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IFE
10/05/2023

IFE 5.717

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
10/05/2023

IFE nº 5.717

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.717

Regulação

Ministro Silveira nomeia novos substitutos para cargos comissionados

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou portarias publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 8 de maio, com os novos indicados para substituir os titulares nomeados em cargos comissionados em casos de afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares. Os nomes e as funções podem ser consultados na página do Diário Oficial da União. O MME indicou ainda Sergio Rodrigues Ayrimoraes Soares, para exercer a Função Comissionada de Coordenador-Geral de Estudos Integrados do Departamento de Informações, Estudos e Eficiência Energética, da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento. (CanalEnergia - 08.05.2023)
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Ministro diz que distribuidoras com problemas podem ficar fora da renovação

O governo será “extremamente rigoroso” na discussão sobre a renovação dos contratos das distribuidoras e qualquer empresa que não estiver em condições econômicas ou técnicas de continuar prestando o serviço ao consumidor ficará fora do processo. Essa foi a afirmação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista à CNN. Ele disse que o MME vai abrir a discussão com todas as concessionárias que têm contratos com vencimento até 2031, mas que pretende olhar com lupa a situação de algumas delas. Ele fez críticas à Light, citada como exemplo de distribuidora com problemas que tem buscado solução exclusivamente nos corredores da Aneel e do MME. “A Light, a gente pode acompanhar nos últimos dias, vem mudando aí de uma hora para outra os seus acionistas. Apesar dos problemas específicos que nós conhecemos no Rio de Janeiro, de perdas, a Light não vem apresentando ao Ministério de Minas e Energia respostas à altura com relação a sua eficiência administrativa”. (CanalEnergia - 08.05.2023)
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Comitê classifica 111 sistemas isolados para integração ao SIN

O Ministério de Minas e Energia aprovou o regimento interno para criação do Comitê Gestor do Programa de Redução Estrutural de Custos de Geração de Energia na Amazônia Legal e de Navegabilidade do rio Madeira e do Tocantins (CGPAL), que por sua vez deliberou o ranqueamento de 111 sistemas isolados aptos a receberem projetos que apresentarem soluções que promovam a integração dessas localidades junto ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo a publicação no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 8 de maio, a atualização da lista com as regiões remotas será anual, com base nos resultados do diagnóstico apresentado da Nota Técnica de Planejamento do Atendimento aos Sistemas Isolados, a ser elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e aprovada pelo Ministério de Minas e Energia, além do orçamento anual da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) deliberado pela Aneel. (CanalEnergia - 08.05.2023)
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Aneel autoriza 392,8 MW para operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 5 de maio, unidades geradoras das EOLs Aura Caetité 1, 2, 3 e 4, que juntas somam 121,5 MW de capacidade instalada, e estão localizada no estado da Bahia. Foram liberadas também unidades geradoras das EOLs Aura Tanque Novo 1, 2 e 3, que somam 58,5 MW, igualmente localizadas no estado da Bahia. Ainda no âmbito da geração eólica, as UG1 a UG6 e UG10 a UG15, da EOL Ventos de Santa Leia 05, com 54 MW, no estado do Rio Grande do Norte, também foram liberadas. Ainda no segmento de operação comercial, a Aneel autorizou a UG1, da UHE Risoleta Neves, com 46 MW, no estado de Minas Gerais; e por fim, as UG1 a UG6, da UFV Dual PP, com 1,2 MW. Juntas, as unidades geradoras autorizadas para operação, somam 281,2 MW de capacidade instalada. Já para operação em teste, a agência reguladora liberou as UG05 e UG06, da EOL Ventos de Santa Leia 13, com 8,6 MW de capacidade instalada, no estado do Rio Grande do Norte; a UG5, da EOL Ventos de São Roque 05, com 5,7 MW, no estado do Piauí; e a UG1 da UTE Prosperidade IV, com 9,3 MW, na Bahia. (CanalEnergia - 05.05.2023)
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Transição Energética

Relatório revela indicadores favoráveis da adequação do mercado brasileiro para pequenos reatores modulares

Um novo relatório produzido pelos Estados Unidos e Brasil trouxe boas notícias preliminares sobre oportunidades e desafios para Pequenos Reatores Modulares (SMRs) no Brasil. Treze dos 18 indicadores estudados foram marcados como relativamente favoráveis. As condições do mercado brasileiro para implantação de SMRs são mistas para as outras cinco categorias. O estudo aponta várias recomendações para atividades futuras para projetos de SMRs, incluindo uma mesa redonda para oportunidades de tecnologia dos EUA e um mergulho mais profundo nas ferramentas disponíveis do governo dos EUA. (Petronotícias - 08.05.2023)
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EUA: Pesquisadores de Idaho desenvolvem ferramenta para ajudar a restaurar a eletricidade após desastres naturais

