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IFE
19/04/2023

IFE 5.704

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
19/04/2023

IFE nº 5.704

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.704

Regulação

Artigo GESEL: A dinâmica da energia nuclear na Europa

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (Professor no Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL), Pedro Ludovico e Isadora Verde (pesquisadores do GESEL) abordam a dinâmica da energia nuclear na Europa. Segundo os autores, “o papel da energia nuclear na transição energética global em curso irreversível tem sido um tópico central nas discussões entre formuladores de políticas energéticas. Um exemplo da importância desta fonte é que, na União Europeia, ela foi responsável por 25,2% da geração total de energia elétrica em 2021”. Por fim, conclui-se que “a energia nuclear permite atingir o duplo e estratégico objetivo: segurança de suprimento e descarbonização. Portanto, o estabelecimento de termos comuns para a União Europeia irá ajudar a suprir lacunas no planejamento, de modo a promover incentivos e cooperação internacional para assegurar o desenvolvimento seguro e sustentável da energia nuclear no continente.” (GESEL-IE-UFRJ – 19.04.2023)
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Transição Energética

Petrobras pode liderar descarbonização no Brasil, afirma Maurício Tolmasquim

O futuro diretor-executivo de transição energética e energias renováveis da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a estatal tem todas as condições de liderar movimento no país em direção à descarbonização. Segundo ele, o tema não era prioridade na administração anterior, mas passará a sê-lo agora. Tolmasquim afirmou que o novo planejamento estratégico quinquenal da Petrobras, que vai considerar o período 2024-2028, começou a ser discutido recentemente, ainda sem definições de temas-chave, como volume de investimentos e áreas de atuação. Ainda de acordo com ele, as empresas de petróleo têm se transformado em companhias de energia e a Petrobras tem o desafio de recuperar o tempo perdido. O plano estratégico em vigor (2023-2027) prevê que os projetos com foco na transição energética terão investimento de US$ 4,4 bilhões, sendo US$ 3,7 bilhões em descarbonização das operações e US$ 600 milhões em iniciativas para produzir diesel verde e bioquerosene de aviação. (Valor Econômico - 19.04.2023)
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ArcelorMittal: Investimento em energia renovável visando redução das emissões

Com a ambição de ser líder global em descarbonização no setor siderúrgico, a gigante do aço ArcelorMittal vem investindo em novas tecnologias e equipamentos, em substituição de insumos nos processos de produção e na geração de energia renovável em vários países. Até 2030, o grupo tem orçado aportes de US$ 10 bilhões (R$ 50 bilhões) com objetivo de reduzir suas emissões de CO2 em 25% globalmente. No Brasil, onde responde por 40% da produção de aço e está entre os dez maiores consumidores de energia, a companhia decidiu formar uma joint venture com a Casa dos Ventos para desenvolver um parque eólico de 554 MW. A previsão é iniciar o fornecimento da energia a partir de janeiro de 2026 - até 92% da carga elétrica será comprada pela ArcelorMIttal Brasil, subsidiária responsável pelo novo negócio. O investimento no projeto Babilônia será de R$ 4,2 bilhões e os 123 aerogeradores serão instalados na região central do Estado da Bahia, tendo como referência a cidade de Várzea Nova. (Valor Econômico - 19.04.2023)
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‘Não há retrocesso na transição de energia limpa’, diz enviado do clima dos EUA no Japão

Tanto foi investido em energia limpa que não pode haver recuo nas medidas para acabar com as emissões de carbono, disse o enviado climático dos Estados Unidos, John Kerry, à reunião dos ministros do G7, os sete países mais ricos do mundo, no Japão, neste domingo, 16. Kerry observou que, se os países cumprirem promessas de eliminar gradualmente combustíveis fósseis poluentes, o mundo pode limitar o aquecimento global médio a 1,5 graus Celsius, melhor do que os piores cenários. “Estamos em um lugar muito diferente de onde estávamos há um ano, muito menos dois e três anos atrás”, disse Kerry. “Mas não estamos fazendo tudo o que dissemos que faríamos”, disse ele, após participar de uma reunião de ministros de energia e meio ambiente do G7. “Muitos países precisam intensificar, incluindo o nosso, para reduzir emissões mais rapidamente, implantar energias renováveis mais rapidamente, colocar novas tecnologias online mais rapidamente, tudo isso precisa acontecer.” (Broadcast Energia - 16.04.2023)
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G7 se compromete a acelerar a mudança para energia limpa

