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IFE
13/06/2023

IFE 5.739

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
13/06/2023

IFE nº 5.739

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.739

Regulação

Artigo GESEL: "A experiência europeia das concessões de distribuição de energia"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Vitor Santos (Professor Catedrático do ISEG da Universidade de Lisboa) e Bianca de Castro (Pesquisadora plena do GESEL) analisam o fim do prazo dos contratos de concessões no SEB à luz do caso europeu. Segundo os autores, "a experiência da União Europeia e, em especial, de Portugal, fornece dois elementos centrais de avaliação para a decisão em relação aos contratos de concessão das distribuidoras do SEB, quais sejam, o interesse público para a manutenção das atuais concessionárias e os benefícios econômicos e sociais que a prorrogação poderá proporcionar". Acesse aqui o artigo na íntegra. (GESEL-IE-UFRJ – 13.06.2023)
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Aneel: Operação comercial é liberada para 9,6 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação comercial, a partir de 8 de junho, a UG1, da UFV Coopermaçã, com 0,6 MW de capacidade instalada, no estado de Rio Grande do Sul; as UG6 e UG9, da EOL Ventos de Santa Leia 04, com 9 MW, no estado do Rio Grande do Norte. Juntos os empreendimentos somam 9,6 MW. A agência reguladora decidiu ainda restabelecer, a partir de 08 de junho, a operação comercial da unidade geradora UG 03, de 0,38 MW, da UHE Neblina, localizada no município de Ipanema no estado de Minas Gerais, e outorgada à Cemig Geração Leste S.Ac. (Canal Energia – 13.06.2023)
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PSR: Governo brasileiro precisa atualizar regras comerciais de Itaipu

A mais recente edição da publicação mensal Energy Report, feita pela consultoria PSR, apontou que o Brasil tem a oportunidade de atualizar as regras comerciais da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional com vistas a modernizar o setor elétrico brasileiro. Segundo a consultoria, o Tratado de Itaipu determinou a construção da maior usina do mundo, entretanto, o contexto mudou e hoje há um mercado de energia elétrica, consumidores livres, instituições específicas do setor elétrico, inúmeros agentes privados e públicos e o Brasil passa por um processo de inserção acelerada de novas tecnologias de geração e possibilidades de consumo. “Se a regulamentação de Itaipu é anacrônica hoje, o que dizer dos próximos dez a vinte anos? As tendências atuais indicam vários vetores que devem ser levados em conta: mudança no clima, penetração de energia renovável e geração distribuída, redução drástica do mercado regulado, necessidade do provedor de última instância, e quase nenhuma energia estatal”, diz o estudo. Além disso, Itaipu hoje é um empreendimento amortizado. No dia 28 de fevereiro de 2023, a hidrelétrica pagou US$ 115 milhões e encerrou totalmente a dívida histórica da construção. A quitação da dívida poderia, potencialmente, reduzir as despesas anuais da Itaipu Binacional em cerca de 60%. Na visão da consultoria, o debate é raso entre os que preferem usá-lo para minimizar o preço que a Itaipu cobra pela energia, e a partir daí reduzir as tarifas dos consumidores através das distribuidoras e os que preferem usar parte desta sobra em investimentos de caráter social e ambiental. “A quitação da dívida, a revisão do anexo C e a atualização das regras comerciais de Itaipu nos dão uma excelente oportunidade de colocar esta casa em ordem e ajudar a criar uma ponte para o setor elétrico de meados do século XXI”, aponta a PSR. (Valor Econômico - 12.06.2023)
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Transição Energética

Governo finaliza minuta e quer enviar 'mercado de carbono' ao Congresso em agosto

