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IFE
05/04/2023

IFE 5.695

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
05/04/2023

IFE nº 5.695

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

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IFE 5.695

Regulação

Brasil não pode mais ficar ‘refém’ de decisões arbitrárias da Opep, diz ministro de Minas e Energia

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 3, que o Brasil não pode mais ficar “refém” de decisões arbitrárias da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Silveira defendeu que o Brasil ocupe seu papel estratégico para reduzir o poder de influência de grandes produtores no mercado internacional. A declaração acontece logo após a Opep confirmar nesta segunda-feira que alguns de seus integrantes reduzirão sua oferta em 1,16 milhão de barris por dia a partir de maio e até o fim de 2023. “O Brasil não pode mais ficar refém das decisões arbitrárias da Opep de limitar a produção de petróleo. Devemos ocupar o papel estratégico que cabe ao nosso país, reduzindo o poder desses grandes produtores de influenciar, com tanta força, o mercado internacional”, escreveu em publicação no Twitter. (O Estado de São Paulo – 03.04.2023)
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Ministro Silveira indica Raul Lycurgo para presidência da Eletronuclear

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, indicou o nome do advogado Raul Lycurgo Leite para a presidência da Eletronuclear, estatal que comanda as usinas nucleares brasileiras, no lugar de Eduardo Grand Court. A informação foi confirmada informalmente por fontes da companhia. A escolha gerou polêmica entre membros da Frente Parlamentar de Energia Nuclear, que apontam para a falta de experiência do executivo no setor. O nome de Lycurgo Leite deve passar por votação em assembleia na ENBPar, que ocorrerá em 27 de abril de 2023. Raul Lycurgo Leite é mestre em direito internacional pela American University – Washington College of Law, pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas em Direito e Política Tributária e também em Direito Econômico e das Empresas, além de bacharel em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Ele também atuou como Procurador Federal da AGU de 2002 até junho de 2017, e como Diretor Jurídico da Cemig entre 2015 e 2017. (Valor Econômico - 05.04.2023)
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Aneel analisa revisões tarifárias e regulamentação sobre contratos Proinfa

Em uma semana esvaziada em Brasília, por conta do feriado de Páscoa, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa uma série de processos de revisões tarifárias e apresenta a proposta sobre a regulamentação do decreto 10.798/2021, que dispõe sobre as condições para prorrogação de contratos do Programa de Incentivo a Fontes Alternativa (Proinfa). Serão analisados os resultados das revisões tarifárias da CPFL Paulista, da Energisa Mato Grosso do Sul e da Energia Mato Grosso, que começam a valer a partir de 8 de abril. Além de ajustes nos valores pagos pelos consumidores, outros aspectos da são revistos durante o processo de revisão, que é realizado a cada quatro ou cinco anos. (Broadcast Energia - 03.04.2023)
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Aneel define novas comissões para credenciamento de serviços

A diretoria da Aneel deliberou a criação das Comissões Especiais de Credenciamento das superintendências de Fiscalização de Serviços de Geração (SFG), Gestão Tarifária (SGT), Econômica e Financeira (SFF), Eficiência Energética (SPE PEE), dos Serviços de Eletricidade (SFE) e de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Segundo a Portaria publicada nessa segunda-feira, 3 de abril, no Diário Oficial da União, os grupos serão responsáveis pelo credenciamento e descredenciamento de empresas e instituições especializadas na prestação de serviços técnicos especializados de apoio às atividades do regulador. Também foram eleitos os presidentes de cada comissão. A nº 2/2018-SFG será liderada pelo técnico Wanderson de Oliveira Miranda; a nº 1/2020-SGT por Marco Aurélio Silva do Santos; nº 1/2021-SFF por Ulisses Ricardo de Oliveira; nº 2/2021-SPE-P&D por Lucas Dantas Xavier Ribeiro; nº 1/2022-SFE por Fabrício Pereira de Souza e a nº2/2022-SPE-PEE por Carlos Eduardo Barreira Firmeza de Brito. (CanalEnergia - 03.04.2023)
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Eólicas Aura Caetité 02 e 03 irão testar 72 MW de capacidade instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o início da operação em teste dos parques eólicos Aura Caetité 02 e 03, na Bahia, que somam 16 aerogeradores e 72 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, foram autorizadas diversas usinas, incluindo a UFV Xaxado 1, com 30,96 MW, a EOL Ventos de São Januário 18, com 4,5 MW, a UFV Cherta - Indústria de Alimentos, com 1 MW, e a UTE UTX Amajari, com 2,78 MW, totalizando 39,24 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia - 03.04.2023)
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Transição Energética

