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IFE
10/04/2023

IFE 5.697

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
10/04/2023

IFE nº 5.697

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.697

Regulação

Aneel: 82 novas usinas entram em operação comercial no 1º trimestre e somam 2,75 GW

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial de 82 novas usinas durante o primeiro trimestre deste ano. Do total, 44 são eólicas, 23 solares fotovoltaicas, dez termelétricas, quatro pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e uma central geradora hidrelétrica (CGH). De acordo com a agência reguladora, os empreendimentos somam 2,75 gigawatts (GW), o dobro do crescimento registrado no mesmo período de 2022, quando usinas que somaram 1,34 GW começaram a operar comercialmente. Considerando apenas o mês de março, a expansão de 708,4 MW de 28 usinas das quais 17 são eólicas (338,5 MW), oito solares fotovoltaicas (340,3 MW), duas pequenas centrais hidrelétricas (21,3 MW) e uma termelétrica (8,3 MW). (Broadcast Energia - 06.04.2023) 
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Aneel libera 42,6 MW para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para início da operação comercial, a partir de 06 de abril, as UG1 a UG3, da PCH Baruíto, com 12 MW de capacidade instalada, localizada em Mato Grosso; as UG1 a UG10, com 3,1 MW, da UTE UTX Pacaraima, localizada em Roraima; e por fim, as UG4 a UG8, da EOL Serra do Seridó III, com 27,5 MW, localizada na Paraíba. Juntas, as liberações que foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 06 de abril, somam 42,6 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 06.04.2023)
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Transição Energética

Airbus: Brasil pode liderar transição para SAF

Para a Airbus, maior fabricante de aviões do mundo, o Brasil tem condições de se tornar um dos principais produtores globais de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e assumir o protagonismo na corrida global pela redução da pegada de carbono na aviação. Mas ainda não se engajou nessa discussão e deixa de aproveitar oportunidades de estimular a indústria e gerar empregos, afirma o presidente da Airbus Brazil e presidente do conselho de administração da Helibras, Gilberto Peralta. “O Brasil já tomou algumas decisões importantes, mas é preciso algum tipo de incentivo para a produção local”, afirmou o executivo. Talvez o único no mundo capaz de produzir SAF a partir das sete rotas tecnológicas disponíveis atualmente, que vão da conversão do etanol à do sebo de boi, o país carece de incentivos e de regulamentação nessa área. Conforme Peralta, a Airbus aposta no SAF como combustível de transição até o desenvolvimento de uma tecnologia viável de propulsão a hidrogênio - a tecnologia, propriamente, já foi dominada, mas ainda não há solução viável para armazenamento do hidrogênio. (Valor Econômico - 10.04.2023)
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Empresas