Os ministros de Energia e Meio Ambiente do G7, grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo, concordaram, neste domingo, 16, em acelerar a transição para uma energia mais limpa e renovável. Eles não definiram uma data para a desativação gradual das usinas movidas a carvão, mesmo após dois dias de reuniões na cidade de Sapporo, no norte do Japão. Os líderes emitiram um documento de 36 páginas para detalhar seus compromissos, preparado antes da cúpula do G7, em Hiroshima, em maio. O Japão ganhou o apoio de outros países do grupo para sua estratégia nacional, que enfatiza o carvão limpo, hidrogênio e energia nuclear para reforçar sua segurança energética. “Reconhecendo a atual crise global de energia e as perturbações econômicas, reafirmamos nosso compromisso de acelerar a transição de energia limpa para emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050, o mais tardar”, afirma o texto. (Broadcast Energia - 16.04.2023)
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Comunicado do G7 ecoa o apelo da IRENA para implantação rápida de energias renováveis

Os líderes do G7 expressaram preocupação com as taxas globais de implantação de energia renovável, citando as últimas descobertas do World Energy Transitions Outlook Preview 2023 da IRENA . O relatório adverte que há necessidade de uma correção de rumo fundamental na transição energética para manter a meta de 1,5º C dentro do alcance. As metas do Comunicado dos Ministros do Clima, Energia e Meio Ambiente do G7 refletem as estimativas da IRENA para o grupo, pedindo 150 GW de energia eólica offshore e 1 TW Solar PV até 2030. Por meio do comunicado, a IRENA também foi solicitada a preparar análises sobre a inovação e sustentabilidade de vento offshore flutuante para informar o trabalho do G7. A IRENA também está trabalhando com a Presidência do G7 para produzir um relatório sobre produção sustentável e comércio de hidrogênio em regiões remotas e em desenvolvimento. (IRENA – 18.04.2023)
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Elia e Powerledger explorarão o comércio de energia ponto a ponto em blockchain

Um memorando de entendimento entre o TSO Elia Group e a empresa australiana de blockchain Powerledger visa investigar a flexibilidade do consumidor. As duas empresas pretendem avaliar os benefícios e desafios da implementação do comércio de energia peer-to-peer (P2P) usando a plataforma de serviços de energia traXes do Elia Group junto com a plataforma de software xGrid da Powerledger para comércio P2P. Com o consumo flexível se tornando cada vez mais importante à medida que os níveis de energia renovável aumentam, o 'Consumer-Centric Market Design' do Elia Group visa facilitar a transição para um sistema de energia mais flexível, permitindo que os fornecedores de serviços de energia forneçam a seus clientes melhores produtos e incentivos e, assim, rentabilizar a sua flexibilidade. (Smart Energy – 18.04.2023)
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Tecnologia de casa inteligente provavelmente se concentrará em reduzir o uso de energia, diz relatório

Uma pesquisa da empresa de análise Berg Insight descobriu que o número de casas inteligentes na Europa e na América do Norte atingiu 120,5 milhões em 2022. Os produtos e serviços domésticos inteligentes que podem ajudar as famílias a reduzir seu consumo de eletricidade provavelmente crescerão nos próximos anos, disse o relatório. Prevê-se que os condicionadores de ar inteligentes, bombas de calor, termostatos e outros produtos que permitem que as famílias reduzam os custos aumentem em popularidade. A América do Norte é o mercado líder em termos de penetração, com 39,2% de todos os lares com pelo menos um produto ou sistema doméstico inteligente. Durante 2022, o número de casas inteligentes na América do Norte cresceu 12% ano a ano, disse o relatório. Estima-se que até 2027 cerca de 88,1 milhões de lares na América do Norte serão inteligentes, o equivalente a 58% de todos os lares. (Power Grid – 18.04.2023)
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Empresas

