ESCONDER ÍNDICE
IFE
31/05/2023

IFE 5.732

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
31/05/2023

IFE nº 5.732

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

Ver índice

IFE 5.732

Regulação

Artigo GESEL sobre mercado de hidrogênio no contexto da economia circular

Em artigo publicado pelo Informativo Eletrônico do Conselho dos Consumidores, Rubens Rosental (pesquisador sênior e coordenador de temas especiais/estratégicos do GESEL-UFRJ) e Helga de Almeida Miranda (advogada e aluna do curso de Pós Graduação em Regulação do Setor Elétrico do GESEL-UFRJ) analisam a descarbonização no cenário de transição para uma economia circular, destacando a importância do hidrogênio na construção de uma economia e sociedade verde. Segundo a autora e o autor, "no cenário atual brasileiro, observa-se a falta de estudos, políticas, regulamentação e conhecimento em relação a Economia Circular em conjunto com o Hidrogênio Verde, e ao mesmo tempo é incontestável a infinidade de oportunidade de negócios que poderiam ser gerados através da transição da economia linear para a economia circular". (GESEL-IE-UFRJ – 31.05.2023)
Ver PDF

Modelo de concessão das distribuidoras poderá ser revisto

O MME irá lançar nos próximos dias a consulta pública que vai levantar contribuições da sociedade para definição do modelo de renovação das concessões das distribuidoras de energia elétrica. A partir de 2025 até 2031, encerram-se, no país, 20 contratos de concessão de distribuição, entre 52 existentes. Essas 20 concessões atendem a 64% dos consumidores de energia e têm mais de dois terços de todos os ativos e bens de distribuidoras do país, segundo a Abradee. Das grandes companhias, só Copel, do Paraná, e Cemig (MG) não têm concessão a vencer. Para Franceli Jodas, sócia da KPMG líder de utilities de energia, o momento é de inflexão e seria uma boa oportunidade para mudar o modelo de negócios de distribuição e sistema, que vêm sendo impactados pelas energias renováveis e pela geração distribuída. “Todo o mundo está querendo gerar sua própria energia e se livrar das distribuidoras. Essa conta ficará para alguém pagar. As distribuidoras estão sem norte e sem saber como terão receitas, além de responderem pela manutenção da rede”. Há três alternativas em análise: renovação, com ou sem pagamento de outorga, e relicitação. Marcos Madureira, presidente da Abradee, diz que as 20 empresas já passaram pelo processo de licitação nos anos 1990 e tiveram contratos de 30 anos, com previsão de prorrogação. Os contratos das demais 33 distribuidoras venceram em 2015. Na ocasião, decidiu-se pela prorrogação por mais 30 anos, sem relicitação. “Mas foram impostas metas rígidas de qualidade e condições de equilíbrio econômico-financeiro sob pena de caducidade da concessão. Nunca houve relicitação de distribuidora”, diz Madureira. O MME afirma que trabalha pela sustentabilidade do setor, mas com um olhar focado na população -e que, por isso, não abre mão de contrapartidas sociais, com aumento dos investimentos nas linhas de baixa e média tensões para melhorar a qualidade dos serviços. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

MME estuda regras sobre autoprodução de energia elétrica

O Ministério de Minas e Energia (MME) está se debruçando sobre as regras para a autoprodução, destinada a grandes consumidores que geram sua própria energia, segundo apurou o Broadcast Energia. A expectativa de publicação de um decreto ou medida similar que mude as condições atuais sobre o segmento levantou preocupações em alguns agentes. O temor é justamente sobre qual o conteúdo de um possível encaminhamento do governo federal. Agentes do setor acreditam que é possível que a equipe de Alexandre Silveira estabeleça mudanças sobre a carga mínima a ser atendida, o pagamento de Encargos de Serviços do Sistema (ESS) por razões elétricas e no porcentual de participação do autoprodutor no capital da Sociedade de Propósito Específico (SPE). O tema também é tratado no projeto de lei 414/2021, que está parado na Câmara. (Broadcast Energia - 29.05.2023)
Link Externo

Renovação da distribuição é janela para reduzir tarifa, avalia Feitosa

O Brasil tem uma janela de oportunidade para reduzir a tarifa dos consumidores, é a renovação dos contratos de distribuição que começa a partir de 2026. São 60% das concessões nessa condição. Uma das formas para alcançar esse efeito está na mudança do indexador do contrato, passando do IGP-M para o IPCA. Essa é a avaliação do diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Sandoval Feitosa, que esteve nesta terça-feira, 30 de maio, na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. Ele disse que a agência fez essa sugestão ao Ministério de Minas e Energia e afirmou que a expectativa é de que deverá ser incorporada essa alteração. Feitosa falou por mais de três horas sendo que a maior parte do tempo foi dedicado a explicar a tarifa de energia que tem aumentado em proporção mais elevada do que a inflação oficial do país. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link Externo

