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IFE 5.721
Regulação
Webinar GESEL "Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias"
Acontece no próximo dia 23 de maio, às 15h30, o Webinar "Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias". O evento, produzido pelo GESEL em parceria com a MITSIDI Projetos e a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH), no âmbito da Cooperação Brasil-Alemanha em Tecnologias de Armazenamento de Energia, está inserido em um esforço de sensibilização de stakeholders e instituições financeiras, através de estudos do setor de armazenamento de energia em baterias. Com duração estimada de 1h30, o Webinar contará com abertura de Nelson Siffert (ICT RESEL) e falas de Markus Vlasits (NewCharge Energy); Guilherme Goldbach (MITSIDI); Roberto Brandão (GESEL). A moderação será de Lillian Monteath (GESEL). Inscreva-se já: https://forms.gle/zZ4ev8fHdar3yYNv8 (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2023)
Link ExternoArtigo GESEL/AHK: "Cooperação internacional e financiamento para projetos de infraestrutura de hidrogênio"
Foi publicado novo artigo GESEL no Portal de Hidrogênio Verde da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O texto, assinado por Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora do GESEL e da Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação Rede de Estudos do Setor Elétrico - ICT RESEL) e Vinícius José da Costa (Pesquisador Júnior do GESEL) tem o título "Cooperação internacional e financiamento para projetos de infraestrutura de hidrogênio". Segundo os autores, “verifica-se que o financiamento e a cooperação internacional são aspectos essenciais para a promoção do desenvolvimento de projetos relacionados ao transporte e à distribuição de H2”. Acesse: https://www.h2verdebrasil.com.br/noticia/cooperacao-internacional-e-financiamento-para-projetos-de-infraestrutura-de-hidrogenio/ (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2023)
Ver PDFGESEL: “Light está entre a cruz e a espada”, diz Nivalde de Castro
O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro, não acredita em qualquer tipo de jogo ou má intenção da empresa ao entrar com pedido de recuperação judicial. Ele afirma que a Light está “entre a cruz e a espada”, e que o problema das perdas na área de concessão tem se agravado porque a cidade do Rio vem perdendo espaço cada vez mais para o tráfico e a milícia. “Se não tiver uma renovação com tratamento diferenciado para perdas não técnicas, a Light corre o risco de intervenção.(…) Não sabemos como vai ser. Para ter um cenário visível teria que renovar a concessão. Aí ganha outra dimensão.” O coordenador do Gesel também considera que a possibilidade de intervenção administrativa na companhia pode não ser uma boa alternativa, uma vez que o problema deixa de ser da Aneel com o acionista e passa a ser do governo com a sociedade. Segundo Castro, hoje 58% da baixa tensão está nas chamadas Asro (Áreas Severas de Restrição Operacional), que são áreas de risco. Ao longo dos anos, a Aneel tem feito um esforço para aumentar a parte do subsídio ao crime que o consumidor fluminense paga na tarifa de energia. Como a criminalidade cresce mais que a cobertura tarifária, fica sempre um déficit para a concessionária, disse o economista. Outro dado é a crise econômica que afetou a empresa. A dívida conhecida da Light com alguns credores é de R$ 11 bilhões, considerando o endividamento resultante de financiamentos passados, mas há no mercado quem diga que pode chegar a algo da ordem de R$ 18 bilhões. Na rolagem dessa dívida, o que era financiamento transformou-se em compromissos com debenturistas. “Os bancos foram saindo aos poucos. Então, a rolagem que a Light fez foi captando recursos por meio de debêntures e com juros cada vez mais altos”, destacou o coordenador do Gesel. Por meio de uma medida cautelar anterior ao pedido de recuperação judicial, a empresa conseguiu suspender temporariamente os pagamentos a esses credores. Leia a matéria na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 16.05.2023)
Link ExternoAlexandre Silveira/MME: Governo não quer reestatizar Eletrobras
O questionamento do governo quanto a sua representatividade no conselho de administração da Eletrobras não tem a meta de reestatizar a empresa. A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que participou do Seminário Brasil Hoje, realizado em São Paulo na tarde desta segunda-feira, 15 de maio. De acordo com o ministro, a meta do governo com a ADI é de ter clareza sobre a constitucionalidade dessa medida colocada pela privatização da Eletrobras. E ainda, a de restabelecer seus direitos políticos. E descartou que essa ação represente quebra de qualquer regra jurídica só porque o governo procurou acionar os meios que lhe são facultados no regime democrático de direito. Silveira afirmou que a ADI apresentada na sexta-feira, 5 de maio, visa questionar o direito político da União que, a depender da votação pode não ter um ou nenhum representante no conselho da empresa. E disse ainda defender o direito ao diálogo. Silveira lembrou que buscar a Justiça não é algo que é estranho ao setor elétrico, que ele classificou como um dos mais judicializados do país. E que “recorrer ao Judiciário é algo natural quando se tem dúvidas a serem dirimidas”. E ainda destacou que o governo não quer e não tem a pretensão de se tornar controlador novamente da empresa. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoAlexandre Silveira/MME: País tem problemas imediatos para resolver no setor elétrico
