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IFE
19/05/2023

IFE 5.724

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
19/05/2023

IFE nº 5.724

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.724

Regulação

Comissão da Câmara convoca Aneel para explicações sobre resolução da GD

Após as exposições dessa quarta-feira, 17 de maio, em Audiência Pública na Câmara dos Deputados, a Comissão de Minas e Energia, na figura do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), protocolou a convocação da procuradoria e diretoria da Aneel para colher explicações sobre a Resolução Normativa nº 1.059/23 que regulamentou o Marco Legal da Microgeração e Minigeração Distribuída. A modalidade está em plena expansão, tendo atingido 21 GW nessa semana, e angaria discussões sobre subsídios, alocação de custos e reais benefícios aos consumidores e geradores de energia elétrica. Entre os pontos em discussão colocados na reunião de hoje está a interferência da agência na legislação ao alterar pontos da lei 14.300, a não regulamentação da venda do excedente de energia dos pequenos prosumidores e o fato de não poderem alocar esse recurso em outras unidades consumidoras do mesmo CPF, além de uma denúncia de que algumas distribuidoras estariam decidindo as novas conexões privilegiando certas empresas e integradores. Para o deputado Federal Lafayette Andrada, a Aneel resolveu legislar dizendo que estava interpretando a lei, afirmando por exemplo que a distribuidora agora pode recusar pedidos de conexão ao invés de cumprir a notificação para correção em 30 dias, com prazo de cinco dias para comunicar o aceite ou o indeferimento. Outro “absurdo” seria a alteração e revogação dos contratos do optante da categoria B. “O que queremos é o cumprimento da lei, não se trata de subsídios, que para a GD impactam em 1% na tarifa de energia e estão escalonados para terminarem em oito anos”, analisa. (CanalEnergia - 17.05.2023)
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Transmissoras tem quotas de CDE e Proinfa definidas pela Aneel

A superintendência de Gestão Tarifária da Aneel definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de março de 2023, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 111.066.117,27 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de junho de 2023. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), para o mês de julho de 2023. A relação é para as concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de junho de 2023 no valor total de R$ 38.532.736,61. (CanalEnergia - 17.05.2023)
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Reforma tributária deverá trazer racionalidade para setor energético

Durante debate promovida pela Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia nesta quarta-feira, 17 de maio, o secretário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernardo Appy, revelou que o processo resultará em uma tributação racional para o setor energético. De acordo com ele, esse movimento começou com a Lei Complementar 192, que classificou energia e combustíveis como essenciais e indispensáveis. “A reforma completa esse processo”, explica. Segundo ele, a reforma não é um projeto de governo, mas sim de país, tanto que o apoio é para a construção de um texto de emenda constitucional que seja o melhor do ponto de vista técnico e político. O texto pare de projetos que já estão em discussão desde 2019. “É um trabalho conjunto de construção”, comenta. Para ele, a reforma do consumo terá como objetivo aumentar o potencial de crescimento da economia brasileira, corrigindo distorções. No debate, o secretário revelou que a burocracia tributária no Brasil é a maior do mundo, por conta de tributos indiretos, o foco da reforma. Appy também atacou os litígios tributários, que trazem custos para empresas e governo, acarretando insegurança jurídica e prejuízo ao investimento. (CanalEnergia - 17.05.2023)
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Solução do PCS deverá ir a plenário do TCU em 60 dias

O presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, estima que o processo de análise que poderia viabilizar a mudança dos contratos das usinas do PCS deverá levar 60 dias até que o tema seja levado ao plenário da Corte. Segundo ele, o acordo proposto pelo governo é uma forma de olhar para o futuro diante das preocupações sobre segurança jurídica e estabilidade de regras no setor. Esse assunto está com o ministro Benjamim Zymler, que já havia examinado o tema. De acordo com Dantas, que participou nesta semana do Seminário Brasil Hoje, realizado pelo grupo Esfera Brasil, em São Paulo, esse processo inaugurará o formato consensual de análise no TCU. Segundo sua avaliação, é possível que haja diálogo entre o poder público e privado para se chegar a um ponto em comum. A ideia de uma solução consensual proposta pelo MME começou a ser avaliada pelo TCU no final de abril. Refere-se às empresas inadimplentes em cinco contratos de energia térmica contratadas em outubro de 2021 como forma de atender a demanda em decorrência da crise hídrica daquele ano. A meta é encontrar uma solução alternativa dialogada que viabilize a alteração amigável dos contratos que envolvem as UTEs Barra Bonita I, as térmicas da KPS, Linhares, Âmbar, e Gaspar. (CanalEnergia - 17.05.2023)
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Aneel libera 9 MW pra operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação em teste, a partir de 17 de maio, as UG1 e UG2, da UTE Ciclus, com 2,8 MW de capacidade instalada; e a UG5, EOL Ventos de São Vitor 13, com 6,2 MW. Juntos, para operação em teste, foram liberados 9 MW. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 17 de maio. (CanalEnergia - 17.05.2023)
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Transição Energética