Petrobras: Planos para projetos voltados à transição energética

A Petrobras quer se alinhar aos concorrentes, nacionais e internacionais, com projetos voltados à transição energética. Em apresentação para investidores e analistas, o diretor financeiro e de relações com investidores, Sérgio Caetano Leite, disse que a estatal pretende promover o alinhamento dos investimentos aos das “peers”, bem como fortalecer o acesso a novos mercados por meio de parcerias tecnológicas e operacionais. A apresentação ocorreu depois que a Petrobras divulgou, comunicado segundo o qual o presidente da companhia, Jean Paul Prates, submeteu à diretoria executiva as propostas que serão consideradas no planejamento estratégico da empresa e que foram validadas pelos diretores. Uma das propostas envolve “foco em ativos rentáveis de exploração e produção, com descarbonização crescente das operações da empresa e de seus fornecedores”. Outra proposta envolve “fortalecer o acesso a mercados e buscar a vanguarda global na transição energética, através da atuação internacional por meio de parcerias tecnológicas e operacionais”. (Valor Econômico - 04.04.2023)
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UE dá urgência à diversificação energética

Há dois séculos os combustíveis fósseis são o sangue negro que corre nas veias da indústria, impulsionando uma revolução social e tecnológica sem precedentes. Mas é consenso que o dióxido de carbono aquece o planeta, degrada a natureza e ameaça, a longo prazo, a prosperidade humana. O dilema é que, se são letais para o futuro, os combustíveis fósseis ainda são vitais para o presente. As distorções de um mau equacionamento desse dilema têm impactos. Para a indústria dos fósseis - no caso do Brasil, particularmente a do petróleo - é evidente que mais dos mesmos negócios de sempre é, a longo prazo, uma rota suicida. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a demanda por petróleo começará a declinar até 2030. Estratégias caras e com retorno a longo prazo, como as que o governo vem sinalizando ao interromper a venda de refinarias e investir em novas ou explorar bacias distantes e incertas, exigem prudência. A União Europeia (UE) acaba de anunciar o fim da produção de carros a gasolina e diesel até 2035. É um sinal de que a janela está fechando e é preciso atentar às portas que estão abrindo. (Broadcast Energia - 03.04.2023)
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Empresas

Eletronorte aumenta participação na Transnorte Energia

A Eletrobras informou que a sua subsidiária, a Eletronorte, assinou um acordo de sociedade de propósito específico (SPE) Transnorte Energia (TNE) com a Alupar. O acordo prevê o aumento progressivo da participação da Eletronorte na SPE nos próximos anos, observadas as anuências que se fizerem necessárias, com uma opção de compra do empreendimento após sua entrada em operação. A Eletrobras e a própria TNE figuraram no acordo como intervenientes-anuentes. A Eletronorte e a Alupar são acionistas da TNE, cujos percentuais de participação são, respectivamente, de 49% e 51%. A TNE é uma concessionária do serviço público de transmissão de energia elétrica, constituída para implantar, operar e manter a linha de transmissão 500 kV, circuito duplo, Manaus/Boa Vista e instalações associadas, integrando o Estado de Roraima ao SIN. Segundo a Eletrobras, a formalização do acordo de acionistas representa um consenso quanto aos termos que disciplinam e delimitam as diretrizes, os direitos e obrigações recíprocas dos sócios perante a TNE, bem como demonstra o compromisso das empresas em dar continuidade a esta obra estrutural e de relevância ao país, contribuindo com a expansão da transmissão nacional, redução de geração via combustíveis fósseis e com o aumento da segurança energética e do desenvolvimento econômico de Roraima, único Estado isolado do SIN. Ainda de acordo com a companhia, a operação representa uma das iniciativas estratégicas vinculadas ao plano diretor de negócios e gestão (PDNG) de consolidar a liderança em G&T, por meio da expansão da transmissão com foco na criação de valor. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Chesf energiza SE Boa Esperança em caráter de teste

