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IFE
20/04/2023

IFE 5.705

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
20/04/2023

IFE nº 5.705

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.705

Regulação

Governo manobra sucessão em associação privada do setor de energia

O governo brasileiro interveio na eleição da diretoria de uma das mais importantes entidades privadas do setor de energia, a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). O governo conseguiu a retirada de um candidato favorito, abrindo espaço para a nomeação de Eduardo Rossi, indicado pelo secretário de Minas e Energia. A CCEE tem cinco cadeiras no conselho, cabendo ao governo indicar o presidente, enquanto as demais cadeiras são destinadas a executivos com experiência em distribuição, geração e comercialização de energia. O conselho também inclui uma cadeira de consenso, escolhida coletivamente pelos três setores. A inesperada nomeação de Alexandre Peixoto como novo presidente do conselho também foi anunciada na assembléia. Peixoto é o atual diretor de Relações Regulatórias e Institucionais da Cemig (Companhia Elétrica de Minas Gerais), e tem experiência no setor, mas não em comercialização de energia. A assembléia também elegeu Talisa Rezzieri como nova integrante do Conselho Fiscal. A intervenção do governo tem causado preocupação entre os membros do setor, já que a CCEE desempenha um papel crítico na contabilidade financeira de todo o mercado de energia no Brasil. (Folha de São Paulo – 19.04.2023)
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Aneel aprova aumentos de até 8,18% para distribuidoras de SE, BA e RN

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica concluiu os processos de revisão tarifária da Energisa Sergipe e das distribuidoras Neoenergia Coelba e Cosern, definindo as novas tarifas que entrarão em vigor no próximo sábado, 22 de abril. O impacto final ficou em média em 1,17% em Sergipe, em 8,18% na Bahia e em 4,26% no Rio Grande do Norte. A seguir, outros resultados: Energisa SE: a revisão da distribuidora levou a uma redução média de 1% nas tarifas dos consumidores em alta tensão. Para os que são atendidos em baixa tensão, no entanto, a tarifa vai aumentar em média de 1,91%. Coelba: Os mais de 8% de aumento terão impacto médio diferenciado para grandes e pequenos consumidores, com com efeito médio de 6,91% na alta tensão e de 8,66% na baixa tensão, que foi mais afetada pelo custo maior da compra de energia, que ficou em 4,22% (efeito da descotização da Eletrobras e contratos no mercado regulado). Cosern: o índice de revisão da concessionária conduz a um efeito médio de 3,65% na alta tensão e de 4,45% na baixa tensão. Neste segundo grupo, o impacto específico para consumidor residencial é de 3,98%. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Aneel seleciona seis projetos de sandboxes tarifários

A Agência Nacional de Energia Elétrica impulsionou a execução de seis dos 14 projetos de sandboxes tarifários apresentados por distribuidoras, com investimento de R$ 76,7 milhões. As propostas selecionadas foram patrocinadas pela CPFL, Enel, EDP, Neoenergia e Energisa, e a maioria dos projetos será integrada em São Paulo. Os projetos aprovados incluem tarifas binômias, resposta da demanda na baixa tensão e tarifas horárias. A duração média dos projetos será de 30 meses, com o primeiro projeto previsto para chegar aos consumidores em sete meses. Os projetos não aprovados poderão ser ajustados e reapresentados nas próximas chamadas públicas. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Quatro dos seis projetos aprovados no sandbox tarifário serão aplicados no Estado de São Paulo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que quatro dos seis projetos de experimentação de novas modalidades tarifárias ou formas de faturamento, os "sandoxes tarifários", que receberam aval para aplicação serão implantados no Estado de São Paulo. É o caso de iniciativas da CPFL, a ser feita em Jaguariúna; da Enel São Paulo, a ser aplicada na capital paulista; da EDP a ser implantada em 26 municípios do Estado e da Neonergia, que fará os testes em três cidades paulistas. O projeto da Equatorial será feito no Alagoas e no Rio Grande do Sul e o da Energisa em cidades do Espírito Santo, do Tocantins e da Paraíba. (Broadcast Energia - 18.04.2023)
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Abradee: número de projetos aprovados pela Aneel no sandbox tarifário está dentro do previsto

