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IFE
25/05/2023

IFE 5.728

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
25/05/2023

IFE nº 5.728

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.728

Regulação

MME: Consulta pública sobre renovação das distribuidoras de energia

O secretário de energia elétrica do MME, Gentil Nogueira, informou que o órgão lançará “no próximo mês” uma consulta pública para discutir as condições de renovação antecipada dos contratos de concessão das distribuidoras de energia. Durante audiência pública no Senado, ele lembrou que, ao todo, são 20 distribuidoras com contratos a vencer até 2031. “O ministério tem trabalhado arduamente para a definir uma política clara de como essas concessões serão renovadas”, disse Gentil, em apresentação feita na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O técnico do governo afirmou que o ministro “tem colocado de forma enfática” que o processo de renovação valorizará a melhoria da qualidade dos serviços e a utilização de contrapartidas em eficiência energéticas - este último com viés social e também em benefício da concessão. (Valor Econômico - 24.05.2023)
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CCEE e PSR: Estudo sobre formação de preços de energia

Na busca por maior eficiência na formação de preços da energia, a CCEE e a consultoria PSR firmaram um contrato de 30 meses, com o apoio de um conjunto de empresas e especialistas nacionais e internacionais, para desenvolvimento de um Estudo sobre a Formação de Preço de Energia Elétrica de Curto Prazo. A iniciativa integra o Projeto Meta II, estabelecido pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e o MME. O objetivo é apresentar um diagnóstico do atual mecanismo de formação de preço e direcionar os tomadores de decisão sobre as possibilidades de evolução na metodologia de cálculo do preço. “Pretendemos fazer um diagnóstico do atual mecanismo de formação de preço, indicando quais seriam os avanços necessários para aprimorar a eficiência operativa (...). Queremos entender melhor quais seriam as vantagens e desvantagens do modelo por oferta no contexto do setor elétrico brasileiro. Nossa visão é de que esse movimento que estamos fazendo será um marco importante para o mercado, que vai ajudar o Ministério de Minas e Energia (MME) a colocar em prática ações que possam garantir mais segurança e dinamismo para os agentes, investidores e, consequentemente, o consumidor brasileiro”, diz a vice-presidente da CCEE, Talita Porto. (Valor Econômico - 24.05.2023)
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Empresas

Eletrobras: Presidente defende que Brasil continue exportando energia para Argentina e Uruguai

Diante do cenário de fraco crescimento da demanda por energia, excesso de oferta e baixos preços de energia no curto prazo, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., avalia que a manutenção de exportação de energia hidrelétrica para a Argentina pode ser uma alternativa mais adequada para uso racional de energia de hidrelétricas. O executivo avalia que o fortalecimento da integração energética com os países vizinhos por meio de aprimoramentos nos mecanismos de exportação, que permitam sua ampliação e previsibilidade, ampliará os benefícios, sendo importante forma de otimização dos recursos energéticos brasileiros. “A exportação é extremamente positiva na medida em que otimiza o uso de recursos energéticos do Brasil, gerando benefícios para os consumidores e geradores, pela melhora do risco hidrológico e pela receita resultante da exportação de energia, além de contribuir para a segurança energética dos países vizinhos e também gerar arrecadação para estados e municípios no Brasil”, disse Ferreira Jr. (Valor Econômico - 25.05.2023)
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Chesf energiza reator de reserva da subestação de São João do Piauí

Com investimentos na ordem de R$ 2,79 milhões, a subestação de São João do Piauí recebeu a energização da unidade de reator de reserva 500kV, 33,3 MVA, em fase de teste. O empreendimento da Chesf, autorizado através da Resolução Autorizativa ReA Nº 9.706 /2021 da Aneel, tem como prazo para implantação 36 meses, com data limite em 9 de março de 2024. E o equipamento permanecerá energizado até dia 20 de junho, em operação assistida, a fim de monitorar o desempenho e garantir o bom funcionamento da unidade reserva durante toda sua vida útil. (CanalEnergia - 24.05.2023) 
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Cemig paga R$ 781 mi a grupo de 8 fundações

