ESCONDER ÍNDICE
IFE
04/07/2023

IFE 5.754

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
04/07/2023

IFE nº 5.754

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

Ver índice

IFE 5.754

Regulação

MME: Governo não pode forçar aquisição de energia do MCMV

O governo não pode obrigar as distribuidoras de energia elétrica a comprarem o excedente de energia solar gerada nas novas residências do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), afirmou o ministro do MME, Alexandre Silveira. A polêmica começou após a aprovação no Congresso de emendas na MP do programa residencial que impõe a compra compulsória dos excedentes de energia elétrica gerada nas residências populares pelas distribuidoras e a dispensa de licitação para os órgãos públicos na aquisição de excedente de energia dos programas habitacionais. Segundo Silveira, levar este custo às distribuidoras seria como “dar com uma mão e tirar com outra”. Isso porque as concessionárias de distribuição de energia estão com sobra de energia nos contratos e este excedente é repassado aos outros consumidores, incluindo os que são atendidos pela Tarifa Social. “O que eu disse e reitero é que não podemos obrigar as distribuidoras, que já estão sobrecontratadas, a comprar o excedente desta energia. Por isso a conveniência de discutirmos melhor a forma de fazer essa inclusão da fotovoltaica no programa habitacional. É importante que a população entenda, que se a distribuidora aumentar sua sobrecontratação, quem vai pagar a conta são exatamente os consumidores e, em especial, os consumidores mais pobres”, afirmou Silveira. (Valor Econômico - 04.07.2023)
Link Externo

DOU: PPI sugere qualificação de parcerias para redução de despesa com energia em prédios públicos

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) opinou favoravelmente pela qualificação no âmbito do PPI da política de fomento para fins de estudos de alternativas de parcerias para redução de despesa com energia elétrica em prédios públicos da União, Estados, Distrito Federal e municípios. A Resolução está publicada no Diário Oficial da União desta sexta. Segundo o texto, a política terá o objetivo de "realizar estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a estruturação de projetos piloto, cuja seleção será definida em ato da Secretaria Especial para o Programa de Parcerias de Investimento da Casa Civil da Presidência da República". A iniciativa poderá ser apoiada pelo Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessão e Parcerias Público-privadas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Broadcast Energia - 30.06.2023)
Link Externo

Transição Energética

Eletrificação belga está chegando a um ponto crítico

De acordo com um novo estudo do belga TSO Elia, embora as medidas políticas na Bélgica estejam acelerando a transição energética do país, a eletrificação está acontecendo mais rápido do que o esperado e a flexibilidade precisará ser aproveitada mais prontamente para equilibrar a oferta e a demanda. O Estudo de Adequação e Flexibilidade de 2024 – 2034 de Elia para a Bélgica descreve como a esperada disseminação da eletrificação em toda a sociedade está acontecendo mais cedo e em uma velocidade mais rápida do que o previsto, principalmente nos setores de mobilidade, aquecimento e industrial. No entanto, o operador do sistema de transporte da Bélgica afirma que a velocidade da mudança não é síncrona em todo o sistema elétrico, o que está causando tensões tanto no lado da oferta quanto no lado da demanda. (Smart Energy – 03.07.2023)
Link Externo

Empresas

Eletrobras: Destituição de vice-presidente por atuação prévia

A denúncia de suposta fraude em fundos administrados pela gestora de ativos do Grupo Delta Energia respingou na Eletrobras. A antiga estatal elétrica informou na segunda-feira (3) que o conselho de administração destituiu João Carlos de Abreu Guimarães da vice-presidência de comercialização, poucos meses após ele ter sido contratado. O CEO, Wilson Ferreira Jr., assume temporariamente o cargo. O caso veio à tona após a denúncia de supostas fraudes envolvendo as comercializadoras Beta e Zeta, criadas a partir de captações de fundos com os mesmos nomes pela gestora de ativos da Delta. Guimarães era o presidente do fundo Beta desde sua criação, em 2017, mas deixou o grupo para assumir o cargo na Eletrobras em abril deste ano. Guimarães chegou à Eletrobras durante reformulação da estrutura organizacional da empresa, em que foram criadas novas vice-presidências. A denúncia ainda está em fase inicial na CVM. Se essa área técnica da autarquia entender que há indícios de irregularidades, ao final, poderá ser aberto um processo sancionador. (Valor Econômico - 04.07.2023)
Link Externo