Eletrobras não terá mais representante de empregados no conselho

A Eletrobras aprovou em assembleia geral extraordinária de acionistas o fim da cadeira de cargo de conselheiro eleito como representante dos empregados. O conselho de administração continuará com nove integrantes, mas a vaga que era destinada ao representante dos trabalhadores passará a contar com um membro eleito por acionistas detentores de papeis ON da empresa. A decisão foi tomada na 186ª AGE realizada na segunda-feira, 17 de abril. O placar foi favorável com 68,89% dos votos que optaram por aprovar este e outros itens que visam alterar o estatuto social da empresa. Contrários foram 26,94% dos votos e ainda houve 4,37% de abstenções. Na proposta para justificar a alteração, a Eletrobras explicou que até a conclusão de seu processo de desestatização estava obrigada a garantir a presença de representante dos empregados no conselho de administração. Essa obrigatoriedade é dada pelo art. 2º da Lei nº 12.353/2010 e no art. 19 da Lei nº 13.303/2016. Contudo, continuou a empresa, dado o regime privado a que ora se submete a Eletrobras, tal assento se tornou facultativo de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Tarifas no Ceará vão aumentar em média 3,06%

Os consumidores da Enel Ceará terão aumento médio de tarifas de 3,06%, com efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 3,77% na alta tensão e de 5,51% em média para os consumidores em baixa tensão. Os índices que vão entrar em vigor a partir de 22 de abril são resultantes da revisão tarifária da distribuidora, aprovada pela Aneel nesta terça-feira,18. A Aneel estabeleceu um nível de perdas técnicas sobre energia injetada na rede, para efeito de reconhecimento na tarifa, de 9,2222%. Já as perdas não técnicas sobre o mercado de baixa tensão serão de 9,99% entre 2024 e 2026. A agência também considerou na revisão os custos da entrada de novos consumidores na micro e geração distribuída. O efeito do crescimento da GD foi de 0,80%. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Acionistas da Alupar aprovam aumento de capital social no valor de R$ 328 mi

A Alupar Investimento anunciou que foi aprovado o aumento do capital social no valor de R$ 328 milhões mediante a capitalização de parte do saldo contábil da reserva de investimentos da companhia no referido valor, com a emissão de 35 milhões de novas ações, todas escriturais e sem valor nominal, sendo 23 milhões ações ordinárias e 11 milhões ações preferenciais a serem bonificadas aos acionistas e detentores de units à razão de 4%. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Axxiom é oficialmente uma subsidiária integral da Light

A Light divulgou que oficialmente a Axxiom agora é uma subsidiária integral da companhia, mantendo suas atividades voltadas ao fornecimento de soluções de tecnologia para as operações da Light. O fechamento da operação se deu com a compra pela Light da participação da Cemig, na totalidade das ações de emissão da Axxiom, equivalentes a 49% do capital social, pelo valor simbólico de R$1,00, nos termos do contrato de compra e venda de ações e outras avenças celebrado em 22 de dezembro de 2022, conforme noticiamos. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Copel lança equipamento para inspeção em SEs

