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IFE
15/05/2023

IFE 5.720

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
15/05/2023

IFE nº 5.720

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.720

Regulação

Artigo GESEL: Impactos das fontes renováveis no sistema elétrico brasileiro

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Gesel) e Sidnei Martini (Professor titular sênior da Escola Politécnica da USP e professor associado do Gesel) abordam a operação de sistemas da indústria de rede, como transporte, telecomunicações e elétrico, ressaltando a importância desses sistemas para a economia e sociedade. O Setor Elétrico Brasileiro é apresentado como um exemplo de indústria de rede, composto pelos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. No entanto, algumas limitações podem impactar a operação do sistema elétrico. São discutidas soluções para otimizar a geração elétrica de fontes renováveis, como o armazenamento elétrico junto a usinas eólicas e solares e o uso de usinas hidrelétricas reversíveis. No entanto, essas soluções ainda requerem estudos adicionais. O artigo enfatiza a necessidade de ajustes no modelo do setor elétrico e na regulação para acomodar as características do novo cenário de transição energética, visando à descarbonização dos processos de produção e consumo. Por fim, destaca-se a complexidade e os desafios crescentes da operação do sistema elétrico, ressaltando a importância de antecipar problemas e estabelecer regras que promovam o equilíbrio do sistema. (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2023)
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GESEL: Movimento da Petrobras visa reduzir a fixação dos preços da produção de combustíveis nacionais ao petróleo internacional, afirma Nivalde de Castro

A Petrobras publicou um comunicado ao mercado na tarde deste domingo, 14, confirmando que está discutindo internamente alterações em suas políticas de preço para diesel e gasolina, que serão analisadas pela diretoria executiva no início da semana e que poderão resultar em uma nova estratégia comercial para definição de preços desses combustíveis. No comunicado, a Petrobras afirmou ainda que eventuais mudanças estarão pautadas em estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis. Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), acredita que a mudança na política de determinação de preços da gasolina e do diesel deve ser na direção de desvincular completamente, ou em grande parte, do preço dos combustíveis do mercado internacional, o que exigirá, segundo o especialista, uma série de estudos técnicos por parte da estatal. “Nos parece que essa declaração tão geral [da Petrobras] vai na direção de reduzir significativamente a fixação dos preços da produção de combustíveis nacionais ao petróleo internacional”. O professor ressalta que mesmo com uma uma possível mudança em relação à desindexação da produção local em relação à internacional, o preço no caso de exportação deve se manter em comparação ao praticado em dólar, já que parte dos custos de produção também são postos em moeda americana. “É uma hipótese, dado que a crítica maior que se fazia [no governo anterior] era estar indexado ao preço internacional que não tem em nada a ver com a nossa estrutura de custos”, afirma Castro. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo - 15.05.2023)
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Comissão aprova projeto que proíbe bandeiras tarifárias no setor elétrico

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou projeto que proíbe a aplicação do sistema de bandeiras tarifárias no setor elétrico. Criado em 2015 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema repassa ao consumidor eventuais aumentos nos custos da geração devido ao acionamento de usinas termelétricas. O mecanismo é adotado pela Aneel para preservar o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que produzem energia mais barata. O texto aprovado é o substitutivo do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) ao Projeto de Lei 9084/17 (e apensados), de autoria do ex-deputado Vaidon Oliveira (CE). O texto altera a Lei 9.427/96, que criou a Aneel. (Câmara de Notícias - 12.05.2023)
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TCU: Fiscalização indica necessidade de melhorar o planejamento da operação do setor elétrico brasileiro

O TCU realizou recentemente uma auditoria para avaliar a sistemática de planejamento da operação do setor elétrico brasileiro, incluindo a governança, premissas utilizadas, modelos matemáticos e computacionais e impactos na segurança de abastecimento e no custo da energia elétrica. A auditoria constatou fragilidades como carência de indicadores e metas relacionados aos objetivos da operação e à aderência entre o planejamento e a efetiva operação. Também foi identificada ausência de auditorias periódicas de sistemas e de procedimentos técnicos utilizados no planejamento operacional, pois elas deveriam atender a todos os componentes previstos no decreto que regulamenta o tema. A auditoria verificou também limitações no aprimoramento dos modelos computacionais, falta de clareza e transparência das deliberações para geração fora da ordem do mérito e carência de soluções técnicas para os desafios esperados com a transição energética e as mudanças climáticas. Em consequência dos trabalhos, o TCU fez determinações à Aneel, para que, no prazo de 180 dias: i) elabore um plano de ação para regulamentar a utilização de indicadores e metas relacionados com os objetivos do planejamento da operação eletroenergética do SEB; e ii) elabore um plano de ação para regulamentar a realização de auditorias dos sistemas e dos procedimentos técnicos do ONS. Para ler a íntegra da decisão do TCU, clique aqui. (Tribunal de Contas da União - 10.05.2023)
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Aneel publica resolução com critérios para fiscalização de barragens sob sua responsabilidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira resolução normativa com critérios e ações para fiscalização das 1.600 barragens de empreendimentos com algum aproveitamento hidrelétrico. A norma, que regulamenta legislação sobre o tema, foi aprovada em reunião da diretoria da agência reguladora do último dia 02. Na ocasião, os diretores ressaltaram que as barragens sob responsabilidade da agência têm características diferentes das de mineração, e costumam ter menos ocorrências. (Broadcast Energia - 11.05.2023)
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Senado analisa projeto que regulamenta a inteligência artificial

O Senado vai analisar um projeto de lei para regulamentar os sistemas de inteligência artificial no Brasil. Apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que preside a Casa, o PL 2.338/2023 é resultado do trabalho de uma comissão de juristas que analisou, ao longo de 2022, outras propostas relacionadas ao assunto, além da legislação já existente em outros países. A comissão foi presidida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ricardo Villas Bôas Cueva. O texto, que será agora analisado pelas comissões temáticas do Senado, cria regras para que os sistemas de inteligência sejam disponibilizados no Brasil, estabelecendo os direitos das pessoas afetadas por seu funcionamento. Também define critérios para o uso desses sistemas pelo poder público, prevendo punições para as eventuais violações à lei e atribuindo ao Poder Executivo a prerrogativa de decidir que órgão irá zelar pela fiscalização e regulamentação do setor. (Agência Senado - 12.05.2023)
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Comissão externa debate a recuperação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana

A comissão externa para Fiscalização dos Rompimentos de Barragens e Repactuação promove audiência pública na próxima terça-feira (16) para debater a recuperação dos danos resultantes do rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG). A pedido do deputado Rogério Correia (PT-MG), coordenador do colegiado, foi convidado para discutir o assunto com os parlamentares o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho. A audiência está marcada para as 14h30, no plenário 14. (Câmara de Notícias - 12.05.2023)
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Aneel informa em nota que não há inadimplencia da Light distribuição