Aneel autoriza 76,05 MW entre operações comerciais e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 30 de maio, a unidade geradora UG1, da UTE Prosperidade IV, de 9,3 MW de capacidade instalada e que está localizada no estado da Bahia; e a UG2, de 6,2MW, da EOL Santo Agostinho 13, no estado do Rio Grande do Norte. Além disso, as unidades UG1 a UG17, da UTE Barcelos – COE, no estado do Amazonas, que juntas somam 10,6 MW. A Aneel também aprovou a operação comercial da UG2, de 5,5 MW, da EOL Oitis 5, no estado do Piauí. Para operação em teste, a partir de 30 de maio, a agência reguladora liberou as UG1 e UG2, que juntas somam 958 kW de capacidade instalada, da CGH Gameleira, no estado de Goiás; e a UG4, de 5,5 MW, da EOL Serra do Seridó IV, na Paraíba. Também foram autorizadas para operação em teste, as UG5, UG7 e UG9, com 13,5 MW, da EOL Ventos de Santa Leia 02 e as UG1, UG9 e UG12, com 13,3 MW, da EOL Ventos de Santa Leia 13, ambas no Rio Grande do Norte; as UG1 a UG5, com 494 kW da UFV Açaí Tapajós, no Pará; e por fim, as UG5 e UG6, com 11 MW, da EOL Oitis 9, no estado do Piauí. Todas as liberações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 30 de maio. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link Externo

Cidades de RR terão novo prazo para universalização rural

A universalização do acesso à energia nos municípios de Pacaraima e Normandia, no estado de Roraima, deve ser concluída em 2024. O novo prazo veio ao fim da consulta pública instaurada pela Agência Nacional de Energia Elétrica para a Revisão do Plano de Universalização Rural da Roraima Energia, que o homologou. A previsão inicial era que o processo para essas cidades fosse concluído esse ano. Porém, durante a CP a distribuidora alegou que as redes rurais do Programa Luz para Todos serão construídas em área indígena, o que demandaria mais tempo para a implantação, devido ao processo de consulta e autorização que dependeriam de cada liderança indígena Tuxaua e da Funai. A cidade de Pacaraima, no Norte do estado, ficou conhecida por receber refugiados venezuelanos durante os últimos anos. Com essa alteração, a meta de cidades universalizadas em 2023 fico em apenas uma, a de São João da Baliza. No ano que vem, o número salta de quatro para seis, enquanto em 2025 a meta de oito ficou inalterada. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link Externo

Assembleia de Rondônia aprova PL que impede corte de energia por suposta irregularidade

A Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou na última sexta-feira, 26, o Projeto de Lei 82/2023, que impede distribuidoras de energia elétrica de suspender o fornecimento de energia elétrica por suposta irregularidade no relógio medidor de consumo. De autoria do deputado estadual Nim Barroso (PSD), o projeto afirma defender "o direito de defesa prévia ao consumidor antes do auto de infração e multa, respeitando o direito constitucional da ampla defesa e do contraditório". A distribuição de energia elétrica no estado é feita pela Energisa, que atua no local desde outubro de 2018. Procurada, a empresa não se pronunciou até o momento. (Broadcast Energia - 29.05.2023)
Link Externo

Transição Energética

Transição energética atrai investimentos bilionários ao país

Com mais de R$ 250 bilhões em investimentos previstos nos próximos cinco anos em geração, distribuição e transmissão, o setor elétrico tem o potencial de liderar o Brasil em um mundo que vive a transição energética. Com mais de 90% da matriz elétrica composta por energia renovável e a potencial abertura do mercado livre, oportunidades bilionárias atraem diversos players. Hidrogênio verde, geração distribuída solar e transmissão hoje são os três segmentos que mais têm movimentado negócios. Em paralelo, há uma agenda regulatória que terá de desatar nós para que esse potencial se concretize. Investimentos em renováveis alcançam novo patamar. O diretor geral da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, anunciou que neste ano deverão ser investidos US$ 1,7 trilhão em fontes limpas no mundo, comparados a US$ 1 trilhão em fósseis. “Há cinco anos, havia uma divisão entre as duas”, disse. É nesse contexto que o Brasil poderá ganhar destaque. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

