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IFE 5.718
Regulação
Governo prorroga prazo de consulta pública sobre plano de recuperação de reservatórios
O Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu prorrogar o prazo da consulta pública sobre o Relatório de Estruturação de Ações e Construção de Indicadores Globais do Plano de Recuperação dos Reservatórios de Regularização de Usinas Hidrelétricas do País (PRR), que seria encerrado na segunda-feira, 08. Com a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, os agentes poderão contribuir até 31 de maio no portal da Pasta. (Broadcast Energia - 09.05.2023)
Link ExternoNovas indicações são feitas pelo MME para cargos comissionados
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o chefe de gabinete do ministro, Maurício R. de Souza, publicaram no Diário Oficial da União desta terça-feira, 09 de maio, mais 06 nomeações para cargos comissionados na pasta. Entre os indicados estão: – Claudio Augusto Novais Ferraz, para exercer a Função de Coordenador-Geral de Governança e Serviços de Tecnologia, da Subsecretaria de Tecnologia e Inovação, da Secretaria-Executiva; – Felipe Corradi Carminati, para exercer a Função de Coordenador-Geral de Dados e Inteligência da Subsecretaria de Tecnologia e Inovação, da Secretaria-Executiva; – Rafaela Coelho Guerrante Gomes Siqueira Moreira, para exercer a Função de Coordenadora-Geral do Renovabio e Politicas de Descarbonização, do Departamento de Biocombustíveis, da Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – Márcia Alves de Figueiredo, para exercer o Cargo de Coordenador de Projeto da Assessoria Administrativa do Gabinete do Ministro de Estado de Minas e Energia; – Almir de Souza Figueiredo, para exercer a Função de Assistente Técnico do Ministro de Estado de Minas e Energia; – Henryette Patrice Cruz, para exercer o encargo de substituta da Coordenadora-Geral de Articulação de Políticas Ambientais dos Setores Energéticos e Mineral, da Subsecretaria de Sustentabilidade, da Secretaria-Executiva, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares. (CanalEnergia - 09.05.2023)
Link ExternoTransmissoras terão direito a recompor receita reduzida por decisão judicial
A Aneel autorizou o ressarcimento de parte da receita não recebida por concessionárias de transmissão, em razão de uma decisão judicial que determinou a redução dos montantes de uso do sistema (Must) contratados pela Companhia Brasileira de Alumínio. O valor será devolvido a partir de julho, na forma de Parcela de Ajuste, e chega a R$ 150,4 milhões (preços de junho de 2022), que ainda serão atualizados pelo IGPM. A decisão da diretoria da Aneel atende parcialmente pedido de recomposição de receita apresentado pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base e pelas empresas Transmissoras Brasileiras de Energia – TBE, Sistema de Transmissão Nordeste – STN e Amazonas Empresa Transmissora de Energia – Aete. A solicitação abrangia também a redução compulsória do Must em outra decisão judicial que beneficia a Gerdau Aços Longos. A agência reguladora reconheceu o direito das concessionárias ao recebimento integral da Receita Anual Permitida prevista no contrato de concessão. Mas decidiu que o ressarcimento incluído na tarifa de transmissão será aplicado a ações já transitadas em julgado, como a da CBA. No caso da Gerdau, ainda há uma recurso a ser apreciado pelo Superior Tribunal de Justiça. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoProposta prevê anistia a geradores para liberar margem de escoamento
A Agência Nacional de Energia Elétrica vai propor a adoção de um mecanismo regulatório excepcional para liberar margem de escoamento de transmissão contratada por geradores renováveis que não conseguirão implantar os empreendimentos. A adesão será voluntária, e o processo prevê a rescisão amigável das outorgas de geração e do Contrato de Uso do Sistema de Transmissão, em troca da anistia de eventuais multas aplicadas pela fiscalização, da devolução das garantias de fiel cumprimento do contrato e da não aplicação dos encargos rescisórios do Cust. O potencial de adesão calculado pela agência é de 17,7 GW, valor correspondente a 10,4% de todo o Montante de Uso do Sistema de Transmissão (Must) contratado pelo segmento de geração na Rede Básica em março de 2023, que é de 168,6 GW. Um cálculo feito em cima do valor médio da Tust da Rede Básica, de R$ 9.130/MW, mostra que esse montante passível de rescisão representa em termos de encargos de uso um valor aproximado de R$ 970 milhões por ano, considerando o desconto de 50% na tarifa. (CanalEnergia - 09.05.2023)
Link ExternoArtigo de Edvaldo Santana: "A Eletrobras e os custos de transação"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana, doutor em engenharia da produção e ex-diretor da Aneel, aborda a questão dos custos de transação no setor elétrico brasileiro (SEB). Santana aponta que apesar do cenário promissor em 2023, a insegurança jurídica oriunda de intervenções e decisões nos últimos 30 dias pode estar alterando a paisagem atual. "O caso mais recente, de 5 de maio, consiste na decisão do governo de contestar no STF, via ADI, parte relevante do processo de capitalização da Eletrobras. O ex-diretor da Aneel sublinha que o governo defende que não pretende desfazer a desestatização, embora a questione profundamente. "O eventual sucesso do governo em sua ação desmotivará a participação do dinheiro privado, que teme a diminuição do valor em virtude das ineficientes intervenções estatais". Por fim, Santana afirma que são pequenas as chances de sucesso da empreitada, mas a iniciativa do governo, por meio da ADI, provoca estragos imediatos. "Aumentarão os riscos regulatórios associados à intervenção em negócios já realizados, o que fará crescer os custos de recursos privados em investimentos de infraestrutura. Além disso, novos processos de capitalização, como o da Copel, no Paraná, podem sofrer retrocesso ou desaceleração de ritmo". (GESEL-IE-UFRJ – 11.05.2023)