O presidente da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), Marcus Madureira, afirmou que o número de projetos que hoje receberam aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para serem desenvolvidos como sandboxes tarifários estava dentro do esperado pela associação. Os sandboxes tarifários preveem autorização temporária para experimentação de novas modalidades tarifárias ou formas de faturamento, visando à modernização das tarifas para os consumidores de baixa tensão. "Chegaram a apresentar 14 projetos. Pela avaliação que a própria Abradee fez, a gente esperava que [o número de aprovações] fosse em torno disso mesmo. Nós teremos outras rodadas com outros projetos ou mesmo com esses já contando com os aprimoramentos necessários", disse ao Broadcast Energia. (Broadcast Energia - 18.04.2023)
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MME abre consulta sobre plano de recuperação de reservatórios

O Ministério de Minas e Energia abriu Consulta Pública para tratar do relatório de Estruturação de Ações e Construção de Indicadores Globais do Plano de Recuperação dos Reservatórios de Regularização de Usinas Hidrelétricas do País (PRR). A medida veio publicada na edição desta terça-feira, 18 de abril, do Diário Oficial da União na Portaria nº 728. Os interessados têm 20 dias a partir de hoje para o envio de suas contribuições. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Transição Energética

Coordenador geral da Fup vai integrar Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha convidaram o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) da Presidência da República, composto por representantes da sociedade civil. “Representando a categoria petroleira, terei a oportunidade de contribuir com propostas para a retomada do crescimento econômico com geração de emprego e renda, além de políticas públicas que beneficiem a população brasileira”, afirmou Bacelar em nota. O sindicalista participou da equipe de transição do governo Lula para o setor de petróleo, gás e biocombustíveis. A primeira reunião do CDESS será no dia 4 de maio, em Brasília. Bacelar também já integrou o conselho de administração da Petrobras como representante dos empregados em 2015 e está na liderança da FUP desde 2020. (Broadcast Energia - 18.04.2023)
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Biometano já é utilizado na agricultura brasileira

A fazenda São José dos Jesuítas, em Brasilândia (MS), tornou-se nesta semana a primeira propriedade rural do país a contar com um trator 100% movido a biometano em suas operações. Fabricada na Inglaterra, a máquina da New Holland, com potência de 152 cavalos, vai rodar com o gás feito a partir dos dejetos da criação em ciclo completo de cerca de 80 mil suínos. A marca vendeu o trator à SF Agropecuária, empresa ligada à suinocultura que abate 180 mil animais por ano. De acordo com a fabricante, a máquina tem a mesma eficiência energética de um trator convencional. “No início do projeto, a ideia foi ter um processo mais sustentável. E o segundo ponto foi totalmente econômico. Com a quantidade de combustível que a empresa consome, fazer a produção internamente é uma facilidade incrível”, diz Fábio Pimentel de Barros, diretor da SF Agropecuária. Segundo ele, o equipamento permite uma economia de cerca de 40% em custos operacionais em comparação com um implemento movido a diesel. (Valor Econômico - 20.04.2023)
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China tem vantagem na corrida contra os EUA pela energia da África

A geração de energia tornou-se o mais recente campo de batalha entre China e Estados Unidos na África, já que países com problemas financeiros buscam financiamento no exterior para projetos de infraestrutura. Os investimentos de Pequim em energia se expandiram muito no continente, enquanto os EUA lançaram uma contraofensiva para aumentar a influência na África. Os investimentos chineses em obras de infraestrutura de energia na África subsaariana cresceram dez vezes na última década até 2020, para US$ 14,5 bilhões. Isso deu a Pequim uma presença significativa na região, com empresas chinesas envolvidas na construção de grandes projetos de energia, como o Projeto Hidrelétrico de Mambila, na Nigéria, e a Grande Barragem do Renascimento Etíope, na Etiópia. Empresas chinesas já fecharam acordos para fornecer energia a mais de 15 países africanos, com uma capacidade total de mais de 10 mil MW. Em contrapartida, os Estados Unidos fecharam acordos para fornecer energia apenas a três países africanos, com uma capacidade total de pouco mais de 1.000 MW. (Valor Econômico - 19.04.2023)
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Alemanha: Proibição de novos sistemas de aquecimento a gás a partir de 2024