A Chesf energizou a subestação de Boa Esperança (PI), em caráter de teste. A companhia informou que após substituição de unidades, foi energizado um banco de reatores 500kV, 3×33,3 MVA, (RT2), e a operação foi disponibilizada ao ONS no último dia 30 de março, às 22h21. O investimento autorizado para o empreendimento é da ordem de R$ 18,07 milhões e a execução está a cargo da Hitachi. A ação concluiu a 2ª etapa da implantação do escopo da Resolução Autorizativa Nº 9.174/2020 da Aneel, que prevê: 1ª Etapa, concluída em 07/03/2023, com a substituição das três (03) unidades de reatores monofásicos 500 KV, de 33,3 MVA cada, na SE Boa Esperança, banco (RT3) 05E3; 2ª Etapa, concluída em 30/03/2023, com a substituição de duas (02) unidades de reatores monofásicos 500 kV, de 33,3 MVA cada, fases B e C, do Banco de Reatores da Entrada de Linha para P. Dutra (RT2) na SE Boa Esperança; e 3ª e última etapa, com previsão de conclusão para 14/04/2023, com a substituição da unidade reserva de reator monofásico 500 kV, 33,3 MVA, do Banco de Reatores da Entrada de Linha para São João do Piauí (RTR2) na SE Boa Esperança. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Cemig anuncia edital de venda de 15 PCHs e CGHs por lance mínimo de R$ 48,2 mi

A Cemig anunciou o lançamento de um edital para vender 15 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) que somadas têm 41,2 MW de potência instalada. Os empreendimentos serão vendidos em lote único e o preço mínimo é de R$ 48,2 milhões. Na semana passada, o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Thadeu Carneiro da Silva, informou, durante evento com investidores, que tinha dado início ao processo de desinvestimento nesses ativos, com previsão de realização de leilão em 10 de agosto, em Belo Horizonte. Na ocasião, o executivo explicou que a decisão de venda levava em conta que as usinas são pequenas e por isso tiram valor das operações da Cemig, uma vez que consomem tempo dos times operacionais da companhia, mas geram pouco caixa. Em comunicado divulgado hoje à imprensa, a Cemig reforçou que a venda dos ativos está alinhada com seu planejamento estratégico e tem o objetivo de melhorar a eficiência operacional e a alocação de capital da companhia. (Broadcast Energia - 03.04.2023) 
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ABB investe para ampliar capacidade de fábrica em SP

A ABB está expandindo sua fábrica de Sorocaba, interior de São Paulo, e que tem como foco o atendimento à média tensão. Nessa unidade de negócios está o atendimento ao mercado de energias renováveis, com destaque para a eólica e a solar. A ideia além de atender a demanda interna é a de exportar uma parte da produção para países da região. De acordo com Luciano Nassif, presidente da ABB Brasil, esse aumento da capacidade de produção já estava previsto quando a unidade foi construída. O prédio estava lá pronto para elevar o volume de componentes que a empresa fornece ao mercado. Contudo, ele evitou informar de quanto é esse aumento da capacidade. Desde que vendeu a divisão de transformadores para a Hitachi, a ABB tem focado em um segmento de mais inteligência nas redes e nos equipamentos. A meta é a de ser uma empresa que fomenta a eficiência energética para seus clientes em hardwares de menor porte. Recentemente a companhia fez uma pesquisa com clientes ao redor do mundo sobre o tema eficiência energética, inclusive com 200 organizações no Brasil. Nassif, destacou que no país as respostas indicam uma tendência cada vez maior por ações que reduzam o consumo. Segundo dados apresentados pelo executivo, a ABB investiu 4% de seu faturamento mundial, que foi de US$ 30 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. Do volume total 60% dos recursos estão destinados ao segmento de software e digitalização, pois o foco é ter mais inteligência atribuída às máquinas e equipamentos. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Qair Brasil alcança Rating AAA e obtém certificação ESG

