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IFE 5.716
Regulação
GESEL no CINASE
O GESEL estará presente na 42ª edição do CINASE, que tem início nesta quarta-feira, 10/05/2023 na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de levar conhecimento técnico e atualizado para os profissionais da região. O congresso, que conta com o apoio do GESEL, reunirá autoridades e especialistas para discutir as principais técnicas e tecnologias envolvendo toda a cadeia do setor elétrico, desde a geração até a instalação elétrica final de baixa e média tensão. O Coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, e o Pesquisador Sênior Roberto Brandão serão palestrantes no evento. Para mais informações e inscrições, acesse: https://jacredenciei.com.br/e/EdicaoRiodeJaneiro (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2023)
Link ExternoMME: Ministro Alexandre Silveira defende ADI contra venda da Eletrobras
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira saiu nesta segunda-feira (8) em defesa da ação ADI protocolada na sexta-feira no STF para questionar pontos da operação. Ele negou que o objetivo da medida seja reverter a operação, concluída em 2021. Apesar da argumentação, o questionamento do governo tem gerado ruído no mercado. Ontem, as ações da companhia fecharam em queda 1,59%. No ano, os papéis acumulam queda de mais de 20%. Silveira sustentou que o teor da ação “nada tem a ver” com reverter a privatização da companhia. A contestação judicial seria para “restabelecer direitos políticos” da União no comando da Eletrobras. (Valor Econômico - 09.05.2023)
Link ExternoAGU: Intenção de ir ao STF no caso Eletrobras é fazer valer direito de voto da União
No mesmo dia em que representantes do mercado financeiro e do parlamento fizeram críticas à iniciativa do governo de questionar trechos da privatização da Eletrobras no STF, o ministro-substituto da AGU, Flávio José Roman, sustentou em entrevista exclusiva ao Valor que a intenção da ADI não é reestatizar a empresa, e, sim, fazer valer o direito de voto da União proporcionalmente à posse de suas ações, alegando assim a inconstitucionalidade na forma de aplicação do dispositivo que limita o direito de voto. Na noite da última sexta-feira (8), o órgão jurídico do governo foi ao Supremo questionar principalmente o mecanismo que permite à União votar apenas com 10% das ações, apesar de o governo federal deter cerca de 43% do poder acionário da companhia. A AGU sustenta que a trava dos 10% poderia ser viável desde que houvesse a posterior diluição do capital da empresa, consequentemente levando à diminuição do percentual da União para 10%. “A ação tem propósito de criar incentivos para que o processo de diluição de capital da União se efetive”, defendeu o ministro-substituto. (Valor Econômico - 08.05.2023)
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Eletrobras: AGU entra com ação no STF para garantir voto da União
A Advocacia Geral da União ajuizou na sexta-feira, 05 de maio, ação com pedido liminar requerendo ao Supremo Tribunal Federal a declaração parcial de inconstitucionalidade de dispositivos da lei 14.182, que viabilizou a privatização da Eletrobras. O governo foca nas cláusulas, que bloqueiam a participação dos acionistas a 10% do capital social. A União quer ter voz proporcional aos 43%, que detém na empresa, por meio direto e indireto, como BNDES. Segunda a AGU, a ação, subscrita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicita ao STF que dê interpretação à norma para afastar a regra nela expressa, na parte relativa à União, que proíbe que acionista ou grupo de acionistas exerçam votos em número superior a 10% da quantidade de ações em que se dividir o capital votante da empresa. Esse entendimento valeria apenas no caso de acionistas com essa posição antes do processo de desestatização. A AGU ressalta que o objetivo da ADI não é reestatizar a Eletrobras, mas obter uma interpretação adequada da legislação para que a União possa participar da gestão da Eletrobras de forma proporcional ao investimento público que possui na empresa, e à sua responsabilidade na gestão de recursos energéticos. A ADI ajuizada no STF requer, em suas conclusões, a suspensão, em caráter liminar, dos dispositivos da Lei de Desestatização da Eletrobrás com efeitos retroativos até o julgamento final do processo pela Corte. Ressalta que a regra deve ser aplicada apenas ao direito de voto referente a ações adquiridas após a desestatização da empresa. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoEletrobras: União será preponderante se ação no STF tiver sucesso
A Eletrobras afirmou em Fato Relevante publicado nesta segunda-feira, 8 de maio, que caso o Supremo Tribunal Federal conceda liminar e/ou julgue procedente a ação em que governo questiona parte da lei 14.182, a União voltaria a ter preponderância nas deliberações da companhia. Esse tipo de situação, segundo o comunicado, contraria as premissas legais e econômicas que embasaram as decisões de investimento do mercado, incluindo os milhares de trabalhadores que usaram recursos do FGTS para adquirir ações da empresa. O governo afirma que a finalidade não seria a reestatização da Eletrobras. A Ação Direta de Inconstitucionalidade com pedido de liminar foi ajuizada pela Advocacia Geral da União na última sexta-feira, 5. A ADI questiona o dispositivo da Lei 14.182 que restringe a 10% o poder de voto dos acionistas, mesmo para quem detém um percentual de ações do capital votante superior a esse limite. O governo pede a revisão do dispositivo, uma vez que a União detém 43% do capital da empresa, mas mantendo a regra aos demais acionistas. Para a Eletrobras, o processo de privatização