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IFE 5.733
Regulação
GESEL publica TDSE 114 “Decarbonization and Electricity Market Design: The Future of Mibel as Thermal Generation is Phased out”
O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 114, intitulado “Decarbonization and Electricity Market Design: The Future of Mibel as Thermal Generation is Phased out”, de autoria de Nivalde de Castro, Roberto Brandão, Ana Carolina Chaves, André Alves, Marcelo Maestrini e Thereza Cristina Aquino. O trabalho, que obteve menção honrosa da 2ª edição (junho 2023) do Prémio MIBEL – Conselho de Reguladores do MIBEL (CR MIBEL), tem como objetivo discutir os impactos do crescimento esperado da participação de energias renováveis no mercado ibérico de energia elétrica. Dado que Portugal e Espanha estão comprometidos com metas agressivas para aumentar a participação das energias renováveis em suas matrizes energéticas, eventualmente construindo um sistema elétrico cem por cento renovável, os desenhos de mercado, em algum momento, terão que evoluir para funcionarem adequadamente nesse ambiente. Alguns desses desafios são abordados no texto. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.06.2023)
Ver PDFAneel/Feitosa: Congresso e governo devem definir nova política tarifária de energia
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, defendeu há pouco a definição de uma nova política tarifária de energia elétrica pelo Congresso e pelo Governo Federal. Segundo ele, as correções de distorções não dependem apenas do órgão regulador. "Nossa caneta tem limites", afirmou para senadores em audiência pública nesta terça-feira, 30. A agência estima que as tarifas vão subir, em média, 6,9% neste ano, com projeções diferentes para cada região. As tarifas de energia, ressaltou Feitosa, são compostas por custos de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica, além da parcela relativa aos encargos setoriais, a maior parte prevista em legislação. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoAneel: não teremos bandeiras tarifárias neste ano e perspectivas para 2024 são positivas
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, indicou hoje que os consumidores não irão pagar taxa adicional nas contas de luz neste ano, as chamadas bandeiras tarifárias. Segundo ele, as perspectivas para 2024 também são positivas. "Já estamos desde o ano passado sem acionamento das bandeiras. Esse ano não teremos acionamento das bandeiras e temos boas perspectivas para o ano que vem. Isso dá uma melhor percepção para o consumidor", afirmou em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. A agência informou na última sexta-feira que manteria a bandeira verde no mês de junho, ou seja, sem cobranças adicionais. O patamar está em vigor há mais de um ano, desde abril de 2022, e reflete as boas condições de geração de energia elétrica no País. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoAneel: tarifa de energia deve subir, em média, 6,9% neste ano
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 6,9% em 2023. O dado foi apresentado pelo diretor-geral do órgão regulador, Sandoval Feitosa, nesta terça-feira, 30, em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. "A tarifa média no Brasil para 2023 tem uma perspectiva de ser reajustada em 6,9%, em média, como já falado. Tem regiões que têm tarifas maiores", disse. “O Brasil hoje é um país da energia barata, mas tarifa cara. Os reajustes, contudo, variam para cada região. No Norte, a estimativa é que a tarifa suba, em média, 17,6%. Para o Nordeste, a projeção é de reajuste médio de 7,9%. Já para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul a agência estima aumentos médios de 6,5%, 5,7% e 4,5%, respectivamente. As estimativas, de maio deste ano, envolvem diversas incertezas em razão da antecedência de sua realização e da dinâmica das variáveis que compõem os processos tarifários. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoRevisão de regras sobre Itaipu por Brasil e Paraguai terá de passar pelo Congresso
Os termos que forem definidos pelos governos brasileiro e paraguaio em relação à Itaipu Binacional ao longo das negociações sobre a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras da comercialização de energia da hidrelétrica, deverão ser submetidos à análise do Congresso de ambos países. As discussões sobre a revisão das regras devem começar no segundo semestre deste ano. As discussões sobre o Anexo C serão conduzidas pelos Ministérios de Relações Exteriores dos dois países, com apoio das autoridades das respectivas áreas de energia. Caberá à Itaipu subsidiar tecnicamente o trabalho das partes envolvidas. Uma vez definida as regras, os presidentes dos países deverão concordar com as regras e encaminhar ao Poder Legislativo. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoDistribuidoras receberão R$ 88 mi da Conta Bandeiras
A Agência Nacional de Energia Elétrica fixou os valores da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (Conta Bandeiras), para fins da Liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, referente à contabilização de abril de 2023. De acordo com Despacho Nº 1.551, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 31 de maio, os valores a serem repassados à Conta Bandeiras, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras, até 02 de junho de 2023, tem o total de R$ 575,11. Já os valores a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras, pela Conta Bandeiras, até 06 de junho de 2023, tem o total de R$ 88.074.744,27, nas contas correntes vinculadas à liquidação das operações do mercado de curto prazo das distribuidoras. A publicação destaca ainda que as concessionárias inadimplentes e credoras nesta liquidação terão seus créditos retidos para abatimento dos débitos de competências anteriores, atualizados nos termos do Submódulo 6.8 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – Proret. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoONS emite TLs para o empreendimento Sant’Ana