A Agência Nacional de Energia Elétrica divulgou nota esclarecendo que o pedido de recuperação judicial comunicado pela Light em fato relevante foi feito pela holding do grupo, a Light S.A., e não pela distribuidora Light Serviços de Eletricidade. Segundo a Aneel, a concessionária não tem nenhuma obrigação intrassetorial em atraso, suspensa ou postergada, incluindo contratos com geradoras, transmissoras e o pagamento dos encargos do setor. E que não há inadimplência também no pagamento de fornecedores de serviços, equipamentos, mão de obra e funcionários. A autarquia destacou sua atuação administrativa e judicial “se dará no sentido de proteger o interesse público, assegurando a prestação adequada do serviço de distribuição de energia elétrica e o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, nos termos do Contrato de Concessão assinado e vigente até 4 de junho de 2026.” A Light holding tornou público o pedido de recuperação em fato relevante divulgado na manhã desta sexta-feira, 12 de maio. (CanalEnergia - 12.05.2023)
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Transição Energética

MME e Itamaraty discutem preparação para encontro do G20 sobre transição energética

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutiu com o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, embaixador André Aranha Corrêa do Lago, a pauta do governo brasileiro para a 18ª reunião da Cúpula do G20. O encontro multilateral está previsto para o fim do ano, em Nova Delhi, na Índia, e o MME tem participado de reuniões técnicas preparatórias para o encontro, organizadas pelo MRE . Segundo nota do Ministério de Minas e Energia, o governo brasileiro pretende dar maior visibilidade à bioenergia, tanto na reunião principal do G20 Energia, quanto na Clean Energy Ministerial (CEM) e na Mission Inovation (MI), os dois maiores fóruns de energia limpa do planeta. Para isso, tem mantido diálogo permanente com o governo indiano e também com os Estados Unidos, que é o maior produtor mundial de etanol. Além das vinte maiores potências econômicas mundiais que integram o G20, o encontro terá esse ano a participação de dez países convidados para debater a transição energética. Alexandre Silveira ressaltou no comunicado que a intenção do governo é realizar articulações internas e internacionais já a partir de julho de 2023, até setembro de 2024, preparando o Brasil para assumir a presidência do grupo. (CanalEnergia – 10.05.2023)
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Brasil está em vantagem para superar mudanças climáticas, diz relatório do Banco Mundial

O Brasil está em uma posição de vantagem para dar ao seu povo uma vida melhor e, ao mesmo tempo, superar com sucesso a ameaça da mudança climática, de acordo com o Relatório de Clima e Desenvolvimento do País elaborado pelo Banco Mundial. O relatório pontua que as mudanças climáticas já estão mudando os padrões de temperatura e precipitação no Brasil, resultando em redução da disponibilidade de água e secas prolongadas, e esses problemas devem piorar com o tempo. Isso tem implicações para o uso de energia hidrelétrica, agricultura e água urbana, e também ameaça os ecossistemas únicos do Brasil, especialmente os biomas Amazônia e Cerrado. Eventos climáticos extremos, como secas, inundações repentinas e inundações fluviais nas cidades estão causando perdas médias de R$ 13 bilhões (0,1% do PIB de 2022) por ano. (Broadcast - 14.05.2023)
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Tecnologia CCUS ajuda Petrobras a reduzir em 39% as emissões de CO2

O processo de descarbonização é um dos grandes desafios proposto pela transição energética. E a Petrobras já deu o pontapé nessa iniciativa utilizando o CCUS (Programa de captura, uso e armazenamento geológico de CO2). Com a ajuda da tecnologia de CCUS, que engloba a separação do CO2 e do gás natural e a posterior reinjeção do CO2 de volta ao reservatório de onde saiu, a estatal conseguiu reduzir em 39% as emissões de gases de efeito estufa. A reinjeção foi uma solução encontrada pela companhia para atender ao compromisso de não emitir para a atmosfera o CO2 que está presente no gás natural. Durante o Seminário de Gás Natural, que aconteceu nos dias 10 e 11 de maio, no Rio de Janeiro, Viviana Coelho, Gerente Executiva de Mudanças Climáticas da Petrobras, destacou que a melhor trajetória de descarbonização é a que custa menos e que cada país sabe qual a melhor forma de desempenhar esse papel de acordo com sua realidade socioeconômica e com a realidade de sua população, o que pode funcionar na Europa, pode não ser tão eficaz no Brasil. (CanalEnergia - 12.05.2023)
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EUA: Projeto de Lei propõe limitar emissões de carbono de usinas a carvão e a gás

O governo dos Estados Unidos propôs uma lei que visa reduzir drasticamente a emissão de gases de efeito estufa em usinas que utilizam carvão e gás para gerar energia. As medidas podem custar bilhões de dólares, mas as autoridades dizem que as mudanças serão benéficas para a saúde da população. As regras propostas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) aumentarão o preço médio das contas de serviços públicos em 2% até 2030, estimam as autoridades. De acordo com a proposta da EPA, as empresas que geram energia a carvão ou gás começariam a reduzir gradualmente as metas de poluição do ar em 2030 e teriam até 2042 para cumprir integralmente os padrões propostos. Além de reduzir os gases de efeito estufa, as regras também reduziriam as emissões de óxidos de nitrogênio prejudiciais à saúde. "A EPA está usando a autoridade da Lei do Ar Limpo para proteger as pessoas da poluição prejudicial e salvaguardar o planeta para as gerações futuras", disse o administrador da EPA, Michael Regan. (Valor Econômico - 11.05.2023)
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Administração Biden-Harris concede US$ 12 mi por meio da agenda Investing in America para combater a mudança climática nos territórios dos EUA

Durante comentários no Workshop de Clima e Infraestrutura Territorial do Departamento do Interior no Havaí hoje (11 de maio), a secretária adjunta para Assuntos Internacionais e Insulares, Carmen G. Cantor, e a presidente do Conselho de Qualidade Ambiental da Casa Branca, Brenda Mallory, anunciaram US$ 12 milhões em investimentos importantes do Lei de Redução da Inflação para planejamento, mitigação, adaptação e resiliência às mudanças climáticas para os territórios americanos da Samoa Americana, Guam, a Comunidade das Ilhas Marianas do Norte e as Ilhas Virgens Americanas. O Workshop de Clima e Infraestrutura Territorial convocou representantes locais, federais e territoriais para discutir como a agenda do Presidente Investing in America está fornecendo recursos climáticos e de infraestrutura únicos para os territórios dos EUA, incluindo investimentos em restauração de ecossistemas e resiliência climática. (EE Online – 15.05.2023)
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Descarbonizar a matriz é um dos maiores desafios da transição, diz ONS

