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IFE
04/05/2023

IFE 5.713

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
04/05/2023

IFE nº 5.713

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.713

Regulação

Artigo GESEL: As usinas hidroelétricas reversíveis no contexto do armazenamento

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico - Gesel) e Roberto Brandão (Pesquisador sênior e coordenador da área de estudos de usinas hidroelétricas reversíveis do Gesel-UFRJ) abordam a transição energética no setor elétrico brasileiro, que tem visto a crescente incorporação de fontes renováveis, especialmente eólica e solar, em sua matriz elétrica. Essa nova dinâmica está impondo desafios crescentes ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para manter o equilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica em todos os momentos, o que tem gerado a necessidade de tecnologias de armazenamento de energia. O artigo descreve três recursos de armazenamento: reservatórios de usinas hidroelétricas, baterias e usinas hidroelétricas reversíveis (UHRs). O artigo destaca as vantagens das UHRs, uma tecnologia madura e consagrada mundialmente, que pode ampliar a capacidade de armazenando de energia potencial gravitacional e convertê-la novamente em energia elétrica. As UHRs possuem vantagens sobre as baterias, como uma maior capacidade de armazenamento e de geração de energia, perdas insignificantes e a possibilidade de ampliar a participação das fontes renováveis na matriz elétrica. O exemplo de Portugal, através da EDP, e da China, com destaque para a State Grid, mostra a importância das UHRs para manter o equilíbrio dinâmico entre oferta e demanda devido ao aumento crescente da capacidade instalada de energia eólica e solar. Por fim, concluiu-se que o Brasil tem um grande potencial para instalar essa tecnologia eficiente e ambientalmente sustentável. (GESEL-IE-UFRJ – 04.05.2023)
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GESEL no Nuclear Trade & Technology Exchange (NT2E)

O GESEL participou, nesta quinta-feira, dia 04/05/2023, do Painel "SMR - O Futura da Energia Nuclear", dentro do Nuclear Trade & Technology Exchange (NT2E), o maior evento de negócios e tecnologia do setor nuclear brasileiro, realizado pela ABDAN. Roberto Brandão foi o palestrante convidado do GESEL e esteve ao lado de Dohee Hahn (presidente da equipe de implementação da plataforma SMR da IAEA) e Clayton Silva (Analista de Pesquisa Energética da EPE). A moderação foi feita por Giovani Machado (Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da EPE). (GESEL-IE-UFRJ – 04.05.2023) 
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Governo quer 'contrapartida social' em renovação de concessão de distribuidoras de energia

O Ministério de Minas e Energia disse na terça-feira (02) que a renovação das concessões das distribuidoras de energia elétrica deverá estar atrelada a "contrapartidas sociais" por parte das empresas, sinalizando que a intenção de alterar os termos aplicados em processos passados do gênero. Em comunicado, a pasta afirmou que a proposta visa "a melhoria na qualidade do atendimento" aos consumidores de energia, mas não detalhou exatamente quais seriam essas contrapartidas e nem de que forma elas seriam incluídas nos contratos das distribuidoras. Ainda segundo o Ministério, a ideia foi defendida em reunião realizada na véspera com equipes de distribuidoras com concessões próximas ao vencimento. (Folha de São Paulo – 03.05.2023)
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Usina nuclear de Angra 3 é prioridade nos planos do governo

O MME (Ministério de Minas e Energia) confirmou o interesse do governo em concluir as obras da usina nuclear de Angra 3. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (3), durante audiência na CME (Comissão de Minas e Energia) na Câmara , que conto com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e de sua equipe. O interesse em reforçar a pauta nuclear já foi sinalizado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), que abordou o tema com o chanceler russo, Serguei Lavrov, durante sua passagem por Brasília , em meados de abril deste ano. Segundo o secretário de Energia Elétrica, Gentil Nogueira de Sá Junior, a obra está orçada em R$ 27,8 bilhões, sendo que R$ 7,8 bilhões já foram investidos. A estruturação do investimento restante de R$ 20 bilhões, segundo o secretário, está sendo garantida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Pelo cronograma inicial, há condições de o projeto ser concluído em 2029. (Folha de São Paulo – 03.05.2023)
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MME: Debate a respeito da usina de Angra 3 ainda não está concluído dentro do governo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o debate a respeito da continuidade das obras da usina nuclear Angra 3 ainda não está concluída dentro do governo. No último dia 20, as obras foram suspensas após notificação da Prefeitura de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, por não cumprir condições acordadas com o poder público. O ex-senador afirmou que o tema é extremamente técnico e que teve uma série de reuniões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a respeito da modelagem de financiamento para conclusão do empreendimento, que demandará mais R$ 20 bilhões em investimentos. Já foram gastos R$ 7,8 bilhões, de acordo com a Pasta. O ministro declarou que o debate está sendo feito buscando equilíbrio entre segurança energética e modicidade tarifária. Na modelagem feita pelo banco de fomento o preço previsto para a energia gerada no empreendimento é de R$ 700 por MWh. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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MME: Nossa pauta é intensificar a capacidade de exportação de energia

O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Gentil Nogueira de Sá, afirmou que a pauta do governo é intensificar a capacidade de exportação de energia elétrica para os países vizinhos. "O Brasil tem como vocação energia limpa e renovável. Nossos vizinhos precisam de energia limpa e renovável e a gente quer aumentar essa possibilidade de exportação para os países", disse, durante audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, em andamento em Brasília. Uma série de comercializadoras vem se credenciando para participar dessas operações diante dos baixos preços de energia elétrica no cenário doméstico e das sinalizações do governo federal de que pretende ampliar as exportações. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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Aneel mantém Bandeira Verde nas contas de energia elétrica em maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que no mês de maio vai manter a Bandeira Verde nas contas de luz, ou seja, não haverá valor adicional nas contas de energia elétrica dos consumidores. A bandeira verde está vigorando desde abril do ano passado. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a bandeira verde é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN) e reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, beneficiados com o período de chuvas. Apesar do País já ter entrado no período de poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estão operando em média com 87,5% do total. No subsistema Norte, o acúmulo de água chega a 98,7%, enquanto o nível mais baixo é constatado no subsistema Sul, de 83,9%, mesmo assim considerado alto para o período. O mecanismo das bandeiras tarifárias foi criado em 2015 e tem o objetivo mostrar transparência ao custo real da energia, indicando se haverá cobrança extra, o que ocorre principalmente em períodos secos. A bandeira da Aneel pode variar de verde a amarela e vermelha (patamar 1 e 2). (Broadcast Energia - 02.05.2023)
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Aneel aprova resolução com critérios para fiscalização de barragens sob sua responsabilidade