A Copel GT lançou um novo produto criado a partir do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento na área de geração e transmissão de energia, regulamentado pela Aneel. Batizado de MEDCAP, o equipamento tem o potencial de reduzir em até 70% o tempo de inspeção de bancos de capacitores em subestações e, ainda, aumentar a precisão e a segurança da atividade. De acordo com a empresa, o MEDCAP é um equipamento compacto, com o preço de duas a quatro vezes menor, fabricação com tecnologia 100% nacional e com a marca Copel. Com a nova solução, é possível fazer a medição individual de cada elemento capacitor sem a necessidade de desconectá-lo e desmontá-lo do banco. O MEDCAP, segundo a Copel, também gera dados precisos e permite análises de desempenho mais complexas, como a varredura em frequência, que é o grande diferencial do equipamento, na comparação com os concorrentes. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) permanece no valor mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh pela Aneel, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são sete meses no patamar mínimo que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 18.04.2023) 
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CCEE: Chuvas impulsionam exportação de energia para Argentina e Uruguai

De acordo com a CCEE, as chuvas do começo do ano impulsionaram a comercialização de energia excedente das hidrelétricas para a Argentina e o Uruguai. Segundo os dados da entidade, foram 1.761 MW exportados para os dois países vizinhos em março. O volume foi maior do que os resultados registrados em fevereiro (1.487 MWm) e janeiro (553 MWm). Também em seu relatório mensal, a CCEE registrou recorde no consumo de energia no Brasil, que alcançou 72.475 MWm em março. O aumento foi de 2,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. (Folha de São Paulo - 19.04.2023)
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MME diz que tarifa de Itaipu será fixada em US$ 16,71 por quilowatt

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou há pouco que a tarifa de serviços da Itaipu Binacional será fixada em US$ 16,71 por KW. O valor foi acertado em reunião nesta segunda-feira, 17, que contou com a participação de ministros que compõem o conselho da usina Binacional e autoridades do lado paraguaio. O valor informado pelo ministro é referente ao Custo Unitário do Serviço de Eletricidades (Cuse), que é um dos componentes considerados para a composição da tarifa de repasse, que é o valor final pago pelas distribuidoras de energia pela geração do empreendimento. Em dezembro do ano passado, a margem brasileira da Itaipu Binacional propôs o valor do Cuse para 2023 de US$ 12,67/kW, em caráter provisório, sem aprovação binacional da tarifa da usina para este ano. Os paraguaios defendiam fixar o custo no valor praticado em 2022, de US$ 20,75/kW. (Broadcast Energia - 18.04.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Higer: Empresa vence 1ª licitação de ônibus elétricos do país

A montadora chinesa Higer vai embarcar para o Brasil, no início de maio, os primeiros 50 ônibus elétricos que vão rodar nas ruas da capital paulista, dentro de um contrato total inicial de 200 unidades. Mas a fabricante de vans, caminhões e ônibus elétricos está comemorando um contrato bem menor, mas considerado muito significativo. A empresa venceu a licitação da prefeitura de Cascavel (PR) para entrega de 15 ônibus, com autonomia de 270 quilômetros e tempo de recarga de 4 horas, em um contrato de R$ 43,2 milhões. A vitória no Paraná é importante para a companhia, que no Brasil atua em parceria com a TEVx Motors, porque é considerada a primeira licitação para substituição de ônibus a diesel por veículos elétricos. Paralelo aos ônibus, a Higer mantém os planos de importar também vans e caminhões elétricos. O primeiro lote de vans e ônibus deve chegar ainda neste ano. As vans serão destinadas principalmente à entrega de produtos e o foco são clientes corporativos. “Até o fim do ano nossas vans estarão circulando nas ruas do país”, afirma Marcelo Barella, diretor da Higer na América Latina. (Valor Econômico -19.04.2023)
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Unicoba entra para o mercado de mobilidade elétrica

A Unicoba, empresa de soluções de armazenamento de energia, anunciou a sua entrada no mercado de mobilidade elétrica. Esse novo modelo de negócio acontece de forma estratégica com a fabricação de baterias em território nacional. Segundo a companhia, o momento do mercado é excelente, com perspectiva de crescimento de 49 mil veículos eletrificados comercializados no ano passado para 70 mil em 2023 e 100 mil em 2024, números que já sinalizam um volume respeitável de vendas. Um dos mercados de atuação será o de motos elétricas. De acordo com a Fenabrave, foram mais de 7.200 unidades de motos e scooter elétricas vendidas em 2022, um número que apesar de pequeno, reflete o interesse crescente na mobilidade elétrica no Brasil. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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VEs alcançarão um terço do mercado chinês em 2023