A transição para um sistema de energia descarbonizado é um grande desafio, mas a matriz energética do Brasil já é 85% renovável, com fontes renováveis não-hidrelétricas aumentando gradualmente em importância. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está explorando novos papéis para a energia térmica, que podem fornecer suporte para picos de demanda no futuro. Durante a crise hídrica de 2021, as usinas termoelétricas a gás natural foram responsáveis por quase 29% da geração de eletricidade, destacando a importância do gás no setor. No entanto, equilibrar o custo de manter uma usina térmica em funcionamento apenas por curtos períodos de tempo continua sendo um desafio. Soluções criativas devem ser encontradas para gerenciar os custos associados a isso. Segundo Alessandro Cantarino da Aneel, a integração de energias renováveis requer maior flexibilidade e capacidade no sistema elétrico, e o gás natural pode desempenhar um papel relevante nisso. O Brasil tem um forte foco em energia renovável, com aproximadamente 90% da eletricidade proveniente de fontes renováveis em 2022. No entanto, o país ainda precisa prestar atenção à integração do gás natural em seu sistema energético. (CanalEnergia – 10.05.2023)
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IRENA lança relatório para o G20 sobre financiamento de transição energética de baixo custo

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), em parceria com a Presidência indiana do G20, lançou hoje um relatório abrangente sobre como o financiamento de baixo custo pode acelerar a transição energética. Intitulado “ Financiamento para Transição de Energia de Baixo Custo ” e desenvolvido em estreita colaboração com o Ministério de Energia Nova e Renovável (MNRE) da Índia, o relatório fornece uma caixa de ferramentas para aumentar a disponibilidade de capital de baixo custo nos países do G20 e além. O relatório foi apresentado pela vice-diretora-geral da IRENA, Sra. Gauri Singh, juntamente com o secretário do MNRE, Sr. Bhupinder S Bhalla, e o secretário do Ministério de Energia da Índia, Sr. Alok Kumar. A inauguração ocorreu em um evento paralelo, organizado em conjunto com o MNRE e a Agência Indiana de Desenvolvimento de Energia Renovável, durante o 3º Grupo de Trabalho de Transição Energética (ETWG) do G20 em Mumbai. (IRENA – 15.05.2023)
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FMI/Kammer: subsídios verdes são benéficos, mas corrida por incentivos prejudicaria emergentes

O diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alfred Kammer, afirma que subsídios de apoio à transição verde são benéficos onde há falhas de mercado. Kammer alertou, no entanto, para o risco de uma eventual "corrida" entre as maiores economias globais para atrair investimento verde. "Quando as emissões de carbono são subprecificadas em relação ao seu verdadeiro custo para a sociedade, ou quando soluções políticas preferíveis (como precificação de carbono) não estão em vigor, subsídios podem orientar empresas e consumidores em direção a tecnologias limpas menos poluentes, ao mesmo tempo que reduzem os custos dessas tecnologias", escreveu o diretor, em artigo publicado hoje. Ele defendeu, porém, que uma corrida entre as maiores economias poderia "minar a igualdade de condições no comércio global, contribuir para a fragmentação geoeconômica e impor grandes custos fiscais". (Broadcast Energia - 11.05.2023)
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Empresas

Equatorial Energia: Lucro líquido de R$ 164 mi no 1º trimestre

A Equatorial Energia registrou lucro líquido de R$ 164 milhões no primeiro trimestre, queda de 71,8% na comparação anual. As receitas líquidas da companhia somaram R$ 10,1 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 74,2% sobre o mesmo período de 2022. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) nos primeiros três meses do ano chegou a R$ 2,46 bilhões, alta de 54,8% em um ano. Em termos ajustados, o indicador ficou em R$ 2,26 bilhões, crescimento de 57,7%. O volume total de energia distribuída no primeiro trimestre foi de 12.914 GWh, crescimento de 5,1% na comparação anual, já considerando os efeitos da Equatorial Goiás. Já a geração de energia líquida totalizou 1.079 GWh entre janeiro e março, um volume 15,5% superior ao mesmo período de 2022, apoiado nos melhores ventos que impulsionaram as fazendas eólicas da Equatorial. (Valor Econômico - 15.05.2023)
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Lucro da Energisa aumenta 6,4% no 1º trimestre 

A Energisa registrou um lucro líquido de R$ 509 milhões no primeiro trimestre, aumento de 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa divulgou suas demonstrações financeiras na noite da última quinta-feira, 11 de maio, reportando receia líquida estável em R$ 5,3 bilhões e o EBITDA cresceu 12,6% e atingiu R$ 1,8 bilhão. Os investimentos da companhia caíram 3,3%, ficando em R$ 1,3 bilhão, enquanto as despesas com Pessoal, Material, Serviço e Outros computaram R$ 120,4 milhões, alta de 20,4%. Já o endividamento líquido registra mais de R$ 21 bilhões, acréscimo de 26%. As perdas totais, por sua vez, representaram 12,42% da energia injetada, mantendo-se abaixo do patamar regulatório, assim como os indicadores de qualidade DEC e FEC. O braço de geração distribuída do grupo, (re)energisa, encerrou o período com 211,3 MWp de potência instalada entre 59 plantas operacionais nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Ao final do mês de abril a capacidade instalada atingiu 231,0 MWp, com investimentos neste segmento totalizando R$ 162,9 milhões nos três primeiros meses do ano. (CanalEnergia - 12.05.2023) 
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Aeris: Prejuízo de R$ 22,2 mi no 1º trimestre

A fabricante brasileira de pás utilizadas em geradores de energia eólica Aeris apresentou um prejuízo líquido de R$ 22,2 milhões no primeiro trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 1,2 milhões obtido um ano antes. A receita líquida, por outro lado, avançou 54,9% no mesmo período, para R$ 931,6 milhões. “Esse aumento se deu pelo crescimento de 41,2% no volume de entrega de pás em MW equivalente, parcialmente compensando pela redução de 7,3% do preço médio de vendas em USD/MW”, explica a companhia. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 94,9 milhões, um crescimento de 74,8%. A margem Ebitda ficou em 11,4%, 1,3 ponto percentual acima do apresentado no mesmo período do ano passado. (Valor Econômico - 15.05.2023)
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Light: Interlocução com Aneel e MME para explicar recuperação judicial

Após entrarem pela manhã com pedido de recuperação judicial, executivos do grupo Light, que administra a concessão de distribuição de energia na região metropolitana do Rio de Janeiro, procuram na tarde desta sexta-feira brechas nas agendas de integrantes da Aneel e do MME para “apresentar a situação” da companhia diante do pedido de proteção na Justiça contra a execução de dívida estimada em R$ 11 bilhões. A Aneel se manifestou esclarecendo que a recuperação judicial não se aplica a concessionárias do setor. O órgão defende a saída de crise prevista na legislação. Quando a situação financeira se agrava e as distribuidoras começam a dar calotes em outros elos da cadeia (transmissoras e geradoras, por exemplo), é feita a intervenção, afastando os administradores e nomeando outros no lugar. O processo também envolve a escolha de novo controlador, que esteja disposto a aportar recursos para regularizar a situação da concessionária, tanto de ordem operacional quanto financeira. (Valor Econômico - 12.05.2023)
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Light: Companhia quer continuar pagando encargos do setor elétrico