seguiu todo o trâmite legal previsto, e foi “objeto de amplo debate e aprovação no Congresso Nacional,” além de ter sido validado previamente pelo Tribunal de Contas da União. A empresa destaca ainda que na época da desestatização foram ajuizadas quatro outras ações no STF questionando a mesma lei, sendo que nenhuma delas conseguiu decisão liminar que impedisse a execução do processo. A empresa também destacou que na operação de aumento de capital que resultou na privatização foram arrecadados RS 26,7 bilhões a título de bônus de outorga. Além disso, a companhia já pagou cerca de RS 6,8 bilhões em parcelas das obrigações da Conta de Desenvolvimento Energético e dos fundos que vão bancar políticas regionais de revitalização de bacias. O saldo a pagar, considerando o valor da outorga e as obrigações, são em torno de R$ 40,4 bilhões (a preços de junho de 2022), valor que será atualizado conforme a legislação. (CanalEnergia - 08.05.2023)
Link ExternoLucro da Eletrobras cai mais de 80% no 1º trimestre de 2023
A Eletrobras registou um lucro líquido de R$ 406 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma queda de 85% ante o resultado do 1T22. A receita líquida atingiu R$ 9,2 bilhões, alta de 13% em relação ao período do ano anterior e o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 4,9 bilhões, um crescimento de 44%. Segundo a companhia, o resultado foi impactado por eventos decorrentes da capitalização, o principal deles sendo os encargos e a atualização monetária das contribuições à CDE e fundos previstas nos novos contratos de concessão de 30 anos. A companhia afirmou que os grandes destaques do período foram os avanços na reestruturação, que mantém seus padrões de qualidade e confiabilidade, com mais eficiência. Em função do plano de demissão voluntária, a empresa registrou economia de R$ 121 milhões no trimestre, tendo saído da empresa entre janeiro e março 435 pessoas do total de 2.494 profissionais inscritos. Foi eleita nova estrutura de topo, com nomeação de executivos de mercado para 11 vice-presidências que têm a missão de endereçar os desafios da transformação, com foco em questões como comercialização, inovação e gente, gestão e cultura. Os investimentos realizados cresceram 191% em comparação ao primeiro trimestre do ano anterior, chegando a R$ 1 bilhão. A área de transmissão de energia teve um aumento de investimento de 97% em relação ao primeiro trimestre de 2022, totalizando R$ 472 milhões. A geração de energia, por sua vez, recebeu R$ 460 milhões em investimentos no período. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoEletrobras disputará os dois leilões de transmissão do ano
A Eletrobras aposta em sua capacidade competitiva para sair vitoriosa nos dois leilões de transmissão que estão colocados até o momento. O primeiro, em 30 de junho, que aguarda o aval do Tribunal de Contas da União para publicação do edital, e o segundo que ainda está em consulta pública na Aneel, mas que deverá ser realizado em 27 de outubro com um bipolo de corrente contínua HVDC de 800 kV. Esses dois leilões serão os dois maiores que a agência reguladora realizará em termos de valores de investimentos. O primeiro na casa de R$ 16 bilhões e o segundo da ordem de R$ 20 bilhões. Por isso, disse o CEO da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, a empresa vem atuando para criar as condições dentro da companhia para que possa ser mais competitiva. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoEletrobras tem R$ 6 bi para novos aportes neste ano
A Eletrobras calcula ter mais cerca de R$ 6 bilhões de capacidade para assumir novos empreendimentos ou aportes. Esse valor foi estimado pelo CEO da empresa, Wilson Ferreira Jr, em coletiva realizada após a teleconferência de resultados do primeiro trimestre realizada na sexta-feira, 05 de maio. O montante poderia ser compromissado em leilões de transmissão ou aportes em projetos novos ou até mesmo em aquisições. Atualmente, a companhia possui outros R$ 6 bilhões em investimentos já relacionados em diversos projetos. Esse valor adicional que a empresa poderia buscar, comentou ele, representa os R$ 12 bilhões que a companhia projeta ser o nível “saudável de investimentos” que possui sem comprometer a sua alavancagem para que este indicador não supere a relação entre a dívida líquida sobre o ebitda recorrente em 3 vezes. Segundo o executivo, o limite atual seria de R$ 20 bilhões de aportes ao ano para se manter dentro dos padrões. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoEletronorte: STJ suspende liminar que proibia atividades em áreas indígenas
A Eletrobras informou, em Comunicado ao Mercado enviado à CVM, que foi deferido pedido de suspensão de liminar e sentença formulado pela Eletrobras Eletronorte, pela ministra presidente do STJ, contra a decisão proferida em autos do Agravo de Instrumento em trâmite no TRF-1. O deferimento da suspensão de liminar e sentença afasta, até o trânsito em julgado do processo originário, a aplicação da decisão judicial anteriormente proferida, que havia determinado a suspensão de toda e qualquer atividade nas terras indígenas Canabrava/Guajajara, Rodeador, Lagoa Comprida e Urucu/Juruá, bem assim das licenças já concedidas ao empreendimento Linha de Transmissão 500kV. (Valor Econômico - 06.05.2023)
Link ExternoConta de Itaipu tem saldo positivo de R$ 386 mi