Os veículos elétricos são as estrelas do Salão do Automóvel de Xangai 2023, uma das maiores feiras do setor automotivos do mundo. As vendas de veículos de energia nova, uma categoria composta principalmente por veículos elétricos, estão a caminho de atingir 9 milhões de unidades este ano, cerca de um terço do total de vendas de automóveis. "Este ano teremos veículos de energia nova subindo para perto de 10 milhões de unidades, e seu volume em 2035 será de pelo menos 25 milhões de unidades, o que será 80% de todos os veículos novos vendidos", disse Ouyang Minggao, professor de engenharia automotiva da Universidade Tsinghua, em Pequim. A China é o maior mercado de veículos automotivos e elétricos do mundo, lar de cerca de 200 fabricantes de veículos elétricos. As vendas de todos os veículos novos devem crescer 3% este ano, para 27,6 milhões de unidades, de acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis. (Valor Econômico - 19.04.2023)
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Tesla: Redução nos preços dos VEs

A Tesla reduziu preços dos seus veículos nos Estados Unidos pela segunda vez neste mês, dessa vez vindo horas antes da divulgação dos resultados financeiros de primeiro trimestre. O site da montadora mostra cortes de até US$ 3 mil em diversos modelos. O Model Y AMD agora está sendo vendido a US$ 46.990, enquanto o Model Y Long Range está a US$ 49.990, o Model Y Performance a US$ 53.990 e o Model 3 a US$ 39.990. A companhia havia reduzido os preços do Model 3 e Model Y em janeiro, seguido por cortes no Model S e Model X em março e abril. A Tesla também reduziu preços de veículos na Europa, Israel e China ao longo do ano. A estratégia da companhia é impulsionar demanda por veículos para tentar contornar os efeitos das incertezas macroeconômicas globais em seus clientes e também para aproximar os preços dos incentivos fiscais do governo americano. (Valor Econômico - 19.04.2023)
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Renault estuda corte global nos preços de VEs

A Renault estuda reduzir os preços de seus carros elétricos vendidos ao redor do mundo. O CEO da marca Renault, Fabrice Cambolive, disse que a montadora está revisando seus preços após os cortes da Tesla, marcando uma reviravolta em comparação com a posição anterior do CEO do Grupo Renault, Luca de Meo. Segundo a Reuters, o CEO da marca Renault, Fabrice Cambolive, disse que a onda de cortes de preços pela Tesla é um "aviso" para os fabricantes rivais de veículos elétricos. O executivo observou que os cortes de preços da montadora de Elon Musk forçaram a Renault a examinar de perto sua política de preços em todo o mundo. (Inside EVs - 18.04.2023)
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Inovação e Tecnologia

Conexão WSJ: Hidrogênio verde atrai veteranos do combustível fóssil

Executivos do segmento de combustíveis fósseis vão atrás do dinheiro do hidrogênio verde. A rainha do gás natural liquefeito (GNL), um executivo italiano da área de energia e altos funcionários de empresas ligados à indústria de combustíveis fósseis migraram para o nascente negócio de hidrogênio. O hidrogênio verde é obtido pela divisão da molécula da água feita por máquinas chamadas eletrolisadores movidas à energia renovável. Sua capacidade de transportar eletricidade verde para onde ela seja necessária e de alimentar células de combustível transformou o hidrogênio verde no sonho dos defensores da energia limpa por décadas e acabou por atrair o interesse da indústria de combustíveis fósseis. (Broadcast Energia - 16.04.2023)
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Energias Renováveis