Em seminário nesta na capital paulista, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que, antes de pensar em aproveitar oportunidades de investimentos no setor elétrico, o país precisa “resolver problemas mais imediatos para que a gente possa dar passos adiante”. “Tenho recebido no meu gabinete o mundo inteiro. Hoje de manhã olhei a agenda e vi lá 59 pedidos de embaixadores para poder falar em especial sobre esse tema [transição energética]. [...] E não podemos perder oportunidades”, disse. “Mas antes tem problemas mais imediatos a serem resolvidos para dar passos adiante". O ministro destacou “problemas que não podem esperar” e entre eles citou a assimetria de preços e a conta da escassez hídrica. No setor de energia, ele destacou as distribuidoras. “Foram todas praticamente concedidas, menos a Celesc, em Santa Catarina, a Copel no Paraná e a Cemig, em Minas”, lembrou. As outras foram concedidas e “vistas como patinho feio do setor energético”. (Valor Econômico - 15.05.2023)
Link ExternoENBPar: Governo quer excluir estatal do cálculo de resultado primário
O governo quer excluir, do cálculo do resultado primário das contas do setor público consolidado, a ENBPar, que administra o remanescente do grupo Eletrobras após a privatização: Eletronuclear e a participação brasileira em Itaipu. A alteração está proposta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, encaminhada ao Congresso em abril, disse ao Valor a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Desde 2009, o resultado da estatal do setor elétrico deixou de ser considerado no cálculo. Avaliou-se à época que a exclusão daria à estatal mais liberdade para fazer investimentos. Em 2023, após a privatização da Eletrobras, apenas a Eletronuclear seguiu como empresa estatal e hoje é subsidiária integral da ENBPar. “Pedimos que a LDO de 2024 volte a excepcionalizar o grupo, porque ainda vai precisar fazer investimentos”, disse Dweck. (Valor Econômico - 16.05.2023)
Link ExternoEPE: novo bipolo do Nordeste em estudo terá investimentos de R$ 30 bi
A Empresa de Pesquisa Energética está estudando a construção de um novo bipolo no Nordeste, com investimentos estimados de até R$ 30 bilhões. O bipolo sairá do Rio Grande do Norte e poderá ter como destino final as regiões Sudeste ou Sul. A capacidade e a tecnologia dessa nova infraestrutura de transmissão estão sendo avaliadas, e o estudo final será apresentado no segundo semestre. Além disso, o ministro Alexandre Silveira anunciou investimentos de R$ 36 bilhões em transmissão em 2023, por meio de dois leilões, visando viabilizar a infraestrutura para acesso a 30 GW de energia renovável. O sistema do Nordeste atualmente enfrenta congestionamento, e o novo corredor de transmissão direcionará parte da energia para o Sudeste/Centro-Oeste, utilizando a tecnologia Voltage Source Converter. Essas obras são consideradas essenciais para garantir a segurança energética do país e viabilizar a integração das fontes renováveis. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoMME descarta tratamento especial à Light na renovação da distribuição
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou uma solução específica para a renovação da concessão da Light, empresa que entrou em recuperação judicial nesta segunda-feira, 15 de maio. Ele disse que a solução que será proposta para a nova onda de renovação de concessões será feita de forma estrutural e não pontual por conta de uma empresa. Em coletiva após a sua participação no Seminário Brasil Hoje, evento realizado pela Esfera Brasil, Silveira disse que todas as possibilidades serão avaliadas no que diz respeito às soluções. Ele não descartou inclusive a intervenção na distribuidora fluminense, mas disse que o jurídico tanto do MME quanto da Aneel estão debruçados sobre o tema. Silveira lembrou ainda que a sua posição é de que a renovação dos contratos seja acompanhada de contrapartidas sociais e que os investimentos sejam feitos de forma a melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, inclusive com eficiência energética. O ministro ainda afirmou que nas renovações que virão, será dada prioridade para empresas que estejam em condições de fazer os investimentos e que tenham saúde financeira. E ressaltou que a Light não será vista de forma específica nesse processo, apesar de estarem avaliando o tema com cuidado no Poder Concedente, avaliando, por exemplo, se a empresa poderia pedir a recuperação judicial. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoTransição Energética
Brasil é o país com maior parcela de eletricidade limpa do G20, diz relatório
