ESCONDER ÍNDICE
IFE
06/06/2023

IFE 5.736

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
06/06/2023

IFE nº 5.736

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

Ver índice

IFE 5.736

Regulação

GESEL: menção honrosa no Prémio MIBEL

O GESEL recebeu uma menção honrosa da 2ª edição (junho 2023) do Prémio MIBEL – Conselho de Reguladores do MIBEL (Mercado Ibérico da Energia Elétrica), pelo artigo “Decarbonization and Electricity Market Design: The Future of Mibel as Thermal Generation is Phased out”, publicado como o TDSE 114. O Prêmio tem como objetivo distinguir os melhores trabalhos acadêmicos ou de pesquisa originais e inovadores sobre temas relacionados com a integração dos mercados elétricos e promover a disseminação do conhecimento nesta área. Roberto Brandão, pesquisador sênior do GESEL, participou remotamente do evento representando o Grupo de pesquisadores que assinam o texto. Para ler o texto na íntegra, acesse: https://gesel.ie.ufrj.br/wp-content/uploads/2023/06/TDSE-114-Decarbonization-and-Electricity-Market-Design.pdf (GESEL-IE-UFRJ – 06.06.2023)
Ver PDF

Setor elétrico e Congresso querem revisar marco, mas esperam sinal do governo

Agentes do setor elétrico defenderam hoje a necessidade de um esforço coletivo que possa permitir efetivar um rearranjo das regras setoriais, em prol de uma maior sustentabilidade de longo prazo. Durante o Fórum de Líderes em Energia, realizado no Rio de Janeiro, disseram que a regulação atual ficou defasada e vem propiciando distorções, com os crescentes subsídios, que pesam cada vez mais nas tarifas; a acelerada expansão das fontes renováveis, e a forte evolução de novas tecnologias. Parlamentares ligados ao setor engrossaram o coro, defendendo, a necessidade de convergência em torno de um texto legislativo, com o aval do governo. No entanto, a crítica por parte de agentes públicos e privados é que falta um posicionamento mais claro do atual governo sobre o tema. Em conversas com agentes do setor, em condição de anonimato, sobram lamentos sobre a falta de diálogo concreto por parte do Ministério de Minas e Energia (MME) em torno da questão. A escolha do ministro Alexandre Silveira de cancelar sua ida ao Fórum hoje, privilegiando evento da Frente Nacional de Prefeitos, em João Pessoa, reforçou a insatisfação. (Broadcast Energia - 01.06.2023)
Link Externo

Aneel/Sandoval: setor elétrico vai receber R$ 500 bi em investimentos até o fim desta década

Até o fim desta década, o setor elétrico vai receber R$ 500 bilhões em investimentos, após a soma de R$ 1 trilhão que já foi destinada ao segmento desde a criação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há 25 anos, informou o diretor geral da agência, Sandoval Feitosa. Segundo ele, a motivação para esse investimentos passa por vários fatores, entre eles a confiança progressiva nas regulações do setor de energia, além do fato de o Brasil ser um País continental e requerer investimentos em grande escala. Segundo ele, apenas os leilões de linhas de transmissão este ano devem somar investimentos de R$ 60 bilhões. "99,8% da população brasileira tem energia elétrica, e isso só foi possível pelo capital privado", destacou Feitosa. Ele ressaltou que no setor elétrico "não há espaço para aventuras políticas", e que as decisões tomadas pela Aneel visam o longo prazo. "Não apenas quatro anos", disse, referindo-se ao mandato presidencial. (Broadcast Energia - 02.06.2023)
Link Externo

Transição Energética

MME: Criação de grupo com governo francês visando parcerias e investimentos

Integrantes do governo francês e uma comitiva de 22 empresas francesas se reuniram nesta segunda-feira (5) com o ministro do MME, Alexandre Silveira, para tratar de oportunidades no setor elétrico com vistas para o contexto de transição energética. Segundo o ministério, o Brasil é visto pelo país europeu como um parceiro privilegiado para projetos de produção e exportação de energia de baixo carbono, já que a França estabeleceu a meta de emissões líquidas zero para 2050 e um plano de aceleração das energias renováveis. “Essa visita é uma oportunidade para ampliar investimentos franceses no Brasil e desenvolver parcerias benéficas para nossos povos, sempre alcançando resultados que tragam benefícios sociais paras brasileiras e brasileiros”, disse o ministro. (Valor Econômico - 06.06.2023)
Link Externo

MME/Silveira: novo programa de descarbonização da Amazônia será lançado em julho

O novo programa de descarbonização da Amazônia Legal será lançado em julho deste ano e receberá investimento de R$ 5 bilhões, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante participação em evento da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). Segundo ele, o desenvolvimento do País só será possível a partir da adoção de fontes renováveis pelos municípios. Ele disse também que os gestores públicos devem buscar investimentos para impulsionar a transição energética e promover o desenvolvimento sustentável. “A transição energética não só traz benefícios ambientais, mas também econômicos. Devemos aproveitar as oportunidades de crescimento e emprego que surgem dessa transformação”, salientou. O programa será conduzido pela Secretaria de Planejamento e Transição Energética e será direcionado a atender a Amazônia Legal, uma região composta por 211 localidades que ainda não são atendidas pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Hoje o abastecimento dessa região é feito por termelétricas a óleo combustível. (Broadcast Energia - 01.06.2023)
Link Externo

