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IFE 5.740
Regulação
P&D GESEL vence prêmio H2LAC 2023
O Projeto "Pecém H2V – EDP", conduzido pelo GESEL em parceria com a EDP recebeu, nesta terça-feira, dia 13/06/2023, o prêmio de melhor projeto pioneiro de produção de hidrogênio no âmbito do 3º Congresso Anual de Hidrogênio para a América Latina e o Caribe (H2LAC 2023). O evento acontece de 13 a 15 de junho e tem como objetivo estimular o crescimento do ecossistema de hidrogênio, abordando o desenho, financiamento e a execução de projetos H2 que acelerem o desenvolvimento de uma indústria de hidrogênio líder mundial na América Latina e no Caribe. (GESEL-IE-UFRJ – 14.06.2023)
Link ExternoPL 414 está maduro para ir à votação, diz Fernando Coelho Filho
O deputado federal Fernando Coelho Filho (União-PE) considera que o PL 414, que estabelece as bases da modernização do setor elétrico está maduro para ser votado. Ele não indicou uma perspectiva de data para que a matéria possa ir à votação, mas disse que agora, depois de temas como a MP da organização do governo e o encaminhamento de outros temas mais urgentes, o projeto possa avançar na Câmara. Participaram ainda desse debate o diretor geral da Aneel, Sandoval Feitosa, e o presidente da Abradee, Marcos Madureira. Em comum acordo está a necessidade de que o setor elétrico possa ser modernizado e com a preocupação de não se transferir custos adicionais para os consumidores de energia que ficam no mercado regulado. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoRevisão da RAP de 58 transmissoras é aprovada
A Revisão Tarifária Periódica (RTP) parcial da Receita Anual Permitida (RAP) de 58 concessionárias de transmissão foi homologada pela diretoria da Aneel nesta terça-feira, 13 de junho. Os percentuais autorizados para cada empresa entrarão em vigor em 1º de julho, data de revisão prevista nos contratos de concessão. O índice médio de reposicionamento econômico foi de 1,98% para mais de R$ 4 milhões abrangendo a RAP ofertada em leilão e o item Outras Receitas, que consiste em eventual ganho extra das transmissoras, cuja parcela é destinada à modicidade tarifária. Segundo o regulador, a revisão das transmissoras licitadas será concluída em 1º de julho de 2024 com a análise e aprovação das receitas de Reforços e Melhorias. O adiamento foi autorizado pelo colegiado a partir de pedido da Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate), que solicitou mais tempo para trazer informações ao processo. A decisão abrange as nove concessionárias que tiveram os contratos prorrogados nos termos da Lei nº 12.783/2013, tendo sido submetida à Consulta Pública 10/2023, a qual recebeu 38 contribuições no período de 22 de março a 8 de maio deste ano, apresentadas por 13 agentes do setor elétrico. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoCP sobre término dos descontos a fontes incentivadas é aberta na Aneel
A diretoria da Aneel definiu a abertura da Consulta Pública 20/2023 para colher subsídios e informações adicionais para a revisão da Resolução Normativa nº 1.031/2022 e dos módulos de Regras de Comercialização que versam sobre o término dos descontos na tarifa de uso dos sistemas de distribuição e transmissão para fontes de geração incentivadas. As contribuições serão aceitas por meio do aplicativo Microsoft Forms, entre 16 de junho e 31 de julho. Conforme o texto da Lei n° 14.120/2021, o desconto só é devido após a superação cumulativa dos dois requisitos dispostos: a solicitação da outorga até 2 de março do ano passado e a entrada em operação de todas as unidades geradoras até 48 meses após a outorga (ou após o ato de alteração de característica técnica, no caso de ampliação). (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoAneel discute "Dia"do perdão" e fim de subsídios para fontes incentivadas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) discute nesta terça-feira, 13, a proposta de rescisão amigável de contratos de uso do sistema de transmissão celebrados por geradores de energia renovável, a fim de conseguir a outorga para os seus empreendimentos. A medida, que ficou conhecida no setor como "Dia do Perdão", foi submetida à consulta pública. A proposta vem na esteira da aprovação da lei 14.120 de 2021, que estabeleceu o fim dos descontos de até 50% nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão para usinas com fonte renovável. A mudança nas regras gerou uma "corrida ao ouro", já que as empresas tinham até março de 2022 para obter outorgas ainda com os subsídios. Contudo, muitos projetos não foram viabilizados. (Broadcast Energia - 12.06.2023)
