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IFE
23/06/2023

IFE 5.747

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
23/06/2023

IFE nº 5.747

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.747

Regulação

Artigo GESEL: "A Transição Energética e o Mercado de Carbono no Brasil"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Vitor Santos (Professor catedrático do Instituto de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa) e Bianca Castro (Pesquisadora plena do GESEL) abordam a crescente importância da transição energética e a conscientização cada vez maior da sociedade em relação à sustentabilidade. Há uma mudança nos hábitos e padrões de consumo, com ênfase na redução do desperdício e na adoção de práticas de compartilhamento. Paralelamente, ocorre uma metamorfose na produção de bens e serviços, com o objetivo de substituir fontes de energia não renováveis por energia elétrica e hidrogênio verde. O artigo sugere que o Brasil pode se beneficiar da experiência europeia ao criar seu próprio mercado de carbono como uma alternativa estratégica para induzir investimentos em sustentabilidade. Embora o país não tenha recursos públicos disponíveis como os países desenvolvidos, uma opção é lançar títulos verdes no mercado internacional em busca de financiamento de longo prazo a custos menores. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode desempenhar um papel importante nessa estratégia. No entanto, o artigo ressalta que a venda de créditos de carbono para outros países é limitada devido a barreiras e restrições impostas pelos países poluidores. Portanto, é importante direcionar a atenção para a redução das emissões internas e a criação de um círculo virtuoso de desenvolvimento setorial voltado para a produção de bens intermediários com baixa emissão de carbono. (GESEL-IE-UFRJ – 23.06.2023)
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GESEL no podcast do Grupo de Conjuntura do IE-UFRJ

O Coordenador do GESEL, Prof. Nivalde de Castro, participou da última edição do Podcast do Grupo de Conjuntura do IE-UFRJ. O tema foi "A transição energética, o hidrogênio verde e as oportunidades para o Brasil". Para acessar o programa na íntegra, clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=DUlS5O_gO6s (GESEL-IE-UFRJ – 23.06.2023) 
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DOU Extra: MME abre consulta pública sobre renovação de concessões de distribuidoras

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou na noite desta quinta-feira, a abertura de consulta pública com as diretrizes para a renovação das concessões de distribuição de energia elétrica cujo contratos vencem entre 2025 e 2031. De acordo com publicação em edição extra do Diário Oficial a União, a pasta vai receber contribuições sobre o tema pelo prazo de 30 dias, a contar da data da publicação da portaria. As regras que serão definidas após a consulta pública vão definir a situação das concessionárias cujos contratos vencem nos próximos anos. No total, 20 empresas têm contratos que vencem entre julho de 2025 e março de 2031. A EDP Espírito Santo abre a fila, já que o contrato a vencerá em julho de 2025. (Broadcast Energia - 22.06.2023)
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À espera de consulta pública sobre renovação de concessões, elétricas defendem não onerosidade

Em meio à expectativa para divulgação da proposta de diretrizes para renovação das concessões de distribuição de energia elétrica, representantes do setor defenderam que não seja exigida uma contrapartida onerosa para a assinatura dos novos contratos de concessão. Anteriormente, o governo federal indicou que uma consulta pública sobre o tema seria aberta até hoje. Assim, agentes do setor elétrico esperam a divulgação do documento nas próximas horas, com a publicação no Diário Oficial da União (DOU) de amanhã, 23. O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, afirmou que atualmente não existe “recurso sobre a mesa” das concessionárias para fazer um potencial pagamento de outorga. Isso porque o modelo adotado no segmento de distribuição de energia é de revisão tarifária periódica, que compartilha com os consumidores, a cada quatro ou cinco anos, os ganhos de eficiência obtidos pelas empresas. “O papel da agência reguladora é fazer com que as companhias não tenham ganho superior ao previsto no regulatório”, disse, durante participação em painel sobre “Renovação das Concessões - Expectativas do setor - As oportunidades no processo de renovação” no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase). (Broadcast Energia - 22.06.2023)
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Thymos: Novos serviços farão das distribuidoras pequenos ONS

Tido como um dos temas mais relevantes do setor para os próximos anos, a renovação das concessões foi tema no segundo dia de Enase. A Thymos Energia iniciou apresentando sua visão em prol da manutenção dos contratos firmados na década de 1990, ponderando que uma regulação intensa evita que haja perda de qualidade no serviço público prestado, mas que precisa também se atentar em alguns pontos de atualização. Entre eles, o presidente da consultoria, João Carlos de Mello, destacou ser contra o pagamento antecipado da outorga pelos agentes, que onera os players de novos investimentos em modernização e melhorias no atendimento. “Contrapartidas sociais são positivas mas tem que ter o escopo bem definido da originação da receita e o financiamento, buscando não afetar acionistas e os consumidores”, complementa. A nova demanda dos recursos energéticos distribuídos também foi um ponto importante levantado, na forma de pensar em como financiar essa expansão e a representar da forma mais realista possível na tarifa. Da mesma forma, as metas de avanço tecnológicos na rede são bem vindas, mas devem provir de linhas de créditos especiais e ter o reconhecimento do regulador na base de riscos compatíveis com a inovação. “Os novos serviços farão das distribuidoras pequenos ONS, que devem ser entendidos como novos negócios sem abatimento de recursos”, pontuou. Outro ponto é que as perdas comerciais deverão ser tratadas de forma mais realista, como nos casos da Light, em que a distribuidora por vezes não tem como intervir por ser uma questão de segurança pública. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Diretor da Aneel reforça explicações sobre críticas a lobbies no Congresso

