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IFE
05/06/2023

IFE 5.735

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
05/06/2023

IFE nº 5.735

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.735

Regulação

GESEL publica Observatório de Energia Nuclear N° 3

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Energia Nuclear número três. O Observatório de Energia Nuclear é feito com base no Informativo Eletrônico de Energia Nuclear e visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando o papel da energia nuclear para o mundo de hoje, as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional, o papel das empresas nesse processo, a dinâmica internacional que envolve a energia nuclear, como tem se dado o progresso tecnológico e por fim, apresentar os principais estudos que discutem essa tecnologia. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 05.06.2023)  
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Artigo GESEL/AHK: "Agenda ESG e os investimentos na cadeia de valor do hidrogênio verde"

Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL-UFRJ) e Leonardo Gonçalves (Pesquisador do GESEL) é intitulado “Agenda ESG e os investimentos na cadeia de valor do hidrogênio verde”. Segundo os autores, “a agenda ESG no ambiente corporativo, em conjunto com o desenvolvimento do mercado de precificação do carbono, incentivos aos investimentos verdes e a ampliação de soluções para a utilização do H2V, confere oportunidades promissoras para as empresas sediadas no Brasil”. Para ler o artigo na íntegra, acesse: https://www.h2verdebrasil.com.br/noticia/agenda-esg-e-os-investimentos-na-cadeia-de-valor-do-hidrogenio-verde/ (GESEL-IE-UFRJ – 05.06.2023)   
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GESEL: Desenvolvimento tecnológico direciona o foco do setor nuclear para pequenos reatores, afirma Nivalde de Castro

Caso o Brasil decida seguir com um programa nuclear robusto, especialistas defendem que a expansão poderia também ser via pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês), mais baratos e com maior controle de riscos. Professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde de Castro considera fundamental um país como o Brasil ter um programa nuclear, já que o país construiu toda uma cadeia produtiva no setor, que vai desde a mineração, tecnologia própria, enriquecimento e usos múltiplos do urânio. “Neste cenário de desenvolvimento tecnológico que está se colocando para o mundo, todo o foco é para pequenos reatores modulares e não para grandes usinas, porque elas são muito caras, envolve investimento de capital fixo muito grande e são viáveis para países muito ricos”, explica Castro. A Abdan acredita que é possível o Brasil viabilizar até US$ 70 bilhões em usinas até 2050, mas coloca como condição a flexibilização do monopólio do estado na construção e operação. “Acabaria o atraso em obras, superfaturamento, indicação política em cargos, mas mantém o controle da União. Qualquer sistema de investimento vai topar”, diz o presidente da entidade, Celso Cunha. Leia a matéria na íntegra aqui. (Valor Econômico - 02.06.2023)
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Governo quer melhorar percentuais da tarifa social

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em visita a sede do Instituto Nacional do Semi-Árido (Insa), em Campina Grande (PB), que a pasta está trabalhando em projetos que priorizem a tarifa social para resolver a distorção criada nos últimos anos quanto aos subsídios concedidos ao setor elétrico, pensando nos consumidores regulados pelas distribuidoras e que não tiveram condições e a oportunidade de migrar ao mercado livre, e que pagam atualmente uma das contas de luz mais caras do país. Na ocasião Silveira reforçou ser esse um pedido do presidente Lula, assim como a determinação e foco nas condições necessárias que viabilizem investimentos nacionais e internacionais para gerar emprego e renda ao povo nordestino, citando que o encontro de hoje é para debater as contribuições do Insa e que os ministérios podem dar visando acelerar esse processo, que segundo ele passa pela academia, estudos, marco regulatório e as linhas de transmissão anunciadas nos leilões deste ano. (CanalEnergia - 02.06.2023)
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ONS: Estudos para retomada de importação de energia elétrica da Venezuela

O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse nesta sexta-feira (2) que a instituição foi chamada para participar de um grupo de estudos para avaliar a retomada da importação de energia elétrica da Venezuela para o Brasil. Segundo ele, a infraestrutura que interliga os dois países está deteriorada, com necessidade de reparos para a retomada das operações, suspensas em 2016 e interrompidas em 2019, com o início do governo de Jair Bolsonaro. O grupo de estudos vai avaliar a capacidade instalada na região e a quantidade de energia que pode ser vendida pela Venezuela para o Brasil. "A infraestrutura se desgastou ao longo desses anos. Depois que foi interrompida [a exportação venezuelana], toda uma estrutura foi montada em função daquilo [da decisão]", disse Ciocchi, após participar do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia. Além da situação das linhas de transmissão, o grupo do qual o ONS faz parte vai analisar qual a real necessidade de envio de energia para Roraima, único Estado ainda não integrado ao SIN. (Valor Econômico - 02.06.2023)
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Aneel homologa diferença de receita na aplicação da tarifa social e repasse da CDE de abril

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou a diferença mensal de receita (DMR) apurada na aplicação da tarifa social de energia elétrica e os recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a serem repassados às distribuidoras referentes a abril deste ano. De acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 1º, o valor total da DMR e o repasse da CDE, dividido entre distribuidoras, é equivalente para o mês e foi fixado em R$ 466,96 milhões. (Broadcast Energia - 01.06.2023)
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MME indica nomes para Secretaria-Executiva