Em agosto de 2005, o furacão Katrina atingiu a costa do Golfo dos Estados Unidos com ventos de 140 mph, causando mais de 1.800 mortes e US$ 1,8 bilhão em danos. O furacão também deixou cerca de 3 milhões de pessoas em Louisiana, Mississippi, Alabama, Flórida e Geórgia sem eletricidade por até três semanas. Em fevereiro de 2021, tempestades de gelo devastaram comunidades em todo o Texas, custando cerca de US$ 195 bilhões e deixando cerca de 4,5 milhões de residências e empresas sem energia. Todos os anos, furacões e outros desastres naturais danificam a infraestrutura de eletricidade em amplas áreas dos EUA, deixando as concessionárias correndo para fazer reparos. Muitas vezes, as concessionárias precisam mobilizar equipes de reparo de outras regiões com custos consideráveis. (Power Grir – 09.05.2023)
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Gêmeo digital para a rede elétrica do País de Gales

Um gêmeo digital deve ser criado da rede elétrica galesa para modelar e maximizar a capacidade de geração renovável. Sob o nome do projeto 'Powering Wales renovaably', a National Grid Electricity Transmission da Grã-Bretanha, o operador do sistema de eletricidade (ESO) e a National Grid Electricity Distribution, juntamente com o governo galês e a empresa de consultoria CGI, receberam financiamento para o gêmeo digital do sistema elétrico do País de Gales. Com o gêmeo digital, que estará presente nas redes de transmissão e distribuição, os parceiros do projeto pretendem apoiar os planos de descarbonização da nação galesa. Isso inclui atender a pelo menos 70% dos requisitos de eletricidade do País de Gales com fontes renováveis até 2030 e o governo e o próprio setor público atingirem zero líquido até essa data. (Smart Energy – 09.05.2023)
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Comissão debate transição energética para enfrentar a crise climática

Documento da ONU alerta que é preciso reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 50% até 2030. A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados debate nesta terça-feira (9) a transição energética no Brasil. A audiência pública será às 10 horas, no plenário 14. O deputado João Carlos Bacelar (PL-BA), que pediu o debate, lembrou que a Organização das Nações Unidas (ONU) realiza, anualmente, a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP), na qual países de todo o mundo se reúnem para discutir e construir compromissos e soluções para o enfrentamento da crise climática. Segundo Bacelar, em março de 2023 o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) divulgou versão atualizada de seu relatório anual com dados alarmantes sobre os danos já causados pelo aquecimento global em diferentes regiões do planeta, incluindo no Brasil.(Câmara de Notícias - 09.05.2023)
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ISSB aprova com unanimidade 1º de janeiro de 2024 para padrões de sustentabilidade

O International Sustainability Standards Board (ISSB), fixou a data de 1º de janeiro de 2024 em seus dois primeiros padrões de relatórios de sustentabilidade e divulgação do clima. A votação foi unânime entre os 14 membros do conselho. “Ao fazer nossa recomendação, a equipe considerou os principais fatores relacionados à adoção jurisdicional, aplicação dos padrões pelos preparadores, a necessidade urgente de padrões de divulgação de mudanças climáticas e a interoperabilidade com outros desenvolvimentos jurisdicionais”. Em suma, a decisão aponta que as entidades que aplicam as Normas Internacionais de Relatos Financeiros, os Requisitos Gerais para Divulgação de Informações Financeiras Relacionadas à Sustentabilidade, devem apresentar relatórios oficiais sob os padrões do ISSB a partir de 2025. Esses relatos devem conter padrões mínimos de informação e relatos de sustentabilidade.(Além da Energia – 08.05.2023)
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Empresas

Eletrobras: Questionamentos do governo preocupam investidores estrangeiros

As recentes críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o processo de privatização da Eletrobras e a fala de que os termos da desestatização poderiam ser revisados dominaram grande parte das reuniões entre bancos e gestores brasileiros com investidores estrangeiros em Nova York. O tom tem sido de preocupação e dúvidas. Os questionamentos têm girado em torno das chances da vontade do governo prevalecer e, com isso, os potenciais efeitos no mercado de capitais do país. Um desses interlocutores afirma que o assunto é recebido como um balde de água fria em um momento em que a percepção foi de que se começava a ter ambiente mais propício para negócios. No entanto, a Eletrobras tem virado o grande tema e um dos receios reportado é se um contrato pode ser revertido depois que uma empresa acessar o mercado de capitais. (Valor Econômico - 10.05.2023)
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Light e Amazonas Energia correm o risco de não ter concessões renovadas

Às vésperas da renovação das concessões das distribuidoras de energia, o governo federal resolveu apertar o cerco contra companhias que vem apresentando baixo desempenho financeiro e operacional. Em entrevista, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que as distribuidoras que não estiverem performando em gestão, como no caso da Light e Amazonas Energia, não terão a concessão renovada. Silveira disse que as empresas precisam apresentar uma mudança rápida de rumo para estarem aptas para o processo de renovação. No caso da Light, o ministro afirmou que a empresa tem problemas e não apresenta ao ministério soluções e que ela precisa provar se tem ou não capacidade de continuar sendo concessionária de serviço público. “Todos sabemos que ela [a Light] tem problemas regulatórios reconhecidos do ponto de vista de perdas, mas ela tem outros problemas que não apresenta ao ministério soluções que possam ser minimamente reconhecidas, que seriam plenamente plausíveis do ponto de vista de aperfeiçoamento da sua gestão. (...). A Light, assim como qualquer outra distribuidora, que continue acreditando que não vai melhorar internamente os seus processos de gestão e vai buscar soluções apenas nos corredores da regulação da Aneel e do ministério, isso não será admitido”, afirmou o ministro Alexandre Silveira. (Valor Econômico - 08.05.2023)
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Neonergia Pernambuco: aprovado reajuste médio de 9,02% nas tarifas