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma resolução normativa com critérios e ações para fiscalização das barragens cuja responsabilidade é da agência reguladora. Há mais de 1.600 barragens de empreendimentos com algum aproveitamento hidrelétrico. Durante reunião realizada na manhã de hoje, diretores ressaltaram que as barragens são "completamente diferentes" das que fazem parte do setor de mineração em termos técnicos e têm "poucos registros de eventos" como os ocorridos no segmento mineral causando mortes e impactos socioeconômicos em Minas Gerais. (Broadcast Energia - 02.05.2023)
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Distribuição: proposta de renovação deve sair em até 3 semanas

O MME deverá apresentar entre duas a três semanas a proposta de Consulta Pública para a renovação da concessão de distribuidoras. O ministro Alexandre Silveira afirmou que a ideia é construir uma proposta que esteja bem adiantada e precise de apenas aperfeiçoamentos por parte da participação de agentes e da sociedade. Entre os focos estão as chamadas contrapartidas sociais que as companhias deverão realizar como obrigações contratuais. Até 2030 são 20 concessionárias que terão os acordos atuais chegando ao fim. Silveira afirmou a jornalistas após audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, realizada na quarta-feira, 3 de maio, que é necessária uma discussão madura sobre a eficiência dos serviços prestados. Comentou que as ideias apresentadas a concessionárias, como ocorreu na reunião de ontem, indicam que o caminho deve passar por metas de eficiência energética, volumes de substituição de equipamentos da chamada linha branca a até mesmo a instalação de usinas solares fotovoltaicas para universalizar o acesso à energia renovável para o consumidor do ACR. Em cerca de cinco horas de audiência, Silveira destacou por várias vezes que a questão do custo da tarifa ao consumidor é um dos grandes problemas atuais que ele tem a enfrentar. O chefe da pasta classificou o momento do setor como uma ‘colcha de retalhos’ que elevará o valor da tarifa a um nível ‘assustador’. Mas que esse caminho não é um ato deliberado de agente político ou regulador, mas sim de questões regulatórias e contratuais. No foco da crítica estão os 8 GW de térmicas a gás que foram incluídas na Lei 14.182, que viabilizou a privatização da Eletrobras. Ainda em sua argumentação, o ministro comentou que há R$ 20 bilhões que deverão ser pagos pelos consumidores nos próximos anos em decorrência da conta covid e a conta de escassez hídrica. O ministro citou também o PCS que inseriu térmicas a gás a preços muito mais elevados do que o normal para usinas dessa modalidade e com o agravante de serem inflexíveis. Sobre esse ponto Silveira apontou que fez uma proposta ao TCU para que essas usinas pudessem ter seus contratos flexibilizados. A ideia valeria para as empresas que cumpriram os termos do edital, ou seja, entraram em operação comercial dentro da janela entre 1 de maio de 2022 a 1 de agosto. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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TR Soluções: Usinas do leilão emergencial e 8 GW da lei da Eletrobras podem dobrar encargo na conta de luz

Um cálculo feito pela TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia, aponta que a contratação de usinas térmicas do leilão emergencial do PCS e a obrigatoriedade de contratação de 8 GW de térmicas a gás natural na Lei 14.182/2021, da privatização da Eletrobras, podem dobrar o custo do EER cobrado dos consumidores em 2031, para R$ 46 por MWh, em comparação com o valor previsto para este ano, caso o PLD permaneça no piso regulatório de R$ 69,04 tanto neste ano como em 2031. O diretor de Regulação da TR Soluções, Helder Sousa, frisa que o estudo considerou apenas a receita fixa dos contratos, ou seja, caso as usinas sejam chamadas pelo ONS a despachar além da obrigatoriedade contratual de operação em pelo menos 70% do tempo, haverá custos extraordinários aos consumidores. A energia de reserva é uma modalidade de contratação de longo prazo aplicada desde 2008 por meio de leilões específicos com o objetivo de elevar a segurança no fornecimento no SIN. O encargo é embutido diretamente na tarifa do consumidor e tem como objetivo cobrir os custos decorrentes da contratação dessa energia que são rateados entre todos os usuários finais. (Valor Econômico - 03.05.2023)
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Transição Energética

Brasil diversifica matriz elétrica e ganha mais relevância na transição energética

Em 2022, a Aneel liberou para operação comercial 8,2 GW de novas usinas, dos quais 68% foram de eólica e solar. Para 2024, dos 13,8 GW de potência esperados, 12,9 GW são de usinas eólicas e solares, perto de 93%. As fontes renováveis que mexeram com a matriz brasileiras com mais força nos últimos anos vão continuar ditando o crescimento da capacidade instalada de energia do Brasil. Ao mesmo tempo que criam novos desafios para o setor, como a questão do armazenamento. O dado de 2022 não inclui a energia de MMGD a partir de pequenos sistemas fotovoltaicos de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos, que sozinhas acrescentaram mais 7,3 GW de potência, praticamente toda composta por fonte solar. Ter mais da metade da nova energia originada nos ventos ou no sol não é um fato inesperado. É o resultado de um processo de transformação que mudou a matriz brasileira ao longo deste século, entre crises energéticas e mudanças tecnológicas e de hábitos. Junto com a energia hídrica, o Brasil se posiciona hoje como um dos países mais renováveis em energia do mundo, com indice acima de 80%, se considerar térmicas a biomassa. A expectativa é que isso coloque o país como um dos principais atores na transição energética. (Valor Econômico - 04.05.2023)
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Nova York se torna o primeiro estado dos EUA a proibir gás em novos edifícios

Nova York se tornou o primeiro estado dos Estados Unidos a proibir o uso de combustíveis fósseis, como o gás, na maioria dos novos edifícios a partir de 2026, uma vitória para os defensores do meio ambiente. A grande vitória dos ativistas ambientais neste estado de maioria democrata tem seus desafios, diante da poderosa indústria de combustíveis fósseis e dos republicanos, relutantes em aceitar a realidade da mudança climática. "Mudar as formas como geramos e usamos energia para reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis ajudará a garantir um ambiente mais saudável para nós e nossos filhos", disse o presidente do Congresso do estado, Carl Heastie, após a aprovação do projeto. (Folha de São Paulo – 03.05.2023)
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Empresas