De acordo com a quarta edição anual da Global Electricity Review, publicada em 15 de maio, as energias eólica e solar reduziram a participação do carvão nos países do G20 desde o Acordo de Paris. O relatório, produzido pelo think tank Ember, mostra que as energias eólica e solar juntas representaram 13% da eletricidade nos países do G20 em 2022, em comparação com 5% em 2015. Nesse período, a energia eólica dobrou e a solar quadruplicou. Como resultado, a participação do carvão na eletricidade do G20 caiu de 43% em 2015 para 39% em 2022. No entanto, a transformação ainda não está acontecendo com rapidez suficiente para atender ao Acordo de Paris. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoOs operadores de sistema alemães Amprion e E.ON lançam o 'primeiro impulsionador de rede descentralizado do mundo'
A operadora de sistema Amprion e a empresa E.ON estão lançando uma série de projetos de armazenamento de energia alternativa na Alemanha, totalizando 250MW. Esses projetos são considerados os primeiros desse tipo no país. A Amprion conectará os projetos de armazenamento de bateria chamados "Grid Booster" à rede de distribuição operada pela E.ON. A iniciativa visa estabilizar a rede elétrica, reduzir intervenções e diminuir os custos do sistema. A Amprion afirma que esses projetos descentralizados de Grid Booster ajudarão a substituir a necessidade de infraestrutura de transmissão adicional, tornando o sistema mais eficiente e econômico. O primeiro projeto está programado para entrar em operação em 2026, e espera-se que ajude a neutralizar sobrecargas na rede e evitar danos decorrentes de falhas na rede de transmissão. A tecnologia de armazenamento de bateria proporciona uma resposta quase instantânea, o que permite que os operadores do sistema ajam rapidamente sem precisar reduzir a utilização do equipamento. A Amprion é responsável pela rede de transmissão na parte ocidental da Alemanha. A TenneT e a TransnetBW também estão envolvidas em projetos semelhantes de Grid Booster na Alemanha. (Energy Storage – 16.05.2023)
Link ExternoIrena: financiamento de baixo custo será destaque na transição energética
A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) lançou um relatório em colaboração com o Ministério de Energia Nova e Renovável da Índia sobre como o financiamento de baixo custo pode acelerar a transição energética. O relatório destaca a importância do financiamento de baixo custo para tecnologias críticas, como hidrogênio, eólica offshore e armazenamento de energia. O acesso a esse tipo de financiamento deverá desempenhar um papel significativo no financiamento de projetos de transição energética, enquanto a colaboração entre os setores público e privado ajudará a catalisar os fluxos de capital institucional. O relatório lista estruturas que permitem reduzir os custos de transação de transferências de tecnologia e facilitar investimentos estrangeiros diretos para acelerar a expansão de hidrogênio, energia eólica offshore e armazenamento em bateria. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoCrise energética da Europa: entendendo as causas da queda na demanda de eletricidade
A crise energética global, desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, teve um impacto significativo na União Europeia. A intensidade das emissões de dióxido de carbono no setor de energia aumentou consideravelmente em 2022. Com a segurança do abastecimento se tornando uma prioridade para os formuladores de políticas, alguns países reiniciaram usinas a carvão, enquanto as interrupções nas usinas nucleares e a baixa produção de energia hidrelétrica desafiaram a confiabilidade do sistema. Isso levou a um aumento na demanda de gás natural para geração de energia, apesar dos preços recordes. No entanto, além das questões relacionadas à oferta, houve uma diminuição substancial na demanda por eletricidade na União Europeia em 2022. Enquanto a demanda global por eletricidade permaneceu resiliente, crescendo 2%, a União Europeia foi a única grande região consumidora de eletricidade a experimentar um declínio significativo, com uma queda de 3% na demanda. Vários fatores contribuíram para essa redução na demanda de eletricidade. Um inverno ameno em 2022 foi considerado um fator significativo que afetou a demanda de eletricidade, enquanto o impacto das temperaturas mais altas durante o verão recebeu menos atenção em comparação. A análise mostra que a demanda de eletricidade na União Europeia em 2022 foi predominantemente moldada por um inverno mais ameno. (EE Online – 16.05.2023)
Link ExternoEmpresas
Justiça concede recuperação judicial à Light
A Justiça aceitou o pedido e incluiu a Light Holding como empresa em Recuperação Judicial. A decisão foi publicada pelo Juiz Titular da 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Luiz Alberto Carvalho Alves. O magistrado atendeu o pedido da empresa e colocou as subsidiárias da empresa sob proteção. Em sua análise, foi verificado o cumprimento dos requisitos do artigo 48 da Lei nº 11.101/05. E que atendidas as prescrições legais, deferiu o processo. O juiz nomeou para exercer a função de Administrador Judicial a pessoa jurídica de Licks Contadores Associados, representada por seu sócio Dr. Gustavo Banho Licks. O processo, apesar de envolver uma concessionária de distribuição, seguirá o trâmite normal de uma RJ. Por isso, deverá ser indicada equipe interdisciplinar composta de profissionais habilitados e responsáveis pela condução do procedimento que deverá elaborar no prazo de até 30 dias úteis, relatório de toda a atividade desempenhada pela sociedade, de caráter financeiro, econômico e, quanto à sua atividade fim, à luz do Princípio da Absoluta Transparência, visando demonstrar ao juízo e aos credores a sua verdadeira realidade. Foi concedido o prazo de 180 dias de suspensão de todas as execuções e qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição judicial ou extrajudicial sobre seus bens, oriunda de demandas judiciais ou extrajudiciais cujos créditos ou obrigações sujeitem-se à recuperação judicial, ratificando os efeitos da tutela cautelar requerida em caráter antecedente. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoRecuperação judicial não resolve situação das perdas da Light
