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IFE 5.738
Regulação
GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 9
O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número nove. O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, bem como as estratégias e iniciativas para sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional. Por fim, pretende-se apresentar novos modelos de negócio e mudanças comportamentais do consumidor. Com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório identifica desafios e perspectivas para o setor elétrico na trajetória para a economia de baixo carbono. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 12.06.2023)
Ver PDFGESEL na mídia: Investimento chinês em energia fortalece economia e mantém o Brasil com poder de neutralidade, afirma Nivalde de Castro
O interesse chinês no setor elétrico brasileiro voltou com força em 2023. Nos primeiros cinco meses do ano, os anúncios das companhias chinesas em energia somam mais de R$ 65 bilhões (US$ 13 bilhões), segundo levantamento. O país já é um dos principais investidores no segmento. Entre 2007 e 2021, as elétricas chinesas puseram no país montante de US$ 32 bilhões. A recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China foi marcada por vários encontros com empresários que atuam principalmente em eólica e solar, expansão da malha de transmissão e mobilidade elétrica. Lula esteve com o presidente da State Grid, Zhang Zhigang, uma das promessas nos leilões de transmissão que devem movimentar cerca de R$ 50 bilhões este ano no Brasil. A relação dos dois países estava balançada porque o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores atacaram publicamente a China em diversas ocasiões por questões ideológicas. A diretora executiva do Conselho Empresarial Brasil-China, Cláudia Trevisan, explica que em um setor com atuação de muitas estatais chinesas, uma sinalização do atual governo de que as relações bilaterais são valorizadas ajuda a destravar investimentos. Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde de Castro, o Itamaraty e o Ministério da Economia têm essa percepção e adotam política externa mais pragmática, já que investimentos em infraestrutura são de longo prazo. “As empresas chinesas fazem investimentos no Brasil, diferentemente de empresas americanas, e isso acontece notadamente no setor elétrico (...). Este movimento de uma economia em ascensão, como a China, fortalece a economia brasileira e mantém o Brasil com poder de neutralidade”. (Valor Econômico - 09.06.2023)
Link ExternoTransição Energética
Potencial do setor elétrico energético é diferencial na descarbonização
Na última semana, o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia reuniu, no Rio de Janeiro, todos os principais atores públicos e privados atuantes no setor elétrico energético, promovendo um profundo debate sobre as complexidades e potenciais da matriz brasileira. Encerrando o encontro de expoentes da energia, o painel sobre “Transição Energética & ESG: oportunidades e o protagonismo do setor energético na descarbonização” trouxe uma propositiva troca entre autoridades públicas e líderes das principais companhias atuantes no Brasil em torno da transição energética e sua relevância para o desenvolvimento socioambiental e a reindustrialização verde da economia. (Além da Energoa – 06.06.2023)
Link ExternoIrena fecha parceria visando a COP 28
A Irena, Agência Internacional de Energia Renovável, e Global Renewables Alliance, assinaram um memorando de entendimentos para criar uma visão unificada para uma transição energética rápida, sustentável, acessível e inclusiva. A parceria terá um foco direcionado para garantir a entrega de energia de fontes renováveis em todo o mundo e garantir que os formuladores de políticas trabalhem para remover os gargalos que podem impedir o rápido crescimento da capacidade que o mundo precisa para permanecer no caminho de aumento médio da temperatura em 1,5°C. Segundo comunicado, a COP28 representa a última grande chance para o mundo voltar aos trilhos para atingir as metas climáticas. As organizações colaborarão em uma série de documentos, recomendações de políticas e eventos, culminando em atividades e discussões classificadas como cruciais e orientadas para a ação em um centro dedicado que coloca a energia renovável no centro das discussões do evento que será realizado em Dubai. O trabalho realizado tem como meta proporcionar liderança e tomada de decisão para garantir uma implementação dessas metas. E ainda, trazer a colaboração entre governos, indústria e outras partes interessadas de todo o mundo para o centro da COP28. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoLíderes globais da indústria e IRENA unem forças para acelerar a implantação de energias renováveis
A Agência Internacional de Energia Renovável e a Aliança Global de Renováveis assinaram um MoU hoje para trabalhar juntos em direção a uma transição energética rápida, sustentável, acessível e inclusiva. O mundo precisa de energias renováveis agora e os formuladores de políticas devem ter um foco claro em fornecê-las – essa parceria ajudará a garantir que isso aconteça. A meta da IRENA de 1 TW de nova capacidade renovável anualmente até 2030 guiará a ambição para este trabalho. Essa parceria terá um foco direcionado para garantir a entrega de energia renovável em todo o mundo e apoiar os formuladores de políticas na superação de barreiras que impedem o rápido crescimento das energias renováveis que o mundo precisa para permanecer no caminho de 1,5 ° C. (IRENA – 08.06.2023)
Link ExternoPaíses endossam meta de dobrar ações de eficiência energética