O Ministério de Minas e Energia publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 02 de junho, Portaria com a indicação de Alexandra Lucio Sales de Carvalho, para exercer a função de Assessora Especial da Secretaria-Executiva do MME e Fernando Colli Munhoz, para função de Secretário-Executivo Adjunto da Secretaria-Executiva do MME. Outra publicação do Diário Oficial da União foi a Portaria com a indicação dos membros para compor o Conselho do Programa de Transição Energética Justa, com representantes da Casa Civil da Presidência da República. Os nomeados são: Ricardo Buratini; Carlos Augusto Amaral Hoffmann; Marcos Toscano Siebra Brito, e por fim, Carolina Grottera. (CanalEnergia - 02.06.2023)
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PL para fiscalizar decisões das agências

O deputado federal Danilo Forte (União – CE) deve apresentar um projeto de lei para fiscalizar as decisões das Agências Reguladoras. De acordo com ele, será criado um grupo de trabalho na Câmara para discutir o tema com os aprimoramentos necessários. “Não tem nada obscuro tentando medir esforço para diminuir o poder das agências, mas é de criar um poder fiscalizatório sobre elas. Incondicional só amor de mãe”, avalia o político, que participou de painel na última quinta-feira, 1º de junho, do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro (RJ). No final do ano passado, Forte aprovou o Projeto de Lei 365, que sustava diretrizes do sinal locacional e da tarifa de transmissão, contrariando a Agência Nacional de Energia Elétrica, que os estabeleceu. Segundo o deputado, nos Estados Unidos comissões temáticas do Congresso Americano tem esse papel, que poderia ser replicado de forma similar no Brasil. A falta de representantes dos consumidores nas agências é outro fator que motiva o PL. O parlamentar conta que os investimentos no Nordeste foram interrompidos por conta de duas resoluções tomadas pela Aneel que envolviam a mudança no sinal locacional e na cobrança na Tust. Para Fortes, a energia é um forte vetor de desenvolvimento na região Nordeste e não pode ser prejudicada. Ele calcula que a reversão das decisões traria um destravamento de 50 GW já outorgados. (CanalEnergia - 02.06.2023)
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Transição Energética

Petrobras: Redução das emissões de carbono em 40% desde 2015

A Petrobras reduziu as emissões absolutas de CO2 em 40% desde 2015, afirmou a gerente-executiva de mudança climática e descarbonização da companhia, Viviana Coelho. Segundo ela, para cada barril de petróleo extraído hoje, as emissões de gases de efeito estufa correspondem à metade das verificadas em 2009. Coelho, que participou do segundo dia do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, afirmou que a aprovação dos novos elementos estratégicos traz a descarbonização “na raiz” dos negócios da petroleira. “Quando se fala em transição energética, ela é simultânea na oferta e na demanda”, disse ela. Coelho salientou que a Petrobras planeja gerar energia elétrica com cada vez menos emissões de carbono. “O futuro plano energético [da companhia] prevê mais investimentos em renováveis e energéticos de baixo carbono”, destacou Coelho. (Valor Econõmico - 02.06.2023)
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Eletrobras: Elaboração de política de carbono zero

A Eletrobras pretende anunciar em julho a política para carbono zero, afirmou recentemente o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr. Segundo ele, a empresa está com térmicas que estão no fim da concessão e serão descomissionadas após o encerramento dos contratos. A maioria dessas térmicas, afirmou, foi construída na época do racionamento de energia. A orientação dos acionistas da Eletrobras é para ir “além das energias renováveis”, disse. “O tema ESG diferencia a empresa, para o bem e para o mal”, observou Ferreira, em participação no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia. Ferreira destacou que a privatização da companhia, que completa um ano neste mês, cria uma perspectiva de investimentos que não existia, e que os investimentos da empresa podem ser, neste ano, quatro vezes maiores do que no ano anterior. (Valor Econômico - 02.06.2023)
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Projeto sobre teto da dívida nos EUA altera a lei ambiental e ajuda energia limpa

O projeto de lei sobre o teto da dívida, aprovado pela Câmara dos EUA na noite de quarta-feira, faz algumas das maiores mudanças na histórica lei ambiental do país em décadas, potencialmente acelerando novos investimentos em energia renovável defendidos pelo governo Biden. O projeto de lei que segue para o Senado restringe o escopo das revisões ambientais exigidas pela Lei de Política Ambiental Nacional de 1970 e permite que mais projetos sejam aprovados sem a necessidade de passar pelas revisões mais complexas. Ele também estabelece prazos que não podem exceder dois anos para a conclusão dos estudos. E, em uma concessão à indústria de combustíveis fósseis, agiliza a licença do Mountain Valley Pipeline, um gasoduto de 500 quilômetros na Virginia Ocidental e na Virgínia que está envolvido em litígios perpetrados por seus oponentes. O gasoduto tem sido uma das principais prioridades do senador Joe Manchin (Part. Democrata, Virginia Ocidental), um voto fundamental no Senado, além de franco defensor de mudanças mais amplas nas leis de licenciamento. (Broadcast Energia - 01.06.2023)
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Ilha na Dinamarca produz mais energia limpa do que consome e vira modelo internacional

