o programa REIDI e de garantir que as fontes renováveis não sejam equiparadas a produtos como cigarros e bebidas. A associação planeja direcionar seus esforços para o Senado, visando a próxima etapa do processo legislativo. Em relação ao PLD do piso (Preço de Liquidação das Diferenças), a Absolar reconhece a sensibilidade desse indicador e a necessidade de equilíbrio para evitar impactos negativos nas empresas consumidoras de energia. (CanalEnergia - 06.07.2023)
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Alupar e WEG: Contrato para geração de energia em complexo eólico

A Alupar comunicou ter celebrado contrato com duas controladas da WEG para a formação de uma parceria que busca a geração de energia por meio da Central Geradora Eólica AW Santa Régia de titularidade da Eólica do Agreste Potiguar II, controlada pela companhia, para o consumo pelas unidades produtivas da WEG. a parceria foi firmada para explorar um complexo eólico localizado na cidade de Jandaíra, no Rio Grande do Norte, que terá capacidade instalada de 37,8 MW e garantia física de 21,7 MWm, dos quais cerca de 15 MWm serão anualmente entregues à WEG sob o regime de autoprodução por equiparação. “Esta parceria contribui para a expansão dos nossos parques geradores, através de operações no mercado livre de energia, e também reforça o posicionamento da companhia no âmbito de uma transição energética mais sustentável e renovável, além de beneficiar a Alupar pela maior previsibilidade no seu resultado”, diz a empresa em comunicado. (Valor Econômico - 05.07.2023)
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Quartzolit é a primeira indústria de materiais de construção a usar 100% de biometano depois de contrato com a Gás Verde

A Saint-Gobain fechou um contrato de quatro anos com a Gás Verde para fornecer biometano para sua planta em Queimados, Rio de Janeiro. Essa será a primeira fábrica de materiais de construção do Brasil a utilizar combustível 100% renovável, resultando em uma redução de 870 toneladas de CO2 por ano. O biometano é produzido a partir do biogás de resíduos sólidos urbanos e é um combustível de baixo impacto ambiental. A medida contribuirá para as metas da Saint-Gobain de alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Além disso, as duas empresas assinaram um Memorando de Entendimento para expandir a distribuição de biometano para outras unidades do Grupo Saint-Gobain, começando pela planta em Barra Mansa, Rio de Janeiro. (Petronotícias – 06.07.2023)
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Gás e Termelétricas

Eletrobras quer vender térmicas a gás natural

A Eletrobras informou o início da estruturação de um processo para venda do portfólio de térmicas a gás do grupo, num movimento que visa atingir o plano de descarbonização e Net Zero, a simplificação da estrutura societária, além da reestruturação de sua carteira de ativos, fortalecendo objetivos ambientais e sociais. O portfólio em questão é composto pelas UTEs Mauá 3, Aparecida, Santa Cruz, conjunto do Complexo Interior (Anamã, Caapiranga, Codajás e Anori), além dos direitos de reversão, em 2025, do Complexo PIEs (Cristiano Rocha, Tambaqui, Manauara, Ponta Negra e Jaraqui) e o projeto de Rio Negro, com capacidade total de 2 GW. Em nota a empresa destaca que o desinvestimento dependerá de anuências cabíveis, incluindo contrapartes, credores e órgãos reguladores, eventuais reestruturações societárias (carve-out), tendo que passar pelo rito de aprovações de acordo com a governança interna da companhia. Em outro comunicado, a holding informou a conclusão da venda de suas participações acionárias na Energisa Sul-Sudeste e Mato Grosso para a Rede Energia Participações e o Grupo Energisa, por R$ 7 milhões. O movimento visa reduzir as participações minoritárias e não estratégicas da empresa, além de simplificar e otimizar seu portfólio. Com o anúncio, as participações societárias minoritárias em representações coligadas e participadas foram reduzidas para 20. (CanalEnergia - 07.07.2023) 
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Energisa assume ES Gás e promete acelerar investimentos em distribuição de gás natural