A estratégia da Light de recorrer à recuperação judicial como forma de garantir em última instância a renovação antecipada da concessão de distribuição do grupo é vista como uma medida necessária por uma parcela do mercado. A solução, no entanto, não vai resolver a situação crônica da empresa com uma das campeãs de perdas por furto de energia elétrica, visto como um problema estrutural por profissionais do setor ouvidos pela Agência CanalEnergia. O advogado e presidente da Associação Brasileira das Companhias de Energia Elétrica, Alexei Vivan, avalia que o fato de a holding ter entrado com pedido de recuperação judicial pode não aliviar a situação da distribuidora, uma vez que apenas as obrigações da controladora ficam suspensas pelo processo. A alternativa, que na visão de alguns agentes já poderia ter sido adotada pela Aneel, é a intervenção na Light Serviços de Eletricidade. O executivo da ABCE discorda da medida, argumentando que, além de não resolver uma situação que é de polícia, a Aneel só vai transferir o problema do administrador atual para a agência. Já a opção por não renovar a concessão traz o imbróglio para a União, que vai trocar o concessionário sem chegar a uma solução. E, mesmo em uma situação em que se adote um modelo hibrido, com a área problemática virando uma sub concessão do serviço assumida pelo Estado, esta continuará sendo uma solução ruim, porque significa aceitar que o poder público nada pode fazer para enfrentar a atuação de milícias e do tráfico de drogas nas áreas classificadas como de alto risco no Rio de Janeiro. Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Salles, a Light padece de um problema único, que é a ausência do Estado nessas áreas. Salles aponta uma segunda questão que afeta não apenas a Light, mas todas as distribuidoras com contratos vincendos até o fim da década, que é a incerteza sobre como vai se dar a prorrogação do contrato de concessão. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoLight: Além dos furtos de energia, empresa tem erros administrativos e regulatórios
O engenheiro Jerson Kelman, ex-presidente da Light, ex-diretor-geral da Aneel, avalia que o pedido de recuperação judicial impetrado pela Light é a melhor saída para proteger o caixa da companhia e não deixar colapsar o serviço à população. Com situação financeira delicada, a Light acumula dívidas de R$ 11 bilhões e chegou ao atual patamar pelo problema histórico de furtos, mas não só. Kelman coloca nessa conta também erros de diversas administrações e o desarranjo legal e regulatório do setor elétrico. “Seria uma hipótese catastrófica uma concessionária de serviço público não conseguir proteger seu caixa. Isso significa que ela não vai conseguir prestar o serviço (...). Aí a Aneel teria que intervir e isso é um processo muito traumático, difícil e que impõe muitos riscos ao interventor, já que ele é a única autoridade da concessionária”, explica. (Valor Econômico - 16.05.2023)
Link ExternoLight: Antecipar renovação faz sentido
A concessão do estado de Recuperação Judicial pedido pela Light deverá proteger a empresa enquanto negocia seus débitos junto aos credores. A expectativa da empresa é de solucionar a questão antes mesmo da renovação do contrato de concessão da distribuidora, que é o foco das dificuldades financeiras do grupo e cuja meta é de antecipar o novo contrato de 30 anos, uma medida para a diretoria executiva, faz sentido. De acordo com o CEO da companhia, Octávio Lopes, essa não seria a primeira vez que o Poder Concedente antecipa a renovação de um contrato de concessão de distribuição. E lembra que as empresas que passaram por essa experiência estava em situação pior do que a Light por estarem com as contas intrasetoriais atrasadas, o que não é o caso da distribuidora fluminense. Ele admitiu que o caminho da mediação seria o menos custoso para a Light, mas afirmou que pela ação de credores, o pedido de RJ foi o caminho viável. Ele afirmou em teleconferência com analistas e investidores para tratar do resultado do primeiro trimestre, que o processo não trará ônus para o governo ou consumidores e que a meta do Grupo é renovar antecipadamente a concessão da Light. “A solução para o balanço da companhia está dentro da RJ e que deve ocorrer esse ano ainda, já a concessão com a renovação seria a solução para o ano que vem, imaginando que conseguiríamos antecipar a renovação”, afirmou ele. De qualquer modo, comentou o CEO, a Light pretende apresentar seu pedido de renovação do contrato dentro do