Convidado para explicar declarações sobre uma suposta atuação de parlamentares em favor de lobbies setoriais, o diretor da Aneel Hélvio Guerra reforçou um pedido de desculpas que já havia encaminhado por escrito às comissões de Minas e Energia e de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados. Em audiência conjunta das duas comissões na última quarta-feira, 21 de junho, Guerra foi confrontado pelo deputado Danilo Forte, autor do requerimento de audiência e de um projeto de decreto legislativo que suspende normas da agência reguladora sobre tarifa de transmissão e sinal locacional. Um pouco antes da fala do parlamentar, o diretor da Aneel leu uma carta na qual reconhecia que os deputados tinham razão ao se sentirem ofendidos em razão das palavras que ele utilizou em 29 de março, durante o evento Agenda Setorial. Guerra repetiu que palavras isoladas do seu discurso, que soaram “ofensivas e injustificadas”, foram retiradas de contexto e publicadas por um veículo de imprensa. (CanalEnergia – 23.06.2023)
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Frente dos Consumidores pede para vetar compra de energia na MP do Minha Casa, Minha Vida

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia solicitou ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o veto de alguns dispositivos relacionados ao setor elétrico incluídos pelo Congresso na Medida Provisória (MP) que trata do programa Minha Casa, Minha Vida. Conforme mostrou o Broadcast Energia, cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estimam que as mudanças feitas no texto têm potencial de impacto anual de R$ 1 bilhão, a ser suportado pelos demais consumidores via aumentos nas tarifas. A entidade afirma que os consumidores de energia elétrica sofrem com um custo da conta de luz cada vez maior, o que leva a "corrosão" da renda das famílias e retira competitividade de segmentos como o comércio e indústria. Ainda, afirma que a aprovação de novos subsídios e reservas de mercado nos últimos anos tornou o setor elétrico uma verdadeira "colcha de retalhos", cada vez mais disfuncional e transformou a conta de luz em algo impagável. (Broadcast Energia - 21.06.2023)
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Instituto Pólis: Compra compulsória de energia no MCMV é ponto preocupante

O Instituto Pólis disse, em nota, que é favorável à inclusão da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) em projetos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e que a medida é um passo importante para o combate à pobreza energética, mas pontuou que vê com preocupação a inclusão da compra compulsória de excedentes pelas distribuidoras. A avaliação é que a medida pode impactar as contas de luz dos consumidores, conforme tem apontado a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e entidades do setor. De acordo com o instituto, os beneficiários precisam ter autonomia para gerir os recursos energéticos provenientes dos sistemas instalados, seguindo os princípios do regime de cooperativismo e associativismo habitacional e da autogestão. A entidade também ressaltou que nessa lógica não se encaixa a construção de grandes plantas de geração desassociadas dos conjuntos habitacionais. "Nesse contexto, vê com preocupação o fato de a lei não indicar a escala dos empreendimentos e como será feita a gestão da energia". (Broadcast Energia - 21.06.2023)
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Especialistas veem setor elétrico em rota insustentável

“Sinto que o setor está numa crise grande, numa rota insustentável”, disse o ex-diretor geral da ANA e da Aneel, Jerson Kelman, dando o tom mais pessimista que permeou o último painel do primeiro dia do Enase. A ideia do Grupo CanalEnergia/Informa Markets, que organiza o evento, foi trazer grandes personalidades que ajudaram a construir a história do setor elétrico brasileiro para comentar as perspectivas futuras a partir da revisitação do passado. Ao começar sua fala, Kelman referiu-se ao excesso de subsídios e questões econômicas, como o problema da renovação das concessões envolvendo as distribuidoras de energia. “A primeira coisa que eu faria se fosse o ministro (Minas e Energia) seria retomar a prioridade do PL 414 e esquecer dos lobbies que querem defender seus interesses”, pontuou, afirmando que uma das únicas políticas públicas que deveria ser ampliada no país é o programa Tarifa Social, tanto na abrangência quanto no foco. Pensando numa hipótese otimista, ele ressalta ser preciso que o setor consiga de alguma forma tomar conta de si, sem a elaboração e efetivação de leis que ignorem a concepção do SEB como um todo. “É essencial esse pacto mas sou pessimista e acho seguiremos numa rota insustentável”, avalia. (CanalEnergia – 23.06.2023)
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Aneel libera mais de 194 MW entre operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início de operação comercial, a partir de 21 de junho, as unidades geradoras UG1, da UTE BBF Baliza, de 9,8 MW, localizada no estado de Roraima e as UG1 a UG14, da UTE Urucurituba + Itapeaçu – COE, que somadas apresentam 7,3 MW, no estado do Amazonas. Para operação em teste, a partir de 21 de junho, a Aneel liberou a UG4, da EOL Serra do Seridó VII, de 5,5 MW, e a UG2, da EOL Serra do Seridó IV, de 5,5 MW, ambas localizadas no estado da Paraíba. No Rio Grande do Norte, foi liberada as unidades UG5 a UG8, da EOL Baixa do Sítio, que somadas dão 16,8 MW de capacidade instalada. E as UG3 a UG5, da EOL Ventos de São Vitor 14, de 18,6 MW. Já para início de operação comercial, a partir de 22 de junho, a Aneel liberou a UG7, da EOL Santo Agostinho 17, de 6,2 MW; e as UG1 a UG7, da EOL Ventos de Santa Leia 13, que juntam somam 30,1 MW de capacidade e ambas estão localizadas no estado do Rio Grande do Norte. Também foram liberadas, as unidades UG1 e UG2, da UTE Lago Azul, de 21,7 MW, no estado de Goiás; e a UG1, da UFV Madesa, de 300 kW, no estado de Rio Grande do Sul.  (CanalEnergia – 23.06.2023)
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Aneel afasta potencial intervenção na Light em resposta à Justiça do Rio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reiterou, em manifestação ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que entende não haver até o momento circunstâncias que possam levar a uma intervenção nas concessões do grupo LIght, que está em recuperação judicial. "Adequação do serviço público de energia elétrica". Além disso, a despeito das críticas feitas por alguns especialistas e credores ao arranjo feito para o pedido da proteção judicial por parte da empresa, a agência disse entender que "não há obstáculo jurídico" ao formato da operação. No entanto, o texto acrescenta que o regulador "seguirá acompanhando o desenrolar do caso, somente vindo a intervir na hipótese de se visualizar violação ao dever de prestação adequada dos serviços públicos de energia elétrica". (Broadcast Energia - 21.06.2023)
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Transição Energética