As medidas de eficiência energética ganharam um reforço de peso. Quarenta e cinco governos de todo o mundo endossaram a meta de dobrar a taxa global média de melhorias nesse segmento até o final da década para promover o crescimento econômico sustentável e ajudar a colocar o mundo em um caminho para emissões líquidas zero. A declaração ministerial foi divulgada após a 8ª Conferência Global da Agência Internacional de Energia sobre Eficiência Energética em Versalhes, França. Segundo comunicado, governos de toda a África, Américas, Ásia e Europa destacaram o papel crítico que a eficiência energética pode desempenhar na melhoria dos padrões de vida e segurança energética. E ainda, acelerar a transição de energia limpa para alcançar emissões líquidas zero até 2050. Isso significa aumentar o progresso anual dessas medidas de conservação de 2,2% para mais de 4% anualmente até 2030. Segundo a AIE, esse movimento criaria empregos, expandiria o acesso à energia, reduziria as contas de energia, diminuiria a poluição do ar poluição e diminuiria a dependência dos países de importações de combustíveis fósseis – entre outros benefícios sociais e econômicos. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Presidente Lula afirma que desestatização não pode prejudicar políticas para fornecimento de energia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que a desestatização da Eletrobras não pode significar que a gestão da empresa está alheia às políticas públicas voltadas para o fornecimento de energia elétrica, especialmente as que asseguram acesso e regularidade na prestação do serviço. Na segunda-feira (05), a AGU encaminhou ao STF informações relativas à Adin 7385, que trata da participação da União no controle da Eletrobras. No documento enviado ao STF, Lula afirmou que é indispensável que a Eletrobras dê apoio operacional para a continuidade de políticas públicas como os programas de universalização da energia Luz para Todos e Mais Luz para a Amazônia, dentre outros, afirmou a AGU em nota à imprensa. Com a privatização, a ENBPar assumiu a gestão dos programas de universalização, entre outros ligados a políticas públicas. Como a ENBPar ainda não está 100% estruturada, a Eletrobras ainda está à frente da gestão dos programas. (Valor Econômico - 07.06.2023)
Link ExternoItaipu cria grupo de trabalho para soluções das obras na Unila
A Itaipu Binacional criou um grupo de trabalho para estudar alternativas para a conclusão das obras do campus da Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila), paradas desde 2014. O grupo é coordenado pela assistente da Diretoria Geral Gisele Ricobom, ex-professora da Unila, e por representantes das diretorias Jurídica e de Coordenação. A criação do GT foi uma determinação do diretor-geral brasileiro, Enio Verri, seguindo orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os trabalhos começaram no início de maio e têm prazo de quatro meses para a conclusão. Gisele Ricobom explicou que o grupo segue três linhas de estudos simultâneas: análise jurídica do caso, avaliação técnica das edificações e encaminhamentos administrativos preparatórios do processo licitatório. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoPrivatização da Copel terá limite de 10% por acionista e golden share ao PR
O conselho de administração da Copel aprovou o encaminhamento para deliberação da Assembleia Geral Extraordinária de uma proposta de reforma do estatuto da Copel de modo a permitir o processo de transformação da companhia em sociedade com capital disperso e sem acionista controlador. Entre elas a da empresa listar as ações no Novo Mercado, nível mais elevado de governança da B3. A Copel privada prevê limites de 10% para acionistas individuais, golden share ao governo do Paraná e a poison pill para caso algum grupo ou investidor ultrapasse pelo menos 25% do capital da empresa. Serão avaliados pelos acionistas a conversão mandatória de todas as ações preferenciais classes A e B em ações ordinárias, conforme preconiza esse nível de governança da Bolsa. Faz parte da proposta a permissão para o conselho de administração aprovar o aumento do capital social, entre outras possibilidades, com a finalidade de colocação mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública de novas ações ordinárias e a exclusão dos dispositivos previstos pela Lei das Estatais. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoCopel entrega 12,5 mil km de novas redes trifásicas
A Copel registrou uma redução de 13% no tempo médio dos desligamentos na área rural dos municípios que receberam, até agora, mais de 100 km de redes trifaseadas, do projeto Paraná Trifásico. Ao todo, já são mais de 12,5 mil km de novas redes entregues, até este mês de junho. A melhoria demonstra a eficiência das novas redes no momento em que a companhia concluiu, no prazo estabelecido, a construção de metade dos 25 mil km planejados. Com a iniciativa, que adiciona automatização e reforça a qualidade do fornecimento de energia rural, a Copel já investiu mais de R$ 1 bilhão, do total de R$ 2,8 bilhões previstos até o final do programa, na construção de redes trifásicas. Somente em 2023 estão sendo investidos R$ 500 milhões no programa. De acordo com a Copel, a companhia tem mais de 500 mil clientes no campo, dos quais cerca de 330 mil são produtores rurais. Para entregar esses resultados, mais de 2 mil profissionais da companhia e de empresas terceirizadas trabalharam no programa. Com o envolvimento de profissionais de diversas áreas, a Copel já instalou 204 mil postes, mais de 900 mil isoladores e um total de 12 toneladas de cabos. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoCemig: Emissão de R$ 2 bi em debêntures sustentáveis
