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IFE
03/07/2023

IFE 5.753

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
03/07/2023

IFE nº 5.753

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.753

Regulação

GESEL publica TDSE 115 “Experiências na União Europeia em relação às concessões de distribuição no setor elétrico"

O GESEL-UFRJ atento ao momento tão importante e sensível sobre a prorrogação dos contratos das concessões de distribuição de energia elétrica no Brasil, elaborou estudo sobre a experiência tão diversificada que os Países Membros da União Européia acumularam, em especial por conta do dinâmico e profundo processo de liberalização do mercado de energia elétrica. O estudo (TDSE 115 “Experiências na União Europeia em relação às concessões de distribuição no setor elétrico") foi elaborado por especialistas de notório conhecimento a destacar dois ex-diretores gerais da Agência Reguladora de Portugal - ERSE - prof. Vitor Santos e Dr. Nelson Hubner da ERSE. A conclusão geral que o estudo indica é que o principal critério geral a ser considerado na decisão da prorrogação é a análise dos benefícios econômicos e sociais vinculados e aos interesses públicos do Poder Concedente. (GESEL-IE-UFRJ – 03.07.2023)  
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Aneel mantém bandeira verde em julho e conta de luz segue sem taxa adicional

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 30, que irá manter a bandeira tarifária verde acionada em julho e, portanto, as contas de luz seguem sem cobrança adicional. O patamar, segundo o órgão regulador, indica a melhoria dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Os consumidores conectados ao sistema elétrico nacional não pagam taxa adicional nas contas de luz há mais de um ano. A bandeira verde está em vigor desde abril de 2022, após meses da cobrança da "bandeira escassez hídrica", criada por conta da grave escassez hídrica que o País enfrentou em 2021. Em nota, a agência reguladora afirmou que mantém o posicionamento de que é "bastante provável" que a bandeira verde seja mantida em todo o ano de 2023, “a julgar pelos dados disponíveis que permitem a atualização permanente de projeções de acionamento das bandeiras tarifárias.” (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Transição Energética

Ministra Marina Silva afirma que enviará ao Congresso PL para mercado regulado de crédito de carbono

Em um painel lotado na Febraban Tech, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que encaminhará um projeto de lei (PL) ao Congresso para que o Brasil tenha um mercado regulado de crédito de carbono. "O Brasil quer ser o País de créditos mais íntegros", disse. Segundo ela, esse projeto deve ser encaminhado em breve ao Congresso e está sendo liderado pelos Ministérios da Fazenda, Meio Ambiente, Indústria e Comércio e da Agricultura. Silva observou ainda que esse projeto de lei respeita outras iniciativas que já estão tramitando no Congresso. A palestra da ministra teve o sócio e membro do conselho de administração do BTG Pactual, João Dantas, como moderador. A informação veio quando perguntada se o Brasil teria avanços a entregar em 2025, quando acontecerá a Conferência do Clima das Nações Unidas, COP 30, no Pará. (Broadcast Energia - 29.06.2023)
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Petrobras: Empresa planeja começar a estocar CO2 a partir de 2027

A Petrobras planeja lançar em 2027 um projeto piloto para capturar e estocar carbono no subsolo antes de oferecer o serviço ao mercado. A unidade será instalada em Macaé, no litoral fluminense, e tem operação comercial prevista para 2033. O investimento deve ser contemplado no próximo plano estratégico da companhia. A Petrobras não informou o valor previsto para o investimento, mas o desenvolvimento da planta deve constar no planejamento estratégico 2024-2028 da petroleira, que será lançado no fim do ano. De acordo com o diretor de transição energética da empresa, Mauricio Tolmasquim, os custos para construção do piloto e início da operação comercial ainda estão sendo levantados. “A implantação [comercial] vai depender dos resultados do piloto. Mas para este ‘hub’ podemos afirmar que os investimentos teriam ordem de grandeza de um grande sistema de produção de exploração e produção de gás natural”, disse o executivo. (Valor Econômico - 03.07.2023)
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Mudanças climáticas: Navios podem passar a ser taxados por poluição; Brasil é contra

A Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), cujo comitê ambiental se reúne em Londres com representantes dos 175 países-membros da agência especializada da ONU, deve negociar novas metas climáticas para o transporte marítimo. Atualmente, as metas do setor visam a reduzir pela metade as emissões de carbono de navios até 2050. O objetivo fica muito abaixo do recomendado pelo IPCC (o painel científico de clima da ONU) e também do Acordo de Paris de mudanças climáticas. Devido à concentração do comércio global pelas vias marítimas, o setor passou a ser visto também como uma oportunidade de alavanca econômica para o financiamento climático: se pagar pelo carbono que emite, o setor poderia gerar um fundo para financiar a adaptação climática e a recuperação de desastres nos países mais vulneráveis ao clima. De acordo com a proposta submetida pela União Europeia, uma cobrança inicial de US$ 100 por tonelada de carbono emitido levaria à arrecadação anual de US$ 80 bilhões, que poderiam ser distribuídos para fundos ligados a perdas e danos e apoio à transição climática nos países menos desenvolvidos e nas pequenas ilhas. O Brasil é contrário à cobrança de uma taxa de carbono para o setor e também tem resistido ao aumento da ambição das metas de descarbonização do transporte marítimo, posicionando-se junto a países como Arábia Saudita, China, Índia, África do Sul, Argentina e Equador. (Folha de São Paulo - 03.07.2023)
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UE e Otan apresentam relatório citando energia e infraestrutura como riscos de segurança

A União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) apresentaram um relatório que mapeia os atuais desafios de segurança e identifica quatro setores-chave: energia, transportes, infraestrutura digital e espaço. O documento apresenta recomendações direcionadas para fortalecer a resiliência da infraestrutura crítica. O uso crescente de fontes de energia renováveis e eletrificação pode fortalecer a resiliência porque aumenta a diversidade de fontes e a autonomia e reduz a dependência de um único sistema central, avalia. Por outro lado, as novas infraestruturas e ligações trazem também novos desafios. A crescente dependência de energia renovável também traz potenciais vulnerabilidades da cadeia de abastecimento, uma vez que muitos de seus componentes críticos ainda estão amplamente concentrados fora da Otan e da UE, lembra. (Broadcast Energia - 29.06.2023)
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Empresas

Eletronorte capta R$ 680 mi com meta de participação de energia limpa

A Eletrobras anunciou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 30 de junho, que a Eletronorte captou junto ao Banco do Brasil R$ 680 milhões com taxa de juros de CDI + 2,20% ao ano e prazo de pagamento de cinco anos. A companhia será fiadora de sua controlada na referida operação. De acordo com o comunicado, os recursos serão usados para a quitação dos maiores passivos onerosos ou para reforço de caixa. Por não ser um financiamento com selo oficial de sustainable linked loan, a operação é o primeiro contrato de dívida do grupo com o estabelecimento de compromisso por intermédio de um indicador sustentável. Com isso, foi acertado o compromisso quanto ao cumprimento de meta de participação das fontes de energia limpa na matriz elétrica das Empresas Eletrobras com um nível mínimo anual de 96%. A Eletrobras anunciou ainda outra captação da Eletronorte, de R$ 140 milhões, junto ao China Construction Bank. Os recursos obtidos serão destinados para reforço de caixa, no curso ordinário dos negócios da controlada. A captação foi por meio de Cédula de Crédito Bancário, com taxa de juros de CDI + 2% ao ano e prazo de vencimento de cinco anos. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
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MME/Alexandre Silveira: Light usou de subterfúgio para recuperação judicial

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou na sexta-feira, 30 de junho, que a Light tem um acompanhamento feito de perto pelo MME e Aneel e todos os índices de prestação de serviços da companhia estão dentro da normalidade. Porém ele destacou que a Lei 12.767 proíbe qualquer concessionaria do serviço de energia de fazer o uso da recuperação judicial. “Eu entendo que a maneira como foi conduzida a recuperação da Light foi usado um subterfúgio. Isso porque não foi feito no CPNJ dela e sim da holding.”, disse o ministro. Silveira também informou que a recuperação judicial da companhia é discutida no âmbito judicial, na justiça do Rio de Janeiro. Em coletiva de imprensa realizada após o Leilão de Transmissão, o ministro afirmou que o setor de distribuição requer cuidado, pois atende a população. “Publicamos a consulta pública e essa é uma oportunidade de toda sociedade participar”, explicou. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
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Enel: Distribuidora avalia antecipar renovação da concessão no Rio

O presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, afirmou que a empresa pode pedir a antecipação da renovação da concessão de distribuição de energia no Rio de Janeiro, que vence em 2026. Segundo Cotugno, a companhia não descarta uma nova revisão de tarifas considerando que enfrenta problemas como furto e perdas no território fluminense. “É uma concessionária que tem algum desafio específico. Segurança, perdas. São temas que vão ser definidos de uma forma interessante com a renovação”, afirmou após participar de painel do grupo Lide, na zona sul do Rio. A Enel atende a cerca de 3 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro, com população estimada de 7,1 milhões de habitantes. Em dez anos, a companhia identificou aumento de 700% nas áreas consideradas de risco no Estado. Nesses locais, segundo o executivo, a distribuidora não consegue entrar para realizar trabalhos operacionais. “Tivemos uma redução tarifária um tempo atrás que já reconheceu uma parte desse problema, mas acreditamos que seja útil seguir na discussão. Pode ser, não descartamos [que haja antecipação da concessão e revisão tarifária]”, disse Cotugno. (Valor Econômico - 03.07.2023)
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Energisa promove ação para clientes quitarem débitos