Maurício Tolmasquim: Petrobras está atrasada na transição energética

Durante painel na vigésima edição do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico, realizado nesta quinta-feira, 22 de junho, no Rio de Janeiro, (RJ), o diretor da Petrobras Maurício Tolmasquim reconheceu que a estatal está atrasada em relação aos demais players globais no movimento de transição energética. Segundo ele, todos os outros players globais estão tomando essa direção e com a Petrobras não será diferente. “Não há razão para a Petrobras não estar nesse processo”, avisa. O diretor reforçou que virão investimentos em renováveis, mas em menor escala que os executados em óleo e gás, que continua sendo o foco dos investimentos da Petrobras. “Vamos esverdear nossa produção, mas sem matar a galinha dos ovos de ouro”, avisa. No próximo plano de investimentos, que ainda deverá ser anunciado, será destinado um percentual de até 15% do capex para a área de renováveis. Eólicas e solares devem puxar a fila. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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ESG Energy Forum debate aumento da diversificação das fontes de energia do Brasil

Durante o ESG Energy Forum, o gerente setorial de diversificação de negócios e parcerias da Petrobras, Alex Gasparetto, afirmou que as diretrizes do plano estratégico da empresa já incluem a intenção de investir em energia eólica offshore. A Petrobras divulgou em maio as diretrizes para seu plano estratégico de 2024-2028, que prevê destinar de 6% a 15% do investimento em iniciativas de baixo carbono. A empresa pretende intensificar a pesquisa e o desenvolvimento, além de promover a formação de mão de obra, visando a diversificação das fontes de energia no Brasil. Gasparetto expressou boas expectativas em relação ao setor de eólicas offshore e manifestou a intenção da Petrobras de fazer parte do desenvolvimento dessa nova forma de energia no país. (Petronotícias – 21.06.2023)
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AIE destaca importância de ampliar financiamento à energia limpa nos países em desenvolvimento

A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou um relatório destacando a importância do aumento do financiamento em projetos de energia limpa nos países em desenvolvimento. Durante uma entrevista coletiva, o diretor-executivo da AIE, Fatih Birol, ressaltou que o financiamento privado nesse setor precisa ser ampliado, especialmente nos mercados emergentes. Birol mencionou que o investimento em energia verde está aumentando gradualmente, porém ainda está concentrado principalmente nos países desenvolvidos e na China. Ele enfatizou que a energia limpa pode ser uma opção mais econômica globalmente, citando o potencial da energia solar na África Subsaariana. No entanto, o investimento em energia verde nos países emergentes, excluindo a China, tem mostrado estagnação. Makhtar Diop, diretor-gerente da Corporação Financeira Internacional, destacou o crescimento do mercado de bônus verdes e a necessidade de uma abordagem regional para atrair um maior capital. A AIE salientou os desafios enfrentados pelo investimento em energia limpa nos países emergentes, incluindo questões macroeconômicas, e defendeu ações coordenadas em quatro dimensões: disponibilização de capital para projetos de alto impacto, desenvolvimento de novos instrumentos de financiamento, fortalecimento dos mercados de capital locais e implementação de reformas políticas para expandir os projetos de energia limpa e atrair investimentos privados. (Broadcast Energia - 21.06.2023)
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Energia renovável anual deve triplicar até 2030

No primeiro volume do World Energy Transitions Outlook (WETO) 2023 divulgado hoje, a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) identifica o caminho a seguir para corrigir imediatamente o curso climático de 1,5 ° C. O relatório pede maior ambição global na implantação de energias renováveis, possibilitada por infraestrutura física, políticas e regulamentos, e destaca as capacidades institucionais e da força de trabalho. O WETO 2023: 1,5 ° C Pathway posiciona a eletrificação e a eficiência como principais impulsionadores de transição, possibilitados por energia renovável, hidrogênio limpo e biomassa sustentável e acompanha a implementação em todos os setores de energia. De acordo com a última edição, houve algum progresso, principalmente no setor de energia, com adições recordes de capacidade renovável global de 300 gigawatts (GW) em 2022. No entanto, a distância entre o que foi alcançado e o que é necessário continua a crescer. Metas de energia renovável mais ambiciosas são necessárias; o mundo deve adicionar uma média de 1.000 GW de capacidade de energia renovável anualmente até 2030, bem como aumentar significativamente o uso direto de energias renováveis em setores de uso final. Com a conclusão do primeiro Balanço Global na COP28 nos Emirados Árabes Unidos, a WETO fornece a clareza necessária sobre as ações prioritárias nos próximos anos. (EE Online – 23.06.2023)
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Empresas