EDP Brasil: Lucro soma R$ 486,8 mi no 1º trimestre

A EDP Brasil registrou lucro líquido de R$ 486,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 7,4% em comparação com o lucro anotado no mesmo trimestre de 2022. A receita líquida cresceu 5% na base anual, para R$ 4,3 bilhões. A margem bruta da companhia cresceu 5,3% em um ano, para R$ 1,74 bilhão de janeiro a março. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,3 bilhão de janeiro a março, avanço de 3,3% na comparação anual. O Ebitda ajustado recorrente cresceu 6,2%, para R$ 1,12 bilhão. Os gastos gerenciáveis subiram 22% no comparativo entre mesmos trimestres, para R$ 1,19 bilhão. A empresa diz que manteve sua trajetória de eficiência e gerenciamento de gastos, refletindo na revisão dos contratos, na retomada dos projetos estruturantes e no aumento do quadro de funcionários para novos negócios, em função do crescimento das atividades operacionais. (Valor Econômico - 03.05.2023)
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Lucro da Isa Cteep cresce 171,9% no 1º trimestre

A Isa Cteep apresentou um lucro líquido de R$ 306 milhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 171,9% frente aos R$ 112 milhões registrados no 1T22, o que representa um incremento de R$ 193 milhões. O ebitda da companhia atingiu os R$ 739 milhões, uma alta de 38,9% (R$ 207 milhões) em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Já a margem ebitda, encerrou o 1T23 em 82,9%, um crescimento de 8,5 p.p. quando comparado ao 1T22. Segundo a companhia, o resultado é reflexo do aumento da receita líquida, devido, principalmente, ao momento de crescimento pelo qual a empresa atravessa. A receita operacional bruta consolidada ficou em R$ 1 bilhão no 1T23, uma alta de R$ 188 milhões em relação ao 1T22. A receita também cresceu com o reajuste do ciclo tarifário 2022/2023. A Isa Cteep registrou R$ 12 milhões de receita em outras receitas e despesas operacionais no 1T23, uma variação positiva de R$ 34 milhões frente a despesa de R$ 21 milhões no 1T22. Já o resultado financeiro do 1T23 foi negativo em R$ 233 milhões, uma avanço de 0,6% em relação ao 1T22. Para finalizar, a Isa Cteep, suas empresas controladas e com controle compartilhado investiram R$ 543 milhões no 1T23, aumento de R$ 129 milhões em relação ao 1T22. No período analisado, a companhia investiu R$ 341 milhões em empreendimentos licitados em leilões de transmissão, aumento de R$ 82 milhões em relação ao 1T22, com destaque para os projetos Ivaí (50% Isa Cteep) e Piraquê (100% Isa Cteep), com investimentos de R$ 124 milhões e R$ 101 milhões, respectivamente. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Taesa: Lucro líquido de R$ 386,8 mi no 1º trimestre

A Taesa (Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.) registrou lucro líquido de R$ 386,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, em queda de 30,9% em relação ao lucro líquido de R$ 559,9 milhões do primeiro trimestre de 2022. De acordo com as demonstrações de resultados divulgadas na manhã desta quarta-feira (4), a receita líquida no primeiro trimestre de 2023 foi de R$ 692,9 milhões, em queda de 12,9% sobre a receita de R$ 795,6 milhões de um ano antes. O Ebitda (Resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa no primeiro trimestre de 2023 ficou em R$ 521,9 milhões, alta de 14,8% sobre o Ebitda de R$ 454,4 milhões de um ano antes. (Valor Econômico - 04.05.2023)
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EDP Renováveis registra lucro de 65 mi de euros no 1º trimestre

A EDP Renováveis fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de 65 milhões de euros, em linha com o resultado do mesmo período de 2022. A companhia apresentou suas demonstrações financeiras, reportando crescimento de 14% no EBITDA, que atingiu 448 milhões de euros, com importantes contribuições da América do Sul (63%), Europa (21%), América do Norte (14%) e Ásia-Pacífico (63%). Segundo o informe, as receitas atingiram 706 milhões de euros, registrando alta de 24%, desempenho compensado por um aumento de 11% na produção de eletricidade e melhoria do preço médio de venda devido à dinâmica positiva do mercado, aos novos PPA, ao roll over de coberturas (datas de maturidade mais longas para os contratos atuais) e à atualização das taxas de inflação. O investimento bruto da empresa cresceu em 1 bilhão de euros, com mais de 80% do seu capex aplicado na Europa e na América do Norte, refletindo o aumento de capacidade em 1,7 GW em relação ao ano anterior. A companhia ainda possui 5 GW de capacidade renovável em construção em março, diversificada entre geografias e tecnologias. No mesmo período, a EDPR captou 1 bilhão de euros em um aumento de capital para financiar parcialmente o plano de negócios atualizado, que implica o desenvolvimento de 17 GW adicionais em projetos renováveis até 2026. A dívida diminuiu 135 milhões de euros em comparação com dezembro de 2022, reflexo do crescimento do investimento em projetos de energias renováveis que contribuirão para acelerar a transição energética nas quatro regiões onde a empresa opera. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Omega Energia registra prejuízo líquido de R$ 84 mi no 1º trimestre

A Omega Energia registrou um prejuízo líquido de R$ 84 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma queda de 12% sobre a perda de quase R$ 96 milhões no primeiro trimestre de 2022. Segundo a companhia, o resultado é explicado por um aumento no resultado operacional de R$ 43 milhões, parcialmente compensado pelo aumento esperado de R$ 28 milhões no resultado financeiro, dado o plano de investimento em andamento, composto por Assuruá 4 (já operacional ), Assuruá 5 e Goodnight 1 (ambos com expectativa de entrada em operação até o final do ano). Já o lucro bruto de energia ajustado atingiu R$ 408 milhões no 1T23, 17% acima do 1T22 e 17% abaixo do 4T22. O aumento anual é explicado principalmente pela adição de Assuruá 4 e Ventos da Bahia 3 ao portfólio operacional, totalizando 302 MW de capacidade instalada, que contribuíram com R$ 33 milhões e R$ 15 milhões ao resultado, respectivamente. Além disso, influenciaram os efeitos positivos de inflação nos PPAs do portfólio. O ebitda ajustado da companhia totalizou R$ 285 milhões, ficando 25% acima do 1T22. Já a produção de energia atingiu 1.803,2 GWh no 1T23, 18% acima do 1T22 e 13% abaixo do 4T22. O aumento anual é principalmente explicado pela adição de Assuruá 4 e a adição de Ventos da Bahia 3 ao portfólio (aquisição concluída no fim de dezembro de 2022). Estes ativos adicionados ao portfólio operacional da companhia contribuíram com, respectivamente, 203,8 GWh e 86,5 GWh ao resultado, levando os volumes do complexo Bahia a um aumento de 79,0% ano contra ano. (CanalEnergia - 04.05.2023) 
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Bravo, CPFL, Esfera, Libra e Newave recebem autorização para exportar energia