Link ExternoAneel vai redistribuir R$ 9,2 mi em royalties hídricos no RS
A Aneel notificou o município de Salto do Jacuí (RS) para o ressarcimento superior a R$ 9,2 milhões em relação aos valores recebidos indevidamente pela compensação financeira de utilização de recursos hídricos da hidrelétrica Passo Real (152 MW), outorgada à CEEE-G, controlada da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A deliberação veio nessa terça-feira, 13 de junho, após a diretoria da Agência anular a resolução que havia excluído o município de Jacuizinho como beneficiário dos royalties no período entre julho de 2003 a dezembro de 2012, aceitando as alegações de áreas alagadas pela usina na região. Assim, a ordem agora do regulador é receber os recursos para repassá-los. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoTransição Energética
Repsol Sinopec Brasil lança projeto inédito na América Latina para capturar carbono
A Repsol Sinopec Brasil vai lançar, em parceria com o Senai-Cimatec, o Projeto DAC 5000, que tem como objetivo o desenvolvimento de uma unidade piloto, alimentada por energia renovável, para a captura direta de até 5 mil toneladas de CO2 do ar por ano. Para isto, os pesquisadores utilizarão a tecnologia Direct Air Capture (DAC), inédita na América Latina. O evento de lançamento vai acontecer nesta segunda-feira, 12, na sede do Senai-Cimatec, em Salvador, na Bahia. Em outra frente, o projeto avaliará o potencial de injeção e armazenamento deste gás em rochas de subsuperfície, evitando que retorne para a atmosfera. A primeira fase do projeto será desenvolvida com recursos da cláusula de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da ANP, e prevê a elaboração do projeto executivo de engenharia da unidade piloto, em parceria com o Senai-Cimatec. Para as próximas etapas, a startup DACMa também se juntará ao projeto, informou a Repsol Sinopec. (Broadcast Energia - 12.06.2023)
Link ExternoAssembleia Geral da ONU pede parecer sobre compromisso dos países-membros
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou nova medida para forçar os países-membros a cumprirem suas obrigações em relação às mudanças climáticas. Dessa forma, solicitou um relatório consultivo da Corte Internacional de Justiça listando as obrigações de cada um deles em relação às mudanças climáticas. A Assembleia decidiu solicitar à Corte, no encontro do primeiro trimestre (2023), uma opinião sobre as obrigações, considerando o direito internacional de assegurar a proteção do sistema climático das emissões antrópicas de gases de efeito estufa. As consequências jurídicas também foram ressaltadas no pedido, a fim de que os países se responsabilizem por ações e omissões que causem danos ao meio ambiente e acelerem os danos climáticos. Durante a Assembleia Geral da ONU, muitos membros apontaram o fato de que as nações mais vulneráveis contribuíram menos para o estado de caos em torno das mudanças climáticas, embora estejam sendo as mais afetadas com eventos extremos de calor, frio, alagamentos, secas, entre outros. (Além da Energia – 14.06.2023)
Link ExternoIBP: Empresas de petróleo devem investir US$ 6 bi em descarbonização
A indústria brasileira de petróleo e gás natural deverá investir entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões nos próximos cinco anos em estratégias de descarbonização, com o objetivo de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. O cálculo é do IBP e leva em conta os investimentos anunciados pelas empresas associadas em iniciativas de baixo carbono. O setor, um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas em razão da exploração de combustíveis fósseis, aposta em uma combinação de tecnologias para reduzir a pegada de carbono nas variadas etapas da cadeia produtiva, mecanismos de compensação das emissões e na diversificação das fontes com a ampliação dos investimentos em energias renováveis. No primeiro levantamento realizado com cerca de 40 associadas do IBP, foram identificados os quatro segmentos que mais emitem nessa indústria: o downstream (logística primária, distribuição, refino e venda) responde por 44% das emissões; o upstream (exploração, extração e produção do petróleo, além do processamento do gás natural), por 35%; as térmicas, 16%; e o midstream (transporte e logística de insumos, petróleo e gás em navios, oleodutos e gasodutos, além do armazenamento), por 5%. Relatório lançado em maio pela IEA mostra que reduzir pela metade as emissões do setor até 2030 será primordial para se alcançar o objetivo do Acordo de Paris, que é evitar que a temperatura do planeta se eleve acima de 1,5 ºC. (Valor Econômico - 14.06.2023)