Petrobras faz mudanças no comando e cria diretoria de transição energética 

A Petrobras anunciou na noite da quinta-feira, 6, um novo desenho para o organograma da empresa, aprovado pela diretoria executiva. Entre as mudanças está a criação da Diretoria de Transição Energética e Energias Renováveis. Além disso, há modificações nos nomes e atribuições das demais diretorias da empresa. Ao menos uma delas, de Inovação e Transformação Digital, será extinta e terá as funções repassada a outras duas para manter o número de diretorias em oito e não acarretar aumento de custos, informou a Petrobrás. A mudança, que a Petrobras chamou de “ajuste organizacional”, ainda será submetida ao Conselho de Administração da companhia para aprovação. Para a nova diretoria de Transição Energética e Renováveis, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, formalizou a indicação de Maurício Tolmasquim, professor da Coppe-UFRJ e ex-presidente da EPE no governo Dilma Rousseff. O gás era alvo de disputas entre os novos diretores e sua ida para o guarda-chuva de Tolmasquim atesta a força do agora executivo na estatal e sua proximidade com Jean Paul Prates. Outras mudanças na estrutura organizacional da Petrobras envolvem a tradicional Diretoria de Desenvolvimento da Produção, ocupada por Carlos José do Nascimento Travassos, que vai acumular novas funções, sendo renomeada para Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação. A unidade vai incorporar o Centro de Pesquisas da Petrobras, o Cenpes, no Rio de Janeiro. Com isso, será extinta a diretoria de Inovação e Transformação Digital, até então chefiada por Carlos Augusto Barreto. As funções dessa diretoria serão distribuídas entre a diretoria de Travassos e a área a ser comandado por Clarice Copetti, que seguirá como diretora, mas de assuntos corporativos. Essa supressão é que abre espaço para a nova frente de transição energética e mantém o número de diretorias em oito. Já a atual Diretoria de Refino, Gás e Energia, chefiada por William França da Silva, será renomeada como Diretoria de Processos Industriais e Produtos, incluindo derivados do refino de petróleo, gás e biocomponentes. E a presente Diretoria de Comercialização e Logística, ocupada por Claudio Romeo Schlosser, passa a ser denominada Diretoria de Logística, Comercialização e Mercados. A Diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores, ocupada por Sergio Caetano Leite, também passa a ser responsável pela área de Gestão de Portfólio que, portanto, será chave para o futuro do plano de desinvestimentos da companhia que, ao que tudo indica, deve minguar. Estão mantidas as diretorias de Exploração e Produção e Governança e Conformidade, esta última ocupada por Salvador Dahan até meados de maio. Finalmente, as gerências executivas de comunicação e marcas, responsabilidade social e relacionamento externo ficarão diretamente ligadas à presidência da empresa, respondendo diretamente à Prates. (O Estado de São Paulo – 06.04.2023) 
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Petrobras: Maurício Tolmasquim é indicado para diretoria de transição energética

Na semana em que se intensificou o debate sobre a política de preços dos combustíveis da Petrobras, o presidente da empresa, Jean Paul Prates, gravou um vídeo aos funcionários para explicar as mudanças aprovadas pela nova diretoria-executiva na estrutura organizacional da companhia. As mudanças anunciadas pela Petrobras confirmaram na quinta-feira a indicação de Maurício Tolmasquim, que foi ministro interino do Ministério de Minas e Energia no primeiro governo Lula, para uma nova diretoria na empresa. “A nova diretoria de transição energética e energias renováveis, para a qual indico o ex-ministro de Minas e Energia e ex-diretor da EPE, Maurício Tolmasquim, vai incorporar as atividades comerciais de gás natural, como combustível de transição por excelência, e o desenvolvimento de fontes renováveis para geração de energia e produção de combustíveis. Também vai coordenar as atividades de descarbonização, novas tecnologias e sustentabilidade da empresa”, disse Prates. (Valor Econômico - 07.04.2023)
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Itaipu tem novo conselho nomeado 

Após quase 100 dias de governo foram nomeados os novos Conselheiros de Itaipu Binacional por meio da publicação na edição desta quinta-feira, 6 de abril, do Diário Oficial da União. Com a decisão, deixam suas posições na empresa binacional nomes ligados ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e até mesmo de Michel Temer. Assumem mandatos os ministros Alexandre Silveira (MME), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck, que comanda o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos – criado nesta gestão. E ainda, Rui Costa (Casa Civil) e Mauro Vieira (MRE). Além destes foi nomeado ainda Michele Caputo Neto, ex-deputada estadual do PSDB-PR. Deixam seus cargos os ex-ministros de Minas e Energia Bento Albuquerque e Adolfo Sachsida, bem como, Maria Aparecida Borghetii (ex-vice governadora do Paraná), Célio Faria Junior, o ex-deputado José Carlos Aleluia, Fernando Simas Magalhães e o ex-chanceler Carlos França. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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Light: Octavio Pereira Lopes segue como diretor presidente