O MME autorizou hoje as empresas Bravo Comercializadora de Energia, CPFL Comercialização Brasil, Esfera Comercializadora de Energia, Libra Comercializadora de Energia, e Newave Comercializadora de Energia a importar e a exportar energia elétrica interruptível para Argentina e Uruguai, conforme portarias publicadas na edição da terça-feira do Diário Oficial da União. Com isso, as empresas poderão exportar excedente de energia hidrelétrica, o chamado vertimento turbinável, enquanto se mantém o cenário hidrológico extremamente favorável, com reservatórios das usinas em níveis historicamente elevados. Pela regra definida nas portarias, a exportação não pode afetar a segurança eletroenergética do SIN, segundo os critérios utilizados pelo ONS. Conforme previsto nas portarias, as operações de compra e venda de energia para o Uruguai devem ser feitas por meio das Estações Conversoras de Frequência de Rivera e de Melo e deverão ser precedidas de Autorização ou Contrato para utilizar as respectivas instalações de transmissão de interesse restrito. A autorização para a atividade de exportação tem prazo até 31 de dezembro de 2026. (Broadcast Energia - 02.05.2023) 
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Enel SP aplicou R$ 2 bi na rede elétrica em 2022

A Enel Distribuição São Paulo aplicou mais de R$ 2 bilhões ao longo de 2022, segundo dados da empresa, recorde de investimento anual desde que o grupo assumiu a operação da distribuidora, em 2018. Os aportes representam um aumento de 24% em comparação com 2021 e foram destinados principalmente para modernização, automação e ampliação da capacidade da rede elétrica, com foco na melhoria dos serviços para os quase 8 milhões de clientes atendidos. Nos últimos cinco anos, a companhia investiu ao todo cerca de R$ 7 bilhões. Entre os objetivos estão tornar a rede mais resiliente às intempéries climáticas e diminuir a interferência de fatores externos, como a queda de galhos de árvores sobre a rede elétrica. Para isso, foram adicionados 120 km de novas redes compactas (spacer cable). Também foram realizadas 353 mil podas de galhos de árvores, além das manutenções preventivas em 5 mil km de rede aérea. A área de automação contou com a instalação de cerca de 1.182 equipamentos de telecontrole, somando atualmente quase 10 mil dispositivos desta natureza na concessão, os quais diminuem a duração e a quantidade de clientes impactados em eventuais interrupções do fornecimento. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Enel SP: Linhas subterrâneas

Em 2022 a Enel SP iniciou e/ou concluiu obras estruturais para ampliar a capacidade da rede de distribuição e melhorar a qualidade do fornecimento. Entre elas a modernização da Linha de Distribuição Subterrânea (LTS) Centro-Augusta, de 2,8 km e investimento total de R$ 26,5 milhões. Também teve a conclusão da LTS Subterrânea Milton Fornasaro-Jaguaré 3-4 e uma Estação de Transição (ETR) no Jaguaré, zona Oeste da capital paulista. Entre as obras iniciadas está a LTS Miguel Reale, uma construção que inclui duas linhas de 4,4 km e recursos da ordem de R$ 149,9 milhões, com previsão de ser finalizada em 2024. Os benefícios são estimados para aproximadamente 300 mil consumidores residenciais e comerciais. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Enel SP: Eficiência Energética

Destaca-se em 2022 para 26 obras de Eficiência Energética, em andamento ou concluídas, por meio de Chamada Pública de Projetos, totalizando R$ 6,5 milhões em investimentos, incluindo a modernização de sistemas de iluminação com trocas de lâmpadas e a instalação de placas solares fotovoltaicas. Ainda em 2022, a companhia realizou a troca de 9.595 mil geladeiras antigas por modelos novos e mais econômicos, além de substituir mais de 212.967 mil lâmpadas comuns por modelos LED, que são mais eficientes e economizam até 80% de energia. Na área de reciclagem, o programa ECOENEL atendeu mais de 12 mil clientes com R$ 775.534 mil em bônus na conta de energia. De janeiro a dezembro foram arrecadados 1.810 kg de materiais recicláveis nos dez ecopontos da distribuidora espalhados pela sua área de concessão. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Cteep/Chamas: Planejamos investimentos de R$ 1 bi na modernização no parque de SP

O diretor-presidente da Isa Cteep, Rui Chammas, comentou há pouco que a transmissora planeja investimentos de R$ 1 bilhão na modernização de seu parque localizado em São Paulo. Ele indicou o valor ao comentar sobre as oportunidades de investimento em reforços e melhorias em contratos renovados. Hoje a companhia possui cerca de R$ 5 bilhões de investimentos em reforços e melhorias autorizados pela Aneel e que precisam ser realizados entre 2023 e 2027. Somente entre janeiro e março deste ano foram aplicados R$ 202,1 milhões em iniciativas desse tipo, um aumento de 30,3% em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos anos, a Isa Cteep tem ampliado os desembolsos em reforços e melhorias, ao avaliar que esse tipo de investimento proporciona, além de uma remuneração vantajosa do Capex, a redução de custos de operação e manutenção. Chammas também destacou as oportunidades de crescimento por meio dos leilões governamentais previstos para este ano e o próximo, e que devem superar os R$ 60 bilhões em investimentos. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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ISA Cteep estudou participar de leilão de reserva de capacidade

O diretor executivo de projetos da Isa Cteep, Dayron Esteban Urrego Moreno, reforçou hoje que a companhia segue avaliando oportunidades de aplicação de soluções de sistemas de armazenamento, após ter implementado um projeto em Registro, no estado de São Paulo. Em teleconferência com analistas e investidores, o executivo também destacou particular interesse no planejado leilão de reserva por capacidade, a ser promovido pelo governo federal. Em Registro, as baterias da Isa Cteep funcionam - desde o fim do ano passado - nos momentos de pico de consumo do litoral sul paulista, durante o verão, como um reforço à rede elétrica. Mas a empresa já indicou, em outras ocasiões, que estuda a possibilidade de aplicação de baterias não apenas em situações similares em outras regiões, como em outros tipos de usos. Moreno também reiterou que a empresa estuda potencial participação em leilão de reserva de potência, mas salientou que no momento a companhia aguarda os “ajustes necessários na regulação para poder participar”. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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Isa Cteep vê oportunidades a partir do projeto de baterias