O governo da Alemanha aprovou legislação que vai proibir novos sistemas de calefação a gás ou óleo a partir de 2024, parte dos esforços do país para tornar a matriz energética renovável e diminuir a dependência do gás natural após o corte de fornecimento da Rússia, que antes da guerra era responsável por vender mais de 50% do combustível usado no país. A lei prevê que novos sistemas de aquecimento no país devem usar pelo menos 65% de fontes renováveis de energia a partir de 2024, com exceção a casa de pessoas de baixa renda. Residências alemãs foram responsáveis por 15% de todas as emissões de gases de efeito estufa do país em 2022. A mudança é parte crucial dos esforços de Berlim para se tornar um Estado com neutralidade de emissões de carbono até 2045. (Valor Econômico - 19.04.2023)
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Comunicado do G7 ecoa o apelo da IRENA para implantação rápida de energias renováveis

O G7 concordou com um aumento coletivo de 150 GW de energia eólica offshore e 1 TW de energia solar fotovoltaica até 2030, de acordo com o caminho de 1,5 graus da IRENA Os líderes do G7 expressaram preocupação com as taxas globais de implantação de energia renovável, citando as últimas descobertas do World Energy Transitions Outlook Preview 2023 da IRENA . O relatório adverte que há necessidade de uma correção de rumo fundamental na transição energética para manter a meta de 1,5 ° C dentro do alcance. As metas do Comunicado dos Ministros do Clima, Energia e Meio Ambiente do G7 refletem as estimativas da IRENA para o grupo, pedindo 150 GW de energia eólica offshore e 1 TW Solar PV até 2030. Por meio do comunicado, a IRENA também foi solicitada a preparar análises sobre a inovação e sustentabilidade de vento offshore flutuante para informar o trabalho do G7. A IRENA também está trabalhando com a Presidência do G7 para produzir um relatório sobre produção sustentável e comércio de hidrogênio em regiões remotas e em desenvolvimento. (EE Online – 19.04.2023)
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WSJ: Escassez de cobre ameaça transição verde

Os mercados de metais parecem pensar que o cobre é o novo lítio. A falta de novas atividades de mineração aumentou as preocupações de que não haverá metal vermelho suficiente para a transição energética, um dos temas da Conferência Mundial de Cobre desta semana em Santiago. A América do Sul domina a produção de cobre e o Chile é o maior produtor. Usado em fiação e construção, o cobre também é usado em carros elétricos, painéis solares e outras tecnologias verdes. Espera-se que a eletrificação aumente a demanda anual de cobre para 36,6 milhões de toneladas métricas até 2031, com previsão de oferta em torno de 30,1 milhões de toneladas, criando um déficit de 6,5 milhões de toneladas no início da próxima década, de acordo com a consultoria McKinsey. (Broadcast Energia - 18.04.2023)
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New Brunswick e Saskatchewan aprimoram a colaboração em SMRs

Os governos de Saskatchewan e New Brunswick assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para aumentar a cooperação no desenvolvimento de tecnologias de pequenos reatores modulares (SMR) em ambas as províncias canadenses. Este novo acordo se baseia em um MoU anterior assinado em dezembro de 2019 que se comprometeu a New Brunswick, Ontário e Saskatchewan trabalhando juntos para promover SMRs no Canadá. Alberta ingressou em abril de 2021. Por meio desse trabalho, as províncias participantes divulgaram um plano estratégico conjunto em março de 2022, delineando o caminho a seguir no desenvolvimento de SMRs.  (World Nuclear News – 18.04.2023)
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Empresas

Eletrobras: Negociação de dívida da Santo Antônio Energia não afetará balanço

A Eletrobras, por meio de sua controlada Furnas, consolida a Madeira Energia (Mesa), única acionista de Saesa, em suas demonstrações financeiras, de forma que a reestruturação da dívida não irá afetar seu balanço patrimonial. A Eletrobras pretende adiantar o pagamento de até R$ 4 bilhões de dívida da usina com BNDES e bancos repassadores até o fim deste ano. No documento enviado ao mercado, a companhia ressalta que a proposta da Saesa aos debenturistas “constitui apenas ato preparatório não vinculante, em fase de negociação, e que a proposta da reestruturação da dívida ainda será apresentada e formalizada perante o BNDES e os bancos repassadores”. (Valor Econômico - 19.04.2023)
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EnBPar paga R$ 949,6 mi e quita dívida de participação brasileira em Itaipu

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado na última terça-feira, 18 de abril, que a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional quitou o saldo devedor da participação brasileira em Itaipu Binacional. A Eletrobras recebeu da ENBPar para quitação da dívida o valor de R$ 949.677.645,68. O saldo referente ao contrato era de R$ 1.254.050.318,75 em 31 de março de 2023, restando ainda, 231 parcelas mensais atualizadas a juros remuneratórios de 4,76% ao ano, além de variação cambial. (CanalEnergia – 19.04.2023)
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Itaipu deve ser uma estatal a serviço do desenvolvimento