Projeto de lei criará mercado regulado de carbono no país

O governo prepara projeto de lei que criará mercado regulado de carbono. O foco são fontes que emitam mais de 25 mil toneladas ao ano de CO2 equivalente na atmosfera. O foco são fontes que emitam anualmente mais de 25 mil toneladas de CO2 equivalente na atmosfera. Esse corte vai atingir as grandes indústrias de setores mais poluentes como siderurgia, cimento, indústria química, fabricantes de alumínio. Os pequenos, com patamar de emissão muito menor, não serão afetados. A estratégia pressupõe que, regulando um número pequeno de empreendimentos, seja possível cobrir a maioria das emissões do setor industrial brasileiro. Uma estimativa mostra que há cerca de 4,3 mil unidades produtivas (0,1% do total) com emissões acima de 25 mil toneladas de CO2 e anuais, que responde por mais da metade das emissões da indústria. No cimento, esse grupo de grandes poluentes representa mais de 90% das emissões setoriais. O comércio de cotas (ou licenças de emissão) poderá ser iniciado de forma gratuita, como na União Europeia, para que as empresas comecem a se acostumar ao mercado. Só depois de um tempo, as alocações das cotas seriam leiloadas. (Valor Econômico - 06.06.2023)
Link Externo

Maurício Tolmasquim: Transição energética é fundamental e não podemos deixar ninguém para trás

O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, afirmou que, para que a transformação ambiental ocorra, é necessário dar atenção especial à sociedade, aos empregados e à cadeia de suprimentos. Segundo ele, é preciso criar projetos para adaptar a mão de obra do mercado de petróleo para que seja utilizada na produção de renováveis, assim como os usos pela sociedade e as adaptações necessárias à cadeia de suprimentos. Em evento na sede do BNDES no Rio de Janeiro, o diretor da estatal disse que, assim como ocorre nos Estados Unidos, é preciso implementar apoios e subsídios para desenvolver a transição energética. “A queda dos financiamentos para quem não atinge metas de descarbonização é real. Investimento vai mudar. Investidores têm investido em atividades que tenham reduzido níveis de carbono”, afirmou Maurício Tolmasquim. (Valor Econômico - 05.06.2023)
Link Externo

Petrobras poderá ter até 15% do investimento total em baixo carbono

A decisão do Petrobras em ter de 6% a 15% do investimento total destinado a negócios de baixo carbono também poderá envolver renováveis. De acordo com a Gerente Executiva de Mudança Climática, Viviana Coelho, que participou na última sexta-feira, 2 de junho, de painel no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro (RJ), esse direcionamento vai permitir que o portfólio da companhia comece lentamente a ter maior participação desses setores, obtendo de forma rentável uma diversificação no negócio da estatal. O percentual de investimento foi divulgado na revisão do Plano Estratégico 2024-2028, no dia 1º de junho. Ainda de acordo com ela, a Petrobras reduziu 40% da suas emissões absoluta desde 2015. Essa redução teve como base a eficiência. No segmento de exploração e produção, a emissão de um barril é metade do que era em 2009. ela conta que esse resultado foi obtido através de um conjunto de ações em temas como eficiência energética e redução de perdas e flares. A gerente da Petrobras apontou ainda que a descarbonização está presente no plano estratégico da empresa, com uma alto grau de conscientização do assunto. A intenção da petroleira é que os produtos produzidos sejam os melhores em carbono. (CanalEnergia – 05.06.2023) 
Link Externo

Itaú e Systemica entram para iniciativa do mercado de carbono no Brasil

A Iniciativa Brasileira para o Mercado Voluntário de Carbono iniciou a terceira fase de implementação de ações que visam potencializar o financiamento de uma ampla restauração florestal e a geração de diversos benefícios socioeconômicos ao Brasil. A rede recebe agora mais dois agentes: o banco Itaú e estruturadora de projetos de redução de dióxido de carbono (CO2) Systemica, que se juntam a Amaggi, Auren Energia, B3, Bayer, BNDES, CBA, Dow, Itaú, Natura, Rabobank, Raízen, Systemica, Vale, Votorantim, Votorantim Cimentos e, por fim, McKinsey & Company, como coordenadora de conteúdo. A descarbonização da economia até 2050 é prioridade para diversos países, à medida que milhares de empresas globais definem metas ambiciosas de redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Apesar dos esforços, pairam muitas dificuldades em grande parte das organizações alcançarem esses objetivos, assim como uma certa crise de credibilidade nos mecanismos de certificação, após alguns eventos em 2022 e nesse ano. Para a McKinsey, é nesse cenário que o mercado voluntário pode apoiar na compensação das emissões dentro da jornada de neutralização das emissões líquidas. A Iniciativa foi lançada em julho de 2022, e desde então mapeou as principais jornadas e os pontos sensíveis de toda a cadeia de valor. (CanalEnergia – 05.06.2023) 
Link Externo

