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IFE
22/05/2023

IFE 5.725

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
22/05/2023

IFE nº 5.725

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.725

Regulação

GESEL: Disputa pela Coelce evidencia interesse do mercado no segmento de energia no Brasil, afirma Nivalde de Castro

A venda da distribuidora Enel Ceará (antiga Coelce) pela italiana Enel avançou e a disputa já estaria entre a CPFL, que mandatou o Santander como assessor financeiro, e a Equatorial, que está com o Itaú BBA, no processo. O negócio, estimado para chegar em até R$ 8 bilhões, tem feito os interessados pensarem em uma engenharia financeira para ter fôlego de fechar a aquisição. O processo, segundo fontes, tem sido competitivo e dois outros players chegaram a participar, mas não devem avançar, deixando a disputa entre CPFL e Equatorial. A Enel colocou a Coelce à venda em 2022, seguindo sua linha de sair de mercados não estratégicos, focar em grandes cidades e reduzir a dívida líquida para investir em energias renováveis, fato que gerou uma corrida por quem vai arrematar o ativo. No Brasil, a companhia italiana também colocou à venda ativos de renováveis. Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), Nivalde de Castro, a concorrência evidencia a liquidez e interesse do mercado no segmento de energia no Brasil. “A disputa demonstra o interesse do mercado nos ativos do setor elétrico brasileiro mesmo em um contexto em que não estão definidas as regras de renovação de concessão”, avalia Castro. (Valor Econômico - 19.05.2023)
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Abraceel: Governo tem chance de redesenhar setor elétrico

O consumidor médio de energia pode ter uma perspectiva real de economia nas contas de luz e o governo pode promover a justiça social desejada, caso realize a renovação das concessões de forma combinada com a abertura do mercado de energia para todos. A conclusão é de estudo realizado pela Abraceel. A entidade avalia que há uma oportunidade única de promover ganhos aos consumidores e redesenhar o segmento de energia elétrica com a abertura total do mercado em paralelo à renovação dos contratos das distribuidoras. Há uma relação direta entre os temas, avalia a entidade. Para a Abraceel, a regulação sempre privilegiou diversos segmentos da cadeia de produção do setor elétrico e o momento em que o setor discute as condições para renovar as concessões é ideal para inverter essa lógica. Atualmente, apenas as grandes empresas consumidoras podem migrar para o mercado livre para se beneficiar da economia de energia, enquanto consumidores residenciais de maior poder aquisitivo têm liberdade para gerar sua própria energia, com aquisição de centrais de micro e minigeração. “Não podemos pensar que, no Brasil, o mais pobre é apenas o cidadão atendido pela tarifa social. Hoje, nós temos um Brasil esquecido gigante, com quase 73 milhões de consumidores, sendo pelo menos metade disso das classes C e D”, afirmou o presidente-executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira. (Valor Econõmico - 22.05.2023)
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Transição Energética

Lula cobra promessa de países ricos para combater mudança climática

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, insistiu que os países ricos cumpram a promessa de disponibilizar US$ 100 bilhões por ano em ações para conter as mudanças climáticas, como ficou acordado no COP de Copenhague em 2009. "De nada adianta os países e regiões ricos avançarem na implementação de planos sofisticados de transição se o resto do mundo ficar para trás ou, pior ainda, for prejudicado pelo processo", disse Lula durante a sessão "Esforços compartilhados em prol de um planeta sustentável", realizada na tarde de sábado em Hiroshima, no Japão, onde acontece o encontro de Cúpula do G7. Ele afirmou que quando o grupo dos países ricos foi criado em 1975, o mundo vivia uma crise global em torno do petróleo e que agora, passado quase meio século, o mundo ainda depende do combustível fóssil. "As evidências confirmam que o ritmo atual das emissões nos levará a uma crise climática sem precedentes. Estamos próximos de um ponto irreversível", alertou em seu discurso. (Valor Econômico - 19.05.2023)
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Brasil quer metodologia própria para regular mercado de carbono