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu os termos de liberação (TLs) para as instalações LT Livramento 3 – Santa Maria 3, SE Santa Maria e compensador síncrono da SE Livramento 3, do empreendimento Sant’Ana, da Taesa. Sant’Ana é um empreendimento do lote 12 do leilão de transmissão nº 004, realizado em dezembro de 2018, 100% controlada pela Taesa e apresenta uma RAP total de R$ 77,8 milhões, com PIS/COFINS, para o ciclo 2022-2023. O empreendimento está localizado no Estado do Rio Grande do Sul, com extensão de 606 km. Segundo a companhia, os TLs foram emitidos retroativos às respectivas datas de energização das instalações ocorridas em maio e adicionam aproximadamente R$ 28 milhões de receita anual permitida (RAP), cerca de 36% da RAP do empreendimento. Diante deste cenário, Sant’Ana já passa a ter direito a aproximadamente R$ 71 milhões de RAP (ciclo 2022-2023) antes do prazo previsto de conclusão pela Aneel de julho de 2023, ou seja, em torno de 91% da sua RAP total contando com as RAPs referentes às energizações ocorridas em abril de 2022, de R$ 18 milhões, e em novembro de 2022, de R$ 25 milhões. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoTransição Energética
Petrobras: Plano estratégico prevê investimentos em tecnologias de baixo carbono
A Petrobras anunciou que seu conselho de administração aprovou uma revisão para seu próximo plano estratégico, válido para os anos entre 2024 e 2028, prevendo que 6% a 15% dos investimentos totais, contra 6% no plano atual, serão direcionados a projetos de baixo carbono. A companhia afirma que os investimentos consideram projetos em energias renováveis e em descarbonização das operações, que deverão ser estabelecidos dentro da governança da companhia, levando em conta seu compromisso com a geração de valor e sustentabilidade financeira de longo prazo. “Os elementos estratégicos do PE 2024-28 visam preparar a Petrobras para um futuro mais sustentável, na busca por uma transição energética justa e segura no País, conciliando o foco atual em óleo e gás com a busca pela diversificação de nosso portfólio em negócios de baixo carbono”, diz a Petrobras. (Valor Econômico - 01.06.2023)
Link ExternoTransição energética: Brasil e Alemanha reiteram parceria
Quando o assunto é Brasil e Alemanha, é impossível não recordar o lendário 7×1. Mas desta vez, foi gol de placa para os dois países. De acordo com a Agência Brasil, a parceria estratégica entre os países foi renovada. Para os ministros envolvidos no processo, o ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, e o da Economia e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck, a iniciativa fortalecerá ainda mais a transição energética e tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O brasileiro Alexandre Silveira sugeriu ao ministro alemão a contratação de hidrogênio de baixo carbono produzido no Brasil. O que, além de colaborar para a instalação de novas plantas industriais, fortalece ainda mais a prioridade do governo, o Programa Nacional do Hidrogênio. O Ministério de Minas e Energia declarou oficialmente, em nota, que a ideia “é fazer um leilão no Brasil, com garantia de contratação pelo governo alemão, para o desenvolvimento do programa de hidrogênio de baixo carbono tanto para o governo brasileiro, quanto para o alemão”. De acordo com Silveira, a parceria entre Brasil e Alemanha deve impulsionar ainda mais a matriz energética renovável do país. Para ele, o grande desafio do Ministério é “conciliar a política de governo com o desenvolvimento econômico para geração de oportunidades para os brasileiros, combatendo também as desigualdades, ainda muito latentes na sociedade”. (Além da Energia – 31.05.2023)
Link ExternoMME aponta prioridades da transição energética brasileira
Acesso a financiamento de baixo custo, atualizar o ambiente regulatório, estimular pesquisa e inovação e melhorar a estrutura tributária, pensando também no mercado de carbono. Esses são os pontos específicos que o Ministério de Minas e Energia vem buscando trabalhar em prol do avanço da transição energética do país, afirmou nessa quarta-feira, 31 de maio, a diretora do Departamento de Transição Energética da pasta, Mariana Espécie, durante evento na PUC-Rio. Mariana destacou a concepção do governo da transição energética como um modelo de desenvolvimento do país, desafiador e necessário, que envolve tornar a energia como elemento propulsor do desenvolvimento sustentável e um posicionamento estratégico perante as relações internacionais, transformando a indústria e os setores de transportes, elétrico e mineral. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoBaterias devem atingir US$ 92/kWh em 2024, aponta Tolmasquim