A Cemig Geração e Transmissão pagou R$ 781 milhões a um grupo de oito de fundos de pensão que obteve sentença favorável em uma disputa arbitral envolvendo a estrutura de investimento da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. Considerada a quarta maior hidrelétrica do Brasil, a usina de Santo Antônio tinha um de seus acionistas a Cemig. Representadas pelo escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva, Rodrigues Advogados, as fundações entraram com um processo arbitral em 2020. O caso começou seis anos antes, quando a companhia mineira decidiu ampliar seus investimentos na Usina de Santo Antônio. Para isso, promoveu a formação de dois fundos de investimento em participações cujas cotas foram distribuídas no mercado pelo banco Modal. Como condição para a adesão do grupo de fundações ao investimento na usina, a Cemig concordou em oferecer opções de venda (puts) das cotas com garantia mínima do valor pago pelos fundos de previdência corrigido pelo IPCA mais 7% ao ano. Em 2020, decepcionadas com a performance da Cemig, as fundações exerceram as opções de venda, o que obrigaria a Cemig a comprar as suas participações nos FIPs. A soma da operação - valor pago pelas cotas corrigido por IPCA mais 7% - foi substancialmente maior do que o que as fundações teriam direito se recebessem ações da Usina Santo Antônio. Embora tenha provisionado R$ 654 milhões, a Cemig argumentou que, para não honrar as opções de venda, fatores como o regime hídrico e a Lava-Jato teriam afetaram o valor da usina. Foi proposto o procedimento arbitral na Câmara de Comércio Brasil Canadá, para discutir o valor das opções de venda que foram entregues às fundações em contrapartida pelo investimento no empreendimento. Com o objetivo de evitar uma judicialização da sentença arbitral, as partes concordaram em fazer um acordo no qual a Cemig fez o pagamento de R$ 781 milhões. Assim, a Cemig passou a ser detentora das cotas das fundações. (Broadcast Energia - 23.05.2023) 
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Neoenergia acerta com IFC empréstimo de R$ 800 mi à Elektro

A Neoenergia anunciou a assinatura, nesta terça-feira, de um contrato de financiamento com a International Finance Corporation (IFC) no valor de R$ 800 milhões. O empréstimo, classificado como "Super Green Loan", está vinculado a metas de melhores práticas ambientais, sociais e de governança, como porcentual de mulheres eletricistas na empresa e porcentual de digitalização da rede, que serão medidas em 2027 e, caso atingidas, permitirão uma redução no spread da dívida. O contrato foi assinado pela distribuidora do grupo Elektro Redes, tendo a Neoenergia S.A. como garantidora. O prazo é de até 8 anos, sendo 2 anos de carência para o principal. Os recursos serão destinados a melhorias, expansão e digitalização da rede da concessionária, que atende 2,9 milhões de clientes em 223 municípios do interior e litoral de São Paulo, além de cinco municípios de Mato Grosso do Sul. Segundo a Neoenergia, este é o segundo empréstimo "verde" e vinculado à metas de sustentabilidade concedido pela IFC a uma empresa de distribuição de energia na América Latina. O primeiro, no valor de R$ 550 milhões, foi concedido no ano passado à Neoenergia Coelba, que atende cerca de seis milhões de clientes na Bahia. Segundo ele, a ampliação da digitalização na área de concessão da Neoenergia Elektro será fundamental para permitir maior utilização de fontes renováveis intermitentes, maior velocidade de manutenção (propiciando redução do tempo de inatividade), além de reduzir as emissões fugitivas e as emissões de perdas na rede, e aumentar a resiliência da rede a eventos climáticos extremos. (Broadcast Energia - 23.05.2023)  
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Nordex: Aumento da potência instalada no Brasil

Apesar do desarranjo nas cadeias de suprimento, que estão pressionando o setor de energias renováveis em todo o mundo e as altas taxas de juros no Brasil, a fabricante alemã de aerogeradores Nordex bateu a marca de 3,3 GW de potência produzida no Brasil. O montante equivale a cerca de 1 mil torres eólicas fabricadas no Brasil. Hoje a empresa tem cerca de 1300 empregados diretos atuando em três fábricas, localizadas no Rio Grande do Norte, no Piauí e na Bahia. O que ajuda a explicar o bom momento da companhia é que a expansão do sistema elétrico brasileiro vem se dando por fontes renováveis não hídricas, como as eólicas, que em 2022 injetaram 2,9 GW de capacidade. Para 2023, são esperados mais de 3,1 GW, de acordo com dados da Aneel. O diretor-presidente da companhia, Felipe Ramalho, conta que a empresa está à frente de projetos eólicos em andamento conquistados ao longo dos últimos anos com a Statkraft, Enel Green Power, AES Brasil, Green Investment Group e Hydro Rein, TODA Investimentos, entre outros. A previsão é que os equipamentos sejam implantados entre 2023 e 2024. Ao serem concluídos, elevarão para cerca de 5 GW o total da capacidade instalada pela Nordex no Brasil. (Valor Econômico - 24.05.2023)
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Grupo Nordex atinge a marca de mil torres fabricadas