O saldo da Conta de Comercialização da energia elétrica de Itaipu em 2022 fechou positivo em R$ 386,5 milhões. O valor foi publicado na sexta-feira, 5 de maio, no Despacho Nº 1.256, da Agência Nacional de Energia Elétrica. Com a conta superavitária, as distribuidoras cotistas da usina poderão solicitar o diferimento (adiamento) dos pagamentos que seriam feitos à ENBPar pelo repasse da potência contratada da hidrelétrica, limitado ao saldo da conta. A estatal é responsável pela comercialização da energia da usina, que é dividida em cotas proporcionais entre as distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Com o diferimento, fica também adiado o repasse tarifário aos consumidores. O saldo da Conta de Comercialização não usado com essa finalidade será destinado ao crédito de bônus de Itaipu para as unidades consumidoras. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoLight: Ministro do MME diz que empresa não dá respostas à altura dos problemas no Rio
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira que a distribuidora Light, que fornece energia para a capital do Rio de Janeiro e a região metropolitana, não tem dado respostas "à altura” dos desafios. A distribuidora de energia é uma das companhias do setor que vão renovar os contratos até 2031. Para o ministro, a empresa enfrenta um “processo muito específico”. O ministro passou recados direto para companhias que possam estar em situação semelhante à da Light. “Não podemos admitir que empresas que não tenham eficiência na gestão continuem participando do processo de renovação”, afirmou Silveira. De acordo com o ministro, o governo conduz “discussão profunda”, por determinação de Luiz Inácio Lula da Silva, para encontrar um modelo de renovação dos contratos. Ele defende a proposta que “não tenha onerosidade” -- ou seja, que não cobre um valor outorga da concessionária na renovação de prazo do contrato. (Valor Econômico - 09.05.2023)
Link ExternoLucro da Cemig recua e chega a R$ 1,4 bi no 1º trimestre
A Cemig terminou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de quase R$ 1,4 bilhão, queda de 3,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado Ebitda consolidado da empresa aumentou na base IFRS em 12,8% para pouco mais de R$ 2,1 bilhões. Segundo dados apresentados, a maior parte desse resultado operacional da empresa está na distribuição com R$ 741 milhões e depois vem em geração com R$ 554 milhões. Depois vem a comercialização com R$ 301 milhões e transmissão com R$ 185 milhões. Outros negócios aparecem com R$ 292 milhões. A receita líquida da estatal mineira somou R$ 8,6 bilhões, aumento de 10,2% na comparação com o ano passado. Por segmento, distribuição e geração apresentaram lucro líquido próximos. O investimento total realizado foi de R$ 749 milhões no trimestre, um crescimento de 50% frente o mesmo período do ano passado. O planejado para este ano é de R$ 5,45 bilhões ante os R$ 3,5 bilhões de 2022. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoCemig quer ganhar pelo menos um lote no leilão de junho
A Cemig tem como objetivo conquistar pelo menos um lote no leilão de transmissão marcado para 30 de junho, disse o diretor da área de Geração e Transmissão da empresa, Thadeu Carneiro da Silva, durante teleconferência ao mercado na tarde da sexta-feira, 5 de maio. O certame ofertará nove loteamentos em mais de 6 mil km de linhas e previsão de R$ 15,8 bilhões em investimentos, sendo que seis tem seu trajeto passando por Minas Gerais, sendo motivo de atenção para a companhia. Outro assunto levantado na oportunidade foram os eventuais avanços com o grupo colombiano ISA para alienação da participação na Taesa, de 21,7%. No entanto o diretor de Participações, Marco Soligo, apenas afirmou que a relação e conversas com o sócio são boas, seguindo um “trabalho árduo” para efetivação do desinvestimento até o fim do ano. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoAuren termina 1° trimestre com lucro de R$ 252 mi e coloca leilões no radar
A Auren terminou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 230 milhões, melhor que no mesmo período do ano passado, quando houve prejuízo de R$ 5,5 milhões. A receita líquida da geradora no período teve um aumento de 2,2%, indo a R$ 1,41 bilhão. O Ebitda ajustado saiu de R$ 353,9 milhões no primeiro trimestre de 2022 para R$ 396,2 milhões, crescendo 12%. Durante teleconferência de resultados realizada na sexta-feira, 5 de maio, o CEO Fabio Zanfelice revelou que a empresa estuda participar do leilão de transmissão que será realizado em junho deste ano. Segundo ele, as condições do certame estão em linha com as expectativas de retorno da empresa. Ainda não há uma decisão definitiva sobre o tema até o momento. A Auren também avalia se brigará pelos lotes sozinha ou com sócios. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoPrejuízo da Santo Antônio fica em R$ 348 mi no 1º trimestre
A Santo Antônio Energia registrou prejuízo de R$ 348 milhões no primeiro trimestre, melhorando R$ 2,1 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo as demonstrações financeiras, o EBITDA da companhia atingiu R$ 563 milhões, crescendo 274%, enquanto a receita operacional líquida ficou em R$ 1 bilhão, aumento de 10% devido aos reajustes contratuais. Os custos operacionais apresentaram redução de 57%, passando de R$ 1,4 bilhão para R$ 632 milhões, principalmente impactados pela decisão da arbitragem junto ao 2022. Desconsiderando esses efeitos, os custos do período passam a ser de R$ 737 milhões, 14,2% menor na comparação anual. O saldo correspondente à dívida em 31 de março é de R$ 19,8 bilhões. (CanalEnergia - 08.05.2023)
Link ExternoIsa Cteep investe R$ 51 mi em SE de São Paulo