Octavio Pereira Lopes segue como diretor presidente da Light e das subsidiárias integrais da companhia ele ficará com o cargo de presidente dos respectivos conselhos de administração. Segundo a Light, a mudança não tem qualquer implicação nas estratégias em curso de readequação da estrutura de capital do grupo. E trata-se somente de uma racionalização da estrutura organizacional. A diretoria da Light ficará da seguinte maneira: Octavio Pereira Lopes, diretor presidente; Eduardo Gotilla, diretor de relações com investidores; Alexandre Nogueira, diretor; Carlos Vinícius Roriz, diretor; Déborah Brasil, diretora e Thiago Guth como diretor. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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S&P rebaixa rating de crédito da Light SESA 

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings (S&P) rebaixou os ratings de crédito de emissor e de dívida da Light SESA de brBB- para brCCC- na escala nacional. Adicionalmente, a S&P manteve os ratings em CreditWatch com implicações negativas. A S&P acredita que a Light SESA possa tomar medidas para preservar seu caixa no curtíssimo prazo, o que poderia incluir um a renegociação de dívidas sob condições desfavoráveis (distressed) ou mesmo o não pagamento de parte de seu serviço de dívida, enquanto negocia com o poder concedente os termos para renovar antecipadamente sua concessão de distribuição, que vence em junho de 2026. Segundo a agência de risco, a Light, controladora da Light SESA), comunicou em sua conferência de resultados relativos ao exercício de 2022 que pretende reestruturar sua estrutura de capital, o que poderia incluir o reperfilamento de suas dívidas no contexto dos próximos vencimentos, que somam R$ 819 milhões em 2023 e R$ 2,3 bilhões em 2024. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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Celesc vai aplicar R$ 40 mi para 500 km de redes trifásicas 

O Governo de Santa Catarina e a Celesc anunciaram investimentos de R$ 40 milhões para substituição de 500 km de rede monofásica por trifásica, permitindo que produtores rurais no estado tenham mais disponibilidade e qualidade de energia elétrica. Entre as regiões beneficiadas estão o Oeste, Planalto Serrano, Planalto Norte e o Alto Vale. O aporte acontecerá com recursos da própria estatal, sendo R$ 30 milhões aplicados nesse ano e mais R$ 10 milhões em 2024. Cerca de 20 mil consumidores devem ser contemplados com o investimento, que deve ajudar a viabilizar ampliações no setor industrial e automatizações que exigem uma demanda maior por energia, além da inciativa colaborar para diminuir interrupções no fornecimento. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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Distribuidoras da CPFL se destacam em prêmio de qualidade 

As quatro distribuidoras do Grupo CPFL Energia foram reconhecidas no prêmio de Melhores em Gestão, promovido pela Fundação Nacional de Qualidade (FNQ). Na categoria Grandes Empresas, a CPFL Piratininga ficou com a Prata. Já a CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz e RGE levaram o bronze na mesma categoria. As conquistas referem-se ao ciclo de 2022, que reconhece a excelência na gestão responsável por distribuir energia para mais de 10,3 milhões de clientes nos estados de São Paulo, Parará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O vice-presidente de Operações Reguladas do grupo, Luis Henrique Ferreira Pinto, salientou que para participar do processo de elegibilidade, as empresas submetem seus processos e indicadores aos fundamentos do Modelo de Excelência da Gestão (MEG), que é a ferramenta da FNQ para avaliação das diversas práticas que geram valor sustentável para a companhia e para a sociedade. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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Enel: Venda de ativos no Peru

A Enel SpA chegou a um acordo com a chinesa CSGI para vender um conjunto de ativos latino-americanos enquanto a maior concessionária da Itália toma medidas para reduzir sua dívida. A Enel, com sede em Roma, vendeu operações de distribuição no Peru por cerca de US$ 2,9 bilhões. A transação está alinhada com o plano estratégico mais recente da Enel, que prevê a reformulação da presença geográfica da empresa e a redução da dívida, que aumentou para cerca de 60 bilhões de euros (US$ 65 bilhões) no fim de 2022. A estratégia da empresa também inclui a alienação de ativos no valor de 21 bilhões de euros, principalmente na América Latina e na Europa, com foco em seis grandes mercados, incluindo Itália, Estados Unidos e Brasil. (Valor Econômico - 07.04.2023)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04/MWh, em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para esta quinta-feira, 06, mantém-se no patamar mínimo regulatório, de R$ 69,04 por MWh, em todo o País. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O indicador segue no montante mínimo estabelecido pela Aneel desde 14 de setembro do ano passado, quando era fixado em R$ 55,70 por MWh. O preço praticado ao longo do dia não apresenta oscilações de modo que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que consideram fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 06.04.2023) 
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ONS: Aumento da carga de energia para abril será de 2,7%