Iata: Combustível sustentável de aviação cobrirá apenas 19% da demanda até 2028

A produção de combustível sustentável de aviação (chamado de SAF) deve atingir 69 bilhões de litros até o ano de 2028, segundo estimou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). O número representa um salto importante contra a produção de 2022, que atingiu cerca de 300 milhões de litros. O combustível é um dos principais pilares da indústria no caminho de ser neutro na emissão de carbono até 2050. Mas o cenário no médio prazo é desanimador, uma vez que a estimativa de produção para 2028 representa apenas 19% dos 363 bilhões de litros de combustível consumidos pelo setor aéreo em 2019 — último ano com operação normal antes da pandemia. Com isso, a Iata reforçou seu lobby para que governos apoiem a produção local de SAF. “Precisamos que os governos façam sua parte", disse Willie Walsh, diretor-geral da Iata. “Isso significa, em primeira instância, incentivos à produção, para apoiar a transição energética da aviação. E precisamos de aprovação contínua para mais diversificação de métodos e matérias-primas disponíveis para a produção de SAF”, acrescentou. (Valor Econômico - 06.06.2023)
Link Externo

Empresas

Light apresenta pedido de renovação de concessões

A Light apresentou na última sexta-feira à noite, 02 de junho, ao Ministério de Minas e Energia a solicitação de renovação de suas concessões de sua distribuidora, bem como de geração e transmissão. O prazo se encerraria nesta segunda-feira, 5. Os pedidos referem-se ao contrato de concessão nº 001/1996 na distribuidora, no contrato de concessão de geração nº 005/2017 e nº 32/2018 de transmissão da Light Energia. Essa medida vem na sequência do que o CEO da empresa, Octavio Lopes, já vinha informando anteriormente, de que a empresa solicitaria essa renovação. Ele também diz que apesar da situação delicada em que se encontra do lado financeiro, a empresa tem a sua concessão de distribuição, que representa a maior parte do negócio, rodando bem e de acordo com as regras da Aneel. A própria agência reguladora, no dia da recuperação judicial da Light, afirmou em comunicado que a concessionária estava adimplente. A medida da empresa está direcionada a sua proteção contra credores de R$ 11 bilhões que exigiam a execução da dívida por conta da ultrapassagem de covenants financeiros. A empresa argumenta que não consegue rolar sua dívida porque o contrato de concessão está limitado até 2026 que é a data de vencimento e como não há a garantia de que terá um novo período, a companhia não consegue novos recursos para pagar as dívidas de curto prazo. Ainda na sexta-feira, a Equatorial Energia confirmou em comunicado ao mercado que tem avaliado os ativos da light dentro do seu processo natural de avaliação de oportunidades e que no momento não existe negociações em curso e não deu mais detalhes sobre o tema. (CanalEnergia – 05.06.2023)  
Link Externo

Enel SP identifica fraudes em 35 estabelecimentos comerciais

A Enel Distribuição São Paulo encontrou fraudes no consumo de energia em 35 estabelecimentos comerciais na região Metropolitana de São Paulo no mês de maio. Ao todo, foram vistoriados 43 locais, dos quais 42 apresentavam alguma irregularidade na medição do consumo de energia. Entre os locais onde foram encontradas as fraudes estão bares e lanchonetes em geral, além de mercados, lava rápido, mecânica, barbearia, loja de celular, entre outros. A zona leste de São Paulo concentra a maioria das irregularidades em bairros como: Ermelino Matarazo, Vila Prudente, Guaianazes, Sapopemba, Penha, Itaquera, Belenzinho, Alto da Mooca, São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Vila Matilde. Em outros endereços da capital paulista – como os bairros do Brás, Pinheiros, Jaguaré, Santana, Ipiranga, Rio Bonito e Capela do Socorro –, também foram encontradas irregularidades. Além da capital paulista, nos municípios de Ribeirão Pires, Embu, Osasco, São Bernardo do Campo, Mauá e Santo André também foram registradas fraudes. As fraudes identificadas atestam que o furto de energia não está somente nas residências e comunidades, mas é comumente encontrado também em estabelecimentos comerciais. (CanalEnergia – 05.06.2023) 
Link Externo