A Cemig concluiu a emissão de R$ 2 bilhões em debêntures sustentáveis, considerada a maior operação desse tipo no mercado nacional. Os papéis, ofertados pelo braço de distribuição de energia elétrica da estatal mineira, têm prazo de três anos, saíram com taxa de CDI + 2,05% e foram certificados devido ao destino dos recursos, que farão parte de um plano de investimentos de R$ 42 bilhões da companhia. Parte desse montante, no valor de R$ 18 bilhões, será destinada a investimentos na distribuição de energia, especialmente em dois projetos. Um deles é o Minas Trifásico, que visa ampliar o atendimento em áreas rurais, ao converter 30 mil quilômetros de redes monofásicas em trifásicas. O outro projeto é o Mais Energia, que pretende construir 136 subestações de energia elétrica nos próximos cinco anos para aumentar a confiabilidade da rede. Os dois projetos são considerados sustentáveis porque podem reduzir as perdas de energia, o que permitiria à Cemig comprar menos eletricidade. Há também redução de despacho termelétrico, quando necessário, e menos deslocamento de equipes de eletricistas, o que significa menores emissões de gases de efeito estufa, explicou o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Leonardo Magalhães. (Valor Econômico - 12.06.2023)
Link ExternoEDF: Processo de reestatização é finalizado
A EDF retornou oficialmente à propriedade do Estado francês após quase 18 anos no mercado acionário. As ações da concessionária de eletricidade foram retiradas da Bolsa de Valores de Paris, de acordo com a Autoridade Francesa de Mercados Financeiros. O governo francês lançou no ano passado uma oferta pública para comprar todas as ações que ainda não possuía na empresa endividada, uma vez que buscava garantir o fornecimento de energia do país. A nacionalização custou ao Estado francês 9,7 bilhões de euros (US$ 10,38 bilhões). (Valor Econômico - 08.06.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário permanece no piso regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar regulatório mínimo, de R$ 69,04 por MWh nesta sexta-feira, de acordo com informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são oito meses no valor regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O valor não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 09.06.2023)
Link ExternoONS reduz previsão de crescimento da carga de energia no País para 3% em junho
A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.462 MWmed em junho, alta de 3% em relação ao mesmo período de 2022, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO). O montante é 387 MWmed menor em relação à estimativa anterior. No boletim, o ONS destaca que o setor passa por um cenário turbulento, com baixa demanda, pressões competitivas, custos elevados dos empréstimos e clima de incerteza política. Adicionalmente, o Operador cita a passagem de uma frente fria pelas capitais dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul na próxima semana operativa, o que deverá acarretar temperaturas amenas e, em média, inferiores às observadas na semana em curso. Entre os submercados, houve redução das projeções de crescimento na maior parte do SIN, exceto Nordeste. (Broadcast Energia - 09.06.2023)
Link ExternoONS: CMO para a semana de 10 a 16 de junho permanece zerado
O Custo Marginal da Operação (CMO) válido para a semana entre 10 e 16 de junho segue zerado em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN), informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor zerado reflete o alto nível dos reservatórios das hidrelétricas em todo País e sinaliza o vertimento turbinável em algumas usinas. O ONS já havia indicado, em reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente a junho, a perspectiva de CMO zerado durante todo o mês. (Broadcast Energia - 09.06.2023)
Link ExternoONS eleva previsão de afluências no Sudeste e Nordeste e reduz no Norte e Sul
O ONS voltou a alterar a previsão de afluências para o mês de junho, de acordo com o mais recente informe do Programa Mensal de Operação (PMO). A instituição elevou mais uma vez a expectativa de Energia Natural Afluente (ENA) nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste e reduziu, de novo, as estimativas para Sul e Nordeste, frente às previsões anteriores. No Sudeste/Centro-Oeste, considerado como a caixa d'água do sistema elétrico do País por responder por 70% da capacidade de armazenamento nacional, a ENA prevista passou de 89% da média de longo termo (MLT) para 94%, alta de 1.500 MWmed. Com isso, agora são esperados 30.510 MWmed. Já no Nordeste, a expectativa subiu 145 MWmed, ou 3 pontos porcentuais (p.p.), para 2.345 MWmed, o correspondente a 51% da MLT. No subsistema Sul, houve uma redução de 1.531 MWmed, ou 15 p.p., para 4.833 MWmed, 46% da média histórica para o período. Por fim, no Norte também houve baixa na projeção de ENA, de 751 MWmed, ou 7 p.p., para 80% da MLT (ou 8.496 MWmed). (Broadcast Energia - 09.06.2023)
Link ExternoSubmercado SE/CO fecha semana com 86,4% da capacidade dos reservatórios
Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste ficaram estáveis na última quinta-feira, 8 de junho, em comparação ao dia anterior, aponta o último boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada mostra 176.783 MW mês e a ENA aparece com 30.530 MW med, o mesmo que 94% da MLT. A região Nordeste caiu 0,1 ponto percentual (p.p) e está operando com 88% de sua capacidade. A energia retida é de 45.490 MW mês e ENA aponta 2.411 MW med, valor que corresponde a 55% da MLT. No Norte aumento de 0,2 p.p para 99.2% do volume útil. A energia armazenada indica 15.154 MW mês e a energia natural afluente computa 9.190 MW med, correspondendo a 96% da MLT. Por sua vez o submercado do Sul subiu 0,1 p.p e operava com 80,5%. A energia armazenada marca 16.470 MW mês e ENA é de 2.451 MW med, equivalente a 25% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoPreços da energia de longo prazo seguem pressionados