Atuando tanto para ajudar na intermitência das renováveis quanto para eletrificação dos transportes, a viabilidade dos sistemas de armazenamento começará a mudar a partir do próximo ano, quando preço das baterias devem atingir um preço de US$ 92 o kWh. A previsão foi apresentada pelo diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, durante um evento sobre transição energética na PUC-Rio nessa quarta-feira, 31 de maio. Para o especialista, alguns setores como aço, cimento, logística de cargas pesadas, navios e aviação possuem mais dificuldades para redução da pegada de carbono de suas atividades, representando 30% das emissões industriais no país e que terão como solução o hidrogênio verde no futuro. Além das baterias, Tolmasquim ressalta a busca pela redução do CO2 na atmosfera através da eletrificação, inserção das renováveis e remoção de carbono. Ele lembra que o chamado NetZero prevê maior inserção da mobilidade elétrica do que o Acordo de Paris, que foca mais nos biocombustíveis, e que se em 2028 os elétricos devem estar mais baratos do que os de motores a combustão, políticas públicas recentes lançadas pelos Estados Unidos devem trazer essa equiparação de preços para esse ano e impactar todo mercado global automotivo Tolmasquin falou sobre inserção das renováveis, eletrificação das economias, baterias e remoção de CO2 (PUC-Rio) (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoIEA protege perspectivas otimistas para renováveis globais com cautela em energia eólica
Espera-se que as adições globais de capacidade de energia renovável aumentem em um terço em 2023, à medida que o impulso político crescente, os preços mais altos dos combustíveis fósseis e as preocupações com a segurança energética impulsionam a implantação de energia solar fotovoltaica e eólica, de acordo com uma atualização de mercado da Agência Internacional de Energia (AIE). É provável que o crescimento continue em 2024, com a capacidade total de eletricidade renovável do mundo subindo para 4.500 GW, que a IEA disse ser igual à produção total de energia da China e dos Estados Unidos juntos. Prevê-se que as adições de energia eólica se recuperem em 2023, crescendo quase 70% ano a ano, após alguns anos difíceis durante os quais o crescimento foi lento. O crescimento mais rápido se deve principalmente à conclusão de projetos que foram adiados pelas restrições do Covid-19 na China e por problemas na cadeia de suprimentos na Europa e nos Estados Unidos. (Renewable Energy World – 01.06.2023)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras deterá 100% da UHE Baguari
A Eletrobras e a Cemig anunciaram na quarta-feira, 31 de maio, que a Baguari Energia, empresa controlada pela Cemig (69,39%) e Furnas (30,61%), exerceu o direito de preferência para aquisição de participação em Baguari I, empresa controlada pela Neoenergia. E como resultado do direito de recesso, a Eletronorte, que ficaria com a empresa, irá receber da Neonergia o valor de R$ 454 milhões, de acordo com o equity value, definido de comum acordo entre as partes. Com isso, quando concluída as operações, a Eletrobras deterá, conforme previsto inicialmente, por meio de suas subsidiárias, 100% da Baguari Energia e indiretamente 100% de Baguari I e, portanto, o valor a ser recebido, por ora, pela Eletronorte, posteriormente, será retornado para a Cemig GT, na conclusão das referidas operações. Segundo a Eletrobras, as aquisições estão alinhadas com o objetivo estratégico da companhia, simplificando sua estrutura, crescendo com rentabilidade e reforçando sua liderança em renováveis. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoEquatorial: OPA de ações remanescentes da antiga Celg-D
A Equatorial Goiás Distribuidora de Energia, antiga Celg Distribuição (Celg-D), informou o deferimento do registro da oferta pública de aquisição de ações (OPA) da companhia pela CVM, na modalidade por alienação de controle. A ofertante é a Equatorial Participações e Investimentos S.A., e a oferta totaliza R$ 436.442,18. A OPA compreende até 102.022 ações ordinárias, atualmente representativas de 0,036% do capital social total da companhia, detidas por 21 acionistas remanescentes. A Equatorial se propõe a pagar aos acionistas que aderiram à OPA em até dez dias a contar do término do prazo final de adesão uma parcela inicial de R$ 4,2779221755 por ação, correspondente a 80% do preço por papel atribuído na alienação do controle da Equatorial Goiás, a ser acrescido da variação da taxa Selic, desde 29 de dezembro de 2022, data em que se concluiu a alienação do controle acionário da Equatorial Goiás. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link ExternoEDP Brasil: CVM aprova pedido para fechamento de capital
No contexto da oferta pública para a aquisição de ações, a EDP Brasil comunicou que, no último dia 25 de maio, a CVM deferiu o pedido de registro da OPA de sua controladora EDP Portugal. Com isso, foi disponibilizado o edital da oferta, que contém informações detalhadas sobre o procedimento e a data de realização do leilão, que deve ocorrer no dia 11 de julho de 2023. Com a oferta, será feito o cancelamento de registro de companhia aberta na categoria A, conversão para categoria B e saída do Novo Mercado da B3. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link ExternoISA CTEEP apoia desenvolvimento de projeto REDD+ no Pantanal