BNDES negocia alteração dos limites de exposição para financiar Petrobras

O BNDES está discutindo com o Ministério da Fazenda e a Casa Civil a alteração dos limites de exposição do banco, visando à participação nos financiamentos à Petrobras em projetos relacionados à transição energética, como investimentos em eólica offshore, e no fomento à pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Para isso, será necessário retirar a BNDESPar do balanço da instituição, criando um CNPJ próprio para a subsidiária que concentra as participações acionárias do banco em outras empresas. O modelo é adotado outros grandes instituições financeiras, destacou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva na quinta-feira, 22 de junho. “O BNDES será parceiro da Petrobras em tudo o que for possível”, afirmou Mercadante, ao anunciar um acordo de cooperação técnica com a estatal. O documento envolve a criação de uma comissão conjunta que vai tratar de temas como desenvolvimento produtivo e inovação; transição energética e descarbonização; planejamento e estudos e governança corporativa. Segundo o dirigente, a iniciativa tem como objetivo construir sinergia entre o plano de investimento da Petrobras e o financiamento do BNDES. O banco tem pouco mais de 7% das ações da Petrobras, o que dá alguma coisa em torno de R$ 24 bilhões de reais. Mercadante explicou que o banco estatal está operando dentro dos limites estabelecidos por uma portaria do Banco Central, em razão da presença da BNDESPar entre seus ativos. A negociação com o governo é para alterar algumas regras que permitam à instituição estar mais presente nos investimentos da Petrobras, dando inclusive suporte à rede de fornecedores da empresa. Uma das fronteiras hoje na Europa é o hidrogênio verde, disse Mercadante, acrescentando que os Estados Unidos colocaram metade de subsídio na ponta para o energético. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Eletrobras quer retomar protagonismo na transmissão

No momento pós-privatização, a Eletrobras quer retomar a participação nos próximos leilões de transmissão. A empresa é a maior transmissora do Brasil, mas havia recuado nos últimos anos. Durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizado na quinta-feira, 22 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, reiterou a importância da transmissão na transição energética. O executivo citou ainda a conexão Manaus – Boa Vista, cujas obras devem ser retomadas. Quando o linhão ficar pronto conectará o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional. Sobre o setor elétrico, o líder da Eletrobras acredita que o desafio a ser vencido é o da eficiência, uma vez que o mundo moderno não vai permitir ‘puxadinhos’ de subsídios considerados por ele injustos, como os da GD,, com os mais pobres sendo prejudicados. Para o presidente da Eletrobras, as empresas que não estiverem alinhadas com metas de descarbonização e ESG não se sustentarão, sob pena de serem repelidas pela sociedade. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Isa Cteep recebe licença de operação para Projeto Triângulo Mineiro

A Isa Cteep obteve a licença ambiental de operação para o Projeto Triângulo Mineiro, emitida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Minas Gerais. O novo empreendimento fica localizado nos municípios de Araxá, Monte Alegre de Minas, Nova Ponte, Perdizes, Santa Juliana, Uberaba e Uberlândia e contempla a entrega de quatro subestações digitais, duas linhas de transmissão com 158 quilômetros de extensão e mais de 300 torres, além de ampliar a subestação Nova Ponte. O projeto é fundamental para integrar fontes renováveis ao SIN, o que contribui para a instalação de novos empreendimentos de geração de energia, e garantir maior confiabilidade no fornecimento elétrico das regiões do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba, ambas em Minas Gerais. O empreendimento foi arrematado no Leilão de Transmissão nº 02/19, realizado pela Aneel. O investimento previsto pelo regulador é de quase R$ 554 milhões e a Receita Anual Permitida (RAP) é de R$ 34 milhões. (CanalEnergia – 23.06.2023)  
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Eneva: acordo com Itaú rende investimentos de R$ 1 bi

A Eneva finalizou o acordo de investimento com o banco Itaú Unibanco, com a interveniência e anuência da Eneva III, no montante de R$ 1 bilhão, através da subscrição e integralização de ações preferenciais com direito de voto restrito, escriturais e sem valor nominal de emissão da Eneva III. Com a conclusão do acordo, o Itaú passou a ser o titular da totalidade das ações preferenciais de emissão da Eneva III, representativas de 15,02% do seu capital social total, e a Eneva, por sua vez, se manteve titular da totalidade das ações ordinárias de emissão da Eneva III, as quais passaram a representar 84,98% do seu capital social total. Como resultado de uma reorganização societária envolvendo a Eneva III e a companhia, consumada em 13 de junho de 2023, a Eneva III tornou-se titular de 100% do capital social da Parnaíba Geração e Comercialização de Energia e da Parnaíba II que, em conjunto, contemplam todas as seis usinas termelétricas do complexo Parnaíba 1. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Cemig aposta em venda de energia e lança e-commerce

A Cemig lançou um sistema de e-commerce, chamado de Energia Livre Cemig, que oferece aos clientes de média tensão a possibilidade de simular e contratar energia renovável com desconto de até 35% na fatura mensal. A plataforma foi planejada para tornar a jornada simples e ágil, possibilitando a contratação de energia de forma 100% digital em apenas três etapas: simulação, proposta e contratação. A novidade atenderá clientes de todas as regiões do país, que desejam migrar para o chamado mercado livre de energia. Nessa modalidade, empresas têm liberdade para escolher de quem desejam comprar energia, com a vantagem de preços mais competitivos. De acordo com o diretor da Cemig Comercialização, o mercado livre de energia, que já era uma realidade para os clientes de maior porte, agora está disponível para todos as unidades conectadas à média tensão, que já podem garantir a compra de energia e migrar a partir de janeiro de 2024. Ainda segundo o executivo, a companhia está ampliando sua capacidade operacional para levar economia e sustentabilidade a um número cada vez maior de empresas em todo o país. O novo e-commerce do Grupo Cemig possibilita, além da economia, a contratação de energia de fonte renovável, relevante atributo de sustentabilidade, que adiciona valor às empresas contratantes e aos seus produtos, totalmente alinhado às premissas da atual agenda ESG. Para a comprovação da origem renovável, a Cemig oferece aos clientes os certificados de energia elétrica renovável Cemig-REC e o I-REC, esse último emitido pela International REC Standard (I-REC Standard). Os certificados possuem sistemas de rastreamento de atributos de energia renovável e têm sido cada vez mais utilizados por empresas que buscam o alinhamento e compromisso com as práticas de ESG. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Copel chega a 500 mil medidores digitais inteligentes instalados no Paraná