Eletrobras anuncia 369 vagas de O&M em todo o país

A Eletrobras abriu novas vagas para a contratação de 369 profissionais nas subsidiárias CGT Eletrosul (139), Furnas (73) e Chesf (157). As contratações são para áreas operacionais, de manutenção e operação, com oportunidades para nível superior e técnico. Os postos fazem parte do primeiro processo seletivo realizado pela companhia após a sua privatização, realizada em 2022. Como a empresa não realiza mais concursos públicos, o novo formato de seleção permite a possibilidade e expectativa de ampliar ainda mais a diversidade no seu quadro de funcionários, a partir da atração de novos talentos. As contratações são para posições efetivas, via regime CLT. Segundo a holding, este é o segundo lote das vagas que serão disponibilizadas nos próximos meses, de forma escalonada. As primeiras oportunidades foram abertas em maio deste ano, com a disponibilização de 351 vagas. A partir desta data e ao longo de uma semana, as novas vagas serão disponibilizadas na plataforma digital Gupy, em que os candidatos criam seus perfis, preenchem todos os dados solicitados e respondem às perguntas disponibilizadas. Mais informações estão disponíveis no site da Eletrobras. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
Link Externo

Lightsource bp fecha acordo com governo do Ceará

A Lightsource bp e o governo do Ceará assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) de cinco anos para produção de energia renovável competitiva visando ampliar o desenvolvimento da fonte para produção de hidrogênio no futuro. Através da parceria, a multinacional britânica também pretende colaborar com as universidades locais para desenvolver programas de pesquisa e capacitação para mão de obra, além de serviços e fornecedores regionais. Atualmente a companhia está investindo cerca de R$ 800 milhões na construção do Complexo Solar Milagres, em Abaiara (CE). O empreendimento terá uma capacidade instalada de 212 MW e as usinas do parque fotovoltaico começarão a operar comercialmente no início de 2024, com o foco da produção para o mercado livre de energia. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
Link Externo

Energisa promove ação para clientes quitarem débitos

Os clientes da Energisa podem contar, a partir da última segunda-feira, 03 de julho, com uma nova oportunidade para quitarem seus débitos. Agora será possível efetuar o parcelamento da dívida em até 24 vezes no boleto ou no cartão de crédito. A iniciativa terá poucas semanas de duração e vai até o dia 18 de agosto. A ação é válida para clientes de todas as distribuidoras do Grupo, dos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins, Paraíba e Paraná. Outra opção é ter desconto que pode chegar até 50% para quem estiver com faturas em atraso por mais de 30 dias. A negociação de dívidas pode ser feita de forma totalmente digital, sem necessidade de deslocamento do cliente até uma agência. Quem estiver com uma ou mais faturas vencidas pode entrar em contato pelos canais de atendimento como o WhatsApp da Gisa, aplicativo Energisa On (disponível nas lojas virtuais) e o site. É necessário ter em mãos os documentos pessoais de identificação (CPF e RG). Segundo a Energisa, o objetivo é facilitar a vida dos clientes e chegar na melhor negociação possível para que todos possam quitar suas dívidas. Na última campanha foram realizadas mais de 115 mil negociações em todas as áreas de concessão da Energisa. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
Link Externo