Em meio ao cenário de formação do fenômeno El Niño e perspectivas de potenciais reflexos nos próximos meses no comportamento dos reservatórios das hidrelétricas, os preços da energia de longo prazo seguem apresentando trajetória de queda. O índice da energia de longo prazo calculados pela consultoria Dcide apresentaram redução na última semana, um movimento que já observado na semana passada, depois de um soluço de alta em duas medições anteriores. O índice de longo prazo da energia convencional, que considera os anos de 2024 a 2027, ficou em R$ 88,49 por MWh, queda de 0,87% frente a semana anterior, enquanto o valor da energia incentivada baixou 1,27% no mesmo período, para R$ 115,31/MWh. Em um ano, os indicadores acumulam baixa de mais de 45%. Já os preços de referência trimestrais seguiram na trajetória de alta já observada desde o mês passado. (Broadcast Energia - 09.06.2023)
Link ExternoSobreoferta de energia derruba preços e pode inviabilizar projetos
O forte crescimento da capacidade de geração de energia que vem acontecendo no Brasil nos últimos anos é muito superior que o aumento da demanda. Um dos fatores é o baixo crescimento da economia do país no período. Isso criou um cenário de sobreoferta de eletricidade que já está preocupa investidores e agentes do setor. O país tem hoje 193 GW de capacidade instalada. Além disso, há mais de 139 GW previstos em projetos até 2029, segundo a Aneel. Com tanta energia disponível, os preços no mercado de curto prazo caíram a ponto de inviabilizar o custo marginal de expansão e algumas empresas já estão revendo seus planos de negócio. “Uma alternativa para atenuar o cenário de sobreoferta, pelo lado da oferta, seria a redução imediata dos subsídios e de qualquer obrigação de compra compulsória de energia sem necessidade de demanda. Pelo lado da demanda, a opção de curto prazo seria aumentar a exportação de energia a países vizinhos e buscar aumento de consumo local em segmentos que se beneficiem imediatamente de energia barata, como os setores alimentício e comercial”, diz o presidente da consultoria PSR, Luiz Barroso. Pensando no médio e longo prazos, Barroso sugere um processo de reindustrialização do Brasil para aumentar a base de consumo, com o crescimento da eletrificação da economia, incluindo transporte e novos produtos energéticos - que são eletrointensivos - como a produção de hidrogênio, em especial o verde, a partir da eletrólise. (Valor Econômico - 12.06.2023)
Link ExternoGO Associados: Custo de energia é entrave para plano de reindustrialização
A precificação da energia, do modo como é feita, está afetando sobremaneira o custo Brasil e pode prejudicar o plano de reindustrialização do país, chamado internamente no governo de “neoindustrialização”. Segundo o sócio e consultor da GO Associados, Gesner Oliveira, o peso do preço cobrado pela energia é um obstáculo. Um estudo da consultoria sugere mudar a política de preços de energia elétrica para que a cobrança se baseie no custo de operação, manutenção e compensação financeira aos Estados pelo uso dos recursos hídricos das usinas localizadas em seus territórios, eliminando a influência da variação do dólar. “A interpretação que a Aneel está adotando superestima a usina de Itaipu na definição dos custos e no que deveria ser a referência. O problema é que neste momento, em que os reservatórios estão cheios, não está refletindo, o gera uma pressão artificial sobre os custos domésticos”, aponta Gesner. “Como tem um componente dolarizado de Itaipu, a variação do dólar acaba fazendo com que fatores externos, como a subida dos juros nos EUA, repercute sobre um bem não comercializável, o que é um contrassenso. Não se deve dolarizar um ativo ‘non-tradable’ e é exatamente o que está acontecendo". Para ele, a maneira como a Aneel precifica a energia elétrica está gerando uma distorção que prejudica a indústria. “O custo da energia, da maneira como está sendo feito pela Aneel, é um problema que afeta diretamente a competitividade do país. Essa distorção deveria ser corrigida para ajudar no objetivo de neoindustrialização do governo”, afirma Gesner. De acordo com análise da consultoria, se a variação do dólar fosse excluída da equação e o preço mínimo da energia no país fosse calculado somente com base no custo de operação, manutenção e compensação financeira pelo uso dos recursos hídricos e royalties de todas as usinas hidrelétricas, o valor seria R$ 15,05/MWh, bem abaixo dos R$ 69,04/MWh de 2023. (Valor Econômico - 09.06.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
ABVE: Venda de VEs e híbridos atinge novo recorde
A venda de carros híbridos e elétricos em maio atingiu um novo recorde. O total de 6,4 mil unidades representou o mais alto volume mensal da série histórica registrada pela ABVE. O volume de maio representou um aumento de 90% na comparação com o mesmo mês de 2022. O mercado desses veículos também registrou avanço de 59% entre janeiro e maio, em relação ao mesmo período de 2022, num total de 26 mil unidades. Com isso, o total de veículos leves eletrificados em circulação no Brasil, desde janeiro de 2012, soma 152,4 mil. Embora ainda pequena, a participação de mercado dos eletrificados leves continua a crescer. Em maio, atingiu o recorde de 3,86% sobre o total de vendas domésticas de veículos leves no Brasil, segundo a ABVE. Nos cinco primeiros meses de 2023, a participação de mercado foi de 3,4%. (Valor Econômico - 11.06.2023)
Link ExternoAnfavea: vendas de VEs e híbridos atinge recorde de participação em maio