Ambientalistas apontam urgência na restauração da Mata Atlântica

O cenário atual de mudanças climáticas reforça a urgência de restauração da Mata Atlântica, segundo ambientalistas reunidos em audiência da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (18). Palco das mais graves tragédias por eventos extremos de enchentes, a Mata Atlântica é o bioma mais devastado do País, abrigando menos de 20% da cobertura original. Também sofre com elevada fragmentação florestal, desconexão de paisagens e perda do habitat natural de várias espécies. A secretária nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente, Rita Mesquita, ressaltou a necessidade de rápida recuperação ecossistêmica. (Câmara de Notícias - 18.05.2023)
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Presidência do G-20 da Índia é uma oportunidade para liderar a ação climática global

A Índia tem o direito de ser o ator mais importante na transição energética global. É verdade que não é o maior emissor, não abriga a maior capacidade de energia renovável e foi apenas o oitavo lugar no ranking de gastos de transição energética da BloombergNEF em 2022. Mas como o país mais populoso do mundo, com uma economia em rápido crescimento, um ambicioso conjunto de metas de energia limpa, uma capacidade demonstrada de organizar o capital privado e proeza tecnológica crescente, a Índia tem a chance de provar um ponto cada vez mais importante: que você pode simultaneamente perseguir uma agenda de crescimento implacável e capturar as oportunidades da transição de energia de baixo carbono. Esta é sem dúvida a fronteira mais difícil e consequente na ação climática global hoje e que muitas nações em desenvolvimento enfrentam. É ainda mais importante porque economias em crescimento como a Índia têm pouca responsabilidade pelo carbono na atmosfera hoje, mas são projetadas para representar uma parcela enorme do crescimento futuro das emissões se nenhuma transição energética ocorrer. (Bnef – 18.05.2023)
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Aquecimento global e El Niño causarão calor histórico até 2027

A combinação entre as mudanças climáticas produzidas pelos humanos e o fenômeno El Niño torna provável que as temperaturas mundiais alcancem níveis sem precedentes, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 17, pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). Os especialistas da entidade ligada às Nações Unidas (ONU) preveem que a temperatura média anual próxima da superfície poderia se elevar, de forma transitória, em mais de 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais entre 2023 e 2027. Essa previsão é mais um indicativo de que o mundo está mais próximo de um aquecimento histórico - o chamado Acordo de Paris busca impedir que esse aumento de 1,5ºC se torne irreversível até 2050. Para se ter ideia, há três anos os cientistas da OMM começaram a fazer previsões sobre se essa marca poderia ser rompida - mesmo que de forma temporária. Inicialmente, achavam que essa probabilidade era de 20% - ou seja, isso era improvável. Logo esse número avançou para 50%. Agora, há 66% de probabilidade de que nos próximos cinco anos o nível seja ultrapassado. Além disso, há 98% de chance de que ao menos um dos próximos cinco anos, assim como o período como um todo, seja o mais quente já registrado. (Broadcast Energia - 17.05.2023)
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Digitalização pode transformar a eletricidade em uma rede mundial

A energia elétrica tem a capacidade de se tornar uma rede mundial, com a necessária digitalização e intervenções digitais. Referindo-se ao cubo de Rubik, Edwin Diender, diretor de inovação: unidade de negócios de digitalização de energia elétrica global, Huawei Technologies, Tailândia, disse que cada cubo representa algo ou alguém. Ele estava falando no segundo dia do Enlit Africa 2023, com foco no tema, Encontre as tecnologias certas para impulsionar a transição energética global. Um cubo que contém todos os componentes necessários tem o potencial de conectar a rede mundial de energia, disse ele. Diender disse que a conversão de analógico para digital é o primeiro passo para a digitalização. No setor de energia, por exemplo, os medidores analógicos são substituídos por medidores inteligentes, um item que é digitalizado e pode ser “o primeiro passo nessa jornada”. (Smart Energy – 19.05.2023)
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Empresas