A Neoenergia anunciou que a Aneel aprovou um reajuste médio de 9,02% nas tarifas da Neoenergia Pernambuco. A nova tarifa começa a ser aplicada em 14 de maio. O índice de reajuste aprovado para clientes de baixa tensão foi de 8,51% e para os de alta e média tensão, de 10,41%. A variação da Parcela A, referente aos custos não gerenciáveis, foi de 6,1%, totalizando R$ 5,2 bilhões, impactado pelos aumentos de 21,4% nos encargos de transmissão e 8,7% nos custos com compra de energia, além de 0,21% em função de MMGD na apuração das perdas técnicas. O preço médio de repasse dos contratos de compra de energia foi definido em R$ 279,12/MWh. Já a variação da Parcela B, os custos gerenciáveis, não apresentaram variação, ficando em R$ 2,3 milhões, reflexo da inflação acumulada (IGP-M) desde o último reajuste, de 0,17%, deduzida do Fator X, de 0,17%. (Valor Econômico - 10.05.2023)
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Revisão pode elevar tarifa média no Pará em 16,85%

A proposta de revisão tarifária da Equatorial Pará prevê um aumento médio nas tarifas da distribuidora de 16,85%, com impacto médio de 10,63% na alta tensão e de 18,55% na baixa tensão. Consumidores residenciais terão 18,32%. O índice preliminar vai ficar em consulta pública entre 10 de maio e 23 de junho, e o resultado final será publicado após a discussão, para vigorar a partir de 7 de agosto. O aumento previsto vai afetar 2,94 milhões de unidades consumidoras atendidas pela concessionária no Pará. A ANEEL pretende realizar reunião pública presencial no estado no dia 26 de maio. Além da revisão, a Aneel vai estabelecer os limites dos indicadores de qualidade DEC e FEC, que medem a duração e a frequência dos desligamentos ocorridos na área de concessão da empresa, para o período de 2024 a 2027. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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Celesc investirá R$ 4,5 bi no sistema elétrico catarinense

Na terça-feira, 09 de maio, a Celesc anunciou um plano de investimento histórico para fornecer energia para a região de Santa Catarina. “Serão R$ 4,5 bilhões investidos no sistema elétrico catarinense para os próximos quatro anos, garantindo que a energia continue fluindo de maneira confiável e eficiente e com tecnologias avançadas. Vamos melhorar a qualidade e a segurança do nosso serviço prestado e em breve teremos um sistema elétrico ainda mais resiliente capaz de lidar com as demandas crescentes que são muitas”, disse o presidente da companhia, Tarcísio Rosa. Ao todo, serão investidos R$ 1,9 bilhão em alta tensa, R$ 1,6 bilhão em média e baixa tensão, cerca de R$ 460 milhões em investimentos em parque gerador, R$ 80 milhões em eficiência energética, R$ 95 milhões em pesquisa e desenvolvimento, R$ 158 milhões em medição inteligente e R$ 80 milhões no projeto conecte. A Celesc também está comprometida com a eficiência energética e a sustentabilidade investindo em programas que promovem a redução do consumo de energia elétrica e diminuindo os custos para a população e contribuindo para a preservação do meio ambiente. O presidente da Celesc também afirmou que a companhia vai investir na parte fotovoltaica. “Já temos hoje uma usina atendendo o Tribunal de Justiça do estado e tivemos recentemente novas licitações e novas usinas fotovoltaicas surgiram e a Celesc passa a ser também um negócio para o catarinense que queira ter a sua usina e em breve estaremos anunciando que quando pensar em uma usina fotovoltaica converse com a companhia e seremos parceiros”, declarou. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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Cemig fecha acordo de R$ 781 mi com ex-sócias na SAAG

A Cemig GT assinou acordo com as fundações de previdência complementar que participaram da estrutura de investimentos na UHE Santo Antônio através da SAAG, organização composta por FIP Melbourne, Parma Participações e FIP Malbec. O valor total do acordo é de R$ 781 milhões, a ser pago pela Cemig GT até 12 de maio. Considerando a provisão já registrada, os efeitos adicionais a serem registrados nas demonstrações financeiras referentes ao segundo trimestre de 2023 corresponderão ao valor aproximado de R$26 milhões. O acordo encerra o procedimento arbitral instaurado na Câmara de Comércio Brasil Canadá, em que se discutia o valor das opções de venda que foram exercidas pelas Fundações relacionadas à sua participação na Estrutura de Investimento. Com a aquisição das cotas então detidas pelas Fundações na Estrutura de Investimento, a Cemig GT passará a ser detentora dos ativos correlatos, que somam cerca de R$ 50 milhões. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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EDP lança edital para projetos de transição energética