Ver PDFTransição Energética
EUA: DOE concede US$ 22,1 mi para o avanço de tecnologias nucleares promissoras
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) concedeu hoje (9 de maio) US$ 22,1 milhões a 10 projetos liderados pela indústria, incluindo dois destinados a expandir a produção limpa de hidrogênio com energia nuclear e um focado em aproximar o projeto de um microrreator da implantação. Os outros projetos pretendem enfrentar os obstáculos regulatórios nucleares, melhorar as operações dos reatores existentes e facilitar o desenvolvimento de novos reatores avançados. Cada um desses projetos ajudará no avanço da tecnologia nuclear e garantirá que a energia nuclear continue a desempenhar um papel crucial no cumprimento das metas de redução de emissões e mudanças climáticas do presidente Biden. Esses projetos são financiados por meio do anúncio de oportunidade de financiamento da indústria do Escritório de Energia Nuclear (iFOA). Desde 2018, o iFOA investiu mais de US$ 230 milhões em 48 projetos de 31 empresas diferentes em 18 estados. Até o momento, 28 dos projetos selecionados foram concluídos com sucesso. Esta é a rodada final de prêmios que o DOE fará por meio desta oportunidade de financiamento. (EE Onlie – 10.05.2023)
Link ExternoIRENA revela nova iniciativa para acelerar projetos e start-ups de energia renovável liderados por jovens
A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) lançou hoje uma nova iniciativa, o IRENA NewGen Renewable Energy Accelerator (NewGen) , destinado a apoiar jovens empreendedores e inovadores na condução da transição de energia renovável. A NewGen fornecerá capacitação, orientação e outros recursos para projetos liderados por jovens e start-ups que estão desenvolvendo soluções inovadoras para promover a adoção de energia renovável em nível global. A iniciativa da IRENA, apoiada pelos Emirados Árabes Unidos, foi revelada durante o World Utilities Congress no Youth Energy Forum realizado pelo TAQA Youth Council em Abu Dhabi. (IRENA – 10.05.2023)
Link ExternoEmpresas
Siemens Energy reformará linha da Eletrobras que escoa energia de Itaipu por R$ 1 bi
A Siemens Energy ganhou um contrato junto à Eletrobras para modernizar os equipamentos de uma das linhas que transmitem a energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu, um projeto de cerca de R$ 1 bilhão que vai aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia aos principais centros de carga do país em meio ao processo de transição energética, disse a companhia à Reuters. O contrato, um dos maiores já conquistados pela unidade de negócios da Siemens Energy no Brasil, prevê a substituição de nove bancos série de compensação reativa, equipamentos que garantem maior estabilidade ao sistema elétrico, aumentam a capacidade de transmissão elétrica e diminuem a probabilidade de quedas de energia ou risco de apagão. O sistema que receberá a melhoria envolve mais de 800 km de linhas, interligando Itaipu aos Estados de São Paulo e Paraná, e é considerado um dos mais estratégicos do país, destaca André Clark, vice-presidente sênior da Siemens Energy para a América Latina. O contrato com a Siemens Energy foi desenhado no regime "turnkey", em que a companhia realiza toda a execução do projeto, e tem entrega programada para 2026. Os bancos de capacitores serão fabricados no Brasil, onde a multinacional tem uma fábrica e um centro de competência global para esse tipo de solução. (Folha de São Paulo – 10.05.2023)
Link ExternoCopel: Lucro de R$ 635 mi no 1º trimestre
A Copel registrou lucro líquido de R$ 635,5 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 5,1% ante lucro líquido de R$ 669,8 milhões registrado no mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado (excluídos os itens não recorrentes) atingiu R$ 1,6 bilhão, montante 10,7% superior aos R$ 1,4 bilhão registrados no ano passado, reflexo do aumento de 31% no desempenho da Copel Distribuição. Já a receita operacional líquida totalizou R$ 5,53 bilhões no período, redução de 1% em relação aos R$ 5,58 milhões do primeiro trimestre de 2022. Entre os destaques no período, a empresa ressalta o processo de transformação da estatal paranaense em uma corporation — o governo do Estado pretende vender as ações no mercado financeiro e tornar o controle acionário pulverizado. (Valor Econômico - 11.05.2023)
Link ExternoVestas reverte perdas e tem lucro no 1º trimestre