prazo legal atual, que é de 18 meses antes do vencimento, ou seja, se não houver nenhuma antecipação, seria em novembro de 2025. O contrato vence em 4 de junho de 2026. Mas ele disse que o melhor para todos seria antecipar. Lopes descartou qualquer negociação ou intenção de vender ativos de geração de energia da empresa como parte do processo de recuperação. Outra questão sob a mesa em paralelo e em tratativas com a Aneel é a RTE por conta do impacto das perdas não técnicas na baixa tensão por conta do aumento do furto de energia. Segundo o balanço da empresa do primeiro trimestre, o impacto sobre o resultado Ebitda é de R$ 580 milhões na base anualizada, está 21 p.p. acima do que é repassado para a tarifa da distribuidora. Esse pleito vem do fato de que as perdas estarem em locais considerados sensíveis para a recuperação dessas perdas, onde há problemas de segurança, chamadas de Áreas com Severa Restrição de Operação (ASRO). (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoLight: Proteção contra credores está condicionada ao cumprimento de obrigações operacionais e setoriais
Na decisão em que aceitou o pedido de recuperação judicial formulado pela Light, o juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, determina que a companhia de distribuição de energia terá de cumprir uma série de obrigações operacionais e setoriais para que seja mantida sua proteção contra as cobranças de credores. “Determino, ainda, à recuperanda e suas concessionárias, a imperiosa necessidade da manutenção das obrigações operacionais e setoriais, e de metas de qualidade estabelecidas pela Aneel, quanto à prestação do serviço público de energia elétrica à população, sob pena de cassação da tutela incidental”, especifica o magistrado no texto. Entre as obrigações listadas por Alves na decisão estão a Contribuição Associativa ao ONS, a CFURH e CUSD. “A companhia terá de cumprir todos os contratos relacionados à prestação do serviço de distribuição de energia”, explica Pablo Cerdeira, sócio do Galdino & Coelho, Pimenta, Takemi, Ayoub Advogados, um dos escritórios contratados pela Light para o caso. (Valor Econômico - 15.05.2023)
Link ExternoInstituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo: Desafios da Light
O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo também reforçou que a Light enfrenta desafios significativos. O mais antigo e persistente é o furto de energia, que é endêmico no Rio e tem se intensificado ao longo do tempo, exigindo um esforço conjunto de várias partes interessadas, e não apenas da companhia. Outro ponto desafiador é a elevação das taxas de juros. No caso Light, que está altamente endividada e tem geração de caixa líquido insuficiente, há dificuldades para rolar ou pagar dívidas no vencimento, e até mesmo para cumprir com os pagamentos dos juros da dívida. “A complexidade da situação é acentuada pela questão jurídica em torno do pedido de recuperação judicial. É incerto se a holding pode estender o pedido de recuperação judicial à distribuidora, um ponto altamente controverso. Além disso, há uma incerteza significativa em relação à renovação das concessões da empresa”, afirma nota divulgada pela entidade.O Ibef alerta ainda para mudanças recentes na estrutura acionária da Light, com investidores conhecidos por assumirem posições em companhias em dificuldades adquirindo grandes participações e iniciando conversas com credores. Para a entidade, “as agências de rating parecem ter subestimado os riscos, atribuindo até recentemente notas de crédito elevadas à empresa”. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoLucro da Celesc recua e vai a R$ 218,1 mi no 1º trimestre
A Celesc terminou o primeiro trimestre do ano com lucro de R$ 218,1 milhões. O valor é 16,1% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 260 milhões. A receita líquida da estatal catarinense teve queda de 2,6%, indo a R$ 2,67 bilhões. Já o Ebitda de R$ 426,1 milhões da companhia neste primeiro trimestre representa um recuo de 6,7%. Os investimentos no período somaram R$ 306,5 milhões, um crescimento de 11,3% em relação ao investido até março de 2022. Na última semana, a Celesc anunciou investimentos de R$ 4,5 bilhões no sistema elétrico catarinense nos próximos quatro anos. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoRenova: Prejuízo fica em R$ 44,4 mi no 1º trimestre
A Renova Energia fechou o primeiro trimestre com prejuízo de R$ 44,4 milhões, melhorando em 32% melhor o resultado em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o prejuízo chegou a R$ 66,1 milhões. A companhia divulgou suas demonstrações financeiras, reportando que a receita operacional líquida foi 110% superior, atingindo R$ 66 milhões, enquanto o EBITDA saltou 382,7% para R$ 20,9 milhões. Os custos totalizaram R$ 30,9 milhões no período, aumento de 2,8%, sendo considerado como gerenciáveis o montante de R$ 25,1 milhões. Já os custos não gerenciáveis computaram R$ 5,8 milhões, referente aos encargos de uso do sistema de distribuição, após a entrada em operação comercial dos parques eólicos da empresa. O resultado líquido financeiro ficou negativo em R$ 39,5 milhões, redução de 24,8% na comparação anual. Por sua vez o patrimônio líquido é de R$ 897,8 milhões, além de prejuízos acumulados de R$ 3,2 bilhões e passivos circulantes de R$ 290,5 milhões. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoRenova: Geração e pipeline