Desde 2019, a ISA CTEEP desenvolve o programa Conexão Jaguar, que visa à conservação da biodiversidade; à mitigação das mudanças do clima por meio da implementação de projetos florestais em áreas prioritárias para proteção, recuperação e conexão do habitat e corredores da onça-pintada; e ao desenvolvimento das comunidades. A área protegida com o apoio do programa é de mais de 135 mil hectares, está localizada no município de Corumbá (MS) e forma um corredor de biodiversidade para a onça-pintada e outras dezenas de espécies animais. Equivale a cerca de 135 mil campos de futebol, compondo assim o primeiro projeto REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) com emissão de créditos de carbono no Pantanal. A gestão da área protegida é realizada pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), responsável pela execução do projeto. Segundo o IHP, o Brasil abriga a maior população de onça-pintada do mundo, principalmente, na Amazônia e no Pantanal. De acordo com a gerente de comunicação, sustentabilidade e relações institucionais da ISA CTEEP, Ana Carolina David, o programa Conexão Jaguar é a forma que encontraram de transcender as operações e potencializar a geração de valor sustentável para o país. O Programa Conexão Jaguar, desenvolvido pela ISA e suas empresas, é responsável pelo financiamento e apoio técnico deste primeiro projeto REDD+ certificado no Pantanal pela Verra. A certificação de créditos de carbono contou com o apoio dos aliados técnicos da ISA CTEEP, South Pole e Panthera, dois líderes mundiais no combate às mudanças climáticas e no fomento da sustentabilidade, dedicados ao mercado voluntário de créditos de carbono e à conservação de grandes felinos, respectivamente. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoAES Brasil e Cubo Itaú anunciam parceria para solucionar desafios de negócios
A AES Brasil anuncia parceria com o Cubo Itaú para o novo ciclo do programa de inovação AES Brasil Conecta, que tem como objetivo resolver desafios corporativos e estratégicos de forma rápida junto ao ecossistema de startups. As startups interessadas em participar devem acessar o site. Nesta edição, a AES Brasil fará o lançamento de desafios de diferentes áreas da companhia na plataforma do Cubo Itaú e selecionará startups aptas a solucioná-los, por meio de provas de conceito. A parceria poderá resultar em contratos de fornecimento permanente da solução proposta. As empresas escolhidas terão a oportunidade de expandir sua rede de contatos e aprender com especialistas que possam ajudar no crescimento de seus negócios. A expectativa da AES Brasil é encontrar soluções criativas e inovadoras para os seus desafios de negócios, além de buscar estreitar ainda mais seus laços com o ecossistema de startups, mantendo-se como uma das empresas líderes em inovação no setor elétrico. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoCapelastegui defende modelo que equilibre concessões
O CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, afirmou em Brasília que as distribuidoras estão trabalhando com o MME na construção de um modelo de renovação das concessões que seja bom para o setor elétrico, o Brasil e a iniciativa privada. Mas lembrou que as empresas tem relações financeiras com os bancos e com os acionistas, e, obviamente, o negócio tem que ser equilibrado e se sustentar no tempo. O MME já anunciou que vai lançar consulta pública após o dia 20 de junho para discutir as regras de prorrogação dos contratos de distribuição com vencimento nos próximos anos. Capelastegui destacou que a proposta está em processo de construção com as empresas, e há uma boa comunicação e uma atitude de diálogo por parte do ministério. Sobre a exigência de contrapartidas sociais anunciadas pelo ministro Alexandre Silveira, ele comentou que tanto para a iniciativa privada quanto para o MME, a renovação tem que ter um programa social muito forte, e a questão social vai ser um ponto principal da renovação dos contratos. Uma questão que ficou muito clara, em sua avaliação, é a melhoria da qualidade do serviço, mas o executivo destacou que isso já acontece de forma contínua, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica estabelece para as distribuidoras metas cada vez mais exigentes para os indicadores DEC e FEC, que medem a duração e a frequência das interrupções no fornecimento de energia elétrica por conjuntos de consumidores. Para Castelastegui, esse processo vai continuar com a prorrogação. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoLeilões
Aneel aprova versão final do edital do leilão de transmissão a ser realizado em junho
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, por unanimidade dos três diretores presentes, a versão final do edital do primeiro leilão de transmissão deste ano, a ser realizado em 30 de junho, na B3, em São Paulo. O aval foi dado depois da análise técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), concluída na última quarta-feira, 24. As inscrições se darão nos dias 19 e 20 de junho, por meio eletrônico com aporte de garantias físicas na B3. A assinatura dos contratos está prevista para 29 de setembro. O certame ofertará ao mercado nove lotes, compostos por 6.184 km distribuídos por 26 linhas de transmissão e 400 megavolt-ampéres (MVA) em capacidade de transformação de três subestações, entre outros empreendimentos, como um equipamento de compensação síncrona. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoEDP Brasil: leilão de Oferta Pública de Aquisição será em 11 de julho de 2023
A EDP do Brasil informou há pouco que recebeu comunicação de sua acionista controladora, EDP Energias de Portugal, informando que a CVM deferiu o pedido de registro da OPA (Oferta Pública de Aquisição) no dia 25 de maio último. Desta forma, foi disponibilizado o edital com informações detalhadas sobre o procedimento, incluindo a data do leilão, que deverá ocorrer no dia 11 de julho de 2023. Em abril, a EDP ajustou o preço por ação na OPA de R$ 24 para R$ 23,73, após a aprovação, em assembleia geral, da declaração de dividendos no valor de R$ 152,4 milhões, a R$ 0,26 por ação. (Broadcast Energia - 31.05.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Aneel afirma que País tem "sobreoferta gigantesca" de energia elétrica
