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IFE
21/06/2023

IFE 5.745

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
21/06/2023

IFE nº 5.745

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.745

Transição Energética

MDIC: Brasil pode ter ganho de 5% do PIB com mercado regulado de carbono

O presidente em exercício e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira que o Brasil pode ter ganho de 5% do PIB com mercado regulado de carbono, o que seria equivalente a um ganho de US$ 120 bilhões. O vice-presidente afirmou que o governo vai trabalhar para reduzir emissões de carbono. "Vamos trabalhar para reduzir emissões de carbono e ajudar no combate às mudanças climáticas. [O] Brasil tem tudo para poder avançar [na transição energética]. Ela é urgente", afirmou Alckmin. O governo e a CNI defendem, na regulamentação do mercado de carbono, o modelo de cap-and-trade. Por esse formato, a autoridade competente define um limite máximo de emissões de gases de efeito estufa para os responsáveis pelas instalações reguladas. A distribuição será feita em forma de cotas. Os operadores que emitirem menos do que a cota poderão vender no mercado regulado a quantidade economizada. Os operadores que superarem a cota estipulada poderão fazer a compensação com a compra da diferença no mercado regulado – ou parcialmente, no mercado voluntário. (Valor Econômico - 20.06.2023)
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Governo mira em modelos de hub energético

O governo toma como referência o conceito de “hubs energéticos” adotados no exterior para, no Brasil, formular os estímulos à atividade industrial apoiada em estratégias voltadas para a transição energética. Ontem, integrante do Ministério de Minas e Energia citou que Estados Unidos e países da Ásia criaram grandes “hubs” ou “complexos energéticos” para unir esforços do governo no desenvolvimento da indústria comprometida com o processo de descarbonização. A ideia foi apresentada pelo secretário nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral. Ele explicou que, no exterior, estão envolvidas empresas ligadas à produção de hidrogênio, combustíveis de aviação, plantas de fertilizantes, projetos de captura de carbono e de descarbonização da siderurgia. “É necessário ter capacidade de organizar, mostrar consistência e identificar onde estão as lacunas para se posicionar, sair do discurso e entregar resultado: a efetividade dessa transição energética. As coisas não vão acontecer por gravidade. Precisamos falar quais instrumentos que vamos estabelecer para desenvolver o potencial industrial do país”, disse Barral, que foi presidente da EPE. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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O Brasil e o mercado regulado de carbono

A humanidade está patinando no enfrentamento da emergência climática, a maior crise das atuais gerações. O objetivo de limitar o aumento da temperatura em 1,5°C não será atingido. De toda sorte, a agenda climática parece, enfim, estar ampliando seu alcance. As conferências do clima têm atraído mais participantes, estourando a bolha das autoridades, diplomatas e ambientalistas. O momento exige ação imediata. É essencial que na COP28 se aprove a plena regulamentação do mercado regulado global de carbono à luz dos artigos 6.2 e 6.4 do Acordo de Paris. Para o Brasil, além do combate ao desmatamento, será fundamental regulamentar as remoções florestais de carbono, medida crucial para diminuir a concentração de gases de efeito estufa (GEE) e para o alcance da neutralidade de carbono até 2050. (Folha de São Paulo – 19.06.2023)
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Investimento em inovação energética permaneceu resistente a choques em um turbulento 2022

Os gastos governamentais e corporativos em pesquisa e desenvolvimento de energia atingiram recordes no ano passado, assim como as apostas de capital de risco em tecnologias de energia limpa. No entanto, há riscos à frente e a disponibilidade de capital varia entre regiões e tipos de inovação. Felizmente, o G7 e o G20 estão começando a enfrentar as barreiras ao investimento em P&D em energia e as disparidades entre os países. O relatório World Energy Investment 2023 é um barômetro do progresso mundial na obtenção de transições de energia limpa, uma vez que os compromissos e gastos financeiros são os testes finais para saber se as políticas e promessas se traduzem em ação. O relatório mostra que o investimento em tecnologias de energia limpa está superando significativamente os gastos com combustíveis fósseis, uma vez que as preocupações de acessibilidade e segurança desencadeadas pela crise global de energia fortalecem o ímpeto por trás de opções mais sustentáveis. (EE Online – 20.06.2023)
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Tractebel assina acordo com as francesas EDF e Nuward para desenvolver um pequeno reator nuclear