O Grupo Nordex atingiu a marca de 1.000 torres de concreto fabricadas no Brasil e está fornecendo seus aerogeradores para alguns dos maiores parques eólicos em instalação atualmente no País, com um volume recorde de atividades de montagem e mão-de-obra alocada na operação. A instalação das 1.000 torres, segundo o grupo, representa 3,3 GW de capacidade instalada dos aerogeradores instalados pela Nordex no Brasil, e equivale a 13% da capacidade total de geração eólica no País. Os parques eólicos estão localizados nas regiões de Uibaí e Brotas de Macaúbas, na Bahia, onde a Nordex Brasil está instalando mais de 100 aerogeradores; nas regiões de Lagoa do Barro e Simões, no Piauí, que ganharão cerca de 150 aerogeradores, sendo parte deles para expansão de parques eólicos já existentes, e nas regiões de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte, onde serão instalados outros 145 aerogeradores, elevando a 395 o número de equipamentos instalados nesse Estado. (CanalEnergia - 24.05.2023) 
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Copel GeT é autorizada a fazer reforços e melhorias

A Copel Geração e Transmissão (Copel GeT) foi autorizada a implantar melhorias em instalações de transmissão sob sua responsabilidade. A Costa Oeste Transmissora de Energia, subsidiária integral da Copel GeT, também foi autorizada a implantar reforços na subestação 230 kV Umuarama Sul. Segundo a Copel, as resoluções da Aneel representam um investimento potencial de R$ 204 milhões e um aumento da receita anual permitida na ordem de R$ 32 milhões após a entrada em operação dos equipamentos, os quais tem o prazo de até 36 meses para serem instalados. (CanalEnergia - 24.05.2023) 
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Leilões

MME diz que contratação de térmicas em leilão emergencial em 2021 é desastrosa

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, classificou como "desastrosa" a contratação de usinas térmicas no leilão emergencial, realizado em outubro de 2021 pelo governo federal. Segundo ele, a contratação traz consequências muito graves para os consumidores. Tecnicamente chamado de Procedimento de Contratação Simplificada (PCS), o certame foi autorizado em meio à mais severa escassez hídrica que atingiu o Sistema Nacional Interligado (SIN) em 90 anos. Contudo, a maior parte dos empreendimentos não entrou em operação no prazo acordado no edital. Durante audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, o ministro ressaltou que, pelas condições que foram acertadas, essas térmicas são inflexíveis, ou seja, têm direito a gerar energia e receber mesmo quando há outras opções mais baratas de geração, como hidrelétricas. Segundo ele, consumidores pagam em torno de R$ 300 milhões a R$ 350 milhões por mês em gás natural sem necessidade por conta do certame. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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MME sobre leilão emergencial: temos que negociar térmicas para se tornarem flexíveis

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a defender uma mudança nos contratos firmados no leilão emergencial, realizado em outubro de 2021 por conta da grave escassez hídrica que o País enfrentava à época. O objetivo seria reduzir os custos da geração dessas usinas para a população. Pelo modelo firmado no certame, essas usinas térmicas foram contratadas como inflexíveis - ou seja, os empreendimentos produzem energia o tempo todo e estão ligadas ao sistema nacional, mesmo quando há opções mais baratas de geração disponíveis. O ministro deseja convencer as empresas, com mediação do Tribunal de Contas da União, a aceitarem gerar apenas quando necessário. "Não entro no mérito da contratação em si, porque estávamos naquele momento à beira de um colapso, com claro risco de apagão no Brasil, mas eu contesto de forma clara e vigorosa que não deveríamos ter feito a contratação dessas térmicas de forma inflexível", disse. "Temos que negociar com essas empresas para que se tornem flexíveis. Para, no mínimo, parar de gastar gás." (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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TCU dá aval para primeiro leilão de transmissão de energia deste ano