A Vestas deixou o campo negativo do ano passado e terminou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de 16 milhões de euros. O resultado operacional medido pelo Ebit ficou em 40 milhões de euros ante um nível negativo de 329 milhões de euros de um ano antes. A margem EBIT antes dos itens especiais avançou a 1,4%, ante os 13,2% negativos no primeiro trimestre de 2022. A receita trimestral alcançou 2,8 bilhões de euros, alta de 14% quando comparado ao mesmo período de 2022. A entrada trimestral de pedidos firmes e incondicionais de turbinas eólicas ficou em 3.303 MW, alta de 12% na comparação ante o mesmo período de 2022. O preço médio por MW ficou em 0,89 milhões de euros. O valor da carteira de pedidos de turbinas eólicas era de 19,7 bilhões de euros em 31 de março de 2023. No trimestre, o Brasil e a África do Sul se destacaram. Em serviços com receita contratual futura esperada o valor da carteira estava em 31 bilhões de euros. Assim, combinadas as duas frentes de atuação, os pedidos somavam 50,7 bilhões de euros, um aumento de 1,8 bilhão de euros em comparação com o período do ano anterior. O volume de entregas em MW no trimestre esteve bem próximo do realizado no ano passado foram 2.317 contra 2.236 de um ano atrás, alta de 3,6%. O Brasil foi o maior mercado para a fabricante em termos de entregas, com 420 MW de janeiro a março, mais da metade do que foi realizado nas Américas como um todo que somou 795 MW. Em comparação com 2022, a lucratividade no primeiro trimestre de 2023 foi impactada positivamente pela venda do negócio de conversores, menores provisões de garantia e sólida lucratividade em Serviços. Segundo a empresa, a indústria eólica continua sendo desafiada pela incerteza política, lentos processos de licenciamento e alta inflação. Afirmou ainda esperar que esses fatores continuem ao longo de 2023. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoAlupar: Lucro recua 13,6% no 1º trimestre
A Alupar registrou lucro líquido regulatório de R$ 144,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 13,6% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Na base IFRS a retração foi mais expressiva, 46,5% menor, para R$ 230,7 milhões. O resultado Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) na base regulatória totalizou R$ 672,4 milhões, uma alta de 8,1% em relação aos R$ 622,2 milhões registrados no primeiro trimestre de 2022. No IFRS – também chamado de Societário – o valor ficou em R$ 811,6 milhões, queda de 28,3% ante o apurado no mesmo período do ano passado. A receita líquida da companhia avançou 11,5% para R$ 795,6 milhões na base regulatória, enquanto o IFRS aponta retração de 21,6% para pouco mais de R$ 1 bilhão. Nessa última, pesou a queda de 31% na linha receita de remuneração do ativo de concessão que passou de R$ 985,3 milhões para R$ 675,7 milhões e a redução na receita de infraestrutura que ficou 29,1% menor. No primeiro trimestre a empresa investiu R$ 151,8 milhões, desse montante R$ 100 milhões em transmissão e o restante em geração. Outros R$ 800 mil foram destinados a novos negócios. Esse montante é 38,3% menor do que o aplicado nos três primeiros meses de 2022. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoAlupar: Companhia diz estar pronta para novos leilões de transmissão
Após cinco anos sem arrematar nenhum lote em leilões de linhas transmissão de energia, a Alupar encerra um ciclo de investimentos em lotes de certames arrematados entre 2016 e 2017 e acredita que está pronta para ganhar novos ativos. No horizonte, os planejadores do setor elétrico preveem investimentos de R$ 50 bilhões para escoar a geração de energias renováveis no Nordeste para os mercados consumidores do Sul e Sudeste. O superintendente de Relações com Investidores, Luiz Coimbra, diz estar confiante de que agora novos projetos entrarão no portfólio, mas alerta que o momento é outro e impõe desafios às empresas. Ele lembra que em um contexto de poucas empresas no mercado especializadas em implantação de linhas de transmissão (epecistas), a Alupar considera que tem uma vantagem competitiva, já que é verticalizada e tem um time próprio de implantação. “Temos fôlego para participar dos próximos leilões de transmissão. Somos a única empresa do setor a participar de todos os leilões, mas vai depender da concorrência. Temos ainda um cenário macroeconômico complicado, juros altos e inflação cedendo só agora", afirmou Coimbra. (Valor Econômico - 11.05.2023)
Link ExternoEnergisa vai investir R$ 1,2 mi para modernizar IP de cidades no AC
A Energisa Acre assinou um convênio com as prefeituras de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter para revitalizar a iluminação pública em pontos estratégicos. As obras devem iniciar no segundo semestre de 2023 e contam com investimentos na ordem de R$ 1,2 milhão. Os municípios de Feijó, Jordão e Santa Rosa do Purus também serão contemplados com as ações. De acordo com o especialista em eficiência energética da Energisa Acre, Antônio Carlos Alves, os projetos de modernização da iluminação pública beneficiam toda a sociedade. Ele ainda destacou que a modernização vai melhorar muito a iluminação pública dos municípios atendidos, além de garantir o uso adequado de energia. O projeto faz parte do programa de eficiência energética que prevê ações (substituição de equipamentos por outros mais modernos e eficientes) com o objetivo de reduzir os gastos com o consumo de energia elétrica. E a Energisa continua arrecadando a contribuição de iluminação pública (CIP) através das contas de energia, repassando integralmente os valores à sua prefeitura municipal. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link Externo2W Ecobank e Enerzee fecham parceria comercial