A Isa Cteep está investindo na modernização das linhas e subestações do Estado de São Paulo, a fim de garantir a confiabilidade do serviço prestado. A iniciativa contou com investimentos de cerca de R$ 51 milhões na modernização da Subestação (SE) Centro, responsável por abastecer a região central da capital paulista. No total, a empresa informou ter renovado 406 equipamentos do setor de 20 kV, como os disjuntores e os transformadores de instrumentos, além dos sistemas de proteção, controle, supervisão e medição, com a finalidade de melhorar o atendimento prestado à distribuidora local e, por consequência, aos consumidores finais. Esses sistemas atuam medindo e monitorando de forma contínua e automática grandezas da rede elétrica, como tensão e frequência e, caso identifiquem alguma oscilação, atuam de forma a eliminar o impacto ao sistema elétrico ou informam remotamente aos operadores da companhia para que o defeito seja solucionado o mais rápido possível. O empreendimento, que faz parte do sistema elétrico de suprimento das cargas da Região Metropolitana de São Paulo, beneficia diariamente cerca de 880 mil pessoas, incluindo hospitais e Bolsa de Valores. Durante a obra, a Isa Cteep gerou 30 empregos diretos. O descarte de cabos e sucatas foi realizado por meio de empresa homologada para a correta destinação dos resíduos. (CanalEnergia - 08.05.2023)
Link ExternoEngie Brasil pronta para abertura do mercado em 2024
Faltando menos de um ano para a abertura de mercado na alta tensão, a Engie Brasil Energia quer se estar pronta para esse momento. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da companhia, Eduardo Satamini, lembra que desde 2017, quando esse movimento tomou forma, a preparação vem sendo feita, com novas estratégias de vendas, canais de interação com o cliente e a digitalização da negociação. A Engie já fechou contratos com clientes que passarão a ser livres a partir do ano que vem. O executivo conta que ainda pode levar um certo tempo para que o consumidor já esteja educado para o ACL, mas é um prazo natural. Na transmissão, Satamini vê 2023 com um grande ano, estudando o próximo leilão, que será em junho. Mas ele conta que o setor tem buscado sensibilizar o governo para que se reduza o volume de negócios de maneira que não haja um superaquecimento no mercado de fornecedores seguido de um arrefecimento. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoAES focada em reduzir alavancagem e aumentar geração de caixa
A AES Brasil segue olhando as oportunidades de mercado tanto no greenfield quanto M&A, porém de olho no cenário econômico atual. “Seguimos crescendo de forma consistente nos últimos anos, tanto que dobramos o tamanho da companhia, mas temos que levar em consideração também que a gente está passando por um momento com taxas de juros bastante elevadas, o que transforma novos investimentos em um desafio maior e com um custo e consequentemente uma busca por retorno superior”, disse Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil. “Hoje nosso principal foco é reduzir nossa alavancagem e aumentar a geração de caixa da companhia através da entrega desse 1 GW que está em construção, mas seguimos avaliando as oportunidades. Com isso, nosso objetivo de crescimento tem sido otimizar o nosso portfólio atual. Se olharmos, por exemplo, para o nosso volume de energia descontratada a gente ainda tem oportunidades como essa que a gente acabou de fechar em algo como 300 MW de 2026 em diante, então antes de um novo investimento a gente vai trabalhar para otimizar o nosso portfólio consolidado”, explicou Clarissa. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoEngie quer ampliar potência das UHEs Salto Santiago e Miranda
A Engie Brasil quer colocar em prática um plano para monetização de espaços vazios em algumas hidrelétricas, trabalhando no momento com a possibilidade de ampliação das usinas Salto Santiago (1,4 GW – PR) e Miranda (408 MW – MG) no leilão de capacidade que deve acontecer no fim do ano. A informação foi passada pelo novo diretor financeiro da empresa, Eduardo Takamori, durante teleconferência ao mercado na manhã da sexta-feira, 5 de maio. “Estamos confiantes mas depende do modelo que o governo vai fazer para abarcar esses novos empreendimentos. Existe uma boa demanda mas a capacidade faltante no país ainda é incerta, com um contexto de excesso de oferta no momento que imprimi cautela nas avaliações para novas contratações”, analisa, citando que os projetos possuem comprovação técnica para adição de uma capacidade relevante e que permitiria também a expansão de outras fontes renováveis na matriz. Sobre essa função de cobrir a intermitência no sistema, o executivo defende a plena competição e que nesse contexto pode haver uma disputa salutar entre projetos térmicos e hidráulicos. Quanto ao leilão de transmissão marcado para 30 de junho, o CEO da companhia, Eduardo Sattamini, disse que a expectativa é sempre grande para um certame de dimensões razoáveis, e que dependendo da forma como os players se posicionem, a Engie pode ter uma situação mais confortável para seguir com a estratégia de diversificação de portfólio, que vem desde 2016. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoOmega/Bastos: 93% da nossa produção de energia nos próximos 10 anos está contratada
