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IFE
12/04/2023

IFE 5.699

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
12/04/2023

IFE nº 5.699

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.699

Regulação

Comissão do Senado sobre hidrogênio verde realiza 1ª Reunião

Comissão Especial do Senado com finalidade de debater políticas públicas sobre hidrogênio verde realiza a primeira reunião nesta quarta-feira, 12, para instalação do colegiado e análise do plano de trabalho. A reunião está prevista para às 14h. O colegiado, que será presidida pelo senador Cid Gomes (PDT-CE), foi criado em 14 de março, A comissão foi criada pelo Senado com objetivo de fomentar o ganho em escala dessa tecnologia de geração de energia limpa no Brasil e políticas sobre o tema. O assunto tem sido citado em diversas ocasiões pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que demonstra interesse em viabilizar a expansão da tecnologia no Brasil. Já a reunião da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem uma pauta enxuta nesta semana. O colegiado analisa pedido de reconsideração apresentado pela AES Uruguaiana Empreendimentos SA contra despacho que prevê ressarcimento financeiro à Conta de Encargo de Serviço do Sistema (ESS) do valor de R$ 19,3 milhões, recebidos a maior pela operação excepcional e temporária da usina Uruguaiana em 2015. (Broadcast Energia - 10.04.2023)
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Transição Energética

Lula promete acelerar a transição energética

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante a cerimônia de balanço dos 100 dias de governo que a transição energética será acelerada. O governo, segundo Lula, vai lançar editais para contratação de energia solar e eólica em montantes equivalentes à capacidade de geração das maiores usinas hidrelétricas do país, além de leilões de transmissão que irão tornar ainda mais rápida e atrativa a implantação desses parques de energia limpa. A transição energética é um dos seis eixos do programa de investimentos estratégicos em infraestrutura, que deve funcionar nos moldes do antigo Programa de Aceleração do Crescimento e baseado também na experiência do programa de concessões. Os outros eixos são transportes, infraestrutura social, inclusão digital e conectividade, infraestrutura urbana e água para todos. (CanalEnergia - 10.04.2023)
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Alemanha desligará últimas usinas nucleares no sábado

A crise energética não mudou a determinação da Alemanha em abandonar a energia nuclear: no sábado (15), a maior economia europeia desligará suas últimas três usinas, apostando em uma transição verde sem reatores atômicos. Às margens do rio Neckar, a uma hora de carro de Stuttgart (no sudoeste do país), a contagem regressiva já começou: a fumaça branca que sobe da usina de Bade-Wurttemberg desde 1989 emanará pela última vez. O mesmo acontecerá mais ao leste, no complexo bávaro de Isar 2, e ao norte, em Emsland, do outro lado do país, próximo à fronteira com a Holanda. Muitos países ocidentais dependem fortemente da energia nuclear e apostam nessa tecnologia para reduzir as emissões de carbono. Mas a Alemanha está virando a página, embora o assunto tenha sido controverso do início ao fim. A Alemanha aplica a decisão de eliminar gradualmente a energia nuclear adotada em 2002 e que a ex-chanceler Angela Merkel decidiu acelerar em 2011, após a catástrofe de Fukushima no Japão. (Folha de São Paulo – 11.04.2023)
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Secretário de Segurança Energética estabelece planos para impulsionar o investimento de vários bilhões de libras na revolução energética

Planos ambiciosos para aumentar a energia acessível, limpa e doméstica e construir prósperas indústrias verdes na Grã-Bretanha foram revelados pelo governo hoje (quinta-feira, 30 de março) - aumentando a segurança e a independência energética do país e reduzindo as contas domésticas a longo prazo e mantendo um mundo - posição de liderança na obtenção de zero líquido. A invasão ilegal da Ucrânia por Putin teve um efeito devastador nos mercados globais de energia, forçando a alta dos preços no atacado e, com isso, das contas de energia de residências e empresas no Reino Unido e em todo o mundo. Em resposta, o governo tomou medidas para proteger consumidores e empresas dos piores efeitos, pagando cerca de metade da conta de uma família típica durante o inverno e metade dos custos de energia no atacado pagos por algumas empresas. (EE Online – 11.04.2023)
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RePlanet quer combustível nuclear reciclado