Delta Energia aposta em empresa focada em AI

A Wisebyte chega ao mercado de soluções tecnológicas para oferecer serviços agregados em software e hardware em grande escala para os setores de energia e telecomunicações. A empresa tem a inovação na linha de frente de suas operações. O objetivo da companhia é ser um ponto de referência às organizações que miram processos e gestão eficientes a partir de soluções tecnológicas de ponta. Braço do Grupo Delta Energia, que comprou a então BestDeal Technologies no ano passado, a Wisebyte tem no segmento de energia, um portfólio que contempla, por exemplo, serviços para a cadeia de geração distribuída, como leitor de contas, inteligência para medição de energia e billing – sistema que realiza operações relacionadas ao faturamento do consumo do cliente. Segundo Paulo Reis, sócio-fundador e CTO da Wisebyte, os novos produtos, inclusive, já foram desenvolvidos para o setor, como o hardware do medidor inteligente da LUZ, fornecedora digital de energia que faz parte do Grupo Delta. O executivo conta ainda que a Inteligência Artificial marcou esta nova era da empresa. De acordo com Reis, a Wisebyte desenvolveu todo o processo de criação da marca utilizando a IA, como o nome, a paleta de cores e inclusive a base para o texto que define o propósito da empresa. A atuação dos profissionais da Wisebyte em tecnologia começou em 2008, ainda com a BestDeal Technologies. Na ocasião, a empresa desenvolveu um software para ajudar o setor de telefonia na criação do NPE (Number Portability Easy Solution), uma solução de alta performance, que trabalha no atendimento da portabilidade numérica das linhas de telefone. Alfredo Silva, diretor de Tecnologia da Delta Energia, reforça que o investimento realizado pelo Grupo na Wisebyte dá suporte para a nova empresa criar uma trajetória própria com autonomia e gestão de seus processos. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
Link Externo

Neoenergia e Rock in Rio firmam parceria com foco na descarbonização

A Neoenergia firmou parceria com os festivais Rock in Rio e The Town, organizados pela Rock World, com o objetivo de promover soluções para descarbonização dos eventos que também sirvam à indústria da música. Durante a cerimônia realizada na segunda-feira, 03 de julho, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, as empresas formalizaram o compromisso, onde também foi possível debater ações sustentáveis capazes de minimizar as emissões de carbono. De acordo com Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia, para que ocorra uma transição energética justa e inclusiva, é preciso ampliar a geração de energia por fontes limpas, como também é necessário influenciar os jovens a respeito da produção e do consumo de outros produtos. “A participação dos jovens será fundamental nesse processo para conscientizar a sociedade daqui em diante”, destacou. O executivo acrescentou que a companhia tem uma estratégia clara de expansão sustentável. Em relação às emissões, a Neoenergia estabeleceu uma meta de reduzir a intensidade de CO² para 20g/kWh até 2030 e atingir a neutralidade carbônica até 2050. Entre as ações previstas para apoiar a descarbonização nos dois festivais, a Neoenergia assumiu o compromisso de investir na busca por soluções energéticas para o futuro dos eventos, começando já em 2024 com o fornecimento de energia limpa para a edição do Rock in Rio. Os esforços para conscientizar as novas gerações já estarão presentes na primeira edição do The Town, que acontece no próximo mês de setembro, em São Paulo. Como ato simbólico por cada pessoa presente nos festivais Rock in Rio e The Town, a Neoenergia trocará uma lâmpada convencional por uma LED em escolas, hospitais, instituições sem fins lucrativos e comunidades de baixa renda nas áreas de concessão onde a empresa atua, na distribuição de energia no Brasil. Segundo estimativas, o The Town deverá proporcionar a troca de até 500 mil lâmpadas e, o Rock In Rio, 700 mil lâmpadas. A inciativa integra o Programa de Eficiência Energética, regulado pela Aneel. A ideia é utilizar a troca das lâmpadas como ferramenta de conscientização e educação. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
Link Externo

Coelba: Ex-Light será novo diretor-presidente

A Coelba anunciou a renúncia de Luiz Antônio Ciarlini de Souza ao cargo de diretor-presidente da companhia e aprovou Thiago Freire Guth para o cargo. Ele assume a posição a partir de 10 de julho por três anos. Até sua posse, Ciarlini permanecerá no cargo, quando então passará a ocupar o cargo de diretor, sem designação específica, com mandato até 6 de novembro de 2023. Guth tem graduação em Engenharia Elétrica e MBA em Gerenciamento de Projetos. O executivo tem experiência no setor de energia, tendo atuado anteriormente no Grupo Light como diretor-presidente da Light Sesa, diretor executivo da Light Holding, além de ter exercido o cargo de gerente de operações na Energisa. (Valor Econômico - 04.07.2023)
Link Externo