A 2W Ecobank e a Enerzee fecharam uma parceria comercial na qual o portfólio de serviços contido na plataforma da 2W Ecobank passa a estar disponível para a base de consultores da "energytech". O foco do acordo são as pequenas e médias empresas (PMEs), visando oferecer opções para adesão ao mercado livre de energia. Em nota, a 2W salienta que, independentemente das regras em vigor, já é possível viabilizar soluções para esse público que resultam em uma economia nas contas de energia de até 30%, além de produtos e serviços que permitam o acesso a práticas sustentáveis (ESG). "Com a Enerzee, parceira relevante e estratégica principalmente na região Centro-Oeste, o objetivo é ampliar as oportunidades que os consultores identificam na ponta quem pode se beneficiar, tendo em vista que é uma empresa que já fala de energia limpa e renovável", declarou o CEO da 2W Ecobank, Claudio Ribeiro. (Broadcast Energia - 09.05.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Dcide: Índice trimestral convencional e incentivada para energia tem leve alta semanal
O preço de referência para energia nos próximos três meses, tanto convencional quanto incentivada - proveniente de usinas eólicas, solares, a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas com desconto de 50% no fio - tiveram uma leve alta na comparação semanal, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira, 10. O índice convencional trimestral ficou em R$ 69,39 por MWh, o que representa alta de 0,10% ante os R$ 69,32 por MWh da semana passada. Em um mês, o aumento foi de 0,07%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, se manteve a baixa de 31,41%. Já para a energia incentivada, o preço de referência para o MWh com desconto de 50% no fio teve aumento de 0,66% ante o verificado na semana passada, passando de R$ 94,43 por MWh para R$ 95,05 por MWh. Em um mês, há queda acumulada de 0,35%. Em 12 meses, a queda foi de 34,37%. (Broadcast Energia - 10.05.2023)
Link ExternoCCEE: PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todo o País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no patamar regulatório mínimo, estabelecido em R$ 69,04 por MWh, nesta quarta-feira, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está no patamar mínimo desde setembro do ano passado, quando era fixado em R$ 55,70 por MWh em 2022. O preço é praticado em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 10.05.2023)
Link ExternoNorte recua 0,5 p.p e diminui armazenamento para 98,3%
Os reservatórios do Norte apresentaram recuo de 0,5 ponto percentual nos níveis e operavam a 98,3% na última terça-feira, 9 de maio, em relação ao dia anterior, segundo o último boletim do ONS. A energia armazenada mostra 15.048 MW mês e a ENA aparece com 21.717 MW med, o mesmo que 76% da MLT. O subsistema do Nordeste teve queda de 0,1 ponto percentual e opera com 90,6% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.831 MW mês e a energia natural afluente computa 3.903 MW med, correspondendo a 68% da MLT. A Região Sul aumentou 0,2 p.p e está operando com 85,8% do volume útil. A energia armazenada marca 17.564 MW mês e ENA é de 9.998 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Já o Sudeste e Centro-Oeste do país permaneceu com níveis estáveis e opera com 86,4%. A energia armazenada mostra 176.696 MW mês e a ENA aparece com 39.416 MW med, o mesmo que 82% da MLT. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
MME e governo de MG lançam projeto Vale do Lítio nos EUA
O MME e o governo de Minas Gerais lançaram na Nasdaq, em Nova Iorque, o projeto Vale do Lítio. A ideia é buscar, através da mineração e da cadeia produtiva do elemento, o desenvolvimento de cidades do Vale do Jequitinhonha (MG), além do Nordeste e do Norte mineiro. Segundo o MME, a iniciativa trará inúmeros benefícios gerando emprego e renda, melhorando a qualidade de vida da população da região e consolidando o abastecimento do Brasil e do mundo com esse mineral utilizado em diversas aplicações, com destaque para a fabricação de baterias de longa duração que equipam veículos elétricos e aparelhos eletroeletrônicos. Idealizado pela Invest Minas, o Vale do Lítio é resultado de articulação com diversos órgãos governamentais estaduais e municipais para a formulação de políticas públicas, com foco na atração de empresas e investimentos, qualificação da mão de obra, incentivo à tecnologia e fornecimento da infraestrutura necessária para o crescimento da região. O Brasil está entre os países com maior potencial de extração de lítio do mundo, assim como o Chile, Argentina, EUA, Canadá e Austrália. No entanto, diz o MME, por aqui são oferecidos diferenciais competitivos que otimizam os investimentos, já que é de alta pureza, facilitando seu uso na fabricação de baterias mais potentes. Além disso, a extração em MG gasta menos água que o formato tradicional, modelo compatível com o que há de mais avançado no mundo. Estudos do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) indicam também a existência de 45 jazidas na região com grande potencial econômico, o que poderá aumentar em 20 vezes as reservas comprovadas do mineral na região, garantindo o fornecimento da matéria-prima por um longo prazo. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoElectric Days 2023: Edição Brasil acontece em São Paulo nos dias 26 e 27 de junho