O grupo ambiental RePlanet publicou um relatório sugerindo que se os estoques existentes de combustível nuclear usado fossem reciclados e reutilizados como combustível para reatores rápidos avançados, poderia gerar eletricidade sem carbono para a Europa por até 1000 anos. O relatório argumenta que o combustível nuclear usado pode ser convertido em energia sem carbono por meio de um processo de conversão de resíduos em energia e que a maioria dos produtos remanescentes da fissão retornaria a um nível de radioatividade comparável ao minério de urânio original dentro de 200 a 300 anos. A RePlanet pede aos partidos verdes da Europa que acabem com sua oposição "perigosa e não científica" à energia nuclear, argumentando que a oposição ao nuclear aumentará as emissões de carbono. O relatório sugere que o lixo nuclear é combustível para o futuro e que a energia nuclear é essencial para alimentar uma crescente civilização humana com energia livre de carbono por dezenas de milhares de anos, e provavelmente por muito mais tempo. (Petronotícias - 06.04.2023)
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Empresas

Acordo encerra disputa entre Paraná e Itaú que ameaçava privatização da Copel

O governo do Paraná e o Itaú selaram um acordo no STF para encerrar uma das maiores cobranças judiciais de dívida da história brasileira, removendo também um empecilho para a privatização da Copel. A dívida de R$ 4,5 bilhões terá um desconto de 62%. O R$ 1,7 bilhão restante terá de ser liquidado em dois anos, evitando envolver precatórios, o que poderia acabar ultrapassando os R$ 7 bilhões com juros, segundo as contas do Paraná. Como o governo paranaense parou de pagar a dívida em 2002, o Itaú foi à Justiça para ficar com ações da Copel usadas como garantia. (Broadcast Energia - 10.04.2023)
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Copel deverá pagar R$ 3,71 bi por outorgas de UHEs

Foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira, 11 de abril, portaria interministerial 1/2023 das pastas da Fazenda e Minas e Energia, que estabeleceu em R$ 3.719.428.214,95 o valor de pagamento da outorga de concessão das UHEs da Copel Salto Caxias (PR – 1.240 MW), Segredo (PR – 1.260 MW) e Foz do Areia (PR – 1.676 MW). Já o pagamento deverá ser feito em parcela única, em até 20 dias, contados do ato da assinatura dos novos contratos. A operação está relacionada com a privatização da holding da Copel. Ainda de acordo com a portaria, a adesão aos contratos implica a renúncia a qualquer direito de indenização por investimentos ainda não amortizados de Projetos Básicos ou vinculados a bens reversíveis também não amortizados. O valor da outorga deverá ser atualizado pela Taxa Selic para títulos federais, a partir de 1º de janeiro de 2024, até a data do efetivo pagamento, caso o novo Contrato seja assinado após esse dia. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Banco do Brasil: Captação de US$ 750 mi em bônus sustentável

O Banco do Brasil captou US$ 750 milhões em um bônus sustentável de sete anos. A taxa de retorno (“yield”) ficou em 6,5%, e o cupom, em 6,25%. A operação teve demanda forte, com US$ 2,2 bilhões em ordens, o que levou o banco a aumentar a oferta inicial, de US$ 500 milhões. Segundo o prospecto da emissão, o BB pretende usar os recursos para o financiamento de projetos ambientais e sociais existentes ou futuros que atendam aos critérios de elegibilidade estabelecidos previamente na estrutura que o banco já possui. “Ficamos muito satisfeitos com a procura dos investidores externos pelos nossos papéis, tanto pelas taxas quanto pelos volumes negociados. É a primeira vez que um banco brasileiro capta recursos no exterior para financiar projetos de energia renovável e para estimular o empreendedorismo feminino, duas frentes relevantes da agenda ESG", afirmou em nota a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. (Valor Econômico - 11.04.2023)
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Light está em dia com obrigações setoriais