Equipes técnicas do governo Lula concluíram uma proposta legislativa para a criação do mercado regulado de carbono no Brasil. O Broadcast apurou que a ideia é apresentar o texto ao Congresso em agosto. A minuta, à qual a reportagem teve acesso, sugere que fiquem sujeitas ao mercado regulado as instalações que emitam acima de 25 mil toneladas de CO2 equivalente por ano. O número é resultado da escolha de um grupo interministerial de técnicos por um recorte horizontal para as emissões, e não por setores. Com a linha de corte estabelecida, as regras para controle obrigatório de emissões atingirão majoritariamente a indústria. (Broadcast Energia - 07.06.2023)
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Governo consultará setores impactados por mercado de carbono

Para tentar evitar contratempos e rejeição do Congresso à minuta que regulamenta o mercado de carbono no País, o governo pretende fazer consultas a setores que serão impactados pela medida. Na avaliação de um integrante do governo que conhece a proposta, há espaço para o Legislativo aprovar a proposta até o fim do ano, diante da motivação em razão da COP28, a ser realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, em novembro, e da confirmação de Belém, capital paraense, como a sede da COP30, em 2025. Mesmo que o mercado de carbono tenha uma lei até o fim de 2023, seu funcionamento efetivo ainda levará um tempo. Isso porque o projeto estabelece um período prévio de dois anos em que seria obrigatório o fornecimento de informações de emissão pelas atividades econômicas. Os dados reunidos irão subsidiar a elaboração do chamado Plano Nacional de Alocação, no qual serão estabelecidos os limites de emissão, a quantidade e a forma de alocação da Cota Brasileira de Emissões (CBE), além das regras de comercialização. (Broadcast Energia - 08.06.2023)
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Thyssenkrupp fechou acordo com governo de São Paulo para redução de gases do efeito estufa

A thyssenkrupp aderiu nesta semana ao Acordo Ambiental São Paulo, que visa à redução na emissão de gases de efeito estufa (GEE). O documento foi assinado durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo de São Paulo, em conjunto com outras empresas alemãs em uma cerimônia da qual participaram a Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O acordo, conduzido pela Secretaria de Estado de Relações Internacionais (SERI) e Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) em conjunto com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), tem o objetivo de incentivar empresas, gestões municipais e outras entidades de São Paulo a assumir esse compromisso de forma voluntária por meio da implementação de soluções e tecnologias inovadoras. A adesão pressupõe a redução dos gases de efeito estufa nos próximos dez anos e tem sua renovação prevista até 2030. (Petronotícias – 09.06.2023) 
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Oportunidade climática: zero emissões líquidas na América Latina

Uma coisa é certa: o mundo mudou desde que as mudanças climáticas passaram a ser entendidas como uma ameaça global. Com o aumento das temperaturas e a ocorrência, cada vez mais frequente, de diversos eventos climáticos extremos, o modo de vida das pessoas se transformou. Isso sem contar as mudanças que impactaram a economia, a produção industrial e agrícola, a necessidade de investimento em fontes de energia renovável, entre outras atividades. A busca incansável por soluções sustentáveis envolve alternativas como o aumento do uso de fontes renováveis de energia e a neutralidade de emissões de carbono. De acordo com a JP Morgan, os fundos que apoiam projetos sustentáveis atraíram US$ 69,2 bilhões líquidos em 2021, o que representa um aumento de 35% comparado com 2020. No entanto, a participação latino-americana ainda é tímida. São destinados aos projetos da região apenas 2% desse total. Apesar disso, o investimento em indústrias de baixa emissão pode se tornar um excelente investimento em longo prazo. (Além da Energia – 13.06.2023)
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45 governos endossam a meta de dobrar o progresso da eficiência energética global até 2030