A EDP vai disponibilizar até R$ 500 mil para projetos inovadores relacionados à transição energética justa no Brasil. O edital EDP Energia Solidária já está disponível e as inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio pelo site. Os projetos inscritos devem apresentar soluções relacionadas ao acesso à energia, eficiência energética e energia limpa em comunidades vulneráveis. A iniciativa vai ao encontro do objetivo da empresa de se tornar 100% verde até 2030. Segundo comunicado da empresa, com o EDP Energia Solidária, a companhia inicia uma nova etapa, com foco na inovação social para uma transição energética justa. A relevância social, o caráter inovador e a sustentabilidade a longo e médio prazo são alguns dos critérios de avaliação, além de a necessidade dos projetos serem executados nas regiões de atuação da EDP no Brasil. O investimento poderá ser destinado a um ou mais projetos, dependo do resultado da seleção. Os projetos pré-selecionados serão divulgados em agosto e os selecionados serão comunicados em outubro. A execução dos projetos deve acontecer em 2024. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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Alupar recebe Licença de Instalação para implantação de LT

A Alupar Investimento informou que sua subsidiária, Empresa Litorânea de Transmissão de Energia (ELTE), recebeu na última segunda-feira, 08 de maio, a Licença de Instalação nº 2747 expedida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), possibilitando o início da implantação da Linha de Transmissão 230kV CD Henry Borden – Manoel da Nóbrega. A energização deste sistema de transmissão está prevista para janeiro de 2024 e sua operação irá reforçar as redes das distribuidoras, além de atender o aumento da demanda de energia elétrica da região da baixada santista, composta por nove municípios. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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Eneva e White Martins fecham acordo de autoprodução

A Eneva e a White Martins fecharam acordo para a formação de uma empresa para a geração de energia solar pelas suas subsidiárias SPE Futura 1, 3 e 4, que fazem parte do Complexo Solar Futura I. A Eneva fornece a energia para a sua sócia White Martins consumir em suas unidades produtivas. O montante total do contrato para a geradora é de R$ 2,28 bilhões. O acordo se estende de 2023 a 2035 e o valor será ajustado ao longo do contrato pelo IPCA, referente à venda de 100,6 MW médios nesse período. Com esse acordo, aponta a Eneva, do total de seis SPEs do Complexo Solar, quatro já possuem contratos de venda na modalidade de autoprodução. O complexo possui 671 MW de capacidade instalada, foi adquirido junto à Focus Energia em março de 2022. À época, o projeto ainda estava em construção e a companhia assumiu e concluiu a construção do parque solar que, atualmente, encontra-se em fase de operação em teste. A aquisição trouxe um pipeline de mais dois projetos solares licenciados, Futura II e Futura III, que poderão adicionar 2,3 GW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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Enel: Vitória jurídica contra Engie

O Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina confirmou decisão que deu ganho de causa à Enel em uma ação movida pela Engie Brasil Energia. A ação é relativa a um contrato firmado com a Companhia de Interconexão Energética (Enel Cien), empresa do grupo italiano responsável pelo intercâmbio elétrico entre Argentina e Brasil. A empresa francesa cobra na Justiça um valor de R$ 117,6 milhões, em multas e penalidades, à Enel Cien pelo não cumprimento de um contrato de fornecimento de energia importada da Argentina firmado entre as partes. O caso cabe recurso e a Engie já recorreu do processo. (Valor Econômico - 10.05.2023)
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Leilões

MME anuncia R$ 36 bi em leilões de transmissão para esse ano

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta sexta-feira, 05 de maio, em Fortaleza (CE), um plano de investimento em transmissão de energia, com R$ 36 bilhões em leilões marcados para esse ano. “Neste primeiro semestre já está com a Aneel e eu tenho pedido muito que ela se debruce na velocidade desse processo, pois serão leiloados R$ 16 bilhões, mais R$ 20 bilhões até o final de 2023 e outros R$ 20 bilhões estão programados para 2024. Vamos trabalhar juntos também para que em um futuro próximo possamos consumir essa energia aqui mesmo na região. É o Nordeste abrindo mais indústrias, produzindo hidrogênio verde, gerando mais empregos e renda para o povo”, disse o executivo durante o encontro sobre energias renováveis do Consórcio dos Governadores do Nordeste. De acordo com o ministro, eles estão focados integralmente na tarefa para viabilizar a instalação de um potencial de 30 gigawatts de geração renovável. “O Nordeste deverá destravar mais de R$ 120 bilhões em investimentos privados na área de geração renovável. É inegável a vocação dessa região para a transição energética e o protagonismo mundial do nordeste será garantido com ações concretas. Com isso, ações concretas, fundamentais e imprescindíveis para que isso aconteça vão acontecer e trarão mais de R$ 56 bilhões em investimento para transmissão de energia no nordeste”, explicou.  (CanalEnergia - 05.05.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País nesta terça-feira. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador está no montante mínimo estabelecido pela Aneel desde 14 de setembro do ano passado, quando era fixado em R$ 55,70 por MWh, e não apresenta oscilações ao longo do dia de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 09.05.2023) 
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Brasil supera a marca de 3 GW de crescimento na matriz elétrica em 2023