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval para o edital do primeiro leilão de transmissão deste ano, marcado para 30 de junho. O investimento estimado para execução dos empreendimentos ofertados alcança a cifra de R$ 15,8 bilhões, segundo estimativas da Aneel. Está prevista a implantação de 6.184 km de novas linhas de transmissão e 400 MVA em capacidade de transformação de subestações, abrangendo, em nove lotes, com obras nos Estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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Com juro alto e crédito apertado, transmissoras esperam mais racionalidade em leilão

Com a proximidade do primeiro leilão de transmissão do ano, começam a ficar mais claras as estratégias das empresas para o certame. Apesar da expectativa por grande competitividade, o ambiente macroeconômico de juros mais elevados e cautela na concessão de crédito, bem como as movimentações de diversas companhias de energia para operações de fusões e aquisições (M&A) podem influenciar na agressividade dos lances. Diante dos altos juros e do desafio para obtenção de crédito, os agentes esperam que, ainda que haja competitividade, exista mais "racionalidade" por parte das interessadas ante os certames realizados no ano passado. O leilão de junho de 2022 teve deságio médio de 46%, enquanto o de dezembro obteve desconto médio de 38,2%. "De certa maneira, a gente viu nível de agressividade elevado e talvez com premissas que não se configuraram; talvez [agora] possa ter mais racionalidade”, disse o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Preços de referência para energia curto e longo prazos registram 2º aumento semanal

Os preços de referência para energia apresentaram a segunda alta semanal, tanto no curto quanto no longo prazo, segundo o mais recente levantamento divulgado pela Dcide. O índice da energia convencional de longo prazo, que considera o período de 2024 a 2027, ficou em R$ 91,49 por megawatt-hora MWh, com alta de 7,26% em relação aos R$ 85,30 por MWh calculados na semana anterior. Em um mês, o preço aumentou 2,94%, enquanto em um ano o indicador ainda acumula queda de 48,96%. Já o preço de referência de longo prazo para a energia incentivada, proveniente de usinas eólicas, solares, a biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) com desconto de 50% na tarifa fio, chegou a R$ 118,63 por MWh nesta semana, alta de 5,93% frente aos R$ 111,99 por MWh da semana anterior. Com isso, a alta mensal é de 2,28%, enquanto na comparação com o mesmo período do ano passado o indicador atual está 45,32% mais baixo. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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CCEE: PLD médio diário continua no patamar mínimo regulatório em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se em R$ 69,04 por MWh, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), para esta quarta-feira. Já são mais de oito meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O valor praticado não oscila ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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ONS: Carga de energia no País cai 0,9% em abril, a 69.998 megawatts médios

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) em abril foi de 69.998 MWm, o que corresponde a uma queda de 0,9% na comparação com o verificado no mesmo mês de 2022. Com isso, em 12 meses a carga acumula redução de 0,3%, frente ao período anterior. Os dados são do Boletim de Carga Mensal do ONS. O operador aponta que o desempenho foi influenciado por temperaturas baixas, em especial nas capitais do Sudeste/Centro-Oeste e do Sul, e pela atividade econômica ainda reduzida em segmentos como bens de consumo e indústria. Na análise por subsistemas, fica claro que a queda foi puxada pelo submercado Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, que registrou um recuo de 3,9%, para 40.054 MWm. As demais regiões registraram crescimento: Norte teve alta de 16%, para 6.812 Mwm; Nordeste avançou 0,5%, para 11.543 MWm, e o Sul anotou leve expansão, de 0,2%, para 11.588 Mwmédios. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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CCEE: Consumo de energia fica estagnado em abril

O consumo de energia elétrica, um dos principais indicadores do crescimento do PIB, ficou estagnado, segundo dados da CCEE. Depois de dois meses consecutivos de avanço, o país encerrou abril com estabilidade no consumo em relação ao mesmo período de 2022 – demanda de 65.265 MWm. Desse total, 24.214 MWm foram utilizados pelo mercado livre, que fornece eletricidade para a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo. O volume representou um leve aumento de 0,4% frente a igual período do ano passado. O restante, 41.051 megawatts médios, foi direcionado ao mercado regulado, no qual estão as residências e pequenos comércios, segmento que teve queda de 0,2% no comparativo anual. Na avaliação dos 15 setores da economia monitorados pela Câmara de Comercialização, quase todos eles registraram consumo menor, exceto empresas do ramo metalúrgico – que estão de olho na retomada da economia chinesa –, da indústria alimentícia, impulsionada pelas exportações, e do comércio, que foi beneficiado pelo baixo avanço da inflação. (Valor Econômico - 24.05.2023)
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CCEE: Depois de dois meses de alta, Brasil registra estabilidade no consumo de energia em abril