Transição Energética tem desafios econômicos a serem superados

Falar de transição energética é saber da necessidade de se adequar às diversas fontes de energia disponíveis. No entanto, é preciso falar também de investimentos. As fontes renováveis intermitentes precisam contar com outras fontes que sirvam de complemento para suprir sua falta de produção momentânea. Algumas opções que vem ganhando destaque nessa discussão é o gás natural, que no Brasil vem crescendo gradativamente, e o hidrogênio verde, que chega como uma promessa para transição. Nesse processo da transição energética, novas tecnologias são fundamentais. Algumas empresas já iniciaram seus investimentos através das políticas ESG para diminuir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE). Durante o evento ECOA PUC-Rio: Transição Energética, que aconteceu nesta terça-feira, 30 de maio, e vai até o dia 01 de junho, no Rio de Janeiro, Rodrigo Lauria, diretor da Vale, ressaltou que transição é uma questão de processo e não somente de fonte. É preciso monetizar o processo de conversão de uma fonte fóssil para não fóssil e que o setor privado precisa se organizar para participar desse investimento. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link Externo

Armazenamento de energia central para o Plano de Transição de Energia Limpa atualizado de Newsom para a Califórnia

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, delineou como o estado atingirá 100% de descarbonização até 2045, em uma atualização de política que coloca o armazenamento de energia na frente e no centro para permitir energia limpa 24 horas por dia, 7 dias por semana. Newsom anunciou a 'Construindo a Rede Elétrica do Futuro: Plano de Transição de Energia Limpa da Califórnia' na semana passada enquanto ajudava a lançar uma nova fábrica de armazenamento de energia de bateria móvel , coberto ontem por Energy-Storage.news. O armazenamento de energia foi o centro do relatório atualizado, recebendo mais menções do que a energia solar e eólica juntas, que descreve como o estado alcançará 100% de energia renovável até 2045. Ou seja, precisará de 183 GW de capacidade de energia limpa, incluindo geração e armazenamento. (Energy Storage – 31.05.2023)
Link Externo

Como financiar o futuro da energia limpa de Porto Rico

A transição de Porto Rico para um futuro de energia limpa e renovável até 2050 exigirá uma reconfiguração completa de sua rede elétrica e paradigma de serviço. O território dos EUA precisará mudar do atual modelo centralizado de geração de usina de combustível fóssil com mais de 35.000 milhas de infraestrutura de rede de distribuição para um sistema principalmente descentralizado e distribuído de geração renovável e armazenamento no local. O portfólio incluirá instalações em telhados, energia solar comunitária e usinas em escala de serviços públicos, juntamente com microrredes interconectadas em toda a região que fornecem redundância, mas podem ser isoladas para resiliência. As estimativas de quanta energia solar mais armazenamento deve ser instalada para atender à carga de eletricidade em Porto Rico variam significativamente, mas 12 GW em energia solar instalada e 6 GWh em armazenamento é uma expectativa razoável, a um custo estimado de US$ 25-30. bilhões até 2050. Isso representará um aumento de 20 vezes no nível atual de capacidade instalada em Porto Rico. (Renwable Energy World – 31.05.2023)
Link Externo

Empresas

Copel contrata bancos para processo de privatização

A Copel contratou um consórcio de instituições financeiras para atuar no processo de estruturar potencial oferta pública de distribuição de ações primária ou secundária de ações ordinárias ou certificados de depósito de ações (units). Na prática isso levará à privatização da estatal que terá um modelo parecido com o da Eletrobras, de uma corporation, ou seja, sem acionista controlador. O sindicato de instituições financeiras é formado pelo Banco BTG Pactual, o Banco Itaú BBA, o Banco Bradesco BBI, o Banco Morgan Stanley e o UBS Brasil bem como determinadas afiliadas internacionais dessas instituições. Esse são os coordenadores na estruturação da Potencial Oferta, a ser realizada nos termos da Resolução da CVM nº 160, de 13 de julho de 2022 e demais regras aplicáveis. Em fato relevante publicado, a empresa afirmou que até o momento, o Estado do Paraná e a companhia não definiram se a Potencial Oferta será efetivamente realizada ou mesmo seus termos e condições. Com isso, ainda não está sendo realizada qualquer oferta pública. (CanalEnergia - 30.05.2023) 
Link Externo

Pedido da Copel GT para isenção de PVI de R$ 1,9 mi é negado

A Agência Nacional de Energia Elétrica negou provimento ao recurso administrativo apresentado pela Copel GT para isenção da aplicação de Parcela Variável por Indisponibilidade referente ao desligamento intempestivo da função transmissão da Subestação Segredo, ocorrido em 21 de fevereiro de 2022. A ocorrência teria sido causada por ato de sabotagem. Na ocasião, um invasor fechou a lâmina de terra da chave seccionadora do vão da LT Segredo – Ney Braga e pelo alto nível do curto-circuito causado pelo aterramento indevido, provocou o desligamento geral da SE. Por conta disso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico, apurou a Parcela Variável por Indisponibilidade – PVI no valor de R$ 1.963.115,69. A Copel pedia que o caso fosse tratado como fortuito ou força maior, uma vez que não houve furto e os invasores pareciam conhecer o funcionamento da SE. A reclassificação retiraria a aplicação da PVI. O sistema de alarme e vigilância do Copel também foi burlado, mas as câmeras de teleassistência registraram a movimentação de dois indivíduos no pátio da subestação, evidenciando a sabotagem. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link Externo