A empresa de engenharia belga Tractebel firmou um acordo de cooperação com as empresas francesas Nuward e EDF para o desenvolvimento da tecnologia de pequeno reator modular Nuward (SMR). A Tractebel já está colaborando com a EDF desde 2021 e foi contratada para realizar estudos de engenharia civil e modelagem 3D para o projeto Nuward SMR. A empresa também gerenciará as interfaces com os parceiros Nuward e alocará mais recursos em engenharia nuclear para apoiar o desenvolvimento dessa tecnologia. O Nuward é um projeto conjunto que visa substituir usinas de energia de alto carbono e oferecer suporte a outras aplicações, como produção de hidrogênio e aquecimento urbano. A Tractebel está comprometida em liderar a inovação em SMRs e contribuir para a transição energética na Europa e no mundo. (Petronotícias – 20.06.2023)
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Empresas

Cade: Aprovação da venda da participação da Cemig em hidrelétricas

A Superintendência Geral do Cade aprovou, sem restrições, a venda de participações da Cemig em hidrelétricas para a Furnas Centrais Elétricas. O valor da operação é de quase R$ 600 milhões. A estatal vendeu participação de 49,9% na usina hidrelétrica Retiro Baixo, localizada entre Curvelo (MG) e Pompéu (MG), por R$ 200,4 milhões. O ativo tem potência instalada de 81,1 MW e garantia física de 34,8 MW. Como Furnas é subsidiária da Eletrobras, com a conclusão das aquisições, o grupo passará a deter, indiretamente, 98,9% de participação na usina hidrelétrica de Retiro Baixo e 100% da usina hidrelétrica de Baguari. A operação ainda depende de aprovação da Aneel. (Valor Econômico - 20.06.2023)
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Aumento médio de 10,5% das tarifas da distribuidora Copel

A diretoria da Aneel aprovou o aumento médio de 10,5% das tarifas da Copel Distribuição pelo processo de reajuste tarifário de 2023. As novas tarifas valerão a partir do próximo sábado (24), pelos próximos 12 meses, para 5,04 milhões de clientes da distribuidora em 394 municípios do Paraná. Os consumidores industriais e de comércios de grande porte (alta tensão) terão as tarifas elevadas em 8,31%. Já as contas de luz das unidades de consumo de baixa tensão, que engloba residências e pequenos comércios, terão alta de 11,73%, em média. No caso específico das residências, que representam a maioria dos consumidores, as tarifas da Copel serão elevadas em 10,96%. Hoje, a tarifa da Copel é composta 28,8% de custo com a aquisição de energia (geração), 20,3% de encargos setoriais, 19,5% de impostos (14,6% de ICMS e 4,9% de PIS/Cofins), 19,3% de custo com serviço de distribuição e 11,7% de custo de transmissão. (Valor Econômico - 20.06.2023)
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Aprovado reajuste em distribuidoras da Energisa