Leilões

Safra: Engie, Cteep e Eletrobras podem capturar os melhores retornos do leilão de transmissão

O leilão de transmissão realizado na última sexta-feira mostrou uma competição mais acirrada que o certame anterior, realizado em dezembro de 2022, com competidores "não convencionais" apresentando os lances mais agressivos e ganhando alguns dos maiores lotes, o que surpreendeu o mercado, na visão da equipe de análise do Safra. Para eles, as empresas listadas que arremataram projetos - Cteep, Eletrobras e Engie - podem capturar os melhores retornos do leilão. O deságio médio do leilão ficou em cerca de 51%, ante os 44,3% de 2022. No entanto, entre as empresas listadas, Isa Cteep levou os lotes 07 e 09, com deságios de 41,8% e 50,4%, respectivamente, assumindo investimento total de R$ 2,395 bilhões; a Engie que ganhou o lote 5 com um desconto de 42,8%, assumindo investimento de R$ 2,667 bilhões; e Eletrobras ganhou o lote 4 com um desconto de 45,8%, assumindo capex de R$ 787 milhões. (Broadcast Energia - 03.07.2023) 
Link Externo

Citi: Leilão de transmissão mostra que competição segue muito forte

O leilão de transmissão realizado na última sexta-feira, 30, mostrou que, apesar da piora das condições financeiras no Brasil, a competição por novos projetos de linhas de transmissão de energia elétrica e subestações continua muito forte, na avaliação do Citi. O deságio médio do certame ficou em aproximadamente 51%, enquanto a relação entre Receita Anual Permitida (RAP) e Capex ficou em 8%, ante os 16,3% estimados com base na RAP máxima estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "No leilão anterior (de dezembro de 2022), o deságio ficou em 38% enquanto a RAP-Capex foi de 10,7%, mostrando que de maneira geral a competitividade aumento", disseram os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso. (Broadcast Energia - 03.07.2023) 
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD mantém-se no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, de acordo com informações disponibilizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase dez meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O PLD não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os preços médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 03.07.2023) 
Link Externo

EPE: Consumo residencial de eletricidade mantém liderança em maio e sobe 6,4%

O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 2,7% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo 43.181 GWh, de acordo com a Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O consumo residencial liderou mais uma vez o crescimento, em alta de 6,4% em maio, enquanto a classe comercial registrou alta de 3,3% e a indústria de 1,6%. No ano até maio, o consumo nacional de eletricidade cresceu 2,3%; o residencial, 4,6%; o comercial, 2,5%; e o industrial, 1,9%. Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre apresentou crescimento de 4,9% em maio, enquanto o consumo cativo das distribuidoras expandiu em 1,2%. O Nordeste e o Norte foram as regiões com maior crescimento de consumo de energia pela indústria, em maio, com taxas positivas de 18,8% e 11,9%, respectivamente, compensando em parte a queda de 3,8% registrada pela indústria na região Sudeste. O consumo industrial no Centro-Oeste subiu 4,1% na comparação anual. Já o Sul permaneceu estável, com ligeira alta de 0,3%. (Broadcast Energia - 03.07.2023) 
Link Externo

Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste com estabilidade no início de julho

O submercado Sudeste/Centro-Oeste novamente apresentou estabilidade no nível de armazenamento dos reservatórios, com 86,3% da capacidade no último domingo, 02 de julho, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do ONS. A energia armazenada somou 176.556 MW mês, e a energia natural afluente (ENA) 24.245 MW med, valor que corresponde a 93% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul também apresentou estabilidade e operava com 88,4%. A energia armazenada marca 18.078 MW mês e ENA é de 6.106 MW med, equivalente a 58% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram queda de 0,2 p.p. e operam com 97,5% da capacidade. A energia armazenada marca 14.917 MW mês e ENA é de 5.686 MW med, equivalente a 103% da média de longo termo armazenável no mês até o dia de ontem. A Região Nordeste registrou ganhos de 0,4 p.p. e opera com 84,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 43.808 MW mês e a energia natural afluente computa 2.040 MW med, correspondendo a 54% da MLT. (CanalEnergia - 03.07.2023)  
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Tesla supera previsões e bate recorde de produção e vendas no 2º trimestre