O consumo de energia elétrica no Brasil permaneceu estável em abril, com demanda de 65.265 MWm, praticamente estável em relação aos 56.256 MWm anotados no mesmo mês de 2022, segundo o Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE. A instituição destacou que o comportamento foi observado depois de dois meses consecutivos de avanço. No mesmo mês houve também a exportação de 1.591 MW médios, que se considerados levam a um aumento de 2,5%. Do montante total consumido no País, 24.214 MWm foram consumidor no Ambiente de Comercialização Livre (ACL), que fornece eletricidade para a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo. O volume corresponde a um ligeiro aumento de 0,4% na comparação com abril do ano passado. Os demais 41.051 MWm foram consumidos por consumidores atendidos pelas distribuidoras, no Ambiente de Comercialização Regulada (ACR), no qual estão as residências e pequenos comércios. Este segmento que teve queda de 0,2% no comparativo anual. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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Geradoras defendem exportação de energia hídrica

As chuvas do começo do ano impulsionaram a exportação de energia excedente das hidrelétricas brasileiras para a Argentina e para o Uruguai. Além de contribuir para a segurança energética dos países vizinhos, o Brasil conseguiu trazer divisas que ajudam na modicidade tarifária. Agora as principais empresas geradoras querem que o país mantenha, pelo resto do ano, a exportação de energia. A avaliação é que as águas do verão no Brasil podem salvar o inverno argentino e resolver a crise hídrica uruguaia sem comprometer a segurança energética nacional, já que o cenário interno é de baixa demanda, sobreoferta de energia e a falta de reservatórios para armazenamento. O CEO da Copel, Daniel Slaviero, considera inadmissível o desperdício de recursos naturais. Segundo o executivo, a perspectiva de reservatórios cheios continua pelos próximos 18 a 24 meses e a exportação ao longo do ano refletiria em melhora do risco hidrológico e em receita. “Em última instância, isso diminui tarifa, reduz o custo do sistema para o consumidor brasileiro e reforça o papel do Brasil de liderança regional". Para o CEO da Engie, Eduardo Sattamini, o envio de energia aos países que fazem fronteira seria a solução para reduzir o excesso de oferta que está pressionando os preços para baixo. As projeções do ONS é que os reservatórios vão encerrar maio acima de 80%, o maior volume desde o início da série histórica iniciada em 2000. (Valor Econômico - 25.05.2023)
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Mobilidade Elétrica

Lei de incentivo aos veículos elétricos no Brasil avança no Senado

Enquanto aguarda por uma regulamentação mais adequada e incentivos para a transição energética na indústria automotiva, o Brasil tem propostas em andamento no Congresso. Entre elas, está o projeto de lei que incentiva a pesquisa e o desenvolvimento ligados aos veículos elétricos no país. Conforme anúncio oficial, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou recentemente o projeto de lei 6.020/2019, de autoria da senadora Leila Barros (PDT/DF), que cria uma política de incentivo tributário à pesquisa de desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil. Em linhas gerais, o projeto determina que as empresas beneficiadas por renúncias fiscais no Rota 2030 deverão aplicar 1,5% da redução de impostos em pesquisas sobre o desenvolvimento da tecnologia voltada para a mobilidade elétrica. De acordo com o texto, nos primeiros dez anos de vigência da política, a cota de 1,5% dos benefícios tributários deve ser investida em instituições públicas de pesquisa, ou em pesquisas por elas supervisionadas. (Inside EVs - 24.05.2023) 
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Volkswagen apresenta seu primeiro ônibus elétrico e-Volksbus no Brasil