A Anfavea divulgou nesta terça-feira (6) o seu balanço mensal com o desempenho da indústria automotiva brasileira em maio. Como tem feito há alguns meses, além dos dados de produção e vendas, a entidade também divulga o resumo dos dados de emplacamentos de veículos eletrificados no país. Considerando o mercado automotivo no geral, incluindo todos os tipos de propulsão, o mês de maio viu um aumento de 27% na produção nacional. No acumulado do ano, a produção subiu 6,2% e as vendas 9,3% na comparação ano a ano, com as exportações apresentando uma retração de 4,2%. As vendas de automóveis e comerciais leves elétricos e híbridos de todos os tipos no Brasil em maio foram de 6.431 unidades, um crescimento de 34,4% na comparação com o mês anterior e 89,9% na comparação anual. Desse total, os híbridos responderam por 5.821 unidades e os elétricos a bateria por 610 emplacamentos. Tudo somado, favoreceu o aumento de participação dos eletrificados para 3,9% do mercado automotivo em maio, um novo recorde mensal - no acumulado de janeiro a maio, já foram vendidas mais de 26.000 unidades de modelos híbridos e elétricos, o que representa 3,4% do total de emplacamentos no período de acordo com os dados divulgados pela Anfavea. (Inside EVs - 07.06.2023)
Link ExternoSC recebe investimento histórico e terá ampliação da rede de carregamento
O Governo de Santa Catarina e a companhia de energia Celesc anunciaram recentemente o maior investimento da história no setor. Serão R$ 4,5 bilhões aplicados em 2026 para ampliar a infraestrutura, o que inclui o aumento da rede de carregamento para carros elétricos nas rodovias catarinenses. Serão investidos R$ 3,5 bilhões na ampliação da capacidade energética do estado, com cerca de R$ 1 bilhão destinado a projetos estratégicos, incluindo o aumento da estrutura para a mobilidade elétrica no estado. Dentro do plano, o Governo do Estado e a Fundação Certi, parceira no projeto, também fizeram o lançamento da 3ª Etapa do Corredor Elétrico Catarinense. Com investimento aproximado de R$ 6 milhões, esta fase do projeto prevê a instalação de mais 10 estações de recarga de veículos elétricos em todas as regiões do estado. (Inside EVs - 09.06.2023)
Link ExternoVoltbras amplia participação em projetos de mobilidade elétrica na América Latina
O crescimento da mobilidade elétrica abre muitas oportunidades de negócio, como o mercado de tecnologia para gerenciamento de plataformas para recarga de veículos elétricos, área que a Voltbras, uma startup brasileira sediada em Florianópolis (SC), vem ampliando sua participação, inclusive, com a expansão para mercados internacionais. Além do gerenciamento de plataformas de carregamento para EVs, a Voltbras desenvolve um aplicativo white label que as empresas oferecem para o consumidor final, facilitando o carregamento. E para expandir seus negócios, a empresa tem marcado presença em outros mercados da América Latina, como Bolívia, Panamá e Uruguai. Através de parceria com a EDP Brasil, uma das maiores empresas do setor elétrico no Brasil e no mundo, a Voltbras está presente também no Uruguai, apoiando o gerenciamento de recargas de veículos elétricos. (Inside EVs - 09.06.2023)
Link ExternoBloombergNEF: Ônibus elétricos lideram avanço do segmento de mobilidade elétrica
Em todo o mundo, os ônibus estão se tornando elétricos mais rápido e silenciosamente. Até 2032, cerca de metade dos ônibus do mundo serão totalmente movidos a bateria, assim como quase três em cada quatro ônibus vendidos, de acordo com o sétimo relatório anual de VEs da BloombergNEF. Levará mais 10 anos para a frota global de veículos de passageiros atingir 50% de EVs, e o caminhão comercial está a décadas de distância desse limite. Mesmo as scooters estão se movendo lentamente no caminho para o transporte eletrificado. “Em 2022, vimos mais pedidos de ônibus em diferentes regiões”, diz Maynie Yun Lin Yang, analista da BloombergNEF. “Anteriormente, era mais uma história da China”. Yang diz que, em muitos lugares, os ônibus elétricos já são tão baratos para operar quanto as alternativas a diesel. As frotas não apenas evitam os custos de combustível, mas a manutenção é mínima. Os motores elétricos dispensam trocas de óleo, filtros de ar ou velas de ignição, por exemplo. O mercado também é impulsionado pelos governos municipais, que estão cada vez mais considerando os impactos na saúde e no meio ambiente em suas decisões de compra. (Valor Econômico - 09.06.2023)
Link ExternoGM vai aderir ao sistema de recarga para VEs da Tesla
A GM segue o movimento da Ford. Os carros elétricos da montadora também poderão ser recarregados nos Superchargers da Tesla a partir do início de 2024. Além da importância comercial do acordo, esse é outro passo para tornar a rede de recarga mais acessível e uniforme. Nesse caso, estamos falando apenas do mercado norte-americano (ou seja, Canadá e Estados Unidos, onde Elon Musk e cia. têm mais de 12.000 estações de recarga), mas também é verdade que, dados os planos de expansão da GM na Europa, o assunto poderá em breve dizer respeito também ao Velho Continente. A "parceria" com a Tesla foi anunciada por Mary Barra, CEO da General Motors, que antecipou que, em modelos futuros, também será possível procurar por Superchargers diretamente dos aplicativos integrados no veículo e no smartphone. No Brasil, a GM anunciou recentemente uma nova parceria para ampliar a infraestrutura de carregamento. Com foco na expansão da rede de recarga residencial, a empresa está se unindo a WEG e a Eletricus para oferecer serviços customizados e estação de recarga doméstica em corrente (AC) que passam a ser ofertados pela rede de 78 concessionárias Chevrolet habilitadas para atender veículos elétricos. (Inside EVs - 09.06.2023)