A Aneel esclareceu que a Ação de Tutela Cautelar solicitada pela Light S.A. (holding), Light Serviços de Eletricidade S.A. (distribuidora) e a Light Energia S.A. (geração e comercialização) ao Poder Judiciário trata de suspensão temporária de obrigações financeiras e requerimento de instauração de mediação coletiva entre as empresas do Grupo Light e os credores dessas obrigações financeiras. Na nota, a agência esclareceu que nenhuma obrigação intrassetorial da Light teve pagamentos suspensos ou postergados, o que inclui contratos da distribuidora com geradores, transmissores e o pagamento dos encargos setoriais. Também estão preservadas integralmente as obrigações com fornecedores de serviços, equipamentos, mão de obra e funcionários. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Light pede suspensão de pagamento de obrigações financeiras

A Light (RJ) informou em comunicado ao mercado na noite da última terça-feira, 11 de abril, que Light, Light SESA, Light Energia e Lajes Energia ajuizaram medida cautelar pedindo a suspensão do cumprimento de determinadas obrigações financeiras e a instauração de um processo de mediação coletiva com os credores. Ainda de acordo com a Light, as companhias manterão o mercado e o público em geral atualizados sobre s desdobramentos relacionados a este tema. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Light: Pedido para suspensão do pagamento de dívidas irrita credores

Parte dos credores da Light ficaram irritados com o pedido da companhia feito à Justiça para suspender temporariamente o pagamento de suas dívidas. A empresa de energia — que tem cerca de R$ 450 milhões em vencimentos no dia 15 e pouco mais de R$ 3 bilhões até o fim do ano — já havia sinalizado que queria um “standstill”, medida que suspende a cobrança de dívidas por um período, a fim de preservar o caixa. Desde a notícia da contratação da Laplace, no fim de janeiro, gestores buscaram reuniões com a administração da Light para falar sobre a situação, mas vários deles encontraram as portas fechadas. A falta de comunicação e o modo como o comando da companhia de energia lidava com investidores motivou, inclusive, o envio de uma carta por um grupo de credores para o alto comando da Light. (Valor Econômico - 11.04.2023)
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CPFL Paulista investe R$ 20 mi em nova SE de energia em Bilac

A CPFL Paulista inaugurou na semana passada a nova subestação de Bilac, no interior de São Paulo. A SE pode distribuir 6,25MVA de energia, capacidade quatro vezes maior que a necessária para o consumo atual da região, que é de 1,53 MVA. As obras foram executadas durante o ano passado e tiveram, ao todo, um investimento de R$ 20,6 milhões, sendo mais de R$ 12 milhões para construção da própria subestação e R$8,5 milhões aplicados em rede de transmissão e distribuição, estruturas necessárias para conectar o empreendimento na rede elétrica do município. A obra também contou com a contratação de 150 profissionais envolvidos na execução dos serviços. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Eletrosul conclui reforço de transmissão no Paraná

A CGT Eletrosul concluiu os reforços no seccionamento da linha de transmissão, de 230 kV, Maringá-Londrina C1 na Subestação Sarandi, unidade com módulo geral de propriedade da Copel. Assim os investimentos de R$ 22 milhões consistiram na implementação de dois novos módulos de entrada de linha em 230 kV, além da construção de uma casa de controle e novos ramais com 1,5 km de extensão. Como resultado, foram geradas as novas linhas Maringá -Sarandi C2 e Londrina-Sarandi C1. Segundo a empresa, o seccionamento foi entregue com 38 dias de antecipação ao prazo estabelecido pela Aneel. A iniciativa busca eliminar a sobrecarga da LT na condição N-1, trazendo maior confiabilidade operacional para o atendimento às cargas da subestação. Ao final das atividades de construção, os novos ativos foram comissionados e liberados para a operação comercial. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Enel vende subsidiárias no Peru para chinesa CSGI por US$ 2,9 bi

