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IFE 5.711
Regulação
Bandeira tarifária será verde em maio
A bandeira tarifária continuará verde no mês de maio, ultrapassando a barreira dos 12 meses sem alteração. Desde abril de 2022, a conta mensal dos consumidores cativos tem permanecido sem custo adicional, em razão da manutenção das boas condições de geração de energia elétrica no país. A previsão da Aneel é de que a bandeira verde permaneça durante todo o ano de 2023. O mecanismo aplicado desde 2015 sinaliza aos consumidores do Sistema Interligado Nacional qual será o custo da energia para o mês em curso, aplicando a bandeira amarela ou vermelha quando há necessidade de acionamento de usinas mais caras. O cenário atual é favorável em razão do nível de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas, que está chegando ao período seco na casa dos 87%. (CanalEnergia - 28.04.2023)
Link ExternoMinistro irá à câmara explicar indicação de advogado para presidência da Eletronuclear
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, irá à Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (3) falar sobre as últimas ações e os próximos planos de sua gestão à frente da pasta. Um dos principais temas da audiência certamente será a indicação do advogado Raul Lycurgo Leite para a presidência da Eletronuclear. A audiência será realizada no plenário 14, a partir das 9 horas. O presidente da Frente Parlamentar Nuclear, deputado Julio Lopes, lamentou muito a indicação de Leite para o comando da empresa – que é responsável pela operação da central nuclear de Angra dos Reis. “Depois de anos de atraso nas obras de Angra 3 um novo atraso agora institucional e sem precedentes no setor. Medida absurda que precisa ser revista. O Brasil se notabiliza por ser um dos poucos países do mundo a ter nomes de referência internacional no setor nuclear. Absurda desconsideração com a academia e as instituições do setor”, declarou. (Petronotícias - 28.04.2023)
Link ExternoTransição Energética
MME: Descarbonização da energia na Amazônia vai custar no mínimo R$ 5 bi
O governo federal deve lançar nos próximos dias um novo programa de descarbonização da Amazônia Legal, região onde existem 211 localidades que ainda não estão conectadas ao SIN e são atendidas principalmente por usinas isoladas movidas a óleo diesel. Cerca de 2,7 milhões de pessoas são atendidas por sistemas isolados. Em alguns locais, o tempo de abastecimento com energia elétrica não passa de quatro horas. Ironicamente esta região responde por quase um quarto da capacidade instalada de geração de eletricidade do país, que é exportada para os grandes centros consumidores. O ministro Alexandre Silveira disse que a pasta está detalhando os investimentos necessários, conforme o ritmo e o nível de redução da geração a diesel e as soluções mais competitivas e viáveis. Segundo Silveira, alguns números preliminares indicam que serão requeridos investimentos da ordem de pelo menos R$ 5 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões já foram garantidos para reduzir a geração a diesel na região. “A partir deste programa, atuaremos nesses sistemas isolados e regiões remotas localizadas nela, em diferentes dimensões e setores. A ação do MME será visando reduzir o consumo de combustíveis fósseis na geração de energia elétrica e consequentemente, os custos e as emissões diretas de gases de efeito estufa”, afirma o ministro. (Valor Econômico - 30.04.2023)
Link ExternoEmpresas
Petrobras: Maurício Tolmasquim é eleito para diretoria de transição energética
A Petrobras anunciou a eleição de Maurício Tolmasquim para a Diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia. No novo cargo, ele será responsável por coordenar as atividades de descarbonização, mudanças climáticas, novas tecnologias e sustentabilidade e atividades comerciais de gás natural. Tolmasquim será o primeiro a chefiar a diretoria, criada recentemente pela Petrobras. (Petronotícias - 27.04.2023)
Energisa: Reorganização societária visando simplificar a estrutura