O ano de 2023 é um marco para a usina binacional de Itaipu. A dívida para a sua construção foi quitada em fevereiro, o tratado que uniu Brasil e Paraguai como sócios no empreendimento completa 50 anos neste mês, e será possível renegociar os termos financeiros que podem redefinir a estrutura para arrecadar e gastar os recursos. Antes mesmo dessa revisão diplomática bilateral, o novo diretor-geral de Itaipu, Enio Verri, já anuncia mudanças no lado de cá da fronteira. A era das grandes obras no Paraná com recursos da usina, diz ele, está com os dias contados. Foram pontes, estradas, pista de aeroporto. No entanto, um número bem maior de municípios vai receber recursos para implementar projetos socioambientais com a marca do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa meta de colocar a estatal de energia a serviço de uma missão socioambiental, no entanto, tende a frustrar a expectativa de uma conta de luz mais barata —ambição de gerações de gestores da usina e do setor de energia no Brasil. As negociações da tarifa em 2022 e 2023 já sinalizam a tendência de garantir recursos extras, o que é defendida por Verri. (Folha de São Paulo – 19.04.2023)
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Light: Pedido de volta de pagamentos pedido por debenturistas envolve 26 gestoras

O agravo de instrumento protocolado pelas gestoras AZ Quest, Arx e JGP pedindo a retomada dos pagamentos de dívidas pela Light têm potencial para beneficiar outras 23 gestoras. No total, juntos, os credores têm R$ 4,7 bilhões a receber da concessionária de energia elétrica do Rio. Ontem, às três gestoras foram ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro recorrer contra decisão da corte, concedida no dia 12, que permitiu à Light adiar por 30 dias, prorrogáveis por mais 30, o prazo de amortização das debêntures. Embora apenas três gestores estejam na petição, em nome de seus 35 fundos de investimentos, outras fazem parte do mesmo grupo de interesse e também deverão se beneficiar de eventual decisão favorável na corte fluminense. (Broadcast Energia - 18.04.2023)
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Cemig moderniza iluminação pública de Divinópolis

A prefeitura municipal de Divinópolis, por meio da Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética, da Cemig, captou recursos para a modernização de 314 pontos de iluminação pública. Os recursos disponibilizados para a ação são da ordem de R$ 1 milhão e foram utilizados para a substituição das luminárias antigas por outras de tecnologia LED. Com a disponibilização dos recursos do Programa de Eficiência Energética da Cemig, por meio dos editais, a companhia destacou que espera que cada vez mais setores da sociedade sejam beneficiados. Com a economia de recursos energéticos e financeiros, as instituições beneficiárias podem, ainda, investir em outras áreas que demandam atenção. (CanalEnergia – 19.04.2023)
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Amcham: Nova pesquisa revela os desafios para implantação de ações de ESG na indústria do país

A Amcham Brasil, em parceria com a Humanizadas, lançou o estudo “Panorama ESG Brasil 2023”. A pesquisa indica que alcançar a maturidade da agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) no Brasil é um processo de longa duração, com vitórias já conquistadas, mas com obstáculos claros a serem superados pelos líderes públicos e privados. O estudo contou com respostas de 574 executivos, em sua maioria de grandes e médias empresas (70%), que juntas são responsáveis por quase meio milhão de empregos diretos e por um faturamento de R$ 762 bilhões anuais. “É papel das empresas investir em educação corporativa e estabelecer uma cultura forte de responsabilidade ambiental e social. É atribuição do governo criar políticas públicas para estimular a adoção dessas práticas ESG. A combinação de ambos os esforços potencializa os resultados em favor de toda a sociedade”, concluiu Abrão Neto. (Petronotícias - 19.04.2023)
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Redinter Brasil: Juan Collado assume cargo