Eletrobras: Nunes Marques não aprecia cautelar da AGU e julgamento irá a plenário

A Eletrobras informou em comunicado na última quarta-feira, 17 de maio, que o Ministro do Supremo Tribunal Federal Kassio Nunes Marques não apreciou a medida cautelar requerida pela Advocacia-Geral da União. O julgamento definitivo deverá ocorrer diretamente pelo Plenário do STF. A Advocacia-Geral da União pleiteia na Justiça que o poder de voto do Governo na Eletrobras seja ampliado proporcionalmente a sua participação de 43% e não limitado a 10%, como diz o atual acordo de acionistas. Ministro adotará rito abreviado e dá prazo para AGU e PGR se manifestarem. Pela importância do tema e a sua repercussão na ordem social e na segurança jurídica, o ministro do STF decidiu adotar o procedimento abreviado e providenciar a manifestação das autoridades envolvidas, com objetivo de um julgamento definitivo. Nunes Marques deu dez dias para que as informações sejam colhidas e a Advocacia-Geral da União se manifeste e que em seguida, a Procuradoria-Geral da República emita um parecer em cinco dias. (CanalEnergia - 17.05.2023) 
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Light convoca AGE para ratificar pedido de recuperação 

A Light convocou seus acionistas para deliberarem sobre o pedido de recuperação judicial já concedido pela Justiça do Rio de Janeiro. A reunião está agendada para acontecer no dia 7 de junho, apenas por meio digital. Na pauta da AGE está a ratificação do pedido de RJ e dos atos praticados até o momento quanto a este tema que foi deliberado na semana passada, de forma urgente e sem consulta prévia aos acionistas. Na proposta divulgada na noite de ontem a elétrica reforça os argumentos apresentados na petição da RJ. Entre eles, a de que o pedido suspende a exigibilidade de obrigações financeiras junto a credores que somariam R$ 11 bilhões em dívidas e a suspensão da eficácia das cláusulas contratuais que disponham sobre o vencimento antecipado ou a amortização acelerada de tais obrigações, e dos efeitos das eventuais declarações de vencimento antecipado ou de amortização acelerada que já tivessem ocorrido à época, bem como a instauração de procedimento de mediação coletiva com os respectivos credores. Reforçou que vem buscando e avaliando alternativas para o equacionamento dessas obrigações junto com os assessores financeiros e legais mediante tratativas com um grupo de credores em uma mediação coletiva. Lembra ainda que mesmo diante dos seus esforços e medidas a situação econômico-financeira do grupo se deteriorou e a medida de caráter urgente tem como objetivo proteger a empresa até que seja possível implementar o equacionamento almejado pela organização. (CanalEnergia - 17.05.2023) 
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Moody’s indica que renovar concessão pede prudência com dividendos

O relatório elaborado pela Moody’s Local ‘Estratégias de liquidez frente a renovação das concessões de distribuição’ sinaliza que as distribuidoras de energia que entrarão em processo de renovação de concessão deverão ter prudência na política de dividendos ao mesmo tempo em que devem continuar com seus investimentos. Segundo o relatório, muitas concessionárias são subsidiárias integrais de suas holdings e o que faz o pay out histórico ser maximizado para gerar fluxo à controladora. De acordo com a análise setorial, a proximidade do fim da concessão pode limitar as oportunidades de refinanciamento das companhias, quando são requisitados altos investimentos para a manutenção dos parâmetros de qualidade das concessões. O governo ainda não definiu como será esse processo de renovação, mas o executado em 2015 traz a expectativa de renovação não onerosa com exigências de investimentos adicionais para metas de qualidade no serviço e eficiência energética. As concessionárias, ligadas a vários grupos econômicos, possuem mitigadores para os riscos de renovação, uma vez que podem contar com os recursos das controladoras para fazer frente aos novos dispêndios e obtenção de novas dívidas. A maioria das concessionárias avaliadas pela agência possui geração de caixa operacional suficiente para fazer frente às suas obrigações financeiras. Estimativa da Moody’s mostra que as empresas possuem fluxo gerado nas operações suficiente para cobrir a totalidade do endividamento líquido apresentado ao fim de 2022. A Light é a exceção, com a pior geração de caixa operacional frente ao endividamento bruto e prazo para final a concessão. No grupo EDP, enquanto a distribuidora do Espírito Santo, que tem a concessão vencendo em 2026, tem geração de caixa insuficiente para cobrir a totalidade do endividamento até o final do contrato, a de São Paulo, cuja concessão vence em 2028, está em situação confortável. Ao fim de 2022, a EDP demonstrava robusta posição de caixa, com R$4,2 bilhões, enquanto apresentou no curto prazo um total de R$3,2 bilhões de endividamento, o que permite maior flexibilidade ao grupo. A agência dá ainda outros exemplos como a CPFL, que tem três concessões com vencimentos em 2027 e 2028 e já passou por um forte período de investimentos. O grupo tem robustas métricas de crédito e o perfil de crédito da CPFL Energia incorpora a elevada expectativa da Moody’s do acionista controlador, a State Grid. Já na Enel São Paulo, o endividamento bruto é prejudicado pelas obrigações do fundo de pensão de cerca de R$ 6,3 bilhões com base em 2022. A Enel SP é um ativo estratégico para a Enel Américas S.A., havendo vínculos estruturais entre as duas. (CanalEnergia - 17.05.2023) 
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TSEA vende R$ 408 mi em subestações compactas para Cemig 