Os consumidores da Energisa Minas Rio terão nova tarifa de energia a partir do próximo dia 22 de junho. O percentual foi definido em reunião da diretoria da Aneel realizada nesta terça-feira, 20 de junho, e a tarifa será das distribuidoras anteriores, Energisa Nova Friburgo e Energisa Minas Gerais. Na ENF, haverá um reajuste médio negativo em 2,31%. Na alta tensão, o impacto é negativo em 3,3%, enquanto na baixa tensão, redução de 2,09%. Já na EMG, o reajuste será de uma alta de 4,05%. Na alta tensão, o efeito médio será de negativo em 3,01% e na baixa tensão, uma alta de 6,17%. Os reajustes passam a valer a partir do próximo dia 22. As duas distribuidoras fazem parte da Energisa Minas Rio, que agrupou as concessões. A distribuidora atende cerca de 597 mil unidades e teve faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão. A compra de energia teve redução de 1,29%, em virtude do fim da compra de energia da Enel Rio pela ENF e do uso das sobras involuntárias de energia pela empesa agrupada. (CanalEnergia – 20.06.2023) 
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2W Ecobank: Acordo para contrato de financiamento e investimento tecnológico

A 2W Ecobank fechou um novo contrato de financiamento com a Ecobank no valor de R$ 22,1 milhões para custear parte das despesas incorridas na elaboração e execução do Plano Estratégico de Inovação (PEI), que tem como objetivo investir em tecnologia voltada para integração de sistemas e otimização do processo de vendas da companhia. O intuito é que os clientes tenham acesso a uma plataforma tecnológica com informações sobre os produtos ligados à energia. “O padrão de relacionamento com o cliente na indústria é feito de forma manual e estamos levando transformação digital para a 2W, criando uma plataforma consistente, com visão integrada e única, ponta a ponta, da primeira interação com o cliente até o pós-venda”, afirma o head de tecnologia e responsável pelo projeto junto a Finep, Thiago Cavalieri. O diretor de inovação da Finep, Elias Ramos, afirma que o projeto da 2W lida com tecnologias inéditas ao país, especialmente via o desenvolvimento de plataforma tecnológica integrada de serviços financeiros, com comercialização de energia elétrica e créditos de carbono, e está alinhado à estratégia do MCTI e da Finep. (Valor Econômico - 20.06.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se no piso regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são oito meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 20.06.2023) 
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Reservatórios do Sul operam com 85,2% da capacidade

Os reservatórios do Sul subiram 0,3 ponto percentual na última segunda-feira, 19 de junho, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 85,2% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.437 MW mês e ENA é de 12.287 MW med, equivalente a 49% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste caiu 0,1 p.p e está operando com 86,5% de sua capacidade. A energia retida é de 44.713 MW mês e ENA aponta 2.227 MW med, valor que corresponde a 52% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve os níveis estáveis e operava com 86,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 177.277 MW mês e a ENA aparece com 34.448 MW med, o mesmo que 93% da MLT. A Região Norte teve crescimento de 0,1 p.p e trabalha com 99,2%. A energia armazenada indica 15.186 MW mês e a energia natural afluente computa 7.178 MW med, correspondendo a 83% da MLT. (CanalEnergia – 20.06.2023) 
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MME: Mais de 95% das famílias atingidas por ciclone já estão com acesso à energia elétrica no RS

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou na noite desta segunda-feira, 19, que mais de 95% das unidades consumidoras atingidas pelo forte ciclone extratropical no Rio Grande do Sul já estão com o serviço de energia elétrica restabelecido. O Estado foi severamente atingido por chuvas intensas e volumosas, que provocaram inundações, deslizamentos de terra e a falta de acesso ao serviço de energia elétrica em diversas áreas. Segundo a pasta, na última sexta-feira, 16, o número de famílias sem acesso à energia elétrica era de quase 474 mil. Na segunda-feira, a quantidade de unidades consumidoras sem o serviço baixou para 11,6 mil. Entre os municípios atingidos estão: Porto Alegre, Viamão e Alvorada, na Região Metropolitana, e Caraá, Balneário Pinhal, Tramandaí, Santo Antônio da Patrulha, Imbé e Capão da Canoa, no Litoral Norte do Estado. (Broadcast Energia - 19.06.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Itaipu vai adotar ônibus elétrico em transporte de funcionários