O programa da Copel que está modernizando a operação do sistema de distribuição de energia elétrica no Paraná já chegou a 500 mil medidores digitais inteligentes instalados em casas, comércios, indústrias e propriedades rurais. A primeira fase do programa, na região sudoeste do Estado, está na reta final de implantação e já tem 462 mil medidores em contato com a central de operações da companhia. Já a segunda fase do rede elétrica inteligente foi iniciada recentemente em municípios da Região Metropolitana de Curitiba e já conta com 38 mil medidores instalados. A cidade de Contenda já tem 84% das ligações de energia atendidas com medidores digitais inteligentes; e em Araucária, o equipamento chegou a 44% dos domicílios. Os trabalhos estão tendo início também em Fazenda Rio Grande, e será estendido a outros 25 municípios e a Ilha do Mel. O orçamento previsto para o programa em suas três primeiras fases, que cobrem toda a faixa ao Sul do Estado, é da ordem de R$820 milhões. De acordo com o presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero, o objetivo é aplicar tecnologia para aumentar a eficiência no atendimento ao cliente. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Leilões

Governo tende a postergar para 2024 leilões do setor elétrico previstos para este ano

O cronograma de leilões de energia divulgado pelo Ministério de Minas e Energia no final do ano passado não deve ser cumprido. Da mesma forma, a previsão de realização de três leilões de transmissão em 2023 não vai se cumprir, indicaram hoje autoridades setoriais. A presidente interina da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Angela Livino, afirmou que a realização de um novo leilão de reserva de capacidade, conforme anteriormente previsto, está em discussão com o Ministério de Minas e Energia (MME). Mas indicou que o certame deve ficar para o início do ano que vem. "O cronograma não está fechado", disse, durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase). Ela comentou que estão sob análise questões como o cálculo da demanda e a evolução de premissas utilizadas na primeira edição do certame, realizada no ano passado. Segundo ela, também estão sobre a mesa questões como quais fontes de energia ou soluções tecnológicas poderão participar. (Broadcast Energia - 21.06.2023) 
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Conselho do PPI recomenda qualificar leilões de energia e transmissão

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) recomendou submeter à deliberação do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para qualificação dos empreendimentos públicos federais do setor de energia elétrica, como os leilões de transmissão e de geração de energia elétrica. A resolução também dispensou a observância às recomendações estabelecidas nas resoluções nº 1, de 13 de setembro de 2016, e nº 249, de 20 de setembro de 2022, do conselho do Programa de Parcerias de Investimentos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 22 de junho. (CanalEnergia – 23.06.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no piso de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta quinta-feira, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são oito meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 22.06.2023) 
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Diretor do ONS diz que o país já gera e consome 80% de energias renováveis e pede ao setor elétrico apoio na transição energética

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, participou do painel de abertura do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (ENASE). O principal tema do ENASE 2023 é a transição energética. Ciocchi afirmou que mais de 80% da energia gerada e consumida no Sistema Interligado Nacional (SIN) já é de fontes renováveis, como a hidráulica, eólica e solar. O executivo destacou que a ampliação dessa participação deve ser buscada, mas alinhada a uma preocupação com a contribuição do setor elétrico para diferentes setores econômicos. O diretor-geral explicou que a gestão do Operador incorporou conceitos de sustentabilidade de forma estruturada há cerca de três anos, com a formulação da política ASG+, baseada em três pilares: ONS+ Verde, ONS+ Humano e ONS+ Social. Ao longo do processo de formulação das diretrizes, a questão da transição energética foi extensamente debatida, sempre reforçando que os movimentos do setor devem sempre considerar os impactos das decisões. (Petronotícias – 21.06.2023) 
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ONS/Ciocchi: crescimento do consumo de energia é desafio para expansão das renováveis

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que o principal desafio para o avanço das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira é o aumento da demanda por eletricidade. Ele ressaltou a importância do crescimento econômico e dos setores eletrointensivos para impulsionar o consumo. Ao contrário da Europa, onde novos projetos eólicos e solares substituem usinas de combustíveis fósseis, Ciocchi não prevê a desativação de usinas no Brasil. Ele também defendeu o estímulo ao intercâmbio energético na América Latina e destacou a importância das interligações com sistemas de transmissão de países vizinhos para aumentar as exportações de energia e fortalecer a segurança energética. Além disso, Ciocchi enfatizou a necessidade de maior envolvimento do setor elétrico nas discussões sobre estratégias para o desenvolvimento do hidrogênio no país, considerando aspectos como disponibilidade de recursos elétricos, transporte e armazenamento. (Broadcast Energia - 21.06.2023)
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ABGD: Capacidade instalada de sistemas de GD pode terminar o ano em 26 GW

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) estima que a capacidade instala em sistemas de geração própria de energia no País alcançará entre 25 GW e 26 GW até o final deste ano. A estimativa considera as fontes solar, biomassa, gás natural e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), entre outras. Em maio, o país já atingiu a marca de 21 GW de capacidade instalada desses sistemas, quantidade suficiente para abastecer 10,5 milhões de residências ou aproximadamente 42 milhões de pessoas. A entidade estima, ainda, que se este ritmo de crescimento se mantiver, os investimentos ao longo do ano devem somar mais de R$ 38 bilhões no país nesta modalidade de energia. (Broadcast Energia - 21.06.2023) 
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Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste apresentam estabilidade

O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou estabilidade no nível de armazenamento dos reservatórios, com 86,7% da capacidade na última quarta-feira, 21 de junho, se comparado ao dia anterior. As informações são do boletim do ONS. A energia armazenada somou 177.399 MW mês, e a energia natural afluente (ENA) 33.971 MW med, valor que corresponde a 93% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul apresentou alta de 0,1 p.p. e operava com 85,8%. A energia armazenada marca 17.549 MW mês e ENA é de 9.155 MW med, equivalente a 51% da MLT. Os reservatórios do Norte apresentaram estabilidade e operam com 99,3% da capacidade. A energia armazenada marca 15.188 MW mês e ENA é de 6.761 MW med, equivalente a 81% da média de longo termo armazenável no mês até o dia de ontem. A Região Nordeste registrou perdas de 0,2 p.p. e opera com 86,2% da sua capacidade. A energia armazenada indica 44.574 MW mês e a energia natural afluente computa 2.195 MW med, correspondendo a 52% da MLT. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Vibra avança em infraestrutura e anuncia novos eletropostos rodoviários