A Qair Brasil, subsidiária brasileira do grupo Qair International, obteve a classificação AAA no rating ESG, segundo avaliação realizada pela organização internacional de certificação Bureau Veritas, que estabelece padrões de qualidade em relação à produção, comercialização e respeito ao meio ambiente por empresas em todo o mundo. Com esse resultado, a Qair Brasil recebe a pontuação máxima (AAA) na avaliação de riscos e oportunidades relacionados à governança socioambiental. Um dos principais motivos do crescimento da agenda ESG é a urgência em combater as mudanças climáticas e o impacto que as ações de sustentabilidade geram no cotidiano das empresas. Segundo a companhia, a postura da Qair diante dos desafios, oportunidades e dificuldades é baseada em um modelo de colaboração ao invés de assistencialismo, especialmente no trato com as comunidades afetadas diretamente pelos seus projetos de energia. Essa postura promove maior protagonismo e integração de todas as partes envolvidas, favorece a dignidade e solidifica uma relação saudável com as pessoas, sempre pautada no respeito e no comprometimento. No âmbito social, a companhia trabalha o respeito e o comprometimento em todas as pessoas do seu time, alinhando os valores pessoais aos valores organizacionais. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Nordex lança oferta de 350 mi de euros de títulos verdes conversíveis

O conselho de administração da Nordex aprovou a emissão de títulos conversíveis não subordinados e não garantidos com vencimento em 14 de abril de 2030. O valor previsto de captação é de € 350 milhões com um valor nominal de € 100 mil cada. A meta da empresa é de apoiar as perspectivas de melhorias, e o empréstimo fornecido pelo acionista âncora da Nordex em 2022 será convertido em patrimônio, conforme aprovado na assembleia geral extraordinária de 2023. Juntamente com a conversão do empréstimo de acionista, diz comunicado da empresa, a oferta de títulos aumentará ainda mais a posição de liquidez da companhia, fortalecerá sua estrutura de capital e otimizará custos de financiamento. Um valor igual ao produto líquido dos Títulos Conversíveis será usado para Projetos Verdes Elegíveis, conforme definido pela Estrutura de Financiamento Verde da Nordex datado de 30 de março de 2023. Espera-se que os títulos conversíveis sejam emitidos pela Nordex por volta de 14 de abril de 2023, e a admissão à negociação no segmento de mercado aberto não regulamentado da Bolsa de Valores de Frankfurt é esperada logo depois. Os recursos líquidos da emissão serão utilizados para Projetos Verdes Elegíveis para a geração a partir de energia eólica, instalação, manutenção e reparação de tecnologias de energias renováveis. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário segue no patamar mínimo regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no patamar mínimo regulatório, estabelecido atualmente em R$ 69,04 por MWh, nesta terça-feira, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase sete meses de patamar mínimo que, em 2022, era de R$ 55,70 por MWh. O montante praticado não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os valores médios, mínimos e máximos são coincidentes em todos os submercados do País. O PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 04.04.2023) 
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Nordeste recua e submercado opera acima de 91%

Os reservatórios nordestinos registraram recuo de 0,1 ponto percentual e operavam com 91,1% de sua capacidade na última segunda-feira, 3 de abril, se comparado ao dia anterior, informa o boletim do ONS. A energia armazenada indica 47.102 MW mês e a energia natural afluente computa 5.130 MW med, correspondendo a 46% da MLT. No Sudeste/Centro-Oeste incremento de 0,1 p.p e o subsistema trabalha com em 83,6%. A energia armazenada mostra 171.023 MW mês e a ENA é de 54.421 MW med, valor que corresponde a 81% da MLT. Já no Sul os níveis caíram 0,2% e os reservatórios admitem 82,9%. A energia armazenada marca 16.961 MW mês e ENA é de 4.609 MW med, equivalente a 74% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. No Norte o armazenamento das UHEs caiu 0,4 p.p e contam com 97,4%. A energia armazenada marca 14.903 MW mês e ENA é de 30.534 MW med, equivalente a 74% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Mobilidade Elétrica