A carga de energia deve crescer 2,7% no chamado SIN em abril, de acordo com o ONS. A previsão é que a carga, que corresponde ao consumo de energia mais perdas, corresponda a 72.488 MWm no dia 30 de abril. Na semana anterior, o operador projetou um crescimento de 3,6% na carga de energia. A carga deve crescer 15% no submercado Norte, para 6.754 MW médios, e 9,5% no Sul, para 2.661 MWm. Para o Sudeste/Centro-Oeste, a projeção do ONS é de estabilidade, com demanda de 41.709 MWm. O Nordeste tem perspectiva de retração de 1,1% na carga de energia, para 11.364 MWm. O ONS prevê que o nível dos reservatórios das hidrelétricas deve encerrar o mês acima dos 80% em três dos quatro submercados de energia que compõem o SIN. (Valor Econômico - 07.04.2023)
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ONS: Custo Marginal da Operação permanece zerado pela 16º semana consecutiva

O Custo Marginal de Operação (CMO) segue a tendência apontada desde o final de 2022 e se mantém em R$ 0,00 por MWh, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Essa é a 16º semana consecutiva em que o padrão se repete. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e sua manutenção neste patamar se deve ao momento favorável de afluências nos reservatórios que atendem as hidrelétricas do SIN. (Broadcast Energia - 06.04.2023) 
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ONS: Armazenamento nos reservatórios do SIN deve terminar abril acima de 80% em três regiões

Três das quatro regiões que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN) devem encerrar abril com volumes de energia armazenada (EAR) superiores a 80%, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A projeção para o Sudeste/Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 70% da capacidade de armazenamento do SIN, permaneceu em 85,7%. Para o Nordeste, a expectativa é EAR de 89,6%, enquanto no Norte o armazenamento deve terminar o mês em 99,9%. Já o Sul deve registrar EAR de 78,1% ao final de abril. Já as Energias Naturais Afluentes (ENAs) devem ficar em 90% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, em 71% no Sul, em 35% no Norte e em 110% no Nordeste. (Broadcast Energia - 06.04.2023) 
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Região Nordeste tem níveis estáveis e conta com 91% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste apresentaram níveis estáveis e estão operando com 91% de sua capacidade de armazenamento, na última quarta-feira, 05 de abril, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia armazenada marca 47.015 MW mês e ENA de 4.848 MW med, equivalente a 45% da MLT. A região Norte teve aumento de 0,3 p.p e os reservatórios trabalham com 97,8% da capacidade. A energia retida é de 14.961 MW mês e ENA de 29.515 MW med, valor que corresponde a 76% da MLT. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste cresceu 0,2 p.p e a capacidade está em 83,9%. A energia armazenada mostra 171.584 MW mês e a ENA é de 51.700 MW med, valor que corresponde a 81% da MLT. Os reservatórios da Região Sul tiveram queda de 0,1 p.p e operam com 82,8%. A energia armazenada é de 16.940 MW mês e a energia natural afluente marca 3.792 MW med, correspondendo a 68% da MLT. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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Reservatórios do SIN alcançam o nível mais alto da última década