A Light informou, por meio do escritório Salomão Advogados, que a recuperação judicial impetrada pela holding que controla a distribuidora visa preservar os agentes do setor elétrico e proteger as concessões de geração e distribuição de energia. O advogado Luis Felipe Salomão Filho, sócio do escritório, disse que sem a recuperação judicial, o problema da companhia poderia gerar uma reação em cadeia que iria afetar todo o setor elétrico, já que os bancos iriam acionar suas cláusulas de vencimento antecipado e penhorar o caixa da empresa: "Uma decisão de recuperação que garanta que a empresa pode continuar pagando todos os encargos setoriais, pode arrefecer o clima junto ao governo, ministério e Aneel porque garante que os atores do setor elétrico não serão afetados”, afirmou Salomão Filho. Segundo o advogado, o intuito principal é não deixar impactar os serviços que a empresa fornece. Diante da dificuldade de mediar junto a alguns credores, a companhia se viu obrigada a tomar essa medida. (Valor Econômico - 12.05.2023)
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Light: RJ pode ser estratégia para pressionar renovação de concessão

A estratégia de levar a recuperação judicial para a holding e não para a distribuidora já era esperada, tanto que foi apontada até mesmo na petição apresentada pelo escritório contratado pela Light. Na peça é citada a impossibilidade de que a concessionária entre com o pedido por causa da lei 12.767/2012, mas ressalta que pelo fato da controlada ser afetada diretamente pela concessionária pede a extensão da proteção da controladora para as suas subsidiárias. A disputa é bilionária, mais exatamente R$ 11 bilhões que são os valores mobiliários envolvidos, onde os maiores credores são grandes bancos de investimentos. Tanto que na petição são colocados como requeridos entre outras distribuidoras de títulos, a XP Investimentos, Citibank, BNY Mellon, Morgan Stanley, Itaú Unibanco, Santander e Bradesco. Essa medida, comentou uma fonte que pediu anonimato, pode representar o caminho que a companhia viu para pressionar tanto o MME quanto à Aneel para acelerar o processo de renovação da concessão da distribuidora que tem como data de vencimento o dia 4 de junho de 2026. Como a companhia tem uma dívida elevada e não pode fazer a rolagem desses débitos por conta da incerteza se terá o contrato renovado, acabou recorrendo a esse processo. Isso porque da forma que está não encontra caminho para garantir que terá recursos para pagamento das suas obrigações após 2026, ainda mais com o nível de perdas técnicas que, inclusive, foi um dos destaques no balanço trimestral divulgado na noite da última quinta-feira, 11. Para o advogado Urias Martiniano Neto, sócio em energia elétrica do escritório Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados, essa estratégia da Light tem como meta evitar a intervenção na distribuidora, fato que em sua análise aconteceria diante da situação da empresa. Segundo ele, é importante esperar os desdobramentos e os próximos passos da Light, que sejam alinhados às instituições setoriais, senão impacto relevante ocorrerá não agora, mas para a renovação da concessão. Para José Nantala Freire, advogado e consultor no Miguel Neto Advogados, esse tipo de pedido de RJ não é novidade nem mesmo para o setor elétrico. Ele cita o caso Rede Energia. Ele concorda que é uma decisão polêmica, mas que é possível e está dentro da legislação. No período de 180 dias a Light fica protegida de qualquer execução de dívida, o chamado stay period. (CanalEnergia - 12.05.2023) 
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Light: Companhia mira renovação das concessões com recuperação judicial

A recuperação judicial da Light está sendo considerada como um “remédio amargo”, mas necessário para garantir a renovação da concessão da distribuidora, ao forçar a negociação com credores resistentes a uma repactuação. Com situação financeira delicada, com dívidas de R$ 11 bilhões, a recuperação judicial pedida na última sexta-feira (12) foi vista como a única saída possível para restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro, um dos indicadores avaliados pela Aneel. É a Aneel que recomenda ao MME a renovação ou não da concessão, que vence em 2026. Além dos já conhecidos problemas crônicos de furto de energia, um dos fatores que aceleraram a deterioração financeira da Light foi a decisão do governo federal, em 2022, de agilizar a devolução de créditos de PIS/Cofins aos consumidores. Ao mesmo tempo que foi obrigada a acelerar esse ressarcimento, os bancos vinham fechando a torneira para a distribuidora. Há também a insanável questão do furto de energia, cuja solução pode ser desenhada a partir de novo contrato de concessão. Segundo fontes, o momento da Light representa oportunidade para o governo e a Aneel desenharem saídas regulatórias diferentes das atuais, que oneram os demais consumidores. (Valor Econômico - 15.05.2023)
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Light: Recuperação judicial via holding pode ser estratégia de driblar a lei, avaliam especialistas

O pedido de recuperação judicial da holding da Light em caráter de urgência junto à 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro pode ser uma tentativa de driblar ou flexibilizar a lei, de acordo com a avaliação de alguns especialistas do setor. A lei 12.767/2012 estabelece que os regimes de recuperação judicial e extrajudicial não se aplicam às concessionárias de serviços públicos de energia elétrica. Em caso de dificuldade financeira, essas empresas teriam de passar por uma intervenção da Aneel. O ex-diretor da Aneel, Edvaldo Santana, destaca que o pedido da holding alcança todo o grupo, que inclui a distribuidora. “O pedido de recuperação judicial é feito pela holding, mas alcança todo o grupo Light, tanto que o tempo inteiro na petição se fala em grupo Light e inclui a geradora, transmissora e distribuidora como requerentes. Ou seja, fica claro que quem pediu foi a holding, mas isso atinge todo o grupo e inclui a distribuidora”, diz Santana. No entendimento do advogado Rômulo Mariani, do escritório RGMA Resolução de Disputas, do ponto de vista jurídico, a estratégia foi pedir a recuperação judicial para a holding, que não é concessionária, caminho que parece bem pavimentado, mas faz ressalvas. O advogado André Edelstein, sócio do Edelstein Advogados, segue a mesma milha de raciocínio. Ele afirma que embora as concessionárias não tenham requerido diretamente a recuperação judicial, ao pleitearem a suspensão de suas obrigações intrasetoriais, pode haver resistência do Judiciário quanto à viabilidade jurídica desse pedido considerando a restrição estabelecida na Lei 12.767/2012. (Valor Econômico - 12.05.2023)
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Light: Pedido de recuperação judicial é contra lei, diz advogado de debenturistas