Os clientes da Energisa poderão contar, a partir desta segunda-feira, 03 de julho, com uma nova oportunidade para quitarem seus débitos. Agora será possível efetuar o parcelamento da dívida em até 24 vezes no boleto ou no cartão de crédito. A iniciativa terá poucas semanas de duração e vai até o dia 18 de agosto. A ação é válida para clientes de todas as distribuidoras do Grupo, dos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins, Paraíba e Paraná. Outra opção é ter desconto que pode poderá chegar até 50% para quem estiver com faturas em atraso por mais de 30 dias. A negociação de dívidas pode ser feita de forma totalmente digital, sem necessidade de deslocamento do cliente até uma agência. Quem estiver com uma ou mais faturas vencidas pode entrar em contato pelos canais de atendimento como o WhatsApp da Gisa, aplicativo Energisa On (disponível nas lojas virtuais) e o site. É necessário ter em mãos os documentos pessoais de identificação (CPF e RG). Segundo a Energisa, o objetivo é facilitar a vida dos clientes e chegar na melhor negociação possível para que todos possam quitar suas dívidas. Na última campanha foram realizadas mais de 115 mil negociações em todas as áreas de concessão da Energisa. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
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Leilões

MME: leilão demonstrou credibilidade do Brasil [no exterior]

O resultado do leilão de transmissão realizado hoje na sede da B3, em São Paulo, demonstrou a credibilidade do Brasil no exterior e que os investidores estão dispostos a contribuir com o atual momento do País, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a realização do certame. Segundo ele, os empreendimentos licitados nesse leilão e nos próximos que acontecerão até março do ano que vem têm capacidade para destravar, indiretamente, investimentos de R$ 200 bilhões em geração de energia renovável. Esse montante considera as usinas que devem entrar em operação comercial no Nordeste do País nos próximos anos, e que terão sua energia repassada aos principais centros de carga no Sudeste/Centro-Oeste. “Vai destravar centenas de outros investimentos em energia limpa e renovável no Brasil”, disse ele. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão de transmissão surpreende com deságio médio de 50,97%

O leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira na B3, em São Paulo, surpreendeu o mercado, ao registrar um forte deságio médio, de 50,97%, e consagrar como vitoriosas empresas que não são consideradas tradicionais agentes do setor. Entre os vencedores estão o consórcio Gênesis, formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas e Entec Empreendimentos Eireli, desconhecidos no setor, e a Rialma Administração e Participações, a Celeo e a Cymi Construções e Participações, que já disputaram outros certames, mas surpreenderam ao desbancar empresas como State Grid, Taesa, EDP e Cemig. Dentre as empresas mais tradicionais no setor de transmissão, Isa Cteep, Engie e Eletrobras conquistaram lotes. Antes do certame, havia grande expectativa de que o cenário macroeconômico de juros elevados e restrição a crédito levasse a um nível de deságios menores, além do domínio de grandes grupos de energia nas disputas. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão: Consórcio Gênesis arremata lote 1 com RAP de R$ 174 mi, deságio de 66,18%

O consórcio Gênesis, formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas (92,52% da participação) e Entec Empreendimentos Eireli (7,48%), arrematou também o lote 1 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo. A proposta vencedora foi de Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 174,05 milhões, o equivalente a um deságio de 66,18% em relação à máxima estipulada pela Aneel para o empreendimento. O lote 1 compreende os Estados da Bahia e Minas Gerais, e consiste na expansão do sistema de transmissão da área Sul do Nordeste brasileiro. Serão 1.116 quilômetros de linhas de transmissão. A expectativa é que elas ajudem no escoamento de geração de energia renovável da região, com destaque para usinas eólicas e solares. O prazo para conclusão do ativo é de 66 meses. Houve 11 proponentes para o empreendimento, mas o consórcio vencedor fez a oferta mais expressiva evitando a disputa no viva-voz. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão: Rialma arremata lote 2 com RAP de R$ 347,8 mi, deságio de 51%