A Vibra energia tem como meta estruturar a maior rede de carregamento rodoviário para veículos elétricos do país, e para isso anuncia a inauguração de três novos eletropostos nos próximos meses. Atualmente, a empresa de energia possui uma rede que recebeu recentemente seis novos eletropostos ultra rápidos localizados nos Postos Petrobras em rodovias no interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Os eletropostos ultrarrápidos estão nas regiões de São José dos Campos (SP), na Rodovia Carvalho Pinto; em Ibaté (SP) e Araraquara (SP), na Washington Luiz; em Cravinhos (SP), na Anhanguera; em Caieiras (SP), na Bandeirantes; e em Seropédica (RJ), na Dutra. Estes eletropostos seguem o padrão do Posto Arco-Íris, em Roseira (SP), o primeiro nestes moldes, em um projeto de infraestrutura em rodovias que contempla um corredor elétrico de 9.000 quilômetros quando estiver finalizado. Além da criação de uma rede de eletropostos rodoviários, a Vibra também investe em soluções para clientes corporativos que estão fazendo a transição energética para frotas eletrificadas. (Inside EVs – 22.06.2023) 
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GreenV levará para ‘Electric Days’ soluções para frotas eletrificadas

A GreenV, que desenvolve tecnologias inteligentes em mobilidade elétrica e instala pontos de recarga para veículos elétricos, será uma das empresas participantes do evento mais aguardado do setor, o Electric Days. Pela primeira vez na cidade de São Paulo, o encontro reunirá, entre os dias 26 e 27 de junho, na Villa Blue Tree (Jardim Caravelas - SP), os principais players do mercado. Organizado pela Motorsport Network, o encontro pretende colocar em pauta questões ligadas à revolução elétrica e ESG. E na estreia do evento que será realizado na capital paulista, a GreenV apresentará diversas soluções em tecnologia e gerenciamento de frotas de veículos 100% elétricos. Com edições já consagradas nos Estados Unidos e Europa, o Electric Days é um dos maiores eventos do mundo para fomentar o debate sobre veículos elétricos, logística verde e ESG. Na parte de conteúdo, por exemplo, a agenda será composta por debates, palestras e apresentações de projetos destinados à redução das emissões de carbono, transição energética, sustentabilidade, infraestrutura para veículos eletrificados e economia circular. (Inside EVs – 22.06.2023) 
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Frota de VEs deverá alcançar 100 milhões em 2026

Uma pesquisa da BloombergNEF (BNEF) mostra que a adoção de veículos elétricos deve disparar nos próximos anos, com mais de 100 milhões de VEs de passageiros esperados nas estradas até 2026 e mais de 700 milhões até 2040, acima dos 27 milhões no início deste ano. Ainda segundo a pesquisa, a eletrificação agora está se espalhando para todos os setores do transporte rodoviário e em economias emergentes como Índia, Tailândia e Indonésia. Com isso, o valor das vendas de VEs em todos os segmentos deverá atingir US$ 8,8 trilhões em 2030 e US$ 57 trilhões em 2050 no cenário de transição econômica, que pressupõe que nenhuma nova política seja implementada. Os veículos e as baterias são agora uma parte central da política industrial de muitos países e a competição para atrair investimentos aumentará nos próximos anos. Segundo a pesquisa, apesar do rápido progresso, é necessária uma ação urgente dos formuladores de políticas e dos participantes da indústria para manter o transporte rodoviário no caminho das metas de emissões de longo prazo que os países estabeleceram. O relatório aponta que grandes investimentos são necessários em todas as áreas da cadeia de fornecimento de baterias. Pelo menos US$ 188 bilhões precisam ser investidos em células de bateria e fábricas de componentes até o final da década. A demanda adicional de eletricidade dos VEs faz parte de um esforço mais amplo de eletrificação para atingir o zero líquido. Os VEs adicionam cerca de 14% à demanda global de eletricidade em 2050 no Cenário de Transição Econômica, mas apenas 12% no Cenário Net Zero, apesar de mais veículos nas estradas. Isso ocorre porque o Cenário Net Zero inclui demanda adicional de eletricidade de eletrificação de aquecimento, indústria e uso de eletrolisador para produção de hidrogênio usado em outros setores. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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China surpreende ao prorrogar incentivo para VEs até 2027

O mercado chinês de carros elétricos está em queda desde o início do ano. Desde que o governo local encerrou um subsídio de dez anos para a compra de carros ecologicamente limpos, apenas os vários movimentos feitos pelos fabricantes de carros locais, com a Tesla na liderança, garantiram alguma recuperação nas vendas. Para reverter o quadro, no entanto, Pequim está implementando um incentivo gigantesco para reanimar o mercado. Na quarta-feira, de fato, foi revelado um pacote de 520 bilhões de yuans (equivalente a 75 bilhões de dólares) que será usado para apoiar as vendas de carros elétricos ou carros que se enquadram na categoria NEV (New Energy Vehicle), que também inclui híbridos plug-in e células de combustível. O novo incentivo vem como uma extensão da medida já em vigor, que prevê uma isenção de imposto de compra para veículos "NEV" até o final do ano. Ela também isentará o mesmo imposto em 2024 e 2025 e o reduzirá pela metade em 2026 e 2027. O valor do imposto é de 30.000 yuans, o que equivale a cerca de R$ 20 mil. "A prorrogação por mais quatro anos superou as expectativas do mercado", disse Cui Dongshu, secretário-geral da Associação de Carros de Passageiros da China, acrescentando que o tamanho da medida sugere que nenhuma outra ação será tomada para apoiar as vendas com outras iniciativas. (Inside EVs – 23.06.2023) 
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Volkswagen terá plataforma para VEs com recarga em 12 minutos