A Aneel divulgou que o Brasil superou em abril a marca de 3 GW de crescimento na matriz de geração de energia elétrica em 2023. Do total, cerca de 1,6 GW são referentes a usinas eólicas (49,15% do total) e 1,2 GW de solares fotovoltaicas (37,19% do total). Só no mês de abril, houve um crescimento de 593 MW concentrados em 27 usinas, sendo 11 eólicas (153,5 MW), oito solares fotovoltaicas (324 MW), cinco termelétricas (85,2 MW), uma pequena central hidrelétrica (22,3 MW) e uma central geradora hidrelétrica (8 MW). Ainda segundo a Aneel, cerca de 104 usinas iniciaram operação comercial em 2023, em 15 estados brasileiros. Até o momento Minas Gerais lidera o maior resultado com 1 GW, seguido por Rio Grande do Norte (687 MW) e Bahia (567 MW). O Brasil somou 191.702 MW de potência fiscalizada até 2 de maio, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel (SIGA). Desse total em operação, 83,55% da matriz elétrica do país é considerada renovável. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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Reservatórios do Sul sobem 0,3 p.p e operam com 85,6% de sua capacidade

Os reservatórios do Sul subiram 0,3 ponto percentual na última segunda-feira, 08 de maio, segundo o boletim do ONS. O subsistema trabalha com 85,6% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.522 MW mês e ENA é de 11.034 MW med, equivalente a 72% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste teve queda de 0,1 p.p e está operando com 90,7% de sua capacidade. A energia retida é de 46.868 MW mês e ENA aponta 4.037 MW med, valor que corresponde a 69% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste aumentou 0,1 p.p e operava com 86,4% do armazenamento. A energia armazenada mostra 176.723 MW mês e a ENA aparece com 39.461 MW med, o mesmo que 82% da MLT. Furnas admite 99,43% e a usina de Emborcação marca 75,20%. A Região Norte continuou mantendo os níveis estáveis e trabalha com 98,8%. A energia armazenada indica 15.123 MW mês e a energia natural afluente computa 22.965 MW med, correspondendo a 77% da MLT. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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BCE: tendência de inflação continua alta para todos os componentes, exceto energia

A integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Isabel Schnabel afirmou que a tendência da inflação na zona do euro permanece alta para todos os componentes, exceto energia, contribuindo para a persistência do núcleo inflacionário. A dirigente pontuou que os preços de energia continuam a cair, assim como os choques de gargalos na cadeia de oferta. (Broadcast Energia - 09.05.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Montadoras apostam nos veículos híbridos flex para o mercado nacional

Empresas que defendem o carro híbrido flex como melhor alternativa, como a Toyota, que já produz esse tipo de veículo no País desde 2019, afirmam que levam em conta a estrutura de abastecimento (que já está pronta), a matriz energética – que no caso do Brasil é limpa, enquanto outros países ainda são dependentes de fontes fósseis – e a acessibilidade do consumidor (a tecnologia elétrica ainda é cara). Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, afirma que o grupo tem diversas tecnologias disponíveis, como híbrida, elétrica e a hidrogênio, “mas quer colocar no mercado as soluções que sejam mais práticas e sustentáveis para cada região e, no caso do Brasil, o etanol absorve CO2 na atmosfera no momento do cultivo da cana, é limpo e faz parte da economia brasileira”. O grupo Caoa/Chery também produz modelos híbridos flex, mas os chamados de “hibridização leve”, que ajudam a reduzir o consumo de combustível e as emissões. Eles funcionam com uma pequena bateria e um gerador elétrico que, ao contrário dos demais híbridos, não consegue tracionar as rodas do carro sozinho. Pelo menos mais três montadoras já declararam estar desenvolvendo produtos com essa solução – a Stellantis (dona da Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën), a Volkswagen e a Renault. A chinesa GWM – que comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) – vai iniciar a produção local daqui a um ano com um híbrido flex. Já a também chinesa BYD, que negocia a compra da planta da Ford em Camaçari (BA), deve começar operações com um híbrido plug-in. Outro reforço na discussão veio do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que na semana passada levou ao presidente Lula documento com propostas para retomada do setor automotivo - que está parando fábricas e dando férias coletivas aos funcionários em razão da queda de mercado. A entidade também apoia a produção de híbridos flex. Fernando Trujillo, consultor da S&P Global Brasil, avalia que, para os próximos 15 a 20 anos, a tecnologia híbrida flex pode ser uma boa alternativa para o Brasil, pois as metas de emissão de CO2 serão cumpridas com o etanol. O governo ainda não definiu as regras para a segunda fase do Rota 2030. Será preciso também definir novas normas de eficiência energética dos automóveis, tarefa que cabe ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conoma). A partir de 2040, prevê Trujillo, será preciso incluir mais carros elétricos na frota nacional para cumprir as metas do Acordo de Paris e, nesse período, a produção de elétricos deverá se intensificar. (Estadão - 08.05.2023) 
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Montadoras debatem futuro dos carros no Brasil