A Rialma Administração e Participações arrematou o lote 2 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo, ao oferecer uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 347,8 milhões para o empreendimento. O montante equivale a um deságio de 51% em relação à máxima estipulada pela Aneel. Ao todo, 8 proponentes entre empresas e consórcios se apresentaram para disputar o lote, mas uma delas, a Energisa, não chegou a fazer ofertas. A Engie e a Rialma, que venceu o lote, foram para a disputa à viva-voz na qual trocaram 14 lances, depois dos sete lances iniciais. As obras se darão entre os Estados da Bahia e Minas Gerais, e consistem na expansão do sistema de transmissão da área Sul do Nordeste por meio de 1.614 km de linhas que ajudarão no escoamento da energia renovável gerada na região, com destaque para usinas eólicas e solares. O prazo para conclusão do ativo é de 66 meses. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão/Transmissão: Cymi arremata lote 3 com RAP de R$ 70,8 mi, deságio de 52,13%

A Cymi Construções e Participações arrematou o lote 3 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo. A proposta compreende uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 70,89 milhões, o equivalente a um deságio de 52,13% em relação à máxima estipulada pela Aneel para o empreendimento. Dez empresas e consórcios se apresentaram para disputar o lote, que foi disputado no viva-voz pela própria Cymi e por Furnas, subsidiária da Eletrobras, em quatro lances. Apesar de terem demonstrado interesse, a Energisa, pela segunda vez, e a Rialma Administração e Participações, que levou o lote 2, não chegaram a formalizar uma oferta para o lote, que concentra obras em Minas Gerais. Serão 349 km de linhas de transmissão. O prazo para conclusão do ativo é de 60 meses. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão: Celeo Redes não faz contraposta e Furnas leva o lote 4

A empresa Furnas, subsidiária da Eletrobras, fez o melhor lance e arrematou o lote 4 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo. A proposta da empresa compreende uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 68,7 milhões, o que representa um deságio de 45,75% em relação à máxima estipulada pela Aneel para o empreendimento. Até o momento, o lote foi o que apresentou mais proponentes, somando 12 empresas e consórcios interessados. Mais uma vez, porém, a Energisa não formalizou uma proposta no que foi seguida pela Rialma Administração e Participações, que já arrematou o lote 2. Furnas e a Celeo Redes Brasil chegaram a ir para a disputa viva-voz, mas a Celeo não fez nova oferta nesta etapa. O lote 4 concentra obras em Minas Gerais. Serão 303 quilômetros de linhas de transmissão que ajudarão a escoar a energia gerada no Estado, sobretudo de fonte fotovoltaica. O prazo para conclusão do ativo é de 60 meses. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão: Engie arremata lote 5 com RAP de R$ 249,3 mi, deságio de 42,80%

O Consórcio Engie Brasil Transmissão, formado por Engie Transmissão e Engie Brasil, ofereceu o melhor lance e arrematou o lote 5 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo. A proposta da empresa compreende uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 249,3 milhões, o equivalente a um deságio de 42,8% em relação à máxima estipulada pela Aneel para o empreendimento. O lote 5 contempla os Estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, e consiste na expansão do sistema de transmissão da área Sul do Nordeste por meio de 1.006 quilômetros de linhas, auxiliando o escoamento da energia renovável gerada na região, principalmente via usinas eólicas e solares. O prazo para conclusão do ativo é de 66 meses. Ao todo, 11 proponentes se cadastraram para o lote, mas apenas seis fizeram lances. Não houve disputa no viva-voz. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão: Celeo Redes arremata lote 6 com RAP de R$ 99,8 mi, deságio de 48,23%

A Celeo Redes Brasil arrematou o lote 6 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo. A proposta vencedora foi de uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 99,87 milhões, que representa deságio de 48,23% em relação à RAP máxima fixada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o empreendimento. O lote 6 ficará entre os Estados do Sergipe e da Bahia e soma 714 km de linhas de transmissão que reforçarão o sistema no Sul da região Nordeste com o objetivo de ampliar o envio da energia renovável gerada no local para os principais centros de carga do País. O prazo para conclusão do ativo é de 60 meses. Ao todo, 13 empresas e consórcios se cadastraram como proponentes para o lote, mas só nove formalizaram lances pelo lote. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão: Isa Cteep arremata lote 7 com RAP de R$ 218,8 mi, deságio de 41,81%