O pedido de recuperação judicial da Light é “claramente contra a lei”, disse o advogado José Roberto Castro Neves, que defende um grupo de 26 debenturistas da empresa de energia. “A lei proíbe que uma concessionária de energia tenha os proveitos de uma recuperação judicial”, afirma. Os credores devem contestar na Justiça uma eventual aceitação do pedido. A estratégia da Light foi fazer o pedido pela holding, responsável pelas subsidiárias que atuam com geração e distribuição de energia. “O problema é que quem vendeu as debêntures não foi a holding, foi a concessionária”, explica Castro Neves, classificando a solução encontrada pela empresa como uma “fraude evidente”. Para o advogado, sócio do escritório FCDG, os argumentos apresentados pela empresa para a aceitação do pedido são exagerados. A situação provocada por todo o caso é de aumento da insegurança jurídica, diz. “Os debenturistas emprestaram dinheiro considerando que as regras do jogo eram conhecidas. A Light acabou deixando eles no escuro”, afirma Castro Neves. (Valor Econômico - 12.05.2023)
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PGLaw Advogados: Caso Abengoa é precedente para recuperação judicial da Light

O caso Abengoa será um precedente a ser considerado no pedido de recuperação da Light, na visão da advogada Maria Fabiana Santana, sócia do PGLaw Advogados. A empresa espanhola entrou com um pedido em 2016, depois da criação da Lei 12.767, que a partir de 2012 passou a proibir expressamente que concessionárias de energia elétrica entrem em recuperação judicial. Da mesma forma que a empresa espanhola, o pedido da concessionária fluminense toma cuidado em dizer que a futura recuperanda é a holding e não as concessionárias, mas requer a extensão parcial da suspensão de ações e execuções contra elas , conhecido como “stay period”. “Me parece que esse é o caminho que a Light está esperando, que haverá proteção das concessionárias, mesmo sem estarem dentro (do processo de recuperação judicial) oficialmente”, afirma a especialista. Santana lembra que o único formato de concessão que tem este tipo de impedimento é o de energia elétrica. “No caso do aeroporto de Viracopos, não houve esse tipo de discussão. De qualquer forma, o poder concedente interveio e neste caso também irá intervir. No caso da Abengoa, houve intensas discussões com a Aneel, assim como Viracopos teve com a Anac”, afirma a advogada. A proibição para o setor de energia elétrica não tem razão de ser, acrescenta. De acordo com a especialista, hoje há vários casos que não estão previstos na lei de recuperação judicial (lei 11.101) como associações, em que a jurisprudência entendeu que poderia entrar em recuperação judicial. (Valor Econômico – 12.05.2023)
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CPFL Energia: Consumo residencial cresceu

A CPFL destacou que, a despeito do crescimento da GD, o consumo residencial cresceu 0,7% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período do ano passado, com impacto de 4,4% da geração distribuída. "O mercado residencial tem apresentado uma boa performance, basicamente por um aumento de massa de renda que tivemos entre o final do ano passado e ao longo do começo desse ano e isso tem se traduzido em aumento de consumo", disse Estrella. As demais classes tiveram um desempenho mais fraco, estável na classe comercial (-0,1%), e de queda de 1% na indústria. O presidente da CPFL afirmou que não espera que o comportamento do consumo residencial se mantenha ao longo do ano. "Mas devemos entregar um pouco de crescimento do residencial até o fim do ano", disse. (Broadcast Energia - 11.05.2023) 
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CPFL avalia compra da Enel Ceará

A CPFL Energia está avaliando uma possível compra da distribuidora cearense Coelce junto ao Grupo Enel. Em teleconferência ao mercado na manhã dessa sexta-feira, o CEO da companhia, Gustavo Estrella, disse que as equipes técnicas estão olhando para o ativo, que representa a terceira maior concessionária do Nordeste em volume distribuído, fornecendo energia elétrica nos 184 municípios do Ceará e contando com uma base comercial de aproximadamente 4,38 milhões de unidades consumidoras. Sobre a renovação das outorgas de distribuição, Estrella ressaltou as falas públicas do ministro Alexandre Silveira, de que o processo acontecerá sem onerosidade, e que a relação com o governo é de diálogo aberto para definição das condições, estando para ele mais do que claro que faz sentido a visão e perspectiva de longo prazo para o segmento. (CanalEnergia - 12.05.2023) 
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CPFL: Retenção de dividendos visando compra da Coelce

De olho em uma possível aquisição no segmento de distribuição de energia, a CPFL Energia está preparando o caixa da companhia, segurando dividendos, para uma eventual compra da distribuidora Enel Ceará (antiga Coelce). A empresa controlada pela estatal chinesa State Grid vai pagar apenas R$ 2,42 bilhões em proventos, metade do que o mercado esperava, tendo em vista a distribuição de todo o lucro no ano passado. A companhia já era uma das cotadas para a compra do ativo e com o processo de abertura de informações, a CPFL está analisando os dados e montando os modelos financeiros. O CEO da empresa, Gustavo Estrella, afirma que se tudo der certo, este é um processo para acontecer ao longo de 2023. “O que a gente fez foi declarar parcialmente os dividendos relacionados aos lucros de 2022. Fizemos isso para segurar caixa no processo de aquisição eventual da Coelce. A gente está aqui segurando caixa para um eventual novo investimento. A Coelce é, sim, uma alternativa e uma oportunidade que a gente pode ter”, afirma Estrella (Valor Econômico - 15.05.2023).
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CPFL aposta em oportunidades em transmissão e distribuição para crescer

Com perspectivas menos promissoras para crescimento no segmento de geração, a CPFL Energia aposta em leilões de transmissão, investimentos em reforços e melhorias nos ativos da antiga CEEE, adquiridos em 2021, e potenciais oportunidades em distribuição para crescer. Em entrevista ao Broadcast Energia, o presidente da companhia, Gustavo Estrella, reiterou que a empresa está analisando lotes do leilão previsto para 30 de junho, mas salientou que a companhia aumentou a previsão de investimentos a serem realizados na CPFL Transmissão (ex-CEEE), o que ele aponta como uma das principais perspectivas de criação de valor no segmento. Para acessar a entrevista na íntegra clique aqui. (Broadcast Energia - 11.05.2023) 
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Leilões