A Itaipu Binacional realizou uma sessão pública do leilão eletrônico para contratação de serviço de transporte coletivo de empregados, colaboradores e atendimentos especiais, com uso de um ônibus elétrico. A ideia é substituir um dos 21 ônibus da frota da Itaipu por um modelo elétrico. A adoção do ônibus elétrico permitirá à empresa avaliar o desempenho do veículo em termos de autonomia, eficiência energética e adaptação às necessidades dos empregados. Além disso, o estudo levará em consideração a infraestrutura de recarga necessária para suportar a frota de ônibus elétricos em potencial, incluindo as melhores práticas de implementação. Essa iniciativa representa o primeiro passo em direção à implantação total de ônibus elétricos no transporte coletivo na empresa, alinhada às metas de sustentabilidade da empresa e às diretrizes do Governo Federal, que valoriza a transição para uma matriz energética mais limpa e a redução das emissões de carbono no setor de transportes. Embora a transição completa para uma frota de ônibus elétricos possa levar algum tempo, em virtude da disponibilidade dos ônibus e da infraestrutura necessária, a introdução do primeiro veículo elétrico é uma iniciativa que está alinhada aos Princípios do Pacto Global da ONU. (CanalEnergia – 20.06.2023) 
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Raízen dá pontapé inicial no uso de caminhões elétricos em abastecimento de aviões

A Raízen realiza na terça-feira, 20, uma operação inédita de abastecimento de aeronave utilizando caminhão 100% elétrico no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). A operação será realizada em uma aeronave da companhia aérea Azul e faz parte de um projeto-piloto para uma transição futura de parte da frota da companhia no segmento de aviação, de forma a contribuir na descarbonização do transporte aéreo, responsável por cerca de 2% das emissões globais de gases de efeito estufa e considerado um dos mais difíceis de descarbonizar. Segundo vice-presidente de Supply Chain da Raízen, Juliano Tamaso, a ação é "o pontapé inicial" nas iniciativas voltadas para o uso de soluções renováveis para abastecimento de aeronaves, mas também serve como piloto para outras aplicações de descarbonização logística, inclusive na entrega de combustíveis em postos de abastecimento, segmento em que a empresa gerencia 3 mil caminhões por dia. (Broadcast Energia - 20.06.2023) 
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Honda e Ford: Acordo para passaporte de baterias baseados em blockchain

Um consórcio de mais de 120 empresas globais, incluindo a Honda e a Ford, compilou padrões preliminares sobre “passaportes de bateria” baseados em blockchain. Eles permitirão aos usuários rastrear as pegadas ambientais e sociais de cada bateria. A União Europeia decidiu exigir tal documentação digital para baterias a partir de 2026. Com os Estados Unidos e a Índia considerando sua adoção também, os participantes do setor estão disputando um papel de liderança no processo de regulamentação. Os passaportes fornecem registros digitais da cadeia de suprimentos de uma bateria, incluindo a origem dos materiais usados, a porcentagem de componentes reciclados, a quantidade de emissões de dióxido de carbono associadas e as proteções dos direitos humanos. “Os passaportes de bateria são um elemento importante de uma economia circular”, disse Hagen Heubach, membro do conselho da Catena-X e vice-presidente global da SAP para a indústria automobilística. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Inovação e Tecnologia

Absolar adere à iniciativa do Bird para impulsionar investimentos em hidrogênio verde

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) tornou-se a primeira entidade privada do Brasil a aderir à iniciativa internacional Hydrogen for Development Partnership (H4D), liderada pelo Banco Mundial. A parceria tem como objetivo impulsionar o financiamento de investimentos em hidrogênio renovável tanto no setor público quanto no setor privado. A Absolar irá trabalhar em conjunto com outras instituições para desenvolver capacidades, soluções regulatórias, modelos de negócios e tecnologias relacionadas ao hidrogênio de baixo carbono. A adesão a essa parceria visa contribuir para o mercado brasileiro de hidrogênio verde, que tem potencial para desempenhar um papel estratégico na transição energética e na descarbonização de setores produtivos. O hidrogênio verde, produzido por meio de eletrólise a partir de energia renovável, é considerado uma alternativa promissora ao petróleo. (Broadcast Energia - 19.06.2023)
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Começa no Rio uma feira e conferência internacional sobre a produção de hidrogênio verde