A TSEA Energia fechou um contrato para fornecimento de subestações Compactas Integradas (SECIs) para a Cemig Distribuição. O contrato de R$ 408 milhões é o maior já firmado junto à concessionária e representa um marco para a empresa no que diz respeito ao desenvolvimento de produtos, pois envolverá diversas unidades de negócios, como Transformadores de Potência, Módulo de Manobra Isolado a Gás, Cubículos de MT, SPCS, Telecom, Integração e Serviços. De acordo com o Diretor de Novos Negócios e Marketing da TSEA, Rafael Porteiro, o contrato promove um alinhamento entre as estratégias da corporação, que vem buscando novos mercados e tecnologias. Ao longo de quatro anos, serão desenvolvidas 17 SECIs, que apresentam uma concepção inovadora de subestação SKID, ou seja, totalmente plug and play, customizada, mais leve, compacta e com capacidade de atendimento de 15MVA, podendo ser usadas em sistemas de 138kV a 13,8kV. (CanalEnergia - 17.05.2023) 
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Enel seleciona projetos em CP de eficiência energética 

A Enel Brasil vai destinar R$ 33,4 milhões para financiar a implementação de 15 iniciativas nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro selecionados na Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética (CPP) de 2022. A ação é financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel. Os projetos selecionados promovem o consumo eficiente e sustentável de energia, com o objetivo de contribuir para reduzir o valor das contas de luz e promover o desenvolvimento sustentável. Ao todo, 32 projetos foram inscritos na CPP 2022 nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, estados em que a Enel atua no segmento de distribuição. Os resultados da CPP da Enel Ceará serão divulgados até o início de junho. De acordo com a empresa, dos 15 projetos selecionados, 10 envolvem a eficientização de prédios públicos e privados, e cinco são iniciativas de iluminação pública. Em São Paulo, entre os beneficiados pela Chamada Pública, está a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), onde serão investidos aproximadamente R$ 3,7 milhões para a instalação de 552 painéis solares fotovoltaicos, a substituição de 1.662 lâmpadas antigas por modelos LED e melhorias na central de água gelada, que incluem a troca de aparelho de ar-condicionado. (CanalEnergia - 17.05.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Preços de referência para energia curto e longo prazos registram aumento semanal

Os preços de referência para energia apresentaram alta na última semana, tanto no curto prazo quanto no longo prazo, segundo o mais recente levantamento divulgado pela Dcide. Destaque principalmente para os indicadores de longo prazo, que até a semana passada mantinham-se em trajetória de queda e reverteram o movimento na mais recente apuração. O índice da energia convencional de longo prazo, que considera o período de 2024 a 2027, ficou em R$ 85,30 por MWh, com alta de 3,61% em relação aos R$ 82,33 por MWh calculados na semana anterior. Em um mês, no entanto, a baixa acumulada é de 6,51%, enquanto em um ano a queda é de 51,57%. Já o preço de referência de longo prazo para a energia incentivada, proveniente de usinas eólicas, solares, a biomassa ou PCHs com desconto de 50% na tarifa fio, chegou a R$ 111,99 por MWh nesta semana, alta de 2,66% frente aos R$ 109,09 por MWh da semana anterior. Com isso, a queda mensal é de 5,49%, enquanto na comparação com o mesmo período do ano passado o indicador está 47,60% mais baixo. (Broadcast Energia - 18.05.2023) 
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CCEE: PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no valor mínimo de R$ 69,04 por MWh, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), para esta quinta-feira. Já são oito meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O valor praticado não oscila ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 18.05.2023) 
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Níveis do SE/CO permanecem estáveis e contam com 86,2% da capacidade