Quarenta e cinco governos de todo o mundo endossaram a meta de dobrar a taxa global média de melhorias de eficiência energética até o final da década para promover o crescimento econômico sustentável e ajudar a colocar o mundo em um caminho seguro e acessível para emissões líquidas zero. Em uma declaração ministerial divulgada hoje (9 de junho) após a 8ª Conferência Global da AIE sobre Eficiência Energética em Versalhes, França, governos de toda a África, Américas, Ásia e Europa destacaram o papel crítico que a eficiência energética pode desempenhar na melhoria dos padrões de vida e segurança - e na aceleração da transição de energia limpa para alcançar emissões líquidas zero até 2050. Isso significa aumentar o progresso anual da eficiência energética de 2,2% hoje para mais de 4% anualmente até 2030 em um movimento que criaria empregos, expandiria o acesso à energia, reduziria contas, diminuir a poluição do ar e diminuir a dependência dos países de importações de combustíveis fósseis - entre outros benefícios sociais e econômicos. (EE Online – 13.06.2023)
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El Niño deve trazer prejuízos de até US$ 84 tri à economia

Os custos econômicos do El Niño neste século chegarão a US$ 84 trilhões (R$ 413 trilhões), mesmo que as promessas de corte de emissões de gases do efeito estufa sejam cumpridas. Até 2029, o fenômeno - previsto para se iniciar nos próximos meses pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), das Nações Unidas-, deve causar perdas de até US$ 3 trilhões (R$ 14.7 trilhões). As estimativas fazem parte de estudo na revista Science e excedem em muito as perdas calculadas por pesquisas anteriores. Países tropicais, como o Brasil, teriam danos maiores. Diferentemente dos trabalhos anteriores, o estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Dartmouth (EUA) avalia os custos a longo prazo do El Niño, que podem persistir por vários anos após a ocorrência. Eles mediram as consequências após o fenômeno em 1982-1983 e 1997-1998, dois dos mais intensos já registrados. Os resultados: US$ 4,1 trilhões (R$ 20 trilhões) e US$ 5,7 trilhões (R$ 28 trilhões), respectivamente, em perdas globais de renda se seguiram aos eventos. (Broadcast Energia - 06.06.2023)
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El Niño começa e deve ser dos mais intensos já vistos

Um El Niño antecipado já está oficialmente formado. Deve ser forte, bagunçar o clima em todo o mundo e dar a uma Terra já em aquecimento um pouco mais de calor, segundo anunciaram meteorologistas nesta quinta-feira. Nos Estados Unidos, a Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos (NOAA, na sigla em inglês) lançou um alerta anunciando a formação do fenômeno climático. E ele deve ser bem diferente dos anteriores. O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, o que acaba tendo influência no clima mundial, com impactos na temporada de furacões no Atlântico e de ciclones no Pacífico. Neste ano, o El Niño se formou pelo menos um mês antes do que costuma acontecer, o que dá ao fenômeno um pouco mais de tempo para crescer. (Broadcast Energia - 08.06.2023)
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Empresas

Chineses indicam nova onda bilionária de investimentos em energia no Brasil

Nos primeiros cinco meses do ano, os anúncios de aportes das companhias chinesas no setor de energia do Brasil somam mais de R$ 65 bilhões (US$ 13 bilhões). A China é um dos principais investidores no segmento. Entre 2007 e 2021, as elétricas chinesas puseram no país um montante de US$ 32 bilhões. O valor pode aumentar bastante com a previsão de megaleilões, expansão de energias renováveis, necessidade de eletrificação e crescente interesse em hidrogênio verde. (Broadcast Energia - 09.06.2023)
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Copel anuncia R$ 1,3 bi para melhorias na rede elétrica até 2025