ABB: Brasil pode receber fábrica de carregadores se mercado crescer

O Brasil pode ser um candidato a receber uma fábrica de carregadores elétricos da ABB na América Latina, mas para isso a condição básica é de que a região seja um mercado de milhares de equipamentos por ano. Atualmente a empresa possui produção na China, Itália e, mais recentemente, nos Estados Unidos. Atualmente os equipamentos da marca que estão instalados no país vêm da China ou da Itália a depender da sua capacidade. A fábrica norte-americana foi desenvolvida para atender a demanda daquele país. Ao passo que os números de vendas de VEs avançam no Brasil, o volume de eletropostos também aumenta. Segundo dados da entidade, a expectativa é de que em três anos o país alcance cerca de 10 mil pontos de carregamento públicos ou semi públicos. Apesar dessa evolução, a tendência ainda é de que o país veja o impulso da mobilidade elétrica baseada no transporte público, seja por meio de ônibus ou caminhões que rodam o dia todo dentro da cidade, a chamada ‘last mile’ ou última milha, em referência à proximidade com as grandes cidades para a entrega de produtos. O ambiente urbano ainda é o mais adequado para essa atividade uma vez que uma das metas é a redução das emissões de gases de efeito estufa e também da poluição sonora. Segundo Wim Elshout, responsável pelas vendas da ABB E-mobility para mercados emergentes, 30% das emissões em todo o mundo têm como origem a queima de combustíveis fósseis por veículos. Por isso, atuar nesse campo se torna uma grande ferramenta para reduzir o impacto. Essa é uma das grandes apostas da empresa. Elshout destaca ainda que diferentemente de outros países o Brasil possui uma vantagem, que é sua matriz elétrica altamente renovável. E que descarbonizar por aqui é um caminho natural porque ao utilizar VEs, a chance de evitar emissões é natural. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Stellantis vai produzir furgões elétricos em Portugal a partir de 2025

A fábrica da Stellantis em Mangualde, Portugal, vai produzir os primeiros furgões elétricos compactos do Grupo a partir do início de 2025. O local fica a cerca de 120 quilômetros a sudeste do Porto e produz atualmente as versões a combustão destes modelos. O anúncio da produção de vans elétricas garante o futuro da fábrica. O anúncio foi feito durante uma visita do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro dos Transportes, António Costa Silva. A Stellantis não revela quanto custa a conversão da fábrica para a mobilidade elétrica. No entanto, o Grupo quer investir mais de 30 bilhões de euros na eletrificação e software de carros elétricos nos próximos dois anos. A conversão do complexo de Mangualde faz parte do plano estratégico Dare Forward 2030, que prevê reduções abrangentes de emissões. O objetivo é alcançar emissões líquidas zero até 2038. (Inside EVs - 04.04.2023) 
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Ágil Solar vê oportunidades para carregadores de VEs

A integradora de projetos fotovoltaicos Ágil Solar planeja buscar o mercado de carregadores veiculares. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da empresa, Matheus Carvalho, vê um grande potencial nesse segmento, uma vez que muitas montadoras vem anunciando novos modelos na categoria. A intenção é trabalhar com carregadores tanto de corrente contínua, de carga mais rápida, quanto de corrente alternada. As construtoras já estão dotando seus novos empreendimentos, inclusive com equipamentos em vagas individuais. A mudança na lei 14.300 traz o desafio de adequação do mercado para as novas regras e a Ágil já desde o fim do ano passado já trabalhava para as adaptações. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Inovação e Tecnologia