A Energisa comunicou ao mercado a incorporação societária da Energisa Borborema Distribuidora de Energia por sua controlada direta Energisa Paraíba Distribuidora de Energia, em uma reorganização visando a simplificar a estrutura societária e administrativa, conferindo maior eficiência gerencial e organizacional à empresa. Segundo a Energisa, a reorganização racionalizará suas operações, otimizará sua administração e minimizará as respectivas despesas, bem como apresentará consideráveis benefícios de ganhas de eficiência técnica, de escopo, de escala, resultando maior robustez financeira. A reorganização foi aprovada por unanimidade em assembleias gerais extraordinárias da Eneregisa Paraíba Distribuidora de Energia e Energisa Borborema Distribuidora de Energia realizadas no dia 30 de abril. (Valor Econômico - 02.05.2023)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no valor mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh, nesta terça-feira, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase oito meses no patamar mínimo que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 02.05.2023)
Link ExternoONS: Custo Marginal de Operação segue zerado para o mês de maio
O Custo Marginal da Operação (CMO) deve ser nulo ao longo do mês de maio, informou há pouco o ONS, durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente ao próximo mês. Conforme projeção do órgão setorial, a previsão é que o CMO fique em R$ 0,00 por MWh nas próximas cinco semanas, seguindo a tendência que vem sendo registrada nos últimos meses diante das boas condições de armazenamento nos reservatórios das usinas hidrelétricas, maiores responsáveis pela geração de energia elétrica no País. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor fica nulo quando há vertimento turbinável nas hidrelétricas. Com o CMO zerado, o sistema não deve ter, mais uma vez, despacho térmico por ordem de mérito. Há previsão de geração de 4.712 Mwmed pelas usinas termelétricas, por inflexibilidade desses empreendimentos, na semana que vai de 29 de abril a 05 de maio. O montante deve cair para 4.034 MWmed na semana seguinte e abaixo do patamar dos 4 mil MWmed nas semanas restantes. (Broadcast Energia - 28.04.2023)
Link ExternoONS: Previsão de aumento de carga para maio seria 1,3 ponto percentual menor sem GD
O ONS informou que a previsão de crescimento de carga para o próximo mês seria 1,3 ponto percentual menor caso não fosse considerado o consumo via micro e minigeração distribuída (MMGD), pequenas centrais de geração de energia elétrica locais, sobretudo, de fonte fotovoltaica. O órgão setorial espera carga de 72.801 MWmed para maio, que representa o incremento de 4,4% ante o mesmo mês do ano passado. Sem considerar a geração distribuída, porém, a expectativa cai para 69.709 MWmed, o equivalente a um aumento de 3,1% no mesmo período. A divulgação dos percentuais com e sem esse tipo de geração deve ser feito pelo ONS nas reuniões do Programa Mensal de Operação (PMO) até janeiro do próximo ano, por conta da transição da incorporação desse indicador. A partir de então a carga sempre será informada com o novo dado. (Broadcast Energia - 28.04.2023)
Link ExternoONS: vazões devem ficar acima da média em dois dos quatro submercados do País em maio
O mês de maio, considerado o primeiro do período seco do ano hidrológico, deve apresentar afluências acima da média em dois dos quatro submercados do SIN, informou nesta manhã o ONS, durante reunião do Programa Mensal de Operação (PMO) referente ao próximo mês. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por 70% do armazenamento do SIN, e o subsistema Norte deve registrar afluência acima da média, enquanto Nordeste e Sul ficarão abaixo, segundo as projeções do órgão setorial. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, a Energia Natural Afluente (ENA) deve ser de 104% da Média de Longo Termo (MLT) no mês que vem. O indicador pode oscilar entre 91% e 117%. Para o Norte, por sua vez, espera-se ENA em 120% da média histórica em maio, podendo ficar no piso de 113% ou chegar ao máximo de 128%. Já no Sul, a expectativa é de afluência em 83% da MLT, podendo oscilar entre um limite mínimo de 42% e máximo de 128%, enquanto no Nordeste a previsão é de ENA de apenas 52%, podendo oscilar entre 43% e 60%. (Broadcast Energia - 31.04.2023)