Enel Rio consegue medida cautelar para aportes e parâmetros

A Aneel atendeu o pedido da Enel Rio e concedeu medida cautelar para suspender, consequências de trecho de aditivo do contrato de concessão que definia parâmetros mínimos e critérios de eficiência na gestão econômico‐financeira em um prazo de cinco anos, além do prazo contratual para aporte de capital e a decisão sobre o valor a ser injetado. Para a Enel Rio, o valor deve ser igual à diferença entre o Ebitda e a soma da cota de Reintegração Regulatória com os Juros da Dívida. Já a área técnica da Aneel apontou como mais adequado o aporte para redução da Dívida Líquida. De acordo com a Aneel, a concessão da medida cautelar evita que um aporte executado seja superior ao necessário, caracterizando o perigo na demora. De acordo com a Aneel, o aditivo ao Contrato prevê a chance de aporte de capital para o cumprimento do Parâmetro Mínimo de sustentabilidade. A possibilidade de realização de aporte para cumprimento do Critério de Eficiência em relação à Gestão Econômica e Financeira foi confirmada pela agência em processo que tratava da adimplência contratual da Light (RJ). Nesse caso, não houve discussão quanto ao cálculo do valor a ser aportado porque a Light havia injetado recursos que atendiam os indicadores contratuais. O aditivo de contrato assinado em 2017 permitiu às distribuidoras que não tiveram os contratos prorrogados nos termos da Lei 12.783/ de 11 de janeiro de 2013, aderissem aos novos contratos de concessão decorrentes dos processos de prorrogação. No início do mês, a Enel Rio apresentou Pedido de Medida Cautelar para suspender as consequências contratuais da apuração dos indicadores econômicos e o prazo para eventual aporte de capital até a decisão de mérito do seu pedido. Por conta da pandemia e de lei estadual que proibiu a interrupção do fornecimento por inadimplência, a Enel Rio solicitou o reequilíbrio econômico‐financeiro da concessão, com aplicação dos resultados na apuração dos indicadores contratuais do período. Em outubro de 2021, a distribuidora pediu esclarecimentos sobre prazo e valor de aporte de capital por descumprimento do Parâmetro Mínimo de Sustentabilidade e do Critério de Eficiência com relação à Gestão Econômico‐Financeira. Em outra carta de outubro de 2022, a concessionária apresentou manifestação complementar sobre o cálculo do aporte e solicitou que os valores aportados no primeiro semestre de 2022 sejam considerados para fins de atendimento do Critério de Eficiência com relação à Gestão Econômico‐Financeira dos anos de 2021 e 2022. No primeiro semestre de 2022, a Enel Rio aportou o montante de R$ 1,64 bilhão. O valor seria suficiente para debelar o déficit previsto para 2021 e 2022, reduzindo os impactos da pandemia. O aporte deve ser feito em até 180 dias o término exercício social. (CanalEnergia - 30.05.2023) 
Link Externo

Emana Energia vai investir R$ 48 mi para expandir atuação para BA e PE

A empresa de projetos de geração distribuída Emana Energia prevê iniciar no mês que vem a construção de sua primeira usina solar na Bahia, de 3,7 megawatts-pico (Mwp), num investimento de R$ 20 milhões. A decisão corresponde à planejada expansão geográfica da empresa, que iniciou suas operações com duas usinas "piloto" no Piauí e vinha estudando ampliar a atuação para outros Estados do Nordeste. A empresa ainda deve, nos próximos meses, iniciar obras em mais dois parques, na Bahia e em Pernambuco, que devem exigir adicionais R$ 28 milhões em investimentos, totalizando cerca de 8 MWp de novas capacidades. A ideia inicial na Emana era acertar uma parceria com outra empresa de energia para avançar em seu plano de diversificação geográfica. Mas diante das conversas ainda em andamento e dos prazos existentes para a entrada em operação dos projetos garantindo os benefícios das regras mais antigas para geração distribuída, a direção da empresa decidir seguir em frente sozinha. Os projetos já possuem pareceres de acesso emitidos pelas distribuidoras, dentro dos critérios anteriores à lei 14.300/2022, conhecida como marco legal da geração distribuída. Com isso, não estão sujeitos à cobrança da tarifa de uso do sistema de distribuição (Tusd), garantindo maior rentabilidade. Mas pela norma em vigor, precisam entrar em operação até 12 meses após a emissão do parecer de acesso ou da conexão da distribuidora para fazer jus à regras antigas. A Emana tem no portfólio dois projetos em operação no Piauí, somando 5 MWp, e 15 parques solares a desenvolver, que somam cerca de 42 MWp, o que corresponde a aproximadamente R$ 260 milhões em potencial de investimentos nos próximos três anos. Segundo Violaro, além dos três projetos com pareceres de acesso já emitidos, há outros em vias de serem liberados. Ele salientou, porém, que em alguns casos a distribuidora pode indicar um prazo maior para conectar a usina, caso sejam necessárias obras de reforço na rede. (Broadcast Energia - 29.05.2023) 
Link Externo