A primeira edição da HYDROGEN EXPO South America, uma feira e conferência internacional sobre tecnologias e soluções para a cadeia produtiva do hidrogênio, teve início ontem (20/06). O evento contará com a participação do economista Marcos Troyjo, ex-presidente do Banco dos BRICS, e terá uma programação de conferências com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do setor de hidrogênio verde no Brasil e na América do Sul. Além das conferências, o evento reunirá fornecedores de tecnologias e soluções para discutir inovações e desafios relacionados à cadeia de valor do hidrogênio. A expectativa é receber mais de 2.500 profissionais do setor nos dois dias do evento. O Brasil é considerado um país preparado para liderar o mercado de hidrogênio verde, dada sua matriz energética renovável. A conferência abordará casos práticos de uso do hidrogênio verde em setores como exportação, mobilidade, indústria e agronegócio, discutindo temas como produção, armazenamento, políticas públicas e mais. (Petronotícias – 19.06.2023)
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Startup reutiliza até papel higiênico e bitucas para produção de energia

A startup Musa, sediada na Vila Madalena, em São Paulo, expõe um par de talheres de madeira como obra de arte, produzido a partir de resíduos de lixo descartados diariamente em aterros sanitários e lixões. Fundada em 2020, a empresa se dedica à coleta e reutilização de resíduos, sendo remunerada por empresas para a remoção adequada do lixo produzido por elas. A Musa recicla materiais como papel higiênico e bitucas de cigarro, substituindo o carvão e gerando energia, com o objetivo de reutilizar 100% do lixo, eliminando o envio de resíduos para aterros sanitários. A startup trabalha com clientes de renome, como Heineken, Braskem, McDonald's e Oxxo, realizando a coleta de lixo em São Paulo e planejando expandir para outras cidades. A empresa separa os materiais coletados em orgânicos, reciclados e rejeitos, direcionando cada categoria para processamento adequado, compostagem ou geração de energia. Os clientes acompanham o volume e o tipo de resíduos por meio de um aplicativo, o que possibilita a análise de fontes de desperdício e a redução do material descartado. A contratação dos serviços da Musa pode ser vantajosa para estabelecimentos comerciais com grandes quantidades de rejeitos recicláveis, apresentando custos até mais baixos do que a coleta e descarte em aterros sanitários. (Broadcast Energia - 17.06.2023)
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Energias Renováveis

Equatorial entrega usina solar para abastecer base de Alcântara

A Equatorial Energia entregou na sexta-feira, 16, uma rede de energia para o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. Segundo a empresa, a estrutura é "inteligente e sustentável". A usina solar projetada e construída pela Equatorial conta com mais de 2,8 mil placas e promete reduzir em até 40% o consumo de eletricidade no centro de lançamento de foguetes. De acordo com a empresa, o projeto foi realizado para atender as demandas por energia durante os lançamentos e diminui o uso de geradores a diesel de reserva. O investimento foi de R$ 18 milhões. As instalações contam com sistema de armazenamento por baterias de íons-lítio com capacidade para guardar o triplo de energia em relação a outros modelos. O contrato entre a Equatorial e a CLA foi firmado em 2020. A usina tem 1,25 MWp e capacidade para gerar 1.823 megawatts por hora anualmente. (Broadcast Energia - 20.06.2023) 
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Heléxia faz parceria com Comerc Energia para construir 90 MWp em usinas de GD