Após a inauguração do projeto de armazenamento de baterias no interior de São Paulo, a Isa Cteep enxerga novas oportunidades de negócios. Segundo o diretor executivo de projetos da companhia, Dayron Esteban Urrego Moreno, a companhia continua avaliando novas oportunidades em baterias em diferentes pontos da rede e estão muito interessados em participar do próximo leilão de reserva por capacidade. Durante teleconferência realizada com investidores nesta quarta-feira, 03 de maio, os executivos da companhia afirmaram também que vão participar do leilão de junho. Moreno afirmou que estão estudando vários lotes e trabalhando na pré-engenharia deles para ter uma maior certeza na estruturação do CAPs e das premissas necessárias para definir os lotes. Já o diretor-presidente da Isa Cteep, Rui Chammas, declarou que não estão estudando investimentos em geração renovável e eólica. Quando questionado sobre comprar a parte da Cemig da Taesa, Chammas declarou que a Isa é a controladora junto com a Cemig e, com isso, ela tem um direito de preferência caso um dia a Cemig venha vender as suas ações. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Light aprova novo presidente e vice do conselho de administração

O conselho de administração da Light aprovou a eleição de Abel Alves Rochinha e Firmino Ferreira Sampaio Neto para presidência e vice-presidência do órgão. Segundo comunicado ao mercado, também foram deliberadas as novas composições dos comitês de assessoramento, divididos no quadro abaixo. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Copel: Itaú pede liberação de ações para eventual oferta pública secundária

A Copel anunciou que recebeu do Estado do Paraná, acionista controlador da empresa, atualizações referentes ao acordo para a liberação das ações para a transformação da companhia em uma corporação, conforme noticiado no mês passado. O controlador comunicou que o Itaú enviou ofício ao Bradesco, escriturador das ações da Copel, solicitando a liberação das ações no montante suficiente para a eventual oferta pública de distribuição secundária relativa à transformação da Copel em companhia de capital disperso e sem acionista controlador, a ser realizada durante o exercício de 2023. O contador informou ainda que o acordo firmado com o Itaú no mês passado, que estava sujeito à homologação pelo STF, foi aprovado por 9 dos 11 ministros. Os outros dois ministros se declararam suspeitos. Em 11 de abril, em sua última decisão como ministro do STF, Ricardo Lewandowski homologou um acordo entre o governo do Paraná e o banco Itaú que envolvia ações da Copel. A disputa bilionária se arrastava havia mais de duas décadas na Justiça. (Valor Econômico - 03.05.2023)
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Vibra/Pousada: estratégia de transformar Vibra em plataforma multienergia está mantida

O presidente da Vibra, Ernesto Pousada, disse estar mantida a estratégia de transformar a distribuidora de combustíveis fósseis em uma plataforma multienergia, com forte presença em energia limpa e renovável. Segundo Pousada, a estratégia implantada por seu antecessor, Wilson Ferreira Júnior, "segue firme" e "deverá ser aprofundada". Ele participou de uma "masterclass" no Web Summit Rio, evento de tecnologia e inovação que acontece esta semana na capital fluminense. "Nossa estratégia vai ser sempre uma combinação (entre o fóssil e renovável). A transição energética não significa largar um e ir para o outro. Estamos falando de transição". Segundo ele, a Vibra vai seguir trabalhando seu core business, que são os combustíveis fósseis, com cada vez mais eficiência para reduzir emissões. O executivo citou investimentos para aumentar a presença do etanol nos negócios da empresa; a presença crescente no mercado de energia renovável via comercializadora de energia Comerc, na qual a empresa tem posição majoritária; além dos avanços na startup EZvolt, de pontos de recarga de carros elétricos; e na Zeg Biogás, produtora de biometano na qual a Vibra tem participação de 50%. "Já investimos mais de R$ 4 bilhões de reais. O maior investimento é na Comerc, plataforma de comercialização de energia, de produção de energia renovável, especialmente solar. Sobre a EZvolt, Pousada reafirmou os planos de construção de corredores de pontos de recarga rápida para veículos elétricos em estradas das regiões sul e sudeste do País. Pousada justificou ainda o foco em estradas pelo fato de que pontos de recarga dentro das cidades, um dos focos da startup até então, devem se espalhar gradualmente por prédios e shopping centers sem se transformar necessariamente em uma oportunidade de negócio relevante. A ideia é que esses pontos de recarga elétrica se espalhem gradualmente pela rede de postos da Vibra, hoje com 8,4 mil unidades pelo País. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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Energisa AC prevê entregar SE de Mâncio Lima na primeira quinzena de maio

A Energisa entregará na primeira quinzena de maio a subestação de Mâncio Lima, no Acre. Além disso, foram instalados 33,5 quilômetros de redes de distribuição exclusivas que irão oferecer energia elétrica de qualidade e confiável aos quase 5 mil clientes da região. O investimento é na ordem de R$ 9,2 milhões. Somente em 2022, segundo a Energisa, foram investidos R$ 453 milhões na área de concessão do Acre. Desde que assumiu a concessão, em dezembro de 2018, o valor investido já supera a marca de R$ 1 bilhão, beneficiando todos os municípios e contribuindo para a melhoria e a ampliação do fornecimento de energia. Além da Mâncio Lima, a Energisa está investindo em obras de construção de subestações e linhas de distribuição de energia em Rio Branco, Acrelândia, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, e melhorias na subestação de Sena Madureira. Também serão construídas novas redes de distribuição para atender aos municípios de Porto Acre e Bujari. Atualmente, a Energisa Acre atende a aproximadamente 279 mil clientes, divididos em 22 municípios (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Eneva lança desafio em busca de startups