Cemig lança chamada de R$ 50 mi para eficiência energética

A Cemig irá publicar nessa terça-feira, 6 de junho, a Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética 2023, com a possibilidade de os clientes da companhia submeterem planos que preveem melhorias nas instalações e implantação de fontes incentivadas. Nesta edição, serão disponibilizados R$ 50 milhões para propostas que envolvem as tipologias industrial, residencial (condomínios e itinerante), comércio e serviços, poder e serviço públicos, rural e iluminação pública. Realizado anualmente, o chamamento público deste ano chega com uma novidade. Em observância ao pleito dos clientes, todo o processo de publicação, análises, avaliações técnicas e contratação ocorrerão até novembro de 2023, sendo concluído de forma mais ágil. As inscrições vão até 29 de junho. Como modelo de projetos que podem ser inscritos, estão a substituição de pontos de luz e condicionamento ambiental em prédios públicos e hospitais. As vias públicas também podem ter a iluminação modernizada via LED. Para a tipologia residencial (condomínios) ações também podem ser realizadas, desde que envolvam áreas de uso comum.  (CanalEnergia – 05.06.2023) 
Link Externo

Ampere lança nova versão para gestão completa dos contratos de energia

A Ampere Consultoria está expandindo suas atividades na área de gestão de contratos de energia no mercado livre com o SAGACE Gestão. A nova versão da plataforma integra as operações de comercializadoras e gestoras com foco na segurança e eficiência dos processos e mitigação de risco operacional, incluindo ferramentas para a gestão dos contratos por gestoras e comercializadoras varejistas, mas mantendo as funcionalidades já implantadas para comercializadoras voltadas ao trading. De acordo com a instituição, a solução simplifica o registro das transações assim que são fechadas, dando maior agilidade à execução das atividades e eliminando o risco de erros. Possibilita assim uma atuação mais estratégica dos analistas corporativos, que podem se dedicar ao controle e análise dos resultados, agregando mais valor ao seu trabalho e deixando operações manuais e repetitivas como o download de relatórios, tarifas do ACR a cargo do sistema, trazendo ganhos também na comunicação entre as equipes de front, middle e back office. A ferramenta pode ser integrada com o sistema de faturamento dos clientes, além do CliqCCEE e a BBCE. É possível realizar também simulação dos custos relativos às operações dos consumidores no mercado regulado, com análise da viabilidade de migração de um ambiente para o outro, e a criação de relatórios gerenciais específicos para cada cliente. (CanalEnergia – 05.06.2023) 
Link Externo

Shell: Venda de negócios de distribuição de energia na Europa

A Shell anunciou que vai sair do setor de distribuição de energia para residências no Reino Unido, Holanda e Alemanha, já tendo iniciado processo para venda da unidade. A petrolífera disse que pretende chegar a um acordo com um potencial comprador nos próximos meses e que a finalização da operação ainda depende de aval de órgãos regulatórios. “Estamos comprometidos a apoiar nossos clientes e funcionários para proteger seus interesses nesse período de transição para garantir que entreguemos o negócio a um comprador capaz de continuar com suas obrigações”, afirma a Shell. Segundo a Shell, as unidades de fornecimento de energia para empresas e negócio de distribuição para residências fora da Europa não fazem parte do processo de desinvestimento. (Valor Econômico - 06.06.2023)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o SIN

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no valor mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para esta segunda-feira. Já são oito meses no patamar mínimo que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 05.06.2023) 
Link Externo

MME: Pelos próximos 2 a 3 anos, teremos tranquilidade com relação a suprimento energético

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Efraim Cruz, afirmou que pelo menos nos próximos dois ou três anos o Brasil tem suprimento energético garantido, mas que é preciso costurar um grande acordo no setor elétrico para garantir a sustentabilidade desse suprimento. "Pelos próximos dois, três anos teremos momentos de muita tranquilidade, mas é uma oportunidade para trazer o setor para um nível de sustentabilidade", disse durante a abertura do Fórum dos Líderes de Energia, no Rio de Janeiro, representando o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Cruz disse que o setor elétrico ainda possui muitas assimetrias, "provocado por uma colcha de retalhos que são os subsídios", e que esse acordo com o setor poderia ajudar a resolver essa questão. (Broadcast Energia - 01.06.2023) 
Link Externo

ONS aumenta projeção de carga em junho em 193 MWmed e prevê alta de 3,5% na base anual

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aumentou a projeção de carga para junho em 176 MWmed frente à expectativa da semana passada e prevê que o mês terá consumo final de 70.849 Mwmed. Se confirmada, a carga representará avanço de 3,5% ante o registrado no mesmo período de 2022. As informações são do boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa entre os dias 03 e 09 de junho. O órgão setorial espera que haja crescimento na carga de três dos quatro subsistemas do País na comparação entre este mês e junho do ano passado. (Broadcast Energia - 02.06.2023) 
Link Externo

ONS: CMO para a semana de 03 a 09 de junho segue zerado

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) manteve zerado para todos os submercados o Custo Marginal da Operação (CMO) válido para o período entre 03 e 09 de junho. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia - 02.06.2023) 
Link Externo

ONS aumenta previsões de afluência para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste em junho