Energisa assume ES Gás e promete acelerar investimentos em distribuição de gás natural A Energisa assumiu a partir de hoje a concessão da ES Gás, distribuidora de gás canalizado do Espírito Santo, com a promessa de avançar com o plano de investimentos na expansão da malha de gasodutos da empresa no Estado. A empresa participou de cerimônia para transmissão oficial da empresa arrematada por R$ 1,4 bilhão no leilão de privatização realizado no final de março. Para o ciclo de 2020 a 2025, o aporte aprovado pela Agência Reguladora Estadual de Serviços Públicos (ARSP) é de R$ 160 milhões. A empresa, contudo, pretende acelerar esse plano a partir de janeiro de 2024. Além disso, a companhia quer apoiar iniciativas mais estruturantes em parceria com o governo estadual, visando desenvolver o polo gás-químico e criar um centro de escoamento, transporte, distribuição, armazenamento e consumo de gás natural. (Broadcast Energia - 07.07.2023) 
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Novos acordos firmados durante feira organizada pela ABDAN ajudam a impulsionar o setor nuclear

A feira Nuclear Trade & Technology Exchange (NT2E) foi um sucesso para a Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN), reunindo mais de 130 participantes e resultando em importantes acordos no setor nuclear brasileiro. Um dos destaques foi a parceria entre a INB e a Westinghouse, que envolve contratos para fornecimento de componentes de combustível para a usina de Angra, mão de obra especializada nos EUA e desenvolvimento de uma nova grade protetiva. Além disso, a INB estabeleceu convênios com o IPEN para desenvolvimento tecnológico e com a Amazul para serviços de engenharia. A Eletronuclear também fechou contratos com a Westinghouse e a Framatome para melhorias e modernização de sistemas nucleares. (Petronotícias – 06.07.2023)
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Rússia: primeiro semestre tem queda de 47% nas receitas com petróleo e gás na comparação anual

A Rússia registrou queda de 47% nas receitas com petróleo e gás no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022, totalizando 3,382 trilhões de rublos, em um movimento que é atribuído a uma alta base de comparação no ano passado, cotações mais baixas para o petróleo bruto dos Urais, além de preços mais baixos e menores volumes de exportações de gás natural. Em relatório orçamentário, o ministério das Finanças da Rússia afirmou que a dinâmica mensal das receitas de petróleo e gás está se movendo gradualmente em direção a uma trajetória correspondente ao seu nível básico (8 trilhões de rublos por ano). Já as receitas não petrolíferas e de gás totalizaram 9 trilhões de rublos e aumentaram 17,8% no comparativo anual. O volume de receitas orçamentárias federais entre janeiro e junho de 2023 foi de 12,381 trilhões de rublos, 12% menor que o volume de receitas no mesmo período de 2022. (Broadcast Energia - 07.07.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Ambiente de Contratação Livre abre oportunidades para a solar

Especialistas do setor acreditam que a expansão do mercado livre de energia abre oportunidades para consumidores industriais e comerciais. “Queremos que o ACL se expanda, porque aberto ele já está. E a fonte solar é um veículo importante para o ACL, pois a expectativa é chegar em 2025 com 85% do mercado”, disse o diretor da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Carlos Dornellas. Dados mostram que a fonte deverá chegar em 2030 com 46,3 GW de capacidade instalada e investimentos na ordem de R$ 220,4 bilhões. Hoje o Brasil é o quarto maior do mundo em potência adicionada. Para o CEO de PV Operation, Siqueira de Moraes Neto, o mercado livre de energia é uma evolução. “Vemos outros países já em nível residencial e esse caminho aparentemente está fazendo aqui no Brasil também e temos grandes perspectivas para os próximos anos”, destacou o executivo. Ele acredita que esse é um mercado multibilionário e vai trazer o dinamismo que a economia brasileira precisa. (CanalEnergia - 07.07.2023) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; MAESTRINI, Marcelo; LA ROVERE, Renata Lèbre. "O Programa de P&D como indutor tecnológico do Setor Elétrico Brasileiro".

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