A Enel fechou acordo para venda de suas operações de distribuição e de negócios de serviços e soluções digitais no Peru à companhia chinesa China Southern Power Grid International (HK) Co., Ltd. (“CSGI”). A transação envolve US$ 2,9 bilhões, de acordo com comunicado da empresa. A expectativa é que a operação traga uma redução na dívida consolidada do Grupo Enel de aproximadamente 3,1 bilhões de euros e um impacto positivo no lucro líquido de cerca de 500 milhões de euros em 2023, informa ainda a companhia. A Enel diz ainda que a venda faz parte do plano estratégico da companhia de criação de valor por meio da concentração de suas atividades em suas operações na Itália, Espanha, Estados Unidos, Brasil, Chile e Colômbia. A transação está sendo feita por meio da Enel Peru, controlada por meio da Enel Américas, listada no Chile. (Broadcast Energia - 07.04.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário continua em R$ 69,04 por MWh em todos os submercados do País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) continua no patamar regulatório mínimo, estabelecido em R$ 69,04 por MWh, nesta terça-feira, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor era fixado em R$ 55,70 por MWh em 2022 e segue no preço-base desde 14 de setembro. O preço praticado em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) não apresenta oscilações ao longo do dia. Com isso, os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 11.04.2023) 
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Reservatórios do Sul operam com 84,2% da capacidade

Os reservatórios do Sul tiveram níveis estáveis na última segunda-feira, 11 de abril, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 84,2% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.224 MW mês e ENA é de 5.597 MW med, equivalente a 72% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Nordeste teve queda de 0,1 p.p e está operando com 91,5% de sua capacidade. A energia retida é de 15.040 MW mês e ENA aponta 30.161 MW med, valor que corresponde a 73% da MLT. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,2 p.p e operava com 85,1% do armazenamento. A energia armazenada mostra 174.082 MW mês e a ENA aparece com 55.590 MW med, o mesmo que 80% da MLT. A Região Norte diminuiu 0,1 p.p e trabalha com 98,3%. A energia armazenada indica 15.040 MW mês e a energia natural afluente computa 30.161 MW med, correspondendo a 73% da MLT. (CanalEnergia - 11.04.2023) 
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Mobilidade Elétrica

Brasil: Presidente tratará sobre fábrica de VEs da BYD na Bahia

A produção de carros elétricos no Brasil é um dos temas que está no centro do debate, juntamente com a crise que assola o setor automotivo no país. Em entrevista recente, o presidente Lula falou em se reunir com a Anfavea, entidade que representa os fabricantes, para discutir a questão, ao mesmo tempo em se prepara para a viagem oficial à China. Enquanto destacava a importância da indústria automotiva para a atividade econômica do país, Lula comparou números do passado com os dados atuais em termos de vendas de automóveis e disse se interessar pela produção de carros elétricos, no Brasil. E falando sobre carros elétricos, esse será um dos temas da agenda do presidente durante sua viagem à China, prevista para começar nesta quarta-feira (12). Com uma reunião agendada com os dirigentes da BYD, há grande expectativa em torno da definição da compra por parte da montadora chinesa da fábrica desativada da Ford em Camaçari (BA) para produzir carros elétricos, ônibus elétricos e baterias. (Inside EVs - 11.04.2023)
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Hitech-E vai inaugurar fábrica de VEs compactos no Paraná

A Hitech Eletric vai inaugurar sua nova fábrica em Campo Largo (PR) para montagem de veículos elétricos utilitários, destinado ao transporte de mercadorias. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da companhia, Rodrigo Contin, afirmou que a unidade já está operando desde o início de março com a produção de 50 VEs por mês, mas que ainda faltam as últimas implementações, até visualmente falando, confirmando a inauguração oficial para o fim do mês. Segundo o executivo, a construção começou do zero em outubro do ano passado, sendo algo modelado desde 2020. Os primeiros lotes com cerca de 75 veículos já foram comercializados e a fabricante vem colhendo os pedidos para as próximas entregas, tendo a catarinense Weg como seu parceiro comercial, fornecendo packs de baterias para autonomias de 140 km e 280 km, além dos inversores. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Honda e Posco: Parceria visando reciclagem de baterias de VEs

A Honda começou a explorar uma parceria com a siderúrgica sul-coreana Posco Holdings na reciclagem de baterias de veículos elétricos e outras iniciativas. A Honda tem um relacionamento estabelecido com a Posco na aquisição de chapas de aço para carrocerias. As empresas agora explorarão o fornecimento de materiais para cátodos e ânodos, os principais componentes das baterias, bem como a tecnologia de reciclagem delas. Com a expectativa de aumento das vendas de veículos elétricos e da demanda por baterias, a importância de garantir metais críticos, como lítio e níquel, bem como a reciclagem de baterias, está aumentando. "Acreditamos que esta expansão de nossa parceria com a Posco nos ajudará a acelerar ainda mais nossas estratégias de eletrificação", disse o presidente da Honda, Toshihiro Mibe. (Valor Econômico - 12.04.2023)
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Energias Renováveis