A Tesla mais uma vez aumentou sua produção e as entregas globais de veículos elétricos, atingindo novos níveis recordes no segundo trimestre de 2023. Os resultados melhoraram significativamente em ambos os segmentos - Model 3/Model Y, bem como Model S/Model X. Nesta matéria, vamos dar uma olhada nos números para visualizar o progresso e entender melhor o que está acontecendo e o que esperar no futuro próximo. No 2º trimestre, a Tesla aumentou sua produção global de carros elétricos em cerca de 86% ano a ano, para 479.700, o que é um novo recorde trimestral. Também é um resultado melhor em quase 39.000 unidades a mais do que no 1º trimestre (440.808, que foi o recorde anterior).O total de vendas globais (entregas de clientes) totalizou 466.140 (aumento de 83% em relação ao ano anterior). Esse também é um novo recorde trimestral para a Tesla.No acumulado do ano, a Tesla produziu globalmente mais de 920.000 carros elétricos e entregou mais de 889.000 carros elétricos aos clientes. A produção aumentou 63% na comparação ano a ano, enquanto as entregas estão acompanhando, com um aumento de 57%. Ambos os números são maiores do que a meta aproximada da Tesla de expandir seu negócio de veículos elétricos em 50% ao ano, mas vamos ter em mente duas ondas de reduções de preços este ano (principalmente em janeiro e abril) para atrair mais pedidos. (Inside EVs - 03.07.2023) 
Link Externo

Foxconn: Investimento de US$ 250 mi no Vietnã para produzir peças de VEs

A fabricante taiwanesa Foxconn planeja investir cerca de US$ 250 milhões para construir duas novas fábricas no norte do Vietnã, incluindo uma que produzirá componentes para VEs. As fábricas ficarão em um parque industrial na província de Quang Ninh, 130 quilômetros a leste de Hanói, disseram autoridades locais. A mudança faz parte dos esforços do fornecedor da Apple para reduzir a dependência da montagem do iPhone. "Após 16 anos de desenvolvimento e investimento no Vietnã, escolhemos investir em Quang Ninh", disse Chau Nghia Van, executivo da operação vietnamita da Foxconn, em uma cerimônia para conceder o certificado de registro de investimento. Uma fábrica planejada de US$ 200 milhões produzirá equipamentos de carregamento de VEs e outros componentes eletrônicos. A instalação, com conclusão prevista para janeiro de 2025, terá cerca de 1.200 funcionários. (Valor Econômico - 04.07.2023)
Link Externo

China: Extração de lítio na África

A decisão da China de explorar novos centros de fornecimento de lítio na África já está dando resultados, ajudando a maior produtora mundial de baterias para VEs a ter acesso a esse minério fundamental em meio à uma oferta global restrita. Incentivadas por uma onda de investimentos de companhias chinesas, minas de todo o continente deverão aumentar em mais de 30 vezes a produção de matérias-primas de lítio até 2027, em relação ao volume do ano passado, segundo a S&P Global Commodity Insights. A África responderá por 12% da oferta mundial até lá, ante 1% em 2022. Um primeiro carregamento de concentrado de lítio chegou à Zhejiang Huayou Cobalt no mês passado, vindo de uma mina no Zimbábue, enquanto a Chengxin Lithium Group disse que sua mina de lítio Sabi Star, também no Zimbábue, entrou em produção. A Ganfeng Lithium Group investiu na mina de Goulamina no Mali, enquanto a Contemporary Aperex Technology tem uma unidade que apoiou um projeto na República Democrática do Congo. A Sichuan Yahua Industrial Group tem uma participação em um projeto na Etiópia. “Os investimentos chineses na África são definitivamente a maior fonte de capital para a oferta de materias-primas para baterias nos últimos anos”, diz Martin Jackson, da consultoria CRU Group em Londres. Os investimentos em novas regiões são cruciais para a cadeia de fornecimentos da China acompanhar a demanda de seus fabricantes, afirma ele. (Valor Econômico - 04.07.2023)
Link Externo