O ONS revisou a previsão de afluências para o mês de junho na maior parte do País, de acordo com o mais recente informe do Programa Mensal de Operação (PMO). Na publicação de hoje, a instituição passou a aumentou a expectativa de Energia Natural Afluente (ENA) nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste frente as previsões da semana passada. No primeiro, conhecido como a caixa d'água do sistema elétrico do País, a ENA prevista é de 29.010 MWmed, o que representa 89% da média de longo termo (MLT). Já no Nordeste, a expectativa é de 2.200 MWmed, ou 48% da MLT. No subsistema Sul, houve uma redução de 16 MWmed, mas o percentual foi mantido em 61% da MLT. Por fim, no Norte também houve baixa na projeção de ENA, de 1.140 MWmed, ou 13 pontos porcentuais, para 87% da MLT (ou 9,247 Mwm). Diante das novas projeções, o ONS passou a prever que o Sudeste/Centro-Oeste encerrará o mês com nível de armazenamento em 86,3%, cerca de 1 ponto porcentual acima da previsão anterior. No Sul, a estimativa aumentou 3,6 pontos porcentuais, para 88,1%, enquanto no Nordeste a alta foi de 0,8 ponto porcentual, para 84,7%. Já no Norte, houve redução de 0,1 ponto porcentual, para 99,8%. (Broadcast Energia - 02.06.2023) 
Link Externo

Região Norte cresce 0,3 p.p e conta com 99% da capacidade

A Região Norte apresentou crescimento de 0,3 ponto percentual, no último domingo, 04 de junho, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 99% da capacidade. A energia armazenada mostra 15.156 MW mês e a ENA aparece com 10.933 MW med, o mesmo que 104% da MLT. O subsistema do Nordeste subiu 0,1 p.p e opera com 88,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 45.841 MW mês e a energia natural afluente computa 2.426 MW med, correspondendo a 55% da MLT. O Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e está com 86,5%. A energia armazenada mostra 177.028 MW mês e a ENA aparece com 32.633 MW med, o mesmo que 95% da MLT. A Região Sul teve aumento de 0,1 p.p. e está operando com 81,4% da capacidade. A energia armazenada marca 16.655 MW mês e ENA é de 2.659 MW med, equivalente a 26% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia – 05.06.2023) 
Link Externo

ONS: Reservatórios de hidrelétricas chegarão ao fim do período seco de 40% a 60% cheios

Os reservatórios das hidrelétricas brasileiras devem chegar ao fim do período seco, em outubro, com armazenamento de água em torno de 40%, na visão menos otimista, e 60%, na visão mais otimista. Em ambos os casos, será o melhor resultado em 12 anos, disse o diretor geral do ONS, Luiz Ciocchi. Ele informou que já foi chamado a iniciar estudo para retomar o fornecimento de energia da Venezuela para o Norte do País, mas ainda é cedo para saber como será essa operação. Ele disse que as linhas de transmissão que ligam o Brasil ao país vizinho estão deterioradas, assim como as conexões, e ainda não está claro quanta energia será possível receber, nem como ela viria. "Estamos fazendo estudos para ver exatamente qual a potencialidade, qual a capacidade. Depois que foi interrompido o fornecimento, toda uma infraestrutura foi montada para viver sem aquilo (sem a energia da Venezuela). Vamos ver agora quanto vem (de energia), como iremos receber, qual o meio", afirmou, ressaltando que sempre é bom ter alternativas de abastecimento, principalmente no Norte do País. Entre as condições do fornecimento, será avaliado se a energia a ser importada será limpa e o custo dessa energia. (Broadcast Energia - 02.06.2023) 
Link Externo

Brasil foi o 5º maior consumidor de energia no mundo em 2021

O Brasil fechou o ano de 2021 com a sexta maior capacidade de geração instalada no mundo, com 182 GW. Em termos de consumo, o país encerrou aquele ano na quinta posição do ranking com 571 TWh. Os dados foram apresentados no Anuário Estatístico de Energia Elétrica, publicado pela EPE. Em termos de capacidade e consumo lideram a lista a China, Estados Unidos e Índia. O Brasil perde uma posição em termos de capacidade instalada para a Alemanha. De acordo com a EPE, essa comparação com outros países é feita com base nos números de 2021 por conta da dificuldade de obtenção das informações. Já sobre o ano de 2022, base do anuário, a EPE aponta que a capacidade instalada de geração no país aumentou 4,1%, alcançando pouco mais de 189 GW. A maior contribuição veio da geração hidráulica, que responde por 54,6% da capacidade, contudo, uma alta de apenas 0,2% ante o ano de 2021. Contudo, a maior expansão proporcional ocorreu na geração solar, que fechou o ano de 2022 com um aumento na potência instalada de 59,5% em relação ao ano anterior, o que corresponde a uma expansão de 2,8 GW. (CanalEnergia – 05.06.2023) 
Link Externo