BYD: Criação de centros de distribuição de equipamentos solares no Brasil

A BYD Energy do Brasil, fabricante de VEs e módulos fotovoltaicos, vai abrir nos próximos meses três novos centros de logística no Nordeste, Sul e Centro-Oeste. A empresa, hoje, possui apenas um centro, em Campinas. Essa ampliação, segundo a BYD, vai aumentar a capacidade de produção e armazenamento em 50%, de 1 GB para 1,5 GB por ano. O primeiro dos três centros de distribuição será em Porto Alegre e o segundo ficará no Estado de Goiás, em local ainda a ser definido. Ambos com previsão de abertura no primeiro semestre. O terceiro CD será em um Estado do Nordeste, também a ser definido, com previsão de abertura no segundo semestre. “Somos a única marca, das grandes empresas, que têm fabricação na China e no Brasil, o que dá segurança aos clientes, que compram de uma empresa que tem fábrica no Brasil, ou seja, o atendimento, suporte e garantia é diferente de uma empresa que não está no Brasil”, afirma o diretor de vendas da BYD Energy, Marcelo Taborda. (Valor Econômico - 18.04.2023)
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ABB fecha acordo para componentes elétricos para projetos solares no Brasil

A MTR Solar fechou um contrato com a divisão de Eletrificação da ABB para receber componentes elétricos para a montagem de 400 MW em painéis de distribuição. O negócio faz parte da estratégia da empresa de intensificar as compras para a programação com fornecedores internos e externos, visando impulsionar 1,5 GW em equipamentos solares para o mercado de geração distribuída neste ano. A MTR Solar tem como foco atender todas as especificações do projeto da usina e oferecer 90% dos equipamentos necessários para a construção de usinas fotovoltaicas. A empresa projeta um faturamento de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para o biênio 2022/23 e planeja abrir escritórios no Chile e na Colômbia em 2023, buscando crescimento na América Latina. (CanalEnergia - 17.04.2023)
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Prumo e SPIC Brasil assinam acordo para solar, eólica offshore e H2

A Prumo Logística e a SPIC Brasil assinaram um memorando de entendimentos para desenvolver projetos de geração renovável onshore e offshore no Porto do Açu (RJ). Os estudos de viabilidade incluem fontes de energia solar, eólica offshore e produção de hidrogênio verde e azul. O Porto do Açu é um importante hub de geração de energia a partir do gás natural da América Latina e agora os investimentos em energia renovável contribuirão para impulsionar o desenvolvimento de setores estratégicos da economia brasileira. (CanalEnergia - 17.04.2023)
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Casa dos Ventos quer 3 GW de capacidade até 2025

A Casa dos Ventos deve terminar o ano de 2023 com 1,5 GW de capacidade instalada e até 2025 a meta é ter 3 GW eólicos em operação. A empresa é uma das maiores desenvolvedoras de projetos e geradoras do setor eólico brasileiro. Na terça-feira, 18 de abril, o diretor de Novos Negócios, Lucas Araripe, anunciou parceria com a ArcelorMittal para a construção do parque eólico Babilônia Centro (BA- 554 MW), com investimentos de R$ 4,2 bilhões e um dos maiores contratos corporativos da história do Brasil. Ainda de acordo com o executivo, atualmente a CDV tem 1 GW em operação, mas há um parque em comissionamento de 530 MW que será entregue este ano. Em 2024, mais 200 MW serão acrescidos aos ativos operacionais da empresa. No começo de 2025, está prevista a entrada de mais 550 MW, somando 2,2 GW, que com outros empreendimentos faz com que a meta seja alcançada no fim do ano. Há ainda a expectativa que UFVs sejam viabilizados, o que aumenta o montante de gigawatts. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Gás e Termelétricas

Após redução de 8,1% da Petrobras, queda do gás para clientes varia de 0,67% a 3,23%