O Electric Days, evento global organizado pela Motorsport Network, já tem nova data. Sua primeira edição no país ocorrerá nos dias 26 e 27 de junho, no Villa Blue Tree, em São Paulo (SP). Empresas e especialistas que estão na vanguarda da transição para um futuro de zero emissões estarão reunidos para discutir a mobilidade elétrica e o ESG no Brasil. Estão confirmadas a presença das montadoras de veículos que estão liderando a transformação da indústria, como Toyota, Honda, BMW, GWM, Nissan e Volvo, entre outras, fornecedores do setor (como a BorgWarner), empresas como GreenV (especializada em carregamento de veículos), Google, Spott (focada em soluções de software para a tecnologia de carregamento de modelos elétricos) e diversas entidades de prestígio, como Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), BNDES, Embrapii, Fenauto e ABLA. A agenda será composta por debates, palestras e apresentações de projetos destinados à redução das emissões de carbono, transição energética, sustentabilidade, infraestrutura para veículos eletrificados e ações socioambientais, com destaque para a economia circular. Em um espaço especialmente reservado, serão gerados novos negócios entre montadoras, fabricantes do setor, fornecedoras de tecnologias, startups e fundos de investimento. Para os interessados em participar do evento, acesse o site www.electricdays.com.br para a aquisição dos ingressos. (Inside EVs - 10.05.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Absolar cobra meta para renováveis em audiência na Câmara
O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, destacou durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados que o Brasil não possui metas definidas para o desenvolvimento das fontes renováveis no futuro, o que é essencial para a descarbonização da economia. Ele sugeriu que o Congresso Nacional estabeleça essas metas para que o país possa se tornar neutro na emissão de gases de efeito estufa na geração de energia elétrica até 2030. Sauaia também apresentou dados de uma pesquisa mostrando que o país subsidiou R$ 118 bilhões aos combustíveis fósseis em 2021, demonstrando o espaço fiscal que poderia ser realocado para construir um grande programa em favor da transição energética. Ele também pediu a inclusão da tecnologia solar no Minha Casa Minha Vida para ajudar as famílias a economizarem na conta de luz e ampliarem seus orçamentos, além de destacar a sinergia dos painéis fotovoltaicos e sistemas de armazenamento para sistemas e localidades isoladas. Um dos desafios para essa transição é reduzir os impostos sobre as baterias, que atualmente representam 70% do custo desses equipamentos. (CanalEnergia - 09.05.2023)
Link ExternoEneva firma contrato de R$ 2,2 bi com White Martins para geração de energia solar
A Eneva informou há pouco que celebrou, por meio de suas subsidiárias, contrato com empresas do grupo White Martins para a formação de parceria societária que tem por objeto a geração de energia solar pelas suas subsidiárias SPE Futura 1 Geração e Comercialização de Energia Solar, SPE Futura 3 Geração e Comercialização de Energia Solar e SPE Futura 4 Geração e Comercialização de Energia Solar, que fazem parte do Complexo Solar Futura I, para o consumo pela White Martins em suas unidades produtivas. Em comunicado enviado à CVM, a empresa detalha que o montante total do contrato ao qual a Eneva fará jus é de R$ 2,287 bilhões (data base março/2023), a ser recebido entre 2023 e 2035, ajustado ao longo do contrato pelo IPCA, referente à venda de 100,6 MWmédios nesse período. (Broadcast Energia - 09.05.2023)
Link ExternoAvantia mira expansão com monitoramento inteligente de usinas solares
A Avantia, especializada em tecnologia para segurança eletrônica e com 25 anos de atuação em diversos setores, vem investindo seus esforços no desenvolvimento de monitoramento inteligente para usinas de geração renovável, prevendo um crescimento importante nos próximos anos para suas soluções integradas e que prometem melhorias e eficiência nas operações. O mercado de energia vem sendo um dos segmentos que mais crescem na estrutura da companhia, representando cerca de 25% do faturamento atual. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o diretor de Novos Negócios e Estratégia da empresa, Alexandre Chaves, disse que o foco está em desenvolver tecnologias para o monitoramento preditivo de ocorrências e anormalidades detectadas a partir da inserção de Inteligência Artificial nas câmeras operacionais das corporações, trazendo o que foi visto em outros países para adaptação à realidade brasileira. Para acessar a entrevista clique aqui. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoEDF Renewables já desenvolve dois projetos de eólica offshore no Brasil