Acciona e Nordex criam joint venture para produzir hidrogênio verde

A Acciona e a Nordex criarão uma joint venture para desenvolver projetos que produzirão 0,5 milhões de toneladas por ano de hidrogênio verde nos próximos dez anos, utilizando plantas de geração de energia nos Estados Unidos, na América Latina e na África. A carteira de empreendimentos da nova companhia é de 50 gigawatts, com cada projeto tendo tamanho mínimo de 1 GW de potência renovável. A Acciona comprou metade da filial da Nordex por 68 milhões de euros para financiar o desenvolvimento e a expansão do negócio. (Broadcast Energia - 03.04.2023) 
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Energias Renováveis

BYD fecha acordo para 100 MWp solares até 2025

A multinacional chinesa BYD fechou uma parceria com a Orion-E para a construção de mil usinas solares de 100 KWp, somando 100 MWp em dois anos, através de seus parceiros integradores credenciados no Brasil. A Orion-E arrendará terras de pequenos produtores rurais para locação das usinas aos clientes finais na modalidade de microgeração distribuída, elevando a renda das famílias em até 40% com contratos de até 30 anos. O projeto 3 Marias visa a inclusão social e tem potencial para atender parte dos quase 4 milhões de produtores rurais inscritos no programa de agricultura familiar. O acordo também prevê a reciclagem dos componentes das usinas ao final de sua vida útil pela empresa de reciclagem Beta-O, que pertence ao Grupo Orion-E. A BYD criou recentemente um selo chamado MegaWatt Validado para garantir o padrão das operações do segmento de energia solar no Brasil. (CanalEnergia - 03.04.2023)
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Abeeólica: Geração eólica deve bater recorde no Brasil em 2023

O Brasil registrou até fevereiro deste ano, 890 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros. Eles somam 25,04 GW de capacidade instalada em operação comercial, que beneficiam 108,7 milhões de habitantes. Desse total, 85% estão na Região Nordeste. De acordo com a Abeeólica, até 2028 o Brasil terá 44,78 GW de capacidade instalada desse tipo de energia, cuja participação na matriz nacional atinge, atualmente, 13,2%. A eólica já responde hoje por 20% da geração de energia que o país precisa. No ano passado, o setor bateu recorde de 4 GW instalados e, para este ano, a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum, espera atingir novo recorde, superando esse número: “Encerrando 2023, estaremos com 29 GW de capacidade instalada. Essa é a nossa previsão em termos de potência, e isso é superior a R$ 28 bilhões, porque cada gigawatt de eólica instalada é da ordem de R$ 7 bilhões”. (Valor Econômico - 05.04.2023)
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IBP pede arcabouço regulatório para eólicas offshore

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) enfatizou a importância da criação de uma regulamentação para o setor de energia eólica offshore no Brasil. O IBP apoia o Projeto de Lei 576 de 2021 em tramitação na Câmara dos Deputados, ressaltando que não há reserva de mercado e que é necessário avançar na discussão para aproveitar as oportunidades de ampliar o desenvolvimento de fontes de energia renovável. O IBP destaca que um ambiente de negócios atraente, com regras claras e segurança jurídica, é fundamental para o Brasil se consolidar como um líder global em geração de energia eólica offshore. (CanalEnergia - 03.04.2023)
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Gás e Termelétricas

OEC e TENENGE concluíram a parte da obra mais desafiadora do gasoduto do terminal de gás em Santa Catarina

O Consórcio Gás Sul, formado pelas empresas Tenenge e OEC, concluiu o maior Horizontal Directional Drilling (HDD) marítimo (perfuração horizontal direcional) da América do Sul, na Baía de Babitonga, em Santa Catarina. A operação, também chamada de shore approach, teve início no dia 17 de março, quando uma coluna de dutos de 20 polegadas e comprimento de aproximadamente 1.667 metros foi movida a partir da cidade de Itapoá e lançada ao mar com auxílio de flutuantes e arrastada por rebocadores até a posição final para o “pullback”. Para garantir a segurança da atividade, o canal de navegação foi interrompido e toda a operação ocorreu dentro do planejado. (Petronotícias - 04.04.2023) 
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Nebras e Diamante anunciam joint venture para UTEs em SC