Rural e remota, a pequena ilha de Samso poderia ser só mais um destino bucólico na Dinamarca. Mas o município de 3.700 habitantes ganhou fama ao se tornar 100% autossuficiente na geração de energia limpa. Hoje, Samso produz 40% mais energia renovável do que consome, exporta cerca de 80 mil megawatts-hora (MWh) de eletricidade por ano para outras regiões do país e é modelo em planejamento de transição energética. Conhecida pela produção de batatas e pelo aluguel de temporada no verão, a ilha sempre dependeu da importação de petróleo e gás do continente, ao qual está conectada por balsas. Mas o destino mudou em 1997, quando o Ministério do Meio Ambiente lançou uma competição entre cidades. Samso foi contemplada por um financiamento para atingir 100% de energia limpa em dez anos. O plano foi bem-sucedido antes disso. (Folha de São Paulo – 04.06.2023)
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Governos continuam a impulsionar o investimento em energia limpa em meio à crise energética global

A quantidade de dinheiro alocada pelos governos para apoiar o investimento em energia limpa desde 2020 aumentou para US$ 1,34 trilhão, de acordo com a atualização mais recente do Rastreador de Gastos Governamentais com Energia da IEA . Cerca de US$ 130 bilhões em novos gastos foram anunciados nos últimos seis meses – um dos períodos mais lentos para novas alocações desde o início da pandemia de Covid-19. Essa desaceleração pode ser de curta duração, no entanto, uma vez que vários pacotes de políticas adicionais estão sendo considerados na Austrália, Brasil, Canadá, União Europeia e Japão. Os gastos do governo já estão desempenhando um papel central no rápido crescimento do investimento em energia limpa e na expansão das cadeias de suprimentos de tecnologia limpa , e devem levar ambos a novos patamares nos próximos anos. Notavelmente, os incentivos diretos para os fabricantes destinados a reforçar a fabricação doméstica de tecnologias de energia limpa agora totalizam cerca de US$ 90 bilhões. (EE Online – 05.06.2023)
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BNEF: G-20 impulsiona políticas climáticas apesar da crise energética

A crise global de energia levou os governos a tomarem medidas sem precedentes para reforço da segurança e acessibilidade energética sem comprometer os esforços que visam conter o aquecimento global e as mudanças climáticas. Esse é um resumo apresentado por um grupo de pesquisa BloombergNEF (BNEF) em um novo relatório, no qual aponta que a maioria dos países do G-20 realmente aprimorou seus regimes de política de baixo carbono em 2022 A maioria das decisões governamentais implementadas desde que os preços da energia começaram a disparar no mundo não deve impedir a transição para uma economia verde. Na verdade, a análise da pesquisa aponta que muitos deveriam ter o efeito oposto, promovendo a eficiência energética ou estabelecendo metas para substituir as importações de combustíveis fósseis por renováveis ou energia nuclear. Além disso, a maioria dos países do G-20 conta com um novo suporte para tecnologias e sistemas de baixo carbono no ano passado. Como resultado, 17 nações mantiveram ou melhoraram suas pontuações na terceira edição do G-20 Zero-Carbon Policy Scoreboard da BNEF, relatório anual que avalia e classifica os regimes de política de descarbonização dos governos. No geral, os países alcançaram uma pontuação média de 54%, até dois pontos na avaliação de 2022. (CanalEnergia - 02.06.2023)
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Fontes eólica e solar já respondem por 13% da energia consumida em países do G-20

O ano de 2023 pode marcar uma virada na matriz energética global em direção a uma energia mais limpa. Os crescentes investimentos em energia eólica e solar elevaram a participação combinada destas fontes para 13% na geração de eletricidade consumida pelos países do G-20, comparado a 5% em 2015, ano em que foi assinado o Acordo de Paris. No mesmo período, a fatia do carvão caiu de 43% para 39%. É o que revela a quarta edição anual da Global Electricity Review, um relatório produzido pelo “think tank” de energia Ember. As participações de outras fontes de energia elétrica permaneceram praticamente estáveis, com flutuações de apenas um ou dois pontos percentuais. A Ember inclui a energia nuclear entre as fontes limpas, o que tem sido motivo de polêmica. Mas se somadas, renováveis e nucleares elevam a participação das fontes limpas a 39% da eletricidade global, também recorde. “É o início do fim da era fóssil. Estamos entrando na era da energia limpa”, diz, a analista sênior da Ember, Malgorzata Wiatros-Motyka. (Valor Econômico - 05.06.2023)
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Empresas

Eletrobras pode investir até quatro vezes mais

Após a privatização, realizada no ano passado, a Eletrobras pode ter uma capacidade de investimento esse ano até quatro vezes maior que quando era estatal. Durante o Fórum Brasileiro de Líderes de Energia, realizado nesta sexta-feira, 2 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, revelou que a empresa antes investia cerca de R$ 4 bilhões por ano. “A privatização criou perspectiva de investimentos que ela não tinha”, afirma. Ele almeja que a Eletrobras seja reconhecida como uma empresa de excelência e destaque, assim como são a Embraer e a Vale, ex-estatais que foram privatizadas na década de 90 no século passado. Ferreira Júnior revelou ainda que no próxima dia 12 de julho a empresa vai anunciar a sua política de descarbonização, com vistas ao net zero. A ação deve envolver o descomissionamento de termelétricas cujo contratos devem se encerrar nos próximos anos. Segundo ele, são usinas que foram construídas na época do racionamento e seriam movidas a diesel. A sua simples substituição já traria significativa redução nas emissões da Eletrobras, segundo o executivo. (CanalEnergia - 02.06.2023) 
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Sesa e Light Energia: Pedido de prorrogação das concessões de energia