Link ExternoEnergia limpa se torna pilar para redução de emissões da indústria
Empresas intensivas em carbono têm adotado a mudança de suas fontes de energia - elétrica e térmica - para fontes renováveis - com um olhar estratégico triplo. Ao mesmo tempo em que atendem às pressões cada vez maiores da sociedade, investidores e outros stakeholders, se antecipam a novas legislações que podem vir e conseguem se diferenciar no mercado internacional. Para Carlos Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, empresas que estão investindo em fazer melhor gestão de insumos e principalmente descarbonizando portfólio de produtos e serviços poderão ter um diferencial competitivo importante lá na frente. “Temos alguns dos produtos menos poluentes do mundo”, diz. Ele lembra que, em um momento em que a União Europeia já anunciou restrições para entrada de produtos intensivos em carbono na região (o chamado CBAM, mecanismo de taxação de carbono aduaneiro), o potencial do Brasil é grande. Sem contar as próprias discussões sobre o mercado nacional de carbono regulado, que pode trazer restrições às indústrias. “O Brasil tem condições de oferecer os produtos com menor pegada de carbono no mundo, e com qualidade e preço. É um diferencial competitivo, apesar de muitas pessoas não enxergarem por esse ângulo a exigência da União Europeia com o CBAM”, aponta. (Valor Econômico - 14.06.2023)
Link ExternoDigitalização impulsiona jornada por neutralidade de carbono
Instituições financeiras, pela natureza da operação, estão longe de ser grandes emissores de gases de efeito estufa (GEE). Mesmo assim, vêm adotando estratégias que contribuem para a redução de emissões, seja melhorando suas próprias pegadas de carbono, seja contribuindo com outros setores por meio do financiamento verde, que leva em conta critérios ESG na liberação de crédito. O avanço do digital também tem dado uma colaboração importante nas metas net-zero dos bancos. “Canais digitais são um importante indutor para redução do impacto ambiental, ao necessitar de menos uso de recursos como plástico, papel e água”, diz Luciana Nicola, diretora de relações institucionais e sustentabilidade do Itaú Unibanco. Ganhos com digitalização e esforços para energia renovável também são destaques no Santander. O banco reduziu em 55,2% o volume de impressões em papel de 2019 a 2021, e há um ano anunciou a substituição dos cartões de plástico SX e Elite (76% do total), por modelos ecológicos e reciclados. Com isso, vai diminuir em 85% os resíduos de plástico e em 37% a emissão de gases do efeito estufa provenientes da fabricação dos cartões. Quem se beneficia de uma estrutura que já nasceu digital é a XP Inc., que tem entre seus pilares ESG dois tópicos que miram na sustentabilidade da operação. “Temos uma estrutura que nasceu menos pesada, sem agências. Nossos prédios administrativos têm certificações importantes voltados a boas práticas ambientais”, diz Fábio Simabukuro Cruz, head de ESG & risco social, ambiental e climático da XP Inc. (Valor Econômico - 14.06.2023)
Link ExternoEmpresas
Aneel: Não reconhecimento das perdas regulatórias da Enel Rio
A diretoria da Aneel negou o pedido de reconhecimento de eventuais prejuízos da Enel Rio como “perdas regulatórias”, devido à redução de mercado verificada durante o período da pandemia. O pleito foi apresentado para buscar o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. A concessionária atende a cerca de 3 milhões de clientes em 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro, em área complementar à da distribuidora Light. Embora o pedido tenha sido negado, a Enel Rio conseguiu junto à Aneel que fosse aprovada a abertura de consulta pública, entre 14 de junho e 31 de julho, para discutir os valores que teriam causado o reequilíbrio econômico-financeiro do seu contrato. Na análise inicial do reequilíbrio proposto, a Aneel considera os valores de R$ 74,2 milhões em para 2020 e R$ 34,8 milhões para 2021. Se forem reconhecidos, os montantes poderão ser “devidamente atualizados no processo [de reajuste] tarifário subsequente”. (Valor Econômico - 13.06.2023)
Link ExternoMulta de R$ 1,4 mi para Enel Rio é mantida
A diretoria colegiada da Aneel não aceitou o pedido da Enel Rio e manteve a penalidade de aproximadamente R$ 1,4 milhões devido a quatro Não Conformidades identificadas pela fiscalização no período de 26 de agosto a 6 de setembro de 2013. Entre os pontos averiguados pelo regulador, a distribuidora deixou de enviar informações solicitadas e faltou com clareza e objetividade no rateio dos custos de compartilhamento com pessoal e infraestrutura. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoTarifas da RGE Sul terão aumento médio de 1,10%