A Redinter, empresa do grupo Redeia e detentora de 50% da Argo Energia e 50% do Grupo Energia Bogotá (GEB), anunciou a chegada do novo gerente-geral no Brasil, Juan Collado. O executivo terá como principal responsabilidade implementar a estratégia global da empresa na região. Segundo o comunicado, Collado trabalhará em estreita colaboração com parceiros para desenvolver e impulsionar o crescimento da empresa no setor de transmissão elétrica e se reportará diretamente a Juan Majada, diretor-geral de Negócio Internacional na Redeia. O gerente-geral continuará atuando como administrador da Red Eléctrica Brasil Holding Ltda. (REB) e como diretor suplente na Argo Holding e nas 4 subsidiárias. (CanalEnergia – 19.04.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Dcide: Índice de longo prazo para energia convencional cai de novo e fica abaixo dos R$ 90/MWh

O preço de referência para a energia de longo prazo calculado pela consultoria Dcide manteve, mais uma vez, a tendência de queda e, nesta semana, rompeu a barreira dos R$ 90 por MWh, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira, 19. O índice convencional de longo prazo - que considera o período de 2024 a 2027 - ficou em R$ 88,88 por MWh, com redução de 2,59% em relação aos R$ 91,24 por MWh calculados na semana passada. Em um mês, a baixa acumulada é de 9,82%. Em um ano, de 50,52%. O indicador de longo prazo para a energia incentivada - proveniente de usinas eólicas, solares, a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas com desconto de 50% no fio - ficou em R$ 115,98 por MWh nesta semana, redução de 2,13% frente aos R$ 118,50 por MWh da anterior. A variação mensal foi de -8,07%, enquanto na comparação anual a queda foi de 46,76%. (Broadcast Energia - 19.04.2023) 
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CCEE: PLD médio diário mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para esta quarta-feira, 19, mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador segue no montante mínimo estabelecido pela Aneel desde 14 de setembro do ano passado, quando era fixado em R$ 55,70 por MWh. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 19.04.2023) 
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Cogeração alcança 20,5 GW de capacidade instalada no Brasil, alta de 4% em 12 meses

O segmento de cogeração alcançou a marca de 20,5 GW de projetos em operação comercial no Brasil, o que corresponde a 10,8% da matriz elétrica brasileira, de acordo com levantamento da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A capacidade, alcançada no fim de março, representa um crescimento de 4% na comparação com os 19,71 GW registrados no mesmo mês do ano passado. O segmento conta atualmente com 654 usinas, sendo que os empreendimentos movidos a bagaço de cana-de-açúcar somam 387 usinas, com 12,35 GW de capacidade instalada, o que representa 60,4% do total da cogeração. O segundo principal combustível é o licor negro, com 21 usinas, perfazendo uma capacidade instalada de 3,407 GW (16,6%). Já a cogeração a gás natural tem 93 usinas, respondendo por 15,4%. A cogeração derivada de cavaco de madeira chega a uma capacidade instalada de 880 MW (4,3%). A produzida com biogás detém uma capacidade instalada de 376 MW (1,8%). Outras fontes somam uma capacidade instalada de 299 MW (1,5%). (Broadcast Energia - 19.04.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Toyota investe R$ 1,7 bi para produzir inédito carro híbrido flex no Brasil

A Toyota tem um plano de transição energética e eletrificação bem abrangente. E para o Brasil, a montadora japonesa continua apostando suas fichas na propulsão híbrida, que acaba de receber um importante anuncio de investimento, da ordem de R$ 1,7 bilhão para a produção de um inédito carro compacto nacional híbrido flex. Esse anúncio é fruto da adesão da Toyota do Brasil ao Programa ProVeículo Verde, que incentiva projetos de desenvolvimento de veículos menos poluentes por meio da liberação de crédito acumulado de ICMS. O novo veículo compacto híbrido flex será produzido na fábrica de Sorocaba, juntamente com a versão atualizada de outro modelo eletrificado. Esse é o maior valor de investimento programado no âmbito do ProVeículo Verde desde seu lançamento, em março de 2022. No caso da Toyota, o projeto foi aprovado após análise da Comissão de Avaliação da Política de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, composta por integrantes das Secretarias da Fazenda e Planejamento e de Desenvolvimento Econômico. (Inside EVs - 20.04.2023)
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Honda e Volkswagen: Investimento em fábricas de VEs na China