A Eneva está lançando o Desafio Inova Eneva. O objetivo é selecionar startups em estágios Seed e Série A, que forneçam soluções para comercialização e monetização de gás e energia. O foco é buscar startups com potencial de agregar novos negócios, produtos ou serviços, que possam complementar e dar suporte às frentes de crescimento da empresa. As startups interessadas em participar da chamada podem se inscrever até o dia 15 de junho através do site. Para selecionar as empresas e fazer a curadoria das melhores oportunidades de inovação do setor, a Eneva firmou parceria com o Grupo Sai do Papel de inovação e investimentos que apoia corporações, startups e investidores com soluções inovadoras. Entre os benefícios de participar, segundo a companhia, destaca-se o acesso ao ecossistema e conexão com os parceiros Eneva, expertise setorial, acesso aos ativos e matéria prima (gás e energia), mentoria com especialistas e executivos Eneva, associação de marca e visibilidade no segmento, Business intelligence e analytics, além da possibilidade de investimento caso a startup seja selecionada pelo time Eneva. (CanalEnergia - 03.05.2023)  
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XP: Gestora planeja ampliar área de infraestrutura de energia

A XP Asset planeja ampliar sua atuação em ativos de infraestrutura. O grupo está focado em quatro segmentos: transportes, saneamento básico, energia elétrica e telecomunicações. Para 2023, as principais oportunidades deverão estar nas três primeiras áreas, segundo Bruno Castro, presidente da gestora, e Túlio Machado, que comanda o setor de infraestura da empresa. No segmento de energia, a expectativa para este ano deverá girar em torno dos leilões de linhas de transmissão que estão previstos, afirma Machado. Para além das licitações, ele aponta que há oportunidades no mercado secundário para os segmentos-alvo. “Muitos investidores traçaram premissas em um passado macroeconômico bem mais estável, com juros menores, e hoje estão em uma situação pior, o que gera oportunidades". A atuação da XP em infraestrutura não é recente, mas se intensificou nos últimos anos. O primeiro fundo do setor foi de 2013 e gerou investimento em dois projetos de geração elétrica, em parceria com a Ômega Energia. O segundo fundo foi direcionado a renda, então foram priorizados ativos operacionais, sem prazo para saída. Foi a partir de 2020, com o terceiro fundo do setor, que a gestora adotou a estratégia de private equity, voltada a ativos pré-operacionais. O principal projeto do fundo foi a Oxe Energia, responsável por uma usina de biomassa em Roraima. (Valor Econômico - 03.05.2023)
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Neos Partners arrecada US$ 800 mi para apostas em energia limpa

A Neos Partners, empresa de investimentos com foco em energia limpa fundada por dois ex-executivos da Oaktree Capital Management, arrecadou cerca de US$ 800 milhões com apoio de uma das maiores doações dos Estados Unidos, segundo fontes. A empresa planeja fechar o primeiro fundo, Neos Partners I LP, este mês. O fundo tinha meta inicial de captar US$ 500 milhões. Os investidores do fundo incluem a Fundação David e Lucile Packard e doações da Universidade da Pensilvânia, da Universidade de Stanford e da Universidade de Yale. O grupo de fundos privados do UBS trabalha como agente de colocação na captação de recursos. A Neos segue uma estratégia semelhante à da Oaktree: se concentra em negócios da cadeia de suprimentos que se beneficiam da mudança para energia limpa, bem como nos esforços para atualizar a infraestrutura crítica. A empresa encerra o primeiro fundo, enquanto muitas empresas de capital privado estabelecidas têm dificuldade de levantar novo capital. O sucesso da empresa ilustra não apenas o apetite por estratégias de energia limpa, mas também o quanto investidores valorizam gestores de fundos com histórico no setor. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Com nova queda, preço da energia convencional de longo prazo fica abaixo dos R$ 84/MWh

O preço de referência para a energia de longo prazo, calculado pela consultoria Dcide, manteve, mais uma vez, a tendência de queda e, nesta semana, rompeu a barreira dos R$ 84 por MWh, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira, 03. O índice convencional de longo prazo - que considera o período de 2024 a 2027 - ficou em R$ 83,66 por MWh, com redução de 3,41% em relação aos R$ 86,61 por MWh calculados na semana anterior. Em um mês, a baixa acumulada é de 12,59%. Em um ano, de 52,02%. O indicador de longo prazo para a energia incentivada - proveniente de usinas eólicas, solares, a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas com desconto de 50% no fio - ficou em R$ 110,47 por MWh nesta semana, redução de 2,77% frente aos R$ 113,62 por MWh da anterior. A variação mensal foi de -10,29%, enquanto na comparação anual a queda foi de 47,98%. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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IEMA: Amazônia tem 990 mil pessoas sem acesso à eletricidade

Na Amazônia Legal há mais de 990 mil pessoas sem acesso público à energia elétrica -ou com soluções particulares, poluidoras e caras como geradores a diesel. São quase 220 mil moradias, escolas ou postos de saúde não conectados ao sistema integrado nacional. O programa “Mais Luz para a Amazônia”, de 2020, que prevê atendimento por sistemas de energia solar, pode exigir um volume de 12 milhões de equipamentos, entre painéis e baterias. É fundamental incluir no esforço um sistema de coleta de resíduos, hoje quase inexistente. Os alertas estão no estudo “Sistemas Fotovoltaicos da Amazônia Legal” desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). As áreas mais carentes do serviço público são terras indígenas, territórios quilombolas, assentamentos rurais e ribeirinhos. “São pessoas que vivem em regiões remotas da Amazônia, longe das capitais, onde a rede de distribuição de energia não os alcança”, diz Vinícius Oliveira da Silva, analista de projetos do Iema e um dos coordenadores do diagnóstico. (Valor Econômico - 04.05.2023)
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Operação da hidrelétrica Risoleta Neves começa a ser retomada

A Vale informou que a geração de energia de uma das três Unidades Geradoras (UG) da usina hidrelétrica Risoleta Neves, localizada entre os municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado, em Minas Gerais, foi retomada na última sexta-feira, 28, após autorização da Aneel. A UG, que tem capacidade instalada de 46,7 MW, irá disponibilizar ao sistema elétrico nacional energia suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências. A Vale integra o Consórcio Candonga, responsável pela gestão e operação da usina em parceria com a Aliança Energia. A hidrelétrica teve suas operações paralisadas em 2015, após ser atingida pelos rejeitos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em 2015. Segundo a mineradora, a retomada das outras duas unidades geradoras, que elevam a capacidade instalada para 140 MW, deve ocorrer gradualmente até o início do segundo semestre. Nos últimos dois anos, informou a Vale, a usina passou por complexo processo de reabilitação, com manutenção e reforma de todo o maquinário, incluindo as turbinas e os geradores. Houve, ainda, obras de reforço do barramento da usina, com implantação de blocos de concreto para assegurar valores adequados do fator de segurança da estrutura. (Broadcast Energia - 02.05.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Anfavea orienta montadoras para que saiam de associação de VEs