Os consumidores da RGE Sul terão um efeito médio na revisão das suas tarifas de 1,10% a partir de 19 de junho. O valor foi definido em reunião da diretoria da Aneel realizada nesta terça-feira, 13 de junho. Na alta tensão, a variação ficou em -3,99%, enquanto na baixa tensão, o incremento será de 3,72%. A concessionária é responsável por 65% do fornecimento ao Rio Grande do Sul, abastecendo 381 municípios. De acordo com o voto, o aumento médio decorre do reposicionamento dos itens de custos das Parcelas A e B, com efeito tarifário de 7,22%; da inclusão dos componentes financeiros apurados, impactando -5,55%, além da retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário. Também foram definidos os limites para os indicadores de continuidade e qualidade da distribuidora para o período entre 2024 e 2028. O DEC ficou em 10, 50 horas em 2024 e finalizando em 9,88, enquanto o FEC começa com 7,20 e termina em 6,45 interrupções. Outra deliberação foi o teto de perdas não técnicas, começando em 6,1% e terminando em 5,5% no período. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoOperação de privatização da Copel ganha contornos mais claros
O desenho da operação de privatização da estatal paranaense de energia Copel começou a ganhar uma estrutura mais clara para o mercado, a partir dos sinais dados na convocação dos acionistas para deliberarem sobre as mudanças necessárias no estatuto da companhia, o aumento de capital e a migração para o Novo Mercado da B3. Além das mudanças estatutárias anteriormente sinalizadas, como a limitação de poder de voto para transformar a empresa em uma corporação e a criação de uma "golden share" (ativo com poder de veto em determinadas matérias) para o governo do Paraná, a proposta a ser apreciada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) no dia 10 de julho prevê que seja concedida autorização para que o conselho de administração possa aprovar, sem modificação estatutária, um aumento de capital até o limite de 4 bilhões de ações, o que corresponde a um aumento de 47% em relação à base acionária atual, de 2,736 bilhões de ações. Adicionalmente, a proposta prevê uma autorização para o processo de migração da companhia ao segmento do Novo Mercado da B3. Nesse caso, haverá a conversão de todas as ações preferenciais classes A e B em ações ordinárias na proporção de 1 para 1, condicionada à efetiva transformação em corporação. Embora boa parte destes temas já fosse conhecida e o aval dos acionistas seja uma condição para a futura operação, alguns dos pontos indicados na proposta elucidam questões que permaneciam em aberto. (Broadcast Energia - 09.06.2023)
Link ExternoCA da Alupar aprova participação em leilão de LTs
O Conselho de Administração da Alupar aprovou por unanimidade a participação da companhia no próximo Leilão de Transmissão, de forma individualizada para cada lote. O certame será no dia 30 de junho e deve movimentar R$ 15,7 bilhões em investimentos nos nove lotes que serão oferecidos. A Alupar também enviou comunicado ao mercado na última segunda-feira, 12 de junho, dando detalhes do leilão de sobras de bonificação, ocorrido no último dia 6. Segundo a companhia, os valores líquidos apurados no leilão, que correspondem a R$ 9,82255788248 por ação ordinária, R$ 9,80720056309 por ação preferencial e R$ 29,49176627366 por Unit, serão colocados a partir de 15 de junho à disposição dos acionistas. No início do mês, quando foi encerrado o período de transferência de ações, foi divulgado que o agrupamento das ações resultou em um total de 26.638 units e 3.022 ações preferenciais de emissão da Alupar. Ainda de acordo com a Alupar, os valores correspondentes às ações depositadas na Central Depositária de Ativos da B3 serão creditados diretamente à B3, e a Central Depositária de Ativos se encarregará de repassá-los aos respectivos acionistas por meio dos agentes de custódia. Para os acionistas que não tenham conta corrente em instituição identificada e não tenham cadastro atualizado ou tenham suas ações bloqueadas, o valor permanecerá disponível e não terá qualquer espécie de ajuste, correção monetária ou juros. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoEDP inaugura duas subestações de energia no ES