BTG: preço baixo da energia leva à revisão das premissas em relação às geradoras

Em meio ao cenário de reservatórios das hidrelétricas mais cheios e de uma sobreoferta estrutural de energia renovável, o que tem se refletido em preços no mercado livre em níveis baixos, o banco BTG Pactual revisou sua perspectiva para as ações das geradoras. Em relatório, os analistas João Pimentel, Gisele Gushiken e Maria Resende destacam que não há sinais significativos de retomada na demanda por energia no curto prazo e reduziram a premissas de preço de energia convencional entre 2023 a 2025, para R$ 70 por megawatt-hora (MWh) este ano, R$ 100/MWh em 2024 e R$ 130/MWh em 2025. A perspectiva anterior era de R$ 150/MWh durante o período. “Acreditamos que o preço da energia seguirá baixo.” Contudo, os analistas pontuam que os R$ 150/MWh ainda são mantidos como premissa para 2026 em diante. Já para a energia incentivada, eles mantêm o prêmio de R$ 30/MWh sobre os preços da energia convencional. (Broadcast Energia - 01.06.2023) 
Link Externo

Mobilidade Elétrica

Lula apoia ônibus elétrico nacional em inauguração de fábrica da Eletra em SP

A Eletra inaugurou uma nova fábrica para a produção de ônibus elétricos em São Bernardo do Campo (SP). Utilizando tecnologia 100% nacional, a unidade terá capacidade inicial para produzir 150 ônibus elétricos por mês e teve um evento que contou com a presença do presidente Lula e ministros. Com um plano de investimentos para veículos limpos que chega a R$ 150 milhões, esta ampliação levará à produção de 1.800 ônibus elétricos por ano, chegando a 2.700 num futuro próximo, gerando 500 empregos diretos nos próximos dois anos, sem considerar os parceiros e fornecedoras, como a Weg (fabricantes dos componentes elétricos), a Caio (fabricante das carrocerias) e Scania e Mercedes, as duas que produzem as plataformas dos novos ônibus.Dentro de um movimento de tentativa de reindustrialização do país, Lula afirmou que o Brasil pode ganhar competitividade frente às empresas estrangeiras ao investir em eletrificação, mas com tecnologias totalmente nacionais. No evento, o presidente defendeu ainda a participação ativa do governo nas políticas públicas de apoio à conversão das frotas de transporte público a diesel para veículos elétricos. (Inside EVs - 05.06.2023) 
Link Externo

Energias Renováveis

Grandes usinas solares atingem 9 gigawatts com investimentos de mais de R$ 46,2 bi feitos no Brasil

O Brasil atingiu um marco histórico ao ultrapassar os 9 GW de potência operacional nas grandes usinas solares, o que corresponde a mais da metade da capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo. Esse setor já atraiu mais de R$ 46,2 bilhões em investimentos desde 2012, gerando mais de 280,2 mil empregos e contribuindo com aproximadamente R$ 13,8 bilhões em arrecadação para o governo. A energia solar é considerada competitiva, limpa e desempenha um papel importante na transição energética e reindustrialização do país, proporcionando oportunidades, empregos e renda para a população. O Brasil tem potencial para se tornar um grande produtor de hidrogênio verde, com estimativa de receber cerca de R$ 1 trilhão em investimentos até 2040 para desenvolver essa indústria, incluindo geração de eletricidade, infraestrutura e tecnologias associadas. (Petronotícias – 03.06.2023) 
Link Externo

Enerside Energy consolida-se no Brasil com portfólio de 4,1 GWp de projetos solares

A Enerside, plataforma solar fotovoltaica, está expandindo sua atuação no mercado brasileiro e colocará em operação seus primeiros parques próprios como Produtor Independente de Energia em 2023. Com presença em diferentes países, a empresa já possui um portfólio de 4,1 GWp de projetos desenvolvidos no Brasil, além de projetos em outros estados e parcerias estratégicas. No segmento de Geração Centralizada, a Enerside possui nove empreendimentos em diferentes estados, incluindo um projeto de 207 MWp no Ceará. Além disso, a empresa está avançando na Geração Distribuída e possui mais de 30 MW em projetos no Nordeste. A Enerside também está em crescimento na Europa, especialmente na Itália, onde fechou uma parceria para adicionar 1,8 GWp ao seu portfólio. No total, a empresa possui um portfólio global de 7,1 GWp. A Enerside tem como objetivo continuar crescendo no Brasil, com planos de alcançar 100 MWp de plantas solares de Geração Distribuída até 2025. (Canal Energia – 05.06.2023)
Link Externo

Aneel libera operação de 50 MW eólicos e 40 MW solares

A Casa dos Ventos recebeu aprovação da Aneel para iniciar a operação comercial de 45 MW de capacidade instalada no parque Ventos de Santa Leia 03, localizado em Lajes (RN). Além disso, a empresa também obteve permissão para testar três turbinas de 4,5 MW cada nos municípios de São Tomé e Lajes, no Rio Grande do Norte, nos parques Ventos de Santa Leia 02, 12 e 13. Outras aprovações comerciais foram concedidas para uma unidade geradora de 5,5 MW da EOL Oitis 5, em Dom Inocêncio (PI), pertencente à Neoenergia, e para 40 MW de energia fotovoltaica distribuídos em 13 módulos da usina Jaíba SE1, em Jaíba (MG), de propriedade da Canadian Solar. Além disso, o regulador concedeu autorização para testes de 17,4 MW entre três unidades eólicas da Omega Energia em Gentio do Ouro (BA), no parque Assuruá 5 III, e para dois aerogeradores das centrais Cajuína B9 e A2, da AES Brasil, nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte. (CanalEnergia - 02.06.2023)
Link Externo