Equatorial Alagoas abre inscrições para o Escola de Eletricistas 2023

A Equatorial Alagoas abriu inscrições para o programa Escola de Eletricistas, que tem como objetivo a formação gratuita de pessoas para atuação no setor de distribuição de energia elétrica. Os cursos, que ministrados em parceria com o Senai, serão disponibilizados em Maceió e em Arapiraca. Ao todo, 50 vagas serão ofertadas e as inscrições poderão ser realizadas nos dias 05 e 06 de junho de 2023, por meio do site. A capacitação é direcionada para jovens e adultos maiores de 18 anos que possuam diploma de conclusão de ensino médio e carteira nacional de habilitação (CNH) categoria B definitiva e dentro do prazo de validade. Neste ano, o Grupo Equatorial permanece com a oferta de 35% das vagas, preferencialmente, para mulheres, o que reforça, mais uma vez, o compromisso da concessionária com a garantia da representatividade feminina e igualdade de gênero nas operações do setor elétrico. A qualificação possui carga horária de 40 horas semanais, totalizando 480 horas do curso profissionalizante e 112 horas de curso comportamental, que visa apoiar o aluno no desenvolvimento de habilidades cognitivas como raciocínio lógico, comunicação, relacionamento interpessoal e estruturação do Projeto de Vida, ampliando a empregabilidade dos participantes. A duração aproximada do programa é de três meses e meio e, durante esse período, será ofertada uma ajuda de custo mensal para auxiliar o aluno na conclusão da formação. Além de expandir a oferta de turma para a cidade de Arapiraca, em 2023, outra novidade é que o Escola de Eletricistas contará com a execução de aulas práticas que serão realizadas em Centros de Treinamento (CT’S) que possuem redes elétricas didáticas que foram especialmente construídas para o curso profissionalizante. (CanalEnergia - 30.05.2023) 
Link Externo

Leilões

Aneel aprova edital de leilão de LTs de junho

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou em reunião realizada nesta terça-feira, 30 de maio, o edital do primeiro leilão de transmissão de 2023. O certame acontecerá no dia 30 de junho, na sede da B3 em São Paulo (SP). O leilão vai reunir R$ 15,7 bilhões em investimentos. Estarão em disputa nove lotes nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. O edital do leilão será publicado amanhã no Diário Oficial da União, quando também já estará disponível no site da Aneel. Os lotes contemplarão 33 empreendimentos, com destaque para 26 LTs, três novas SEs e um equipamento de compensação síncrona. Serão 6.184 quilômetros de LTs novas e seccionamentos, que terão prazos de obras entre 36 e 66 meses. No dia 19 de maio foi realizado um workshop sobre o edital do leilão. (CanalEnergia - 30.05.2023)
Link Externo

Leilões de transmissão podem movimentar R$ 80 bi

Uma mudança de paradigma é esperada para os leilões de transmissão a partir deste ano. É uma prova de que a interligação de linhas no sistema nacional se tornou ainda mais importante para o avanço das fontes renováveis de forma descentralizada. Entre 2023 e 2025, devem ser realizados pelo governo federal seis leilões que poderão movimentar cerca de R$ 80 bilhões em investimentos, caso seja confirmado o segundo bipolo de transmissão, que conectaria o Rio Grande do Norte às regiões Sudeste e Sul. Os estudos de viabilidade desse empreendimento devem ser concluídos até o fim do ano, o que poderia fazer com que fosse licitado em 2025. Em 30 de junho, será realizado o primeiro leilão, que deverá licitar nove lotes para a construção e a manutenção de cerca de seis mil quilômetros de linhas de transmissão. A expectativa de investimento é de R$ 15,3 bilhões, sendo que R$ 12,27 bilhões se concentrarão em Minas Gerais para escoamento da energia gerada por fontes renováveis. Em outubro, um novo leilão, com cerca de R$ 20 bilhões, deverá ser realizado. O setor está se movimentando, seja com transmissoras que buscam reforçar sua posição, como Alupar, Eletrobras, Cemig, Engie, seja com empresas que estão querendo ingressar no segmento, como a Auren (ex-Cesp). (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Renováveis atingem 91,4% de participação no SIN