O diretor-presidente da Omega Energia, Antonio Bastos Filho, afirmou hoje que 93% da produção de energia da companhia nos próximos 10 anos já está contratada e resulta da estratégia da companhia em relação a seu pessimismo quantos aos preços de energia elétrica que estão baixos e tem tendência de manutenção neste patamar ao menos nos próximos meses. O executivo também disse que a empresa se obrigou a fazer um aumento de margem, e tem conseguido fazê-lo de forma satisfatória, em sua visão. As operações farão com que haja um incremento no Ebitda dos próximos anos de R$ 300 milhões, declarou a analistas e investidores durante teleconferência sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre de 2023. Ainda diante do cenário de baixos preços, Bastos destacou que a empresa tem tido mais foco comercial em mais frentes de comercialização, com clientes que ainda não estão no mercado livre e poderão migrar a partir de 2024, além dos esforços em geração distribuída (GD). O executivo destacou que enquanto uma série de ativos não estiverem operacionais, a relação dívida líquida por ativo operacional é diferente da que a empresa antevê para o fim do ano. O elemento de financiamento para todos os ativos está equacionado, ponderou. Aos acionistas, ele afirmou que, diante desse cenário, o objetivo é terminar esse ano com alavancagem, medida pela relação dívida líquida total pelo Ebitda ajustado, em 4 vezes na Omega Geração, e 3,5 vezes no fim do ano que vem. O consolidado da companhia deve chegar a 4 vezes no fim de 2024 ou início de 2025, completou. (Broadcast Energia - 05.05.2023)
Link ExternoPSR: Planejar a transmissão será vital para o Net Zero
A busca pela transição energética no caminho do chamado net zero, ou zero líquido, quando se fala em emissões de gases de efeito estufa passa pela transmissão de energia. O Brasil é um extrato do que se passa no mundo onde os maiores recursos renováveis intermitentes como eólicas e solar – que se destacam nessa corrida – estão muitas vezes afastados do centro de carga. A questão é como planejar a expansão deste segmento sem fazer com que o custo seja muito elevado ao consumidor. O tema foi abordado pela PSR em sua edição de abril da publicação mensal Energy Report. A consultoria avalia que diante do desafio de volume e extensão dos investimentos em transmissão, os formuladores de políticas, planejadores e órgãos de regulação precisam aperfeiçoar o ambiente de planejamento, regulamentação e financiamento para garantir que esse segmento do setor elétrico seja uma barreira superada no processo de mitigar a crise climática. O tamanho desse desafio tem uma baliza que a PSR cita: a estimativa da Energy Transitions Commission de que US$ 1,1 trilhão deve ser investido em redes anualmente até 2050, se o mundo quiser alcançar o seu objetivo net zero. Por aqui o exemplo é a perspectiva de investimentos por meio de leilões no ano que somam R$ 50 bilhões caso os três certames que são planejados realmente sejam realizados. (CanalEnergia - 08.05.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no valor mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para esta segunda-feira. Já são quase oito meses no patamar mínimo que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 08.05.2023)
Link ExternoRegião Norte conta com 98,8% da capacidade
A Região Norte apresentou níveis estáveis, no último domingo, 07 de maio, segundo o boletim do ONS. O subsistema está operando com 98,8% da capacidade. A energia armazenada mostra 15.125 MW mês e a ENA aparece com 23.997 MW med, o mesmo que 79% da MLT. O subsistema do Nordeste teve queda de 0,1 ponto percentual e opera com 90,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.922 MW mês e a energia natural afluente computa 4.834 MW med, correspondendo a 71% da MLT. A região Sudeste e Centro-Oeste cresceu 0,1 p.p e está com 86,3%. A energia armazenada mostra 176.604 MW mês e a ENA aparece com 40.471 MW med, o mesmo que 83% da MLT. A Região Sul aumentou 0,2 p.p e está operando com 85,3% da capacidade. A energia armazenada marca 17.462 MW mês e ENA é de 11.406 MW med, equivalente a 69% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 08.05.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Audi e Porsche ampliam rede de carregamento rápido no Brasil
Audi e Porsche anunciaram uma parceria com a Raízen, que pertence à marca Shell, para ampliação da rede de carregamento para veículos elétricos no Brasil. A iniciativa recebeu investimentos de R$ 24 milhões para a instalação de 20 carregadores rápidos até março de 2024. Esses carregadores serão instalados prioritariamente em postos Shell próximos a rodovias, como parte do programa global Shell Recharge, que já possui, por exemplo, centenas de milhares de carregadores na Europa. (Inside EVs - 08.05.2023)
Link ExternoVolvo teve aumento de 88% nas vendas de carros elétricos em abril
A Volvo Cars reportou 51.976 vendas globais de automóveis em abril, 10% a mais do que há um ano. Durante os primeiros quatro meses de 2023, a empresa vendeu 214.914 carros, alta de 10% na comparação ano a ano. O crescimento das vendas de carros elétricos e híbridos plug-in é um pouco maior, mas nada extravagante. No mês passado, a Volvo vendeu 20.628 eletrificados plug-ins, 14% a mais do que há um ano e quase 40% do volume total. O mais importante é que as vendas de carros totalmente elétricos quase dobraram para 8.830 (alta de 88% ano a ano), o que representa 17% do volume total. Está cada vez mais perto de igualar as vendas de carros híbridos plug-in, que por sinal, continuam a diminuir (queda de 12% em abril, para 11.798). (Inside EVs - 07.05.2023)
Link ExternoVolvo lança site e abre cadastro para estabelecimentos terem carregadores
Logo após anunciar a segunda fase de expansão de sua infraestrutura de carregamento, a Volvo lança um novo hotsite com conteúdo, informações e a possibilidade de donos de estabelecimentos situados nessas novas rotas se candidatarem e receberem um eletroposto Volvo. Os interessados que tiveram estabelecimentos nesses locais podem preencher o formulário com seus dados, endereço do estabelecimento e o tipo de estabelecimento (shopping, hotel, posto de gasolina ou restaurante). Para além dos novos pontos de instalação, o site possui outros recursos para os usuários de veículos elétricos. Através da navegação pelo mapa, o sistema mostra o eletroposto mais próximo da localização, o nome do estabelecimento e o endereço.(CanalEnergia - 08.05.2023)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Associações de energia renovável se unem para promover hidrogênio verde