A Copel anunciou que irá aplicar R$ 1,39 bilhão em novas subestações, linhas e outras melhorias nas redes de distribuição de energia de 50 municípios da região Centro-Sul do Paraná. O período do aporte é até 2025 e contempla também os programas de modernização da infraestrutura elétrica do estado, como o Paraná Trifásico e o Rede Elétrica Inteligente. Só neste ano a companhia está investindo R$ 419 milhões em obras de modernização e ampliação elétrica da região, mais de um quinto do montante de R$ 1,8 bilhão empreendido para todo o Paraná em 2023. No ano que vem, o valor destinado chega a R$ 527,15 milhões e em 2025 será de R$ 448,65 milhões. O trifaseamento das redes vai angariar R$ 140,77 milhões, tornando o sistema mais resistente com os equipamentos automatizados e a tecnologia para religar a rede em poucos segundos em caso de um desligamento. Até agora foram entregues 2.927 km da nova malha. Os municípios com rede mais extensa são Ortigueira, Reserva, Palmeira e Ponta Grossa. Em todo Paraná já foram implementados 12.570 km de novas redes, pouco mais da metade dos 25 mil km que serão instalados até o final do programa, num investimento total de R$ 2,8 bilhões. Outra parte do montante está sendo aplicada na construção, ampliação e modernização de linhas de distribuição e subestações, cujos investimentos em 2023 somam R$ 94,44 milhões. O principal destaque é a subestação Leia Martins, que está sendo erguida em Ponta Grossa e vai operar em 138 mil volts. A unidade deve ser entregue até setembro deste ano, quando o município completa 200 anos. Desde o início das obras, que inclui linhas para conectar a nova unidade ao sistema, foram R$ 39,6 milhões aportados. (CanalEnergia - 12.06.2023) 
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Isa Cteep firma convênio para combate a queimadas em SP

A Isa Cteep firmou um acordo com o governo estadual de SP, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), para adesão à Operação SP Sem Fogo, que promove ações de prevenção e combate a incêndios florestais. Com duração de dois anos, o convênio deve significar uma atuação de combate e fiscalização mais céleres, com o período de estiagem demandando cuidados especiais. Uma das principais ameaças à biodiversidade e à integridade das áreas protegidas, com impacto nas mudanças climáticas, as queimadas também são a segunda maior causa de perturbações em linhas de transmissão segundo o ONS, podendo ocasionar a interrupção do fornecimento de energia elétrica à população, inclusive, de serviços essenciais, como hospitais e delegacias. Além de realizar ações conjuntas nas áreas de influência das linhas sob a gestão da empresa, a transmissora irá oferecer apoio técnico sobre os procedimentos de segurança adotados, disponibilizando dados sobre as ocorrências de interrupção de energia e intensificando campanhas para a divulgação de medidas preventivas. Anualmente, a companhia afirma promover campanhas de conscientização com foco na prevenção, tendo aplicado quase R$ 50 milhões no combate aos incêndios em áreas próximas aos ativos nos últimos dois anos. (CanalEnergia - 12.06.2023) 
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2W Ecobank adota SAP Business One e quer triplicar base de clientes

A 2W Ecobank, adotou o SAP Business One, software de gestão para empresas em crescimento da multinacional alemã. O projeto durou cinco meses e foi realizado pela ALFA Sistemas, uma consultoria com 20 anos de atuação. A equipe realizou o upgrade do programa para a versão 10, e integrou soluções que complementaram ainda mais a efetividade ERP. Com mais de 15 anos no mercado, a 2W busca apresentar soluções de energia renováveis para os seus consumidores, garantindo que tenham maior poder de escolha através da oferta de serviços tecnológicos. A companhia possui atualmente dois parques eólicos: Anemus, localizado no Rio Grande do Norte, e Kairós, no Ceará. Ao todo a corporação conta com 165 colaboradores e uma cartela com 1500 clientes, sendo considerada a 4ª maior comercializadora varejista de energia do país. Nos últimos dois anos atingiu a receita de mais de R$ 2,8 bilhões. Com seu crescimento, os desafios de gestão começaram a surgir. Antes era utilizado um sistema que não conseguia acompanhar os desenvolvimentos, apresentando dificuldades em fornecer dados precisos acerca dos serviços, principalmente dos processos financeiros. Esses aspectos motivaram a equipe a sair em busca de uma solução que atendesse as necessidades da empresa, e que passasse maior confiabilidade e transparência nas atividades. Após a finalização do projeto a empresa contabiliza resultados positivos. Dentre os ganhos estão a automatização do processo financeiro, controle e segregação das atividades, segurança e previsibilidade a longo prazo, padronização, além da maior confiança no sistema e redefinição da imputação dos processos, garantindo assim a emissão de relatórios contendo informações corretas e auxiliando em tomadas de decisões assertivas. Para o futuro, a meta da 2W é ter margem para triplicar a cartela de clientes. (CanalEnergia - 12.06.2023) 
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Leilões