A Volkswagen vai acelerar o passo na transição para os carros elétricos. O CEO do Grupo, Oliver Blume, reiterou o compromisso do grupo em lançar sua nova plataforma elétrica SSP (Scalable Systems Platform) em 2026, ao contrário do que vinha sendo falado sobre um provável atraso da estreia para 2028 ou 2029. Durante uma reunião com investidores nesta semana, Blume disse que a nova plataforma comportará uma ampla gama de carros elétricos, desde modelos urbanos a carros que produzem mais de 1.700 cv de potência. A nova plataforma SSP tem como objetivo escalar e reduzir os custos de produção dos veículos elétricos para as marcas do Grupo Volkswagen. Essa arquitetura servirá a 40 milhões de veículos, o que ajudará a reduzir fortemente o preço final dos carros elétricos. De modo geral, a plataforma SSP permitirá uma redução de custos de 30% em comparação com a base MEB atual. Mais importante, Blume vai além e diz que "a maioria" dos veículos na plataforma SSP alcançará a paridade da margem de lucro com os carros com motor a combustão interna, em comparação com apenas "alguns" na atual plataforma de carros elétricos MEB. Outro componente em comum para os carros elétricos baseados na SSP será a célula de bateria "unificada", que a Volkswagen quer escalar a produção em futuras fábricas próprias para essa finalidade e abrangendo um leque de opções de composições químicas de acordo com a necessidade de aplicação do veículo. A plataforma SSP também terá como destaque uma arquitetura elétrica de melhor desempenho, o que possibilitará um tempo de carregamento de 10% a 80% reduzido para cerca de 12 minutos em média, em comparação com os 35 minutos para os modelos MEB atuais. (Inside EVs – 22.06.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Pesquisadores brasileiros e alemães se unem para desenvolver um novo processo de produção de hidrogênio verde

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Instituto Tecnológico de Karlsruhe (KIT), da Alemanha, estão trabalhando juntos no desenvolvimento de um processo de produção de hidrogênio verde a partir da gaseificação de biomassa e da reforma térmica dos gases. O projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D), liderado pelo Laboratório de Bioenergia e Eficiência Energética do IPT, terá duração de 12 meses e abordará a geração de hidrogênio a partir do bagaço de cana-de-açúcar, bem como o armazenamento do hidrogênio obtido por meio do bio-óleo derivado da pirólise do bagaço de cana. O projeto envolve atividades experimentais em ambas as instituições, com o IPT responsável pela gaseificação e reforma térmica, e o KIT encarregado da pirolise rápida e hidrogenação catalítica. O objetivo é produzir produtos renováveis adequados para refino em plantas comerciais, promovendo o intercâmbio e a capacitação entre pesquisadores das duas instituições. O projeto conta com a participação de 14 colaboradores, sendo sete de cada instituição, incluindo intercâmbio entre pesquisadores. (Petronotícias – 21.06.2023)
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Energias Renováveis

Petrobras avaliará compra de eólicas onshore e solares

Decidida a avançar na transição energética e com a determinação de aumentar para até 15% o investimento em renováveis, a Petrobras analisa a possibilidade de aquisição de ativos eólicos onshore e solares. De acordo com o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da empresa, Maurício Tolmasquim, há investidores que começaram a procurar a Petrobras e conversas devem ser iniciadas. Segundo ele, essas fontes já se mostram maduras e rentáveis para investimento. Por conta da pujança da empresa, a procura será por projetos grandes e relevantes. “A ideia é que no portfólio deve haver uma diversificação também entre renováveis”, explica Tolmasquim, em conversa com jornalistas após participação no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizado na quinta-feira, 22 de junho, no Rio de Janeiro (RJ). Os investimentos em renováveis ainda devem ser detalhados no próximo plano estratégicos da estatal. Eólicas onshore e offshore, solar, hidrogênio e captura de carbono são algumas das iniciativas no radar. As eólicas no mar e o hidrogênio ficariam mais no médio e longo prazo, já que ainda não há um marco legal para essas novas tecnologias, deixando para o curto prazo eólicas e solares. Segundo ele, as empresas maiores aparecem como parceiras preferenciais. O executivo se mostrou aberto tanto a projetos greenfield quanto aos que estão em andamento ou já prontos. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Corio aguarda avanço na regulação de eólicas offshore no Brasil

Mesmo sem ter ainda uma regulação para as eólicas offshore, a Corio vem apostando no mercado brasileiro. A geradora, que tem cerca de 30 GW em desenvolvimento no mundo, tem os projetos da Central Geradora Brigadeiro registrados no Ibama e já solicitou o EIA-Rima para três empreendimentos. O diretor Ricardo De Luca acredita que em 2030 as eólicas no litoral brasileiro já estejam em operação, mas afirma que é necessário, para isso, que as regras sejam definidas o quanto antes. Ele calcula que se 25% dos projetos apresentados já estivessem na primeira fase do licenciamento, de cessão de área de uso, cerca de US$ 5 bilhões já estariam sendo investidos em etapas iniciais, como trabalhos com a comunidade, inspeções e coletas de peixes. “Estamos prontos para investir no Brasil. As empresas querem investir agora”, afirma De Luca, que participou do ‘UK & Brazil: Partners in Energy’, na última segunda-feira, 19 de junho, no Rio de Janeiro (RJ). Ainda de acordo com o executivo, a demora na definição do marco regulatório para as eólicas offshore pode trazer um risco de desaceleração dos investimentos. Outros países já estariam avançando na tecnologia, como Grécia e Turquia. A expectativa vem em duas frentes: uma, a que espera que o governo avance na regulação por meio de um decreto, e a outra, a que aguarda a votação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei do então Senador Jean Paul Prates. (CanalEnergia – 23.06.2023) 
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Biogás: expansão precisa contar com uma regulação adequada