A ISA Cteep fez o melhor lance e arrematou o lote 7 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo. A proposta vencedora foi de Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 218,88 milhões, que representa um deságio de 41,81% frente à máxima estipulada pela Aneel para o empreendimento. O lote foi o último dos nove licitados no certame e teve 10 proponentes entre empresas e consórcios, mas somente sete formalizaram lances. A Cymi Construções e Participações, a Energisa e a Neonergia não fizeram propostas. Não houve disputa a viva-voz no lote. O lote 7 ficará entre os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e soma 1.044 Km de linhas de transmissão. O empreendimento é mais um dos que visam fazer frente à expectativa de contratação de elevados montantes de energia provenientes de empreendimentos de geração renovável na área Sul da região Nordeste e norte dos Estados citados. O prazo para conclusão do ativo é de 66 meses. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão: Após disputa por leilão viva-voz, Consórcio Gênesis arremata lote 8

O consórcio Gênesis, formado pelas empresas The Best Car Transporte de Cargas (92,52% da participação) e Entec Empreendimentos Eireli (7,48%), ofereceu o melhor lance e arrematou o lote 8 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo. A proposta da empresa compreende uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 19,54 milhões, o equivalente a um deságio de 55,35% em relação à máxima estipulada pela Aneel para o empreendimento. Sete consórcios e empresas disputaram o lote, que foi para a disputa por viva-voz entre o consórcio vencedor e a Rialma Administração e Participações. O lote 8 se concentra em Pernambuco e visa o aumento da confiabilidade no atendimento à região metropolitana de Recife. O prazo para conclusão do ativo é de 66 meses. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Leilão: Isa Cteep arremata lote 9 com RAP de R$ 7,461 mi, deságio de 50,36%

A ISA Cteep ofereceu o melhor lance e arrematou o lote 9 do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 30, na B3, em São Paulo. A proposta compreende uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 7,461 milhões, o equivalente a um deságio de 50,36% em relação à máxima estipulada pela Aneel para o lote. Ao todo, nove proponentes entre consórcios e empresas disputaram o empreendimento que compreende obras em Minas Gerais, na divisa com São Paulo, e visa ampliação do sistema da região noroeste paulista para escoamento de excedentes de geração fotovoltaica e biomassa. O prazo para conclusão do ativo é de 36 meses. (Broadcast Energia - 30.06.2023)  
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Aneel: Próximos leilões de transmissão ocorrerão em dezembro/23 e março/24

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira, 30, a postergação do cronograma dos próximos leilões de transmissão previstos para este ano. Inicialmente previsto para 31 de outubro, o segundo certame deve ficar, provavelmente, para 15 de dezembro, disse o diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa. Já o terceiro leilão do ano, inicialmente planejado para dezembro, ficará para março de 2024. De acordo com Feitosa, a mudança ocorre em comum acordo com órgão planejador e visa garantir maior participação e competitividade para os leilões. (Broadcast Energia - 30.06.2023)  
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Novas datas dos leilões de transmissão aliviam fabricantes de equipamentos

Fábricas cheias, pedidos entrando, grandes leilões de transmissão de energia acontecendo e forte demanda do mercado externo. Este é o cenário que as fabricantes de equipamentos e fornecedores de produtos e serviços voltados ao setor de transmissão estão vivendo. As empresas são enfáticas em dizer que enfrentam um “problema bom” para resolver. Para fazer frente a isso, as companhias investem na ampliação da capacidade instalada e abrem novos turnos, soluções necessárias, mas com resultado apenas no médio prazo. Por conta disso, o leilão de transmissão marcado para 31 de outubro pode ser adiado para dezembro, após pressão da indústria junto a associações setoriais levada ao MME e a Aneel. Com o terceiro certame anteriormente agendado para dezembro já remarcado para março de 2024, o setor ganha tempo para se organizar entre o primeiro e o terceiro evento. No certame do dia 30/06, a Hitachi Energy está em todos os lotes e em parcerias para fornecimento. O presidente da empresa no Brasil, José Roberto de Paiva, e o vice-presidente de marketing e vendas, Glauco de Freitas, explicam que o calendário mais confortável ajuda a melhorar o atendimento. “Quando a demanda é muito grande, damos prioridade a empresas que assinam um pré-contrato, que garante preço e prazos de entrega (...). A relação deixa de ser apenas transacional e passa a ser de parceria”, diz Freitas. O diretor de planejamento estratégico da fabricante de cabos Alubar, Fábio Camargo, explica que o volume é muito grande, mas a atual capacidade instalada da empresa tem condições de atender. “Para os três leilões, prevemos um volume de vendas de R$ 6,5 bilhões de cabos”. (Valor Econômico - 30.06.2023)
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Mercado trabalha com regulação de eólicas offshore este ano para que leilão de áreas em 2024