Petrobras pode participar dos leilões de capacidade 

A Petrobras poderá participar com termelétricas flexíveis dos eventuais leilões de capacidade que acontecerem nesse ano, disse o diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Mauricio Tolmasquim, durante teleconferência ao mercado na tarde da sexta-feira, 12 de maio. “Vamos avaliar e atuar quando for necessário no mercado termelétrico”, pontuou o dirigente, afirmando que esse tipo de geração é fundamental para o processo de descarbonização do Brasil, já que tem como função atuar como uma espécie de backup para a inserção maior das renováveis intermitentes. Tolmasquim também destacou o choque de oferta de gás que a estatal pretende imprimir no mercado, baseado em investimentos de US$ 5,2 bilhões em três projetos já aprovados e anunciados: Rota 3 pra escoar o gás do pré-sal, BNC 36 operado pela Equinor e os projetos de Sergipe. “Além disso tem ainda U$$ 6 bilhões de dólares em aportes para óleo e gás que certamente irão gerar mais oferta”, complementa. Outro plano da companhia é a participação ainda nesse ano dos processos de chamada pública com outras distribuidoras para o fornecimento de gás iniciado em 2024, atuando de forma competitiva e com garantia de entrega do insumo, cujo índice atingiu 100% de confiabilidade com os clientes em 2022. “É ter uma estratégia de venda que garanta ganho em espaço de mercado”, avalia. (CanalEnergia - 12.05.2023) 
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Copel: Companhia não participará dos megaleilões de energia deste ano

Com foco total em transformar a companhia em uma “corporation” por meio de uma oferta pública de ações, a Copel confirmou que não participará dos megaleilões de transmissão de energia previstos para acontecer em 2023. Um dos motivos da decisão é que a empresa já está comprometida em pagar R$ 3,7 bilhões à União em outorgas para a renovação da concessão de três hidrelétricas. Isso vai exigir um esforço de caixa, que precisará ainda fazer uma captação primária e não poderá se comprometer com investimentos previstos nos certames de transmissão. O governo federal prevê que os leilões vão demandar aportes da ordem de R$ 50 bilhões. “A grande prioridade da companhia é executar o projeto de corporação. Temos agora o bônus de outorga, que já está calculado com o valor de R$ 3,7 bilhões e muito provavelmente faremos um esforço de caixa e também uma captação primária. Então a gente decidiu tornar aqui prioridade apenas este projeto, que é bastante relevante e fará com que a gente consiga renovar 60% do nosso parque gerador. Então não temos a pretensão de participar dos leilões de transmissão este ano”, disse o diretor de desenvolvimento de negócios da Copel, Cassio Santana da Silva. (Valor Econômico - 15.05.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua no patamar regulatório mínimo de R$ 69,04/MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no valor mínimo de R$ 69,04 por MWh, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase oito meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O valor praticado não oscila ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os preços médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 12.05.2023) 
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ONS: Custo Marginal de Operação segue zerado pela 12ª semana consecutiva

O Custo Marginal de Operação (CMO) permanece zerado em todos os subsistemas pela vigésima primeira semana consecutiva, padrão iniciado no final de dezembro de 2022, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia - 12.05.2023) 
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ONS: Carga de energia deve encerrar maio em 71.880 MW médios

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta carga de energia em 71.880 MWmed para maio, alta de 3,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, e estabilidade em relação à projeção anterior. De acordo com o ONS, a maior expansão foi estimada para a região Norte, com 7.078 MWmed, ou 14,8% maior em relação a maio de 2022. Em seguida vem o Nordeste, com 12.065 MWmed, ou 5,1% . O Sudeste/Centro-Oeste deve registrar avanço de 2,2% na carga, a 40.861 MWmed. Por fim, o Sul é único submercado com perspectiva de redução de 0,9%, para 11.876 Mwmed. (Broadcast Energia - 12.05.2023) 
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ONS: Energia Armazenada no SIN deve encerrar maio em 80%

A projeção para a Energia Armazenada (EAR) para maio segue acima de 80% em todos os subsistemas, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No Sudeste/Centro-Oeste, a EAR pode chegar a 87,3%, resultado que, se confirmado, será o maior para o maio desde 2011. A Energia Natural Afluente (ENA) para o mês está prevista em 94% da média de longo termo (MLT). Para o Sul, a expectativa é que a EAR alcance 85,4%, com afluências em 72% da média histórica. Na região Nordeste, os reservatórios devem terminar o mês em 88%, enquanto a ENA deve ficar em 51%. Já no Norte, a EAR foi estimada em 100% com a ENA acima de 100% da média. (Broadcast - 12.05.2023) 
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Após queda de 0,2 p.p, região Sul opera com 85,7% do nível

O submercado do Sul apresentou queda de 0,2 ponto percentual e estava operando com 85,7% da capacidade, na última quinta-feira, 11 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 17.540 MW mês e ENA é de 7.274 MW med, equivalente a 77% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e está em 86,3%. A energia armazenada mostra 176.536 MW mês e a ENA é de 37.905 MW med, valor que corresponde a 82% da MLT. Os reservatórios do Norte subiram 0,1 p.p e contam com 98,3% da capacidade. A energia armazenada marca 15.042 MW mês e ENA é de 20.267 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste aumentou 0,1 p.p e opera com 90,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.819 MW (CanalEnergia - 12.05.2023) 
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ONS projeta Norte com reservatórios a 100% no final de maio

A revisão semanal do Programa Mensal de Operação mostra uma relativa estabilidade ante os números apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico na semana passada. A projeção de carga recuou levemente 0,1 p.p para crescimento de 3,3% na comparação com mesmo mês de 2022. Já a projeção de afluências mostra uma leve queda na expectativa de energia natural afluente no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste, antes era esperado vazões de 101% e agora está em 94% ao fechamento de maio. Com esses dados a previsão do nível dos reservatórios para o dia 31 deste mês indica a continuidade dos volumes acima de 80% em todo o país sendo o Norte o destaque com 100% da capacidade armazenável ocupada. (CanalEnergia - 12.05.2023) 
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Mercado de curto prazo movimentou R$ 792 mi em março

Em março, o mercado de curto prazo (MCP) do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 792 milhões, do total de R$ 1,93 bilhão contabilizado. Dados da CCEE mostram R$ 948 milhões ainda represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF) no ambiente de contratação livre. Segundo a CCEE, os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 161 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 29 milhões, menos de 2% do total contabilizado. Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 89%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de aproximadamente 35%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 33% de seus créditos. (CanalEnergia - 12.05.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Volkswagen conseguirá produzir seu carro elétrico mais acessível