Alubar: Planos para venda de R$ 5 bi de cabos em megaleilão

O megaleilão de linhas de transmissão de energia no país, que deve movimentar neste ano e no próximo cerca de R$ 50 bilhões de investimentos, é aguardado como uma grande “safra” pelo grupo Alubar, multinacional brasileira que fabrica vergalhões e cabos de alumínio. Apenas nos certames marcados para o fim de junho e para outubro de 2023, a expectativa de demanda é de 160 mil toneladas de cabos, usados na montagem das linhas. Maurício Gouvea, CEO da Alubar desde 2016, diz que a empresa tem condições de atender 100% desse volume. Geralmente, o material começa a ser entregue um ano após o leilão e as obras duram de 24 a 36 meses, a depender do linhão. “Entregamos no canteiro da obra, conforme a definição do cliente”, afirma. Os dois leilões deste ano, coordenados pelo MME, vão gerar cerca de R$ 5 bilhões em compras de cabos, informa Fábio Camargo, principal executivo de estratégia (CSO), que responde também pela área comercial de Américas. Segundo o MME, os dois eventos vão demandar R$ 34 bilhões em obras, serviços, materiais e equipamentos. R$ 16 bilhões ficam para 2024. (Valor Econômico - 13.06.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece no piso regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue valor regulatório mínimo, de R$ 69,04 por MWh nesta segunda-feira, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são oito meses no piso regulatório, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 12.06.2023) 
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Matriz brasileira teve expansão de 4,61 GW no ano

A matriz elétrica brasileira fechou o mês de maio de 2023 com uma expansão acumulada de 4.610,20 MW. Até 31 de maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica registrou a entrada em operação comercial de 144 usinas, sendo 62 eólicas, com 2.006,9 MW; 55 solares fotovoltaicas, 2.033,2 MW; 19 termelétricas, com 476,7 MW; cinco PCHs, com 82,1 MW e três CGH, que agrupam 11,4 MW. As plantas solares e eólicas representam, juntas, 87,6% da capacidade instalada no ano. Considerando apenas maio, a expansão na matriz foi de 1.267,1 MW concentrados em 45 usinas, sendo 17 eólicas (363,9 MW), 24 solares fotovoltaicas (789,8 MW) e quatro termelétricas (113,4 MW). Do que está em construção, 32,98% é de usinas eólicas, 31,67% de solares fotovoltaicas e 25,43% vem de termelétricas. (CanalEnergia - 12.06.2023) 
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Região Norte tem níveis estáveis e conta com 99,3% da capacidade

A Região Norte apresentou níveis estáveis, no último domingo, 11 de junho, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 99,3% da capacidade. A energia armazenada mostra 15.198 MW mês e a ENA aparece com 8.505 MW med, o mesmo que 92% da MLT. O subsistema do Nordeste caiu 0,3 ponto percentual e opera com 87,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 45.248 MW mês e a energia natural afluente computa 2.363 MW med, correspondendo a 54% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste também teve níveis estáveis e está com 86,4%. A energia armazenada mostra 176.748 MW mês e a ENA aparece com 28.586 MW med, o mesmo que 92% da MLT. A Região Sul teve aumento de 0,1 p.p. e está operando com 80,4% da capacidade. A energia armazenada marca 16.459 MW mês e ENA é de 2.870 MW med, equivalente a 24% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 12.06.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Toyota: Lançamento de VEs com baterias de estado sólido em 2027