Energias Renováveis

Elera Renováveis: Inauguração de complexo de energia solar em MG

A Elera Renováveis, empresa do grupo canadense Brookfield Asset Management, inaugurou seu parque de geração de energia solar em Janaúba, no norte de Minas Gerais, a 550 quilômetros de Belo Horizonte (MG). O complexo demandou investimento total de R$ 4 bilhões. A capacidade de geração é de 1,2 GWp, o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de residências. Trata-se do maior empreendimento da Elera em energia fotovoltaica. O complexo tem 2,2 milhões de módulos fotovoltaicos e ocupa uma área de pouco mais de 3 mil hectares, dividida em 20 parques solares. Durante a construção do complexo de geração de energia fotovoltaica, foram gerados 1,6 mil postos de trabalho diretos. Ao todo, a empresa investiu de 2021 a 2023 quase R$ 5 bilhões no desenvolvimento de projetos de geração de energia limpa usando fontes hídricas, eólicas e solares. (Valor Econômico - 03.07.2023)
Link Externo

Gás e Termelétricas

Petrobras fecha dois contratos para fornecimento de gás natural com a distribuidora de Santa Catarina

A Petrobras anunciou ao mercado que celebrou dois novos contratos de compra e venda de gás natural com a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), com vigência a partir de janeiro de 2024 e 2026. Os dois acordos terão término em dezembro de 2034, no valor estimado de R$ 7,6 bilhões. Os novos contratos são fruto da Chamada Pública nº 001/2023 realizada pela SCGÁS e garantem o suprimento do mercado regulado no estado, que ultrapassa os 24 mil consumidores. Em nota, a Petrobras disse que “os novos contratos reforçam a parceria comercial entre as empresas e contemplam flexibilidades para a SCGÁS que corroboram marcos da abertura do mercado de gás natural brasileiro, mantendo a segurança e confiabilidade do suprimento Petrobrás em condições comerciais competitivas e aderentes à realidade da indústria de gás natural”. (Petronotícias – 28.06.2023) 
Link Externo

Mercado Livre de Energia Elétrica

Fiemg: falta de regulamentação traz incertezas para processo de abertura de mercado em 2024

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) enviou um ofício à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última semana pedindo agilidade no processo de regulamentação da portaria que autoriza que todos os consumidores atendidos em alta tensão possam migrar para o mercado livre de energia a partir de janeiro de 2024. "A falta de regulamentação de forma ágil e eficiente acarreta incertezas que dificultam a ampla abertura desse mercado, cuja oportunidade há tempo aguardada pelos consumidores de média tensão, com demanda contratada acima de 30 kW, impede que esse segmento usufrua dos benefícios de economia e sustentabilidade dos seus negócios, com mais competitividade e previsibilidade", afirmou Flávio Roscoe, presidente da entidade, no documento. (Broadcast Energia - 03.07.2023) 
Link Externo

CGT Eletrosul obtém aval para importar e exportar energia

O Secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, publicou nesta segunda-feira, 3 de julho, no Diário Oficial da União, duas Portarias que autorizam a CGT Eletrosul a importar e exportar energia elétrica interruptível com a República Argentina e com a República Oriental do Uruguai. A energia importada será liquidada no Mercado de Curto Prazo brasileiro. A portaria ressalta ainda que a revogação da Autorização não acarretará para o Poder Concedente ou para a Aneel, em nenhuma hipótese, qualquer responsabilidade com relação a encargos, ônus, obrigações ou compromissos assumidos pela Autorizada com terceiros, inclusive os relativos aos seus empregados. A CCEE e o ONS deverão disponibilizar, respectivamente, as regras e procedimentos de comercialização específicos para a contabilização e liquidação da energia a ser importada e exportada, os procedimentos operativos específicos, bem como celebrar acordos operacionais aderentes que permitam a importação e exportação de energia elétrica, conforme disposto nas Portarias. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
Link Externo