A Light, em recuperação judicial, informou que a Light Serviços de Eletricidade (Sesa) e a Light Energia protocolaram perante o MME o pedido de prorrogação das suas concessões. Desde que a Light entrou no processo de recuperação judicial, a renovação das suas concessões é a principal aposta para reverter a sua situação. Em maio, porém, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que o governo, além de definir diretrizes para a renovação das concessões das distribuidoras, pode avaliar o histórico de gestão da concessionária e se quer mantê-la na concessão de fornecimento de energia. (Valor Econômico - 02.06.2023)
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Equatorial avalia ativos da Light

A Equatorial Energia confirmou que tem avaliado os ativos da Light dentro do seu processo natural de avaliação de oportunidades e que no momento não existe negociações em curso. A concessão em jogo, uma das principais do estado do Rio de Janeiro, passa por um pedido de recuperação judicial, almejando a suspensão da cobrança de dívidas que somam R$ 11 bilhões e de execuções existentes contra a holding pelo período de 180 dias, além da extensão dos efeitos para as subsidiárias Light Sesa e Light Energia. (CanalEnergia - 02.06.2023) 
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Equatorial Pará inaugura SE Primavera

A Equatorial Pará concluiu a obra de construção da Subestação Primavera, no Nordeste do estado. Além do próprio município, o atendimento se estende às cidades vizinhas de São João de Pirabas, Salinas, Capanema, de Santarém Novo e Quatipuru, totalizando cerca de 17 mil clientes beneficiados. A operação da SE, que tem capacidade 12.5 MVA de potência, é 100% automatizada, com supervisão 24 horas por dia do Centro de Operações Integradas (COI), que permite a execução de manobras remotas em casos de ocorrências. A expectativa é que a região entre para a rota de grandes empreendimentos e atenda às necessidades de moradores e empresários. O investimento foi de R$ 15 milhões e contou com a construção de 181 postes, três alimentadores, barramentos e disjuntores, todos na tensão 13.8kv, totalizando 12,65 km de extensão de rede. (CanalEnergia - 02.06.2023) 
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Engie conclui venda de participação total na Pampa Sul e deve receber R$ 450 mi

A Engie informou que foi concluída na quarta-feira, 31, a venda da participação acionária que a companhia e a Engie Brasil Energia Comercializadora Ltda (EBC) tinham na Usina Termelétrica Pampa Sul (Pampa Sul), a qual detém a totalidade dos ativos que compõem a Usina Termelétrica Pampa Sul. O contrato foi celebrado entre as vendedoras, a Pampa Sul e os fundos compradores Grafito e Space X. Segundo fato relevante, o benefício econômico total da venda para a Engie é de R$ 450 milhões, além da assunção do endividamento líquido de Pampa Sul pelos compradores no valor de aproximadamente R$ 1,6 bilhão. A operação de venda também englobou a substituição da garantia corporativa fornecida pela companhia, em favor da Pampa Sul, no âmbito de financiamentos tomados pela Pampa Sul. Sattamini ainda diz que desde 2016 a companhia investiu mais de R$ 20 bilhões em empreendimentos de energia eólica e solar, além de infraestrutura de transmissão. (Broadcast Energia - 01.06.2023)  
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Copel investirá R$ 205 mi em modernização de atendimento ao cliente

A Copel abriu edital de licitação para contratar um novo sistema de gestão para ampliar e modernizar o atendimento para toda a sua base de clientes, que hoje é de cerca de 5 milhões de unidades consumidoras e mais de 11 milhões de paranaenses. A edital estima investimento na implantação e operação do novo sistema um teto de R$ 205 milhões. Segundo a companhia, o conjunto de soluções deve reduzir as etapas do atendimento ao consumidor de energia, integrar diferentes canais e ampliar a variedade de serviços disponíveis por meios digitais, tudo para conferir maior qualidade na experiência do consumidor. No novo sistema, omnichannel, o cliente da Copel poderá, por exemplo, iniciar um pedido por um dos canais de comunicação e continuar por outro, sem perda das informações. A modernização envolve, principalmente, a transformação digital dos processos da Copel, sendo baseada em quatro grandes frentes: atendimento ao cliente em múltiplos canais; inteligência no cruzamento de informações sobre consumo; visão global das unidades consumidoras gerenciadas por um mesmo cliente; e faturamento e emissão de faturas impressas e digitais. A abertura das propostas ocorrerá no próximo dia 3 de agosto. O período de implantação deve ocorrer em até 30 meses após a assinatura de contrato, com entregas de serviços ao longo da sua execução. (CanalEnergia - 02.06.2023) 
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Revisão da tarifa da Elektro será tema de audiência pública na próxima quarta-feira (7/6)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza na próxima quarta-feira (7/6), às 9h, a Audiência Pública Nº 011/2023, sobre a proposta de Revisão Tarifária Periódica de 2023 da Elektro Redes S.A. O evento será realizado na Sala de Eventos do Class Hotel – Avenida 1, 926, Centro, em Rio Claro (SP). A empresa atende 2,9 milhões de unidades consumidoras nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Também será debatida na ocasião a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da empresa, para o período de 2024 a 2027. (Aneel - 02.06.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Projeção de aumento da carga sobe para 3,5% em junho, indica ONS