ABGD: Brasil bate a marca de 20 GW de capacidade instalada de geração distribuída

O Brasil alcançou a marca de 20 GW de capacidade instalada de geração distribuída, dominada pela fonte solar fotovoltaica, que representa 98,6% do total. A modalidade conta com 1,8 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuída e 2,4 milhões de unidades consumidoras. A GD tem capacidade para abastecer aproximadamente 10 milhões de residências ou 40 milhões de pessoas, o equivalente a quase 20% de toda a população brasileira. A Associação Brasileira de Geração Distribuída estima que a modalidade termine 2023 com, ao menos, 25 GW de capacidade. O segmento é responsável por alavancar o uso de energia solar fotovoltaica no Brasil, sendo que 74% da potência da fonte vem da GD. Em 2022, o Brasil entrou pela primeira vez na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada dessa fonte, assumindo a oitava colocação no ranking internacional. (Broadcast Energia - 10.04.2023)
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Eólica e Solar recebem liberação de 13,13 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 07 de abril, a UG1, da UFV Federal, com 0,73 MW de capacidade instalada, localizada no estado de Pernambuco; e por fim, as UG1 e UG2, da EOL Serra do Tucano XVI, com 12,4 MW, localizada no estado da Bahia. Juntos, os empreendimentos, somam 13,13 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 10.04.2023)
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Fábrica do grupo BMW no Brasi amplia a instalação de painéis solares

A fábrica da BMW Group em Araquari ampliou pela terceira vez a área coberta por painéis fotovoltaicos, aumentando para 20% a área de telhado coberta por painéis, totalizando agora 1902 painéis cobrindo uma área de 9.940 m². A instalação deve aumentar em 418 kWp a capacidade de geração de energia, totalizando 923 kWp, e mais de 1000MWh ao ano. Com isso, a Planta Araquari chega ao equivalente a cerca de 650 unidades produzidas exclusivamente com energia solar, numa produção de 10 mil veículos. A fábrica segue também a meta do BMW Group no mundo de redução de emissões, incluindo a redução de 80% na emissão de CO₂ na produção por veículo e reduzir em 20% a emissão de CO₂ por veículo na cadeia produtiva e em 50% na fase de uso, também por veículo. A fábrica em Araquari também conta com projetos de redução de energia, água e de emissão de resíduos para descarte, e mantém um constante monitoramento da flora e fauna que rodeiam o terreno onde a fábrica se localiza. A fábrica tem o certificado I-REC já que a energia da fábrica é proporcionalmente compensada pela geração de energia eólica no Complexo Eólico de Morrinhos, em Campo Formoso (BA). (Petronotícias - 06.04.2023)
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Hitachi fecha acordo histórico para integração de eólicas offshore

A Hitachi Energy e a Petrofac foram selecionadas pela operadora de sistemas de transmissão holandesa-alemã TenneT para o fornecimento de diversas estações conversoras de corrente contínua de alta tensão (HVDC) offshore e onshore e infraestrutura associada para acelerar a integração de energias renováveis em massa nas redes de energia europeias. O acordo de 13 bilhões de euros é o maior já feito na história da Hitachi e tem como objetivo principal a implementação de seis sistemas de integração de energia renovável em tempo recorde, dos quais cinco irão conectar parques eólicos offshore à rede holandesa e o sexto à rede alemã. Cada um terá 2 GW e um nível de tensão de 525 kV, considerado uma inovação mundial para o segmento. (CanalEnergia - 11.04.2023)
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Gás e Termelétricas