O primeiro leilão de áreas no mar para a instalação de parques eólicos no Brasil ainda depende do País decidir se vai seguir o decreto assinado pelo governo Bolsonaro (10.946/2022) ou o Projeto de Lei 576 /2021, do então senador Jean Paul Prates (PT-RN), hoje presidente da Petrobras, alerta o sócio do da área de Energia do escritório Campos Mello Advogados, Marcelo Frazão. Após a fala de hoje do presidente Lula, prometendo para breve “um grande leilão de energia eólica, solar e hidrogênio verde”, o advogado esclarece que antes será necessário o leilão do uso de áreas do mar, podendo ou não, no futuro, ocorrerem leilões de energia. Ele explica que o decreto assinado em janeiro do ano passado no governo Bolsonaro, que regulamentou como funcionaria o acesso a essas áreas, já foi objeto de regulações complementares da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com duas portarias publicadas em outubro do ano passado. (Broadcast Energia - 29.06.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no patamar mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta 2ª feira

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta segunda-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase dez meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Sudeste/Centro-Oeste deve terminar julho com 83,5% da capacidade

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste devem encerrar o mês de julho com armazenamento de 83,5%, aponta a Programação Mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgada nessa sexta-feira, 30 de junho. A projeção é inferior aos 86,3% atuais, e também indica volumes úteis de 96%, 82,8% e 79% para as regiões Norte, Sul e Nordeste ao final do período. A previsão é de que a Energia Natural Afluente fique em 86% da média de longo termo no SE/CO; 64% no Sul; 55% no Nordeste e 80% na região Norte. Já a carga deve subir 2,9% até julho, chegando a 71.232 MW médios. Por sua vez a inflexibilidade termelétrica será de 4.792 MWm no SIN, sendo 2.588 MWm no SE/CO, 1.530 MWm no Norte, 842 MWm no Sul e 12 MWm no Nordeste. O custo marginal da operação segue zerado e não houve oferta de energia do Uruguai e Argentina. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
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Região Sul opera com 88,7% do nível

O submercado do Sul apresentou queda de 0,2 ponto percentual e estava operando com 88,7% da capacidade, na última quinta-feira, 29 de junho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 18.145 MW mês e ENA é de 8.917 MW med, equivalente a 59% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,1 p.p e está em 86,4%. A energia armazenada mostra 176.815 MW mês e a ENA é de 26.631 MW med, valor que corresponde a 91% da MLT. Os reservatórios do Norte caíram 0,2 p.p e operam com 98,1% da capacidade. A energia armazenada marca 15.015 MW mês e ENA é de 5.528 MW med, equivalente a 74% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste baixou 0,2 p.p e opera com 84,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 43.815 MW mês e a energia natural afluente computa 2.027MW med, correspondendo a 51% da MLT. (CanalEnergia - 03.07.2023) 
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Thymos Energia: Brasil deve terminar período seco nas condições mais favoráveis em 12 anos

O SIN deverá ter armazenamento médio de 65% de água nos reservatórios das hidrelétricas no final de novembro, quando acaba o período seco, segundo levantamento da Thymos Energia. De acordo com a empresa, este é um cenário confortável. Passar pelos meses de escassez de chuva com mais de 50% de níveis médios é positivo do ponto de vista do abastecimento. A análise da empresa é de que o Brasil deve terminar o período de seca nas condições mais favoráveis dos últimos 12 anos. “Em 2021, presenciamos a pior crise hídrica dos últimos 90 anos no país. Já para 2023, as estimativas são muito boas. Além de chuvas abundantes, a estagnação no consumo de energia também ajudará a manter os reservatórios cheios”, explica Mayra Guimarães, líder de preços e estudos de mercado da Thymos. A boa quantidade de água nos reservatórios das hidrelétricas evitará que o ONS utilize o suporte de usinas movidas a combustíveis fósseis para atender a demanda do país. (Valor Econômico - 29.06.2023)
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Santa Catarina: Alta do consumo de energia acima da média nacional atrai investimentos