Link ExternoVolvo terá linha 100% de carros elétricos até 2030
A Volvo, fabricante do EX90 e do XC40 Recharge, terá uma linha totalmente elétrica globalmente até 2030, "sem choro, nem vela", de acordo com o diretor comercial da marca, Bjorn Annwall, que falou com o Automotive News durante o evento de lançamento do seu novo modelo, O SUV elétrico compacto EX30. "A Volvo não venderá um único carro que não seja totalmente elétrico depois de 2030, independentemente do mercado", disse Annwall, o que contrasta fortemente com marcas rivais como a Mercedes-Benz, que prometeu se tornar totalmente elétrico até 2030 "onde as condições de mercado permitirem". A Volvo está ciente dos riscos associados a esta decisão otimista, sendo o maior deles uma potencial perda de vendas, mas, como diz Bjorn Annwall, concentrar os recursos financeiros e humanos numa única tecnologia de propulsão dá à empresa a melhor oportunidade de produzir os veículos elétricos mais atraentes. (Inside EVs - 11.06.2023)
Link ExternoFerrari elétrica está próxima
A nova fábrica da Ferrari dedicada à fabricação de supercarros elétricos e motores elétricos, inversores e baterias de última geração será concluída em meados de 2024, anunciou o CEO da empresa, Benedetto Vigna. O complexo em Maranello, no norte da Itália, "estará pronto em junho de 2024", dois anos após o início da construção, disse o executivo-chefe em uma entrevista em 5 de junho no Fórum de Mercados de Capitais da Itália da Bloomberg. Descrita como um "edifício eletrônico", a instalação terá linhas de montagem flexíveis que permitirão à Ferrari construir carros elétricos e não elétricos, acrescentou Vigna. "Queremos manter uma grande flexibilidade", observou. "Ela estará pronta exatamente dois anos após o dia do nosso mercado de capitais, quando a construção do local foi iniciada", disse Vigna sobre a fábrica. Embora o primeiro veículo totalmente elétrico da Ferrari não chegue até o quarto trimestre de 2025 - a produção em volume começará em 2026. O CEO disse que está confiante de que a empresa poderá se beneficiar das mesmas margens de lucro generosas em BEVs que atualmente desfruta em carros movidos a motores de combustão interna. (Inside EVs - 11.06.2023)
Link ExternoNoruega: Mineração de metais para baterias no leito oceânico
A Noruega planeja abrir uma área oceânica quase do tamanho da Alemanha à mineração de águas profundas, tentando tornar-se o primeiro país a extrair metais para baterias de seu leito oceânico. O ministro da Energia do país corre para apresentar ao Parlamento nas próximas duas semanas uma proposta para abrir a enorme área para a exploração e extração. Depois, o plano seria submetido a votação no Parlamento no quarto trimestre. Fontes hidrotermais vulcânicas, localizadas a até 4 mil metros de profundidade e que surgem da crosta terrestre em falhas entre placas tectônicas na área proposta, contêm uma quantidade estimada de cerca de 38 milhões de toneladas de cobre, mais do que é extraído em todo o mundo a cada ano. Amund Vik, secretário de Estado do Ministério de Petróleo e Energia da Noruega, disse ao “Financial Times” que a mineração de águas profundas ajudaria a Europa a atender à “necessidade desesperada de mais minerais e materiais de terras-raras para viabilizar a transição”. Ele acrescentou que o governo adotaria uma “abordagem preventiva” em relação a questões ambientais. (Valor Econômico - 09.06.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Itaú e Engie Brasil: Acordo para compra de parte da Maracanã Energia
A Engie Brasil anunciou que foi aprovado por seu conselho de administração acordo entre sua controlada Engie Energias Complementares e o Itaú Unibanco, para aquisição de 12,34% da Maracanã Geração de Energia e Participações. Pelo acordo, o investidor irá subscrever R$ 1 bilhão em novas ações preferenciais de emissão da Maracanã. O montante representa 100% das ações preferenciais (e 12,34% do capital social total) da Maracanã, acrescenta a empresa em comunicado. Segundo a Engie, no âmbito da operação, o estatuto social da Maracanã foi alterado para incluir a criação da nova classe de ações preferenciais a serem detidas pelo investidor. Com isso, a companhia continuará detentora, através da Engie Energias Complementares, de todas as ações ordinárias de emissão da Maracanã, que representam 87,66% do seu capital social. (Valor Econômico - 07.06.2023)
Link ExternoEneva quer ampliar geração em renováveis
A Eneva informou em comunicado ao mercado que está avaliando novas aquisições de potenciais parceiros estratégicos em geração renovável. Inclusive, reforça que já há até mesmo um assessor financeiro contratado para coordenar o processo que está em estágio inicial de assinatura de acordos de confidencialidade, devendo ser seguida de recebimento de ofertas não vinculantes, avaliação dos ativos pelos investidores pré selecionados e deverá ainda passar por negociação de acordos vinculantes com eventual investidor selecionado para a fase final do processo. Esse seria mais um passo da geradora, que no passado se chamava MPX e passou por recuperação judicial, no sentido de diversificar seu portfólio que ainda é majoritariamente térmico. A Eneva fechou a compra da Focus Energia e ficou com seus primeiros ativos renováveis, na fonte solar de grande escala e que entraram em operação comercial na semana passada. A empresa não deu mais detalhes sobre qual é a sua meta, apenas destacou que o processo estará sujeito à obtenção de aprovações pelos órgãos de governança das partes, eventuais terceiros e agências regulatórias, conforme a legislação usual para esse tipo de transação. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoEneva: Mapeamento de parceiros estratégicos para ativos renováveis