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou nesta terça-feira, 30, que o Brasil tem "uma "sobra" de energia gigantesca. Ele ainda citou o potencial do País para novas tecnologias, como a exploração das eólicas offshore. Contudo, defendeu que o crescimento deve ser eficiente, com uma legislação que não preveja subsídios. "Estamos num momento hoje com uma oferta estrutural e conjuntural de energia. Está sobrando energia no País, estou falando em um contexto mais amplo, é claro que em alguns locais pode haver algum problema, mas temos uma sobreoferta gigantesca", disse em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. "O que temos que fazer é permitir que o Brasil cresça." Segundo dados apresentados pelo diretor, o País tem hoje 180 GW de capacidade instalada. Além disso, há mais de 240 GW previstos em projetos aprovados e em análise pela agência. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoDcide: Preços de referência para energia de curto prazo mantém alta, mas longo prazo volta a cair
Os preços de referência para energia no curto prazo, tanto para a fonte convencional quanto para a incentivada, seguem apresentando altas, de acordo com levantamento divulgado pela Dcide nesta quarta-feira, 31. Os indicadores de longo prazo, porém, voltaram a cair na comparação semanal, revertendo o movimento de alta registrado nas duas semanas anteriores. O índice da energia convencional de longo prazo, que considera o período de 2024 a 2027, ficou em R$ 89,23 por MWh, o que representa uma queda de 2,47% em relação aos R$ 91,49 por MWh calculados na semana anterior. Em um mês, no entanto, o registro é de alta acumulada de 3,0%%, enquanto em um ano há queda é de 49,69%. (Broadcast Energia - 31.05.2023)
Link ExternoCCEE: PLD médio diário segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo SIN
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se em R$ 69,04 por MWh nesta quarta-feira, informa a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são oito meses e meio de PLD no valor regulatório mínimo definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço praticado não oscila ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 31.05.2023)
Link ExternoEPE: consumo de energia cresce 3,4% em abril, na maior alta desde outubro de 2021
O consumo nacional de energia elétrica totalizou 44.693 GWh em abril, o que corresponde a um crescimento de 3,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, na maior alta desde outubro de 2021, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No acumulado em 12 meses, o consumo nacional chegou a 513.328 GWh, alta de 1,9% em relação ao período imediatamente anterior. A expansão foi mais forte no mercado livre, em que os consumidores podem escolher seu fornecedor de energia, com alta de 5,3% no mês, enquanto o consumo cativo, entre consumidores atendidos pelas distribuidoras, aumentou 2,2%. Entre as classes de consumo, destaque para as residências, que registraram aumento de 6,1% no consumo do período, puxando o movimento, seguida pelo segmento comercial, com expansão de 3,1%, e industrial, com a alta de 2,1%. (Broadcast Energia - 31.05.2023)
Link ExternoRegião SE/CO conta com 86,2% da capacidade dos reservatórios
O submercado do Sudeste/Centro-Oeste ficou com seus níveis estáveis e a capacidade está em 86,2% na última terça-feira, 30 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 176.415 MW mês e a ENA é de 31.385 MW med, valor que corresponde a 75% da MLT. A Região Sul teve queda de 0,3 ponto percentual e está operando com 82,3% da capacidade. A energia armazenada marca 16.844 MW mês e ENA é de 3.844 MW med, equivalente a 55% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte também tiveram níveis estáveis e estão com 98,9% da capacidade. A energia armazenada marca 15.137 MW mês e ENA é de 12.742 MW med, equivalente a 68% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste também caiu 0,1 p.p e operava com 89,1% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.068 MW mês e a energia natural afluente computa 2.568 MW med, correspondendo a 55% da MLT. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Carros elétricos são estratégicos para a descarbonização no Brasil
Enquanto as mudanças climáticas afetam cada vez mais o planeta, muitos países tentam estabelecer ações de mitigação do aquecimento global, por meio da restrição de emissões nocivas, entre elas uma data limite para as vendas de carros com motores a combustão e os incentivos para veículos limpos, incluindo os carros elétricos. Nesse cenário, o Brasil assume posição de destaque pela baixa emissão de gás carbônico (CO2) no setor de transporte, em comparação com as grandes economias globais. Outro diferencial do país é o uso do etanol como alternativa à gasolina, onde o combustível vegetal representa aproximadamente 30% da escolha do consumidor no abastecimento de veículos flex no país. Na visão da GM e especialistas, o etanol é um diferencial do Brasil, mas nem por isso o país pode deixar de lado alternativas mais eficientes e totalmente limpas durante o uso, como o carro elétrico a bateria. Além disso, a emissão de um veículo elétrico num país no qual a matriz energética está baseada na queima de carvão mineral ou de outros combustíveis fosseis vai ser bem diferente da emissão de um VE utilizado no Brasil, que tem hoje 86% de energia elétrica vinda de fonte renovável, hidroelétricas, parques solares e eólicos. Encomendada pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), a metodologia de cálculo do poço à roda no Brasil foi desenvolvida por técnicos da indústria, governo, fornecedores e acadêmicos. Ela considera a intensidade de carbono da matriz energética nacional e os cálculos de eficiência energética dos veículos do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE) do Inmetro. Assim, há níveis de sustentabilidade entre modelos de mesma categoria, sendo um carro elétrico 50% mais sustentável que um híbrido flex abastecido somente com etanol, e quase 10 vezes mais sustentável que um carro tradicional movido apenas a gasolina. O etanol ainda pode ser aproveitado lá na frente de forma estratégica para a produção de hidrogênio verde, por exemplo. Uma possibilidade que as montadoras começam a olhar com mais atenção para usos específicos. É consenso que não existe apenas uma solução à questão da descarbonização. Por isso a GM vai continuar investindo em tecnologias para reduzir a emissão dos seus veículos a combustão e ampliando sua linha de veículos elétricos no país. (Inside EVs -- 31.05.2023)