Quinto maior Estado em consumo de energia elétrica, (27,197 GWh), embora seja o vigésimo em extensão territorial, Santa Catarina aumenta investimentos em seu parque gerador e acelera movimentos para alcançar maiores conexões de fontes renováveis, limpas e de menor custo. Por meio das Celesc, a maior empresa catarinense de geração, transmissão, comercialização e distribuição de eletricidade, o governo estadual, que detém o controle acionário da companhia, pretende investir cerca de R$ 4,5 bilhões no sistema elétrico até 2026. É o maior pacote de investimento da história da Celesc, aponta Tarcísio Estefano Rosa, presidente da companhia. Segundo ele, os aportes previstos incluem R$ 3,5 bilhões para ampliação da capacidade transformadora de subestações existentes, construção de novas subestações, instalação de novas linhas de distribuição, investimentos em média e baixa tensão, além de R$ 1 bilhão em projetos estratégicos. No parque gerador, formado por 12 usinas hidrelétricas com 115 MW de potência instalada e uma usina solar em Lages, serão aplicados até 2026 cerca de R$ 460 milhões para sua expansão, modernização e diversificação de fontes, diz Rosa. O governo anunciou também investimento de R$ 223 milhões em obras para ampliar o fornecimento de energia elétrica para o setor produtivo de Santa Catarina. “As 11 indústrias contempladas vão investir cerca de R$ 1,5 bilhão, ampliando seus negócios e gerando 9.500 empregos diretos e indiretos em todo o Estado”, diz Mário Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc. (Valor Econômico - 30.06.2023)
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Mobilidade Elétrica

Volkswagen reduz produção de VEs após queda nas vendas

Uma seção da fábrica da Volkswagen em Emden, no noroeste da Alemanha, permanecerá fechada por seis semanas, de acordo com uma nova reportagem. Os trabalhadores da fábrica nas linhas de veículos elétricos terão uma pausa prolongada de um mês no verão, e um turno será cancelado por duas semanas. A informação foi fornecida por Manfred Wulff, chefe do conselho de trabalhadores da fábrica de Emden, à Agência de Imprensa Alemã e ao Nordwest Zeitung (jornal do noroeste). Wulff também anunciou uma redução no número de trabalhadores da fábrica. 300 dos 1.500 trabalhadores temporários não terão seus contratos renovados em agosto de 2023. A redução da força de trabalho e os feriados prolongados apontam para uma conclusão: trata-se de uma crise de vendas. A demanda por VEs caiu 30% em comparação com os números originais de produção. Além disso, os potenciais compradores de veículos elétricos estão mostrando sinais de relutância, disse Wulff ao Nordwest Zeitung. (Inside EVs - 01.07.2023) 
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Tesla começará a produzir VEs no México somente em 2025

A gigafábrica de carros elétricos da Tesla no México só deverá iniciar a produção de veículos no primeiro trimestre de 2025, de acordo com uma reportagem da publicação Late Post, com sede na China, que cita pessoas supostamente familiarizadas com o assunto. O novo cronograma significa que a fábrica mexicana pode iniciar a produção um ou dois trimestres mais tarde do que o inicialmente esperado, como escreve o Teslarati, e o principal motivo é que a montadora aparentemente subestimou a dificuldade de construir uma instalação no México. De acordo com o Late Post, a Tesla teria compartilhado a meta atualizada de início da produção com os fornecedores na China, que foram informados de que, se não conseguirem construir suas próprias instalações no México para ajudar em todo o processo de fabricação, poderão acabar perdendo seus acordos de exportação para as fábricas americanas da fabricante de veículos elétricos. Essa é uma medida bastante agressiva da Tesla, se for verdade, mas vale a pena observar que, para parceiros selecionados, a fabricante de VEs adotará um preço de compra 18% a 20% mais alto em comparação com seus pedidos na China, permitindo que pelo menos um fornecedor citado na reportagem construa uma fábrica no México e aumente suas margens brutas em cerca de 3 pontos. Além disso, a empresa norte-americana pode não oferecer assistência adicional aos fornecedores chineses que estão planejando abrir instalações no México, nem a Tesla prometeu encomendar componentes de fornecedores chineses no exterior. Em outras palavras, parece que a Tesla está tentando tudo o que pode para manter os principais fornecedores o mais perto possível de sua Gigafactory no México, o que deve resultar em custos mais baixos em geral em comparação com a importação de componentes de diferentes partes do mundo e enviá-los para o México. (Inside EVs - 02.07.2023) 
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Tesla estaria de olho nas baterias que recarregam 160 km em 5 minutos

A Tesla está supostamente examinando a tecnologia de bateria de carregamento extremamente rápido (XFC) da startup israelense StoreDot. De acordo com uma reportagem do USA Today, que não cita nenhuma fonte, o exame não é uma parceria ou colaboração formal, embora destaque o compromisso contínuo da Tesla em explorar os avanços na tecnologia de baterias. Afirma-se que a Tesla está procurando maneiras de reduzir os tempos de carregamento de veículos elétricos nas baterias que usa, pois isso obviamente tornaria seus VEs mais convenientes para mais clientes, aliviando a "ansiedade de alcance". Avaliar o design inovador da bateria da StoreDot faz parte da dedicação da Tesla em melhorar as experiências de carregamento e reduzir os tempos de carregamento para seus clientes, afirma o USA Today. A matéria acrescenta que a experiência da Tesla em sistemas de gerenciamento de baterias e integração de veículos a torna uma empresa ideal para avaliar e potencialmente validar o trabalho da StoreDot em novas tecnologias de baterias. (CanalEnergia - 01.07.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Brasil mira mercado de hidrogênio verde