Os reservatórios das usinas hidrelétricas fecharam o mês de março com 85,3% de sua capacidade de armazenamento, os melhores níveis do Sistema Interligado Nacional (SIN) registrados na última década. A situação é bem distante do que aconteceu em 2021, quando o Brasil enfrentou uma grave escassez e precisou adotar medidas emergenciais para garantir o suprimento de energia. Foram verificados armazenamentos equivalentes de 83,1% no Sudeste/Centro-Oeste, de 82,9% no Sul, de 91,4% no Nordeste, e de 97,7% no Norte, durante o mês passado. O CMSE sinalizou, ainda, que a Agência Norte-Americana dos Oceanos e Atmosfera (NOAA) decretou, em março, o fim do fenômeno La Niña. Há indicativo de que o fenômeno El Niño se estabeleça no segundo semestre de 2023, o que normalmente aumenta a precipitação na região Sul. (Broadcast Energia - 06.04.2023) 
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Mobilidade Elétrica

ABVE: Venda de automóveis eletrificados no País cresce 50% no primeiro trimestre

A venda de carros eletrificados aumentou 50% no primeiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 14,787 mil unidades emplacadas. Apenas em março foram emplacados 5,989 mil unidades, alta de 55,5% em base de comparação anual, segundo a ABVE. Segundo a entidade, os números confirmam o aquecimento do mercado de eletrificados leves no Brasil no início deste ano. Nesta categoria incluem-se os automóveis híbridos plug-in, que podem ser recarregados por conector externo, e os não plug-in (HEV), somando veículos, comerciais leves, utilitários e SUVs. A frota total de veículos eletrificados em circulação no País até o final de março totalizou 141,291 mil unidades, de acordo com a ABVE. O crescimento dos eletrificados continua sendo puxado pelos veículos elétricos híbridos não plug-in (HEV), especialmente pelos modelos flex movidos a etanol. Em março de 2023, foram 3,230 mil unidades emplacadas de veículos leves desta categoria no Brasil, sendo 2.272 híbridos flex (a etanol) e 958 híbridos a gasolina. Ainda assim, a ABVE destacou que as vendas de veículos elétricos plug-in seguiram a tendência de alta observada nos últimos meses. Dos 5,989 mil emplacamentos de março, 2,172 mil foram de PHEV (elétricos híbridos plug-in) e 587 de BEV (elétricos 100% a bateria), totalizando 2.750 veículos plug-in no mês. Esse total indica um crescimento expressivo de 194% desse segmento na comparação com o total de 939 elétricos plug-ins leves comercializados em março de 2022. (Broadcast Energia - 09.04.2023)  
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Abeifa: Venda de híbridos e elétricos no Brasil cresce 50% no trimestre

A participação dos carros eletrificados no mercado brasileiro ainda é baixa, mas continua a romper recordes a cada mês. Com 14,7 mil unidades, a venda de eletrificados de janeiro a março alcançou crescimento de 50% na comparação com o primeiro trimestre de 2022. Março, quando foram vendidos 5,9 mil veículos, foi o segundo melhor mês de toda a série histórica desse segmento, que começou em 2012. Dos 5,9 mil eletrificados vendidos em março, 36% foram do tipo híbrido plug-in. A Abeifa estima um mercado de 70 mil híbridos e elétricos em 2023. Isso representa um crescimento de 42% na comparação com 2022. Mas a continuidade do ritmo de crescimento dos eletrificados dependerá muito do que vai acontecer com o Imposto de Importação. Hoje, carros 100% elétricos são isentos do tributo e, nos híbridos, a alíquota varia até 7%. (Valor Econômico - 09.04.2023)
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GWM assina acordo com a Weg para recarga de veículos elétricos