Quatro associações brasileiras que representam empresas que atuam no setor de energia renovável se uniram para trabalhar em conjunto na pauta do hidrogênio verde. Assinaram oficialmente um acordo de cooperação na última sexta (5) a ABEEólica, a ABSOLAR, a ABIOGÁS e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio). O acordo foi chamado de Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável. Segundo estudo recente produzido pela consultoria BCG e publicado pelo Prática ESG, a atividade demandará, no mundo, entre US$ 6 trilhões a US$ 12 trilhões entre 2025 e 2050 para atender a demanda de governos e companhias que se comprometem com a redução de emissões de GEE. Entre as ações do Pacto está a participação das entidades nas discussões sobre o arcabouço regulatório para o mercado de hidrogênio verde, o desenvolvimento das formas de aplicação da tecnologia nos diversos setores econômicos, e disseminar as oportunidades de hidrogênio renovável aos seus associados e à sociedade brasileira, entre outras. A aposta é a do Brasil ter um potencial grande de produção por já ter um setor de energia renovável desenvolvido. Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o País poderá instalar uma nova matriz elétrica inteira até 2040, destinada à produção do H2R, trazendo cerca de R$ 1 trilhão em novos investimentos no período. (Valor Econômico - 08.05.2023)
Link ExternoComissão debate utilização do hidrogênio sustentável na indústria brasileira
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública para discutir o uso de hidrogênio sustentável na indústria brasileira. Esse hidrogênio é obtido a partir de fontes renováveis de energia, em processos que não geram emissões de carbono. Dados da Agência Internacional de Energia mostram que 67 países têm pelo menos uma iniciativa sustentável na área. O Brasil tem quatro projetos dessa natureza. A Confederação Nacional da Indústria identifica duas modalidades de produção do hidrogênio sustentável: o hidrogênio verde, produzido a partir de fontes renováveis, e o hidrogênio azul, obtido a partir do gás natural e com emissões reduzidas por meio da tecnologia de captura e armazenamento de carbono. Entre os setores que mais se beneficiariam do uso do hidrogênio sustentável estão os setores industriais de refino e fertilizantes, siderurgia, metalurgia, cimento e cerâmica. Além de descarbonizar a indústria nacional, o hidrogênio sustentável poderia ser exportado, em especial para a Europa. Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentares o presidente da CNI, o presidente do Conselho Federal de Química, o presidente do Conselho Regional de Química, o presidente da ABH2, um representante do Ministério de Minas e Energia e um representante do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação. (Câmara de Notícias - 08.05.2023)
Link ExternoEnergias Renováveis
Governo prevê investimento privado de R$ 120 bi em energia renovável no Nordeste
O governo Lula apresentou um plano que prevê investimentos privados de R$ 120 bilhões em energia renovável no Nordeste. O objetivo é transformar a região no maior celeiro de energia limpa e renovável do mundo. O plano inclui leilões de transmissão de energia, com a expectativa de aporte de R$ 36 bilhões ainda em 2023 e mais R$ 20 bilhões em 2024. O governo também está avaliando um aporte de R$ 20 bilhões do BNDES para a conclusão das obras da usina nuclear Angra 3, que ainda é um tema de debate interno. (Globo - 05.05.2023)
Link ExternoConsórcio Nordeste solicita prorrogação de outorgas para renováveis
O presidente do Consórcio Nordeste, João Azevêdo, defendeu a expansão das linhas de transmissão para escoar a energia gerada na região para o restante do país, a prorrogação das outorgas concedidas às empresas de energias renováveis e a retomada de incentivos por meio das tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição nordestino. Ele destacou a importância da competitividade e que os novos leilões de transmissão irão permitir ao nordeste a exportação de energia. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoEnergia solar cresce como alternativa à elétrica em empresas
A energia solar, que antes era vista como um luxo apenas para pessoas com alto poder aquisitivo, está se tornando uma alternativa viável para empresários preocupados com questões de ESG e com os custos da conta de luz. Embora o uso de energia solar ainda seja relativamente pequeno no Brasil em comparação com outros países, o crescimento tem sido vertiginoso, impulsionado por subsídios governamentais. Os empresários estão cada vez mais interessados em adotar essa alternativa, como é o caso do Atlântico Beach Lounge, localizado na orla de Copacabana, que aderiu à energia solar para baratear seus custos. O projeto Solis, parceria entre a Orla Rio e a Nextron, tem como objetivo democratizar o acesso à energia sustentável para os operadores dos quiosques da orla carioca. Atualmente, 50 dos 309 quiosques já estão usando energia renovável através da geração distribuída, e a expectativa é que até julho mais de 60% façam a adesão. (Estadão - 05.05.2023)
Link ExternoWhite Martins e Eneva: Acordo para o fornecimento de energia solar