Geradores hidrelétricos defendem pagamento por 'serviço' de estabilizar sistema elétrico

Dois dos maiores geradores hidrelétricos do País defenderam hoje a necessidade de uma regulação sobre os chamados serviços ancilares realizados pelas usinas, isto é, serviços adicionais à produção de energia. Essas geradoras argumentam que com a maior participação das fontes eólica e solar na matriz elétrica, as hidrelétricas têm atuado para estabilizar o sistema elétrico, tendo em vista que a geração dessas demais renováveis oscila conforme a intensidade de ventos e irradiação solar ao longo do dia. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse que a hidrelétrica de Sobradinho chegou a ser despachada 18 vezes em um único dia, "ligando e desligando". "A, turbina não foi feita para operar desse jeito, pode modernizar, mas tem de ser remunerada", disse, durante o Fórum de Lideres em Energia, realizado hoje no Rio de Janeiro. Segundo ele, esse serviço ancilar prestado pelas hidrelétricas é remunerado na maior parte dos países. (Broadcast Energia - 02.06.2023)
Link Externo

Bolt expande negócio de ‘energia limpa por assinatura’ para o Rio

A Bow-e, serviço de energia limpa por assinatura voltado a pequenos consumidores, está sendo expandida para todos os municípios do estado do Rio de Janeiro. Pertencente ao grupo Bolt, que possui uma comercializadora de energia, a Bow-e oferece descontos de cerca de 15% na conta de luz, construindo usinas de energia solar ou adquirindo eletricidade de pequenas hidrelétricas ou usinas de biogás para injetar no sistema em nome do cliente. A meta é alcançar 15 mil clientes em poucos meses e atingir 100 mil até o final do ano. A empresa estará presente em 11 concessionárias em nove estados até julho, oferecendo o serviço de geração compartilhada permitido pela Aneel desde 2015. (O Globo – 05.06.2023)
Link Externo

Gás Verde adquire ENC Energy e investe R$ 600 mi em projeto de expansão

A Gás Verde, do Grupo Urca Energia, acaba de adquirir a empresa portuguesa ENC Energy e suas oito térmicas a biogás. Diante deste cenário, a Gás Verde passa a atuar em mais cinco estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Maranhão. As usinas, que atualmente produzem energia elétrica a partir de biogás, serão convertidas em unidades de biometano, num investimento total de R$ 600 milhões até 2026, incluindo logística. Com a operação, a Gás Verde passa a processar, de imediato, 1 milhão de metros cúbicos/dia de biogás e consolida sua posição de liderança no mercado. Atualmente, a empresa produz 130 mil m³/dia a partir do Aterro Sanitário de Seropédica (RJ), o maior da América Latina. Segundo o CEO da Gás Verde, Marcel Jorand, com o projeto de expansão, a companhia passará a oferecer a cada vez mais empresas uma solução definitiva para reduzir e até eliminar as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), a partir de um combustível 100% renovável. Ainda em 2023, a produção da Gás Verde em Seropédica será elevada para 170 mil m³/dia, chegando a 200 mil m³/dia em 2024. A partir de 2025, as térmicas a biogás da Gás Verde, localizadas em São Luís (MA), Igarassu (PE), Nova Iguaçu (RJ) e São Gonçalo (RJ), também serão convertidas em unidades produtoras de biometano da Gás Verde. Com isso, em 2025, a companhia alcançará a marca de 470 mil m³/dia de biometano e, em 2026 chegará aos 580 mil m³/dia. O Brasil tem potencial para atingir cerca de 117 milhões de Nm³/dia de biometano, o suficiente para substituir 70% do consumo de diesel no país. (CanalEnergia – 05.06.2023) 
Link Externo

Gás e Termelétricas

MME: Já é possível discutir que gás natural tenha preço mais razoável no Brasil

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda-feira, 5, que acredita já ser possível discutir que o gás natural tenha um preço mais razoável no Brasil, independente da formulação de uma política a médio prazo que vise a redução dos valores por meio da ampliação da oferta do insumo. Com críticas aos valores praticados pela Petrobras, ele afirmou que o nível atual é "predatório". Silveira afirmou que, mesmo que a empresa tenha uma natureza jurídica e governança própria, também tem um dever social, previsto na Lei das Estatais e na Constituição. Ao ser questionado sobre o programa Gás para Empregar, Silveira afirmou que trata-se de uma proposta abrangente para a reindustrialização do País, mas evitou afirmar se haverá ou não priorização para setores determinados. (Broadcast Energia - 05.06.2023) 
Link Externo

Em meio a debate por aumento de produção, ANP autoriza Petrobras a exportar excedente de GNL