A Toyota Motor pretende lançar um VE alimentado por uma bateria totalmente de estado sólido já em 2027, com a tecnologia esperada para mais do que dobrar o alcance do carro com uma única carga. A montadora japonesa revelou os planos em um briefing recente em uma base de pesquisa na província de Shizuoka. Estender a vida útil das baterias de estado sólido tem sido um problema que impede a tecnologia de atingir a viabilidade comercial, mas a Toyota diz que superou esse desafio. Eliminar o próximo obstáculo do desenvolvimento de capacidades de produção em massa tem o potencial de redesenhar o cenário para VEs. A Toyota é líder em baterias de estado sólido, com mais de 1.000 patentes. Em 2020, a Toyota testou um protótipo de VEs com uma bateria de estado sólido. A montadora procurou instalar as baterias em veículos híbridos em meados da década. Os planos apontam para o desenvolvimento de uma bateria de estado sólido capaz de um alcance de aproximadamente 1.500 km com uma carga de menos de 10 minutos. (Valor Econômico - 13.06.2023)
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Tesla inaugura loja futurista e disruptiva para atrair mais clientes A

Tesla abriu um novo tipo de loja que parece mostrar seus processos de fabricação, presumivelmente em uma tentativa de atrair mais clientes em potencial no mercado chinês que é altamente competitivo. Chamado de "Giga Laboratory" (Laboratório Giga), o novo conceito de varejo foi inaugurado recentemente na China e parece um local imaculado de ficção científica, com carros e acessórios totalmente brancos em exposição, bem como vários componentes relacionados à produção, como robôs de montagem e componentes de veículos elétricos. Em 2019, a empresa liderada por Elon Musk sinalizou uma mudança de lojas físicas para vendas on-line, mas, como se vê, a Tesla ainda depende muito de espaços físicos para vender seus produtos, vendo como o número de instalações de varejo e serviços mais do que dobrou para aproximadamente 1.000 locais em todo o mundo nos últimos quatro anos. (Inside EVs - 12.06.2023) 
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Energias Renováveis

Sicoob inaugura usina fotovoltaica com potência instalada de 152,82 kWp

O Sicoob inaugurou recentemente uma usina fotovoltaica em Brasília, com 283 painéis solares e potência instalada de 152,82 kWp. Aprovada pela distribuidora de energia elétrica Neoenergia, a usina representa um investimento estratégico em energia limpa e renovável. Estima-se que a redução anual de emissões de carbono seja de aproximadamente 70 toneladas. Além dos benefícios ambientais, a usina proporcionará economia financeira, uma vez que Brasília possui excelentes índices de radiação solar. A expectativa é que a usina fique em operação por pelo menos 15 anos, podendo chegar a 25 anos. O Sicoob também inaugurou vagas de carregamento para carros elétricos, incentivando o uso de veículos sustentáveis. (CanalEnergia - 09.07.2023)
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White Martins: Acordo para compra de energia eólica

A White Martins fechou um acordo para comprar energia gerada a partir de eólicas da Omega Energia em um parque no Chuí, no Rio Grande do Sul. O acordo foi aprovado pela CCEE na última semana e o fornecimento da energia começará a ser feito ainda em junho. Segundo Gilney Bastos, presidente da White Martins no Brasil, essa nova parceria, junto com outro contrato firmado com a Eneva em maio para fornecimento de energia solar, vai representar quase metade do consumo da empresa de gases. “A nova parceria vai anexar mais 100 megawatts de energia limpa para a nossa produção. Isso representa quase metade da demanda total de energia da White Martins”, disse o executivo, que também preside a Linde, controladora da White Martins na América Latina. A empresa está entre as maiores consumidoras de energia do país, conforme Bastos, e quer avançar na sustentabilidade com o aumento da produção de gases considerados “verdes”. (Valor Econômico - 13.06.2023)
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Casa dos Ventos estrutura capacitação em geodiversidade no RN