A Eneva fechou parceria com a White Martins para fornecer energia solar a partir do Complexo Solar Futura I, em Juazeiro (BA) por 12 anos. Esse parque fotovoltaico vai fornecer 25% do consumo total de energia da multinacional de gases industriais no país. Para a White, o acordo permitirá aumentar a oferta de “produtos verdes”, que são gases industriais obtidos a partir de fontes renováveis, com baixo ou nenhum teor de carbono. Já para a Eneva o contrato significa garantia de suprimento a longo prazo com um grande cliente no momento em que a transição energética ganha cada vez mais relevância no Brasil e no mundo. “O projeto não visa economizar. O fundamental é ser renovável. Cada vez mais clientes nos cobram sustentabilidade e produtos verdes. Assim vamos poder oferecer”, diz o presidente da White Martins no Brasil, Gilney Bastos. (Valor Econômico - 09.05.2023)
Link ExternoHelexia entrega três usinas solares para Vivo
A empresa Helexia entregou três usinas solares com 18,4 MWp de capacidade instalada para a Vivo, como parte de seu projeto de consumo de energia 100% renovável. As usinas estão localizadas no Paraná e abastecerão mais de 1,7 mil pontos de consumo da Vivo, resultando em economia em suas faturas de energia elétrica. Com isso, a Vivo agora tem 55 usinas de geração distribuída em todo o Brasil, que injetam energia no Sistema Nacional Integrado (SIN) e geram créditos para a operadora. (CanalEnergia - 05.05.2023)
Link ExternoCemig/Magalhães: GD já responde por mais de 8% do total da energia consumida
O mercado de energia da Cemig Distribuição cresceu 3,1% no primeiro trimestre, totalizando 11.525 GWh, considerando mercado faturado pela distribuidora a seus clientes e também a energia transportada. Em teleconferência com analistas e investidores, o diretor de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Leonardo George de Magalhães, destacou que o desempenho foi muito positivo, em especial tendo em vista a significativa penetração da mini e micro geração (MMGD) distribuída na área de concessão. O segmento, que corresponde ao grupo de consumidores que possui painéis solares instalados nos telhados de suas residências e empresas ou pequenas “fazendas solares”, já representa 8,1% do total da energia consumida na área atendida pela Cemig D. De acordo com dados apresentados pela companhia, a energia injetada na rede da concessionária pelos sistemas de GD cresceu 52,7% em um ano, chegando a 1.020 GWh no primeiro trimestre. (Broadcast Energia - 05.05.2023)
Link ExternoAES Brasil: Busca por sócio estratégico no crescimento da geração renovável
A subsidiária do grupo americano AES no Brasil, que atua na geração de energia, contratou o Itaú BBA para assessorá-la na busca de um sócio que injete capital na companhia. A operação, segundo fontes, tem como objetivo suportar um novo ciclo de investimento da concessionária de energia que quer aproveitar oportunidades em geração renovável no Brasil. Uma das consequências possíveis, segundo fontes, seria um processo de fechamento de capital da AES Brasil, mas não há nenhuma decisão tomada sobre essa estratégia, uma vez que esse passo também dependerá do futuro investidor. A americana AES Corp. é a acionista controladora da empresa no país. A AES Brasil opera atualmente usinas hidrelétricas, eólicas e solares, com uma capacidade instalada total de 4,4 GW. Em 2018, a companhia vendeu o controle da Eletropaulo para o grupo italiano Enel e tem se desfeito de ativos para se concentrar em energia renovável. (Valor Econômico - 09.05.2023)
Link ExternoAdecoagro: Biometano se torna nova linha de negócios da empresa
A Adecoagro, empresa produtora de alimentos e energia renovável, está expandindo a sua produção de biometano no país, ampliando a geração de biogás dos dejetos de suas vacas na Argentina e criando uma nova linha de negócios de venda de soluções tecnológicas de produção de biometano para qualquer cliente interessado - seja do campo, seja da cidade. A última iniciativa abre um novo flanco de operações para a companhia, que já atua no setor sucroenergético no Brasil com duas usinas em Mato Grosso do Sul e uma em Minas Gerais, no cultivo de grãos na Argentina e no Uruguai e na produção de leite e arroz na Argentina. A estratégia da Adecoagro é apoiar-se e surfar no crescimento esperado para a produção do biometano no país, que hoje não chega a 3% de seu potencial. Na visão da companhia, não apenas há potencial como existe um cenário favorável para investimentos no gás renovável. “Achamos que a demanda vai crescer bastante com a transição energética. Tem poucas tecnologias consolidadas hoje que funcionam com vinhaça e torta de filtro [resíduo do tratamento do caldo de cana]. Achamos que existe espaço e condições para colocar a empresa no mercado”, afirma Renato Junqueira Santos Pereira, vice-presidente de Açúcar, Etanol e Energia da Adecoagro. (Valor Econômico - 09.05.2023)
Link ExternoGás e Termelétricas
Eneva faz descoberta de gás natural na Bacia do Amazonas
A Eneva conseguiu recentemente um novo avanço em sua campanha exploratória na Bacia do Amazonas. A empresa relatou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a descoberta de indícios de gás natural no poço 3-ENV-40D-A. O bloco AM-T-85 foi adquirido pela Eneva no final de 2020, durante o Segundo Ciclo da Oferta Permanente. Segundo dados da companhia de dezembro de 2022, as suas reservas na Bacia do Amazonas somam 14,8 bilhões de m³. Além disso, a empresa iniciou no final de abril, também dentro no bloco AM-T-85, a perfuração do poço de extensão 3-ENV-41D-AM. O bloco AM-T-85 tem trazido bons resultados para a Eneva. Em março, a empresa anunciou ainda uma descoberta de gás natural no bloco, na Bacia do Amazonas, por meio do poço terrestre 3-ENV-39D-AM. (Petronotícias - 08.05.2023)
Link ExternoShell aposta em novo modelo de venda de gás