A Volkswagen Caminhões e Ônibus começou a testar no Brasil seu primeiro protótipo de ônibus elétrico, que foi apresentado nesta semana. O objetivo da montadora é aproveitar a sua expertise no desenvolvimento e produção em larga escala de veículos pesados aplicados à mobilidade elétrica. Nesta primeira fase de testes, o protótipo de ônibus elétrico urbano e-Volksbus irá circular no campo de provas do centro mundial de pesquisas da VWCO em Resende, no interior do Rio de Janeiro, e também por vias de cidades da região. Desenvolvido pela equipe de engenharia brasileira para o mercado nacional, o ônibus elétrico da Volkswagen possui carroceria Caio e configuração padron, dentro dos padrões da SPTrans (o piso pode ser alto ou baixo). O veículo elétrico possui 350 km de autonomia, graças a uma bateria com 12 packs. Foi relatado que há várias empresas interessados no Volksbus elétrico, que estão avaliando seus custos de operação. A Volkswagen Caminhões e Ônibus também busca parcerias com o poder público para subsidiar os custos, ressaltando que o valor final pode chegar a R$ 2 milhões. (Inside EVs - 24.05.2023) 
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Stellantis: Novo ciclo de investimentos no Brasil focado em veículos híbridos

Enquanto o governo federal preparava os últimos detalhes do novo programa do carro popular, o presidente da Stellantis na América do Sul, Antonio Filosa, reuniu-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para conferir com o ministro a disposição do governo para aceitar condições que a companhia estabelece para continuar a investir pesado no Brasil. As duas principais são a manutenção de incentivos no Nordeste, onde fica uma das maiores fábricas do grupo, e estímulo para desenvolver e produzir, no país, carros híbridos movidos a etanol. A Stellantis pretende produzir carros híbridos no país, tendo o etanol como principal fonte de energia. Para argumentar sua posição, Filosa levou para o gabinete de Haddad uma apresentação dos resultados de testes com carros comparando a emissão de CO2 a partir de várias fontes de energia. Nos testes, o carro abastecido com etanol emitiu menos dióxido de carbono que o elétrico com simulação de uso de energia gerada na Europa. Tanto a questão dos incentivos para produzir veículos no Nordeste quanto o apoio governamental para produção de carros híbridos a etanol desembocam num único objetivo: garantir que o Brasil será um ambiente favorável à estratégia da companhia. (Valor Econômico - 25.05.2023)
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Energias Renováveis

Echoenergia: Investimento em usinas solares próprias

A plataforma de geração e comercialização de energia renovável do grupo Equatorial, a Echoenergia, está construindo seus primeiros complexos de energia solar. A companhia já tem experiência em geração de energia eólica e agora aposta na ampliação do acesso a clientes de média e alta tensão para expandir os negócios. Os dois parques em desenvolvimento, um no Piauí e outro na Bahia, vão somar 574 MW de capacidade instalada, com possibilidade de atender a necessidade energética de mais de 860 mil residências. A expectativa do início das operações é para 2024. A Echoenergia, comprada pela Equatorial em março do ano passado por R$ 7 bilhões, já tem 1,2 GW de capacidade em eólicas. “Esse é o maior projeto da Echoenergia”, afirma Tinn Amado, diretor-presidente da companhia, que contou que o investimento nas novas construções foi da ordem de bilhões, e a expectativa é de um retorno na mesma magnitude. (Valor Econômico - 24.05.2023)
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Raízen Power tem 1 GW em projetos de GD com outorgas para sua expansão

A Raízen Power, subsidiária da Raizen para energia elétrica lançada no início deste mês, já contabiliza interesse de cerca de 1.200 consumidores de baixa tensão para seu aplicativo que comercializa energia elétrica. Em uma semana foram fechados 400 contratos e ainda há cerca de 800 que estão esperando. Esse movimento ocorreu em apenas uma semana e essa performance traz otimismo à empresa que já possui um portfolio de projetos com pedidos de outorgas em Geração Distribuída que somam 1 GW enquadrados na regras da lei 14.300, que mantém os benefícios até 2045. Esse caminho reforça a visão da companhia de que a expansão está nos médios e pequenos consumidores em termos gerais, com a abertura do mercado livre de energia para alta tensão e o avanço da geração distribuída enquanto a abertura do mercado de baixa tensão não acontece. (CanalEnergia - 25.05.2023) 
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Gás e Termelétricas

MME: questão dos gasodutos é uma clássica falha de mercado que exige atuação do Estado

O secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, afirmou que a questão da expansão de malha de gasodutos é uma "clássica falha de mercado que exige atuação do Estado". Ele afirmou que as empresas do setor não têm avançado na questão e não possuem políticas para aumentar a oferta de gás natural, o que motivou o governo federal a atuar nesse sentido. Entre as medidas já anunciadas está a pretensão de enviar uma medida provisória (MP) ou projeto de lei para tratar da permuta de óleo por gás natural nos contratos da União. O secretário destacou ainda a necessidade de repor oferta de gás natural da Bolívia, que está em declínio de produção. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