A indústria automobilística passa pelo dilema de ter de escolher qual tecnologia vai mover os carros brasileiros nos próximos anos. Se a híbrida flex, com foco no uso do etanol, combustível renovável usado há mais de 40 anos apenas no Brasil, ou a elétrica, que traz junto as discussões de reciclagem de baterias e necessidade de aumento de extração de matérias-primas, como lítio e alumínio.Os maiores produtores mundiais de veículos, como China, EUA e Europa já se definiram pelos veículos elétricos, por falta de outras opções para atenderem normas de descarbonização. No Brasil, oitavo maior na lista de fabricantes, boa parte das montadoras tende para o híbrido flex, que usa um motor elétrico e outro a combustão, que pode ser abastecido com etanol ou gasolina. O Ministério do Desenvolvimento Indústria Comércio e Serviços (Mdic), com quem as montadoras negociam benefícios para desenvolver as novas tecnologias para a segunda fase do programa automotivo Rota 2030, informa defender a exploração de todas as rotas tecnológicas disponíveis para o processo de descarbonização. “A decisão é de cada montadora, mas ela precisa avaliar se a escolha é o melhor caminho para ter competitividade no mercado e contribuir para a descarbonização, defendendo a ideia da sustentabilidade, geração de emprego, alta qualificação e renda”, afirma ao Estadão o secretário do Mdic, Uallace Moreira Lima. Outra questão a ser avaliada, diz ele, é a inserção internacional das empresas. “O parque automotivo brasileiro tem capacidade para produzir 4,5 milhões de veículos ao ano e hoje opera com 2 milhões; as empresas não deveriam avaliar a possibilidade de maior inserção internacional para não dependerem só do mercado interno?”, questiona. (Estadão - 08.05.2023) 
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Marcus Aguiar/AEA: “É preciso desenvolver uma engenharia brasileira para a motorização elétrica”

O presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Marcus Vinícius Aguiar, afirma que, independente da tecnologia a ser definida para o curto e médio prazos, é preciso desenvolver uma engenharia brasileira para a motorização elétrica. “Temos expertise e condições para isso, mas a questão hoje é volume.” Em sua opinião, os carros a combustão no Brasil terão vida mais longa do que na China e em países da Europa, porque lá grande parte da energia vem de fontes mais sujas, enquanto as fontes energéticas são renováveis e o uso do etanol ajuda o País a cumprir as regras de emissões, que estão mais atrasadas em relação a esses países. Ele ressalta, contudo, que “ninguém vai colocar etanol no carro se o combustível for mais caro.” Aguiar também avalia que o Brasil não vai se isolar do resto do mundo se inicialmente adotar a tecnologia híbrida flex. Segundo ele, há outras regiões que não terão condições de partir logo para os elétricos, como a Índia e vários países da África, América Latina e Ásia. “A eletrificação, no momento, está só nos países ricos.” (Estadão - 08.05.2023) 
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Chevrolet confirma Blazer e Equinox elétricos no Brasil em 2024

Os novos Chevrolet Blazer e Equinox elétricos estão com o lançamento confirmado para o Brasil em 2024. A chegada dos SUVs elétricos ao país ocorre dentro da nova fase do plano estratégico de transição energética da GM, que receberá investimentos de US$ 35 bilhões para o desenvolvimento de 30 novos veículos elétricos globalmente. E agora, depois da primeira fase com os modelos Bolt EV e Bolt EUV, a GM quer ampliar a presença dos carros elétricos em termos globais e isso inclui a América do Sul, sobretudo o Brasil. “Nosso plano é iniciar a oferta do Blazer EV e a do Equinox EV por volta de meados do próximo do ano, logo após o lançamento dos modelos nos Estados Unidos. A marca Chevrolet tem avançado muito em prestígio e admiração junto ao consumidor brasileiro porque tem uma linha de produtos altamente tecnológica e alinhada com o que disponibilizamos de melhor no mundo”, relata Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul. (Inside EVs - 09.05.2023) 
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99 anuncia que dobrará sua frota VEs no Brasil em um ano 

A 99 anunciou nesta semana que planeja dobrar sua frota de carros elétricos no Brasil. A empresa de mobilidade tem como meta alcançar mais de 1.000 veículos com zero emissão atuando no serviço de transporte de passageiros nos próximos 12 meses. A nova meta de veículos elétricos foi divulgada por ocasião do primeiro ano de atividades da Aliança pela Mobilidade Sustentável, uma iniciativa liderada pela 99 e que envolve 11 empresas, incluindo aliados como BYD, Ipiranga, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric - as empresas do grupo investiram 35 milhões de reais em ações de "mobilidade sustentável" no primeiro ano do projeto, segundo a 99. (Inside EVs - 09.05.2023) 
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GM se destaca por estratégia com foco nos elétricos