O Biogás e o Biometano estão emergindo como fontes de energia sustentável e renovável, mas enfrentam desafios relacionados à regulação e ao financiamento de longo prazo. O Brasil, com sua matriz energética diversificada e abundância de matérias-primas renováveis, tem potencial para impulsionar a transição energética de forma menos impactante. O debate realizado no Enase 2023 destacou o papel dessas fontes e o avanço das mulheres nesse setor. O Biogás engloba questões de segurança alimentar, transição energética e inclusão das mulheres no mercado de trabalho. É necessário investir em qualificação e liderança feminina, além de promover diversidade na produção. A expansão do biometano também requer maior atuação das agências reguladoras e a superação de obstáculos, como a limitação da malha de gasodutos em determinadas regiões do país. (CanalEnergia – 21.06.2023)
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Gás e Termelétricas

ANP esclarece que minuta do acordo com Arsesp passará por consulta e audiência públicas

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) esclarece que a minuta de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) sobre a classificação do gasoduto Subida da Serra, da Comgás, ainda vai passar por consulta e audiência públicas. Em 2021, a ANP decidiu que o gasoduto Subida da Serra deveria ser classificado como de transporte. Entretanto, a Arsesp e a distribuidora de gás canalizado, Comgás, que entendem que o gasoduto seria instalação de distribuição, formularam pedidos de reconsideração. Na minuta que entrará em consulta pública, a ANP propõe que o gasoduto não se conectará a Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN), estocagem ou gasodutos de transporte; se destinará exclusivamente a atender os consumidores finais da Comgás; e não haverá entrega e venda de gás a outras concessionárias. As medidas visam evitar que o gasoduto atue fora da sua área de concessão. (Broadcast Energia - 22.06.2023) 
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Petrobras: Discutimos um projeto de termelétrica nova no Gaslub

O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, disse que a companhia estuda a construção de uma nova usina termelétrica a gás no polo GasLub, em Itaboraí (RJ), parte do antigo Comperj. A nova unidade já estava no projeto original do Gaslub e pode ser levada a cabo à frente. Tolmasquim disse que a grande vantagem para a instalação da nova térmica é a proximidade com a unidade de processamento de gás natural (UPGN) local. "Tem um projeto de térmica que estamos discutindo, que está no projeto original, tem uma térmica prevista. Estamos analisando se vale a pena ou não. É claro que ali, como está ao lado da UPGN, há uma vantagem grande", disse. O executivo descartou sair do mercado de térmicas, como foi cogitado por gestões anteriores. Ainda assim, disse Tolmasquim, a gestão Jean Paul Prates considera se desfazer de unidades mais obsoletas ou a óleo para venda ou descomissionamento. (Broadcast Energia - 22.06.2023) 
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Eneva: estamos avançando em GNL para caminhões

O presidente da Eneva, Lino Lopes Cançado, disse que a empresa de gás e geração de energia está avançando na preparação de um novo negócio de fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) para caminhões. A nova frente é encarada com grande potencial dentro da companhia pela afinidade com o contexto global de transição energética e busca por soluções de curto prazo para o transporte no Brasil. "Estamos avançando em GNL para caminhões. Vamos trazer (caminhões a GNL) para colocar na nossa própria frota e, depois, (ajudar a) criar corredores verdes, com menos emissões de carbono para transporte pesado no Brasil", disse Lopes Cançado. Ele falou na palestra de abertura do segundo dia do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), que ocorre até hoje no Rio de Janeiro. A nova unidade de negócios planejada pela Eneva se somaria aos negócios de produção de gás natural, venda de GNL em pequena escala para clientes privados e geração de energia termoelétrica. (Broadcast Energia - 22.06.2023) 
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Agência Internacional de Energia Atômica concluiu revisão das normas que regulam o uso nuclear na Holanda

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) concluiu a revisão das normas de segurança nuclear na Holanda, identificando áreas para possíveis melhorias. A equipe de especialistas do Serviço de Revisão Regulatória Integrada revisou a supervisão regulatória de instalações e atividades nucleares, identificando boas práticas existentes. Foram feitas recomendações para fortalecer o sistema regulatório holandês, incluindo o desenvolvimento de uma estratégia nacional de segurança e o estabelecimento de níveis de referência de diagnóstico e restrições de dose para exposição médica. A implementação dessas recomendações apoiará aprimoramentos no ambiente desafiador do programa de energia nuclear da Holanda. Atualmente, a energia nuclear representa uma pequena parte do fornecimento de eletricidade no país, com a usina nuclear de Borssele sendo responsável por cerca de 3% da geração total. (Petronotícias – 21.06.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Com abertura de mercado livre a alta tensão, 72 mil unidades consumidoras poderão migrar

A abertura do mercado livre de energia elétrica para todos os consumidores atendidos em alta tensão, a partir do ano que vem, permitirá que um contingente de 72 mil unidades consumidoras possa aderir a esse segmento de comercialização de eletricidade, deixando o chamado mercado cativo, em que o atendimento é feito pelas distribuidoras. O dado foi divulgado pelo presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Alexandre Ramos, e diverge de números anteriormente divulgados por autoridades setoriais, que apontavam para um potencial de 106 mil unidades consumidoras que poderiam migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Ainda que os números mais apurados tenham diminuído o potencial de mercado com a abertura do ACL, o segmento de comercialização tem se movimentando fortemente buscando um melhor posicionamento na competição por esses potenciais novos consumidores livres. (Broadcast Energia - 21.06.2023) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; CASTRO, Bianca. "A Transição Energética e o Mercado de Carbono no Brasil".

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