A Anfavea tem orientado suas associadas a se desfiliar da ABVE. Segundo pessoas do setor familiarizadas com o assunto, que falaram sob condição de anonimato, o motivo é garantir seu protagonismo nas negociações com o governo de um programa de eletrificação dos carros no País. A nova entidade, por sua vez, reivindica participação no debate sobre a política automotiva voltada à descarbonização dos meios de transporte. O tema mais urgente a ser discutido, pautado pelo governo, é a volta da alíquota do Imposto de Importação (II) de 35% para carros elétricos e híbridos. A taxação para elétricos está zerada desde 2015 e, para híbridos, vai até 4%. A Anfavea defende o retorno gradual ou total das tarifas, mas com estabelecimento de cotas isentas para modelos prontos ou desmontados (CKD para montagem local). Proposta já entregue pela entidade ao governo prevê cota de 2 mil veículos por ano para cada fabricante e importador. Para empresas com produção de baixo volume haveria a possibilidade de cota adicional de 2 mil veículos e, para as de maior volume, de 2% da produção do ano anterior. O mesmo vale para veículos desmontados. A justificativa da entidade é que as empresas tenham previsibilidade para poder definir investimentos. A ABVE, por sua vez, defende que o imposto continue zerado para modelos 100% elétricos e híbridos plug-in como forma de difundir a tecnologia e o mercado nacional, que em 2022 se restringiu a 0,4% de elétricos e 2,1% de híbridos no total das vendas, mas em constante crescimento. O presidente da ABVE, Ricardo Bastos, afirma respeitar a decisão das empresas, mas diz acreditar ser possível um diálogo para juntar forças. (Broadcast Energia - 02.05.2023) 
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Grupo Safira firma acordo para rede de eletropostos em SP

O Grupo Safira firmou uma parceria em mobilidade elétrica, para criação de uma rede de eletropostos no Condomínio Empresarial Brascan, um dos edifícios de Alphaville, na capital paulista. O objetivo inicial é validar o trabalho conjunto com a locadora de VEs Weble, que projeta carros especialmente para motoristas de aplicativos, entendendo e resolvendo as necessidades energéticas da operação na medida em que a empresa coloca mais veículos em rota, além das potencialidades que o hardware e software da scaleup GreenV podem agregar valor a um modelo de negócios viável. Atualmente a Weble possui 12 motoristas atuando em caráter experimental, em seis veículos por três turnos e com quatro carregadores nesta primeira base operacional. (CanalEnergia - 03.05.2023) 
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Audi, Porsche e Raízen ampliam rede de carregamento elétrico

A Audi do Brasil e a Porsche Brasil anunciam uma parceria com a Raízen para a ampliação da rede de carregamento para VEs no país. A iniciativa conjunta recebeu investimentos de cerca de R$ 24 milhões e instalará um total de 20 carregadores rápidos, prioritariamente em postos Shell, até março de 2024, como parte do programa global Shell Recharge. A nova rede de recarga será formada por carregadores rápidos de 150 kW, que carregam os veículos das fabricantes alemãs de zero a 80% em aproximadamente 30 minutos, apontou a Raízen. Por meio do aplicativo Tupinambá, os clientes das marcas poderão reservar um horário para o carregamento e realizar o pagamento digitalmente, serviços que permitem o planejamento do momento mais conveniente para recarga do veículo, evitando eventuais filas. Os clientes também terão acesso aos demais pontos de recarga que estão sendo implantados pela Raízen dentro do programa de eletromobilidade Shell Recharge. Em 2022, a Raízen lançou o programa global de recarga rápida no Brasil e Argentina. Segundo a companhia, a meta é atingir globalmente 2,5 milhões de pontos de recarga até 2030. No médio prazo, o objetivo é expandir na América Latina. Até o primeiro trimestre de 2023 ampliou a rede no Brasil, Argentina e Paraguai através de uma plataforma única. (CanalEnergia - 04.05.2023)  
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Tesla eleva preços de carros elétricos, após série de cortes neste ano

A Tesla aumentou os preços de alguns modelos de veículos elétricos nos Estados Unidos, no Canadá, no Japão e na China, após uma série de cortes nos preços neste ano. O site da Tesla mostra que os preços iniciais dos modelos Y e 3 tiveram alta de US$ 250 nos Estados Unidos hoje. Uma mudança similar foi registrada nas páginas de vendas nos outros países. Mesmo assim, o Model 3 de entrada nos EUA ainda está cerca de 14% mais barato que no início do ano. Os investidores expressaram preocupação com os cortes de preços da Tesla. O executivo-chefe da empresa, Elon Musk, disse que está disposto a diminuir os preços para melhorar a participação no mercado, mesmo que isso prejudique a lucratividade. (Broadcast Energia - 02.05.2023) 
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Inovação e Tecnologia

BCG: Cadeia de hidrogênio verde vai movimentar US$ 12 tri em investimentos em 25 anos

Estudo do Boston Consulting Group (BCG) aponta que a cadeia do hidrogênio verde deve movimentar US$ 12 trilhões em investimentos nos próximos 25 anos, sendo a maior parte do valor para infraestrutura. A pesquisa mostra, ainda, que a demanda global por combustível de baixo carbono em 2050 deve ser cinco vezes maior que a produção atual. Em 2021 esse consumo foi de aproximadamente 94 milhões de toneladas, sendo que a maior parte foi produzida a partir de fontes fósseis, geralmente gás natural. (Broadcast Energia - 02.05.2023)
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Gás e Termelétricas

MME: Programa Gás para Empregar terá R$ 94,6 bi em investimentos

O programa Gás para Empregar, anunciado em março pelo ministro do MME, Alexandre Silveira, deve contar com R$ 94,6 bilhões de investimentos do setor privado para garantir a oferta adicional de 14 milhões m³ por dia de gás natural no mercado nacional. A informação foi passada pelo secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis da pasta, Pietro Mendes, que acompanha nesta quarta-feira (03) o ministro em audiência pública na Câmara dos Deputados. De acordo com Mendes, que teve o nome aprovado para presidir o conselho de administração da Petrobras, o valor de investimento foi calculado pela EPE. O montante está relacionado a investimentos em unidades de fertilizantes (R$ 39,3 bilhões), unidades de processamento de gás (R$ 15,4 bilhões), novas rotas de escoamento (R$ 14,9 bilhões) e gasodutos de transportes (R$ 25 bilhões). (Valor Econômico - 03.05.2023)
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MME: Programa Gás para Empregar pode reduzir dependência externa de fertilizantes