Quanto a geração, nos meses de janeiro a março foram alcançados médias de 95,6 MWm, 150,1 MWm e 144,3 MWm vindo de Alto Sertão III, que entrou em operação de forma escalonada ao longo de 2022. O parque possui 420 MW operacionais e fator de capacidade aproximada de 48%, com a intermitência do vento sendo menor nos três primeiros meses do ano na Bahia, em linha com o que a companhia esperava, assim como um segundo semestre muito melhor. Também na Bahia, o complexo solar Caetité tem capacidade instalada de 4,8 MWp e previsão de conclusão para o segundo semestre desse ano. São 19.500 placas fotovoltaicas de 245 W cada e quatro inversores, com a energia gerada a ser comercializada na modalidade de geração distribuída, atendendo consumidores locais. A Renova também segue realizando investimentos para concluir a regularização fundiária dos projetos em fase de desenvolvimento, tendo 5,3 GW licenciados ambientalmente e certificações concedidas com potência estimada em 7,1 GW eólico e mais 2,1 GW solar (430 MW desenvolvidos e 1,7 GW em preparação), localizados em diversos estados brasileiros. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoEnel SP registra 165 ocorrência com colisão em postes em 2023
A Enel SP registrou, de janeiro a maio de 2023, 165 ocorrências com postes danificados por colisão na região Metropolitana de São Paulo, um número 14,50% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Esses números são registrados pela distribuidora a partir das ocorrências envolvendo acidentes de trânsito com postes e o atendimento emergencial. Segundo a distribuidora, somente na capital de São Paulo, no ano passado, entre janeiro e dezembro de 2022, foram registradas 499 ocorrências com postes danificados por abalroamentos (colisão) na região Metropolitana de São Paulo, um número 4,58% menor em relação ao mesmo período em 2021. É importante destacar que neste mês é realizada a campanha “Maio Amarelo”, movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoEneva: Itaú negocia participação minoritária no Complexo Parnaíba
A Eneva anunciou em comunicado ao mercado na segunda-feira, 15 de maio, que está em negociações com o Itaú Unibanco para celebração de operação de investimento em que o banco comprará participação indireta minoritária em ações preferenciais com direito de voto restrito na Eneva Participações II. Após reorganização societária interna, a Eneva III será a controladora de Parnaíba II Geração de Energia S.A. e Parnaíba Geração e Comercialização S.A., empresas do Complexo Parnaíba. De acordo com a Eneva, a operação ainda não foi concluída e foi submetida ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que a aprovou sem restrições, mas que ainda necessita de 15 dias sem interposição de recursos para que seja liberada em definitivo. Após esse etapa, Itaú e Eneva celebrarão os acordos de investimentos e de acionistas, quando os valores da operação deverão ser divulgados. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoLeilões
BNDES: Leilão de PPP para iluminação pública de Canoas (RS) será nesta 3ª-feira, na sede da B3
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informa que o leilão do projeto de Parceria Público-Privada (PPP) para a iluminação pública de Canoas, no Rio Grande do Sul, será realizado às 14h desta terça-feira, 16, na sede da B3, em São Paulo. A concessão tem prazo de 24 anos, prevendo a modernização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede municipal de iluminação pública, com troca de luminárias por tecnologia LED. "O objetivo do leilão é a seleção da proposta mais vantajosa, mediante critério de menor valor de contraprestação mensal máxima", informou o BNDES, em nota. O projeto de concessão foi estruturado com apoio do BNDES em parceria com um consórcio de consultores Accenture e M&P Sociedade de Advogados (Accenture do Brasil LTDA e Moysés & Pires Sociedade de Advogados). (Broadcast Energia - 15.05.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário completa oito meses no patamar mínimo regulatório em todo o País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) é de R$ 69,04 por MWh para esta segunda-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Com isso, completam-se oito meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O valor praticado não oscila ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 15.05.2023)
Link ExternoRegião Norte conta com 98,4% da capacidade
A Região Norte cresceu 0,3 ponto percentual, no último domingo, 14 de maio, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 98,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 15.063 MW mês e a ENA aparece com 20.416 MW med, o mesmo que 75% da MLT. O subsistema do Nordeste teve níveis estáveis e opera com 90,4% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.731 MW mês e a energia natural afluente computa 3.522 MW med, correspondendo a 62% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste também apresentou níveis estáveis e está com 86,2%. A energia armazenada mostra 176.455 MW mês e a ENA aparece com 37.335 MW med, o mesmo que 81% da MLT. A Região Sul foi outro reservatório que contou com níveis estáveis e está operando com 85,2% da capacidade. A energia armazenada marca 17.427 MW mês e ENA é de 4.862 MW med, equivalente a 74% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Chevrolet faz parceria com a WEG para ampliar infraestrutura de recarga no Brasil