Entusiastas e analistas veem o Volkswagen ID.2 como a "próxima grande novidade" entre os carros elétricos. Com seu preço inicial de 25.000 euros (R$ 133.000) o carro compacto de Wolfsburg terá a tarefa de democratizar o acesso a carros movidos a bateria e, assim, dar um forte impulso às vendas em toda a Europa. Arno Antlitz, Diretor Financeiro do Grupo, fez algumas declarações importantes no evento Future of the Car do Financial Times. De acordo com a Autocar, a Volkswagen tem várias cartas na manga para reduzir os custos de produção e, assim, ter um efeito benéfico sobre os preços de tabela. Foi assim que o diretor financeiro alemão disse: "Agora podemos trabalhar muito com economias de escala e volumes de produção. O ID.2 terá as respectivas declinações das marcas Cupra e Skoda, o que nos permitirá reduzir os custos e ainda permanecer competitivos. Além disso, haverá várias inovações técnicas, a começar pelas baterias. As baterias serão produzidas internamente em nossa fábrica de Valência."Baseado no ID.2all Espera-se que uma versão SUV seja criada juntamente com o ID.2, enquanto aqueles que desejam um carro ainda menor podem optar pelo ID.1, que pode ter um preço de tabela de cerca de 20.000 euros para brigar os citycars elétricos. (Inside EVs - 14.05.2023)  
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Subaru lançará quatro novos SUVs elétricos até o final de 2026 

A Subaru está pisando no acelerador quando se trata de eletrificação, com a montadora japonesa anunciando planos para produzir 400.000 veículos elétricos por ano a partir de 2028, adicionando uma segunda linha de veículos elétricos no Japão para apoiar o lançamento de quatro SUVs totalmente elétricos até o final de 2026. Espera-se que os SUVs sejam oferecidos nos EUA, disse nesta semana o novo CEO Atsushi Osaki, quando a Subaru anunciou que o lucro operacional quase triplicou no ano fiscal encerrado em 31 de março. Como parte de seus planos de eletrificação acelerada, a Subaru disse que adicionará uma linha de montagem de elétricos dedicada em sua fábrica de Oizumi, no Japão, já em 2027, com capacidade para 200.000 veículos por ano. Isso se somará a uma linha na fábrica vizinha de Yajima, que também terá capacidade para 200.000 veículos elétricos por ano a partir de 2026. Combinadas, as duas linhas permitirão a produção de 400.000 veículos elétricos por ano a partir de 2028. Osaki também disse que a Subaru planeja construir veículos elétricos primeiro no Japão, apesar de o mercado dos EUA representar aproximadamente 70% das vendas globais da empresa. Essa é uma decisão interessante, considerando que os veículos elétricos importados não serão elegíveis para créditos fiscais nos EUA, embora os veículos alugados possam ser elegíveis para alguns incentivos. Nakamura, chefe da Subaru que está deixando o cargo, disse que está confiante de que a base de clientes leais da Subaru nos EUA não será dissuadida pela falta de incentivos para seus veículos elétricos. A montadora tem como meta vendas globais anuais de 200.000 veículos elétricos a partir de 2026 e disse que fornecerá baterias para os novos veículos por meio de sua aliança com a parceira Toyota. (Inside EVs - 13.05.2023) 
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Artigo de Antonio Filosa: "Descarbonizar a mobilidade"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Antonio Filosa, presidente da Stellantis para América do Sul, aborda a questão da transição energética no segmento da mobilidade. O executivo aponta que a indústria automotiva trabalha para reduzir e mitigar a geração de CO2 e outros gases, empregando sua capacidade tecnológica e de organização para desenvolver e difundir novas formas de propulsão com menor pegada de carbono. No caso europeu, existe uma ênfase na eletrificação veicular. Mas esta preferência não pode ser transportada de forma automática para realidade brasileira. Para Filosa, o "etanol é um forte aliado na redução das emissões de CO2 e sua combinação com a eletrificação pode ser uma alternativa competitiva de transição para uma mobilidade de baixo carbono. Os elétricos, embora sejam eficientes no processo de descarbonização, têm um custo muito elevado, que impede sua aquisição por amplas faixas de consumidores. A solução 100% elétrica ainda não tem a escala necessária e precisa ser desenvolvida e aprimorada, para que possa tornar-se alternativa de massa em uma estratégia efetiva de descarbonização em países em desenvolvimento com características de renda como as do Brasil". Além disso, o executivo sublinha que o país tem mais de quatro décadas de acúmulo de tecnologia em etanol e conta com uma imensa plataforma produtiva, logística e de distribuição já implantada. Por fim, Filosa aponta que "está claro que a propulsão elétrica é a tendência dominante do setor automotivo mundial, mas sua implantação envolve um alto custo. O Brasil, devido à sua matriz energética, tem a oportunidade de fazer uma transição mais planejada e menos onerosa, aproveitando-se da gradual redução dos custos decorrente da massificação da tecnologia. O emprego do etanol combinado com eletrificação é o caminho mais rápido e viável do ponto de vista social, econômico e ambiental para uma crescente eletrificação da frota brasileira". (GESEL-IE-UFRJ – 15.05.2023)
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Energias Renováveis

Vale obtém aval para testes em 79 MW solares em MG

A Aneel autorizou a Vale a fazer testes em 78,9 MW de módulos fotovoltaicos das centrais AC XVIII e AC XIX em Jaíba (MG), além de liberar testes em aerogeradores de outras empresas no Nordeste. A agência também autorizou testes em duas unidades da térmica Lago Azul em Ipameri (GO). (CanalEnergia – 10.05.2023)
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Tambasa investe R$ 30 mi em usinas solares

A Tambasa Atacadistas instalou mais de 10 mil placas solares em seus telhados, gerando 400 mil kWh por mês e tendo capacidade para abastecer 1.400 casas. A empresa está investindo em outras usinas com a SolarVolt, somando R$ 30 milhões de investimento. (CanalEnergia – 10.05.2023)
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BYD venderá produtos fotovoltaicos por plataforma

A BYD lançou uma plataforma online de vendas para instaladores de painéis fotovoltaicos, com um cálculo instantâneo e preciso de acordo com a demanda de cada cliente. A ferramenta deve ser usada por cerca de 80 instaladores cadastrados em todo o Brasil. A BYD também abriu três centros de distribuição em pontos estratégicos do país e está inaugurando um portal voltado aos instaladores. (CanalEnergia – 10.05.2023)
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BNDES: Financiamento de projeto eólico da WEG

O BNDES anunciou a aprovação de um financiamento de R$ 59 milhões para a fabricante de equipamentos elétricos WEG. Os recursos serão destinados ao desenvolvimento de um novo aerogerador que vai permitir a geração de energia de forma mais eficiente em parques eólicos localizados em terra. O equipamento de alta potência será o maior em operação no mercado brasileiro, de acordo com o banco, e possibilitará a redução dos investimentos totais para a instalação de novos parques e a emissão de carbono. A expectativa é que o gerador comece a ser fabricado em série no final de 2024. O financiamento do BNDES se dá por meio do Fundo Clima e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento, fabricação, transporte, montagem e instalação do equipamento. Parte dos recursos também será aplicada na aquisição de componentes necessários para a produção de um protótipo para testes de campo e certificação. De acordo com o banco, o equipamento vai utilizar uma tecnologia que permite otimização no peso dos componentes e a flexibilidade no transporte e instalação. O sistema também será adaptável a diferentes redes de energia, podendo ser exportado para outros países. (Valor Econômico - 11.05.2023)
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Eólica da Statkraft na Bahia avança nas obras