A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação de junho mostra uma elevação na projeção de carga do mês. A nova estimativa do ONS, divulgada nesta sexta-feira, 2 de junho, aponta para um aumento de 0,2 ponto porcentual, ante o esperado inicialmente para o período. Agora é esperado um aumento de 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O destaque foi a retomada da carga no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste com expansão de 2,2%. O Norte segue sendo a região com maior crescimento, 16,4%, devido à retomada de um consumidor livre na Rede Básica. No Nordeste a alta é calculada em 5,3% e no Sul está a única queda, com 0,4%. Já a previsão de vazões recuou. Em nenhum submercado está na média de longo termo. O volume mais elevado está no SE/CO com 89% da MLT, depois vem o Norte com 87%, Sul com 61% e, para fechar, o NE com o menor índice, 48% da média histórica. (CanalEnergia - 02.06.2023)
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Região Sul começa junho com 81,5% do nível de armazenamento

O submercado do Sul apresentou queda de 0,5 ponto percentual e estava operando com 81,5% da capacidade, na última quinta-feira, 01 de junho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 16.669 MW mês e ENA é de 3.501 MW med, equivalente a 33% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e está em 86,3%. A energia armazenada mostra 176.611 MW mês e a ENA é de 32.325 MW med, valor que corresponde a 96% da MLT. Os reservatórios do Norte caíram 0,2 p.p e operam com 98,5% da capacidade. A energia armazenada marca 15.073 MW mês e ENA é de 12.165 MW med, equivalente a 110% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste diminuiu 0,1 p.p e opera com 88,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 45.908 MW mês e a energia natural afluente computa 2.547 MW med, correspondendo a 56% da MLT. (CanalEnergia - 02.06.2023)
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PSR: Excedente de oferta de energia deve bater 30% em 2025

O crescimento da capacidade de geração de energia para atender grandes consumidores se tornou um problema para o setor elétrico brasileiro e autoridades já falam em encontrar maneiras para interromper o fluxo de novos investimentos. Com a demanda estagnada pela desaceleração econômica, os novos projetos entram no sistema para competir com energia velha, o que levou a um cenário de sobreoferta de eletricidade no país, que onera ainda mais a conta de luz. Segundo estimativa da consultoria PSR, o excedente de oferta no mercado regulado gira hoje em torno de 27% e deve bater 30% em 2025. O cenário reflete tanto razões conjunturais, como o elevado nível dos reservatórios, quando estruturais, como o aumento da oferta de renováveis. A explosão de investimentos em renováveis para grandes consumidores responde ao elevado custo da energia no mercado regulado, aquele atendido pelas distribuidoras. É incentivada também por subsídios a consumidores que optem por essas fontes de suprimento. O presidente da Abradee, Marcos Madureira, diz que o processo gera um círculo vicioso: quanto mais consumidores deixam o mercado regulado, mais cara fica a energia para quem fica, levando mais empresas a cogitar sair. "Quando um consumidor vai para o mercado livre, deixa a conta para quem fica", afirma. (Valor Econômico - 01.06.2023)
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Mobilidade Elétrica

XCMG lança 1º caminhão elétrico rodoviário do Brasil e mira produção local

A XCMG anunciou na quinta-feira (1°) o lançamento do caminhão elétrico rodoviário E7-49T no Brasil. Com autonomia de até 150 km com uma carga, veículo é o primeiro cavalo-mecânico com propulsão totalmente elétrica do mercado brasileiro. Presente no mercado brasileiro desde 2004, a XCMG possui uma fábrica instalada em Pouso Alegre (MG) que consumiu investimentos de US$ 500 milhões para ser erguida, em 2014. Além disso, possui outras três unidades focadas no suporte ao produto, em Guarulhos (SP), Contagem (MG) e Parauapebas (PA).No cenário de transição energética, a gigante chinesa tem realizado investimentos para a substituição gradativa das tradicionais máquinas movidas a diesel, com o objetivo de neutralizar suas emissões de carbono. Nesse sentido, a XCMG Brasil está rapidamente estabelecendo um novo mercado baseado em máquinas elétricas, e mais de 600 novos equipamentos já chegaram ao país, ajudando a impulsionar a economia verde. Além de ampliar seu negócio de veículos elétricos pesados, a XCMG se prepara para iniciar a produção local na fábrica de Pouso Alegre (MG) até 2025. Inicialmente, a empresa fala em criar uma rede de fornecedores para a linha eletrificada, bem como aguardar políticas mais claras e regulamentação para o segmento. A ideia é iniciar a montagem do chassi, carroceria e componentes adicionais no Brasil, importando a bateria no primeiro estágio e avançando na nacionalização, passo a passo com o amadurecimento da rede de fornecedores. Para o futuro, ainda há planos para criar uma unidade de P&D no país, focando na fabricação local dos principais componentes e no desenvolvimento de novas tecnologias, como veículos elétricos e autônomos. (Inside EVs - 02.06.2023) 
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Wallbox chega ao Brasil com carregador rápido modular Supernova