A Heléxia e fechou um acordo com a Comerc Energia para desenvolver 90 MWp em usinas solares fotovoltaicas no modelo de GD. Os empreendimentos ficarão nos Estados do Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e atenderão à carteira de clientes da Sou Vagalume, braço do Grupo Comerc voltado para atender consumidores de baixa tensão. A perspectiva é que as usinas que serão construídas no Ceará e no Mato Grosso do Sul atinjam até 25 MWp em cada Estado, já em Pernambuco e no Rio Grande do Norte podem alcançar até 20 MWp. As obras das primeiras plantas solares vão começar nos próximos meses e serão entregues no segundo semestre de 2024. Hoje a Sou Vagalume tem mais de 25 mil clientes e, com as novas usinas, espera atender mais de 40 mil novas unidades. (Broadcast Energia - 20.06.2023) 
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Energia da biomassa tem barreira no mercado livre

Prevendo uma supersafra de cana-de-açúcar em 2023/24, o setor sucroenergético agora reivindica com o MME que o volume excedente de energia prevista gerada a partir da biomassa possa ser vendida também no mercado livre de energia. Pelas regras do setor estabelecidas na Portaria 564/2014, do MME, a garantia física excedente das térmicas a biomassa só pode ser comercializada no mercado regulado, aquele atendido pelas distribuidoras de energia. A Cogen e a Unica, entidades do setor sucroenergético, pedem que o ministério altere, de maneira infralegal, artigo 7º da portaria, permitindo também que o excedente da garantia física seja comercializado no ACL. O presidente executivo da Cogen, Newton Duarte, afirma que as empresas têm como alternativa vender essa diferença no mercado de curto prazo (PLD), que por questões conjunturais, está em valores mínimos e não reflete o custo marginal de operação. Porém, em função de judicialização do setor, paga cerca de 23% do PLD. “É impensável que o setor faça um esforço para gerar mais e dar uma contribuição importante para a manutenção dos reservatórios, guardando 14 pontos percentuais dos reservatórios no Centro-Sul e seja mal remunerado (...). A gente pede que tenha essa alteração e dê a opção das empresas de não somente venderem nos leilões regulados e liquidar a PLD, mas também vender no mercado livre”, afirma Duarte. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Gás e Termelétricas

Casa Civil: Governo estuda gás para fertilizantes

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que não é estratégia do governo Lula usar o gás natural como gerador de energia. Mas confirmou que o governo debate um plano para utilização desse gás para a produção de fertilizantes, a fim de reduzir a dependência do setor agrícola das importações do insumo. “Não há como prioridade do governo do presidente Lula estratégia de gerar energia do gás natural. Não é estratégia do governo ter o gás natural como gerador de energia limpa. O que nós estamos debatendo no CNPE é um plano de gás para produção. O Brasil é e quer continuar sendo um país com uma força internacional no agro. Não é possível o Brasil não ter fertilizantes. O Brasil importa cerca de 75% dos seus fertilizantes. Em qualquer crise internacional, se houver interrupção de fornecimento, isso significa um colapso na nossa produção agrícola. Então, é preciso pensar no médio e longo prazo na diminuição dessa dependência internacional de fertilizantes”, afirmou Rui Costa. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE lança nova solução para negociação de energia via API

A BBCE lançou nesta terça-feira, 20 de junho, uma nova solução de conectividade. Trata-se do BBCE Connect, tecnologia que integra ferramentas de negociação, dados e gestão de riscos. A novidade propicia negociar no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e derivativos de energia com ainda mais facilidade e com muito mais customizações de integrações, sob medida para as necessidades de cada empresa cliente. Segundo o gerente de produtos, comunicação e marketing da BBCE, Marcelo Bianchini, com o lançamento, a empresa ampliou o portfólio de APIs (Interface de Programação de Aplicações) e se prepara para oferecer ainda mais ferramentas para integração de sistemas proprietários de clientes e de parceiros. Ele explicou que o BBCE Connect é composto de diversas APIs que possibilitam transitar dados da plataforma EHUB, da BBCE Plataforma Derivativos e da BBCE Curva Forward. E o objetivo é atender as mais variadas necessidades de integração do mercado, com flexibilidade. (CanalEnergia – 20.06.2023) 
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Abraceel participa da criação da Associação Ibero-americana de Comercialização de Energia