A EDP ES inaugurou duas subestações na Serra: Nova Zelândia e Nova Almeida, e assinou a ordem de serviço para a construção da subestação Caçaroca, que ficará na divisa dos municípios de Vila Velha, Cariacica e Viana. Os investimentos dos empreendimentos somam mais de R$ 150 milhões e beneficiarão mais de 780 mil habitantes da Grande Vitória. A empresa informou que as subestações de Nova Zelândia e Nova Almeida foram construídas, respectivamente, em áreas de mais de 7 mil e 4 mil metros quadrados e possuem tecnologia de transformadores a óleo vegetal e comando digitalizado, e representam um aumento de mais de 25% da capacidade do sistema elétrico da Serra. A SE de Nova Zelândia vai beneficiar 303 mil habitantes de Serra, especialmente no atendimento ao crescimento das cargas industriais das regiões de Manguinhos, Carapina, Serra e Civit. Ela conta com dois níveis de tensão (138/11,4 kV), um transformador de 41,5 MVA de potência e quatro alimentadores de média tensão. Já a SE de Nova Almeida possui dois níveis de tensão (34,5/11,4 kV), um transformador de 12,5 MVA de potência e três alimentadores de média tensão. Beneficiará 55 mil habitantes de Fundão e Serra, melhorando a qualidade do fornecimento de energia aos balneários de Nova Almeida, Santa Cruz e Praia Grande. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoSiemens Energy tem aval para integração da Siemens Gamesa
Os acionistas minoritários da Siemens Gamesa aprovaram uma redução de capital para os 2,21% restantes das ações não detidas pela Siemens Energy na Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta terça-feira, 13 de junho. A decisão, explica a empresa, abre caminho para a integração total das duas empresas. A redução de capital foi aprovada por 98,21% dos acionistas minoritários presentes pessoalmente ou por procuração (38,88%). A aprovação estava condicionada à presença de pelo menos 25% dos minoritários com uma taxa de aprovação de pelo menos dois terços. Como resultado da redução de capital, as ações dos acionistas minoritários são resgatadas. Por isso, esses investidores receberão uma remuneração de € 18,05 por ação da Siemens Gamesa, mesmo preço que foi oferecido na oferta pública original da Siemens Energy em 2022. A Siemens Energy anunciou a oferta pública para adquirir todas as ações remanescentes da Siemens Gamesa em maio de 2022. A oferta pública foi concluída em dezembro de 2022 e, após um pedido de compra sustentado, a Siemens Energy detinha cerca de 98% das ações. Após a conclusão da transação, a Siemens Energy terá gasto um total de € 4,05 bilhões para adquirir todas as ações não detidas anteriormente. A transação foi financiada principalmente com capital próprio. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário segue em R$ 69,04/MWh em todos os submercados do País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no patamar mínimo, de R$ 69,04 por MWh nesta terça-feira, de acordo com dados disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são oito meses no PLD piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O valor não registra oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 13.06.2023)
Link ExternoSudeste/Centro-Oeste opera com 86,3% do nível dos reservatórios
O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou perdas de 0,1 ponto percentual e está em 86,3% da capacidade, na última segunda-feira, 12 de junho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 176.616 MW mês e a energia natural afluente (ENA) é de 28.074 MW med, valor que corresponde a 91% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sul apresentou níveis estáveis e estava operando com 80,4%. A energia armazenada marca 16.456 MW mês e ENA é de 3.629 MW med, equivalente a 25% da MLT. Os reservatórios do Norte recuaram 0,1 p.p e operam com 99,2% da capacidade. A energia armazenada marca 15.179 MW mês e ENA é de 8.321 MW med, equivalente a 91% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste registrou perdas de 0,2 p.p. e opera com 87,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 45.149 MW mês e a energia natural afluente computa 2.323 MW med, correspondendo a 54% da MLT. (CanalEnergia - 13.06.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
BNDES: Mercadante defende desonerar produção de carros elétricos no Brasil