A Wallbox, empresa espanhola que é um dos principais fornecedores globais de soluções de carregamento e gerenciamento de energia, anuncia o início de suas atividades na América Latina. Começando pelo Brasil, a empresa está lançando as primeiras unidades de seu carregador rápido para veículos elétricos Supernova. Trata-se de um carregador público rápido que será oferecido em nosso mercado na versão de 60 kW, o suficiente para adicionar 100 km de autonomia em menos de 15 minutos. Uma solução que a Wallbox indica para locais como shoppings, concessionárias de veículos, gestores de frotas ou restaurantes de fast food - já são quase 1.000 pontos de carregamento Supernova instalados ao redor do mundo. Entre as vantagens, a Wallbox destaca que o sistema modular do Supernova facilita sua instalação: o carregador é composto por seis módulos de potência que trabalham juntos para fornecer a potência máxima, mas mantendo sua independência operacional. Trata-se de um conjunto que oferece flexibilidade sem precedentes, garantindo que o carregador continue operando de forma ideal mesmo em circunstâncias excepcionais. Além disso, o carregador possui um design otimizado que resulta em uma solução de carregamento mais eficiente a um custo reduzido em comparação com outros produtos similares. Essa mesma composição gera vantagens significativas em termos de infraestrutura e recursos necessários para sua instalação e manutenção. (Inside EVs - 02.06.2023) 
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ICCT: Tesla e BYD são as únicas líderes na transição para VEs

Um novo estudo classifica as montadoras com base em seus esforços de carros elétricos até o momento. Isso significa que ele analisa seu progresso atual na transição de carros a gasolina para carros elétricos e determina se a empresa é líder, está em transição ou está atrasada. Todas as montadoras japonesas tiveram um desempenho sofrível, e somente Tesla e BYD são consideradas "líderes". O relatório foi elaborado pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT) e denominado The Global Automaker Rating 2022. Com base nos dados reunidos para o estudo, a Tesla e a BYD são as únicas "líderes" entre as 20 principais montadoras de veículos leves do mundo. Enquanto isso, 12 empresas são classificadas como "em transição", com a BMW e a Volkswagen liderando o grupo. Por fim, os seis "retardatários" são compostos por cinco marcas japonesas e uma montadora indiana. Para chegar ao ranking e à classificação de cada montadora, o ICCT analisou a participação de mercado de cada uma, sua tecnologia e sua visão estratégica. (Inside EVs - 03.06.2023) 
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Jovens compram carros elétricos para impulsionar a transição energética

Cerca de 6 em cada 10 (exatamente 60% da Geração Z e 57% da geração do milênio) consideram a mudança climática uma fonte de estresse. Os números são fornecidos pela pesquisa "Waves of change: acknowledging progress, confronting setbacks" (Ondas de mudança: reconhecendo o progresso, enfrentando retrocessos) da empresa de consultoria Deloitte, que entrevistou quase 23.000 jovens em 44 países para descobrir seu estado de espírito em relação aos desafios do futuro, do trabalho à transição e à mobilidade. Alguns estão se movimentando para reduzir seu impacto no meio ambiente (69% da Geração Z e 73% dos millennials), enquanto outros dizem que estão dispostos a comprar produtos mais sustentáveis (59% da Geração Z e 60% da millennials) para ajudar o planeta. Incluindo o carro elétrico. 16% da Geração Z e 15% dos millennials já compraram um, enquanto 41% e 44% deles prometem fazê-lo nos próximos anos. O problema é que muitos acham que é difícil colocar as boas intenções em prática, dada a difícil situação econômica (53% da Geração Z e 55% dos Millennias). Uma questão que anda de mãos dadas com o greenwashing, com 3 em cada 10 jovens (30% da Geração Z e 29% dos Millennials) não levando isso a sério. Há também a vertente do local de trabalho. Os jovens acreditam que as empresas devem fazer mais para contribuir com a transição ecológica: 50% da geração Z e 46% da geração do milênio estão, portanto, pressionando seus chefes a elevar o nível das metas de sustentabilidade. (Inside EVs - 03.06.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Hidrogênio verde é aposta para descarbonização

Uma nova commodity e peça chave para a descarbonização da economia. Os termos usados para qualificar o chamado Hidrogênio Verde (H2V) revelam a grande expectativa que se criou nos últimos anos com a versão “limpa” desse elemento químico. “Existe um compromisso de descarbonização da economia que será favorecido pela eletrificação dos automóveis e instalações a partir da geração eólica e solar”, afirmou o economista Amaro Pereira, coordenador do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ. Um estudo do BCG afirma que o H2V está sendo visto por investidores institucionais como “oportunidade de investimento lucrativo” por seu “papel fundamental” na descarbonização daquelas indústrias cujas emissões são difíceis de reduzir. O estudo do BCG projeta que, para atingir as metas mundiais de descarbonização definidas no Acordo de Paris, os investimentos globais em produção e transporte de H2V devem atingir US$ 12 trilhões entre 2025 e 2050. Este seria o valor necessário para atender a demanda estimada, que deve subir dos atuais 94 milhões de toneladas para algo entre 350 milhões e 530 milhões de toneladas em 2050. O futuro é promissor e o Brasil está bem posicionado por sua capacidade de geração de energias renováveis que poderão impulsionar a produção de H2V. O estudo do BCG afirma que o país tem potencial para produzir 15 milhões de toneladas de H2V, assumindo assim o protagonismo no mercado, tanto para atender a transição energética da indústria e transporte locais, como para exportação. (Valor Econômico - 05.06.2023)
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Energias Renováveis