O governo federal quer criar uma metodologia própria para a regulação do mercado de carbono no país. A proposta deverá gerar oportunidades para mecanismos de captura e estocagem do gás carbônico equivalente, além de estabelecer o modelo de mitigação das emissões. A principal novidade — e que poderia impulsionar projetos que já estão em desenvolvimento no setor de etanol e energia — é a criação desse mercado baseado na captura e sequestro de carbono (CSS, na sigla em inglês). Um novo arcabouço legal para o assunto está em discussão internamente em um grupo liderado pelo MDIC com a participação do setor privado interessado e um comitê de cientistas. Uma proposta de lei deve ser encaminhada ao Congresso Nacional no segundo semestre deste ano. Outras três já tramitam no parlamento. O governo estima que o mercado de carbono regulado deve gerar até R$ 120 bilhões até 2030. (Valor Econômico - 21.05.2023)
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Brasil aposta em ser líder da indústria verde e atrair recursos privados

De volta à cena internacional e à agenda ambiental, o Brasil quer ser parte ativa dos debates sobre sustentabilidade e reconversão do modo produtivo mundial, afirmou a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito. “A resposta climática passa necessariamente pela economia. Não se pode ter um modelo que seja de fato sustentável numa economia de baixo carbono sem que as economias em desenvolvimento sejam parte integral e possam se apoderar de parte da riqueza. O Brasil tem de ser um dos líderes na nova indústria verde”, disse Rosito. O plano de transição ecológica vai ajudar a organizar a resposta do Brasil a uma expectativa do mundo em relação ao que o país pode propor como solução para o tema. Ela não detalhou os eixos, mas citou como exemplos: energia, indústria e sustentabilidade. O trabalho é feito em coordenação com outros ministérios e, da parte da Fazenda, envolve questões como impostos e subsídios. (Valor Econômico - 22.05.2023)
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São Paulo começa a estruturar plano estadual de energia

O Governo de SP, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), começou a estruturar o plano estadual de energia 2050, com diretrizes para o incentivo a projetos de transição energética e à redução de emissões de gases de efeito estufa no Estado. A expectativa é que o PEE seja concluído até o fim do ano e já foram identificados, pela InvestSP, 21 projetos em andamento, que somam investimentos privados de R$ 16,8 bilhões. Dos 21 cerca de 14 são na área de energia, três no setor automotivo e de máquinas e equipamentos, dois em tratamento de resíduos, um em mineração, metalurgia e metalmecânica e um focado em comércio e serviços. Ao todo, os empreendimentos têm potencial de fomentar 4.519 empregos diretos. São Paulo sai em vantagem dado seu contexto estrutural, com 58,5% da matriz energética renovável, superando as marcas do país, 47,7%, e do mundo – apenas 14,1%, segundos dados dos balanços energético nacional e do Estado de SP, ambos de 2022. Com uma economia pujante, São Paulo responde por mais de 30% do produto interno bruto e ocupa posição de destaque no setor de energia no país. Hoje, o estado é um grande consumidor de energia elétrica e também o maior produtor de etanol e ocupa o primeiro lugar em termos de potência instalada de geração distribuída de energia solar fotovoltaica. (CanalEnergia - 19.05.2023)
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IEA no centro das discussões dos líderes mundiais sobre energia e clima na Cúpula do G7

O Diretor Executivo da IEA, Fatih Birol, dirigiu-se aos líderes reunidos para a Cúpula do G7 neste fim de semana em Hiroshima, Japão, destacando o rápido progresso global que está ocorrendo na implantação de energia limpa - bem como a necessidade de tomar medidas para garantir que o caminho para emissões líquidas zero é o mais rápido e seguro possível. A Cúpula foi presidida pelo primeiro-ministro japonês Fumio Kishida sob a presidência japonesa do G7 em 2023 e contou com a presença de líderes dos membros do G7, bem como da Austrália; Brasil; Comores, atual Presidente da União Africana; as Ilhas Cook, atual presidente do Fórum das Ilhas do Pacífico; Coréia; Índia, atual presidente do G20; Indonésia, atual presidente da ASEAN; e Vietnã. O presidente Volodymyr Zelensky da Ucrânia também participou de uma sessão especial no domingo. (EE Online – 22.05.2023)
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No G-7, EUA anunciam novas sanções contra a Rússia por guerra na Ucrânia