Link ExternoONS: Carga de energia tem ligeira alta de 0,3% em março
A carga de energia em março manteve-se praticamente estável na comparação com igual período em 2022, ao registrar leve alta, de 0,3%, para 75.292 MWm, de acordo com boletim mensal de carga divulgado pelo ONS. A carga de energia representa o consumo de eletricidade somado às perdas técnicas. Na comparação com fevereiro, a carga de energia cresceu 0,8%, enquanto no acumulado dos 12 meses, encerrados em março, a demanda manteve-se estável, com queda de 0,1%. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, a carga de energia recuou 3,1% em março na comparação anual, para 43.318 MWm. O Sul verificou avanço de 3,7% na carga de energia em março, em relação a um ano antes, para 13.568 MWm. A carga de energia cresceu 1,1% no submercado Nordeste em relação a março de 2022, para 11.716 MWm. No Norte, o ONS verificou carga 17,1% acima da apurada em março do ano passado, com 6.689 MWm. (Valor Econômico - 28.04.2023)
Link ExternoRegião Sul tem queda de 0,2p.p e opera com 84,3% do nível
O submercado do Sul apresentou diminuição de 0,2 ponto percentual e estava operando com 84,3% da capacidade, na última quinta-feira, 27 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 17.244 MW mês e ENA é de 6.597 MW med, equivalente a 76% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e a capacidade está em 86,3%. A energia armazenada mostra 176.625 MW mês e a ENA é de 53.409 MW med, valor que corresponde a 74% da MLT. Os reservatórios do Norte caíram 0,1 p.p e contam com 97,8% da capacidade. A energia armazenada marca 14.968 MW mês e ENA é de 24.940 MW med, equivalente a 68% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste também teve níveis estáveis e opera com 90,7% da sua capacidade. A energia armazenada indica 46.865 MW mês e a energia natural afluente computa 4.294 MW med, correspondendo a 37% da MLT. (CanalEnergia - 28.04.2023)
Link ExternoMobilidade Elétrica
GWM e SP fecham acordo para promover carros a hidrogênio
A GWM está prestes a iniciar as operações no Brasil. Nesse sentido, a empresa, que comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), vem promovendo vários eventos. Agora, o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou um acordo com o grupo chinês. Conforme Freitas, o objetivo é acelerar a adoção de veículos a célula a hidrogênio no Estado. Para isso, o governador diz que vão ser feitos estudos sobre maneiras de implantar a logística para reabastecimento. Assim como para identificar parceiros que possam gerar e distribuir hidrogênio. Além disso, o acordo prevê que o produto seja gerado por meio de fontes renováveis, como etanol, por exemplo. Segundo a marca, o projeto terá duração de um ano. Para isso, vai contar com o apoio da InvestSP. (O Estado de São Paulo – 30.04.2023)
Link ExternoSiemens lança dois modelos de carregadores de VEs para o mercado brasileiro
A Siemens está animada com as perspectivas de desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil. Por isso, a empresa anunciouo lançamento de dois novos produtos para o mercado nacional – os carregadores o Sicharge-D e o VersiCharge. O primeiro é o carregador ultrarrápido para espaços públicos (como rodovias), com potências entre 160kW e 300kW. O diferencial é o cabo de carregamento, que suporta 400 amperes de pico. Isso significa um carregamento real em 150kW para diversos modelos de veículos elétricos disponíveis no Brasil. Segundo a companhia, o principal benefício é a possibilidade de realizar a recarga de 20% a 80% da bateria em cerca de 20 minutos. Já o segundo lançamento, o carregador VersiCharge, opera entre 7kW e 22kW. Esse modelo já está em operação desde 2022 nas unidades da Siemens em São Paulo e Jundiaí para carregamento de veículos elétricos da frota da companhia e agora chega ao mercado de residências, empresas e estacionamentos. A Siemens busca tornar a experiência de carregamento a mais próxima possível da experiência de veículo a combustão”, declarou a companhia.(Petronotícias - 26.04.2023)