A Statkraft completou 50% da concretagem das fundações dos aerogeradores do Parque Eólico Morro do Cruzeiro, na Bahia, que terá capacidade instalada de 79,8 MW e gerará 386 GWh de energia por ano. O empreendimento é uma ampliação do Complexo Eólico Brotas de Macaúbas e faz parte da estratégia de crescimento da empresa no Brasil. Além disso, a empresa está finalizando o Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, também na Bahia, que já entrou em operação comercial e deve produzir 2.300 GWh por ano. (CanalEnergia – 11.05.2023)
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Energisa: Redução da meta para construção ou aquisição de geração renovável até 2026

A Energisa anunciou recentemente que reduziu a meta para construir ou adquirir unidades de geração renovável até final de 2026 para 600 MWp. Segundo a empresa, a redução considerou principalmente os preços atuais de energia elétrica, além das condições macroeconômicas e aumento de custos de instalação. Nas últimas projeções disponíveis, publicadas no início de maio, a Energisa tinha meta de 1,7 GWp até 2026 para o indicador. (Valor Econômico - 15.05.2023)
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CPFL vê volume de pedidos de ligações de GD cair

Após a corrida por protocolos de solicitação de conexão para sistemas de geração distribuída no fim de 2022, antes da mudança na regra de cobrança pelo uso do fio da distribuidora, a CPFL Energia observou uma significativa queda no número de novos pedidos, refletindo a ressaca que o próprio segmento admite estar vivendo. Ainda assim, a companhia ajustou para cima a previsão de atendimento de carga cativa de sua área de concessão por sistemas de GD, para expressivos 11%. Há menos de 2 meses a previsão indicada era de 10%. A companhia encerrou 2022 com índice em 6%. "Esse crescimento [projetado para 2023] é muito reflexo do que foi contratado ao longo de 2022, alguns pedidos de novas ligações do ano passado eu fiz apenas este ano", explicou o presidente da companhia, Gustavo Estrella, ao Broadcast Energia. Segundo ele, após a entrada em vigor da nova legislação, alterando a forma de cobrança pelo uso do fio por parte desses sistemas de geração distribuída, a partir de 7 de janeiro de 2023 caiu o número de pedidos de novas ligações, para um número pouco superior a 100, ante a média de mais de mil/dia verificados em dezembro de 2022, retomando a média que vinha se verificando no início do segundo semestre do ano passado. "Em mantendo essa média de cento e poucos por dia, a gente deve fechar em 11% da carga cativa até o final deste ano, o que é muito", disse Estrella. Ele afirmou que o impacto financeiro direto para as distribuidoras do grupo é baixo, especialmente para aquelas que já passaram pelo processo de revisão tarifária. Mas disse se preocupar com a capacidade dos clientes que permanecem sendo atendidos pela distribuidora - particularmente os de renda mais baixa, que não tem condições de arcar com os custos de instalação dos painéis solares - e arcar com o aumento dos custos provocados pela expansão da GD. "Nossa preocupação é com o tamanho do subsídio, que para este ano a expectativa é que seja de R$ 5 bilhões [em todo Brasil]", disse, sugerindo que esse número pode dobrar no ano que vem. "Esse subsídio é novo e está rapidamente se tornando o maior da nossa tarifa, se bater realmente os R$ 10 bilhões no ano que vem", acrescentou. Além do crescimento natural do mercado, Estrella disse que preocupa o movimento de pressão para a manutenção e até aumento nos subsídios. Para o presidente da CPFL, os subsídios não se justificam porque os sistemas de GD seriam viáveis sem eles e apenas reduzem o prazo de retorno dos investimentos. (Broadcast Energia - 11.05.2023) 
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Nordex tem alta de 30% na venda de turbinas no 1º trimestre 

O Grupo Nordex fechou o primeiro trimestre com 1,2 bilhão de euros de vendas em aerogeradores, volume 30,5% acima dos € 933 milhões embolsados no mesmo período do ano anterior. A fabricante apresentou suas demonstrações financeiras e operacionais, atribuindo o resultado a uma maior produção, tanto em capacidade média instalada por turbina quanto ao número de instalações. O EBITDA computou prejuízo de € 114,9 milhões de euros, aumentando 29% em relação ao ano anterior, resultando em uma margem EBITDA de 9,4% negativos. Quanto ao desempenho operacional, a companhia entregou 276 turbinas eólicas em 19 países com uma produção agregada de 1.319 MW no período, contra 197 unidades e produção agregada de 867 MW em 12 países no primeiro trimestre de 2022. Em termos de capacidade instalada 54% é atribuível à Europa, 25% à América Latina, 14% à América do Norte e 7% ao resto do mundo. Assim, as vendas no segmento de projetos aumentaram 30,3% para 1,068 bilhão de euros no período, ante 820 milhões de euros na comparação anual. O segmento de serviços também segue sua expansão, com 31,3% para 151,8 milhões de euros ante 115,7 milhões de euros no mesmo trimestre do ano anterior. Na avaliação do CEO do grupo, José Luis Blanco, 2023 começou conforme o esperado e o foco da empresa segue em processar sua carteira de pedidos com eficiência devido ainda aos altos custos associados a projetos antigos e que ainda impactam as margens do negócio. (CanalEnergia - 12.05.2023) 
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Gás e Termelétricas

Setor químico tem R$ 70 bi em projetos à espera de gás natural

Sexta maior do mundo, a indústria química brasileira tem cerca de R$ 70 bilhões em investimentos que podem sair do papel se a oferta de gás natural for ampliada no mercado nacional. Com previsão de demanda adicional de 14 milhões de m³ por ano do insumo, considerando-se apenas seu uso como matéria-prima, há na fila de projetos duas fábricas de fertilizantes, uma de metanol, uma nova central petroquímica, a duplicação de uma planta de eteno e a flexibilização de outra unidade de eteno, que hoje usa nafta, para base gás. Responsável por quase 30% do consumo industrial de gás, o setor usa anualmente 3 milhões de m³ do insumo como matéria-prima e 9,7 milhões de metros cúbicos como energético e utilidades. Isso significa que a disponibilidade teria no mínimo de dobrar, nos próximos anos, para que todos os projetos saiam do papel. Hoje, enquanto os americanos pagam menos de US$ 4 por milhão de BTU, o consumidor industrial tem de desembolsar entre US$ 16 e US$ 17 por milhão de BTU no país. “Precisamos de uma política pública voltada ao aumento da oferta de gás e preços competitivos”, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos Cordeiro. (Valor Econômico - 15.05.2023) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; MARTINI, Sidnei. "Impactos das fontes renováveis no sistema elétrico brasileiro".

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FILOSA, Antonio. "Descarbonizar a mobilidade".

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