Os Estados Unidos impuseram nesta sexta-feira, 19 (noite de quinta-feira, 18, no Brasil) novas sanções contra a Rússia, como parte de um esforço conjunto dos países do G-7 de ampliar a pressão contra Moscou em virtude da guerra na Ucrânia. O anúncio americano foi feito antes do início da cúpula do Grupo dos 7, que conta com a presença do Brasil. O objetivo da medida, segundo a Casa Branca, é restringir significativamente o acesso da Rússia aos produtos necessários para suas capacidades de combate Todos os Estados-membros do G-7, cujos líderes se reúnem em Hiroshima, no Japão, estão preparando novas medidas, e os Estados Unidos estão contribuindo com um pacote consistente de sanções que tornarão ainda mais difícil para a Rússia alimentar sua máquina de guerra, segundo uma fonte da Casa Branca. (O Estadão - 20.05.2023)
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Masdar desenvolverá energia renovável de 2 GW e armazenamento de bateria de 500 MWh com o governo do Uzbequistão

A Masdar, desenvolvedora estatal de energia renovável dos Emirados Árabes Unidos, assinou um acordo de desenvolvimento conjunto (JDA) com o governo do Uzbequistão para desenvolver mais de 2 GW de projetos solares e eólicos O acordo faz parte do esforço da Masdar para aumentar sua presença no Uzbequistão. Além dos projetos eólicos e solares, o acordo incluiu 500MWh de armazenamento de energia em baterias em vários locais no país da Ásia Central. A Masdar, desenvolvedora estatal de energia renovável dos Emirados Árabes Unidos, assinou um acordo de desenvolvimento conjunto (JDA) com o governo do Uzbequistão para desenvolver mais de 2 GW de projetos solares e eólicos. O acordo faz parte do esforço da Masdar para aumentar sua presença no Uzbequistão. Além dos projetos eólicos e solares, o acordo incluiu 500MWh de armazenamento de energia em baterias em vários locais no país da Ásia Central. De acordo com Masdar, o Uzbequistão planeja atingir 7 GW de capacidade solar e 5 GW de capacidade eólica até o final da década, o equivalente a 25% de sua matriz energética. (Energy Storage – 22.05.2023)
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Empresas

Light: MP pede suspensão de decisão que deferiu recuperação judicial

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Massas Falidas, protocolou na segunda-feira (15) recurso (agravo de instrumento) no qual questiona a decisão que aceitou o pedido de recuperação judicial da holding da Light e estendeu a proteção contra credores às concessionárias Light Serviços de Eletricidade e Light Energia. O Ministério Público requer a concessão imediata de liminar para suspensão da decisão. No Brasil, concessionárias de serviços públicos de energia elétrica não podem requerer recuperação judicial e extrajudicial, por força da Lei nº 12.767, de 2012. No documento, o MP-RJ destaca que as duas concessionárias de energia incluídas na recuperação judicial “não integram o polo ativo da recuperação judicial”, e por isto “não poderão sofrer falência nas hipóteses de convolação [mudança] da recuperação em quebra previstas na lei de regência”. Na visão do Ministério Público, as concessionárias da Light “obterão os bônus da lei sem qualquer ônus; alcançarão benefícios sem nenhuma responsabilidade, uma vez que somente a holding não operacional do Grupo [...] é que poderá ir à quebra, eis que apenas ela figura singularmente como recuperanda no processo”. (Valor Econômico - 18.05.2023)
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CGT Eletrosul investe R$ 38 mi no Paraná