O governo brasileiro prevê a redução da dependência externa de fertilizantes de 80% para 10% a partir dos resultados do “Gás para Empregar”, programa que promete aumentar a oferta de gás natural e reduzir o preço no mercado interno. A estimativa foi apresentada nesta quarta-feira pelo secretário de petróleo, gás natural e biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, em audiência pública na Câmara dos Deputados. Durante apresentação feita a deputados, Mendes afirmou que o pico de oferta de gás natural será 3,2 milhões de m³ por dia em 2029, mesmo com as oportunidades associadas à exploração de reservas do pré-sal. Segundo ele, o programa pode garantir a oferta adicional de 14 milhões m³/dia, o que tende a beneficiar diretamente a produção nacional de fertilizantes. “Os [fertilizantes] nitrogenados são obtidos a partir do gás natural e, se tiver uma oferta para a indústria de fertilizantes de 10 milhões de m³ por dia, a gente reduziria a dependência externa de fertilizantes, que atualmente está em 80%, para 10%”, afirmou o secretário. (Valor Econômico - 03.05.2023)
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Ministro de Minas e Energia diz que Petrobras boicota escoamento de gás natural para costa brasileira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que, para ele, a Petrobras “boicota claramente” o escoamento de gás natural para a costa brasileira. Ele questionou a demora para a conclusão das obras de Rota 3, que visa a ampliar o escoamento do gás natural dos projetos em operação na área do pré-sal da Bacia de Santos. "A Rota 3 já era para estar pronta. 'Ah, mas são questões técnicas com a empresa chinesa responsável por construir a Rota 3', mas como se explica a falta de modernização das nossas UPGNs, que são as nossas unidades de processamento e tratamento de gás?", disse a deputados durante audiência da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. O ex-senador afirmou que não há como discutir a reindustrialização brasileira sem um preço competitivo de gás natural. O ministro citou ainda a questão da exploração de potássio em Autazes, no Amazonas. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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MME diz que caso a União faça permuta de óleo por gás natural terá gás para política pública

O Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME afirmou que, se a União fizer a troca de óleo por gás natural nos contratos de partilha terá volume para fazer políticas públicas relacionadas ao insumo. Ele afirmou que a política está atrelada ao programa “Gás Para Empregar” e que diante do aumento crescente da reinjeção de gás natural nos reservatórios de petróleo e uma oferta que se mantém estável de gás natural nacional, surgiu a ideia de realização da troca para incentivar o mercado do combustível de transição. “Quando a gente olha o gás natural da União, que é comercializado pela PPSA, nós vamos ter um pico de 3,2 milhões de metros cúbicos por dia em 2029, esse volume é muito pequeno para se fazer política pública”, disse ao citar que uma única fábrica de fertilizantes, por exemplo, demanda 2 milhões de metros cúbicos por dia. A permuta, disse, permitirá sair de 46 mil barris por dia para 1 milhão de barris por dia em 2031, possibilitando o uso para políticas públicas. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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MME defende revisão dos 8 GW de térmicas aprovados na lei da Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu hoje que seja revista a contratação de 8 GW de usinas termelétricas a gás natural que foi colocada na lei que autorizou a privatização da Eletrobras. O ex-senador criticou ainda a forma como a desestatização foi feita e, por ser um setor estratégico do País, disse que a golden share deixada para ações do governo “não garante praticamente, absolutamente nada”. Durante audiência na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, o ex-senador disse que o que está podendo fazer “como ministro” é ter “mão firme” no plano de investimento da companhia. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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Superintendência do Cade aprova operação entre QatarEnergy Oil and Gas e Evergreen

A Superintendência Geral do Cade aprovou, sem restrições, o ato de concentração entre a QatarEnergy Oil and Gas e a Sinopec Evergreen. O despacho pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira e trata-se de uma operação de aquisição de participação societária. A QatarEnergy Oil and Gas é uma subsidiária integral da QatarEnergy, empresa de energia estatal do Estado do Qatar que atua na exploração e produção de petróleo e gás natural. O Grupo QatarEnergy atua no Brasil na venda de gás natural e na exploração e produção de petróleo e gás. A Sinopec Evergreen é uma empresa chinesa, detida integralmente pelo Grupo Sinopec, que atua no setor de óleo e gás e tem sede em Pequim. O Grupo Sinopec é o maior fornecedor de petróleo e de produtos petroquímicos e o segundo maior produtor de petróleo e gás da China, além de ser a maior empresa refinadora de petróleo e a segunda maior empresa química do mundo. No Brasil, o Grupo Sinopec atua principalmente na extração e apoio à extração de petróleo e gás natural. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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Termelétrica Prosperidade III, da Imetame, inicia operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou o início da operação comercial da usina termelétrica Prosperidade III (ex-Termoirapé I), pertencente à Imetame Termelétrica Ltda. A usina, movida a gás natural, é formada por seis unidades geradoras, de 9,331 MW cada, totalizando 55,986 MW de potência instalada, e está instalada em Camaçari, na Bahia. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

MME: a abertura de mercado impôs um desequilíbrio ao setor como um todo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o processo de abertura de mercado de energia elétrica impôs um ‘desequilíbrio’ ao setor como um todo, uma vez que parte dos custos do setor elétrico está restrito aos consumidores atendidos no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), pelas distribuidoras, e que não podem migrar para o mercado livre, onde o consumidor pode escolher seu fornecedor de energia. Na visão do ministro, o crescimento da geração por fontes renováveis tem beneficiado, sobretudo, os grandes consumidores de energia, que por estarem no Ambiente de Contratação Livre (ACL) podem negociar preços e se ver livres de parte dos encargos, pagando mais barato que a parcela menos favorecida da população. O ex-senador afirmou ainda que a correção das distorções na tarifa de energia será um debate que a Pasta colocará em breve e que o Projeto de Lei 414/21, que trata da modernização do setor e está em tramitação no Congresso, é uma boa oportunidade para este debate e potencial solução. (Broadcast Energia - 03.05.2023) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto. "As usinas hidroelétricas reversíveis no contexto do armazenamento".

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