Com a abertura do mercado de gás no Brasil, por meio da Lei do Gás, em 2021, a Shell viu a oportunidade de trazer ao País modelos de negócio que antes costumavam operar somente nos Estados Unidos e na Europa. A companhia anglo-holandesa foi a primeira a implementar o contrato “spot” de gás no Brasil, modalidade feita sob medida para cada cliente e que dá mais flexibilidade à negociação. Pode incluir, por exemplo, um tempo mais curto de fornecimento. “Com o novo tipo de contrato, que chamamos de master sales agreement, ou MSA [um acordo de vendas guarda-chuva, em livre tradução], ficam pré-acordados princípios comerciais e jurídicos para que não se passe muito tempo discutindo elementos que não são necessariamente core do acordo”, explica Carolina Bunting, gerente de vendas e originação da Shell Energy Brasil. Agora a expectativa da companhia é aumentar a implementação desse tipo de contrato por aqui, diz Bunting. (Broadcast Energia - 08.05.2023)
Link ExternoDOE: Europa encerrou inverno de 2022-23 com níveis recordes de estoques de gás
O Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos aponta que, em 1º de abril, os estoques de armazenamento de gás natural na Europa estavam 56% cheios, a maior porcentagem já registrada para o final de uma estação de aquecimento. O inverno de 2022-23 foi o segundo inverno mais quente da Europa já registrado e contou com o janeiro mais quente, de acordo com dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA). O armazenamento relativamente cheio da Europa resulta de temperaturas de inverno excepcionalmente quentes, que reduziram a demanda de aquecimento, aponta o DOE. O esforço da Europa para conservar o gás natural e as importações recordes de gás natural liquefeito (GNL) também ajudaram a compensar as importações mais baixas por gasoduto da Rússia, destaca o departamento. A demanda reduzida de GNL na Ásia devido a um inverno muito quente e o armazenamento local limitado, que permaneceu cheio durante a maior parte do inverno, redirecionou volumes recordes de GNL da Ásia para a Europa, aponta ainda. (Broadcast Energia - 08.05.2023)
Link ExternoIndefinição de térmicas posterga alívio de 5,2% na conta de luz
A falta de solução de térmicas a gás no Brasil impede uma redução média de 5,2% na conta de luz. Conforme levantamento da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), segue suspensa a cobrança de R$ 13 bilhões em multas e penalidades. O montante poderia ter sido revertido para a tarifa de energia, de forma a aliviar os custos. Dez usinas não cumpriram contratos de energia, mas tentam amenizar as penalidades - e até seguir operando - com preços altos para a conta de luz. O caso está em análise na Aneel e o TCU busca reconciliação. (Broadcast Energia - 08.05.2023)
Link ExternoNuclep comemora 43 anos com novo acordo para produção de equipamentos destinados ao setor nuclear
Considerada uma peça fundamental no setor de caldeiraria pesada do Brasil, a Nuclep completou nesta segunda-feira, 8, o seu aniversário de 43 anos, celebrando um legado bem-sucedido de projetos em diferentes setores. No segmento de óleo e gás, por exemplo, a empresa produziu em 2005, pela primeira vez na América Latina, os cascos semissubmersíveis para plataformas da Petrobrás (P-51 e P-56). No segmento de defesa, a companhia foi responsável por construir os quatro cascos do Programa de Submarinos da Marinha (PROSUB). Especificamente no setor nuclear, a Nuclep espera assinar novos contratos com a Eletronuclear para o fornecimento de equipamentos para Angra 3. Além disso, a empresa acaba de assinar um novo memorando de entendimentos com a americana Holtec, com foco na construção de equipamentos nucleares para o Brasil. A parceria foi firmada pelo presidente da Nuclep, Carlos Seixas, e pelo vice-presidente de projetos internacionais da Holtec, Rick Springman. (Petronotícias - 08.05.2023)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Com preços em baixa, cresce volume de energia negociado na BBCE com prazo mais longo
A plataforma de negociação de energia BBCE registrou em abril um crescimento de 41,6% no volume de energia negociado em relação ao mesmo mês de 2022, e alta de 9,8% em comparação com março, para 27.320 GWh, no que se configurou no melhor abril da história da empresa. O movimento foi impulsionado por contratos para entrega em prazos mais longos, tendência que já tem se verificado nos últimos meses. "Do total negociado, 62,7% têm vencimento entre 2024 e 2027 e 23,5% envolve entregas para 2025. A energia incentivada também merece destaque, com 14,5% do volume de abril, destacou o diretor de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, Felipe Nasciben. No primeiro trimestre do ano, a plataforma já tinha destacado o alongamento do prazos, mas o volume negociado com vencimento a partir de 2027 estava ao redor de 57%. (Broadcast Energia - 08.05.2023)
Link ExternoDe olho em abertura de mercado, Raízen lança marca exclusiva para negócios de energia elétrica
Com o crescimento dos negócios em energia elétrica e a perspectiva de ampliação do mercado a partir de 2024, a Raízen anunciou nesta segunda-feira, 08, a criação de uma marca exclusiva para o segmento, a Raízen Power, que agrupará as frentes de comercialização e geração de energia renovável. A empresa, segundo comunicado à imprensa, está entre as cinco maiores comercializadoras de energia elétrica do País em volume, com mais de 24 mil clientes, e realiza o lançamento sob a expectativa de migração de mais consumidores atendidos em alta tensão para o mercado livre de energia, a partir de 2024, conforme autorizado pelo Ministério de Minas e Energia no ano passado. Há expectativa ainda que o Congresso Nacional dê andamento à proposta que trata do restante dos consumidores, que são atendidos em baixa tensão. (Broadcast Energia - 08.05.2023)
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