Como parte de sua estratégia de comercializar apenas VEs no Brasil, a GWM anunciou que irá construir uma ampla rede para recarga em concessionárias, estacionamentos, shoppings e outros estabelecimentos comerciais. Para tal, a companhia assinou um contrato com a Weg, que irá fornecer todo o suporte tecnológico e os carregadores do projeto. Dentro da parceira, a montadora chinesa vai oferecer aos seus clientes um carregador de parede (WEMOB modelo Wall) da multinacional catarinense com 7,4 kW de potência e corrente alternada (AC), a ser comercializado em qualquer concessionária da marca. Com uma garantia exclusiva de três anos, o equipamento permite uma recarga de 34 kWh do Haval H6 plug-in (Premium PHEV ou GT PHEV) em cerca de cinco horas e 20 minutos. Como oferta especial para os clientes que já adquiriram um Haval H6 PHEV na pré-venda, a empresa informa que todos terão direito a um desconto de 50% no preço do equipamento. A ação é limitada a uma unidade por cliente e será válida aos primeiros mil veículos vendidos com preço promocional em abril. A WEG também vai fornecer os carregadores rápidos de 30 kW, de corrente contínua (DC), que serão instalados em todas as concessionárias da GWM e estarão disponíveis inclusive para recarga de veículos de outras marcas. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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Toyota: Lançamento de 10 modelos elétricos até 2026

O novo presidente e CEO da Toyota Motor, Koji Sato, prometeu agir com rapidez ao enfrentar os desafios, protegendo o valor de fazer "carros cada vez melhores" propostos por seu antecessor Akio Toyoda. A maior montadora do mundo tem apresentado desempenho inexpressivo na indústria em rápida evolução, principalmente ficando atrás nas vendas de veículos elétricos. Enquanto jovens rivais como a Tesla dos Estados Unidos e a BYD da China ameaçam conquistar o mercado em rápida expansão, a administração remodelada da Toyota enfrenta a tarefa urgente de acelerar o desenvolvimento no segmento. O vice-presidente Hiroki Nakajima disse que a empresa lançará 10 modelos até 2026, o que representaria cerca de 1,5 milhão de veículos em vendas anualmente. A Toyota vendeu 21.650 veículos movidos a bateria em 2022, com apenas 0,3% de participação no mercado, segundo dados da S&P Global Mobility.
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Tesla: Construção de fábrica de baterias na China

A Tesla anunciou recentemente que irá construir uma nova fábrica de baterias em Xangai, aumentando seus investimentos na China em um momento de tensões crescentes entre Washington e Pequim. A empresa produzirá a “Megapack”, uma unidade de armazenamento de energia em larga escala, na nova instalação, que se soma à planta de veículos elétricos já instalada na cidade. A construção da fábrica deve começar no terceiro trimestre deste ano, informou a empresa em comunicado. A expectativa é que a produção no local tenha início no segundo trimestre de 2024. A nova fábrica produzirá inicialmente 10 mil Megapacks por ano, o equivalente a 40 GWh de armazenamento de energia. A China é um mercado extremamente importante para a Tesla. A fábrica nos arredores de Xangai produziu quase 711 mil automóveis no ano passado – 52% da produção mundial da empresa – mesmo com as interrupções provocadas pela política de “covid zero” na cidade. (Valor Econômico - 09.04.2023)
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Inovação e Tecnologia

CNPE inclui MDIC e Portos e Aeroportos no comitê do hidrogênio

O Ministério de Minas e Energia publicou a Resolução nº4, que modifica a composição do Comitê Gestor do Programa Nacional do Hidrogênio (Coges-PNH 2). A partir da mudança, o órgão terá a participação de um representante dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e de Portos e Aeroportos, e não contará mais com a participação da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. No entanto, o Coges-PNH 2 continuará a ser composto por outros ministérios, como o Ministério da Fazenda, Meio Ambiente, Ciência Tecnologia e Inovação, Integração e Desenvolvimento Regional, Educação, Agricultura, além de órgãos como a Agência Nacional de Energia Elétrica, Agência Nacional do Petróleo e Empresa de Pesquisa Energética. (CanalEnergia - 06.04.2023)
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Engie firma acordo com agência do Paraná para desenvolver projetos de hidrogênio verde