O submercado do Sudeste/Centro-Oeste continuou apresentando níveis estáveis e a capacidade está em 86,2% na última terça-feira, 16 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada mostra 176.341 MW mês e a ENA é de 36.117 MW med, valor que corresponde a 81% da MLT. A Região Sul teve queda de 0,1 ponto percentual e está operando com 84,9% da capacidade. A energia armazenada marca 17.365 MW mês e ENA é de 4.177 MW med, equivalente a 71% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Os reservatórios do Norte contaram com níveis estáveis e estão com 98,7% da capacidade. A energia armazenada marca 15.098 MW mês e ENA é de 18.728 MW med, equivalente a 74% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste também permaneceu com níveis estáveis e operava com 90,4% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.730 MW mês e a energia natural afluente computa 4.643 MW med, correspondendo a 62% da MLT. (CanalEnergia - 17.05.2023) 
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PSR: Preços de energia tendem a ficar abaixo de R$ 100 entre 2025 e 2030

Os preços de energia com a abertura do mercado para o período de 2025 a 2030 mostram uma tendência de retração diante da atual oferta e da expansão prevista nos próximos anos. A estimativa apresentada pela PSR, é de que o valor possa chegar a um patamar médio de R$ 85 por MWh para o produto convencional no submercado Sudeste para os cinco anos indicados. Esse é o cenário caso se confirmem a continuidade da MMGD, a oferta do ACL e ainda sejam viabilizadas parte das térmicas da Lei 14.182, que permitiu a privatização da Eletrobras. O gerente de Projetos da consultoria, Mateus Cavalieri, disse que esse último item dificilmente será viabilizado em sua integridade. Ele acredita que dos 8 GW contidos na lei apenas 2,8 GW realmente sejam implementados por estarem em locais próximos a gasodutos já existentes. Com isso, o cenário com o qual a PSR trabalha é de oferta com a expansão do mercado livre, liderados pela solar e eólica, que deverão acrescentar 15,4 GW em novas usinas até 2027. Com isso, o preço médio ficaria na casa de R$ 90 por MWh para o produto convencional no Sudeste para o período de cinco anos. (CanalEnergia - 17.05.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Volkswagen quer igualar lucros de carros elétricos e a combustão em 2025

Enquanto a equiparação de preços entre carros elétricos e a combustão ainda deve levar alguns anos, provavelmente na segunda metade da década, montadoras como a Volkswagen já falam em paridade de lucros para os dois tipos de propulsão acontecendo em 2025. Segundo a reportagem do Automotive News Europe, o diretor financeiro da Volkswagen, Arno Antlitz, falou que o aumento dos custos das matérias primas das baterias significa que será necessário esperar até 2025 para que "alguns carros elétricos" alcancem as mesmas margens de lucro dos veículos com motores a combustão. (Inside EVs - 18.05.2023) 
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Kia irá ampliar fábrica no México para produzir VEs

A Kia Motors está em negociações para ampliar sua linha de produção no norte do México para fabricar carros elétricos, em um esforço para se qualificar para créditos fiscais federais dos EUA para veículos elétricos. Os planos foram confirmados por funcionários da empresa depois que o governador do estado mexicano de Nuevo Leon, Samuel Garcia, fez um anúncio surpresa no Twitter em 16 de maio. Embora o governador de Nuevo Leon tenha dito que o tamanho do investimento para a fábrica da Kia pode chegar a US$ 1 bilhão, o representante da Kia se recusou a confirmar o valor.Empresas estrangeiras têm aumentado os investimentos no estado localizado na fronteira dos EUA com o México na esperança de aproveitar a Lei de Redução da Inflação, que oferece cortes significativos de impostos para veículos elétricos e componentes fabricados na América do Norte. Embora o mercado doméstico de veículos elétricos do México seja relativamente modesto, ele está crescendo rapidamente, pois se beneficia diretamente de acordos de livre comércio com os EUA e outros programas subsidiários. (Inside EVs - 18.05.2023) 
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ABB e Scania anunciam "super carregador" rápido para caminhões elétricos