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu na segunda-feira, 12, a desoneração de carros elétricos produzidos no Brasil, para estimular a introdução da tecnologia. Durante participação em seminário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ele lembrou que os Estados Unidos já oferecem bônus de US$ 7 mil para a compra dos carros elétricos produzidos no país. Em meio à transição energética, o Brasil concede imposto zero para importar carros elétricos, apontou Mercadante. “Não podemos ficar importando produtos acabados”, ressaltou o ex-ministro. Ao falar de iniciativas para a indústria automotiva, ele acrescentou que o banco está trabalhando num modelo de parcerias público-privadas, as PPPs, com prefeituras para aumentar encomendas de ônibus. O presidente do BNDES reiterou ainda o objetivo de dobrar para 2% do Produto Interno Bruto (PIB) os desembolsos do banco. Segundo ele, os países estão tardiamente redescobrindo a importância de bancos públicos de fomento. (O Estadão – 12.06.2023)
Link ExternoCNN Brasil e GM fecham parceria para frota de carros elétricos com o Bolt EV
A transição para a mobilidade elétrica será impulsionada em boa parte pelas empresas, ao menos nesta fase inicial. Em mais um anúncio de eletrificação de frotas, a CNN Brasil fechou parceria com a GM para o uso de unidades do Chevrolet Bolt EV em sua operação. Com este anúncio, a CNN Brasil passa a ser a primeira marca de jornalismo a adotar uma frota de veículos totalmente eletrificada. Conforme relatado, os carros elétricos serão utilizados pelas equipes externas que fazem cobertura jornalística em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A emissora enfatiza que os dispositivos de conectividade do Chevrolet Bolt EV facilitarão e darão maior agilidade na troca de informações entre as unidades de jornalismo e as redações da CNN Brasil. (Inside EVs - 13.06.2023)
Link ExternoFord inaugura fábrica carbono-neutro para produção de VEs
A Ford inaugurou nesta semana o Cologne Electric Vehicle Center, que se tornará seu complexo de produção de veículos elétricos na Europa. A unidade é a primeira fábrica neutra em carbono da Ford e irá produzir os carros elétricos de próxima geração da marca, começando pelo SUV Explorer Electric. Fundada em 1930, a fábrica de montagem da Ford em Colônia, na Alemanha, já produziu quase 18 milhões de veículos ao longo de sua história. O anúncio desta segunda-feira contempla um investimento de US$ 2 bilhões para sua conversão elétrica e marca uma nova era para as operações da Ford. Como sua primeira fábrica neutra em carbono, a unidade de Colônia começou a ser transformada em 2021, o que incluiu o encerramento da linha de produção do Ford Fiesta para abrir espaço para seu primeiro veículo de passageiros totalmente elétrico construído na Europa a partir deste ano. O chanceler alemão, Olaf Sholz, disse que a nova fábrica de veículos elétricos "representa um novo começo", acrescentando: "Esta é uma boa notícia para Colônia, para a indústria automobilística na Alemanha, para a mobilidade elétrica e para a nova era". De acordo com a Ford, o centro de veículos elétricos de Colônia utiliza aprendizado de máquina, sistemas de transporte autônomos, robôs e realidade aumentada para aumentar a eficiência da produção enquanto melhora ao longo do tempo. Quando estiver com a produção a pleno vapor, a fábrica de Colônia terá capacidade de produção anual de 250.000 unidades, o que ajudará a Ford na meta global de produzir 2 milhões de carros elétricos por ano até o final de 2026. (Inside EVs - 13.06.2023)
Link ExternoToyota tem novos planos para elétricos e bateria com 1.500 km de alcance
A Toyota está levando os carros elétricos cada vez mais a sério. A principal montadora mundial está determinada a colocar o pé no acelerador com uma nova estratégia de transição energética para os próximos anos. Os planos da empresa japonesa foram revelados durante o workshop “Let’s Change the Future of Cars” e prometem muitas novidades interessantes. A Toyota diz que a partir de 2026 veremos uma nova geração de modelos elétricos, o que melhorará muito o desempenho dos veículos atuais (sobretudo o bZ4X, o primeiro SUV movido a bateria da marca). A ideia da marca é propor vários tipos de baterias, desde as LFP até as chamadas "primastiche", com esta última representando o topo em termos de eficiência. Em comparação com o bZ4X, a Toyota pretende aumentar a autonomia em uma média de 20%, reduzir os custos de produção em 40% e permitir que o carregamento rápido passe de 10% para 80% em 30 minutos. A empresa também está trabalhando em uma bateria "Performance", com um alcance estimado de 1.000 km, possibilitada também por uma intervenção radical na aerodinâmica e pela redução do peso dos modelos. Mas isso não é tudo: entre 2027 e 2028 estrearam as baterias de "Alto Desempenho", com autonomia 10% maior e custos de produção reduzidos em 10%. Em essência, essas baterias poderiam cobrir cerca de 1.100-1.200 km. Como se não bastasse, segundo a Toyota, os acumuladores de