Link ExternoAmérica do Sul pode se transformar em polo de produção e exportação de VEs
Com relação a região da América do Sul, há potencial para se transformar em polo de produção e exportação de tecnologias e de veículos elétricos mais adiante, considerando seus pontos fortes como grandes reservas de matérias-primas, essenciais para a produção de baterias. Outro fator estratégico é o talento da engenharia local, referência global no desenvolvimento de veículos de sucesso. A região conta ainda com um amplo parque industrial e um grande mercado consumidor em potencial. Mas tudo isso só pode ser viabilizado por meio de uma regulamentação clara para a transição energética e políticas públicas de incentivos para a adoção em massa de veículos elétricos, bem como sua produção local, algo que se justificará mais adiante, com o aumento da demanda, interna e externa. (Inside EVs - 31.05.2023)
Link ExternoICCT: Montadoras japonesas estão mal posicionadas na corrida global de VEs
As montadoras japonesas receberam as notas mais baixas em sua mudança para veículos elétricos em um relatório divulgado na quarta-feira, atrás das líderes Tesla e BYD, por amplas margens. Toyota, Honda, Nissan, Mazda e Suzuki foram todas consideradas "retardatárias" - a pior das três notas - na classificação geral do relatório Ranking Global de Montadoras 2022 do Conselho Internacional de Transportes Limpos (ICCT), uma organização sem fins lucrativos com sede nos Estados Unidos cuja pesquisa desempenhou um papel fundamental no escândalo envolvendo os falsos testes de emissões de diesel da Volkswagen, em 2015. O novo relatório, a primeira análise do ICCT, avaliou os 20 maiores fabricantes de veículos leves por vendas globais. Suas pontuações gerais são divididas em 10 métricas abrangendo três áreas: domínio do mercado, desempenho tecnológico e visão estratégica. Os resultados mostram como as marcas japonesas não conseguiram capturar uma parcela significativa das vendas de VEs, apesar do sucesso inicial do Nissan Leaf. Tesla e BYD assumiram a liderança em parte no crescimento dos mercados de VEs americanos e chineses. (Valor Econômico - 01.06.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
RN e EDF Renewables e IER assinam MoU para eólica offshore e H2 Verde
O Governo do Rio Grande do Norte assinou na última segunda-feira, 29 de maio, com a EDF Renewables e com a Internacional Energias Renováveis, Memorando de Entendimentos para desenvolver ações de mútua cooperação e intercâmbio visando o desenvolvimento de projetos de geração de energia eólica offshore e produção de hidrogênio verde no estado. A EDF Renewables quer desenvolver, construir, operar e manter um complexo eólico em alto mar, no litoral potiguar, com capacidade estimada de até 2 GW e previsão de início das atividades em 2030. A experiência internacional da geradora garante a capacidade técnica necessária para a viabilização do projeto. O complexo eólico offshore no Rio Grande do Norte é desenvolvido em conjunto com a Internacional Energias Renováveis, empresa potiguar de projetos de geração que desde 2020 atua no desenvolvimento do empreendimento. A parceria e a estruturação inicial entre a EDF Renewables e a IER foi assessorada pela Sunsto Renováveis, empresa de desenvolvimento e estruturação de projetos renováveis. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Aneel/Feitosa: competência da agência para regular eólica offshore deve estar prevista em lei
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, defendeu hoje que a competência do órgão regular a geração de energia por usinas eólicas offshore deve estar prevista em legislação. Segundo ele, o papel do regulador estava estabelecido em portaria interministerial. A regulamentação das eólicas offshore estava prevista em duas frentes: no Congresso e em discussões no Executivo, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME). Uma proposta de marco regulatório para a modalidade chegou a ser aprovada pela Comissão de Infraestrutura no ano passado, mas está parada na Câmara. No ano passado, o governo abriu consultas públicas para receber contribuições sobre a minuta de portaria que vai regulamentar o decreto 10.946/2022. Publicado em setembro, o texto dispõe sobre a cessão de uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais em águas interiores de domínio da União. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoQuinto e CGN Brazil assinam acertam MoU para complexo eólico e solar