Potencial para avançar em renováveis está nos municípios, diz Silveira

Durante um encontro com prefeitos na Paraíba, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou que o verdadeiro potencial para avançar na geração de energia limpa está nos municípios. Ele destacou os recursos renováveis de alta qualidade do Brasil, como etanol, energia solar e eólica, que são competitivos e impulsionam a oferta de energia limpa. O ministro enfatizou a importância dos gestores públicos em buscar investimentos para impulsionar a transição energética e promover o desenvolvimento sustentável, ressaltando os benefícios ambientais e econômicos. Além disso, o ministro mencionou a interação do governo federal com as prefeituras e a necessidade de linhas de transmissão para escoar os projetos de energia renovável, destacando o próximo leilão de transmissão com investimentos de R$15 bilhões e a meta de licitar R$56 bilhões em novas instalações até o meio do ano seguinte. (CanalEnergia – 01.07.2023)
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Número de fusões e aquisições em energias renováveis aumentam no Brasil

Levantamento realizado pela Redirection International mostrou que o volume de fusões e aquisições (M&A) envolvendo empresas de energias renováveis cresceu 58% no Brasil em 2022 em relação a 2021, passando de 31 para 49 transações. O bom desempenho do segmento de renováveis acompanha os resultados das atividades de M&A no setor macro de energia, que registrou crescimento de 81% no ano passado, o maior dos últimos quatro anos, com 114 operações, contra 63 em 2021. Segundo o diretor da Redirection International, João Caetano Magalhães, esse é um momento interessante para negociações de energia renovável, com mega deals, startups e projetos em diferentes fases de implantação e operação no Brasil. Ele ainda destacou que existem grandes grupos internacionais buscando vender ativos locais e grupos nacionais recalibrando seus portfólios, além dos fundos de investimento que estão bastante ativos no setor O estudo mostrou que a participação da vertical de renováveis tem crescido em relação ao setor macro de energia nos últimos anos, tendência que deve se manter no futuro. Somente nos cinco primeiros meses de 2023 foram registradas 16 transações envolvendo empresas de energia renovável, mais de 50% do total de operações realizadas na área de energia, que chegou a 25 neste ano até o final de abril. Para 2023, a expectativa é que as atividades de M&A sigam em alta no mercado de energias renováveis. Entre as negociações em andamento, o levantamento da Redirection International destaca a busca de um sócio estratégico ou financeiro da Eneva para sua plataforma de ativos de energia renovável. Magalhães também afirmou que o aumento no volume de negociações envolvendo empresas de energias renováveis é reflexo do bom desempenho do setor como um todo, que responde por mais da metade da matriz energética brasileira. (CanalEnergia - 02.06.2023) 
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BEI concede € 200 mi ao Sicredi para investimentos em energia solar

O Banco Europeu de Investimentos (BEI) concedeu um financiamento no valor de € 200 milhões ao Sicredi para financiar a instalação de painéis fotovoltaicos em residências, pequenas e médias empresas e propriedades rurais. O projeto contribuirá 100% para a ação climática (mitigação) e apoiará as metas do Brasil de aumentar a participação de fontes renováveis de energia em sua geração anual de eletricidade, contribuindo para o alcance do plano nacional de expansão energética de dez anos. Ao apoiar este segmento de mercado de baixo porte, a operação reduz as perdas elétricas e otimiza o uso da rede de distribuição. Segundo o CEO do Sicredi, César Bochi, recentemente eles assinaram diversos convênios para captar recursos no exterior a fim de promover investimentos em projetos que apoiem a redução dos impactos climáticos, ao mesmo tempo em que geram economia financeira para os associados. O executivo destacou que o Banco Europeu de Investimentos está se instalando no país e oferece uma oportunidade muito importante para ampliar esse trabalho e espera que esta seja a primeira de muitas ações conjuntas em apoio à agenda ESG. (CanalEnergia - 02.06.2023) 
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2W Ecobank compra 18 mil MWh em I-RECs de biomassa

A 2W Ecobank assinou um contrato com a SJC Bionergia para compra de 18.000 MWh de certificados I-REC de biomassa, vindo do processo da cana de açúcar. A certificação é um meio reconhecido internacionalmente de se comprovar a origem renovável da energia e evidenciar a preocupação de empresas com a sustentabilidade. Cada um equivale a 1 MWh de energia renovável, podendo ser utilizados na declaração das emissões de escopo 02 (energia elétrica adquirida). Segundo o Instituto Totum, responsável desde 2011 pelo desenvolvimento e gestão do sistema de certificação de energia renovável voluntária no Brasil e emissor de “RECs” no Brasil pelo I-REC Standard, foram emitidos mais de 20 milhões de Certificados de Energia Renovável no ano passado, e a expectativa para 2023 é que o volume transacionado seja em torno de 50 milhões, devido a conscientização das empresas em relação a importância de compensarem suas emissões. O Brasil é o segundo maior mercado de I-RECs entre os países do REC Standard, sistema adotado em países da América Latina, Ásia e África, ficando atrás apenas da China. Quando comparado aos Estados Unidos e Europa, o país está atrás em função das imposições legais às empresas, impulsionando os volumes comercializados. Nesses mercados, que adotam sistemas próprios de certificação, as transações oscilam de 500 milhões a 600 milhões de certificados por ano. (CanalEnergia - 02.06.2023) 
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GWEC: energia eólica alcança marca de 1 terawatt de capacidade em todo o mundo