Os defensores dos carros elétricos avaliam que o País pode se isolar dos demais fabricantes e ficar para trás tecnologicamente com mais uma “jabuticaba”, termo utilizado para os carros a álcool, para os modelos populares com motor 1.0 e agora para os híbridos flex. Oficialmente, só uma grande fabricante, a General Motors, afirma que, na transição, pretende ir direto para a eletrificação, seguindo diretrizes que sua matriz norte-americana está adotando em todo o mundo. É possível que a Honda também siga esse caminho. “Queremos ser pioneiros na produção de elétricos no País”, afirma o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro. O executivo ressalta que o prazo vai depender do volume de vendas dos elétricos que inicialmente serão importados, pois a manufatura local depende de escala. A subsidiária brasileira já contribui com a matriz no desenvolvimento da nova geração de veículos elétricos com a realização de testes e homologações de modelos em seu Centro Tecnológico em São Caetano do Sul e sua pista de testes em Indaiatuba, ambos em São Paulo. (Estadão - 08.05.2023) 
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Tesla: Construção de fábrica de processamento de lítio no Texas

A Tesla iniciou a construção de sua nova refinaria de lítio no Texas, que deve produzir o suficiente do metal para baterias para construir 1 milhão de VEs até 2025. O diretor-presidente Elon Musk, que se juntou ao governador do Texas, Greg Abbott, para a cerimônia de inauguração, disse que a construção deve ser concluída no próximo ano, com a produção começando em 2025. Isso fará da Tesla a única montadora americana a refinar seu próprio lítio. É um momento significativo para a Tesla e marca o início de um novo negócio, longe da produção tradicional de veículos elétricos da empresa e na mineração de lítio. As montadoras têm lutado para garantir matérias-primas, como o lítio, para expandir a capacidade da bateria para VEs. “Ao olharmos alguns anos à frente, um ponto de estrangulamento fundamental no avanço dos veículos elétricos é a disponibilidade de baterias de lítio”, disse Musk na cerimônia. (Valor Econômico - 10.05.2023)
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Inovação e Tecnologia

Associações brasileiras do setor de energia lançaram pacto para produção de hidrogênio renovável

Entidades representativas dos setores de energia e indústria assinaram um novo acordo de cooperação chamado Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável. A parceria tem como objetivo acelerar o desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio renovável (H2R), tanto para exportação quanto para consumo interno. Os seis objetivos centrais do pacto incluem contribuir para a definição de um marco regulatório, promover o uso de hidrogênio renovável no país, fomentar o desenvolvimento socioeconômico, disseminar as oportunidades do hidrogênio renovável para seus membros e a sociedade brasileira, aumentar a competitividade da produção e do uso de hidrogênio renovável e desenvolver o mercado de hidrogênio renovável. As ações conjuntas incluirão projetos e atividades técnicas e institucionais, cooperação e participação em grupos de trabalho, comissões técnicas, eventos, reuniões, debates, seminários, palestras, road shows, estudos, publicações e todas as atividades necessárias para desenvolver a cadeia de valor do hidrogênio renovável no país. As entidades envolvidas enfatizaram o potencial do Brasil para se tornar um grande fornecedor mundial de hidrogênio renovável, com base em sua abundância de recursos renováveis e alto potencial para biogás diversificado. (Petronotícias - 08.05.2023)
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IRENA e thyssenkrupp concordam em acelerar soluções de hidrogênio verde

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) assinou um acordo de parceria com a thyssenkrupp com o objetivo de promover a transformação verde em busca do desenvolvimento global e dos objetivos do Acordo de Paris. Sob o acordo, ambas as organizações trabalharão juntas e compartilharão conhecimento sobre a produção e fornecimento em larga escala de hidrogênio verde e outros transportadores de energia verde e seu transporte - ao longo de toda a cadeia de valor do hidrogênio em demanda, fornecimento e infraestrutura. O acordo foi assinado pelo diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, e pela diretora executiva da thyssenkrupp, Martina Merz, em uma cerimônia virtual hoje. O diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, disse: "O hidrogênio de fontes renováveis é um pilar crítico para descarbonizar nossas economias, cumprir as metas climáticas e garantir o fornecimento de energia. , entrega e uso de hidrogênio verde." (EE Online – 08.05.2023)
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Energias Renováveis

GreenYellow irá fornecer 22 MW médios para o Assaí Atacadista

A GreenYellow firmou com o Assaí Atacadista mais um acordo para fornecimento de energia renovável no mercado livre de energia. O contrato envolve a negociação de 22 MW médios, que serão direcionados para o abastecimento das lojas da companhia que serão inauguradas ao longo deste ano e estão distribuídas por todos os submercados de energia do país. Para o gerente de projetos do Assaí Atacadista, Lucas Attademo, além da questão financeira, eles estão avançando na migração do abastecimento das lojas do sistema cativo para o mercado livre em função do impacto positivo que essa mudança imprime ao meio ambiente. Depois de ter assinado, há quatro anos, um acordo para a implantação de telhados solares visando autoconsumo local, e, três anos após ter anunciado o contrato de 15 anos para fornecimento de 117 GWh anuais para atender 30 unidades na região Nordeste, o Atacadista estabeleceu mais um Power Purchase Agreement (PPA), ou seja, uma parceria de compra de energia a longo prazo com a multinacional francesa. A iniciativa está baseada na sólida estratégia de eficiência energética do Assaí que conta, atualmente, com 95% da sua energia consumida proveniente de fontes limpas e está, paulatinamente, migrando sua operação para fontes de energia renovável em virtude do seu compromisso com a agenda climática e pilar de sustentabilidade. A energia negociada no acordo contará com certificados de energia renovável (I-RECs) para que o Assaí Atacadista possa assegurar a neutralização das emissões de escopo 2 (provenientes do consumo de energia elétrica) destas unidades. (CanalEnergia - 09.05.2023)  
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Eólicas e solar somam 21,1 MW para teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início da operação em teste de cinco usinas de energia renovável, totalizando 21,1 MW de capacidade instalada. Além disso, foi autorizada a operação comercial da UG2 da EOL Serra do Seridó III, com capacidade de 5,5 MW, na Paraíba. (CanalEnergia - 08.05.2023)
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Gás e Termelétricas