A Casa dos Ventos formalizou a estruturação de um projeto de capacitação de professores da rede pública de quatro municípios do entorno do Complexo Eólico Umari (RN), além da disponibilização de material didático que servirá como apoio aos docentes nas salas de aulas. Sob alcunha de “Geoconservar: educação sustentável para geodiversidade”, a iniciativa abrange inicialmente 22 escolas e quase 300 docentes, com o curso sendo presencial, dividido em módulos e com emissão de certificado. O projeto também vai distribuir uma cartilha para as escolas trabalharem com os alunos temas relacionados ao tema e ao patrimônio geológico da região. Haverá aulas para os professores dos ensinos Fundamental e Médio das cidades potiguares de Lagoa D’Anta, Monte das Gameleiras, São José do Campestre e Serra de São Bento, no RN. A geodiversidade é fundamental para a natureza. Minerais, rochas, relevos, fósseis, solos, água, entre outros, e seus processos formadores são importantes para a manutenção de condições ambientais ideais para o estabelecimento, manutenção e reprodução da vida no planeta. Segundo a Casa dos Ventos, o objetivo é que a capacitação dos professores seja um instrumento de promoção de conhecimento sobre os geossítios da região, transmitindo o conhecimento e formando uma comunidade que entenda e valorize a riqueza do patrimônio geológico para os ecossistemas locais. (CanalEnergia - 12.06.2023) 
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Investimentos ampliados e estruturas facilitadoras liberarão o potencial das energias renováveis offshore

O último relatório climático do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas afirma que é muito improvável que a comunidade internacional limite o aumento da temperatura global a 1,5 ° C, se não forem tomadas medidas imediatas. As energias renováveis offshore – como a energia eólica offshore e oceânica – têm um potencial significativo para acelerar a transição energética global e criar novas oportunidades econômicas e sociais. De acordo com os dados mais recentes da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) , a capacidade instalada de energia eólica offshore cresceu 18 vezes para mais de 55 gigawatts (GW) em 2022 e a energia oceânica teve capacidade instalada de 0,535 GW em 2021 . A energia eólica offshore e oceânica podem chegar a 380 GW e 350 GW em 2030, respectivamente, se as principais barreiras, como protocolos de licenciamento lentos e aumento de investimentos, forem abordadas com sucesso. (IRENA – 13.06.2023)
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Gás e Termelétricas

Novo acordo econômico entre Estados Unidos e Reino Unido inclui parcerias no setor nuclear

A Declaração do Atlântico para uma Parceria Econômica EUA-Reino Unido, anunciada nesta semana pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e pelo presidente dos EUA, Joe Biden, diz que as duas nações pretendem construir cadeias de suprimentos resilientes, diversificadas e seguras e reduzir as dependências estratégicas – e inclui um novo acordo de alto nível de parceria nuclear civil EUA-Reino Unido. A declaração e o plano de ação que a acompanha são descritos como um “novo tipo de parceria inovadora” em todo o espectro das relações econômicas, tecnológicas e comerciais. Além de uma nova estrutura de segurança econômica, o acordo apoiará os esforços do Reino Unido e dos EUA para “aproveitar a transição energética e os avanços tecnológicos para impulsionar o crescimento amplamente compartilhado, criar bons empregos e não deixar nenhuma comunidade para trás“, afirma a declaração. (Petronotícias – 09.06.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

MME autoriza mais quatro empresas a exportarem energia para Argentina e Uruguai

As empresas Tempo Energia, Matrix Comercializadora de Energia Elétrica, World Group Soluções Energéticas e Simple Energy Assessoria e Gestão de Energia foram autorizadas a comercializar energia com a Argentina e o Uruguai, de acordo com portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU). A Tempo Energia, a Matrix e a World Group foram autorizadas a importar e a exportar energia elétrica interruptível para a Argentina e para o Uruguai, sem devolução. Já a Simple Energy Assessoria e Gestão de Energia e também a Matrix foram autorizadas a exportar energia interruptível, proveniente de usinas termelétricas para os dois países. As portarias salientam que as operações não deverão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo os critérios utilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). (Broadcast Energia - 12.06.2023)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; SANTOS, Vitor; CASTRO, Bianca. "A experiência europeia das concessões de distribuição de energia".

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