A gigante chinesa CGN Brazil Energy assinou na última terça-feira, 30 de maio, um memorando de entendimento com a Quinto Energy para a implantação de um mega complexo de energia eólica e solar, no sertão da Bahia, com foco na produção de hidrogênio verde em larga escala. Na mesma cerimônia ocorreu a inauguração do Complexo Eólico Tanque Novo, segundo maior projeto da CGN no Brasil, cujo investimento foi de R$ 1,15 bilhão. A parceria com a Quinto, que visa a implantação de parques eólicos e solares com capacidade instalada de 14GW, sinaliza a expansão da CGN no Brasil. O CEO da Quinto, Rafael Cavalcanti destacou a potência da parceria, há uma sinergia muito grande com a CGN, que vê o potencial da Bahia para produção de hidrogênio verde em larga escala. Segundo o executivo, a Bahia é o futuro dos combustíveis renováveis. O portfólio da Quinto tem cinco complexos híbridos com capacidade instalada de 14 GW. Todo o projeto foi desenvolvido de forma estratégica para viabilizar o escoamento da produção energética para a planta de H2V, com o objetivo de torná-lo com preço de mercado mais competitivo. (CanalEnergia - 31.05.2023)
Link ExternoJBS produzirá biogás a partir de rejeitos de nove unidades da Friboi
O Grupo JBS iniciou a implantação de biodigestores para produzir biogás a partir do metano emitido em nove unidades da subsidiária Friboi. A primeira fase da iniciativa, que será concluída em meados de junho, custou R$ 54 milhões e deve contribuir com a diminuição de 65% das emissões de escopo 1 da subsidiária. Segundo a companhia, o biogás produzido na Friboi será utilizado na geração de vapor nas caldeiras das unidades, substituindo a biomassa como fonte para geração de energia elétrica e como combustível para frota da transportadora da JBS, em substituição ao diesel ou em sistema híbrido. A companhia informou que hoje 14 fábricas nos Estados Unidos e no Canadá já possuem sistemas de biodigestores, produzindo 190 mil metros cúbicos por dia de biogás, que já proporcionaram a redução em 20% a demanda externa de gás natural das subsidiárias. (Broadcast Energia - 31.05.2023)
Link ExternoProdução de biometano pode atingir 5,9 mi de Nm³/dia em 2029
O setor de biogás tem planos de instalar 65 novas usinas de produção de biometano até 2029, com capacidade total de 5,9 milhões de Nm³/dia e um investimento estimado em R$ 9 bilhões. Essas usinas serão alimentadas principalmente por resíduos de saneamento (50%), seguidos pelo setor sucroenergético (43%), agricultura (6%) e proteína animal (1%). O biometano produzido poderá ser utilizado na produção de hidrogênio ou diretamente pela indústria. Seis plantas já foram autorizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, e outras 11 estão em processo de autorização. O maior projeto autorizado até agora é o da Gás Verde, no Rio de Janeiro, com capacidade instalada de 204 mil NM³/dia. A lista inclui outras plantas em diferentes regiões do país. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link ExternoNúmero de pedidos globais de turbinas eólicas bate recorde no 1° trimestre
Um novo estudo da Wood Mackenzie revelou que o número global de pedidos de turbinas eólicas atingiu um recorde no primeiro trimestre de 2023, com 23,5 gigawatts (GW) de atividade, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. A China liderou esse crescimento, estabelecendo um novo recorde com 15,2 GW de pedidos, mas a América Latina e os EUA também contribuíram significativamente. Os pedidos globais totalizaram cerca de US$ 15,2 bilhões, um aumento de US$ 3 bilhões em relação ao ano anterior. Embora as encomendas de fabricantes ocidentais de equipamentos originais (OEM) e a atividade eólica offshore tenham diminuído, a Europa teve um crescimento significativo nessa área. A Envision conquistou a maior parcela de novos pedidos pelo segundo trimestre consecutivo, seguida pela Vestas e SANY. A Wood Mackenzie prevê que a atividade global continue robusta, com a China liderando e outras regiões ganhando impulso. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Prates diz a presidente da Bolívia que Petrobras estuda novos negócios em exploração e gás
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se reuniu nesta terça-feira, 30, com o presidente da Bolívia, Luis Arce, em Brasília, e afirmou que a companhia pretende estudar novos negócios na área de exploração e de gás. Prates reforçou que as empresas que têm o Estado como sócio majoritário, a exemplo da Petrobras e da YPFB, são extremamente necessárias para a transição energética no mundo. "Estamos preparando a Petrobras para uma nova fase em refino. Queremos revisitar países vizinhos, como Bolívia, Venezuela e Guiana, e debatermos alguns pontos como os termos contratuais, novas potencialidades de exploração de gás e a preparação das empresas para a transição energética”, disse Prates. Segundo a Petrobras, o presidente boliviano afirmou que a reunião "significou um novo tratamento que a Petrobras e o governo brasileiro estão dando ao país". O dirigente destacou que a Bolívia está à disposição para sentar e buscar soluções conjuntas para os dois países. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoAbrace apresenta ao MME proposta para diversificar oferta de gás
A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) entregou ao ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, documento com propostas para o programa Gás para Empregar, baseadas no aumento e na diversificação da oferta de gás natural, e no desenvolvimento do mercado livre do insumo no país. Estudo produzido pela consultoria Ex Ante para a Abrace mostra que uma redução significativa no custo da molécula levaria a um acréscimo de R$ 1,5 trilhão no Produto Interno Bruto até 2032, com a criação de 2,6 milhões de empregos e a elevação em R$162 bilhões no fluxo anual de investimentos no período. A entidade avalia que é possível triplicar a oferta de gás nos próximos dez anos, alavancando o processo de reindustrialização do país. Para isso, o governo federal tem que atuar como protagonista na definição de uma política pública direcionada ao aumento do investimento da indústria nacional em novas plantas e expansões. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link ExternoUrca Gás e NTS fecham acordo para primeira injeção de biometano em gasoduto no Brasil