estado sólido permitirão um desempenho ainda mais importante, elevando a autonomia para impressionantes 1.500 km. Além das intervenções nas baterias, a Toyota vai apostar na produção, investindo no "giga casting", ou seja, na utilização de mega "impressoras" (semelhante à Giga Press da Tesla). Além disso, as linhas de montagem serão mais eficientes, com os carros podendo se mover por conta própria quando chegarem a um determinado ponto de produção. Por fim, a marca japonesa não se esquece o hidrogênio, especialmente para Europa, China e América do Norte, onde a tecnologia de célula de combustível pretende se tornar mais popular até 2030. Nesse sentido, a partir de julho começarão os trabalhos da Fábrica de Hidrogênio, uma nova organização governada pela Toyota que terá a tarefa de tomar decisões comerciais e de negócios no campo do hidrogênio. (Inside EVs - 13.06.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Brasil vai receber até R$ 10 bi da UE para hidrogênio verde. Entenda o que é esta energia e o potencial do país
Durante sua visita ao Brasil, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um investimento de até 2 bilhões de euros em parcerias com hidrogênio verde no país. O hidrogênio verde é produzido através da eletrólise da água, utilizando energia renovável, e tem a vantagem de poder ser armazenado e exportado, acelerando a transição energética em setores como aviação, transporte de carga, siderurgia e mineração. O Brasil, com sua matriz energética limpa, é visto como um potencial líder nesse mercado. A União Europeia busca um parceiro confiável para estabelecer um compromisso de longo prazo visando importar 10 milhões de toneladas de hidrogênio renovável por ano até 2030. O investimento visa construir um mercado transatlântico para o hidrogênio verde, impulsionando o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental. (O Globo – 13.06.2023)
Link ExternoNova tecnologia desenvolvida pela Neoenergia dá eficiência e velocidade nas inspeções dos aerogeradores de sua rede
A Neoenergia desenvolveu um projeto inovador para a gestão da manutenção das pás de aerogeradores eólicos. Utilizando drones, robôs e software com Inteligência Artificial, o sistema realiza inspeções externas e internas das pás, identificando danos e oferecendo recomendações de reparo. A tecnologia é mais eficiente do que a prática convencional, reduzindo falhas humanas e o tempo de parada para inspeção. Com um investimento de R$ 1,6 milhão, a Neoenergia planeja expandir o projeto após o piloto, visando padronizar e aprimorar a manutenção de suas turbinas eólicas. O projeto tem o objetivo de aumentar a confiabilidade, produtividade e gestão precisa dos danos detectados. (Petronotícias – 12.06.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Câmara aprova MP do MCMV com GD e acesso à energia
A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 1.162/2023, que reformulou o Programa Minha Casa Minha Vida, com o texto autorizado sendo um substitutivo do relator, deputado Marangoni. Foram incluídas mudanças relacionadas à geração distribuída de energia elétrica nos imóveis financiados, e o Fundo de Arrendamento Residencial e o Fundo de Desenvolvimento Social poderão financiar a instalação de geradores de energia renovável para os beneficiários do programa. Além disso, as distribuidoras serão obrigadas a comprar o excedente de energia das unidades consumidoras beneficiadas por programas habitacionais governamentais, e a MP também aborda o acesso à energia nas unidades financiadas, com a distribuidora sendo responsável pela infraestrutura de rede e instalações elétricas até a porta das edificações, com possibilidade de ressarcimento para o empreendedor imobiliário caso a Aneel considere a rede como de interesse exclusivo dele. A MP ainda precisa ser votada pelo Senado antes de entrar em vigor. (CanalEnergia - 12.06.2023)
Link ExternoEnergia solar no MCMV cria embate entre distribuidoras e Congresso
A proposta de incluir painel solar nos projetos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV) está gerando novo ruído entre as empresas distribuidoras e congresso por conta de dispositivos no PL de Conversão nº 14/2023 (PLV 14/2023), proveniente da MP nº 1.162/2023, que propõem a compra compulsória dos excedentes de energia elétrica pelas distribuidoras e a dispensa de licitação para os órgãos públicos aquisição de excedente de energia dos programas habitacionais. Segundo o diretor de regulação da Abradee, Ricardo Brandão, o Marco Legal da geração distribuída prevê que a produção de energia é para consumo próprio e classifica os dispositivos como “jabutis”, pois insere emendas estranhas ao projeto inicial enviado pelo governo. Para o executivo, a obrigação de compra compulsória pelas concessionárias e a dispensa de licitação para os órgãos públicos comprarem excedente de energia dos programas habitacionais desvirtua o Marco Legal, implode o modelo de compensação, cria uma reserva de mercado e abre precedentes para falta de transparência. Segundo Brandão, o empreendimento poderá instalar painel solar em quantidade muito superior à carga que consome, já que a compra é obrigatória. (Valor Econômico - 13.06.2023)