A francesa EDF Renewables já desenvolve dois projetos de eólica offshore para a costa brasileira, ambos para depois de 2030. Os projetos ficam localizados no sudeste e no nordeste do país. Um dos parques projetados vai ter capacidade instalada para gerar 1,5 GW e, o outro, 1,8 GW - este, sozinho, igualaria o portfólio total da empresa no País hoje. Os dois projetos não estão protocolados no Ibama, que já reúne cerca de 70 iniciativas desse tipo para toda a costa brasileira. A EDF aposta no desenvolvimento da fonte no Brasil, mas aguarda o desfecho da regulação local para notificar o órgão ambiental sobre as iniciativas e torná-las públicas. Segundo o executivo, a empresa defende um modelo de concessão de áreas e desenvolvimento de projetos próximo ao francês, em que a distribuição dos terrenos no mar e as especificações da geração são conhecidas desde o princípio. Esse modelo é diferente do adotado nos Estados Unidos e no Reino Unido, onde as etapas são isoladas e a designação espacial não garante o pleno desenvolvimento da planta à frente. Ao Broadcast, o presidente global da companhia, Bruno Bensasson, disse que essa energia pode servir tanto ao sistema elétrico quanto para plantas de produção de hidrogênio verde, um negócio que está no horizonte da companhia, assim como a estocagem de energia em baterias. Essa destinação da nova energia, diz o executivo, vai depender da demanda nacional de energia e, ao menos no curto e médio prazos, a eólica offshore tenha um custo maior que a onshore (em terra). No Brasil, um dos parques é projetado para o litoral norte do Rio, na altura do Porto do Açu, que deve funcionar como base logística da operação. A EDF Renewables já tem assinado um memorando de entendimento para realização de estudos com a Prumo Logística, que administra o porto, e ainda busca parcerias com outras empresas capazes de fazer frente aos altos investimentos requeridos. O executivo francês diz que, pelas condições de vento, é natural que o Brasil avance para o mar com a geração eólica. Mas pondera que em um país de dimensões territoriais, esse movimento vai depender de vontade política e indução estatal. "A eólica offshore vai ter pouca chance de aparecer sem nenhuma organização desse mercado pelo Estado", afirma Bensasson. Do ponto de vista global, ele diz que há uma grande possibilidade de a energia eólica offshore brasileira estar entre as mais competitivas do mundo e, quando nos perguntamos onde será produzido hidrogênio, a resposta pode ser o Brasil, mesmo com o risco de que essa energia eólica do mar seja mais cara que a terrestre. (Broadcast Energia - 09.05.2023)
Link ExternoEDF planeja triplicar geração no Brasil com novas eólicas em terra e no mar
O braço de energias renováveis da estatal francesa EDF, a EDF Renewables, vai mais que triplicar o portfólio de energia limpa no Brasil até o início da próxima década. O 1,8 GW já viabilizado em projetos no País deve ultrapassar a casa dos 6 GW com foco em energia eólica produzida tanto em terra quanto no mar. Em entrevista exclusiva ao Broadcast, o presidente global da companhia, Bruno Bensasson, conta que o Brasil está no centro da estratégia global da unidade. Os planos de expansão da EDF Renewables contrastam com a corrida de outras empresas do setor para vender ativos de geração limpa e minimizam o momento hidrológico favorável do País, que viabiliza a produção em hidrelétricas e derruba o preço da energia. De imediato, a geração eólica da EDF no País será incrementada com novas usinas terrestres sediadas no Nordeste, onde a empresa já concentra operação. Mais tarde, depois de 2030, será a vez dos parques offshore. Em desenvolvimento, os dois projetos previstos até agora para alto mar já somam capacidade de 3,3 GW. Algo próximo da metade dessa capacidade deve ser entregue nos primeiros anos da próxima década e, o restante, vai ter prazo maior de desenvolvimento. Os empreendimentos serão acompanhados de plantas de produção de hidrogênio voltadas ao mercado interno e à exportação, informa Bensasson. Para acessar a entrevista na íntegra, clique aqui. (Broadcast Energia - 09.05.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Gás natural tem queda de 19% em 2023
Em seu primeiro evento após assumir como Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, declarou durante o Seminário de Gás Natural, que acontece nesta quarta-feira, 10 de maio, estar muito animado em fazer história na primeira diretoria de transição energética do gás, no entanto, destacou também que considera a função um grande desafio que ele e sua equipe tem pela frente. Uma das conquistas, segundo Tolmasquim, é sobre o efeito dos preços do gás natural, que já sofreu redução de 19%, um patamar importante para 2023. Esta baixa é possível devido à situação do mercado internacional. “A Petrobras está inserida no mundo e o gás é uma commodity, logo, não tem como a Petrobras não ser impactada pelo contexto internacional”, destacou. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoPetrobras: Investimento de US$ 11 bi no mercado de gás
O diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a Petrobras irá investir US$ 11 bilhões para assegurar a exploração e produção de gás e complementar a infraestrutura para escoamento do produto. Em participação no Seminário de Gás Natural promovido pelo IBP, o executivo afirmou que a estatal está em um bom caminho. “Vemos um choque positivo na oferta de gás”, disse. “Choque de oferta corresponde a 50 milhões de metros cúbicos por dia, que num espaço de tempo curto entrarão no mercado. Parte desse montante entra para repor produção declinante de campos atuais". Tolmasquim disse que mais US$ 6 bilhões serão investidos em novas fronteiras de gás. “Anúncio de desenvolvimento de bloco BM-C-33 é importante no contexto do aumento da oferta. Estamos falando em 14 milhões de m³/dia de gás natural processado, 15% do atual mercado de gás". (Valor Econômico - 11.05.2023)