A Urca Gás, subsidiária do Grupo Urca Energia, e a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), responsável por 50% da malha de transporte de gás natural no Brasil, assinaram nesta terça-feira, memorando de entendimentos com o objetivo de viabilizar a primeira injeção de biometano em uma rede de gasodutos de transporte no País. O acordo permite que a Urca Gás injete até 120 mil metros cúbicos de gás/dia no duto da NTS, que fica em Japeri, no município do Rio de Janeiro, a 23 km do Aterro de Seropédica, maior aterro da América Latina, onde o biometano é produzido pela Gás Verde. Com a aprovação e a implantação do projeto, o biocombustível 100% renovável, produzido a partir de aterro sanitário pela Gás Verde, estará disponível em diversos estados brasileiros já no ano que vem. A Gás Verde, assim como a Urca Gás, também é uma empresa do Grupo Urca Energia. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoBofA: Preço do gás natural pode recuar mais que o inicialmente previsto no 2º semestre
A combinação de estoques de gás natural elevados nos Estados Unidos com a economia mais fraca entre o segundo semestre deste ano, e o início de 2024, além da chegada do verão no hemisfério norte, podem levar a uma redução nos preços da commodity nos próximos meses, aponta relatório do Bank of America (BofA), assinado pelo analista Francisco Blanch. No relatório, o analista pontua que os estoques de gás foram reduzidos pela fraca demanda na indústria desde o segundo semestre de 2022 e pelo inverno mais quente. Contudo, os saldos foram parcialmente compensados por interrupções na geração de energia nuclear prolongadas, e queda na velocidade dos ventos cortando a produção das eólicas, o que levaram a aumento na queima de gás para produção de energia a partir do gás natural. Estes fatores ajudaram a segurar o preço médio da molécula. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoTCU adia análise sobre contratos de térmicas emergenciais da empresa turca Karpowership
O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou a análise sobre contratos firmados com a empresa turca Karpowership, uma das vencedoras do leilão emergencial realizado em outubro de 2021. O processo estava previsto para ser julgado na sessão desta quarta-feira, 31, mas foi retirado de pauta. O caso dos quatro navios-usinas instalados no litoral do Rio de Janeiro é um dos mais emblemáticos do chamado "Procedimento Competitivo Simplificado (PCS)". Os empreendimentos, que foram contratados por um custo alto, descumpriram o prazo para entrar em operação. Porém, a empresa conseguiu na Justiça decisões liminares que autorizam a operação, recebimento de milhões em receitas e impedem a cobrança de multas pelo descumprimento do edital. A situação vem sendo analisada pela Aneel nos últimos meses. A agência reguladora chegou, inclusive, a pedir a anulação das concessões da empresa. A Karpowership, contudo, conseguiu garantir que suas concessões não fossem anuladas enquanto o regulador não concluir a avaliação de suas justificativas para os atrasos nos processos de excludente de responsabilidade, que estão parados. (Broadcast Energia - 31.05.2023)
Link ExternoAbdan: Falta clareza sobre inclusão de nuclear em programa de transição energética
Embora o governo já tenha sinalizado que a energia nuclear terá um papel relevante no programa de transição energética, com a conclusão de Angra 3 e a exploração de urânio na mina de Santa Quitéria (CE), ainda falta clareza em relação à maneira com a qual o País vai explorar seu potencial nuclear, disse o diretor-presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), Celso Cunha. Segundo ele, o segmento tem capacidade para gerar investimentos de US$ 70 bilhões até 2050, e grande potencial de crescimento principalmente com a adoção reatores nucleares de pequeno porte, os small modular reactors, o que poderia ajudar a alcançar entre 8 GW e 10 GW em capacidade de geração adicional. O presidente da Abdan também destacou que embora o Brasil tenha grande capacidade de produzir combustível nuclear, especialmente com o avanço nas minas de Santa Quitéria, no Ceará, e de Caetité, na Bahia, o País ainda importa parte do combustível usado nas usinas de Angra 1 e 2. (Broadcast Energia - 30.05.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Claro prevê 1 GWh nesse ano com GD e mercado livre
Avançando com suas frentes de geração distribuída e os contratos de longo prazo no mercado livre, a Claro prevê a geração de mais de 1 GWh nesse ano, volume equivalente a 80% da energia consumida em todas as operações e instalações da operadora de telecomunicações no Brasil. A companhia informa também ter alcançado a marca de 200 MW em produção de energia renovável na modalidade de autoconsumo remoto ao longo de pouco mais de cinco anos. O resultado vem de 85 usinas das fontes solar, hidrelétrica, biogás e cogeração qualificada. Através da GD, são mais de 25 mil unidades consumidoras atendidas (70% do consumo) e mais de 70% das antenas. No ambiente de contratação livre, no modelo PPA (Power Purchase Agreement), o foco é para aquisição de energia eólica para atender a 100% de seu consumo em unidades de média tensão, o que faz com que seus data centers, prédios administrativos e operações de grande porte utilizem somente energia renovável. (CanalEnergia - 30.05.2023)
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