A Nebras Power, subsidiária para investimentos da Qatar Electricity & Water Company, a Diamante Geração de Energia anunciaram a formação de uma joint venture no Brasil. O objetivo da associação é investir na construção de térmicas a gás, como a UTE Norte Catarinense (600 MW), em Garuva, além de uma nova unidade geradora de 440 MW no complexo de Jorge Lacerda. A JV também quer desenvolver e implantar um portfólio de até 9 GW em outras partes do Brasil, que é considerado um mercado chave. Para Pedro Litsek, CEO da Diamante, os projetos da Joint Venture são importantes para o equilíbrio do Sistema Interligado Nacional e para o desenvolvimento econômico de Santa Catarina, pela geração de empregos diretos e indiretos. (CanalEnergia - 04.04.2023) 
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Wärtsilä assina contrato para fazer a manutenção e a operação da usina Cristiano da Rocha, em Manaus

A Wärtsilä assinou contrato para fazer os serviços de Operação e Manutenção da usina Cristiano da Rocha, em Manaus, para a Amazonas Energia (RAESA). O contrato confirma o relacionamento já existente entre as duas empresas que, em 2019, celebraram a conversão dos motores para 100% gás natural com a garantia de desempenho. O novo contrato já está em vigor e vale por 28 meses. A usina de Cristiano Rocha opera cinco motores Wärtsilä 50SG a gás natural com uma potência combinada de 92 MW. A capacidade de partida e de parada rápidas da tecnologia permite que a potência total seja alcançada em apenas alguns minutos, garantindo não apenas um fornecimento de energia estável, mas também a estabilidade do sistema elétrico. A usina Cristiano Rocha contribui com 65 MW de energia para a rede nacional por meio de um contrato de compra de energia com a Eletronorte. (Petronotícias - 03.04.2023) 
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ExxonMobil: Fim da perfuração de poços de petróleo no Brasil

A ExxonMobil encerrou uma campanha para tentar achar petróleo no Brasil após investimentos bilionários na perfuração de poços que não deram resultado. Após falhar pela terceira vez em encontrar quantidades de petróleo comercialmente viáveis em águas profundas brasileiras no ano passado, a companhia encerrou seus esforços iniciados por US$ 4 bilhões em 2017. A petrolífera americana transferiu geólogos e engenheiros que trabalhavam nos escritórios no Rio de Janeiro para outros países, como Guiana, Angola e Canadá, segundo as fontes, não renovou contrato com empreiteiras e nem participou de leilões. O fim dos esforços no Brasil é um revés importante nas operações da ExxonMobil no país que a companhia sempre colocou como parte importante da sua estratégia de crescimento. (Valor Econômico - 05.04.2023)
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Artigo de Luís Eduardo Duque Dutra: "O gás do Norte e Nordeste, para não ficar na promessa"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Luís Eduardo Duque Dutra, doutor em Ciências Econômicas pela Universidade de Paris-Nord e professor adjunto da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, aborda o potencial do gás natural para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste do Brasil: "no longo prazo, considerando os rendimentos decrescentes do esforço exploratório no pré-sal, não é a região Sudeste, mas o Norte e Nordeste do país que guardam enorme potencial. No mar, a atenção se volta para as águas ultra profundas das cinco bacias sedimentares submersas da margem equatorial do Oceano Atlântico (uma área que vai do Estado do Amapá ao Rio Grande do Norte)". Por fim, o autor destaca o papel que o gás natural pode exercer em um processo de transição energética socialmente justo: "nas duas regiões mais pobres do país, sem ter gerado qualquer expectativa, ou falsa promessa, o gás natural pode estar no limiar de assumir um papel-chave - servir de ponte para uma economia sustentável, autossuficiente em energia, independentemente de qualquer recurso exportado e da volatilidade dos preços internacionais". (GESEL-IE-UFRJ – 05.04.2023)
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DUTRA, Luís Eduardo Duque. "O gás do Norte e Nordeste, para não ficar na promessa".

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