A GM anunciou uma nova parceria no Brasil para ampliar a infraestrutura de carregamento. Com o objetivo de expandir a rede de recarga residencial, a empresa está se unindo a WEG e a Eletricus para oferecer serviços customizados e estação de recarga doméstica em corrente (AC) que passam a ser ofertados pela rede de 78 concessionárias Chevrolet habilitadas para atender veículos elétricos. No caso da parceria com a WEG, o foco está em tecnologias específicas para estações de recarga de parede (wallbox) ou fixas que permitem recarga até três vezes mais rápido que o padrão disponível no mercado (7,4 kW), com potência que pode chegar a 22 kW, dependendo da rede elétrica disponível. (Inside EVs - 15.05.2023)
Link ExternoBYD terá sistema de assistência à condução similar ao Autopilot da Tesla
A BYD lançará em breve um novo sistema avançado de assistência ao motorista (ADAS) chamado DNP. E segundo relatado pela imprensa chinesa, o primeiro carro com o dispositivo será o sedã elétrico BYD Han atualizado, que será lançado no quarto trimestre de 2023. Segundo o site Car News China, o instituto chinês HiEV Research Institute publicou uma reportagem sobre o desenvolvimento da nova tecnologia, que promete fazer frente ao sistema Autopilot da Tesla. De acordo com a reportagem, o DNP da BYD se concentrará na condução em rodovias. Em termos de direção autônoma, a BYD também competirá com a Xpeng, que adotou uma abordagem semelhante à da Tesla. (Inside EVs - 15.05.2023)
Link ExternoHonda fecha parceria com gigante japonesa para produção de baterias
A Honda e a GS Yuasa assinaram um acordo de joint venture para a criação de uma nova empresa, que trabalhará com baterias de íons de lítio de alta capacidade e alta potência, principalmente para veículos elétricos. As duas empresas japonesas estão negociando o acordo desde janeiro e estão prontas para estabelecer a joint venture (50/50) "Honda・GS Yuasa EV Battery R&D Co., Ltd." ainda este ano. O foco principal será "pesquisar e desenvolver baterias de íons de lítio e métodos de produção de baterias que serão altamente competitivos em nível global", mas o objetivo de longo prazo da parceria é claramente a produção em massa de baterias para veículos elétricos. É por isso que a nova empresa "se esforçará para estabelecer uma cadeia de suprimentos para as principais matérias-primas e um sistema de produção altamente eficiente para suas baterias". (Inside EVs - 15.05.2023)
Link ExternoMontadoras entram no setor de mineração visando baterias para VEs
A mudança da indústria automobilística para veículos elétricos desencadeou uma corrida para garantir o fornecimento de lítio, níquel, grafite e outros materiais essenciais para a fabricação de baterias, muitos dos quais são atualmente extraídos e processados fora dos Estados Unidos em lugares como China e Austrália. O espectro de uma eventual escassez de baterias de veículos elétricos está levando as montadoras a se envolverem mais diretamente no negócio de mineração, que é amplamente estranho para eles e apresenta novos riscos. O esforço reflete uma percepção tardia dos executivos do setor automotivo de que o setor de mineração — apesar da promessa de grande demanda — não se mobilizou para desenterrar o suficiente desses minerais para baterias. Agora, as montadoras estão desempenhando o papel de investidores e clientes. Muitos estão usando seus bolsos fundos para ajudar a colocar as minas em funcionamento, garantindo a compra dos materiais extraídos. Em janeiro, a General Motors (GM) concordou em investir em um projeto de desenvolvimento conjunto com a mineradora Lithium Americas, com sede em Vancouver. A Ford Motor disse em março que investiria uma quantia não revelada para comprar uma participação acionária em uma mina de níquel da Indonésia. A Stellantis disse em fevereiro que investiria US$ 155 milhões em uma mina de cobre na Argentina. (Valor Econômico - 15.05.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
CGN Brasil quer construir planta de hidrogênio verde na Bahia
A CGN Brasil expressou formalmente seu interesse em investir na construção de uma planta de hidrogênio verde na Bahia, como parte de sua estratégia de aumentar a produção de energia renovável na região. O estado possui um grande potencial para a produção desse insumo, com capacidade estimada de mais de 60 milhões de toneladas por ano, de acordo com o Senai Cimatec. A empresa chinesa espera que a proposta seja aceita pelo governo baiano e a assinatura do acordo esteja prevista para o dia 30 de maio. O Brasil é considerado o país com o custo de produção mais baixo do hidrogênio verde devido ao seu grande potencial de energia solar e eólica. Atualmente, o país possui projetos-piloto de produção de hidrogênio na Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Em parceria com uma empresa baiana de projetos renováveis, a CGN já identificou a possibilidade de gerar até 14 GW de energia para a produção de hidrogênio. A empresa está otimista com o mercado em ascensão e acredita que até 2030 o Brasil poderá alcançar uma produção nacional em larga escala. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Absolar: Brasil ultrapassa 29 GW de potência instalada em energia solar