A linha de transmissão, de 230 kV, Cascavel Oeste – Guaíra, no Paraná, teve sua alteração de tensão concluída e, a partir de agora, passará a operar em 525 kV. Os investimentos realizados pela CGT Eletrosul foram de aproximadamente R$ 38 milhões. O empreendimento foi finalizado em conformidade com o prazo estabelecido pela Resolução Autorizativa Aneel nº 8.795/2020, que definia o dia 08 de maio de 2023, como o prazo final para a conclusão dos serviços. A CGT Eletrosul destacou que foram implantados dois novos módulos de entrada de linha de 525 kV, no arranjo disjuntor e meio, sendo um deles, na Subestação Cascavel Oeste (Copel GT) e o outro na Subestação Guaíra (pátio de 525 kV da AIE Ivaí). Em ambos os empreendimentos foi necessário a complementação do módulo geral de infraestrutura, com a construção de novas casas de controle para atender aos ativos da CGT Eletrosul. A adaptação da LT Cascavel Oeste – Guaíra exigiu um novo reencabeçamento nos pátios de 525 kV, com novos trechos de linha na chegada das subestações Cascavel Oeste e Guaíra, com a adição de 1 km e 800 m, respectivamente. Também, para adaptar a LT a operar em 525 kV, foi realizada a substituição de 18 km de cabos para-raios. Em comunicado, a companhia informou que participaram do comissionamento, os Departamentos de Engenharia do Sistema, de Manutenção e Apoio à Operação, de Automação, Proteção e Telemática, e de Operação, além de empresas contratadas, presentes desde o início das obras, em setembro 2022. (CanalEnergia - 19.05.2023) 
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TSEA Energia deverá investir mais de R$ 50 mi em tecnologia de inovação

Até o final de 2025, a TSEA Energia prevê mais de R$ 50 milhões em investimentos em novas tecnologias e estrutura de inovação. Uma das iniciativas em fase de implantação é a Sala de Inovação, que até 2024 vai trazer um espaço de aceleração de ideias, criado a partir das necessidades da companhia e das novas demandas de mercado. De acordo com a gerente de Excelência Operacional, Adelízia Oliveira, a intenção é desenvolver tecnologias e inovações, como IoT e machine learning, e, a partir de indicadores e dados gerados em cada área da empresa, identificar pontos de melhoria e desenvolver projetos relevantes e estratégicos. Em maio de 2022, a TSEA Energia criou o Programa Transformação buscando fomentar a cultura da inovação na empresa. Por meio de uma plataforma digital, os colaboradores podem registrar ideias e soluções, posteriormente avaliadas quanto à sua viabilidade, relevância, diferencial no processo produtivo e ou de mercado. Trata-se de um incentivo para que cada colaborador se torne um agente da inovação. Ainda segundo a gerente da TSEA, o programa foi criado com o objetivo de identificar soluções para a área de Engenharia de Processos. Devido a seu potencial, foi ampliado para toda a empresa. Já foram implementadas 11 ideias em diferentes áreas e 72 estão em fase de análise. A empresa participa ainda do hub de inovação Fiemg Lab 4.0, e da Imersão na Indústria da Fiemg e mantém programas de aprendizado e capacitação por meio de parceria com o Senai, integrando o conhecimento técnico ao seu ecossistema de inovação. (CanalEnergia - 19.05.2023) 
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Chesf recebe rotor para UHE Paulo Afonso IV

A Chesf recebeu, no final de abril, o primeiro de seis novos rotores de turbina que serão usados na substituição de máquinas da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso IV. Os novos rotores, feitos de aço inox e com melhorias no perfil hidráulico, são fornecidos pela Voith, em um contrato de modernização da usina, cujos investimentos ultrapassam a ordem de R$ 378 milhões. A companhia destacou que esses rotores são girados pelas águas do rio São Francisco e, ligados ao gerador de energia, fazem a geração de energia elétrica da usina. Pesando cerca de 125 toneladas, o transporte do equipamento requer cuidados especiais. São dois meses de viagem por terra para deslocar o rotor, que segue do ponto de origem (fábrica da Voith em São Paulo) ao ponto de destino (hidrelétrica Paulo Afonso IV). O material ainda é escoltado por batedores, com um planejamento prévio articulado junto às prefeituras pelo caminho, pois o transporte não pode ser feito a qualquer horário, e necessita de bloqueio de ruas e trechos de estradas por uma questão de segurança. (CanalEnergia - 19.05.2023) 
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Justiça condena Coelba por construção de LT em terra indígena