Link ExternoAbsolar fecha acordo para ampliar colaboração entre Brasil e China na geração solar
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) assinou um memorando de entendimento com o Center for International Economic and Technological Cooperation (CIETC) e a China Photovoltaic Industry Association (CPIA) com o objetivo de fortalecer e expandir o comércio bilateral e a colaboração entre os setores fotovoltaicos do Brasil e da China. A parceria visa acelerar o desenvolvimento dos mercados de energia solar nos dois países, atraindo novos investimentos, gerando empregos e oportunidades de negócios no setor. O acordo inclui a realização de um evento anual, o China-Brazil Solar PV Industry Exchange Forum, para compartilhar conhecimentos e fortalecer os laços comerciais, com o Brasil sendo escolhido como sede para o próximo encontro. A Absolar acredita que essa parceria impulsionará a transição energética e a reindustrialização do Brasil, promovendo o desenvolvimento social, econômico e ambiental nos dois países. (Petronotícias – 12.06.2023)
Link ExternoAbsolar: Brasil vai sediar fórum Brasil-China de energia solar em 2024
O Brasil vai sediar no ano que vem o China-Brazil Solar PV Industry Exchange Fórum. O evento tem por objetivo compartilhar conhecimentos e fortalecer vínculos comerciais entre os setores fotovoltaicos do Brasil e da China, segundo informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) nesta segunda-feira, 12. No final de maio, a Absolar assinou um memorando de entendimento com o Center for International Economic and Technological Cooperation (CIETC), entidade governamental chinesa responsável pela colaboração econômica e tecnológica, e a China Photovoltaic Industry Association (CPIA), associação nacional do setor solar fotovoltaico chinês, com objetivo de firmar parcerias entre os dois países e realizar o evento. As entidades se reuniram durante o Snec 2023, maior feira de energia solar do mundo, realizada em Xangai, onde assinaram um memorando de entendimento para promover a aceleração no desenvolvimento dos mercados de energia solar nos dois países. Entre os resultados esperados estão ampliar a atração de novos investimentos, gerar empregos e renda e criar oportunidades de negócios em energia solar nos dois países, informou a Absolar. (Broadcast Energia - 12.06.2023)
Link ExternoPowerChina fecha parceria com a Pontoon em geração solar e anuncia projeto de R$ 1,8 bi no CE
A construtora chinesa PowerChina International e a empresa brasileira de tecnologia voltada descarbonização Pontoon Clean Tech anunciaram uma parceria estratégica para o desenvolvimento de projetos de geração fotovoltaica de grande porte no País. O primeiro deles será um parque solar no Ceará, que deve consumir R$ 1,8 bilhão somente em EPC (sigla em inglês para engenharia, gestão de compras e construção). A empresa chinesa declarou que se trata do "primeiro e maior investimento greenfield que a PowerChina faz nas Américas". Batizado de Projeto Intrepid, o empreendimento de 425 Mwp será instalado nas cidades de Mauriti e Milagres, com expansão planejada para 505 MWp. A previsão é de execução em 24 meses. A PowerChina será responsável por todo o EPC da usina fotovoltaica e pelo investimento necessário para a construção e operação da usina. A Pontoon Clean Tech, por sua vez, será a responsável pela integração das atividades pré-EPC e por providenciar a comercialização da energia do projeto, por meio de contratos de venda de energia de longo prazo. O principal contrato de compra e venda de energia (PPA, na sigla em inglês) do Projeto Intrepid, correspondendo a cerca de 75% da capacidade de geração do complexo, foi estruturado no regime de autoprodução. Segundo o CEO da Pontoon Clean Tech, Marcos Severine, a empresa tem um portfólio de novos projetos fotovoltaicos com capacidade de 1,1 GWp a ser implementado ao longo dos próximos quatro anos. (Broadcast Energia - 09.06.2023)
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