A energia renovável é um dos negócios que mais cresce no país, sobrecarregado com altas taxas de juros. A capacidade eólica e solar cresceu 260% de 2017 a 2022. A demanda global por hidrogênio verde pode estimular mais crescimento. O consumo global de hidrogênio precisa mais do que quintuplicar para 500 milhões de toneladas anuais em 2050 para que as emissões mundiais cheguem a zero líquido, de acordo com a BloombergNEF. Se o boom do hidrogênio acontecer, pode transformar alguns dos setores mais difíceis de descarbonizar da economia global, como agricultura, transporte marítimo, siderurgia, refino de petróleo e até aviação. O país possui a energia eólica mais barata das Américas por causa dos ventos consistentemente fortes em regiões como o Nordeste. O litoral nordestino também está estrategicamente posicionado para exportação para a Europa, e mesmo com os custos de transporte, a amônia verde brasileira é mais barata do que a produção subsidiada na Alemanha, segundo a BloombergNEF. “Esta nova indústria de hidrogênio vai impulsionar mais expansão das energias renováveis”, disse Natalia Castilhos Rypl, analista da BloombergNEF que cobre hidrogênio verde na América Latina. (Valor Econômico - 29.06.2023)
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Energias Renováveis

MME/Silveira: obrigar distribuidora a comprar energia de GD pelo MCMV pode avolumar assimetrias

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, sinalizou que recomendará ao governo o veto a trechos do Projeto de Lei de Conversão nº 14/2023 que tratam da inclusão de energia solar modelo de geração distribuída (GD) em unidades do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Silveira disse também que a abertura do mercado livre aconteceu de forma desequilibrada, impondo ao consumidor que ficou na distribuidora o ônus de arcar com a tarifa. (Broadcast Energia - 29.06.2023)
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FASE: Entidades do setor pedem veto à proposta de energia solar no MCMV

O Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE) encaminhou uma carta ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, demonstrando a preocupação de agentes do setor elétrico com a inclusão de energia solar fotovoltaica no modelo de geração distribuída (GD) no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e pedindo que o governo vete pontos relativos ao setor elétrico no projeto. A avaliação das 29 entidades que compõem o Fórum é que as propostas inclusas na Medida Provisória (MP) nº 1.162/2023, que retoma o MCMV tornam o setor elétrico brasileiro mais disfuncional e ajuda a elevar a conta de luz dos consumidores brasileiros. Entre os pontos criticados pela entidade, estão: a previsão de comercialização de excedentes de energia elétrica por meio de microgeração distribuída de forma compulsória às distribuidoras. (Broadcast Energia - 29.06.2023)
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EOL Cajuína A1 recebe liberação de unidade geradora

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste, a partir de 29 de junho, a UG5, da EOL Cajuína A1, com 5,7 MW de capacidade instalada, de titularidade da Ventos de Santa Tereza 01 Energias Renováveis S.A. O empreendimento está localizado no município de Pedro Avelino, no estado do Rio Grande do Norte. (CanalEnergia – 29.06.2023)
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Gás e Termelétricas

MME: política pública do gás vai ser implementada sob a liderança do presidente Lula

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou há pouco que é natural que as petroleiras tratem, não só no Brasil, mas em todo o mundo o gás natural como um subproduto, privilegiando as atividades ligadas ao petróleo. Neste contexto, é natural que haja um “conflito de interesses” entre o governo e as empresas do setor que atuam no País, incluindo a Petrobras. O ex-senador reafirmou, porém, que o presidente Lula já definiu que será implementada uma política pública para incentivar a produção de gás natural e seu barateamento no País, sobretudo com o objetivo de incentivar a produção de fertilizantes. Silveira ressaltou ainda que os investidores nacionais e estrangeiros da Petrobras estão cientes de que o governo é o controlador da companhia e investem cientes desta condição. Ainda que com respeito à governança da empresa, o governo afirmou que implementará medidas de incentivo ao insumo. (Broadcast Energia - 30.06.2023) 
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Biblioteca Virtual

SANTOS, Vitor; HUBNER, Nelson; CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; CASTRO, Bianca. TDSE 115 “Experiências na União Europeia em relação às concessões de distribuição no setor elétrico".

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