O Ministério Público Federal obteve sentença condenando a Neoenergia Coelba (BA) pela construção de uma linha de transmissão no Território Indígena Tuxá, localizado no município de Banzaê, na Bahia. A sentença determinou que a distribuidora pague indenização à Comunidade Tuxá, equivalente ao dobro do valor da terra por onde passa a LT que atravessa a terra indígena. Além disso, a empresa foi condenada a pagar R$ 1 milhão por danos morais coletivos causados aos indígenas. A Justiça Federal também proibiu a Coelba e seus funcionários de entrarem no território sem prévia comunicação à Funai e aos próprios indígenas, exceto em situações de extrema urgência. O descumprimento acarretará multa diária no valor de 10 salários-mínimos por dia de invasão. Na sentença, a Justiça reconheceu que a instalação da LT traz sérias consequências de ordem econômica não só no valor do imóvel, mas também na produtividade e nos rendimentos originados das atividades desenvolvidas no local. Além dos danos materiais, também foram considerados os danos morais decorrentes da tensão gerada na comunidade em razão do temor constante de acidentes elétricos e da retirada da defesa natural do território, provocando o receio de invasões pelo corredor devastado para a instalação da linha. O MPF também apontou à Justiça a crença da Comunidade Tuxá de que os Encantados habitam a mata de jurema, onde está localizada a LT na Fazenda Sítio. Os indígenas temiam que a supressão da vegetação local afugentasse essas entidades. A decisão judicial também considerou esse ponto para condenar a Coelba ao pagamento de indenização por danos morais coletivos. A comunidade indígena Tuxá de Banzaê, oriunda da etnia Tuxá da cidade de Rodelas (BA), foi obrigada a deixar sua terra tradicional na década de 1980 devido à construção da UHE Itaparica pela Chesf. Seu território foi inundado, levando à fragmentação da comunidade em sete grupos distintos. Desde 2008, a comunidade Tuxá foi reassentada na Fazenda Sítio, que abrange área de 409 hectares e foi adquirida pela Funai com recursos da Chesf, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta estabelecido em ação judicial. Em nota, a Neoenergia diz respeitar a decisão dada em primeira instância pela Justiça e que o departamento jurídico está analisando o conteúdo da sentença e ingressará com recurso no momento oportuno. (CanalEnergia - 19.05.2023) 
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Leilões

Aneel fará workshop sobre o primeiro leilão de transmissão do ano

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu na última quarta-feira, 18, um workshop de esclarecimentos sobre o primeiro leilão de transmissão deste ano, previsto para 30 de junho, na B3, em São Paulo. O evento apresentou os aspectos técnicos e tirou dúvidas dos interessados, com a transmissão pelo canal da Aneel no YouTube. O certame ofertará ao mercado nove lotes com o total de 6.184 quilômetros (km) de novas linhas de transmissão e seccionamentos e 400 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação de subestações. A estimativa é que os investimentos nos projetos somem R$ 15,8 bilhões. (Broadcast Energia - 18.05.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no valor mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para esta sexta-feira. Já são oito meses no patamar mínimo que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 19.05.2023) 
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ONS: CMO para a semana de 20 a 26 de maio permanece zerado

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) manteve zerado para todos os submercados o Custo Marginal da Operação (CMO) válido para o período entre 20 e 26 de maio. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia - 19.05.2023) 
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ONS reduz previsão de afluências e passa a prever volumes abaixo da média em todo País

O ONS reduziu a previsão de afluências para o mês de maio na maior parte do País, de acordo com o mais recente informe do Programa Mensal de Operação (PMO). Com a revisão, a instituição passou a considerar que todo o País registrará Energia Natural Afluente (ENA) abaixo da média histórica para o período. Destaque para o Norte, onde a redução na ENA prevista foi de 1.414 MWm, ou de 7 pontos porcentuais. Com isso, em vez de afluências acima da média mensal, em 105% da média de longo termo (MLT), o Operador passou a esperar 98% da MLT. A ENA prevista para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, considerada a caixa d'água do setor elétrico, passou a ser de 36.610 MWm, ou 92% da MLT. No subsistema Sul, houve uma redução de 879 MWm, ou 11 pontos porcentuais, na ENA de maio, que passou a ser de 5.217 Mwm, ou 61% da MLT. Por fim, no Nordeste houve uma elevação na projeção de ENA, de 295 MWm, ou 5 pontos porcentuais, para 56% da MLT. (Broadcast Energia - 19.05.2023)  
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ONS reduz previsão de carga do SIN, que deve terminar maio em 71.492 MW médios, alta de 2,7%