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a Petrobras a exportar cargas ociosas de Gás Natural Liquefeito (GNL) no mercado de curto prazo (spot) em até 3,84 milhões de metros cúbicos (m³) ao ano. A autorização entra em vigor no próximo dia 23 e se estende até 22 de junho de 2025. De acordo com o aval publicado em edição desta sexta-feira, 2, do Diário Oficial da União (DOU), o excedente a ser exportado pode ser de carga resultante de uma só importação ou pela mistura de cargas importadas de diferentes fornecedores que celebraram contratos com a Petrobrás. O transporte se dará via navios que sairão do terminal da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro e do terminal do Porto de Pecém, no do Ceará, onde estão localizadas as unidades de regaseificação de GNL. (Broadcast Energia - 02.06.2023) 
Link Externo

Itaú BBA: revisão de Plano Estratégico deve elevar presença da Petrobras em refino e gás

O Itaú BBA avaliou, em relatório sobre a aprovação pelo conselho de administração da Petrobras da revisão dos elementos estratégicos do Plano Estratégico 2024-2028, que as mudanças propostas devem resultar no aumento da presença da estatal nas cadeias de refino e gás natural. Além disso, inclui um reposicionamento em fertilizantes e petroquímicos, segmentos que foram incluídos anteriormente na declaração de visão da empresa. De acordo com a Petrobras, a revisão focou em um "um futuro mais sustentável, na busca por uma transição energética justa e segura no País, conciliando o foco atual em óleo e gás com a busca pela diversificação do portfólio em negócios de baixo carbono". Segundo os analistas Monique Greco, Bruna Amorim e Eric de Mello, a estratégia poderia ser cumprida por uma combinação de aumento nas taxas de utilização da refinaria, expansão da capacidade do parque de refino e eventual maior posicionamento nas importações para suprir o déficit estrutural do país rumo à autossuficiência. (Broadcast Energia - 01.06.2023) 
Link Externo

Térmicas da lei da Eletrobras podem pressionar risco hidrológico em 10%, estima Ampere

A contratação compulsória de 8 GW em usinas termelétricas a gás natural, conforme previsto na lei 14.182/2021, que deu as bases para a privatização da Eletrobras, poderá levar a uma redução na produção de energia das hidrelétricas nos próximos anos, acarretando em custos para os geradores e consumidores. A entrada em operação destas novas capacidades térmicas, previstas em lei para ocorrer até 2031, deve ocasionar uma redução de 10% no risco hidrológico, conhecido no setor pelo acrônimo GSF (Generation Scalling Factor), isto é, no volume de energia que as hidrelétricas efetivamente poderão produzir, a despeito da garantia física definida para cada usina, segundo cálculos da Ampere Consultoria. A estimativa considera um cenário de manutenção de uma hidrologia favorável. (Broadcast Energia - 05.06.2023) 
Link Externo

Camil obtém outorga para termelétrica a biomassa no Rio Grande do Sul

A Camil, por meio de sua controlada de geração Camil Energias Renováveis, obteve a autorização para implantar e explorar a usina termelétrica (UTE) a biomassa Camil Cambaí, no município de Itaqui, no Rio Grande do Sul. O prazo de outorga é de 35 anos. A termelétrica, de 12,09 MW de potência instalada, será movida a casca de arroz e deverá operar sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica (PIE). A usina terá direito a 50% de redução nas Tarifas de Uso dos Sistemas Elétricos de Transmissão e de Distribuição (Tust e Tusd, respectivamente). O porcentual somente será aplicado se o início da operação de todas as unidades geradoras do empreendimento ocorrerem até 48 meses. (Broadcast Energia - 05.06.2023) 
Link Externo

Aneel suspende operação comercial de parte da termelétrica Maracanaú

A Aneel suspendeu de forma retroativa, a partir de 19 de junho de 2021, a operação comercial da unidade geradora (UG) 05, de 21 MW da usina termelétrica Maracanaú I, localizada no município de mesmo nome, no Ceará. A usina é outorgada à Maracanaú Geradora de Energia S/A, ligada à empresa Hidrotérmica, e possui 168 MW de capacidade instalada. Conforme consta no processo da Aneel sobre o caso, a UG05 registrou um princípio de incêndio em 19 de junho de 2021 e teve de passar por uma "manutenção corretiva", com previsão inicial de retorno a disponibilidade em 31 de agosto do mesmo ano. Posteriormente, foram apresentadas diversas prorrogações, pois os trabalhos não foram concluídos dentro dos prazos indicados. Até meados de abril deste ano a unidade permanecia indisponível. A geradora alegou à Aneel que a unidade está próxima de retornar à disponibilidade, mas a área técnica da Aneel destacou que a empresa deixou de realizar a comunicação sobre a ocorrência grave dentro dos prazos e avaliou que a UG 5 perdeu "os requisitos da condição de operação comercial previstos na regulamentação". (Broadcast Energia - 05.06.2023) 
Link Externo