O aumento da velocidade de carregamento para os veículos elétricos é um ponto crucial na transição energética, sobretudo para os caminhões e ônibus. De olho nessa necessidade, a Scania testou com sucesso um sistema piloto de carregamento de megawatts da ABB E-mobility. Esse movimento representa um novo marco no desenvolvimento de soluções de carregamento de alta potência para veículos comerciais. De acordo com o comunicado oficial da ABB, esta tecnologia permitirá metade do tempo de carregamento para veículos pesados, um fator que ajudará a impulsionar a venda desse tipo de veículo. A tecnologia MCS é crítica para os caminhões elétricos de longa distância, em que tanto o tempo de direção quanto o tempo de descanso são regulados por lei. O veículo pode ser conduzido por no máximo 4,5 horas antes que o motorista precise fazer uma pausa de 45 minutos e, durante esse período, o caminhão precisa carregar com energia suficiente para operar por mais 4,5 horas. Devido ao tamanho das baterias, o carregamento rápido e de alta potência é essencial. Todo esse investimento mira uma meta agressiva de eletrificação da Scania, com o objetivo de que 50% das vendas anuais da empresa sejam de veículos elétricos em 2030. Nesse ponto, a infraestrutura e a rapidez do carregamento é crucial. (Inside EVs - 18.05.2023) 
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Energias Renováveis

Mistura de 30% de etanol na gasolina está no radar do governo, diz ministro

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou que o governo brasileiro está considerando aumentar o teor obrigatório de etanol na gasolina para 30%, em comparação aos atuais 27,5%. Essa medida faz parte das ações para impulsionar o mercado de milho e estabilizar os preços do cereal. Fávaro mencionou que o aumento do etanol na gasolina resultaria em maior consumo de milho, o que ajudaria a elevar os preços e proporcionar estabilidade aos produtores. Além disso, outras medidas, como ampliação do mercado para o uso do milho e abertura de mercados externos, estão sendo consideradas. Caso essas ações não sejam suficientes, o governo também poderá implementar o programa de garantia do preço mínimo. (O Estadão - 17.05.2023)
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Elgin está apostando no crescimento do mercado e do uso da energia solar no Nordeste brasileiro

A empresa Elgin, com mais de 70 anos de atuação no Brasil, está expandindo seus investimentos no setor de energia solar no Nordeste. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a geração própria de energia solar na região está perto de atingir 4 gigawatts de potência instalada, com investimentos acumulados de quase R$ 20 bilhões. A Elgin registrou um aumento de 14% na potência instalada de energia solar no Nordeste nos primeiros quatro meses deste ano. A empresa apresentou suas soluções na Intersolar Summit Nordeste, incluindo inversores híbridos, baterias de lítio para armazenamento de energia e o pré-lançamento de um carregador veicular elétrico. A Elgin busca fornecer soluções personalizadas e fortalecer parcerias com integradores na região. (Petronotícias - 17.05.2023)
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TIM projeta ter 100 usinas de fontes renováveis até o fim do ano

A TIM está ampliando seu projeto de geração distribuída de energia, que promove o abastecimento da rede com a utilização de usinas de energia renovável arrendadas de parceiros. A expectativa da companhia é contar com 100 unidades alimentando suas operações em diferentes estados até o fim de 2023, com predominância de plantas solares. Segundo a empresa, somente no primeiro trimestre deste ano 15 novas usinas foram incorporadas pela operadora, totalizando 64 unidades, que produzem 50% do consumo total da empresa. As usinas que iniciaram a produção para a TIM entre janeiro e março deste ano estão localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul e produzem, no total, 3.000 MWh, o suficiente para abastecer mais de 1,6 mil antenas. Com essas novas unidades, a companhia totaliza 18 parceiros, incluindo grandes nomes como Faro Energy, Gaswatt Energia e Hy Brazil Energia e também fornecedores menores, como Fotossíntese Tecnologia Solar e Progressul Sistemas de Energia, estimulando o mercado de produção de energia renovável. A companhia vem priorizando a energia solar, representando cerca de 80% do total da planta, mas conta também com usinas hídricas e de biogás. (CanalEnergia - 17.05.2023)  
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Energia renovável terá tratamento diferenciado em novo modelo tributário, diz Appy

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, sinalizou nesta quarta-feira, 17, que o novo modelo de tributação vai ter instrumentos que permitem um tratamento diferenciado para a energia renovável. Em reunião com parlamentares da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, ele afirmou que o novo modelo trará uma simplificação para o sistema tributário brasileiro. “O novo modelo de tributação vai simplificar muito o sistema tributário brasileiro. Ele vai ter uma tributação basicamente neutra com alguns instrumentos que permitem tratamento diferenciado para a energia renovável. Eu acredito que o efeito final vai ser um grande aumento da eficiência do sistema energético brasileiro, porque você vai eliminar uma série de distorções que hoje fazem a economia se organizar de forma inadequada”, disse. Durante a reunião, Appy listou três instrumentos que podem ser aplicados para o segmento. O primeiro, segundo ele, seria a possibilidade de diferenciação de alíquotas específicas dentro do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS na tributação de combustíveis. (O Estadão - 17.05.2023) 
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Gás e Termelétricas