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar maio em 71.492 MWm, um aumento de 2,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o ONS no mais recente informe do Programa Mensal da Operação (PMO). A estimativa é inferior à divulgada na semana passada, quando o operador projetava 71.880 MWm, alta de 3,3%. No documento, o Operador comenta que as temperaturas observadas durante a última semana em algumas capitais do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, ficaram mais amenas em relação às temperaturas previstas e utilizadas como premissas para a elaboração das previsões do período. O Sudeste/Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 70% da carga de energia do País, a expectativa é de aumento de 0,6% para 40.194 MW med, enquanto no Sul a projeção é de elevação de 0,9%, a 12.087 MW med. No submercado Nordeste a previsão é de alta de 5,0% em relação a maio do ano passado, para 12.050 MW med, e no Norte a estimativa é de elevação de 16,1% a 7.158 MW med. (Broadcast Energia - 19.05.2023) 
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Região Sul opera com 84,1% do nível dos reservatórios

O submercado do Sul apresentou queda de 0,4 ponto percentual e estava operando com 84,1% da capacidade, na última quinta-feira, 18 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 17.216 MW mês e ENA é de 3.644 MW med, equivalente a 67% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e está em 86,1%. A energia armazenada mostra 176.270 MW mês e a ENA é de 33.245 MW med, valor que corresponde a 80% da MLT. Os reservatórios do Norte também contaram com níveis estáveis e operam com 98,6% da capacidade. A energia armazenada marca 15.091 MW mês e ENA é de 18.294 MW med, equivalente a 73% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste teve níveis estáveis e opera com 90,4% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.705 MW mês e a energia natural afluente computa 4.394 MW med, correspondendo a 62% da MLT. (CanalEnergia - 19.05.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização. O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação. (Inside EVs - 19.05.2023) 
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Shell Recharge instala 1º carregador rápido em Franca-SP

Nesta semana, a Raízen, por meio do programa Shell Recharge, implementou uma estação de recarga rápida para veículos elétricos em Franca, maior cidade da região. Localizada na Avenida Doutor Antônio Barbosa Filho - 101, no Posto Shell Galo Branco, a estação possui um carregador de 50 kW de potência e carrega um veículo por vez. Estão disponíveis dois tipos de plug para carga rápida DC, um do tipo ChadeMo e outro do tipo CCS2 - a energia tem fonte renovável certificada, produzida pela Raízen. Acelerando os investimentos em infraestrutura para mobilidade elétrica no Brasil, a Raízen vem fazendo parcerias e ampliando gradativamente a rede de carregamento. No caso específico de Franca, trata-se do primeiro carregador rápido da região. Amplamente difundido nos mercados globais, o programa Shell Recharge chegou ao Brasil, Argentina e Paraguai em junho de 2022. Atualmente, a rede conta com estações espalhadas pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, com previsão de expansão para o Centro-Oeste e outras regiões do País. O custo do carregamento nas estações Shell Recharge é baseado na potência do carregador e varia entre R$ 1,90 a R$ 2,10 por kWh. Além disso, todo o processo de gerenciamento, reserva e pagamento das recargas nessas estações são feitas por meio do aplicativo Tupinambá, que possui mais de mil pontos mapeados e está disponível para download na Apple Store e Play Store. (Inside EVs - 19.05.2023) 
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Higer Bus fornece os primeiros 15 ônibus elétricos para Cascavel (PR)