Um dia após a Petrobras reduzir o preço da molécula do gás natural em 8,1% em R$/m3 para as distribuidoras, a Naturgy, concessionária do Rio de Janeiro, anunciou o impacto na venda para seus clientes a partir de maio. Segundo a empresa, a redução para os clientes localizados na região metropolitana do Rio (Ceg) será em média de 0,67% para o segmento residencial (7m³/mês); 0,70% para o comercial (400 m³/mês); 1,45% para postos de Gás Natural Veicular (GNV); e de 1,47% para as indústrias (3Mm³/mês). Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), a queda será de 1,53% para residências (7m³/mês); 1,78% para o comércio (400 m³/mês); 3,23% para postos de GNV; e de 3,19% para indústrias (3Mm³/mês). Ontem, a Petrobras informou que a partir de 1º de maio, conforme os contratos acordados pela companhia com as distribuidoras, os preços atualizados de venda de gás natural terão redução média de 8,1% em R$/m³, com relação ao trimestre fevereiro-março-abril, considerando a variação do preço da molécula e do seu transporte por dutos. (Broadcast Energia - 18.04.2023) 
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Indústria espera atuação mais ativa do governo em novo plano para mercado de gás

O anúncio de criação de um grupo de trabalho (GT) pelo governo federal para discutir soluções que propiciem o aumento da oferta de gás natural e a redução do preço do energético animaram o setor industrial. A expectativa é de uma atuação mais ativa do governo para "organizar o mercado" e efetivar iniciativas que realmente acarretem em maior disponibilidade de gás a valores competitivos, permitindo a retomada e o crescimento da atividade produtiva, potencialmente novos investimentos. Na sua avaliação, o cenário ideal seria que o GT fosse concluído com a "convergência possível" da indústria, produtores de petróleo e gás e demais agentes do setor em torno de memorando de entendimentos que permita um cenário positivo cinco anos à frente, com a concretização de projetos dentro desse prazo. (Broadcast Energia - 18.04.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Zeta Energia aposta em contratos de longo prazo para retorno diante de preços baixos

A comercializadora de energia elétrica Zeta Energia tem apostado nos contratos de longo prazo (PPA, na sigla em inglês) e na demanda dos consumidores por energia de fontes renováveis, muitas vezes, associada a certificados internacionais que comprovem a origem limpa para garantir rentabilidade em meio ao cenário de baixos preços de energia elétrica do mercado doméstico. A empresa faz parte de uma estrutura de fundos de investimento do grupo Delta Energia sendo uma investida, especificamente, do Fundo de Investimentos Delta Energia Strategy, que de maio de 2019 a março de 2023 obteve rentabilidade consolidada de 67,5%, ancorada, sobretudo, na volatilidade no preço da energia registrada no período, explicou o diretor da comercializadora Pedro Nascimento. O também diretor da comercializadora Roberto Costa Filho explicou que a empresa aproveitou o momento de expansão da geração eólica e solar para se estruturar e atender a demanda que ficou concentrada no mercado livre, diante da sobrecontratação que há nas distribuidoras, responsáveis por atender os consumidores que estão no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e não podem escolher seus fornecedores. (Broadcast Energia - 17.04.2023)
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Danske Commodities expande atividades para o mercado de energia

A Danske Commodities, uma empresa da Equinor, anunciou na terça-feira, 18 de abril, o início de suas atividades no mercado de energia brasileiro, com as primeiras negociações já realizadas. A companhia também investiu R$ 288 milhões no capital social de suas operações recém-estabelecidas no país. Segundo o vice-presidente e head de trading global & desenvolvimento de mercados da Danske Commodities, Jesper Tronborg, a empresa entra no mercado de energia elétrica brasileiro com a visão de longo prazo de ser uma contraparte robusta e o braço de negociação de energia elétrica da Equinor. Com a concretização das primeiras operações de trading de energia no Brasil, a empresa está se preparando para contribuir com a abordagem de sua proprietária, Equinor, voltada para o mercado de energias renováveis no país. (CanalEnergia - 18.04.2023)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; LUDOVICO, Pedro; VERDE, Isadora. "A dinâmica da energia nuclear na Europa".

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