As principais montadoras globais estão aumentando a produção de VEs na China, protegendo-se contra o risco de interrupções na cadeia de suprimentos devido às tensões bilaterais com os Estados Unidos. No Salão do Automóvel de Xangai, que começou na terça-feira, as empresas disputaram a atenção divulgando ações de P&D locais e novos modelos elétricos projetados para consumidores chineses. A Honda anunciou na terça-feira (18) que o segundo modelo em sua linha elétrica e:N será lançado no início de 2024, seguido por um terceiro modelo no fim do ano. A fabricante japonesa está construindo fábricas dedicadas a veículos elétricos em Wuhan e Guangzhou, por meio das joint ventures Dongfeng Honda Automobile e Guangqi Honda Automobile. Dependendo da rapidez com que esses projetos avançarem, a produção da série e:N pode começar já no próximo ano. A Volkswagen pretende abrir sua terceira fábrica chinesa de veículos elétricos ainda este ano, na província de Anhui, que fornecerá uma capacidade anual de 350 mil veículos. A primeira fábrica de veículos elétricos da empresa Audi no país, com inauguração prevista para o fim de 2024, na província de Jilin, será capaz de produzir 150 mil veículos por ano. (Valor Econômico - 20.04.2023)
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Inovação e Tecnologia

Senai lança chamada para projetos de hidrogênio verde

O Senai e a Federação Alemã de Associações de Pesquisa Industrial lançaram a primeira fase da chamada bilateral Brasil-Alemanha para o desenvolvimento de tecnologias destinadas à produção de hidrogênio verde. O projeto conjunto prevê investimentos em torno de R$ 21 milhões e selecionará até dez propostas de pequenas e médias empresas, startups e organizações de pesquisa e tecnologia nos dois países, com duração de 12 a 36 meses a partir de 2024. O objetivo é aproximar centros de pesquisa e inovação dos dois países em torno do desafio da transição energética, com projetos alinhados às características e necessidades brasileiras. As inscrições podem ser feitas na Plataforma Inovação para a Indústria, na categoria missão industrial, e as aplicações ficarão concentradas em polos de tecnologia no Brasil. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Energias Renováveis

Sun Mobi obtém R$ 25 mi para duas usinas solares no PR

A empresa Sun Mobi recebeu um investimento de R$ 25 milhões da GET Energy Trading para construir duas usinas solares no Paraná, com inauguração prevista para julho. Os ativos serão usados para fornecer energia verde para edificações de todos os portes, incluindo pequenos negócios e residências em 183 municípios da área de concessão da Copel no estado. O objetivo da empresa é democratizar o acesso à tecnologia fotovoltaica e ajudar a reduzir os gastos com eletricidade, promovendo a gestão sustentável e a eficiência energética. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Casa dos Ventos e ArcelorMittal acertam Joint Venture para eólica de R$ 4,2 bi na BA

A Casa dos Ventos e a ArcelorMittal anunciaram uma parceria para criar uma Joint Venture e implantar o projeto eólico Babilônia Centro, de 554 MW, na cidade de Várzea Nova, na Bahia. A usina vai gerar energia renovável e abastecer as operações da mineradora, que consumirá 90% da geração do parque. O investimento será de R$ 4,2 bilhões e o contrato é um dos maiores do Brasil. O projeto terá 123 aerogeradores da Vestas e as obras devem começar no final de 2022. O parque eólico vai evitar a emissão de 208 mil toneladas de CO2 por ano. A JV trouxe vantagens na estruturação do financiamento do projeto e simboliza uma sinalização de direcionamento à transição energética. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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SPIC Brasil: Memorando de entendimento visando energia renovável no Porto de Pecém

A SPIC Brasil, subsidiária da State Power Investment Corporation of China (Spic), e o governo do Ceará assinaram um memorando de entendimentos para desenvolver em conjunto projetos de geração de energia renovável em terra e no mar (onshore e offshore) no Porto do Pecém, na região metropolitana de Fortaleza. O acordo foi assinado na China no dia 14 de abril e prevê estudos de viabilidade para a geração de energia solar, parques eólicos no mar e a produção de hidrogênio verde e azul. Segundo o governador Elmano Freitas, o objetivo é que esses estudos sejam realizados de maneira mais breve possível para colocar os projetos em andamento: " O Porto do Pecém, reúne condições únicas para o desenvolvimento e exportação do hidrogênio verde para a Europa, entre outros fatores, devido à parceria com o Porto de Roterdã”. De acordo com a CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, ideia com a parceria é ampliar a atuação da empresa chinesa em projetos de hidrogênio verde. “Nossa ambição é implementar energia verde de baixo carbono e de alta qualidade de forma competitiva e acessível”, disse Waltrick. (Valor Econômico – 19.04.2023)
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