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) anunciou que o Brasil atingiu a marca de 29 GW de potência instalada de energia solar fotovoltaica, o que representa 13,1% da matriz elétrica do país. Desde julho de 2020, a fonte solar cresceu em média 1 GW por mês, impulsionada pela geração distribuída (GD) que acumula 20,5 GW de potência instalada e pelos grandes parques solares que somam 8,5 GW. A energia solar já trouxe R$ 143,9 bilhões em investimentos, R$ 42,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 870 mil empregos acumulados. O crescimento acelerado da energia solar é uma tendência mundial e fortalece a vocação do país para produção de hidrogênio verde, com possibilidade de ter uma nova matriz elétrica até 2040 destinada à produção do H2V, para a qual o Brasil deverá receber cerca de US$ 200 bilhões em investimentos no período. (Broadcast - 12.05.2023)
Link ExternoEnergisa reduz meta de construir/comprar unidades de geração renovável para 600 MWP até 2026
A Energisa divulgou há pouco uma atualização de suas projeções no que diz respeito à capacidade de potência instalada em energia renovável. A empresa reduziu a meta para construir ou adquirir unidades de geração renovável até final de 2026 para 600 Mwp. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliária (CVM), a empresa afirma que a nova projeção considera principalmente as condições de preços no mercado de energia elétrica, além de condições macroeconômicas e do aumento dos custos associados a instalação de novas unidades. (Broadcast - 12.05.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
MME autoriza inclusão temporária de custos fixos ao CVU de usinas termelétricas centralizadas
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou portaria na qual autoriza de forma temporária e "excepcional" a inclusão de custos fixos ao Custo Variável Unitário (CVU) para geração de energia elétrica por usinas termelétricas (UTEs) despacháveis centralizadamente e operacionalmente disponíveis, desde que não possuam contrato de comercialização de energia vigente até 30 de abril de 2024. A autorização contempla usinas com acionamento deliberado e justificado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) com base em estudo apresentado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Os titulares das UTEs deverão encaminhar para análise e aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) os seus custos fixos e variáveis, e declarar o montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos durante a vigência da portaria. (Broadcast Energia - 15.05.2023)
Link ExternoMME prorroga diretrizes para UTEs Merchant até 2024
O Ministério de Minas e Energia prorrogou, por meio da Portaria 64/2023, a inclusão de custos fixos aos custos variáveis para a geração de energia elétrica das termelétricas Merchant. Essa medida visa incentivar o aumento da contribuição energética dessas usinas, que não possuem contratos de comercialização, em benefício aos consumidores. A prorrogação atende a uma deliberação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que visa garantir um suprimento de energia elétrica adequado no país. A medida proporcionará mais disponibilidade de recursos para atender plenamente à demanda dos consumidores. A autorização abrange usinas termelétricas acionadas de acordo com a ordem de mérito ou independentemente dela, desde que justificadas e aprovadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, com base em estudos apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Os titulares das usinas devem submeter a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica. Além disso, essas usinas não estarão sujeitas ao rateio da inadimplência no Mercado de Curto Prazo, resultante da contabilização da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. (CanalEnergia - 15.05.2023)
Link ExternoAbegás endossa posição da Abar de que ranking do mercado livre de gás não reflete o mercado
A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) endossou o posicionamento da Associação Brasileira de Agências Reguladoras (Abrar) em relação ao Livre, ranqueamento sobre a regulação do mercado livre de gás natural. Na avaliação da Abar, o ranking é parcial e trata apenas da visão dos associados da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip) e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), entidades que criaram a lista. " Tal ferramenta quantificou os diferentes aspectos regulatórios com pesos e medidas de acordo com a visão dos associados, o que de fato não representa a visão geral do mercado", destaca o texto. A Abar destaca, ainda, que a regulação dos serviços é de competência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e das agências estaduais, sob condições que variam de acordo com cada Estado. (Broadcast Energia - 15.05.2023)
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