AIE: Previsão de crescimento de 35% na venda de VEs em 2023
As vendas globais de carros elétricos devem atingir outro recorde este ano, expandindo sua participação no mercado automotivo geral para quase um quinto e liderando uma grande transformação da indústria automobilística que tem implicações para o setor de energia, especialmente o petróleo. É o que afirma a nova edição do relatório anual Global Electric Vehicle Outlook, elaborado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIE). O estudo mostra que mais de 10 milhões de carros elétricos foram vendidos em todo o mundo em 2022 e que as vendas devem crescer mais 35% este ano, chegando a 14 milhões. Esse crescimento explosivo significa que a participação dos carros elétricos no mercado geral de automóveis aumentou de cerca de 4% em 2020 para 14% em 2022 e deve aumentar ainda mais para 18% este ano, com base nas últimas projeções da AIE. Espera-se que programas políticos ambiciosos nas principais economias, como o pacote Fit for 55 na União Europeia e a Lei de Redução da Inflação nos Estados Unidos, aumentem ainda mais a participação no mercado de veículos elétricos nesta década e além. Até 2030, a participação média dos carros elétricos nas vendas totais na China, na UE e nos Estados Unidos deve aumentar para cerca de 60%. As tendências também estão tendo efeitos positivos na produção de baterias e nas cadeias de suprimentos. O novo relatório destaca que os projetos anunciados de fabricação de baterias seriam mais do que suficientes para atender à demanda por veículos elétricos até 2030 no Cenário Net Zero Emissions by 2050 da AIE. (Petronotícias - 27.04.2023)
Energias Renováveis
CCEE: Brasil bate novo recorde na produção de energia renovável
Um levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostrou que 94% da energia elétrica produzida no Brasil nos primeiros meses deste ano foi gerada por fontes renováveis, sendo a maior parte proveniente de hidrelétricas. O país exportou um volume recorde de 1.445 MW médios para Argentina e Uruguai no primeiro trimestre, graças ao cenário favorável para a geração hídrica e ao mecanismo de Energia Vertida Turbinável. A complementação da oferta de energia com fontes alternativas ajudou a manter níveis confortáveis nos reservatórios de água do país. (CanalEnergia - 27.04.2023)
Link ExternoAneel registra DRO para 432,0 MW em projetos de geração solar e eólica
A Aneel registrou requerimentos de outorga (DRO) para 432 MW em projetos de geração de energia nas fontes solar e eólica visando a Produção Independente de Energia (PIE). Deste montante, 252 MW são das eólicas Gran Sul 1 a 7, que serão implantadas pela Gran Sul Geração de Energia Renovável no município de Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul. Já na fonte solar fotovoltaica foi concedido DRO para 180 MW, para as usinas Paraíso Solar 1 a 6, cada uma com 30 MW. Elas pertencem à Painitec e serão instaladas no município de Piranhas, no Estado de Alagoas. (Broadcast Energia - 28.04.2023)
Link ExternoWeg projeta avanço da solar centralizada com migração da GD
A Weg, fabricante industrial brasileira, reportou uma queda na receita de sua divisão de geração solar distribuída devido a mudanças regulatórias e aumento das taxas de juros que restringem o acesso ao crédito. O diretor de Finanças e Relações com Investidores, André Salgueiro, prevê uma recuperação na atividade este ano, mas antecipa que o desenvolvimento da energia solar se deslocará para a geração centralizada em vez de instalações de pequena escala. A empresa planeja concentrar-se em oportunidades de crescimento nos setores eólico, térmico e hidroelétrico, bem como na fabricação de equipamentos de média e alta tensão. A Weg também está investindo na internacionalização de seus produtos e em novas áreas de negócios, como mobilidade elétrica e armazenamento de energia. (CanalEnergia - 27.04.2023)
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