Sulgás: Gás pode ficar mais caro no RS após revisão

A Sulgás, distribuidora de gás canalizado que atende ao Rio Grande do Sul, pode se tornar a empresa com a terceira tarifa de gás natural mais cara do país a partir do segundo semestre deste ano, caso o órgão regulador do Estado, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), aceite proposta de revisão tarifária que pode chegar a 62%. A proposta está sob consulta pública na Agergs, que termina nesta quarta-feira (10), com audiência pública dia 17 de maio. Pela proposta, o custo do gás passará a R$ 0,6102/m³, contra os atuais R$ 0,3756/m³. A Sulgás pleiteia reajuste de 73,58%, para R$ 0,6520 por m³. Segundo o processo da revisão tarifária proposto, a previsão de consumo de gás natural no Estado este ano é de 842,037 milhões de m³, 7% acima dos 784,557 milhões de m³ consumidos ano passado, mas aquém dos 860,915 milhões projetados na revisão tarifária de 2022. Se for aprovado, o aumento será concedido um ano após a privatização da distribuidora. (Valor Econômico - 10.05.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre: consumo de energia cresce 10,7% em 12 meses

Dados do Boletim da Energia Livre, publicado pela Abraceel, apontou que o consumo de eletricidade no mercado livre de energia, ambiente onde fornecedores e consumidores negociam livremente preços, prazos e outras condições de contratação, cresceu 10,7% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro de 2023, quando atingiu 26.959 MW médios. Esse volume seria suficiente para abastecer todas as residências e todos os comércios no país em uma hipotética situação em que todos tivessem o direito de escolher o fornecedor. O boletim mostra o panorama mensal atualizado do mercado livre de energia no Brasil com base nos indicadores mais recentes divulgados por diversas instituições e consultorias. Em termos de unidades consumidoras, o mercado livre de energia cresceu 17% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, acumulando 4.609 novas unidades consumidoras no período. Com isso, o ambiente de contratação livre passou a somar 32.142 unidades consumidoras, agrupadas em 11.265 consumidores. Cada unidade consumidora equivale a um medidor de energia. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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Abraceel já conta com 110 empresas associadas

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) conta com 110 empresas associadas e amplia a legitimidade setorial para atuar na expansão e consolidação do mercado livre de energia no Brasil. As últimas empresas que se associaram foram: EDF Renewables, WorldSE, Paraty Energia, Pacífico Energia, Comel e Danske. Em 2023, a partir da decisão das empresas associadas, a Abraceel tem atuado em quatro bandeiras: 1) abertura e crescimento do mercado, cujo objetivo é avançar na abertura dos mercados energéticos no Brasil; 2) segurança e sustentabilidade do mercado, que visa reforçar a segurança financeira das operações de compra e venda de energia em ambientes competitivos; 3) formação de preço, com foco na adoção de mudanças para aperfeiçoar os modelos de formação de preços da energia; 4) eficiência e inovação do mercado, atuando para ampliar a inovação e promover a revisão estrutural dos subsídios e eliminar contratações compulsórias no mercado energético. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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2W Ecobank e Enerzee anunciam parceria voltada ao mercado livre

A 2W Ecobank e a Enerzee firmaram um acordo comercial cujo objetivo é levar até o consumidor, especialmente pequenas e médias empresas distribuídas por todo o Brasil, mais opções para aderir ao mercado livre de energia elétrica. A parceria, já em vigor, irá disponibilizar para a base de consultores Enerzee todo o portfólio de serviços contido dentro da plataforma da 2W Ecobank. Para o CEO da 2W, Claudio Ribeiro, o mercado livre de energia não deve ser restrito às grandes empresas brasileiras. A 2W investiu na construção de dois parques eólicos no nordeste, com grandes usinas de geração renovável, e querem levar esse benefício para pequenos e médios consumidores no Brasil. Segundo executivo, com a Enerzee, parceira relevante e estratégica principalmente na região centro-oeste, o objetivo é ampliar as oportunidades que os consultores identificam na ponta quem pode se beneficiar, tendo em vista que é uma empresa que já fala de energia limpa e renovável. (CanalEnergia - 09.05.2023) 
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