Governo cria grupo de trabalho do programa gás para empregar

O governo publicou na quarta-feira, 17, no Diário Oficial da União um despacho que institui o Grupo de Trabalho (GT) do Programa Gás para Empregar. A equipe técnica será responsável pela elaboração de estudos voltados a promover um melhor aproveitamento de todo o gás natural produzido no Brasil. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o objetivo do programa é incentivar o processo de reindustrialização nacional através do gás produzido no país. Permitirá ainda o aumento da produção nacional de gás, gerando emprego e renda e trazendo segurança energética para o Brasil. O GT terá a coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME) que estudará, entre outras medidas: a implementação da permuta (swap) do óleo da União por gás natural, para atendimento dos objetivos do programa; e o desenvolvimento de política de precificação de longo prazo do gás natural da União que leve em consideração os preços da molécula e dos produtos e energia obtidos a partir do gás natural. (Petronotícias - 17.05.2023) 
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Gasoduto da NTS e retomada de obra da Petrobras deixam País perto do 'choque de gás'

O tão propalado choque na oferta de gás natural entrou de vez no horizonte do mercado com o avanço efetivo das estruturas necessárias ao escoamento, tratamento e transporte do gás da chamada Rota 3, que liga o pré-sal da Bacia de Santos ao litoral do Rio de Janeiro. O avanço mais recente é o inédito comissionamento do Gasig, um gasoduto de 11 quilômetros da transportadora NTS, que vai ligar a sua malha à unidade de tratamento da Petrobras, o Polo GasLub, em Itaboraí. "A estrutura está comissionada (repassado ao operador), testada e gaseificada", afirma o presidente da NTS, Erick Portela. Para entrar em operação, o Gasig ainda precisa vencer alguma burocracia nos níveis estadual e federal. Mas o calendário é confortável. Isso porque o ponto inicial da conexão, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do GasLub, ainda está em construção após atrasos no planejamento inicial da Petrobras. (Broadcast Energia - 12.05.2023) 
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CBIE: Gasolina e diesel ficam mais baratos no Brasil, mas GLP paga prêmio em relação ao exterior

O Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) avalia que a redução no preço dos combustíveis anunciada pela Petrobras esta semana fez com que a defasagem em relação ao mercado internacional passasse de positiva para negativa, no caso da gasolina e do diesel. O GLP, porém, manteve um prêmio em relação ao preço externo, o que afeta principalmente o preço do botijão de 13 quilos. Segundo o Cbie, no fechamento de quarta-feira, a gasolina vendida no Brasil estava custando 15% menos que a comercializada no exterior; o diesel estava 9% mais barato; enquanto o gás de cozinha manteve-se 27,27% mais caro em relação ao mercado internacional, deixando margem para uma queda de R$ 0,54 por quilo, depois de a estatal já ter reduzido o preço desse combustível usado para cozinhar em R$ 0,69. A expectativa do mercado é de que o preço do petróleo suba no segundo semestre, puxado pelo aumento de consumo sazonal de gasolina e diesel nas férias no hemisfério norte. (Broadcast Energia - 18.05.2023) 
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ABPIP se junta ao movimento de apoio à liberação da exploração de óleo e gás na margem equatorial

As principais entidades do setor de óleo e gás estão unindo forças para declarar apoio à exploração de óleo e gás na Margem Equatorial. Como o Petronotícias vem mostrando ao longo dos últimos dias, diversas associações do mercado já divulgaram manifestações favoráveis à liberação da licença ambiental para a perfuração de poços na Bacia da Foz do Amazonas. A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP) também divulgou uma nota a respeito do tema, fazendo coro ao movimento de apoio capitaneado pela indústria petrolífera. A entidade, que será presidida por Marcio Felix a partir de 25 de maio, declara que a Margem Equatorial é uma região com alto potencial para exploração, podendo contribuir com a geração de emprego e renda. (Petronotícias - 17.05.2023) 
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Diretor da AIE diz que indústria de óleo e gás precisa investir US$ 600 bi para diminuir emissões