Nos primeiros quatro meses do ano, a geração hidráulica, eólica e solar atendeu, em média, 91,4% da demanda de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em abril, essas fontes representaram 89,4%, enquanto nos meses anteriores ficaram entre 91% e 92,6%. A participação média por fonte foi de 77,2% de hidrelétrica, 11,5% de eólica e 2,7% de solar, superando a mediana de 2022. A Energia Armazenada (EAR) no Sudeste/Centro-Oeste atingiu 86,2% em abril, o melhor resultado para o mês desde 2011. As projeções indicam que tanto o subsistema quanto o SIN podem alcançar altos níveis de armazenamento até outubro, variando de 70,4% a 81,6%. (CanalEnergia - 29.05.2023)
Link Externo

Comercializadoras de energia expandem negócios

A nova fase de expansão do mercado livre de energia do Brasil, prevista para janeiro de 2024, já vem promovendo oportunidades de negócios no país, envolvendo comercializadoras vinculadas a bancos, geradoras, fundos de investimento e empresas de tecnologia. No radar, novos consumidores de alta tensão, que estarão aptos a escolher seu próprio fornecedor de energia elétrica. Hoje essa flexibilidade é permitida, apenas, para aqueles com demanda superior a 500 kW, que respondem por 38% do consumo de energia nacional. Com a ampliação, que abrirá as portas do mercado livre para todos os clientes de alta tensão, como padarias, gráficas, salão de beleza, o potencial subirá para 48%. Muitas comercializadoras já estão fechando contratos com consumidores que chegarão ao mercado em janeiro de 2024. “No primeiro trimestre de 2023, firmamos 46 contratos. No mesmo período do ano passado, foram três” diz Roberta Godoi, VP de soluções energéticas da Energisa e líder da (re)energisa. O varejo elétrico também entrou na agenda da Engie, que lançou o primeiro e-commerce de energia no mercado livre. A empresa vem fechando contratos para 2024. “Saímos de cem clientes há cinco anos para mais de mil”, Maury Garret, gerente inteligência de mercado da Engie. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

Usinas hidrelétricas ganham eficiência com novo ciclo de modernizações

Usinas hidrelétricas obsoletas são páginas viradas nos planos estratégicos das operadoras brasileiras. Programas de modernização das unidades geradoras de energia são cada vez mais intensos, envolvem fábulas de recursos financeiros e de pessoal especializado, e visam, basicamente, tornar as hidrelétricas mais eficientes, mais produtivas e até mesmo aumentar a produção energética no país. A hidrelétrica de Itaipu, construída em Foz do Iguaçu (PR) em associação com o Paraguai há quase 50 anos, por exemplo, executa desde 2022 um vasto plano de atualização tecnológica, que vai consumir R$ 666 milhões ao longo dos próximos 14 anos. Inclui a substituição de todos os cabos de força e controle, a construção de centros de sistemas de controle das unidades geradoras e modernização da subestação da margem direita, que conecta Itaipu ao sistema elétrico paraguaio e transmite parte da energia para o Brasil. Nas usinas Jupiá e Ilha Solteira -ambas na divisa São Paulo-Mato Grosso do Sul -, sob concessão do grupo chinês CTG, o projeto de modernização teve início em 2017. Contempla instalação, substituição e reforma de 34 unidades geradoras, construção de um novo centro de operação da geração de energia, e deve consumir investimentos em torno de R$ 3 bilhões, informa Cesar Teodoro, diretor de engenharia da subsidiária brasileira. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

Mobilidade Elétrica

99 inaugura lounge para motoristas de app no 1º posto elétrico do Brasil

A mobilidade elétrica avança de forma exponencial no Brasil, ainda que o mercado seja pequeno no momento. No entanto, a infraestrutura de carregamento e comodidade para os motoristas de aplicativo se apresentam como uma das principais demandas a serem atendidas. E com o objetivo de canalizar os esforços para democratizar os carros elétricos e ampliar a infraestrutura no Brasil, a 99 lidera há um ano junto com 11 empresas parceiras a iniciativa Aliança pela Mobilidade Sustentável, para contribuir com soluções para o desenvolvimento desse segmento no país. Uma das soluções já aplicadas foi a contribuição para a implantação do primeiro posto 100% elétrico do Brasil, localizado na zona leste da cidade de São Paulo, inclusive, com carregadores ultrarrápidos. Para complementar ainda mais a experiência dos motoristas enquanto aguardam o carregamento dos seus veículos elétricos, foi inaugurado neste mês de maio o Espaço de Conveniência 99, no posto EzVolt. Fundada em abril de 2022, a Aliança pela Mobilidade Sustentável iniciativa já investiu mais de R$ 35 milhões; soma cerca de 500 veículos eletrificados - carros elétricos e híbridos - na frota da 99, impactando mais de 202 mil passageiros. (Inside EVs - 30.05.2023)  
Link Externo