EPE vai contratar consultoria para estudar estocagem de gás natural no Brasil

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) deu o pontapé inicial para o Brasil desenvolver áreas de estocagem de gás natural, atividade ainda incipiente no País e que precisa de regulamentação. Até o dia 25 de abril, a autarquia recebe propostas de consultorias interessadas em realizar estudos de avaliação de estocagem subterrânea de gás natural (ESGN). O trabalho será financiado pelo Banco Mundial em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). A estocagem está prevista na Lei do Gás, aprovada em 2021, e cuja regulamentação ainda está em andamento. De acordo com a EPE, a ESGN seria uma forma de garantir segurança de suprimento, possibilitando também o balanceamento da malha de gasodutos, tanto no sentido de estocar excedentes ou injetando na rede, em caso de eventuais dificuldades de fornecimento por parte de agentes carregadores ou produtores. (Broadcast Energia - 11.04.2023) 
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EUA: hackers pró-Rússia invadiram operadora de gasodutos do Canadá

Documentos vazados do Pentágono revelam que hackers pró-Rússia informaram ao Kremlin que conseguiram invadir sistemas de controle industrial de uma operadora de gasodutos de gás natural canadense no último dia 25 de fevereiro. O grupo de ativistas hackers Zarya teria contado sobre a invasão a uma suposta autoridade do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), segundo um relatório ao qual o Wall Street Journal (WSJ) teve acesso. A FSB é a agência sucessora da antiga KGB. O nome da empresa canadense não foi informado. O relatório diz que autoridades da FSB estavam monitorando os noticiários do Canadá esperando uma possível explosão. O suposto funcionário da FSB teria dito ao grupo para que mantivessem o acesso e aguardassem novas instruções, segundo o documento. Especialistas em cibersegurança ouvidos pelo WSJ falaram que duvidam das alegações e sugeriram que o relatório pode ter sido montado para causar medo sobre as capacidades cibernéticas da Rússia. (Broadcast Energia - 11.04.2023) 
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Hungria assina novo acordo de acesso a gás russo, na contramão da UE

A Hungria assinou hoje novos acordos com a Rússia para garantir acesso à energia russa. O pacto sinaliza os contínuos laços diplomáticos e comerciais entre os dois países, que confundiram alguns líderes europeus em meio às sanções a Moscou pela guerra contra a Ucrânia. Em uma coletiva de imprensa em Moscou, o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, disse que a estatal russa de energia Gazprom concordou em permitir que a Hungria, se necessário, importasse quantidades de gás natural além dos valores acordados em um contrato de longo prazo que foi alterado no ano passado. A Gazprom confirmou o acordo. A maioria dos membros da União Europeia (UE) se distanciou do presidente russo, Vladimir Putin, por causa de sua invasão da Ucrânia e procurou afastar seus países dos combustíveis fósseis russos. O governo húngaro, porém, fez forte lobby na UE para ser isento de quaisquer sanções impostas ao gás, petróleo ou combustível nuclear russo - sob a ameaça de vetar ações propostas da UE contra Moscou. (Broadcast Energia - 11.04.2023) 
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Orizon VR vai fornecer biometano para a Copergás

A Orizon Valorização de Resíduos foi selecionada pela Companhia Pernambucana de Gás para fornecer 60 mil m³/dia de biometano, com início em 2024 até 2034. Essa é a primeira oferta de biometano na rede de distribuição de gás em Pernambuco, e a Orizon VR fará parte das empresas fornecedoras da Copergás. A Orizon VR é uma empresa de tratamento e valorização de resíduos, que criou a BioE para construir e operar plantas de transformação de biogás em energia e gás renovável, com investimento de R$ 1,2 bilhão e expectativa de gerar um Ebitda adicional de R$ 550 milhões ao ano. O biometano é uma fonte alternativa de energia renovável e ajuda a reduzir as emissões de CO2. (Petronotícias - 06.04.2023)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado de Curto Prazo do setor elétrico movimenta R$ 563 mi

O Mercado de Curto Prazo (MCP) do setor elétrico brasileiro liquidou R$ 562,6 milhões nas operações referentes a fevereiro de 2023, do total de R$ 1,68 bilhão contabilizado. No processamento, realizado mensalmente, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE registrou R$ 948 milhões ainda represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado livre. Os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 167 milhões e a inadimplência efetiva somou R$ 760 mil. Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 89%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência em torno de 27%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 26% de seus créditos. (CCEE – 10.04.2023)
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