Link ExternoPetrobras: Empresa vê choque de oferta positivo de gás em quatro anos
O diretor de transição energética e energias renováveis da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, prevê nos próximos quatro anos a ocorrência de um “choque de oferta positivo” de gás natural no país. Segundo ele, o Brasil deve contar com aumento de oferta, pela Petrobras, de 50 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), volume que corresponde à metade da demanda termelétrica quando todas as usinas estão acionadas a pleno - o que acontece em situações de escassez de chuvas. “Quando a demanda [termelétrica] é normal, sem todas as usinas estarem acionadas, esse número [de 50 milhões de m³/dia] corresponde a uma fatia muito maior da atual demanda de gás”, explicou Tolmasquim no Seminário de Gás Natural, realizado pelo IBP. Ainda de acordo com ele, a Petrobras está analisando o destino da participação da empresa na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), responsável pelo escoamento do gás da Bolívia para o Brasil. Disse ainda que a estatal trabalha no plano estratégico 2024-2028, com lançamento previsto para novembro, descartando alterações no atual plano (2023-2027). (Valor Econômico - 11.05.2023)
Link ExternoSindigás sai em defesa da extensão por mais dez anos do programa de distribuição de GLP para a população de baixa renda
O Sindigás, presidido por Sergio Bandeira de Mello, entidade que representa as principais distribuidoras de GLP do país, responsáveis pela quase totalidade do abastecimento nacional, avaliou como sendo oportuna e relevante a proposta do Projeto de Lei (PL) 2354/2023. O texto tem como objetivo vincular a destinação do benefício concedido por meio do auxílio Gás dos Brasileiros à efetiva aquisição de GLP e de aumentar para dez anos o prazo de vigência do programa. Em razão da alta do preço do GLP, provocada pela recente implementação da tributação monofásica, que trouxe aumento do ICMS, o sindicato considera “louvável” a iniciativa de trazer de volta ao debate público o combate à pobreza energética. Os mecanismos defendidos pelo PL, no entendimento do Sindigás, aumentam a potência do benefício em alcançar o principal objetivo deste programa social que é o de possibilitar a substituição da lenha pelo GLP para cocção dos alimentos pelas famílias de mais baixa renda. (Petronotícias - 10.05.2023)
Link ExternoANP: Agência vai estudar oferta de áreas para estoques de gás natural no subsolo
A ANP vai realizar a partir de julho estudos geológicos para identificar no país áreas ideais para atividades de estocagem de gás natural e captura de carbono, dois segmentos considerados promissores na indústria de óleo e gás, afirmou Claudio Jorge de Souza, diretor da autarquia. Entre os estudos e a concessão das áreas consideradas promissoras, segundo Souza, espera-se um intervalo de um ano. A ANP vislumbra que no futuro as áreas identificadas possam ser leiloadas. Entre as áreas passíveis de serem utilizadas como estoques de gás, estão campos devolvidos por petroleiras à ANP ou novas bacias, desconhecidas, que estão no estoque da agência. “Pode-se trabalhar com as duas áreas: com a estocagem do gás e com a descarbonização”, disse Souza, após participar do primeiro dia do Seminário de Gás Natural, promovido pelo IBP. A estocagem é importante, explicou, porque pode se armazenar o gás natural produzido e que não tenha sido utilizado, como acontece neste ano. Com reservatórios cheios, a necessidade de acionamento das termelétricas é reduzida, o que deixa os produtores sem destino para o gás. “O estoque é uma segurança, para ter oferta quando for preciso, e fazer a regulagem de preço”, afirmou Claudio Jorge Souza, diretor da autarquia. (Valor Econômico - 11.05.2023)
Link ExternoExperiência internacional pode ajudar na competitividade do GN no Brasil
A experiência internacional é um passo importante a se observar se o país quiser ofertar o gás natural a preços mais competitivos. No escopo dessa análise estão a segurança jurídica e previsibilidade, fatores que são observados tanto pelos Estados Unidos quanto pela Rússia, que seguem no ranking global de maiores produtores do insumo. Segundo Alexandre Messa, Diretor do Departamento de Infraestrutura e Melhoria do Ambiente de Negócios da MDIC, para viabilizar o mercado de gás, são necessários quatro pontos fundamentais: programa para produção em larga escala; criação de mercado secundário; acesso não discriminatório à rede de dutos; e por fim, um programa de leilão de capacidade. Para Maurício Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, o gás natural desempenha um papel importante no setor elétrico. Apesar do país passar por um bom momento com os reservatórios das hidrelétricas em bons níveis, tendo eólicas, solares e biomassa, é preciso ter térmicas para complementar a matriz, pois ajuda na transição energética. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoShell Energy: Mercado de gás no Brasil ainda não está completamente aberto