A Abraceel e as associações de comercialização de energia do Chile, Colômbia, Espanha, México e Portugal assinaram um acordo de princípios para a criação da Associação Ibero-americana de Comercialização de Energia (AICE) visando compartilhar experiências e impulsionar ações para promover a comercialização de energia. Por meio do acordo, as associações se comprometem a promover a concorrência efetiva nos mercados de energia, de forma a permitir a entrega de serviços flexíveis em sintonia com as necessidades dos usuários finais, considerando os seus perfis de consumo. Além disso, os signatários buscam estimular o equilíbrio entre os objetivos das políticas públicas, no contexto da transição energética, e nos interesses dos usuários. As associações signatárias concordam em promover mercados regionais de energia nas regiões fisicamente ligadas, que possibilitem fornecer liquidez e transparência às transações entre os diferentes agentes do mercado, para que os usuários finais possam ter acesso a melhores condições e preços. Também se propõem defender a promoção de ambientes regulatórios adequados e estáveis, que garantam o investimento privado, possibilitando transações entre agentes de diferentes países, bem como promover o uso de energia renovável. (CanalEnergia – 20.06.2023) 
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Cemig: Criação de plataforma para consumidores livres de até 0,5 MW

A Cemig lançou uma plataforma de e-commerce de olho em consumidores de eletricidade conectados em redes de alta tensão com carga abaixo de 0,5 MW, que estarão livres para escolher o fornecedor de energia a partir do ano que vem. O objetivo da companhia é prospectar clientes que pretendam migrar para o mercado livre. A partir de janeiro de 2024, clientes em alta tensão do porte de pequenos comércios, shoppings, hotéis, supermercados e lojas de departamentos podem migrar para o mercado livre, segmento que permite a escolha da geradora da energia, em busca de economia de até 35% nas contas de luz em comparação com os clientes da distribuidora. Pelas regras do setor elétrico, consumidores devem avisar à distribuidora com seis meses de antecedência que migrarão para o mercado livre. Com a plataforma a empresa busca se antecipar à movimentação deste perfil de consumo, afirmou Dimas Costa, diretor de comercialização da Cemig. “Nós nos preparamos com uma plataforma digital muito forte”, disse Costa. A meta da Cemig para a plataforma é atender até 50 mil clientes com carga de até 0,5 MW, de um potencial estimado de 160 mil unidades consumidoras que se enquadrariam numa possível migração. A Cemig hoje tem cerca de 5 mil clientes com este perfil. (Valor Econômico - 21.06.2023)
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Tradener bate recorde de exportação de energia

A Tradener fechou os cinco primeiros meses deste ano com 4,3 milhões de MWh de energia exportada para Argentina e Uruguai. Esse é o volume mais alto dos três anos. A empresa já havia fechado o ano de 2022 com o seu maior índice de exportação de energia registrado em um ano para o Mercosul com 4 milhões MWh, número acima do volume registrado em 2020 que foi de 308 mil MWh. De acordo com o CEO da empresa, Walfrido Ávila, o volume total no ano não é possível de ser avaliado, pois depende muito da demanda por energia daqueles dois países. Ele relata que a média de exportações no ano ficou em 1.100 MW médios. A capacidade somada das interligações chegam a 2.800 MW médios, ou seja, ainda há espaço, caso haja demanda, de aumentar esse volume enviado do Brasil para lá. Para o CEO, a integração dos sistemas elétricos entre países acrescenta ganhos de confiabilidade operacional, redução de custos e segurança de suprimento devido à maior disponibilidade e diversificação das fontes de geração. Tais benefícios devem ser permanentemente incentivados e perseguidos através de acordos internacionais duradouros. (CanalEnergia – 20.06.2023) 
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