A Eneva contratou um assessor financeiro para coordenar o processo de avaliação de potenciais parceiros estratégicos para plataforma de ativos renováveis. A empresa diz que o processo está em estágio inicial de assinatura de acordos de confidencialidade, devendo ser seguida de recebimento de ofertas não vinculantes, avaliação dos ativos pelos investidores e assinatura de acordos vinculantes. Em março, a companhia havia dito que estava avaliando a possibilidade de procurar sócios para seus ativos de energia renovável, considerando a dinamicidade do segmento de energia e da economia global. (Valor Econômico - 09.06.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
MME passa a permitir enquadramento no Reidi para projetos de GNL
O Ministério de Minas e Energia passou a permitir que projetos de liquefação de gás natural e a regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) sejam passíveis de enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI). A decisão consta em portaria publicada hoje no Diário Oficial da União. Até agora, o texto previa apenas genericamente a possibilidade de enquadramento de projetos de "processamento de gás natural não-associado". Pelo novo texto, deixa mais claro que podem ser enquadrados projetos de processamento "estado físico, compreendida, também, a liquefação de gás natural e a regaseificação de gás natural liquefeito - GNL". Com o enquadramento, os empreendimentos novos podem adquirir máquinas, aparelhos e equipamentos novos, além de materiais de construção para utilização ou incorporação no empreendimento e contratar a locação de máquinas e outros serviços sem que haja incidência de PIS/Pasep e Cofins. (Broadcast Energia - 07.06.2023)
Link ExternoANP: Diretoria aprova AIR e consulta sobre transporte de gás natural comprimido fora de dutos
A discussão sobre as regras para o transporte de gás natural comprimido (GNC) a granel por modais não-dutoviários, à exemplo do transporte em caminhões e navios, avançou na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. A diretoria colegiada da Agência aprovou nesta quarta, 7, o Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) e a realização de consulta e audiência públicas sobre a minuta que vai regulamentar o tema. O período de consulta pública será de 45 dias. O transporte de gás comprimido fora de dutos é considerado estratégico para o aumento do uso da fonte em áreas sem tubulações para o produto. Segundo a ANP, a proposta vem para solucionar lacunas regulatórias, alinhar termos e conceitos com a Nova Lei do Gás (14.134/2021), concentrar os requisitos técnicos pertinentes às instalações de GNC, atualizar o regulamento nos aspectos da segurança operacional. (Broadcast Energia - 07.06.2023)
Link ExternoRaízen lidera ranking de reputação em questões ambientais, sociais e de governança no setor de óleo e gás
A Insight Comunicação, por meio do portal Integridade ESG, lançará na terça-feira (13) o Anuário Integridade ESG 2022. A publicação vai trazer um ranking detalhado das empresas brasileiras com maior reputação ESG, de diversos setores. No ranking setorial de Petróleo e Gás, a Raízen ficou em primeiro lugar, seguida por Petrobrás, Braskem, Vibra Energia e Shell. A metodologia aplicada mede a reputação corporativa a partir da visibilidade das citações positivas ou negativas das empresas, relacionadas à agenda ESG. No ranking das empresas com maior reputação ESG, aparecem Ambev, Suzano, Gerdau, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil, Ambipar, B3 e Natura, adiantou a Insight Comunicação. No dia 13, serão revelados os nomes das corporações que lideram a lista da reputação ESG, cumprindo um papel fundamental como agentes fomentadores da agenda de sustentabilidade nos mais diversos setores da economia. (Petronotícias – 09.06.2023)
Link ExternoAmpere: UTEs da Eletrobras podem pressionar GSF em até 10%
A contratação das térmicas previstas na lei de privatização da Eletrobras combinada à expansão das fontes eólica e solar na matriz elétrica brasileira poderá gerar um deslocamento significativo na produção hidroelétrica nos próximos anos, pressionando o Generation Scalling Factor (GSF) das usinas. Essa é a conclusão das estimativas da Ampere Consultoria, as quais indicam que dependendo das condições hidrológicas, apenas a contratação dos 8 GW a gás natural poderia reduzir o fator em 10% em 2031, ano em que todos os ativos já estariam em operação. Num cenário com o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no piso regulatório atual de R$ 69,04/MWh, a análise aponta que o impacto econômico poderia chegar a R$ 3 bilhões naquele ano, sem considerar estratégias de hedge. Para o consultor da Ampere, Guilherme Ramalho de Oliveira, seria necessário não contratar novas térmicas inflexíveis para evitar esse custo, numa contratação que não faz nenhum sentido no planejamento energético atual, cujo indicativo é de contratação de oferta flexível para fazer frente à intermitência das renováveis. Já em cenários mais secos, não seria possível tecer essa afirmação, uma vez que as usinas inflexíveis poderiam estar deslocando geração de outras UTEs. No entanto, como o PLD seria mais alto nessa condição, o impacto financeiro poderia ser maior, mesmo que a redução do GSF não chegue aos 10%. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoTCU: Homologação de acordo com termelétrica turca