A COP-28, que será realizada no final do ano, em Dubai, é uma oportunidade única para a indústria de petróleo e gás mostrar que leva a sério o combate às mudanças climáticas. O alerta é do diretor-geral da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol. Um relatório da entidade informa que as emissões das operações de petróleo e gás sozinhas representam uma parte considerável do total global. Tirar petróleo e gás do solo, processá-los e entregá-los aos consumidores é responsável por quase 15% das emissões globais relacionadas à energia – isso é mais do que todas as emissões produzidas pelos Estados Unidos ou o dobro das emissões de toda a União Europeia. “Nosso último relatório, Emissions from Oil and Gas Operations in Net Zero Transitions, mostra como a indústria de petróleo e gás pode reduzir essas emissões em 60% até 2030. Isso requer gastos iniciais de cerca de US$ 600 bilhões – muito menos do que os trilhões de dólares que a indústria acumulou no ano passado devido aos preços recordes da energia”, afirmou o diretor da AIE. (Petronotícias - 18.05.2023) 
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Romênia inaugura o primeiro simulador para uma sala de controle de um pequeno reator nuclear na Europa

Foi inaugurado na Universidade Politécnica de Bucareste, na Romênia, o primeiro simulador para a sala de controle de uma usina de pequeno reator modular NuScale VOYGR (SMR) fora dos Estados Unidos. O simulador faz parte do Centro de Exploração de Energia NuScale, financiado pelo Departamento de Estado dos EUA, e oferece aos usuários a oportunidade de aplicar princípios de ciência e engenharia nuclear por meio de cenários simulados e reais. A iniciativa faz parte do programa FIRST, que busca apoiar programas de energia nuclear de outros países para alcançar metas de energia limpa e segurança nuclear. A inauguração contou com a presença de autoridades importantes, incluindo a embaixadora dos EUA na Romênia e o primeiro-ministro romeno. A usina NuScale VOYGR-6 tem a capacidade de gerar 200 empregos permanentes, 1.500 empregos na construção e ajudará a evitar a emissão de 4 milhões de toneladas de CO2 por ano. A NuScale Power oferece diferentes configurações de usinas nucleares VOYGR com base nas necessidades dos clientes. (Petronotícias - 17.05.2023)
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Aliança pede maior apoio europeu à energia nuclear

Uma Aliança Nuclear composta por 16 países europeus declarou que a energia nuclear poderia contribuir com até 150 GWe de capacidade de geração até 2050 na União Europeia (UE). A aliança pediu à Comissão Europeia que inclua a energia nuclear na estratégia energética da UE e nas políticas relevantes. A reunião em Paris concentrou-se na construção de uma cadeia de suprimentos nuclear europeia independente e nas necessidades da indústria nuclear europeia em termos de habilidades e inovação. A aliança enfatizou o papel da energia nuclear na descarbonização da produção de energia da Europa e na busca da neutralidade climática. Eles também discutiram a redução da dependência de fornecedores russos e a garantia da segurança dos materiais nucleares. A Aliança Nuclear assinou uma declaração conjunta pedindo um plano de ação europeu para desenvolver a cooperação no setor de energia nuclear. A declaração destacou o potencial de até 30 a 45 novos reatores de grande porte e reatores modulares pequenos, criando empregos e mantendo a participação atual da energia nuclear na produção de eletricidade da UE. A aliança tem como objetivo aprofundar a cooperação e envolver a UE no campo da energia nuclear, promovendo melhores condições e financiamento para o seu desenvolvimento e implementação. (World Nuclear News - 17.05.2023)
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Westinghouse fornecerá novos geradores de vapor para a usina nuclear de Surry

A Westinghouse Electric Company assinou um contrato com a Dominion Energy para projetar, desenvolver e fabricar seis geradores de vapor de substituição para a usina nuclear de Surry, na Virgínia, nos Estados Unidos. Os geradores de vapor serão entregues a partir de 2028 e instalados a partir de 2029, como parte do programa de renovação de licenças da Dominion para estender a vida útil das unidades 1 e 2 de Surry até a década de 2050. Os geradores de vapor serão fabricados na instalação da Westinghouse em Monfalcone, Itália, e serão baseados na série original F da empresa, com melhorias para garantir um desempenho de serviço líder na indústria. A Dominion Energy busca estender a produção de energia nuclear de Surry por muitas décadas, fornecendo energia limpa, confiável e acessível. A parceria de longo prazo entre a Westinghouse e a Dominion apoia esses esforços de modernização e ampliação da energia nuclear. (World Nuclear News - 17.05.2023)
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