O presidente da Shell Energy no Brasil, Christian Iturri, disse que o mercado de gás no país ainda não está completamente aberto. Em participação no Seminário de Gás Natural promovido pelo IBP, o executivo destacou que existe muito trabalho a ser feito para que o setor alcance o dinamismo necessário que seja positivo para todos os agentes. Segundo Iturri, produtores, transportadores e consumidores tentam defender seus interesses, mas “parece que nem tudo é possível ao mesmo tempo”. “Estamos sujeitos ao aumento ou queda de produção e da demanda. A resposta para isso tudo é ter mercado dinâmico, aberto, em que produtores possam colocar preços de acordo com o mercado no dia”, disse. “Dinamismo ajuda os consumidores a terem um melhor custo do que estão comprando. Precisamos desse dinamismo, precisamos da desconcentração, para o produtor e para o comprador. Precisamos de mais atores dentro da cadeia comercializando o produto". (Valor Econômico - 11.05.2023)
Link ExternoShell Energy amplia oferta de gás com contratos flexíveis
A Shell Energy ampliou sua oferta flexível de gás no Brasil com acordos spot de curto e médio prazo e contratação de forma simplificada aos consumidores. De acordo com a companhia, o modelo proporciona maior dinamismo ao mercado, com possibilidade de customização e fornecimento em até um dia. O Master Sales Agreement é o formato de contrato desenvolvido dentro da empresa a partir do conhecimento acumulado pela marca em outros mercados e adaptado à realidade brasileira. Minutas padrão para o fornecimento constituem prática comum em muitos países, mas ainda são novidade no Brasil devido a abertura recente desse ambiente de contratação. As condições contratuais são pré-definidas, dependendo apenas de informações como volume, preço e prazo, que podem ser negociadas entre as partes. Isto possibilita, na visão da empresa, uma transação mais simples e dinâmica, em apenas uma página, com a entrega do insumo podendo começar no dia seguinte. (CanalEnergia - 10.05.2023)
Link ExternoCade adia julgamento de suposto cartel de GLP no DF
Por um pedido de vista (mais tempo para análise) do conselheiro Luiz Hoffmann, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou o julgamento de um processo que investiga suposta formação de cartel no mercado de revenda e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no Distrito Federal. Antes do pedido de vista, a conselheira Lenisa Prado, relatora da ação, votou contra a condenação de empresas e sindicatos do setor e seus administradores. Ela pediu o arquivamento do caso por entender que as acusações prescreveram, além de ter havido cerceamento de defesa dos acusados e falta de provas. O Ministério Público Federal (MPF) teve entendimento diferente da relatora e pediu a condenação da Nacional Gás Butano e outras empresas distribuidoras do produto. Segundo o representante do MPF no Cade, Waldir Alves, houve, sim, formação de cartel, a partir da fixação de preços, divisão de mercado, troca de informações sensíveis e monitoramento de condições comerciais. (Broadcast Energia - 10.05.2023)
Link ExternoSergipe busca investidor no Texas para gás offshore e vai aportar R$ 200 mi no Banese
O governo de Sergipe desembarcou pela primeira vez na capital do Petróleo no Texas, Houston, em busca de investidores para atrair interessados em explorar as oportunidades de gás offshore no Estado. Por outro lado, a gestão atual, sob o comando de Fábio Mitidieri (PSD), desistiu de vender o Banese e prevê aportar R$ 200 milhões no banco estatal nos próximos 4 anos. "Temos uma janela de oportunidades entre agora e 2027, quando se inicia a exploração do gás offshore em Sergipe", disse o governador do Sergipe durante a Offshore Technology Conference (OTC), maior evento da indústria de exploração de petróleo e gás no mar, que aconteceu em Houston (EUA), na semana passada. Segundo ele, mais do que obter ganhos financeiros com o gás no mar de Sergipe, os chamados royalties, sua gestão está debruçada em atrair a indústria na busca de empregos qualificados, que, por sua vez, paguem salários mais altos e contribuam para desenvolver a economia e a sociedade sergipana. (Broadcast Energia - 10.05.2023)
Link ExternoUE: 77 empresas pleiteiam compra conjunta de 11,6 bilhões de m³ de gás
A primeira rodada de ofertas de compra conjunta de gás da União Europeia (UE) teve uma demanda de 11,625 bilhões de metros cúbicos por parte de 77 empresas europeias, informou hoje a Comissão Europeia, braço executivo da UE. A demanda por gás natural liquefeito (GNL) representa 2,697 bilhões de metros cúbicos desse volume total, enquanto a entrega por gasoduto responde pela demanda de 8,928 bilhões de metros cúbicos, segundo a comissão. O certame vale para o fornecimento de gás de junho de 2023 até maio de 2024. Fornecedoras de gás internacionais (excluindo Rússia) têm até a próxima segunda-feira (15) para enviar suas propostas aos clientes europeus. A licitação é feita por meio do mecanismo recém-criado AggregateEU, que organiza as rodadas. O vice-presidente da UE, Maroš Šefcovic, afirmou que o AggregateEU inaugura um novo marketplace na Europa, que vai ajudar a aumentar os estoques de gás. "É também uma oportunidade para fornecedoras de gás internacionais expandirem sua base de clientes", declarou. (Broadcast Energia - 10.05.2023)
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