Por unanimidade, o TCU aprovou o acordo entre o MME e a empresa turca Karpowership, do setor elétrico. Trata-se do primeiro acordo mediado pela secretaria criada pelo órgão para solucionar controvérsias entre o governo federal e o setor privado. Com o acerto, a empresa irá reduzir a geração de algumas de suas termelétricas durante o segundo semestre, gerando economia de cerca de R$ 580 milhões para o governo, que pretende repassar o desconto para as contas de luz. A aquisição dessa energia não seria mais prioritária, já que ela foi contratada em período de possível escassez hídrica que acabou não se confirmando. “Todas as partes concordaram que a celebração deste acordo não gera obrigações relativamente ao período anterior à sua celebração, tampouco vinculará as partes a um novo acordo nos mesmos termos propostos neste momento”, disse em seu voto o ministro relator do processo, Benjamin Zymler. (Valor Econômico - 07.06.2023)
Link ExternoTCU aprova 1º acordo com KPS, uma das empresas vencedoras do leilão emergencial de energia
O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 7, o primeiro acordo com uma das empresas vencedoras do leilão emergencial, a turca Karpowership (KPS). O órgão de controle estima que a negociação, mediada pela nova secretaria de resolução de conflitos, vai possibilitar aos consumidores uma redução de custos da ordem de R$ 579 milhões neste ano, que seriam embutidos nas contas de luz. Os técnicos seguirão as discussões para propor uma solução que abranja os próximos anos do contrato. Os empreendimentos foram contratados para suprir energia elétrica para o período entre 2022 e 2025. Além disso, o TCU também negocia com outras empresas que venceram o certame, até mesmo com as que cumpriram os prazos previstos nos contratos. (Broadcast Energia - 07.06.2023)
Link ExternoTCU estima que acordo com KPS vai gerar economia de R$ 579 mi
O Tribunal de Contas da União (TCU) estima que o acordo com a empresa turca Karpowership, uma das vencedoras do leilão emergencial de 2021, vai possibilitar uma redução de custos da ordem de R$ 579 milhões aos consumidores neste ano. A solução contratual envolverá a inflexibilidade dessas usinas e os custos apenas para este ano. Contudo, o TCU deverá prosseguir as discussões para chegar a um acordo que trate sobre todo o período do contrato firmado com a empresa turca. O caso das usinas-navios da KPS instaladas no Rio de Janeiro se tornou um dos casos mais emblemáticos do certame. Apesar de não cumprirem o prazo, a empresa turca conseguiu garantir na Justiça o direito de operar os empreendimentos e receber receitas milionárias nos últimos meses. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), até abril deste ano a empresa recebeu R$ 981,4 milhões. (Broadcast Energia - 07.06.2023)
Link ExternoAbrace avalia que acordo com KPS aprovado pelo TCU é "desfavorável" aos consumidores
A Abrace Energia, que representa os grandes consumidores de gás e energia elétrica, avalia que o acordo com a empresa turca Karpowership (KPS) aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nesta quarta-feira, 7, "é desfavorável aos consumidores" de energia elétrica. A entidade sustenta que a solução consensual garante à empresa uma redução de 85% na energia que entregará, contudo a redução da receita não será proporcional, sendo da ordem de 42%, garantindo parte dos pagamentos às usinas. Para a Abrace, os termos garantem uma elevada receita fixa para que as usinas permaneçam à disposição do sistema elétrico. A avaliação é que a conciliação no TCU deveria ter se restringido às térmicas que honraram os prazos previstos no contrato do leilão emergencial. Já para as empresas que não cumpriram o cronograma previsto no edital, como é o caso da KPS, defendem ser necessário que a agência reguladora conclua a análise dos processos. (Broadcast Energia - 07.06.2023)
Link ExternoFrente Nacional de Consumidores critica decisão do TCU sobre PCS
A Frente Nacional dos Consumidores de Energia considerou ruim a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) da última quarta-feira, 7 de junho, que autorizou a flexibilização dos contratos do PCS. A entidade manifestou contrariedade, pois a empresa descumpriu os termos do contrato do leilão emergencial realizado em outubro de 201. E acrescenta que o consumidor paga essa conta há nove meses e continuará pagando mensalmente até que o tema seja votado pela Aneel. Para a Frente, que é presidida por Luiz Eduardo Barata, a conciliação só caberia às usinas térmicas que honraram seus contratos e cumpriram os prazos, tendo assim direito em relação a venda da energia, mas de forma a reduzir o custo para os consumidores, especialmente no cenário atual em que o país encontra, com sobra de energia. (CanalEnergia - 09.07.2023)
Link ExternoEntidades do setor elétrico criticam acordo do TCU com a Karpowership sobre usinas do PCS
A decisão do TCU de buscar um acordo com a Karpowership (KPS) em relação às térmicas contratadas no leilão emergencial do Procedimento Competitivo Simplificado (PCS), e que descumpriram os termos do edital, foi considerada preocupante pela Frente Nacional dos Consumidores de Energia. Em nota, a Frente composta por 14 entidades unidas defesa dos direitos dos consumidores de energia elétrica, destacou que a "decisão foi desfavorável" aos consumidores de energia e reiterou a urgência da votação pela Aneel acerca da suspensão dos pagamentos a essas usinas, que iniciaram sua operação comercial após a data limite constante do edital do PCS. A Frente também pontuou que, além disso, as multas dessas empresas somam R$ 9,3 bilhões. Para a Frente Nacional dos Consumidores de Energia, a conciliação só caberia às usinas térmicas que honraram seus contratos e cumpriram os prazos, tendo assim direito em relação a venda da energia, mas de forma a reduzir o custo para os consumidores, especialmente no cenário atual em que o país encontra, com sobra de energia. (Broadcast Energia - 07.06.2023)
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