A Engie Brasil disse na quinta-feira (6) que assinou um protocolo de intenções com a Invest Paraná, agência de promoção e atração de investimentos, com o objetivo de desenvolver projetos de grande escala de produção de hidrogênio verde no Estado. O hidrogênio verde desponta como um importante combustível alternativo processo de transição energética e combate às mudanças climáticas, já que tem potencial para reduzir a emissão de gases poluentes de diversos setores. Ele pode ser obtido a partir da eletrólise da água utilizando-se energia elétrica de fontes renováveis. A Engie tem como estratégia global se consolidar em hidrogênio verde e o Brasil é "fundamental para isso", afirmou Sattamini, "dada a relevância das operações do grupo no país, a matriz elétrica majoritariamente renovável e a abundância de recursos naturais". (Folha de São Paulo – 06.04.2023) 
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Energias Renováveis

WNI ativa usinas para Engepeças e projeta mais 15 UFVs nesse ano 

A paranaense Engepeças, que atua no mercado de equipamentos pesados de movimentação, inaugurou suas duas primeiras usinas solares nas cidades de Cascavel e São José dos Pinhais. Os 338 painéis foram instalados pela WNI Smart Energy em uma área somada de 1000 m², com a promessa de gerar aproximadamente de 245 mil kWh por ano, suprindo assim toda eletricidade necessária para as duas unidades da empresa. A WNI Smart Energy também é sediada em Curitiba e já atende mais de 100 clientes nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e projeta a construção de mais 15 plantas fotovoltaicas que deverão entrar em operação no 1º semestre de 2023 no Paraná e em Santa Catarina. A companhia faz parte do grupo WNI Technology Group, com mais de 20 anos de experiência nas áreas de telecomunicações, fibra óptica, rádio, sistemas de segurança e soluções de software para área de TI, além de iluminação profissional para o mercado público e privado, atendendo indústrias e supermercados, e se colocando como uma das pioneiras no Paraná no desenvolvimento das energias renováveis. A empresa afirma investir no fornecimento de um serviço completo realizado por uma equipe técnica e comercial experiente, além de contar com parcerias estratégicas de um seleto grupo de empresas consolidadas no mercado, visando garantir o atendimento das necessidades exclusivas de cada cliente. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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Gás e Termelétricas

Moody’s vê como positiva a aquisição da ES Gás para o perfil de crédito da Energisa 

A Moody’s vê como positiva a aquisição da ES Gás para o perfil de crédito da Energisa. Segundo a agência de risco, o acordo pode trazer diversificação aos negócios da companhia que são muito concentrados em distribuição de energia elétrica, sem impactar negativamente as métricas de alavancagem. De acordo com a Moody’s, a aquisição não terá nenhum impacto imediato nas métricas da Energisa, pois a companhia realizou um aumento de capital em 10 de fevereiro de 2023 por meio de emissão de ações preferenciais integralizadas pelo acionista Itaú Unibanco no valor de R$ 1,38 bilhão. E ainda segundo a agência, a ES Gás possui baixa alavancagem, com uma dívida de R$ 25 milhões e caixa de R$ 186 milhões. A Moody’s acredita que a representatividade inicial é pequena, mas a entrada no negócio de distribuição de gás trará expertise para a Energisa em novo negócio com potencial de crescimento não somente no ativo ES Gás, mas com oportunidade de expansão em outros estados via futuras aquisições. (CanalEnergia - 06.04.2023) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Mercado de Curto Prazo movimenta R$ 563 mi; R$ 948 mi seguem represados

O Mercado de Curto Prazo (MCP) do setor elétrico liquidou hoje R$ 562,6 milhões nas operações referentes a fevereiro deste ano, o que corresponde a 33% do total de R$ 1,68 bilhão contabilizado, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A instituição registrou R$ 948 milhões ainda represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF) no mercado livre. Excluindo esse montante, o valor não pago somou R$ 167,8 milhões, dos quais R$ 167 milhões referem-se a parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF. Com isso, a inadimplência efetiva somou R$ 760 mil. (Broadcast Energia - 06.04.2023) 
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