Uma das principais cidades do Paraná, Cascavel anuncia um projeto que envolve a compra de ônibus elétricos que serão alimentados por energia solar fotovoltaica. O acordo assinado com a prefeitura define a compra de 15 ônibus elétricos, sendo 13 do modelo convencional e dois articulados. Fruto de um investimento de R$ 66 milhões, mais R$ 25 milhões para a construção da usina fotovoltaica, que será instalada no aterro sanitário do município, o projeto de mobilidade elétrica no transporte público foi viabilizada com os incentivos do governo estadual e do Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). E o fornecedor é a TEVX Higer Bus, representante local de ônibus elétricos importados da China. A licitação envolveu treze unidades do modelo Azura A12 BR Padron, com 12,8 metros de comprimento, capacidade para transportar até 85 passageiros e dotados de duas portas do lado direito e três do esquerdo. E também dois ônibus articulados (18BR) com 18 metros de comprimento e capacidade de 154 passageiros. A Higer Bus informa que a autonomia chega a 270 km por carga, que pode ser realizada em cerca de quatro horas, graças ao sistema de freio regenerativo, que transforma a energia da frenagem em carga para a bateria. A previsão inicial é de que o município de Cascavel economize R$ 260 milhões em combustível nos próximos 25 anos, ou mais de dez vezes o valor do investimento. Dessa forma, a prefeitura tem a expectativa de uma gradativa redução do custo operacional do sistema e o barateamento da tarifa do transporte coletivo. (Inside EVs - 19.05.2023) 
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Panasonic: Investimento de mais de US$ 2,5 bi em baterias de VEs

A Panasonic Holdings planeja um recorde de 700 bilhões de ienes (US$ 5,05 bilhões) em gastos de capital para o ano fiscal que termina em março de 2024, com mais da metade destinada ao aumento da produção de baterias para veículos elétricos. "Vamos ajudar a expandir o mercado de veículos elétricos na América do Norte", disse o presidente e CEO Yuki Kusumi ao apresentar a estratégia do grupo, quando classificou as baterias de VEs como uma prioridade para a empresa. Os gastos marcam um aumento de aproximadamente 130% em relação ao ano fiscal passado e superam a alta anterior de 494,4 bilhões de ienes no ano fiscal de 2008. As operações relacionadas a baterias representarão 381 bilhões de ienes - mais da metade do total, quadruplicando os gastos do último ano fiscal nessa área. (Valor Econômico - 19.05.2023)
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Inovação e Tecnologia

Integração entre stakeholders vai definir êxito do H2 Verde no Brasil, diz Voltalia

Apostando no hidrogênio verde e em derivados com a amônia, a Voltalia elege a integração dos stakeholders – pela complexidade do processo – como fator preponderante para o êxito desse mercado no Brasil. Na última semana, a empresa assinou com o governo do Ceará e o Porto de Pecém um memorando de entendimento para impulsionar o Nordeste na produção e exportação do energético. Em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia, o CEO da Voltalia, Robert Klein, frisou que além do setor de energia, as áreas governamental, industrial e de recursos humanos deverão estar em perfeita sintonia. “Tudo vai depender da nossa capacidade de fazer que todos os músicos de uma orquestra consigam tocar de uma forma agradável”, explica. O executivo vê o governo disposto a não ‘desafinar’ nesse concerto. A expectativa é que este mês seja lançado o Plano Trienal de Ação do Programa Nacional do Hidrogênio. Klein também classifica como positivas as iniciativas do Consórcio Nordeste e de parlamentares em prol do H2 verde. Para ele, há a percepção pelos agentes públicos da oportunidade que o energético trará para a região, uma vez que o maior investimento será em parques eólicos e solares. (CanalEnergia - 19.05.2023)
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Energias Renováveis

Desafio da solar será competir com o ACL e autoprodução, apontam especialistas

O setor solar enfrenta desafios devido ao aumento dos custos de investimento e financiamento, o que resulta em preços mais altos para a energia solar. Embora os valores de investimento tenham diminuído em relação ao ano passado, eles ainda estão acima dos níveis pré-pandemia. A competição para a energia solar virá da expansão do mercado livre e da autoprodução, enquanto as tarifas do mercado regulado continuarão a aumentar. No segmento de geração distribuída remota, espera-se um crescimento devido às mudanças regulatórias, com a geração distribuída local se destacando sobre a compartilhada. A migração para o mercado livre é vista como uma opção viável para competir com as tarifas do mercado regulado. No entanto, as perspectivas indicam que as tarifas no mercado regulado continuarão a subir, apesar das reduções nos valores a serem devolvidos do crédito do PIS/Cofins. Outros encargos tarifários, como energia de reserva e subsídios, continuarão a incidir sobre a conta dos consumidores. (CanalEnergia – 18.05.2023)
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Apolo e Omega: Acordo para construção de usinas solares