China supera Japão como maior exportador automotivo

A China ultrapassou o Japão como o maior exportador de automóveis do mundo no primeiro trimestre de 2023, impulsionada pela crescente demanda por veículos elétricos e pelo aumento das entregas para a Rússia. Segundo os dados da entidade local que representa os fabricantes, as exportações de automóveis da China no período de janeiro a março de 2023 tiveram um crescimento de 58% em relação ao ano anterior, chegando a 1,07 milhão de unidades. A leitura é de que as montadoras europeias, norte-americanas e japoneses iniciaram uma forte retirada do mercado russo após a invasão da Ucrânia. Nesse cenário, a China não só manteve, como ampliou as exportações para a Rússia, triplicando o total para 140.000 unidades no referido período, o que também contribuiu para o recorde de embarques de automóveis como um todo. Em outra frente, a crescente capacidade de produzir veículos elétricos da China também ajudou a reforçar as exportações, que quase dobraram para este segmento, chegando a 380.000 unidades no período de janeiro a março, representando quase 40% das exportações totais. Nesse ponto, enquanto o governo chinês deu amplos incentivos para sua indústria automotiva produzir carros elétricos, o Japão tem adotado uma postura diferente, mais lenta nos investimentos em veículos elétricos a bateria. (Inside EVs - 30.05.2023) 
Link Externo

Energias Renováveis

Linhas de financiamento para GD crescem no país

Em 2019, a geração distribuída (GD) solar de pequeno porte ganhou tração e hoje lidera o mercado, respaldada pela marco legal que entrou em vigor em 2022. Já existem mais de cem linhas de financiamento públicas e privadas disponíveis para os consumidores. Também tem se intensificado a atuação de empresas que oferecem serviços relacionados. “De 2020 para cá, investimos R$ 4 bilhões em projetos de energia solar, somando 1,5 GW, e pretendemos investir mais R$ 1,5 bilhão até 2024”, diz o líder de investimentos em energia renovável da Brookfield Asset Management, André Rodrigues. A gestora de ativos tem um portfólio de R$ 156 bilhões no Brasil, a maioria de estrangeiros e de longo prazo. Na safra 2022/23, a Raízen investiu R$ 488 milhões na produção de energia limpa, especialmente de fonte solar. A empresa tem 53 plantas e 24 mil clientes conectados. “O mercado tem enfrentado alguns dilemas, como a corrida de geradores para acesso à rede de transmissão e os altos juros de empréstimos para as obras”, diz o diretor de soluções de energias renováveis, Rafael Rebello. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

Absolar: Brasil já tem mais de 21 GW em sistemas de geração distribuída

A geração distribuída (GD) de energia solar atingiu a marca de 21 GW de potência instalada no Brasil, segundo a Absolar. Essa modalidade de geração energética está impulsionando a transição para fontes renováveis e contribuindo para a reindustrialização do país. Atualmente, existem 1,9 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, beneficiando 2,5 milhões de unidades consumidoras. Os investimentos no setor desde 2012 chegam a R$ 105,8 bilhões. A tecnologia solar está presente em todos os estados brasileiros e em 5.527 municípios, com São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná liderando em potência instalada. (Broadcast Energia - 29.05.2023)
Link Externo

Aneel autoriza operação de UFVs que somam 539 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial de várias unidades geradoras de energia renovável em diferentes estados do Brasil. Isso inclui a EOL Ventos de São Roque 04 no Piauí, a UFV Serra do Mato III no Ceará e as usinas fotovoltaicas Futura 3 a 22 na Bahia, totalizando uma capacidade de 492,8 MW. Além disso, foram liberadas unidades da PCH Confluência no Paraná para operação em teste. A agência também estendeu a operação comercial da UTE Santa Cruz em Furnas até junho de 2023. (CanalEnergia - 29.05.2023)
Link Externo

Expansão solar traz desafios técnicos e de infraestrutura

A geração solar por meio de usinas fotovoltaicas, que hoje responde por 4,6% da capacidade instalada do SIN, deve ampliar a participação para 8% em 2027, estima o ONS. Este ano, a expectativa do setor é que a GD injete no sistema em torno de 8 GW, o equivalente a uma hidrelétrica de Tucuruí. Esse aumento na oferta de energia renovável é bem-vindo, mas traz desafios técnicos, regulatórios e de infraestrutura. Um dos gargalos é o descompasso entre o tempo de conclusão dos projetos de geração, de três anos, e os de transmissão, de até cinco anos. “O norte de Minas Gerais e o oeste da Bahia são pontos críticos, com projetos em volume superior à capacidade de transmissão atual e mesmo à projetada”, diz o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi. Outro desafio é a intermitência das fontes solar e eólica, que requer o uso de modelos preditivos sofisticados para equilibrar oferta e demanda de energia. “Reconhecemos a força da geração solar e estamos aprimorando nossos processos de planejamento, programação e operação em tempo real”, acrescenta o executivo. “O ONS não será um impedimento para a evolução do setor elétrico brasileiro, seremos sempre um habilitador dessas mudanças". (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