MME: "ninguém aqui é contra abertura de mercado livre"

O secretário Nacional de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Gentil Nogueira de Sá, afirmou que ninguém é contrário à abertura do mercado livre de energia para que todos os consumidores possam escolher seu fornecedor de energia, mas disse que a Pasta não quer fazer a mudança nas regras sem olhar às consequências para os consumidores que irão permanecer no mercado regulado, no qual o atendimento é feito pelas distribuidoras. Hoje, no Brasil, apenas grandes consumidores, como as indústrias, têm o direito de escolher de quem comprar energia. No mercado regulado, as tarifas são estabelecidas pela Aneel e acabam sendo mais caras. "Ninguém aqui é contra a abertura do mercado [livre]. Acho que abertura de mercado é algo que tem que ser estudado e feito”, declarou. Ele citou uma lei de 1998, que afirma que a migração para o mercado livre tem que observar o custo dos consumidores remanescentes. "É isso que a gente quer fazer daqui em diante , e não fazer abertura sem olhar qualquer consequência para quem fica no mercado regulado", completou. (Broadcast Energia - 24.05.2023) 
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Raízen: Crescimento no mercado livre

A Raízen Power, divisão recém lançada pela Raízen que consolida suas operações em geração, comercialização e serviços de energia, pretende avançar no mercado livre e chegar diretamente nos consumidores finais, sejam grandes e pequenas empresas, sejam consumidores residenciais. Em um ramo ainda pulverizado, a meta da companhia é alcançar 10% de participação de mercado. A estratégia, revelada no Raízen Day, tem como pano de fundo o vencimento de diversos contratos da companhia no mercado regulado no passado, que devem deixar sem garantias a energia gerada em suas usinas de cana a partir do bagaço da planta. “Veio por uma necessidade”, admite Ricardo Mussa, CEO da companhia, à imprensa. No mercado B2C, a companhia já começa a dar seus primeiros passos. Na semana passada, o negócio começou a oferecer aos consumidores residenciais a possibilidade de contratarem energia de fonte solar através de um aplicativo com tarifa reduzida. O serviço está à disposição por enquanto aos clientes da região da Cemig e da CPFL Paulista. Um piloto testado pela companhia com seus próprios funcionários já conseguiu, em uma semana, acertar 400 contratos residenciais e ter mais 800 interessados. (Valor Econômico - 25.05.2023)
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Raízen avalia ações depois de término de contratos no ACR

A Raízen pode estar próxima de uma importante mudança em um dos pilares de seu modelo de negócio com o final dos contratos de venda de energia a biomassa que comercializou em leilões para o mercado regulado. A empresa está se preparando para quando a capacidade de geração ficar descontratada e assim comercializar esse volume no mercado livre por meio da sua subsidiária lançada este mês, a Raízen Power. Outro caminho que ainda pode estar próximo de ser seguido pela empresa é a da eletrificação de suas operações como forma de gerar mais caixa. E essa ação está relacionada com a expansão mais ampla do Etanol de segunda geração (E2G). Acontece que esse combustível concorre com a energia elétrica pela biomassa resultante da produção do Etanol e de Açúcar. Se a empresa recorrer a outras fontes de energia que já estão no grid, deixaria de consumir a biomassa em suas unidades e esses resíduos seriam utilizados para o novo combustível. A empresa explicou que no ano safra, a redução na disponibilidade de biomassa impactou a geração de bioenergia e o volume de vendas de energia elétrica própria. O grande destaque foi o aumento de 81% no volume gerado de solar e outras fontes através da geração distribuída. Inclusive, o investimento em parceiras com outros geradores e projetos próprios também poderia ser um caminho para esse processo de eletrificação das operações. Uma das formas que a empresa poderia ampliar sua capacidade de geração está na atração de sócios estratégicos como já vem ocorrendo na divisão de Power. Em energia essa solução pode ser viável, pois o setor está, segundo suas palavras, em ebulição e com gente interessada, porque a Raízen tem a base de clientes. Contudo, para a Raízen, a geração de valor não está na produção de energia e sim na sua comercialização e relacionamento com o cliente. Mas não dá um número de qual deverá ser a participação da divisão nos negócios da companhia porque todas as outras áreas continuam a crescer. (CanalEnergia - 24.05.2023) 
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