O Grupo Apolo Energia, por meio de sua subsidiária Apolo Renováveis, e a Omega Energia firmaram uma parceria para a construção de usinas solares no segmento de geração distribuída, termo técnico usado para tratar do segmento que atua principalmente em energia solar a partir de pequenos sistemas fotovoltaicos de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Os aportes serão realizados mediante a capitalização em uma holding de até R$ 58,5 milhões pela Omega e de até R$ 25 milhões pela Apolo. Os valores permitirão que a holding realize um investimento total estimado em R$ 140 milhões. O acordo ainda prevê a possibilidade de aportes adicionais que fariam, em uma segunda fase, o investimento atingir aproximadamente R$ 800 milhões. O número de usinas não foi divulgado. (Valor Econômico - 18.05.2023)
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Bloxs espera captar R$ 7,59 mi em crowdfunding para usina solar

De olho no potencial do mercado solar, o Grupo Bloxs anunciou por meio do Bloxs crowdfunding, a abertura de uma nova oportunidade para quem deseja investir no projeto B-Energy – Energia Solar I, que contará com o apoio estratégico da Sinergi Cooperativa, que conta com uma carteira com mais de três mil associados, que ajudará na implantação, operação e comercialização da energia para sua rede de cooperados. A expectativa é que a captação supere mais de R$ 7,59 milhões na modalidade equity para fomentar a construção do projeto. Os recursos serão destinados para a implementação e desenvolvimento de duas usinas fotovoltaicas no Paraná, que possuem, juntas, potência de 2 MW. A cota mínima é de R$ 5 mil, com retorno projetado de IPCA + 15,29% ao ano por 30 anos. Segundo Felipe Souto, CEO do Grupo, foi identificado que o crowdfunding em energia renovável captou mais de R$ 10 milhões em 2022 e ainda pode crescer 200% até o final deste ano. Para ele, é um segmento bastante promissor e poder contar com a parceria da Sinergi nesse projeto é fundamental para o sucesso da operação. (CanalEnergia - 19.05.2023) 
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Eólicas poderão testar 45 MW de capacidade instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de várias unidades geradoras (UGs) de diferentes parques eólicos no Brasil. As UGs liberadas para teste são as seguintes: UG1, UG2 e UG7 do parque eólico Ventos de São Vitor 12 e 14, com capacidade total de 18,6 MW; UG6 e UG7 do parque eólico Ventos de Santa Leia 04 e 13, com capacidade total de 8,8 MW; UG5 do parque eólico Cajuína B9, com capacidade de 5,7 MW; UG3 do parque eólico Tucano II, com capacidade de 6,2 MW; e UG7 do parque eólico Ventos de São Roque 05, com capacidade de 5,7 MW. No total, foram liberados 45 MW para operação em teste. (CanalEnergia – 18.05.2023)
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Hidrelétrica é a melhor fonte de geração do mundo, defende Alessandra Torres, da ABRAPCH

O Brasil possui uma matriz elétrica altamente renovável, principalmente devido à geração hidrelétrica. Nesse contexto, as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) desempenham um papel importante, de acordo com Alessandra Torres, presidente da Associação Brasileira de PCHs e CGHs. Ela defende a hidroeletricidade como a melhor fonte de geração de energia devido aos seus benefícios e atributos. Torres destaca a importância das hidrelétricas para auxiliar na transição energética, contribuindo para a modicidade tarifária, segurança energética e redução da pegada de carbono. Ela ressalta que é necessário reinserir novas hidrelétricas e reservatórios, além das outras fontes intermitentes renováveis, para garantir a estabilidade da matriz elétrica e posicionar o Brasil como protagonista global. A diminuição da participação das hidrelétricas nos últimos anos foi considerada um equívoco, resultando em tarifas mais altas. As PCHs e CGHs, com seus pequenos reservatórios, podem contribuir para a geração de energia firme, barata e renovável. No entanto, o mercado livre de energia não tem sido viável para essas fontes, e a correção das tarifas e a isonomia são necessárias. O licenciamento ambiental é um desafio, com processos que aguardam há muitos anos, mesmo com os estudos disponibilizados pelos empreendedores. A lentidão do licenciamento contrasta com a importância e os benefícios ambientais das PCHs e CGHs. (Além da Energia – 19.05.2023)
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