A energia eólica alcançou um marco significativo, ultrapassando 1 TW em capacidade global, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). A instituição ressaltou a importância dos projetos pioneiros na Dinamarca, há mais de 45 anos, que estabeleceram as bases para a indústria eólica atual. No Brasil, a capacidade instalada de energia eólica é de 24,13 GW, distribuídos em 869 parques eólicos em 12 estados diferentes, com um total de 9.770 aerogeradores em operação. Esses números destacam o crescimento e a importância dessa fonte de energia renovável no país. (Broadcast Energia - 01.06.2023)
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Mundo deve adicionar quantidade recorde de energia renovável aos sistemas elétricos

Um estudo da Agência Internacional de Energia (AIE) prevê um aumento significativo na capacidade de energia renovável em todo o mundo. O crescimento será impulsionado pelo aumento do interesse político, preços mais altos dos combustíveis fósseis e preocupações com a segurança energética. A capacidade total de eletricidade renovável deverá chegar a 4.500 GW até 2024, equivalente à produção de energia combinada da China e dos Estados Unidos. O estudo destaca o papel crucial das energias solar fotovoltaica e eólica nesse crescimento, com o aumento das adições de capacidade em 107 GW este ano. Os principais mercados estão respondendo à crise energética global, com a Europa liderando o caminho, seguida pelos Estados Unidos, Índia e China. No entanto, desafios como adaptação de políticas, expansão de redes e cadeias de suprimentos limitadas para turbinas eólicas devem ser enfrentados. Apesar disso, espera-se que a energia solar fotovoltaica seja capaz de atender à demanda projetada até 2050. (CanalEnergia – 01.07.2023)
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Gás e Termelétricas

Gás Verde: Aquisição da ENC Energy e expansão no mercado de biometano

A Gás Verde, produtora biometano da Urca Energia, adquiriu as operações brasileiras da empresa portuguesa ENC Energy, iniciando atuação em cinco Estados brasileiros. A operação permitirá à companhia elevar a participação no mercado de biometano, cada vez mais crescente no país. Com a aquisição, a participação de mercado da Gás Verde passa dos atuais 50% para 70%, mais de dois terços do mercado, e a capacidade total de processamento pode chegar a até 1 milhão de metros cúbicos por dia. Com base e atuação no Rio de Janeiro, a Gás Verde passa a produzir biometano nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Maranhão com a aquisição. A aquisição já tem aprovação do Cade. A aquisição da ENC Energy envolve um portfólio de oito térmicas a gás natural, que serão convertidas em usinas para processamento de biogás. (Valor Econômico - 05.06.2023)
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Tarifa de Angra 3 coloca governo e setor nuclear em lados opostos

Definida como uma das prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a usina nuclear de Angra 3 ganhou novo embate, agora em torno da futura tarifa de energia. A estimativa de que a tarifa da usina pode ser R$ 750 por MWh causou reação do setor nuclear. O valor estimado foi apresentado pelo MME durante um evento no Congresso. No entendimento da Abdan, não faz sentido que o custo da usina seja tão elevado. A tarifa das usinas de Angra 1 e 2 é de aproximadamente R$ 350/MWh. O valor é definido com base na receita fixa dos empreendimentos para cobrir despesas como combustível, fundo de descomissionamento, transporte e encargos setoriais. Para o presidente da Abdan, Celso Cunha, estão incluindo o ônus político na conta da tarifa de Angra 3 e transferindo para os consumidores. “Nós não concordamos com uma tarifa cara. Querem incluir todo o passivo financeiro dos empréstimos do BNDES, enquanto ficou parada pela própria União e pela Justiça. E colocar o passivo na conta da tarifa de energia. Eu acho que ela [a tarifa] deveria estar girando em torno de R$ 400 por MWh. Tirar a parte da remuneração do capital do BNDES e Caixa Econômica que foi colocado e está se pagando isso. Por que temos que transferir o ônus de tudo isso que aconteceu para os consumidores?”, questiona Cunha. Em nota, a Eletronuclear, controladora das usinas de Angra, disse que, apesar de gêmeas, as usinas de Angra 2 e 3 estão sendo construídas em cenários econômicos muito distintos, separadas por quase 30 anos, o que torna impossível uma comparação efetiva. “Além disso, Angra 2 é um empreendimento com um investimento em parte amortizado, diferente da nova usina, que deverá ser financiada em condições de mercado, sendo os investimentos amortizados ao longo dos seus primeiros anos de operação”, diz a companhia. (Valor Econômico - 02.06.2023)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; CASTRO, Bianca; LACOMBE, Fabiano; GOMES; João Pedro; ROSA, Cristina; CORREA, Isadora; LUDOVICO, Pedro. "Observatório de Energia Nuclear Nº3".

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CASTRO, Nivalde de; LEAL, Luiza Masseno; GONÇALVES, Leonardo. "Agenda ESG e os investimentos na cadeia de valor do hidrogênio verde".

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