Região Nordeste concentra 83% da energia solar e eólica do Brasil

O Nordeste é o grande responsável pela geração eólica e solar fotovoltaica do país. A capacidade instalada, de 28,3 GW, é 82,6% da nacional com as duas fontes de energia. Os nove Estados nordestinos também somam 10 GW em projetos em fase de construção e 79,7% das novas instalações programadas para entrar em operação no país, segundo a Aneel, garantindo à região a hegemonia eólica e solar para a próxima década. O potencial nordestino é muito maior. A capacidade de geração eólica e solar já outorgada pela Aneel, ou seja, projetos já autorizados, mas que ainda não possuem suas instalações confirmadas pelas empresas de energia, somam outros 76,2 GW na região. A expectativa no MME é que a instalação de 30 GW de geração renovável e R$ 120 bilhões em investimentos sejam viabilizados após os três leilões de transmissão de energia da agência previstos para ocorrer em 2023 e 2024. Para investidores, os certames servirão para atender a demanda já contratada. “Há um descompasso entre o planejamento da expansão da transmissão e o crescimento da oferta de geração renovável. Os leilões de 2023 e 2024 vão apenas acomodar a expansão existente até 2030. Vamos precisar de mais infraestrutura para possibilitar novos projetos”, diz Lucas Araripe, diretor de novos negócios da Casa dos Ventos. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

CGN Brasil Energia inaugura complexo eólico na Bahia

A CGN Brasil Energia inaugurou o complexo eólico Tanque Novo, que está localizado nos municípios de Tanque Novo e Caetité, na região sul da Bahia, e abrange uma área de aproximadamente 30 quilômetros de extensão. O projeto contou com investimentos na ordem de R$ 1,1 bilhão e pretende ampliar a oferta de energia renovável no Brasil. O empreendimento conta com 40 aerogeradores e é o segundo projeto greenfield da CGN no Brasil. O complexo está subdivido em sete parques eólicos, em conjunto, possuem capacidade de geração de 180 MW, podendo abastecer até 430 mil residências com energia limpa. O projeto Tanque Novo é responsável por gerar 720 milhões de KWh de eletricidade anualmente, contribuindo de forma significativa para o suprimento energético. Além disso, também evita a liberação de 650.000 toneladas de emissões de carbono por ano na atmosfera. (CanalEnergia - 30.05.2023) 
Link Externo

Eneva inicia operação de Futura 1 e estreia nas renováveis

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a entrada em operação comercial do complexo solar Futura 1, localizado em Juazeiro, na Bahia. Com capacidade de 837 MWp, o empreendimento representa um marco para a Eneva, que está ingressando no setor de energia renovável após adquirir a Focus Energia. Com investimentos de R$ 3,2 bilhões, o complexo é um dos maiores da América e é capaz de fornecer energia para mais de 1,7 milhão de pessoas. A Eneva pretende expandir sua presença no setor de energias renováveis e busca parcerias estratégicas para projetos adicionais. A construção do parque solar também contribuiu para gerar empregos na região. (CanalEnergia - 29.05.2023)
Link Externo

Biogás dribla custo alto e queda de força no campo

Para fazer frente aos problemas de falta de luz no meio rural, reduzir custos e ajudar a limpar a cadeia de produção animal, crescem no país ações de estímulo para investimentos em biodigestores para geração de energia. m 2021, havia 755 plantas em operação, em 2022 eram 906 e a expectativa é a de que, até 2030, o número salte para 10,2 mil, considerando o amadurecimento em tecnologias e modelos de negócios e o fortalecimento da agenda de descarbonização de transportes. O coordenador de energias renováveis do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), Herlon de Almeida, afirma que a aposta em usinas de biogás é uma boa saída para enfrentar fragilidades das redes de transmissão de luz. E ressalta que ainda são poucos os que percebem a importância da biodigestão, não só para evitar prejuízos com apagões, mas também para tratar os dejetos de animais de modo adequado, sem contaminar solos e rios, e atender exigências de ESG da indústria e de importadores. “A biodigestão se faz com ganhos econômicos. O retorno do investimento acontece antes da quitação dos financiamentos das plantas”, destaca Almeida. (Valor Econômico - 31.05.2023)
Link Externo

Biblioteca Virtual

MIRANDA, Helga de Almeida; ROSENTAL, Rubens. "Mercado de Hidrogênio no Contexto da Economia Circular".

Ver PDF